1- O Sistema Solar

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Índice
1-Intrudução ................................................................................................. 5
2- O Sistema Solar ........................................................................................ 6
3- Os planetas ............................................................................................... 7
3.1- Os planetas terrestres ......................................................................... 7
3.2- Planetas Gigantes Gasosos ................................................................ 8
4- Mercúrio ................................................................................................ 10
4.1- Pode existir água em Mercúrio? ..................................................... 12
5- Vénus.......................................................................................................13
5.1- Semelhanças entre Vénus e Terra.................................................... 15
6-Terra......................................................................................................... 16
6.1- A terra está a aproximar-se a Marte ............................................... 17
7- Marte ...................................................................................................... 19
8- Júpiter ................................................................................................... 22
9- Saturno .................................................................................................. 24
10- Úrano ................................................................................................... 26
11- Neptuno................................................................................................28
12- Plutão .................................................................................................. 30
13- Conclusão ............................................................................................. 32
14- Bibliografia ........................................................................................... 33
1-Intrudução
O sistema solar consiste de uma estrela média que se chama Sol e os planetas
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão
Neste trabalho iremos falar em alguns pontos que considerámos importantes
sobre cada um destes planetas.
Estamos a fazer este trabalho por sugestão da Professora da disciplina de
Físico- Química.
Com este trabalho pretendemos aprender algo sobre os nove planetas do
nosso sistema solar.
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2- O Sistema Solar
O nosso Sistema Solar consiste de uma estrela média, a que chamamos de sol,
os planetas Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e
Plutão. Este sistema inclui os satélites dos planetas; numerosos cometam, asteróides,
e meteoróides.
O sol é a fonte mais rica de energia electromagnética (principalmente sob a
forma de calor e luz) do sistema solar.
O sistema solar completo, em conjunto com as estrelas locais visíveis numa
noite clara, orbitam em volta do centro da nossa galáxia, um disco em expiral com
200 biliões de estrelas a que chamamos de Via Láctea. A Via Láctea tem duas
pequenas galáxias orbitando na proximidade, que são visíveis do hemisfério sul. Têm
nomes de Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães. A galáxia
grande mais próxima é a Galáxia de Andromeda. É uma galáxia em espiral, tal como
a Via Láctea, mas é 4 vezes mais massiva e está a 2 milhões de anos-luz de distância.
A nossa galáxia, uma de biliões de galáxias conhecidas, viaja pelo espaço
intergaláctico.
A maior parte dos satélites dos planetas e os asteróides giram em volta do sol
na mesma direcção, em orbitas aproximadamente circulares. Se olharmos de cima do
pólo norte solar, os planetas orbitam num sentido anti-horário.
Plutão é um caso especial, porque a sua órbita é a mais inclinada (18 graus) e
a mais elíptica de todos os planetas. Por isso, durante um aparte da sua órbita, Plutão
está mais perto do Sol do que Neptuno.
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3- Os planetas
3.1- Os planetas terrestres
Figura 1
Os planetas terrestres são os quatro planetas mais próximos do Sol:
Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Têm este nome, por terem uma
superfície compacta rochosa, como a terra. Os planetas Vénus, Terra e
Marte têm atmosferas significativas, enquanto que Mercúrio a tem quase
nula. A figura seguinte mostra a distância aproximada destes planetas ao
Sol.
7
Figura 2
3.2- Planetas Gigantes Gasosos
Figura 3
8
Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno são conhecidos por planetas Gigantes
Gasosos, porque são todos gigantescos comparados com a Terra, e têm uma
natureza gasosa tal como Júpiter. Estes planetas também podem possuir pequenos
núcleos sólidos. A figura seguinte demonstra a distância aproximada destes planetas
ao Sol.
