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Índice
Índice
Capa
por Rodolpho Dantas
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Opinião
4 • Editorial: “Quinze Anos”, por Francisco Balestrin
Saúde
5 • Construindo a Qualidade Assistencial, por José Mauro Rezende
6 • Protocolo de Tromboembolismo Venoso (TEV) reduz risco cirúrgico
• Cirurgia de quadril minimamente invasiva
7 • Tratamento de próstata sem cortes
8
• Hospital VITA Batel tem novo equipamento de litotripsia
• VITA Curitiba tem alguns dos maiores ortopedistas do País
• Pedagogia Hospitalar na Maternidade VITA Volta Redonda
Artigo Médico
9 • Telerradiologia modifica cenário de diagnóstico, por Ricardo Laviola.
Ping•Pong
10 • Daniel Coudry fala sobre os dez anos da Associação Nacional de Hospitais
Privados (ANAHP)
Gente
12 • Aniversário da Maternidade VITA Volta Redonda
e Feijão da Fundação em Curitiba
Capa
14 • Para não comer só com os olhos, entenda alguns dos mitos e verdades
sobre alimentação e nutrientes
Vida Digital
18 • Saiba um pouco mais sobre Facebook, rede social que já tem mais de
500 milhões de usuários
Túnel do Tempo
19 • Antigos tratamentos abandonados, por se mostrarem inúteis ou perigosos
Em Rede
20 • Hospital VITA Curitiba completa 15 anos
21
• Cartão Cliente Especial do Hospital VITA Volta Redonda
• Perfil da Luciana Delgado, de Volta Redonda
• Pronto-socorro pediátrico do Hospital VITA Curitiba
Cida Bandeira
22 • Momento retrô da nossa colunista: fotos antigas contam um pouco da história
das unidades da Rede VITA
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Opinião
Opinião
15 anos
Francisco Balestrin
“Os rios não querem chegar a lugar algum. Eles
só querem se tornar mais largos e profundos”.
Guimarães Rosa
Na década de 70, quando todos éramos
mais jovens (alguns, nem existiam), era
uma verdadeira febre os chamados “bailes
de 15 anos”. Quase todo final de semana,
nos diversos clubes das diferentes cidades, tínhamos um baile para comemorar
a apresentação das jovens à sociedade.
Geralmente havia um padrinho das chamadas debutantes, muitas vezes um artista
da “Globo” em evidência na novela das 8, e
todas as moças tinham o seu par. Era um
verdadeiro “frisson”; aluguel de smokings,
sapatos engraxados, ensaio para dançar
a valsa, etc. Para as meninas era, então, o
auge da vida; vestido de baile branco, sapato feito à mão, cabeleireiro, maquiagem,
e muita, muita emoção mesmo.
Onde queríamos chegar? Daí a frase acima. A lugar algum. Apenas nos tornarmos
adultos e frequentarmos novas festas; nos
transformarmos em famílias e cumprirmos
nossa vocação de filhos. Estudarmos e
virarmos médico, engenheiro, advogado ou
professor. No fundo, nos transformarmos em
agentes de transformação de uma nova sociedade que expectantemente nos confiava
esta tarefa. Hoje, vimos que cumprimos este
rito de passagem e continuamos na estrada
querendo ser “mais largos e profundos”.
O Hospital VITA Curitiba comemora neste
ano 15 anos! Pensei em me preparar para
um baile de debutantes. Afinal, para mim
“15 anos” sempre foi uma idade mágica.
Uma filha ou um filho aos 15 anos é quase que um acontecimento histórico. Neste
período, o Hospital VITA Curitiba cresceu,
se desenvolveu, é hoje um dos melhores
hospitais do sul do País (me desculpem a
imodéstia paternal), conquistou duas Acreditações, uma Nacional e outra Internacional e, cumprindo o texto, ainda continua a
se desenvolver e a melhorar. É este o lugar
em que quer chegar: não parar nunca de
melhorar, ser mais completo e servir seus
clientes. Feliz Aniversário, jovem.
