1 Sumário 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 2. OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 5 3. MÉTODO ..................................................................................................... 5 4. DESCRIÇÃO ............................................................................................... 6 Capnografia ........................................................................................... 6 Monitorização da Capnometria .............................................................. 8 Padrões Gasométricos ........................................................................ 10 Técnica de Gasometria Relacionada à Capnografia ........................... 11 5. DISCUSSÃO.............................................................................................. 11 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 13 7. REFERÊNCIAS BIBLIOFRÁFICAS ........................................................... 14 2 SOBRATI MESTRANDA EM TERAPIA INTENSISA MARIA DAIANE RODRIGUES MORAES A IMPORTÂNCIA DA MENSURAÇÃO CONSTANTE DA CAPNOGRAFIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA BRASÍLIA 2012 3 IMPORTÂNCIA DA MENSURAÇÃO CONSTANTE DA CAPNOGRAFIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA THE IMPORTANCE OF MEASURING CONSTANT CAPNOGRAPHYSIO IN THEINTENSIVE CARE UNIT Maria Daiane Rodrigues Moraes*,**Rodrigo Tadine *Mestranda em Terapia Intensiva **Doutor em Terapia intensiva pela Sobrati E-mail: [email protected] RESUMO A capnografia é um método não invasivo, que avalia a quantidade de CO 2 exalado, onde são demonstrados através de uma curva no monitor próprio de gases respiratórios,obtida por meio de duas técnicas: quando há uma absorção do gás carbônico por meio de luz infravermelha ou por espectrometria de massas e capnograma é o termo utilizado para o valor fornecido pelo monitor de capnografia. A leitura do capnografo é feita em quatro fases sendo expressa por meio da sua morfologia. Tendo como objetivo este trabalho revisar e retratar a importância da mensuração constante de CO2 no paciente em ventilação mecânica na unidade de Terapia Intensiva por meio do capnografo. A técnica de capnografia é detecção da curva da concentração ou fração expirada de CO2 durante o ciclo respiratório, onde é representada na ordenada de um gráfico, contra valores simultaneamente medidos de volumes expirados que são representados no capnógrafo através de traçados desta curva. O estudo discorreu-se de forma exploratória e descritiva por meio de embasamento teórico em pesquisas e estudos anteriores no período entre 2002 à 2012, nas seguintes bases de dados: livros; site de pesquisa: bireme, Google acadêmico, cocharane, lilacs, medline e scielo; e revista fisioterapia. Conclui-se que a monitorização da capnografia de forma continua na Unidade de Terapia Intensiva é essencial como forma de monitorização dos sinais vitais para o paciente. Palavras-chave: Capnografia. Ventilação Mecânica.TerapiaIntensiva. 4 ABSTRACT The capnography is a noninvasive method which measures the amount of exhaled CO2, which are shown by a curve on the display characteristic of respiratory gases, obtained by using two techniques: when there is an absorption of carbon dioxide by means of infrared light or by mass spectrometry and capnography is the term used for the value provided by capnography monitor. The reading of the capnography be given by morphology capnogram, which occurs through four phases. Aiming to review this work and to portray the importance of continuous measurement of CO2 in patients undergoing mechanical ventilation in the intensive care unit through capnography. The technique is capnography detection on centration curve or end tidal CO2 during the respiratory cycle, which is represented on the ordinate of aplot against values simultaneously measured expired volumes that are represented in the capnography tracings through this curve. The study spoke to the exploratory and descriptive by means of the oretical basis for research and previous studies in the period between 2002 a 2012, the following data bases: books, site search: bireme, Google scholar, cocharane, lilacs, and medline scielo,revised and