A PEB no Império (1828-1870) Administrando o imobilismo Economia, população e política externa As posses territoriais O controle do Prata A política exterior na estrutura do Estado (1828-1844) Regência (1831-1840): forças liberais x forças da ordem Política exterior: fortalecimento do Estado O controle do Parlamento: prestação de contas do Ministério, por meio do Relatório da Repartição dos Negócios Estrangeiros (1830); competência dos regentes (1831) O Relatório: os tratados deveriam ser submetidos à Assembléia Geral (ou ao Conselho de Estado) Regimento Consular e Regimento das Legações (1834) Regulamento da Secretaria dos Negócios Estrangeiros: estabeleceu 4 divisões (Inglaterra e França, resto da Europa, América e Contabilidade) e concurso público O jogo das regras Posição defensiva e conciliadora, cumprindo obrigações, cedendo a reclamações abusivas e dando espaço para Buenos Aires Desequilíbrio do intercâmbio com a Inglaterra Esforço para abrir mercados Endividamento externo As imagens... Europa: imagem arranhada, mas símbolo da civilização EUA: símbolo de progresso Portugal: imagem contraditória Espanha: pior das imagens Igreja: contradições As imagens... América Hispânica: imagem negativa Juan Manuel Rosas: dividia opiniões Política brasileira para o Prata: Neutralidade e não-intervenção nos assuntos dos vizinhos Tentativa de acordo com Rosas (1843): fracasso Isolamento imposto pelos vizinhos, como na Guerra dos Farrapos (1835-1845) ... intervenção brasileira contra Rosas (1852) A reação no discurso Câmara dos Deputados (1827), Senado, Gabinete (1831) e Conselho de Estado (1843) Efeitos: Consenso dos órgãos do Estado e dos partidos Nova leitura do “interesse nacional” Vontade autoformulação da política externa Unidade do Estado Relatório da Repartição dos Negócios Estrangeiros (1831): crítica aos tratados desiguais Os bons economistas os desaconselham A Assembléia se lhes opõe A reciprocidade é ilusória Acobertam a injustiça É um sistema que deve acabar Em 1842, só restava o inglês As fronteiras (A. L. Cervo) Considerações prévias: Experiência bem sucedida (16 mil km) 1822: situação de facto confortável, de jure delicada A expansão ocorreu no período colonial Não houve doutrina até meados do século XIX A perspectiva comparada auxilia a compreensão: EUA: mito da fronteira Brasil: nacionalidade Antecedentes: Tordesilhas (1494) Madri (1750) Alexandre de Gusmão El Pardo (1761): anulação do T. de Madri Santo Ildefonso (1777) Badajós (1801): retorno ao estabelecido em Madri As fronteiras... A nacionalidade Herança portuguesa Mito da grandeza nacional Era introvertida O processo Ato de vontade Negociações Tratados Demarcação Visconde do Uruguai: fim da tradição neutralista Doutrina: uti possidetis A estratégia: imutabilidade da doutrina e flexibilidade dos corolários Negociação bilateral Suporte da opinião pública A defesa da Amazônia Interesse dos EUA em Cuba, Panamá e Amazônia (1848) Iniciativa particular, com apoio de Washington e de W. Trousdale Experiência norte-americana: penetração demográfica, provocação, conflito, negociação EUA: anexação por decisão democrática Estratégia brasileira: Criar uma companhia de navegação Estudar o direito internacional dos rios Conceder a navegação aos ribeirinhos superiores Confrontar a campanha norte-americana Protelar a abertura A PEB entre 1844 e 1876 A ruptura dos anos 1840: controle da política comercial, equacionamento da questão da mão-de-obra, sustentação do território, maior presença no Prata Contexto: maior estabilidade Tese: o Estado paira sobre a nação Grupos que orientavam a PEB: Moderados Liberais-conservadores não utópicos O Visconde do Rio Branco Objetivos do país: Livre navegação PE autônoma Estratégia maleável de ação Abertura ao debate público Análise em círculo fechado Soluções alternativas de cálculo As relações econômicas O Projeto de 1844: Autonomia alfandegária Resistência às pressões externas Estabelecimento da reciprocidade real Lançamento das bases para a indústria nacional O declínio da idéia: Situação interna confortável Alienação das elites políticas O triunfo do liberalismo radical: Interesses agrícolas Idéias importadas Ausência de pressões externas... O tráfico de escravos O Brasil frente ao Bill Aberdeen (1845): Suspensão das negociações Protesto e hostilidade Incremento do tráfico negreiro A Lei Eusébio de Queiroz (objetivos): Dissipar o contencioso Viabilizar a intervenção contra Rosas Incentivar a imigração William Christie e a ruptura das relações diplomáticas Incidentes no RS e no RJ Pressão britânica Arbitramento = vitória brasileira A política migratória: Colônias autônomas Sistema de Parceria Imigração subvencionada A dimensão platina da PEB Fases: Tentativa de cooperação (1822-1824) Guerra da Cisplantina (1825-1828) Política de Neutralidade (1828-1843) Da neutralidade à intervenção (1844-1852) Presença ativa (1851-1864) Retorno à intervenção (1864-1876) Retraimento vigilante (1877-1889) Da neutralidade à intervenção: Alternativas: Reaproximação com Rosas Lutar contra ele, com apoio do Paraguai Com apoio Europeu Confrontá-lo diretamente A dimensão platina da PEB II Pretensões brasileiras: Obtenção de um tratado definitivo Reconhecimento da independência do Paraguai Liberdade de navegação Neutralização da ilha de Martin Garcia Reconhecimento dos limites sulinos Comércio regular Uso das pastagens uruguaias O contexto da década de 1860: Vitória de Mitre sobre Urquiza Aproximação de Berro com López Paraguai: projeto nacional de potência A guerra: Missão Saraiva ao Uruguai Reação paraguaia O Brasil como “potência periférica” Obteve os empréstimos dos Rothschild Dobrou a neutralidade de Napoleão III Abriu o Amazonas à navegação internacional Entendeu-se com a Bolívia para isolar o Paraguai Exerceu a neutralidade na Guerra do Pacífico Recusou os “bons ofícios” da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos Salvaguardou o território inimigo após a guerra Balanço dos resultados Hegemonia periférica Grau moderado de imperialismo Repercussões internas negativas: custo do conflito, não pagamento de empréstimos por parte do Paraguai e do Uruguai, bancarrota de Mauá No Parlamento: não intervenção x intervenção Paranhos (centro): “neutralidade limitada” Correntes de interpretação: Corrente oficial “Argentinista” Antiga história diplomática Corrente partidista e personalista As que privilegiam o papel do Estado: a) hobesiana; b) formação dos Estados platinos