Por falar em aniversariante, temos mais um
sendo lembrado neste nosso número da
VITAL: a Associação Nacional de Hospitais
Privados, ANAHP, que completa neste ano
10 anos. Vocês vão ter a oportunidade de
ler nas nossas páginas centrais, na seção
Ping-Pong, uma entrevista de seu atual
Diretor Executivo, Daniel Coudry. Neste
bom papo com nosso jornalista, João Brito, vamos conhecer um pouco da história
desta entidade e conhecer seus principais
objetivos, um pouco de sua missão e seus
planos futuros.
Nossa matéria de capa fala de um assunto
muito gostoso: comida. Em nossa reunião
de pauta, para discutir qual seria o assunto principal deste exemplar, chegamos à
conclusão que comer é algo que dá muito
prazer, que também “é remédio”, portanto
um assunto relacionado à saúde e algo
que nem todos nós sabemos fazer direito.
Daí o esforço de trazer a nossos leitores
uma matéria extensiva sobre este assunto.
Espero que gostem e que ela lhes possa
ser útil. Queria também chamar a atenção
para o visual de nossa capa. Ela chega
a dar água na boca e, como sempre, um
trabalho do Rodolpho Dantas.
Neste número da revista VITAL iniciamos
uma nova seção que traduz muito nosso
dever de compromisso com a sociedade
em geral e com nossos clientes em particular. Intitulada “Qualidade Assistencial
VITA”, teremos, a cada trimestre a opinião
abalizada de nossos especialistas em qualidade e em cuidados assistenciais. Desta
vez, quem nos introduz no assunto é o Dr.
José Mauro Rezende, um de nossos mais
reputados especialistas quando o assunto
é qualidade. De resto, nossa sempre rica
coleção de belíssimos artigos visando
informar e atualizar a todos.
Expediente
VITA
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Presidente:
Edson Santos
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
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Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octávio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Superintendente Hospital VITA Batel:
Maurício Fogaça
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
André Luiz da Silva
Superintendente Hospital e Maternidade VITA Volta
Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour.
Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues Salgueiro
Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca
Apoio Curitiba: Rafael Martins
Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz e Rafael Martins
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco.
Diagramação: Bianca Bacchelli. Revisão: Ligia
Piola. Divirta-se: William Raphael. Tiragem:
10.000 exemplares. Impressão: Gráfica Josemar
(11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
Construindo a Qualidade
Assistencial
José Mauro Rezende
``Assim como casas são feitas de pedras, a
ciência é feita de fatos. Mas uma pilha de
pedras não é uma casa e uma acumulação
de fatos não constitui uma ciência``, disse o
matemático e físico francês Henri Poincaré.
Da mesma forma que um acúmulo de pedras
não é uma casa, podemos refletir, também, que
um acúmulo de profissionais, medicamentos e
equipamentos tecnologicamente atualizados
não constitui um hospital. O esforço institucional para transformar este conjunto de
ações só toma forma e faz sentido quando
empreendemos uma ação gerencial focada
na qualidade e na segurança assistencial.
De acordo com o Institute of Medicine (IOM),
dos EUA, em seu estudo Cruzando o Abismo
da Qualidade: um Novo Sistema de Saúde
para o Século 21 (Crossing quality chasm:
a new health system for the 21st century),
um atendimento de qualidade deve sempre
atender os seguintes preceitos: preocuparse com a segurança do paciente; prover
serviços efetivos, com uso responsável dos
recursos, evitando uso excessivo ou insuficiente. Além disso, manter a assistência
focada no paciente, prover atendimento no
tempo adequado e ser eficiente também
fazem parte desta lista.
Desta forma, nós dos Hospitais VITA, entendendo que a assistência médico hospitalar,
independente da qualificação técnica de
suas equipes e da qualidade dos insumos
empregados, traz um risco inerente ao
paciente, desenvolvemos desde 2006 um
programa focado na minimização destes
riscos e na busca incessante por um resultado assistencial que, acima de tudo, não
agregue riscos além daqueles já impostos
pela doença.