physiotherapy. It is concluded that continous monitoring capnography in the intensive care unit is essential way to monitoring the patientes’ vital signs. Keywords: Capnography. Respiration Artificial.Intensive Care. 1. INTRODUÇÃO A capnografia é um método não invasivo, que avalia a quantidade de CO2 exalado, onde são demonstrados através de uma curva no monitor próprio de gases respiratórios. Obtida por meio de duas técnicas: quando há uma absorção do gás carbônico por meio de luz infravermelha ou por espectrometria de massas. O CO2 expirado em função do tempo é captado e através de monitores específicos são transformados em gráficos para leitura, esses gráficos é o evento denominado de capnograma. ALMEIDA, (2010). Capnograma é o termo utilizado para o valor fornecido pelo monitor de capnografia. Valor este que se dará através da quantidade de concentração de dióxido de carbono no sangue, representado pela função do volume ou pela função do tempo de gás exalado. SPRANGER (2004). Para calcular a concentração média de CO2 no gás expirado (PETCO2) é necessário usar a capnografia volumétrica. A PETCO2 calcula o espaço morto, mas para isso necessita da equação de Bohr-Enghoff: (PACO2 PETCO2)/PACO2.(pressão parcial de CO2 alveolar). A curva presente no 5 monitor serve para identificar a porção de volume corrente correspondente à quantidade de gás CO2 exalado. ORTIZ, (2008). A leitura do capnografo é feita em quatro fases sendo expressa por meio da morfologia capnograma: fase I, linha basal que marca o fim da pausa inspiratoria e lavagem do espaço morto durante o inicio da exalação; faseII, aumento rapido do CO2; fase III, de platô concentração de CO2 alveolar, não é sempre horizontal; fase IV que é o inicio da inspiração, ocorrendo uma ligação com a fase 1 iniciando um novo ciclo respiratório, é o ponto mais baixo de tensão do CO2. E ondas simulares ao eletrocardiograma, no qual tendem a serem quadradas ou retangulares. MÉNDEZ, (1993). Em pacientes que estão sob sedação, o monitoramento contínuo através do capnográfo é mais precoce em episódios de hipoventilação e apneia em relação a monitorização tradicional. Pois indica em tempo real a função ventilatória, tornando possível a detecção de episódios de depressão respiratória associada a sedação. PEREIRA, (2005). Desta forma é de grande relevância técnica na UTI entender as indicações técnicas da capnografia para melhor monitoramento ventilatório. 2. OBJETIVO GERAL Revisar e retratar a importância da mensuração constante de CO 2 no paciente em ventilação mecânica na unidade de Terapia Intensiva por meio do capnográfo. 3. MÉTODO O estudo discorreu-se de forma exploratória e descritiva por meio de embasamento teórico em pesquisas e estudos anteriores no período de 2002 à 2012, nas seguintes bases de dados: livros; site de pesquisa: BIREME 6 (cocharane, lilacs, medline e scielo); Google acadêmico, e revista fisioterapia. Onde foram pesquisados, selecionados e lidos os considerados importantes a fazerem parte desta pesquisa. Usaram-se como descritores as palavras chaves: Capnografia (Capnography), Ventilação mecânica (Mechanical Ventilation) e Terapia Intensiva ( IntensiveCare). 4. DESCRIÇÃO Capnografia A mecânica de CO2 ocorre por meio de diversos fatores e depende principalmente da perfusão tecidual e do débito cardíaco e por fim, na interação entre a ventilação pulmonar e perfusão resultando em sua excreção. Por estes fatores a pressão parcial de CO2 profere um conjunto de variáveis. A eliminação do gás carbônico no ar expirado é baseada na medida de concentração do CO2 na expiração do ar, onde acontece a análise do gás carbônico e técnica de capnografia se dar pela leitura do CO 2 onde ocorre quando um feixe de luz infravermelho atravessa o ar contendo o CO 2 que ativa o sensor de leitura do capnógrafo. MOREIRA (2009). A técnica de capnografia é detecção da curva da concentração ou fração expirada de CO2 durante o ciclo respiratório, sendo representada na ordenada de um gráfico, contra valores simultaneamente medidos de volumes expirados que são representados no capnógrafo através de traçados desta curva. A leitura acontece em três fases; na fase I, aparece a representação da eliminação do ar das grandes vias aéreas, onde