Figura 4
9
4- Mercúrio
Mercúrio teve este nome atribuído pelos romenos baseado no mensageiro
dos deuses, porque parecia mover-se mais depressa do que qualquer outro planeta. É
o planeta mais próximo do Sol e o segundo mais pequeno do sistema solar. A
superfície está ponteada de crateras. O Sol aparece duas vezes e meia maior que a
Terra. No entanto, o céu de Mercúrio é sempre negro porque praticamente não tem
atmosfera que seja suficiente para causar a dispersão da luz. Se fossemos lá e
olhássemos fixamente para o espaço, veria-se duas estrelas brilhantes. Veríamos uma
com cor creme, Vénus, e a outra azul, a Terra.
Durante a década de 1880, Giovanni Schiaparelli criou um esquema onde
mostrava algumas estruturas de Mercúrio. Ele concluiu que Mercúrio deveria estar
“preso” ao Sol de modo a acompanhar o seu movimento, tal como a Lua está “presa”
à Terra. Em 1962, rádio-astrónomos estudaram as emissões rádio de Mercúrio e
concluíram que ao lado escuro é quente demais para estar preso, acompanhando o
movimento. Era de esperar que fosse muito mais frio se estivesse sempre virado para
o lado oposto ao Sol. Em 1965, Pettengill e Dyce calcularam o período de rotação de
Mercúrio como sendo de 59 +- 5 dias baseado em observações de radar. Mais tarde,
em 1971, Goldstein melhorou o cálculo do período de rotação para 58.65+-0.25dias
por meio de observação do radar. Após observação mais próxima pela Mariner 10, o
período foi definido como sendo de 58.646+-0.005 dias.
Muitas das descobertas científicas sobre Mercúrio são graças á sonda espacial
Mariner 10 que foi lançada no dia 3 de Novembro de 1973. Ela passou em Março de
1974 a uma distância de 705 km da superfície do planeta. Em Setembro de 1974
10
passou em Mercúrio pela 2ª vez e em Março de 1975 pela 3ª vez. Durante estas visitas,
foram obtidas mais de 2.700 fotografias. Até esta altura os cientistas não
suspeitavam que em Mercúrio tinha um campo magnético. Eles pensavam que, por
Mercúrio ser pequeno, o seu núcleo teria solidificado há muito há muito tempo. A
presença de um campo magnético indica que o planeta que o planeta que o planeta
tem um núcleo de ferro que está pelo menos parcialmente fundido. Os campos
magnéticos são gerados pela rotação de um núcleo condutivo fundido e este efeito é
conhecido por defeito de dínamo.
Vistas de Mercúrio
Figura 5
11
Resumindo:
☺ Diâmetro: 4878km
☺ Duração de uma volta completa em
torno do seu eixo: 59 dias
☺ Duração de uma volta completa torno do
Sol: 88 dias
☺ Temperatura á superfície: 350 ºC (de dia)
e -170 ºC (de noite).
☺ Não tem componentes atmosféricos.
☺ Não tem luas.
☺ Superfície rochosa.
Figura 6
4.1- Pode existir água em Mercúrio?
Podíamos supor que em Mercúrio não pode existir água em forma alguma.
Tem pouca atmosfera e é um planeta extremamente que durante o dia. Mas, em 1991
alguns cientistas captaram ondas de rádio vindas de Mercúrio e descobriram algumas
vindas do pólo norte. O brilho do pólo norte poderia ser explicado por gelo na
superfície ou logo abaixo. Mas, devido à sua rotação ser quase perpendicular ao plano
orbital, o pólo norte vê sempre o sol. O interior das crateras nunca está exposto ao
sol, por isso os cientistas suspeitam que está lá uma temperatura inferior a -161 C. A
esta temperatura pose ter água provinda de evaporação do interior do planeta, ou
gelo trazido para o planeta resultante de impacto de cometas. Estes depósitos de gelo
podem ter sido cobertos com uma camada de pó e por isso mostram ainda os
reflexos brilhantes no radar.
