Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Centro de Ciências Jurídicas – CCJ Departamento de Direito – DIR PLANO DE ENSINO I – IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome: FILOSOFIA DO DIREITO Curso: Direito Código: DIR 5137 N.º horas-aula: 72 Ano: 2015 Período: 5º semestre Dias e horários: Diurno: segunda-feira 8:20 e terça-feira 10:10 Professor: MATHEUS FELIPE DE CASTRO II – EMENTA Filosofia e Filosofia do Direito. Contexto histórico da Filosofia do Direito. Filosofia do Direito como Teoria da Justiça, como Ética e como Epistemologia Jurídica. Pensamento clássico e pensamento crítico em Filosofia do Direito. Direito e Complexidade. Tendências contemporâneas em Filosofia do Direito. III – OBJETIVOS Geral Estimular a reflexão crítica sobre os fundamentos filosóficos da Ciência Jurídica e sua influência na aplicação do Direito. Específicos Situar a Filosofia do Direito no âmbito da Filosofia e da Filosofia Política. Indicar os principais momentos da evolução da Filosofia do Direito. Analisar criticamente a Ciência do Direito e identificar seus limites e possibilidades. Identificar e analisar as influências, da concepção que se adota de Ciência do Direito, sobre a Hermenêutica Jurídica e as práticas profissionais. Identificar as diferenças entre questões de fato e questões de Direito, buscando delimitar o que é Direito. Identificar as diferenças entre Direito e justiça, analisando o conceito de Direito e as principais teorias sobre a justiça. Identificar e analisar as relações entre Ética e Direito. Trabalhar os principais problemas contemporâneos da Filosofia do 2 Direito, em uma perspectiva crítica. 3 IV – CONTEÚDO 1 Filosofia e Filosofia do Direito 1.1 É possível dizer “o que é a Filosofia”? 1.2 Da Filosofia Política à Filosofia do Direito 2 Fragmentos de Filosofia Política e do Direito 2.1 A Filosofia do Direito da antigüidade à modernidade 2.2 A Filosofia do Direito no Brasil 3 Epistemologia Jurídica 3.1 A produção do conhecimento 3.2 A linguagem e o mundo dos produtos humanos 3.3 O conhecimento objetivo e o conhecimento subjetivo 3.4 O problema da verdade 3.5 Os diversos campos do conhecimento jurídico 3.6 A Ciência do Direito 3.6.1 A sua influência na Hermenêutica Jurídica 3.6.2 A sua influência nas práticas profissionais 4 Ontologia Jurídica 4.1 Questões de fato e questões de direito 4.2 O que é o Direito, afinal? 5 O problema da “justiça” 5.1 As teorias da justiça 5.2 Justiça versus direito 6 Axiologia e Deontologia Jurídicas 6.1 A subjetividade e o mundo do agir humano 6.2 A liberdade 6.3 A consciência e a responsabilidade 6.4 A relação entre Ética e Direito 7 Problemas e questões de Filosofia do Direito 7.1 Normatividade e processualidade 7.2 Interpretação e decisão 7.3 Justiça formal e justiça material 7.4 Racionalidade e Direito 4 V – FONTES Bibliografia básica ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. BOBBIO, Norberto. Direito e poder. São Paulo: UNESP, 2008. BOBBIO, Norberto. Locke e o direito natural. 2. ed. Brasília: UNB, 2000. BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasília: UNB, 1999. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012. CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 1983. COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. Glosas ao verdade, dúvida e certeza de Francesco Carnelutti. In: Revista de Estudos Criminais, n. 14, 2004. FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau, 2002. HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade I. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010. HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade II. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010. HAWKING, Stephen. O grande projeto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. KANT, Immanuel. Doutrina do direito. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1993. KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2005. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. KUNTZ, Rolf. Locke, liberdade, igualdade, propriedade. In: Revista do Instituto de Pesquisas Avançadas da USP. LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Vozes, 2002. MAFFETONE, Sebastiano & VECA, Salvatore. A ideia de justiça de Platão a Rawls. São Paulo: Martins Fontes, 2005. MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A ciência do direito: conceito, objeto e método. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MIAILLE, Michel. Introdução crítica ao direito. Lisboa: Estampa, 1994. PACHUKANIS, E. B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Acadêmica, 1988. POSNER, Richard. Problemas de filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007. REALE, Miguel. A filosofia do direito e as formas do conhecimento jurídico. 5 In: Revista da Faculdade de Direito da USP. Disponível http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66397/69007. em: RODRIGUES, Horácio Wanderlei. As Ciências Sociais e o Conhecimento Jurídico na Perspectiva do Racionalismo Crítico de Karl Popper. In: Conhecer Direito I: a teoria do conhecimento no século XX e a ciência do direito. Florianópolis: Funjab, 2012, SAFATLE, Vladimir. O dever e seus impasses. São Paulo: Martins Fontes, 2013. SARTRE, Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987. WOLFF, Jonathan. Introdução à Filosofia Política. Lisboa: Gradiva, 2000. ADEODATO, João Maurício. Filosofia do direito. Uma crítica à verdade na Bibliografia complementar ética e na ciência. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ADOMEIT, Klaus. Filosofia do Direito e do Estado. Porto Alegre: S. Fabris, 2000. 2 v. BOBBIO, Norberto. Teoria geral do Direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. CADEMARTORI, Sérgio. Estado de Direito e legitimidade: uma abordagem garantista.: Campinas: Millennium, 2007. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A ciência do Direito. São Paulo: Atlas, 1980. ______. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Atlas, 2003. GOYARD-FABRE, Simone. Os fundamentos da ordem jurídica. Paulo: Martins Fontes, 2002. ______. Filosofia crítica e razão jurídica. São Paulo: Martins Fontes, 2006. HAYEK, Friedrich A. Derecho, legislación y libertad. Madrid: Unión Editorial, 2006. KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ______. Teoria geral das normas. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1986. KOLM, Serge-Christophe. Teorias modernas da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LYRA FILHO, Roberto. O que é Direiro. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARMOR, Andrei (editado por). Direito e interpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2004. MÁYNEZ, Eduardo García. Filosofía del Derecho. México: Editorial Porrúa, 2009. MIAILLE, Michel. Uma introdução crítica ao Direito. Lisboa: Moraes, 1979. ______. Reflexão crítica sobre o conhecimento jurídico: limites e possibilidades. In: PLASTINO, Carlos Alberto (Org.). Crítica do Direito e do Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 31-57. NOBRE, Marcos et. al. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Quartier Latin, 2005. PALOMBELLA, Gianluigi. Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PERELMAN, Chaïm. Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2005. POSNER, Richard A. Problemas de Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 6 PHILIPPI, Jeanine Nicolazzi (org.). Legalidade & subjetividade. 2. ed. Florianópolis: Fund. Boiteux, 2004. RAWLS, John. Uma teoria da justiça. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2010. RODRIGUES, Horácio Wanderlei. O racionalismo crítico de Karl Popper e a Ciência do Direito. In: XIX Congresso Nacional de Pesquisa e PósGraduação em Direito, Florianópolis, 2010. Anais... Florianópolis: CONPEDI, 2010. ROSA, Alexandre Morais da; LINHARES, José Manuel Aroso. Diálogos com a Law & Economics. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. SUPIOT, Alain. Homo juridicus. Ensaio sobre a função antropológica do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TELLES JÚNIOR, Goffredo. O direito quântico. São Paulo: Max Limonad, 1985. VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2005. WARAT, Luiz Alberto. Introdução Geral ao Direito. Porto Alegre: S. Fabris, 1994. 3 v. ______. Territórios desconhecidos. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004. ______. Epistemologia e ensino do Direito. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004. ______. Surfando na pororoca. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004. WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Saraiva, 2008. ______. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. São Paulo: Alfa omega, 2001. 7 VI – AVALIAÇÃO Instrumentos de avaliação 1 Provas: 2 avaliações escritas, podendo ser provas ou trabalhos. 2 Trabalhos: a critério do professor. 3 Freqüência: A freqüência não será utilizada como critério para a atribuição de nota, quer seja parcial, quer seja final (será, entretanto, exigida a presença mínima em 75% das aulas, na forma da legislação vigente). 4 Recuperação: Haverá, ao final do semestre, uma prova final de recuperação, sobre toda a matéria ministrada no respectivo período letivo. Essa prova é obrigatória para os alunos que apresentarem média inferior a 6 (seis). Para ter direito à prova de recuperação é necessário ter média igual ou superior a 3 (três), bem como possuir frequência às aulas de no mínimo 75%. Alunos com média inferior a 3 (três) e/ou frequência insuficiente não terão direito à prova de recuperação, estando automaticamente reprovados. Revisão das avaliações Os alunos que desejarem apresentar pedido de reconsideração ao professor e de revisão ao Departamento deverão fazê-lo nos prazos e na forma estabelecida do Regimento dos Cursos de Graduação da UFSC. Critérios para aprovação A avaliação será feita pelo sistema de notas de 0 (zero) a 10 (dez), não podendo as notas finais (médias) serem fracionadas aquém ou além de 0,5 (meio ponto). Serão atribuídas ao aluno duas notas parciais, oriundas das provas e trabalhos previstos neste Plano de Ensino. Será atribuída nota 0 (zero) ao aluno que não realizar as provas ou apresentar os trabalhos na forma solicitada e nos prazos estabelecidos. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média aritmética final igual ou superior a 6 (seis), considerando para o cálculo: nota parcial 1 = 10,0 pontos; nota parcial 2 = 10,0 pontos. A nota final dos alunos que realizarem prova final de recuperação será a nota nela obtida, sendo considerado aprovado o aluno que alcançar nota 6 (seis) ou superior a 6 (seis). Nota inferior a 6 (seis) na prova final de recuperação implicará na reprovação do aluno. Tendo em vista o que dispõe a legislação educacional, só obterá crédito e nota na disciplina o aluno que comparecer no mínimo a 75% das aulas ministradas (54 horas-aula). O não cumprimento dessa exigência implica na reprovação do aluno com nota zero, independentemente do resultado das avaliações que ele eventualmente tenha realizado. Conceito I Poderá ser consignado, a critério do professor, conceito I ao aluno que possua frequência suficiente e tenha demonstrado aproveitamento parcial, tendo deixado, por motivo justificado, de realizar provas ou de apresentar trabalhos exigidos no plano de ensino. Nessa hipótese, exigir-se-á a realização de tarefa especial, que deverá ser cumprida no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação oficial dos conceitos. A não entrega dessa tarefa implicará na reprovação definitiva do aluno. 8 VII – CRONOGRAMA E METODOLOGIA Datas Conteúdo Texto 09/03 Apresentação professor e disciplina 10/03 Filosofia e Filosofia CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. do Direito: É São Paulo: Ática, 2012, pp. 08-29 possível dizer “o que (Introdução: Para quê filosofia?). é a Filosofia”? 16/03 Da Filosofia Política à Filosofia do Direito Responsável Prof. Matheus do da WOLFF, Jonathan. Introdução à Filosofia Política. Lisboa: Gradiva, pp. 11-16 (Intodução). Prof. Matheus KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 199-203 (O dualismo tradicional de Estado e Direito; A função ideológica do dualismo de Estado e Direito) e 222-223 (A superação do dualismo entre Direito e Estado). MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, pp. 10-17 (Sobre a filosofia do direito). Série de entrevistas de Michel Foucault a Alan Badiou, sobre o estatuto científico da psicologia: https://www.youtube.com/watch?v=b4J0 535BOuw https://www.youtube.com/watch?v=jHJJ EOvUGrA https://www.youtube.com/watch?v=dPgJ 7epNTK8 17/03 Fragmentos de Filosofia Política e do Direito: A Filosofia do Direito da antigüidade à modernidade MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, pp. 18-27 (Sobre a história da filosofia do direito). FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012, pp. 01-08 (Introdução). CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 457-472 (As filosofias políticas 2). https://www.youtube.com/watch?v=5Xqf NmML_V4 23/03 Emancipação de Florianópolis Prof. Matheus 9 24/03 Epistemologia ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Jurídica: A produção Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, do conhecimento 1998, verbetes: Conhecimento, teoria do; Metodologia. Prof. Matheus MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A ciência do direito: conceito, objeto e método. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001, pp. 12-37 (O processo de elaboração do conhecimento). REALE, Miguel. A filosofia do direito e as formas do conhecimento jurídico. In: Revista da Faculdade de Direito da USP. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/ viewFile/66397/69007 30/03 31/03 O conhecimento objetivo e o conhecimento subjetivo Prof. Matheus CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 95-102 (Os problemas do inatismo e do empirismo). A linguagem e o mundo dos produtos humanos LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Vozes, 2002, pp. 41-49 (Natureza e cultura). MIAILLE, Michel. Introdução crítica ao direito. Lisboa: Estampa, 1994, pp. 3757 (Os obstáculos epistemológicos à constituição de uma ciência jurídica). Prof. Matheus CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 304-315 (A cultura) e 185-194 (A linguagem). KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 53-64 (Ciência causal e ciência normativa) 06/04 O problema da verdade CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 111-131 (A verdade). Trecho do filme “Matrix”: Prof. Matheus https://www.youtube.com/watch?v=hHM 7XBfedT0 07/04 O problema da verdade FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau, 2002, pp. 53-78 (Conferência 3). COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. Glosas ao verdade, dúvida e certeza de Francesco Carnelutti. In: Revista de Estudos Criminais, n. 14, 2004, pp. 7794. Prof. Matheus 10 13/04 A Ciência do Direito: Ciência e ideologia KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 72-75 (A negação do dever-ser; o Direito como ideologia). Prof. Matheus CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 1983, pp. 90-91. 14/04 20/04 FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012, pp. 321-323 (Função social da dogmática da decisão: direito, poder e violência). Prof. Matheus Falseabilidade das RODRIGUES, Horácio Wanderlei. As Ciências Sociais e o Conhecimento teorias científicas Jurídico na Perspectiva do Racionalismo Crítico de Karl Popper. In: Conhecer Direito I: a teoria do conhecimento no século XX e a ciência do direito. Florianópolis: Funjab, 2012, pp. 17-120. Dia não letivo 21/04 Feriado de Tiradentes 27/04 Ontologia Jurídica: Questões de fato e questões de direito. Subsunção e interpretação ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998, verbetes: Metafísica; Essência; Essência e existência; Interpretação. ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002, pp. 541-586 (Livro décimo segundo). CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 224-266 (A metafísica). SARTRE, Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Prof. Matheus 11 28/04 O que é o Direito, afinal? HAWKING, Stephen. O grande projeto. Prof. Matheus Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011, pp. 07-11 (O mistério do ser) e 29-44 (O que é a realidade). KANT, Immanuel. Doutrina do direito. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1993, pp. 44-49 (Introdução à teoria do direito). BOBBIO, Norberto. Locke e o direito natural. 2. ed. Brasília: UNB, pp. 19-65 (O renascimento do direito natural). KUNTZ, Rolf. Locke, liberdade, igualdade, propriedade. In: Revista do Instituto de Pesquisas Avançadas da USP, pp. 01-27. FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012, pp. 58-67 (Ciência dogmática do direito e seu estatuto teórico). KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 26-28 (O direito como ordem coercitiva); 29-30 (A monopolização do uso da força). BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasília: UNB, 1999, pp. 27-31 (A nossa definição de direito) e 65-70 (Direito e força). BOBBIO, Norberto. Direito e poder. São Paulo: UNESP, 2008, pp. 193-212 (Do direito ao poder e vice-versa). PACHUKANIS, E. B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Acadêmica, 1988, pp. 47-89 (Relação e norma; Mercadoria e sujeito). https://www.youtube.com/watch?v=lLCX hefM2i4 04/05 Revisão Prof. Matheus 05/05 Primeira Avaliação Prof. Matheus 12 11/05 O problema da “justiça”: As teorias da justiça; Justiça formal e justiça material ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991, (Livro V). Prof. Matheus MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, pp. 63-89 (A filosofia do Direito de Aristóteles). MAFFETONE, Sebastiano & VECA, Salvatore. A ideia de justiça de Platão a Rawls. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 267-289 (Além da justiça, por Marx); 367-384 (A miragem da justiça social, por Hayek); 385-443 (Justiça e equidade, por Rawls). POSNER, Richard. Problemas de filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007, pp. 473-526 (A abordagem econômica do direito). 12/05 18/05 Direito versus Justiça KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e Prof. Matheus do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 08-21 (O conceito de direito e a ideia de justiça). Prof. Matheus Axiologia e ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Deontologia Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, Jurídicas: A 1998, verbetes: Axiologia; Deontologia. subjetividade e o HABERMAS, Jurgen. Direito e mundo do agir democracia: entre facticidade e validade humano I. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 314-329 (Normas versus valores: crítica a uma autocompreensão metodológica falsa do controle da constitucionalidade). KANT, Immanuel. Doutrina do direito. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1993, pp. 19-43 (Introdução à metafísica dos costumes). CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 409-411 (Ética e psicanálise). SAFATLE, Vladimir. O dever e seus impasses. São Paulo: Martins Fontes, 2013. Entrevista com Vladimir Safatle: https://www.youtube.com/watch?v=NmX FhzA3cMU 19/05 Prof. Matheus 13 25/05 A liberdade CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 411-424 (A liberdade). Prof. Matheus KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 29-31 (O mínimo de liberdade); 64-70 (O problema da liberdade); 82-84 (Dever jurídico e dever-ser) e 88-91 (Direito e dever). 26/05 01/06 Prof. Matheus KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Prof. Matheus Consciência e a responsabilidade 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 84-88 (Responsabilidade). 02/06 08/06 Prof. Matheus A relação entre Ética KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. e Direito 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 42-50 (Direito e Moral); 136-139 (O princípio estático e o princípio dinâmico). 09/06 15/06 Prof. Matheus Prof. Matheus Problemas e questões de Filosofia do Direito: Normatividade e processualidade Prof. Matheus HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade I. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 190-210 (Poder comunicativo e formação legítima do direito). HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade II. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 170-192 (Crise do Estado de Direito e compreensão procedimentalista do direito). 16/06 22/06 Prof. Matheus Interpretação decisão Prof. Matheus e FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012, pp. 220-251 (O problema da interpretação: uma investigação zetética) e 285-289 (Teoria da decisão jurídica como sistema de controle do comportamento). KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, pp. 245-251 (A interpretação). 23/06 29/06 Prof. Matheus Racionalidade e Direito CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012, pp. 209-221 (A consciência pode conhecer tudo?) Prof. Matheus 14 30/06 Revisão Prof. Matheus 06/07 Segunda Avaliação Prof. Matheus 07/07 Correção das Provas Prof. Matheus 13/07 Orientação de Recuperação Prof. Matheus 14/07 Avaliação de Recuperação Prof. Matheus