a concentração de CO2 é próxima de zero ou zero; a fase II, configuração transicional, caracterizada por um aumento abrupto da concentração de CO2, à medida que o ar mais próximo dos alvéolos começa a se misturarem ao ar do espaço morto anatômico. Na fase III, ou fase do Platô Alveolar, a maior parte do CO2 de cada ciclo respiratório é expelida nesta fase, onde acorre a eliminação do gás 7 contido na grande massa de alvéolos do parênquima pulmonar. RIBEIRO (2010). A pressão parcial de dióxido de carbono PCO2 repercute diretamente na ventilação alveolar, pois quando ocorre uma diminuição da ventilação alveolar produz aumento da PaCO2. No sangue arterial a concentração normal da PaCO2 é de aproximadamente de 35mmHg à 45mmHg. Quando ocorre uma redução da ventilação alveolar, a PaCO2 aumenta, ou seja, valor acima de 45mmHg, o paciente está hipoventilando, isto é, retendo mais CO2 do que o normal, causando hipercapnia e oriundo a este fator, há uma redução do pH que é provocada pelo aumento da concentração de CO 2 no sangue. E quando há um aumento da ventilação alveolar, a PaCO2 diminui, ou seja, valor abaixo de 35mmHg, o paciente está hiperventilando, isto é, lavando mais CO2 do que o normal, causando hipocapnia e conseqüentemente o pH aumenta, reduzindo desta forma a produção de ácido carbônico no sangue. PRESTO (2009). As indicações da capnografia são várias, sendo as mais importantes: Verificar o posicionamento do tubo quanto à intubação endotraqueal confirmada pela medição do PET CO2 ou esofágica; avaliação da circulação pulmonar e do estado respiratório pode ser revelada antes da oximetria de pulso; otimização da ventilação mecânica; assegurar a integridade das vias aéreas do paciente durante o transporte. Nas compressões torácicas, durante a Parada Cardio-Respiratória; detecta a desconexão do tubo, risco de vida; esforço respiratório durante bloqueio neuromuscular/oscilações cardiogênicas. Em relação as contra-indicações, não há contra-indicações absolutas em pacientes com ventilação mecânica, as relativas, em caso de neonatos e crianças, tem o risco de extubação devido ao peso do circuito do ventilador Mecânico. Falsa leitura: Débito cardíaco diminuído; detectores de CO 2 se contaminado com ácido ou suco gástrico; medicamentos intratraqueal como epinefrina; humidade excessiva, secreções; presença de tricloroetileno, anestésicos de clorofórmico; após administração de bicarbonato de sódio; vazamento do circuito do ventilador; vazamento ao redor do balonete do tubo traqueal; fístula broncopleural e diálise. BRIAN (2011). 8 Monitorização da Capnometria A representação gráfica de CO2 é o capnograma, onde será expressa a eliminação do CO2 durante o ciclo respiratório. Sendo identificadas quatro fases: Fase I: Inicia-se entre o final da inspiração e o início da expiração, a fase II, no inicio da expiração começa a surgir uma curva no sentido ascendente com o aumento do CO2 expirado, a fase III, surge o platô expiratório, o ar expirado é predominantemente constituído por ar alveolar e na fase IV, iniciase a inspiração. Figura 1 Gráfico de Capnografia: O segmento A representa o início da expiração (espaço morto), o segmento A-B continua a expiração e a taxa de CO2 eleva-se. O segmento B-C é conhecido como platô alveolar, onde, no ponto C a PACO2 fica praticamente igual à PaCO2. O segmento D-E representa o reinício do ciclo ventilatório, logo, há queda da concentração de CO2. Gráfico 1: Capnograma normal Gráfico 2: Hipoventilação (Válvula expiratória defeituosa, sensor do capnógrafo defeituoso e Auto – PEEP) 9 Gráfico 3: Hiperventilação (Embolismo pulomonar, Hipotensão grave e PCR) Gráfico 4: Níveis de CO2 altos mantendo platôs alveolares normais (Hipoventilação, Hipertermia e Dor) Gráfico 5: CO2 mantendo - se baixo nos platôs alveolares: (Expiração incompleta, Tubo orotraqueal parcialmente ocluído e Broncoespasmo Gráfico 6: Ventilação espontânea durante assistência ventilatória: (Modos - modalidades ) 10 Gráfico 7: Ausência de curva: (Obstrução da via aérea, deslocamento do tubo endotraqual para o esôfago ou ocluído e falha na VM). Padrões Gasométricos O transporte de O2 ocorre por dois mecanismos convecção e difusão molecular. A troca gasosa acontece