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5- Vénus
Vénus era conhecida pelos primeiros astrónomos com estrela da manhã e
estrela da tarde. Esses astrónomos pensavam que Vénus era composta por dois
corpos distintos. Vénus, deusa romana do amor e da beleza, está coberta por uma
espessa camada de nuvens em turbilhão.
Vénus é o planeta “irmão da terra”: estes dois planetas são de tamanho
idêntico. Mas Vénus esta mais próxima do sol.
Vénus é queimada por uma temperatura à superfície de aproximadamente
482º C. Esta temperatura elevada deve-se a um rápido efeito de estufa originando
pela pesada atmosfera de dióxido de carbono. A luz do Sol passa pela atmosfera e
aquece a superfície do planeta. O calor é irradiado mas fica aprisionado pela
atmosfera que não permite a sua fuga para o espaço. Isto torna Vénus mais quente
que Mercúrio.
Um dia em Vénus, para nós é 243 dias e, um ano em Vénus é menor do que
um dia seu. Este planeta gira de este para oeste. Para um observador em Vénus, o sol
nasceria a oeste e teria o seu acaso a este.
Vénus está marcada por muitas crateras de impacto distribuídas pela
superfície. Mais ou menos 85% da superfície de Vénus está coberta de rocha
vulcânica. Gigantescas correntes de lava, que se estendem por centenas de km,
inundaram as zonas de baixo revelo criando vastas planícies. Mais de 100.000
pequenos vulcões preenchem a superfície juntamente com centenas de grandes
vulcões. As correntes dos vulcões abriram longos e sinuosos canais que se
prolongam por centenas de km, tendo um deles aproximadamente 7.000 km.
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Algumas formações de Vénus são únicas como as coronae e as aracnóides.
Coronae são grandes formações ovais, rodeadas de penhascos com centenas de km
de diâmetro. Aracnóides são formações circulares ou alongadas semelhantes ás
Coronae. Ambas poderão ter aparecido como resultado de rochas fundidas
deslizando pelas fracturas da superfície, produzindo sistemas de diques e fracturas
radicais.
Figura 7
14
Resumindo:
Figura 8
5.1- Semelhanças entre Vénus e Terra.
Os astrónomos referem-se a Vénus como o planeta irmão da Terra. São
ambos semelhantes em dimensão, massa, densidade e volume. Ambos foram
formados mais ou menos ao mesmo tempo e condensados a partir da mesma
nubelosa. Mas, Vénus é muito diferente da Terra. Não tem oceanos e tem uma
atmosfera pesada. As suas nuvens são compostas por gotas de ácido sulfúrico. Na
superfície, a pressão atmosférica é 92 vezes a da terra ao nível do mar.
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6-Terra
A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol, e até agora o único onde se sabe
que há vida.
Este planeta possui uma atmosfera rica em azoto (79%), oxigénio (21%) e
outros gases como vapor de água e dióxido de carbono. A atmosfera também nos
protege contra meteoros. Devido à fricção gerada entre um meteoro e os gases da
atmosfera, a maioria dos meteoros se queimam completamente antes de atingirem a
superfície da Terra como um meteorito.
É o maior dos planetas interiores, possuindo 12.756 km de diâmetro.
Graças ao facto de estar a cerca de 150 milhões de quilómetros do Sol e ser
auxiliado por um campo magnético deflector e possuir uma alta atmosfera rica em
ozono que protege dos restantes raios solares (ultravioletas e infravermelhos), a
Terra é capaz de suster as diferentes formas de vida que hoje conhecemos.
A Terra possui uma Lua, (quatro vezes menor que o planeta).
A Terra gira ao redor de um eixo imaginário com inclinação de 23,5 graus. A
rotação causa a mudança entre dia e noite. A inclinação determina a mudança das
estações. Se a Terra não fosse inclinada, nós teríamos a mesma estação durante todo
o ano.