Como diretriz deste programa buscamos as
orientações do IHI (Institute for Healthcare
Improvement), que busca controlar os riscos
mais frequentes relacionados à assistência
hospitalar. Desta forma, além da Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar (sem
dúvida o maior problema enfrentado pelas
unidades hospitalares), desenvolve também
um conjunto de ações que visa controlar os
riscos inerentes à hospitalização.
Entre estas ações gostaríamos de destacar: o
programa de prevenção da Trombose Venosa
José Mauro Rezende, médico especialista em Terapia
Intensiva, Diretor Regional Rio de Janeiro do Grupo VITA
Profunda e Embolia Pulmonar; a análise
do Risco de Desnutrição Hospitalar; A Prevenção de Pneumonia Relacionada à Ventilação Mecânica e a Prevenção de Úlceras
de Pressão, conjunto de problemas que se
relacionam à hospitalização e que hoje são
responsáveis pela perda de milhares de
vidas em todo o mundo.
Acreditamos que a garantia de total segurança e tranquilidade durante o período
de internação hospitalar é um direito de
nossos pacientes. Temos a obrigação de
garantir que todos os meios necessários
sejam empregados para alcançar os melhores resultados, baseados nos valores da
ética e da qualidade.
Hoje nos hospitais VITA temos equipes
compostas por profissionais de diversas
áreas (médicos, enfermeiros, nutricionistas e
fisioterapeutas) totalmente dedicadas a estes
programas, e nestes quatro anos obtivemos
grande sucesso com eles.
A partir desta edição da VITAL, utilizaremos
um espaço permanente para apresentarmos este tema a vocês leitores, e reforçar
que estamos de portas abertas para mostrar aos interessados todos os programas
desenvolvidos.
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Saúde
Saúde
Hospital VITA Curitiba implanta
protocolo de tromboembolismo
Conjunto de medidas preventivas diminui riscos de ocorrência do
quadro; protocolo foi desenvolvido por equipe multidisciplinar
O Hospital VITA Curitiba, cuidando para que
seus pacientes corram o menor risco possível
durante as cirurgias, desenvolveu um protocolo
para prevenir o quadro de tromboembolismo,
e com isso conseguiu diminuir
significativamente este tipo
de ocorrência. O protocolo foi
desenvolvido por uma equipe
multidisciplinar, sob a coordenação do médico anestesiologista Mohamad Youssef, e
com a participação do médico
intensivista Hipólito Carraro
Júnior.
“O tromboembolismo é uma
complicação que pode ser
evitada com um conjunto de
medidas”, explica Youssef, “e
por isso decidimos criar no VITA
um protocolo específico para preveni-lo”. Essa
ferramenta é como um roteiro de ações a serem
seguidas, para o tratamento de determinadas
situações, baseado na experiência prática e em
conhecimentos científicos, e
prevê a participação de vários
profissionais, explica Youssef.
O protocolo indica como agir
e que decisões tomar para
reduzir ao máximo as complicações.
Mohamad Youssef
Durante uma cirurgia, principalmente nas mais longas, o
sangue se torna mais propenso a coagular. O tromboembolismo é um quadro no qual o
sangue fica parado nas veias
e gera coágulos, geralmente
nas pernas, em especial na
panturrilha. Esses coágulos oferecem um
grande risco para o paciente, podendo causar
“entupimento” na circulação sanguínea que
alimenta algum órgão. No caso do pulmão, por
exemplo, provoca o quadro conhecido como
“tromboembolismo pulmonar”.
“Tudo isso pode ser evitado, porque temos mecanismos que não deixam que o sangue fique
parado na panturrilha”, diz Youssef. Para isso,
usam-se meios físicos, como meias de compressão e massagem no paciente, e também
químicos, como anticoagulantes. O protocolo de
tromboembolismo sistematiza a avaliação do
paciente, para determinar qual o risco de que
ele apresente o quadro durante uma cirurgia.