quando a energia do fluxo convectivo de O2 é fornecida por duas bombas, os músculos respiratórios, sendo principal o diafragma na ventilação e o coração para manter o fluxo sanguíneo. As duas bombas estão interligadas por difusão molecular e não utilizando energia externa, as moléculas são atraídas para locais de menor pressão parcial por fluxo difuso. No fluxo convectivo, as moléculas de O2, N2, CO2 comandadas pela pressão sanguínea para a circulação e a pressão alveolar para a ventilação se movem ao mesmo tempo. E no fluxo difuso as moléculas de O2 comandada pela diferença de pressão parcial que se movimentam em uma direção, sendo reguladas por números iguais de moléculas de outra espécie em direção contrária. VIEGAS (2002). A formação do CO2 é produzida de forma continua no organismo, por meio de processos metabólicos, por conseguinte, propaga-se das células para os líquidos intersticiais e para o sangue, onde este leva-o ate os pulmões de lá para os alvéolos, e por fim eliminado para a atmosfera por meio da ventilação pulmonar. Nos líquidos extracelulares existem em média cerca de 1,2 mol/l de CO2, correspondente à PaCO2 de 40mmHg. Quando ocorre aumento da velocidade metabólica de CO2, aumenta igualmente a PaCO2 no líquido extracelular, quando ocorre a diminuição da intensidade metabólica, diminui a PaCO2. Quando ocorre um aumento da freqüência da ventilação pulmonar, o CO2 é eliminado do pulmão e diminuído no líquido extracelular. Conseqüentemente, as alterações da velocidade de formação de CO 2 pelos tecidos ou da ventilação pulmonar, podem modificar a PaCO2 do líquido extracelular. GUYTON (2002). 11 A hipoventilação leva à retenção de CO2 no sangue, devido uma diminuição na ventilação alveolar, ocorrendo queda na O 2 e posteriormente, conduzindo um aumento da PaCO2, causando uma acidose respiratória; sucedendo a uma hipercapnia, e esta por sua vez, causando uma vasodilatação e aumento do fluxo cerebral com risco de hipertensão intracraniana. Na hiperventilação ocorre exalação de CO2, conseqüentemente há uma redução da PaCO2 no sangue, levando a uma alcalose respiratória, a hiperventilação associada a hipocapnia aguda pode promover a irritabilidade neuromuscular e diminuição do cálcio ionizado (tetania). ELISA (2008). Técnica de Gasometria Relacionada à Capnografia Há uma pequena diferença de mmHg entre a técnica de gasometria e a capnografia é que na gasometria arterial os valores são entre 3 a 5mmHg acima da capnografia devido a pequena diferença do valor do CO 2 alveolar e o sanguíneo, que está diretamente relacionado com o fator do gás carbônico se difundir rapidamente entre a membrana alvéolo-capilar, pelo fato da relação V/Q não ser uniformemente distribuídos nos pulmões, causando desta forma, pequena diferença entre o valor de CO2 alveolar e o sanguíneo. PINTO (2004). 5. DISCUSSÃO No estudo observatório com 3674 individuos, Comroe e Botelho concluíram que o médico não poderia perceber uma cianose antes de a saturação atingir abaixo de 80%, demostrando assim uma importância da monitorização constate de técnicas não invasivas com intuito de analisar as trocas gasosas como a oximetria de pulso e a capnografia, uma vez que o método invasivo não é constante. No estudo com objetivo de analisar a fidedignidade dos valores de capnografia e oximetria fornecida pelo monitor comparados com a gasometria arterial realizado por Soares (2010), obteve um resultado de SpO2 com média de 97,23 (±2,83), para a SaO2 de 96,09 (±2,87), para ETCO2 de 26,82 (±5,56) 12 e para a PaCO2 de 36,71 (±8,89). Estatisticamente houve diferença significativa, tanto na saturação de O2, quanto nos valores de CO2, comparados com o monitor e gasometria arterial. Os dados fornecidos pelo monitor são diferentes dos encontrados na gasometria arterial, com propósito de reduzir custos ou diagnóstico, a capnografia não pode ser substituída pelo exame gasométrico. Segundo o II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, otimiza o uso de capnografia em pacientes em ventilação mecânica, pois a asma é uma das principais causas de morbidade crônica e de mortalidade no mundo todo. Estudos com 103 pacientes com Asma persistente, comparado ao grupo controle, os asmáticos apresentaram