16
Resumindo:
Figura 9
6.1- A terra está a aproximar-se a Marte
“Poderá
agora
perguntar-se
que
consequências
observamos
desta
aproximação da Terra ao "planeta vermelho". Ao leitor que costume olhar o céu sem
qualquer ajuda, isto é binóculo nem telescópio, dir-se-á que Marte é como que uma
estrela de brilho (já) razoável e de cor avermelhada que nasce um pouco antes da
meia-noite. A essa hora avista-se muito perto do horizonte, a Este, e entre as
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constelações do Leão e da Virgem. Se acaso tiver dificuldade em localizar as citadas
constelações, procure identificar a Ursa Maior que, nesse momento, se avista no
quadrante de Nordeste e ainda não muito elevada. Tomando como referência as três
estrelas que constituem a "cauda" da Ursa (e que se desenham um arco) seguido a
curvatura que elas sugerem -para o lado do horizonte a Sudeste – passa-se
primeiramente por uma estrela brilhante e avermelhada, chegando-se depois a uma
outra de cor branca. A primeira é Arcturo, do Boleiro, e a segunda tem o nome de
Espiga, da Virgem. Uma vez identificada a Espiga, o outro astro de brilho um pouco
superior e localizado à sua direita, tem cor avermelhada e brilha ainda mais que
Espiga. Trata-se de Marte e o leitor que o tenha identificado há um ou dois meses
notará agora que está mais brilhante e, como é óbvio, o seu brilho continuará a
aumentar nos próximos sessenta dias, dado que estamos a aproximar-nos dele.”
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7- Marte
Marte, vem a seguir à Terra e ocupa o quarto lugar na ordem das distâncias ao
Sol. Tem um brilho apreciável e a sua cor é avermelhada.
Havia a ideia de que este planeta poderia conter algumas formas de vida, ou
até uma civilização avançada, mas a exploração espacial veio desfazer todas as
esperanças. Toda a investigação efectuada proporcionou grandes progressos no
conhecimento deste planeta. Foram inúmeras as missões realizadas para desvendar os
mistérios do planeta. Com a Mariner-9 em 1971 e os engenhos Viking a partir de
1976 é que a maior parte da informação começou a chegar. Inúmeras fotografias
foram tiradas, analisou-se a densidade da atmosfera, a temperatura e também os
solos, passando pela análise sismológica.
Uma translação é feita em 686,98 dias, ou seja, quase o dobro do ano
terrestre.
A sua distância média ao Sol é de 227,9 milhões de km. Uma translação é
feita em 686,98 dias, ou seja, quase o dobro do ano terrestre.
A seguir a Vénus, Marte é o planeta mais brilhante. Comparado com a Terra,
tem uma dimensão muito pequena. O seu diâmetro equatorial é de 6794 km, que é
pouco mais de metade do nosso globo. Tem, também, a forma de elipsóide de
revolução, ligeiramente achatado nos pólos. O seu volume é 6,58 vezes menor do
que o da Terra.
Visto ao telescópio apresenta, sobre um fundo amarelo-ocre, algumas
manchas escuras permanentes, de cor cinzento-azulado, com formas bem definidas.
A observação destas manchas permitiu determinar o período de rotação, que é de
19
24h 37min 22,7s (dia sideral). O dia solar será um pouco mais longo, 24h 39min
35s. Assim, o ano marciano é composto por 668,5 dias marcianos.
Uma outra semelhança com a Terra é a inclinação do plano equatorial em
relação ao plano da órbita, que é de 25º 6, o que lhe permite ter bem definidas as
quatro estações do ano.
A observação por telescópio parecia indicar a existência de uma vasta rede de
canais. Supunha-se que essa rede de canais não era de origem natural e teria sido
construída por seres inteligentes, a fim de alimentar as planícies marcianas desérticas,
com a água proveniente da fusão das calotes polares.