Com essas medidas, o risco de tromboembolismo durante as cirurgias caiu acentuadamente
graças a um conjunto de orientações que sistematiza a profilaxia (medidas preventivas) desse
quadro e traz mais segurança para o paciente
e tranquilidade para o cirurgião.
Procedimento minimamente
invasivo trata fraturas de fêmur
Equipe de cirurgia do Hospital VITA Volta Redonda permite que pacientes
com fratura de colo de fêmur tenham alta mais rapidamente
Utilizando procedimentos minimamente
invasivos, a equipe do cirurgião Guilherme
Martins, do Hospital VITA Volta Redonda, vem
conseguindo fazer com que idosos vítimas
de fraturas no quadril tenham alta mais
rapidamente. Com isso, estão menos expostos a riscos e recuperam-se mais rápido. A
técnica utiliza endoscópios com instrumentos
cirúrgicos e microcâmeras de vídeo, e pode
ser realizada com incisões menores do que a
cirurgia convencional.
A osteoporose é um problema sério, que afeta
aproximadamente uma em cada três mulheres
e um em cada cinco homens acima dos 50
anos, e se caracteriza pela perda de massa
óssea. O problema é agravado quando ocorre
uma fratura de colo de fêmur, bastante comum
entre pessoas com osteoporose, porque é um
tipo de fratura que precisa ser tratada com
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cirurgia, em um paciente que frequentemente
já está debilitado. “A cirurgia minimamente
invasiva tem uma série de vantagens importantes para o idoso”, argumenta Martins.
Segundo ele, com esse tipo de procedimento
o tempo de internação é reduzido e com isso
o paciente pode voltar a se movimentar em
um período de tempo muito menor do que
quando submetido a uma cirurgia convencional. A imobilização prolongada significa
um alto risco para a saúde do idoso, porque
pode dar origem a tromboses (“entupimentos”
na circulação sanguínea), escaras (ferimentos
provocados pela pressão do próprio peso do
paciente), atrofia muscular e outros problemas.
Outras vantagens da cirurgia minimamente
invasiva são a redução do sangramento e dos
riscos de infecção. “É preciso reconhecer que a
fratura de fêmur apresenta alta mortalidade”,
Guilherme Martins
diz Martins; “mas felizmente, com a cirurgia
minimamente invasiva, nós diminuímos o tempo de internação e os riscos para o paciente”.
Sua equipe já realizou cerca de 60 cirurgias
de quadril minimamente invasivas no Hospital
VITA Volta Redonda.
Saúde
Saúde
Laser para a saúde do homem
Procedimento no Hospital VITA Volta Redonda com laser do tipo greenlight
permite fazer tratamento de próstata sem necessidade de cortes
O Hospital VITA Volta Redonda
está oferecendo tratamento de
próstata à base de laser do tipo
greenlight, o que dispensa cortes
e permite alta em 12 horas. O
responsável por esse tipo de tratamento é o urologista e cirurgião
Luiz Cezar Atan, que já realizou
vários procedimentos desse tipo
com sucesso: “É uma cirurgia
rápida e eficaz, que permite que
o paciente retorne rapidamente
às suas atividades normais”, diz
Atan. Ele ressalta que o tratamento a laser é recomendado nos
casos de hiperplasia prostática
benigna, ou seja, crescimento
natural da próstata, quando não
há presença de tumores.
Existem algumas coisas inevitáveis na vida do
homem, como os impostos e a hiperplasia de
próstata, que nada mais é que o crescimento
natural desse órgão, com o aumento da idade.
cômodo. “A hiperplasia benigna
costuma começar por volta dos
40 anos e aos 60, muitos homens
já sentem alguma obstrução na
uretra”, diz Atan.
A próstata é o órgão que faz parte
do sistema reprodutor masculino
e produz o líquido do sêmen. Está
localizada embaixo da bexiga e
envolvendo a uretra, canal por
onde sai a urina. No tratamento a
laser, o cirurgião insere uma fibra
óptica pela uretra até a região em
que a próstata está pressionando.