aumento do Slope na fase III (Fase do platô alveolar - eliminação do gás contido na grande massa de alvéolos) e da inclinação na fase III da curva de azoto quando comparado ao grupo controle. Na fase II evidenciou um valor maior nos asmáticos e no grupo controle houve uma diminuição. O slope II é influenciado pelo espaço morto anatômico. Esta situação clinica pode indicar a presença de broncoespasmo com diminuição da expiração e diminuição do volume corrente por retenção de gas na avia aérea. O uso do capnográfo em pacientes com Traumatismo Crânio Encefálico, hoje é obrigatório. Ferreira (2008) cita em seu trabalho a necessidade de monitorizações vitais como a oximetria de pulso e a (PaCO2), e a monitorização da capnografia, sendo o valor dentro da normalidade de 33 à 37mmHg, isto é sem hipoventilação, pois o aumento do dióxido de CO2 causa uma elevação do fluxo sanguíneo cerebral. Porém nas diretrizes atuais em UTI mantém os valores entre 30 a 35 nas 72 horas para evitar edema cerebral. A capnografia é imprescindível no procedimento intra-operatória de pacientes com TCE grave e lesão ocular, não sendo menos importante para obterem-se informações sobre a hipoventilação aguda, mau posicionamento do tubo traqueal, padrões anormais de respiração e embolia pulmonar ou aérea. Pesquisas com animais sem comprometimento respiratório, submetidos a choque hemorrágico controlado e com assistência em ventilação mecânica, houve um aumento do sangramento, o gradiente artério-alveolar aumenta, demonstrando assim a necessidade de monitorização constante por meio do capnográfo. 13 Desta maneira podemos indicar a capnografia em UTI por se tratar de um método nao invasivo e de fácil monitoração beira-leito para todos os pacientes que necessitem de avaliação constante dos parâmetros como espaço morto, heteregeneidade alveolar e gás carbônico, fornecendo dados importantes sobre a fisiologia, intervenções terapêuticas e prognóstico para diminuir complicações nas alterações neurológicas na fase aguda principalmente no TCE, em pacientes com distúrbios respiratórios graves como na SDRA, Mal Asmático e DPOC exacerbado. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A monitorização da capnografia de forma continua na Unidade de Terapia Intensiva é essencial como forma de monitorização vitais para o paciente. Devido a avaliação das curvas por meio da leitura da pressão parcial de dióxido de carbono, possibilitando diagnostico precoce de distúrbios obstrutivos, gravidade da doença, hipercapnia ou hipocapnia, diminuindo assim o risco de vida do paciente. Não menos importante numa unidade de Trauma, pois auxilia no diagnóstico diferenciado em pacientes em Parada Cardio-Respiratória, pois a capnometria está diretamente correlacionada com o débito cardíaco, possibilitando a avaliação de forma não invasiva, a efetividade da massagem cardíaca e manobras de ressuscitação; Na Asma um dos efeitos maléficos é o fato da asma em crises graves causar broncoespasmo e concomitantemente uma alteração da função respiratória como hipoxemia associada a hipoventilação alveolar (hipercapnia) e auto peep gerando hipercapnia; No Traumatismo Crânio Encefálico devido a hipertensão Intracraniana nas 72 horas iniciais. Na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda, realiza-se estratégia protetora e conseqüentemente levando a uma hipercapnia permissiva que deve ser controlada não passando de 80mmHg desde que mantenha um pH acima de 7,25; e em pacientes com DPOC exarcerbado pelo fato de apresentar um padrão hipercapnico ou hipoxemico. 14 Uma ressalva neste estudo é que a capnografia não substitui o exame de gasometria de rotina, mas auxilia no diagnóstico diferenciado proporcionando uma rapidez no tratamento evitando menos danos ao sistema cerebral, pois pacientes com a PaCO2 maior que 42mmHg tem um potencial de gravidade importante; uma PaCO2 maior ou igual a 45mmHg representa uma indicação de internação hospitalar em unidade de Terapia Intensiva, pois a hipoventilação pode levar a uma Parada-Cardiorespiratória associado a hipoxemia na fase final. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOFRÁFICAS ALMEIDA, Celize Cruz Bresciani. 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