Além das crateras e das bacias de impacto análogas às que se encontram na
Lua, vemos também planícies vulcânicas, numerosas falhas, vales sinuosos, campos de
dunas, etc. Notam-se igualmente indícios de um bombardeamento meteórico
antigo e provas duma intensa actividade tectónica, fenómenos de vulcanismo, de
erosão pela água, de desgaste e sedimentação pelo vento.
A atmosfera de Marte tem dióxido de carbono, azoto, argo e vestígios de
oxigénio, de monóxido de carbono e de outros gases.
Marte tem dois pequenos satélites, Fobos e Deimos, que foram descobertos
em 1877 pelo astrónomo Asaph Hall.
A órbita de Fobos está a diminuir constantemente e calcula-se que daqui a
30 milhões de anos se esmague contra a superfície de Marte.
20
Resumindo:
Figura 10
21
8- Júpiter
Júpiter é o quinto planeta do sistema solar. O seu período de translação é de
4332,59 dias.
A massa de Júpiter, é cerca de 318,96 vezes a da Terra e cerca de 2,5 vezes a
soma das massas de todos os outros planetas do Sistema Solar.
A sua superfície encontra-se coberta de camadas de nuvens, só muito
recentemente, graças às sondas espaciais, foi possível determinar com precisão o valor
das suas dimensões. O diâmetro equatorial médio é de 142 796 km, ou seja, 11,2
vezes o da Terra. O achatamento é de cerca de 1/15,43. A densidade média é de 1,31,
o que implica que o seu volume seja 1338 vezes maior do que o da Terra.
Observado ao telescópio, o disco de Júpiter apresenta um aspecto estriado
muito característico: bandas brilhantes e bandas escuras, dispostas paralelamente,
alternam dum e doutro lado do equador. As bandas brilhantes designam-se por
zonas e as escuras por faixas.
A zona equatorial, que se estende entre as latitudes -10º e 10º, forma o que
se chama o Sistema I, constituindo o resto do planeta o Sistema II.
Na atmosfera de Júpiter encontram-se moléculas de metano (CH4) e
amoníaco (NH3), embora o constituinte fundamental seja o hidrogénio molecular
(H2).
Com a ajuda da sonda Pioneer 10, em 1973 foi possível determinar com
precisão a composição da atmosfera: 82% de hidrogénio, 17% de hélio e 1% de outros
elementos, composição muito próxima da que se atribui à nebulosa primitiva que
teria dado origem ao Sistema Solar.
22
A sonda Voyager I detectou a presença de pequenas quantidades de vapor de
água.
A radiação electromagnética é intensa e existe em gamas de frequências
alargadas e muito variadas. O planeta possui, igualmente, um campo magnético
intenso.
Os dados fornecidos pelas sondas espaciais Voyager mostram existir, em torno
de Júpiter, um delgado anel de matéria essencialmente constituído por gelo e
poeiras.
Esta descoberta, depois da dos anéis de Urano, mostra que Saturno não é o
único planeta dotado de um sistema de anéis.
Até hoje, com a ajuda das missões espaciais, já foram descobertos 16 satélites,
todos eles de pequenas dimensões, com excepção dos 4 satélites – Io, Europa,
Ganimedes e Calisto – descobertos por Galileu em 1610 e, por essa razão, designados
por satélites galileanos. Juntamente com Júpiter, estes satélites constituem uma
verdadeira réplica, em miniatura, do sistema solar.
Resumindo:
Figura 11
23
9- Saturno
Saturno é o sexto na ordem das distâncias dos planetas ao Sol. Era o planeta
do Sistema Solar mais afastado que os povos antigos conheciam.
Assemelha-se a Júpiter, embora seja de dimensões mais reduzidas. A olho nu
apresenta uma cor amarelada, mas quando observado ao telescópio oferece um
espectáculo fascinante, de um disco brilhante rodeado por um sistema de anéis e
todo o conjunto acompanhado por vários satélites.
Saturno descreve uma órbita completa em torno do Sol em 29 anos e 166
dias. O período de rotação é de 10h 14min 16s.