Ali o laser simplesmente vaporiza
quanto for necessário do tecido da
próstata, para liberar a uretra e...
pronto. Não há cortes, e o paciente
Luiz Cezar Atan
pode ter alta em 12 horas. Cinzas
Estatisticamente, aos 70 anos, 9 em cada 10
da próstata podem sair na urina, mas geralhomens precisam de algum tipo de tratamento
mente não há resíduo visível. Segundo Atan,
para esse aumento natural da próstata, pois
o procedimento costuma demorar em torno
ela pressiona o canal da urina e causa inde 30 minutos, embora isso varie caso a caso.
Hospital VITA Batel ganha
serviço de litotripsia
Procedimento permite fragmentar cálculos renais sem
necessidade de incisão; fragmentos saem na urina
Entrou em funcionamento o novo serviço de litotripsia do Hospital VITA Batel, para tratamento
de cálculos renais (pedras nos rins), que conta
com um dos mais modernos equipamentos do
fabricante Dornier. A litotripsia é um tratamento
não invasivo, destinado a quebrar os cálculos
para que seus fragmentos sejam expelidos
naturalmente com a urina, sem necessidade
de incisões. A expectativa é que o novo serviço
de litotripsia do Hospital VITA Batel faça entre
60 e 80 atendimentos por mês.
Uma sessão de litotripsia costuma durar
aproximadamente 45 minutos, e pode ser
necessária mais de uma sessão conforme a
quantidade e o tamanho dos cálculos renais.
Depois que as pedras são quebradas, o paciente deve tomar muita água (pelo menos dois
litros ao dia) para ajudar a saída dos fragmentos. “Não há necessidade de anestesia”, explica
o urologista Paulo Rocha; “ouve-se
simplesmente um estalo, que é o
barulho das ondas de choque geradas pelo equipamento”. Segundo
Rocha, o uso de litotripsia é indicado
para cálculos de até 2 cm; cálculos
maiores podem exigir cirurgia, mas
em qualquer situação o urologista deve avaliar
posição e tamanho das pedras para indicar o
melhor tratamento.
anestesia. “Existe uma demanda muito grande
por esse tipo de atendimento, que ajudaremos
a assistir”, afirma.
Entre as vantagens de se ter disponível no
Hospital um serviço de litotripsia estão os
atendimentos de emergência, em qualquer
horário. “A maior parte das crises de cólica
renal acontece de madrugada”, diz Rocha. “Os
cálculos se deslocam durante o sono e obstruem o ureter, que comunica o rim à bexiga,
causando a dor”. Segundo ele, 80% dos casos
podem ser resolvidos sem internação nem
Rocha explica que os cálculos renais seriam
bem menos comuns se as pessoas bebessem
mais água: “Muita gente acha que basta
se alimentar. Mas a água em abundância
é essencial para o bom funcionamento do
organismo”. Para os que não gostam de
água, ele recomenda que pelo menos tomem
bastante refresco, de preferência diet para
não ganhar peso.
Equipamento Dornier de litotripsia
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Saúde
Saúde
Ortopedia Estrelada
Alguns dos maiores ortopedistas do País escolheram o
Hospital VITA Curitiba para tratar seus pacientes
A equipe de Ortopedia do Hospital VITA Curitiba reúne hoje alguns dos maiores especialistas do País em diversas subespecialidades,
como joelho, ombro e coluna. São ortopedistas
como Mário Namba, que atendeu a seleção
brasileira de ginástica artística, inclusive os ginastas Diego Hipólito e Jade Barbosa; Edilson
Thiele, vice-presidente da Comissão Brasileira
de Médicos do Futebol (CBMF) e chefe do
Departamento Médico do Atlético Paranaense;
Marco Antonio Pedroni, Presidente da Sociedade Brasileira de Quadril Regional Paraná, entre
outros, que contam com uma equipe de apoio
multidisciplinar de primeira linha.
anestesistas, com grande experiência
em cirurgias complexas. A segurança
na assistência do paciente recebeu
a Acreditação Internacional Canadense, extremamente rigorosa, o que
confere uma credibilidade ímpar ao
VITA. Segundo Silvestri, a Acreditação
Canadense não se baseia apenas em
informações colhidas no Hospital, mas
também em depoimentos de pacientes, médicos e operadoras de saúde,
o que torna o certificado ainda mais
confiável. Tanta qualidade tem atraído
pacientes de vários Estados.