Saturno possui uma atmosfera muito extensa, com grandes quantidades de
metano e algum amoníaco. Não se detectou a existência de dióxido de carbono nem
de azoto ou oxigénio livres.
Os seus anéis, são constituídos por inúmeras partículas de gelo ou fragmentos
rochosos cobertos por gelo, com movimento diferencial, ou seja, o bordo externo
dos anéis gira mais lentamente que o interno.
Júpiter tem 22 satélites entre os quais se destaca Titã por possuir atmosfera.
Este satélite tem um período de rotação em torno de Júpiter de 16 dias terrestres.
24
Resumindo:
☺ Diâmetro: 120 000 km.
☺ Duração de uma volta completa em
torno do seu eixo: 10 h 14 m.
☺ Duração de uma volta completa em
torno do Sol: 29,5 anos.
☺ Temperatura á superfície: 180 ºC.
☺ Componentes atmosféricos: superfície
gasosa com hidrogénio, hélio, amoníaco e
metano.
☺ Tem mais de 20 luas.
Figura 12
25
10- Úrano
Em 1781, William Herschel, um dos mais famosos astrônomos britânicos
descobriu Jorge, o sétimo planeta do Sistema Solar. Jorge? Que planeta é esse?
Herschel havia dedicado sua descoberta ao soberano da Inglaterra na época, o rei
Jorge III. É claro que, por motivos políticos, muitos países protestaram contra essa
decisão. Mesmo assim, durante muito tempo chamou-se o novo astro de Georgium
Sidus ou, simplesmente, a Estrela de Jorge.
Este planeta tem temperaturas entre -150°C e -200°C.
Quase setenta anos mais tarde, por volta de 1850, a comunidade científica
finalmente aceitou o óbvio: o sétimo planeta – depois de Júpiter e de Saturno – seria
chamado Urano. Assim, o Sistema Solar refletiria a ordem cronológica sugerida pela
mitologia greco-romana. Pois Urano, a personificação dos céus, é pai de Saturno e
avô de Júpiter.
Tem uma atmosfera rarefeita composta de gás hidrogénio e metano, muito
provavelmente acompanhados de hélio.
A presença de hidrogénio e metano na atmosfera é responsável pelos tons
esverdeados e azulados de Urano, que apresenta uma aparência uniforme, com umas
poucas nuvens esbranquiçadas.
Úrano tem duas luas.
Por causa da grande inclinação do eixo de rotação, quase paralelo ao plano de
sua órbita, os pólos de Urano se aquecem mais que as regiões equatoriais.
26
Em 1977 descobriu-se quase por acaso um sistema de anéis em volta de
Urano, depois confirmado pela sonda Voyager 2. Não tão belos e brilhantes quantos
os de Saturno, mas em seu interior foram encontrados nada menos que 18 satélites,
chamados pastores, que governam as órbitas dos anéis mais finos.
Resumindo:
Figura 13
27
11- Neptuno
Neptuno é o oitavo plante do sistema solar e fica em Urano e Plutão.
Demora cerca de 164 anos e 280 dias a descrever uma volta em torno do Sol.
Só no ano 2011 descreverá uma volta completa em relação à altura em que foi
descoberto. O seu período de rotação é de 16h 3min
Embora invisível à vista desarmada, Neptuno é observado no telescópio se for
ampliado pelo menos 300 vezes. Observa-se, então, um disco azul-esverdeado cujo
diâmetro aparente nunca ultrapassa 2,9. Tem um diâmetro de 50 000 km e um
achatamento de aproximadamente 1/33,3.
Neptuno
possui
uma
atmosfera
redutora,
rica
em
hidrogénio
(contrariamente à da Terra que é oxidante, rica em oxigénio), à semelhança de
Úrano. Foi detectada a presença de metano.