Atualmente, acontecem cerca de 800 cirurgias
por mês no Hospital, das quais 400 são de
Ortopedia. Vinte equipes da especialidade
optaram por utilizar as instalações e o staff
do Hospital. “São vários fatores que, reunidos,
nos permitiram atrair equipes dessa categoria”,
diz o médico Osni Silvestri, gerente clínico do
Hospital VITA Curitiba. Além da tecnologia e
de uma das melhores UTIs do País, o Hospital conta com uma excelente equipe de
O ortopedista Marcos Pedroni realizou
47 artroscopias de quadril no Hospital
VITA Curitiba em 2010. Trata-se de
técnica minimamente invasiva, onde
por dois ou três orifícios de menos de 1 cm
pode-se realizar o tratamento cirúrgico, o que
permite uma recuperação mais rápida e menos traumática dos pacientes. “É um Hospital
que investiu em tecnologia e capacitação de
seus profissionais e que me oferece o suporte
Tá na hora da aula na
Maternidade VITA
Atividades de entretenimento e educação deixam as crianças
mais alegres e mantêm seu contato com a escola
A professora Adriana Ernesto (centro), com as
estagiárias de Pedagogia Hospitalar
A Maternidade VITA Volta Redonda, em
parceria com o Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB), está oferecendo
às crianças internadas um programa
de Pedagogia Hospitalar, no qual elas
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participam de atividades de
aprendizado e entretenimento.
O projeto, coordenado pela
professora Adriana Arantes
Ernesto, inclui 30 estagiárias
do curso de Pedagogia do UGB,
que visitam as crianças às
segundas, quartas e sábados,
para uma hora de atividades
lúdico-pedagógicas. As alunas
fazem as visitas em grupos de
seis, sempre acompanhadas da
professora Adriana.
“As crianças adoram e já ficam esperando
as visitas”, conta Sandra Portella, gerente
de enfermagem do Hospital e da Maternidade VITA Volta Redonda. Todas as crianças
internadas podem participar das atividades,
contanto que estejam em idade escolar
Marcos Pedroni
necessário para as minhas cirurgias”, diz Pedroni. Ele ressalta qualidades como os baixos
riscos de infecção, a equipe preparada, além
da hotelaria de alto nível para os pacientes.
“Tive suporte e condições no Hospital para
aperfeiçoar meus procedimentos”, acrescenta.
(acima de 2 anos) e não haja restrições
médicas. Os pediatras da Maternidade
VITA Volta Redonda observaram uma nítida melhora nos pequenos pacientes, e
elogiaram o trabalho das estagiárias do
UGB. “A alegria está na cara delas, sorriem,
perdem o medo, e também aceitam melhor
o tratamento”, afirma Sandra.
As atividades incluem contação de histórias, teatrinho, desenho, música, trabalhos
com massinha, recortes, jogos e quebracabeças, sempre brincadeiras que tenham
também um aspecto pedagógico. As estagiárias visitam a criança em seu próprio leito
e, caso os pais estejam naquele momento,
eles também participam. “É maravilhoso,
porque a criança mantém certo nível de
integração ao ambiente escolar, e isso
melhora muito a sua auto-estima e recuperação”, diz Sandra.
A legislação brasileira garante que toda
criança, hospitalizada ou não, tem direito à
educação, e a Pedagogia Hospitalar atende
esse direito e necessidade da criança internada. Para a professora Adriana, trata-se de
um recurso valioso que favorece o resgate
da saúde, do bem-estar e da cidadania dos
jovens pacientes.
Artigo Médico
Artigo
Médico
A Telerradiologia já é uma realidade
Ricardo Laviola
Nas últimas décadas, a
especialidade Diagnóstico por Imagem foi alvo
de grande transformação.
Graças ao desenvolvimento da Informática na
área médica, ocorreram
importantes descobertas
científicas e o surgimento
de novas modalidades
diagnósticas deram o
tom dessa mudança. O
desenvolvimento e a utilização do PACS (Sistema
de comunicação e arquivamento de imagem)
e do RIS (Sistema de
Informação Radiológica),
apresentam diversas vantagens como a redução
da repetição do número
de exames, redução do
custo efetivo do exame
em função do aumento
da produtividade, e, principalmente, a disponibilização de imagens à
distância para avaliação
via Internet, vencendo
barreiras geográficas, em
uma modalidade conhecida como Telerradiologia.
A Telerradiologia consiste
na transmissão eletrônica de imagens radiológicas de um local para
outro com a finalidade de interpretação e
diagnóstico, melhorando o acesso a consultas
secundárias. Especialistas em diferentes locais
podem visualizar imagens de modo simultâneo. Usada apropriadamente, a Telerradiologia
pode melhorar a qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes.
O Conselho Federal de Medicina, por meio da
Resolução CFM nº 1890, regulou e normatizou
a utilização da transmissão eletrônica de imagens nos serviços público e privado. Publicada
em 19 de janeiro de 2009, a Resolução define
Telerradiologia como exercício da Medicina,
onde o fator crítico é a distância, utilizando a
transmissão eletrônica de imagens radiológicas com o propósito de consulta e relatório.
O fator principal discutido era a proliferação
de serviços ofertando Telerradiologia em
razão do tamanho do País e a desigualdade
de distribuição de médicos especialistas na
área. Naquele mesmo ano, o governo do
Estado de São Paulo inaugurou uma central
exclusivamente dedicada a emitir resultados
para os exames de imagem realizados em hospitais, ambulatórios e outros centros públicos
de Saúde do Estado. Vários radiologistas se
concentram diariamente na sede do Serviço
Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi)
para produzir resultados de mamografias,
ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas e raios X.
Cada vez mais utilizada no mundo, a Telerradiologia usa a tecnologia da informação e
telecomunicações para permitir que exames
sejam laudados à distância. Só nos EUA, mais
da metade dos serviços de imagem já aplica
a Telerradiologia no seu dia-a-dia. Como consequência de tantas mudanças tecnológicas,
o perfil do profissional de diagnóstico por
imagem tem passado por modificações. Cada
vez mais o radiologista eleva seus conhecimentos em fisiologia humana, em função do
surgimento de equipamentos ultravelozes
que permitem estudos dinâmicos e funcionais dos órgãos. É de extrema importância
que o radiologista tenha conhecimento
de anatomia humana, Patologia e Clínica
Médica para interagir com as diversas especialidades, além, é claro, de conhecimentos
de informática.
O mercado de Radiologia continua em franca
expansão, pressionado por grandes multinacionais fabricantes de equipamentos médicos.
Entretanto, as seguradoras de saúde controlam
este avanço limitando os rendimentos em função do alto custo gerado por novas técnicas.
Por isso, o radiologista moderno é obrigado
a vencer desafios financeiros, sociais e éticos
que rodeiam a especialidade.
Ricardo Laviola é médico radiologista e responsável técnico pela unidade de diagnóstico Labs D’Or no Hospital VITA Volta Redonda.
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Entrevista
ANAHP: uma década de qualidade
A Associação Nacional de Hospitais Privados
(ANAHP) completará dez anos de existência este
ano. A entidade, que iniciou suas atividades com
23 associados, hoje tem 43, entre eles a maior
parte dos mais importantes hospitais do País,
inclusive todas as unidades da Rede VITA: VITA
Curitiba, VITA Batel e VITA Volta Redonda. Nesses
dez anos, a Associação tornou-se uma instituição
sólida e respeitada, que participa das principais
discussões quanto à saúde privada no Brasil, e sua
característica mais marcante é o compromisso dos
associados com a qualidade. Para fazer parte da
ANAHP é necessário ter conquistado um certificado
independente, que ateste a qualidade de seus
serviços, como o de Acreditação Hospitalar; tanto
é que dos 5.500 hospitais particulares do Brasil,
apenas 43 estão na Associação. Nesta entrevista,
Daniel Coudry, diretor executivo da ANAHP, fala
sobre as conquistas e perspectivas da Associação.