Se a única fonte energética do planeta fosse o Sol, a sua temperatura à
superfície seria de -228 ºC, mas verificou-se que o seu valor ultrapassa -203 ºC.
Pensa-se que, à semelhança de Júpiter e Saturno, Neptuno possua um importante
campo magnético.
Neptuno tem oito satélites, dois dos quais são Tritão e Nereida. O primeiro
tem uma massa superior à da Lua e é um dos maiores do sistema solar. O segundo é
bastante mais pequeno e desloca-se no sentido directo. Os outros seis satélites, que
foram descobertos pela Voyager II em 1989, são massas irregulares com menos de
200 km na sua maior dimensão. A mesma sonda detectou, também, a existência de
3 anéis finos e de forma irregular.
28
Resumindo:
Figura 14
29
12- Plutão
Plutão é o nono planeta do sistema solar. Completa uma órbita em torno do
Sol em 248,4 anos. A sua distância ao Sol varia entre 4425 e 7400 milhões de km.
Assim, há alturas em que Plutão se aproxima mais do Sol do que Neptuno. O seu
diâmetro deve ser de aproximadamente 4000 km.
A origem de Plutão é intrigante: por um lado, é considerado como
pertencente ao grupo dos planetas principais do Sistema Solar, mas por outro, devido
às suas pequenas dimensões e às particularidades da sua órbita, talvez seja mais
correcto considerá-lo como um pequeno planeta.
Sugeriu-se que ele fosse o principal representante de uma cintura de
asteróides para além de Neptuno. Sugeriu-se, também, que Plutão seria um antigo
satélite de Neptuno, assim como Tritão: ambos descreviam uma órbita normal em
torno de Neptuno, no sentido directo. No decorrer do seu movimento, os dois
satélites teriam passado muito perto um do outro e devido a grandes perturbações
gravitacionais Plutão teria sido ejectado, transformando-se num planeta, ao passo
que a órbita de Tritão teria sofrido modificações tais que teria adquirido uma
translação retrógrada.
Plutão possui um satélite, Caronte, que efectua uma órbita com o período de
rotação igual ao da rotação de Plutão, e densidade idêntica à do mesmo planeta.
Sugere-se que estes dois corpos têm origem em comum.
30
Resumindo:
Figura 15
31
13- Conclusão
Ao concluir este trabalho ficamos a conhecer melhor o nosso sistema solar e
as características dos seus planetas. Sabemos que os planetas terrestres são 4, que são:
Mercúrio, Vénus, Terra e Marte; e os planetas Gigantes Gasosos, Júpiter, Saturno,
Úrano e Neptuno; e nono planeta do sistema solar, Plutão.
Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e o segundo mais pequeno do
sistema solar.
Vénus segundo planeta mais próximo do Sol e é queimado por uma
temperatura aproximadamente de 482 ºC.
Terra é o terceiro planeta do sistema solar e até agora o único sabemos existir
vida.
Marte ocupa o quarto lugar na ordem das distâncias do Sol, tem um brilho
apreciável e a sua cor é vermelho.
A seguir vem Júpiter que é o maior de todos os planetas que conhecemos.
Saturno é o sexto na ordem de distâncias. A olho nu apresenta uma cor
amarelada mas vista do telescópio oferece um espectáculo fascinante de um disco
brilhante rodeado por um sistema de anéis.
Urano é o sétimo planeta. A sua atmosfera é constituída por gases,
Hidrogénio e metano.
Neptuno é o oitavo planeta e fica entre Úrano e Plutão.
Plutão é o nono planeta do sistema solar e completa uma órbita em torno do
Sol de 248 anos.
Gostamos de fazer este trabalho, porque aprendemos várias coisas sobre os
planetas.
32
14- Bibliografia
http://www.zenite.nu/menu.htm
http://www.google.pt
PINHEIRO, Conceição, SILVA, Jorge, LOPES, Pedro Cunha, Diciopédia
2004, Porto Editora, Porto, 2003
33
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