Coudry é médico com MBA em Gestão pela
Johns Hopkins University (EUA) e possui ampla
experiência em Administração na área médica,
pesquisa científica e negócios.
VITAL - A ANAHP é formada por hospitais que
exercem e investem em gestão da qualidade,
tanto na assistência, nos cuidados dispensados
ao paciente, quanto na gestão propriamente
dita. As exigências para participar da Associação têm mais a ver com qualidade do que com
o porte da instituição. Por que tanta obsessão
por qualidade?
Coudry - Desde a sua criação, a ANAHP fez
da qualidade um de seus principais, se não
o principal, diferenciais. Qualidade se reflete
em excelência no atendimento, o que é bom
para médicos e pacientes, e em gestão, o que
é bom para as empresas que pagam por
nossos serviços.
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Ao longo do tempo, os critérios de participação na ANAHP se tornaram mais rigorosos,
principalmente quanto ao compromisso com
a qualidade assistencial. Para um hospital
ingressar hoje na ANAHP ele precisa ter no
mínimo um certificado de Acreditação ONA
Nível 3; tanto é assim, que o Hospital VITA
Batel acaba de ser integrado à ANAHP por ter
conquistado no ano passado essa certificação.
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A ANAHP também aceita certificados internacionais de qualidade, como a certificação
canadense. Além disso, a ANAHP exigiu que
todos os hospitais que já eram integrantes
atendessem a essas condições. Os programas
de Acreditação inicialmente geram custos, mas
no final geram economias.
Estamos provando que investir em qualidade,
além de melhorar obviamente os seus serviços,
no fim das contas também significa redução
de custos. Mas acima de tudo, hospitais não
podem deixar de entregar qualidade, porque
no fim das contas o que está em jogo são
vidas humanas.
VITAL - Os hospitais associados da ANAHP
muitas vezes são concorrentes entre si. Como
a Associação consegue fazê-los compartilhar
informações estratégicas?
Coudry - Uma das metas da criação da ANAHP
foi a criação de um benchmarking (sistema de
comparação de desempenho) entre os associados, que permitisse que cada um avaliasse
seu próprio desempenho econômico-financeiro
e operacional em relação aos outros. Para isso,
foi criado o Sistema de Indicadores Hospitalares ANAHP (SINHA) em 2003. Para garantir a
fidelidade e também o sigilo das informações,
foi contratada uma empresa independente,
que é o CPES, Centro Paulista de Economia
da Saúde, ligado à Universidade Federal de
São Paulo. O CPES auxiliou na escolha dos
indicadores mais importantes para os hospitais,
como receita global, receita por paciente, tipo
de despesas, etc.
Os hospitais associados enviam as informações ao CPES, que as recebe e processa. Os
resultados médios são publicados no relatório
anual “Observatório ANAHP”, de modo que os
hospitais possam comparar seu desempenho
com a média, mas não tendo acesso aos dados
específicos de cada associado. O sigilo é essencial, afinal muitas vezes trata-se de hospitais
concorrentes. Dessa forma, com o auxílio de
um terceiro, o CPES, os hospitais da ANAHP
podem compartilhar informações e ao mesmo
tempo proteger suas informações específicas
da concorrência.
Não existia no Brasil, e continua não existindo,
a cultura de estatísticas, de indicadores. Se
hoje ainda é difícil encontrar dados confiáveis
sobre a assistência à Saúde, há dez anos era
muito pior.
VITAL - Os hospitais da ANAHP também compartilham informações sobre o atendimento
aos pacientes?
Coudry - Enquanto o SINHA
é um conjunto de indicadores
mais voltados para a gestão
econômico-financeira dos hospitais, o Projeto Melhores Práticas
Assistenciais (PMPA) reúne
indicadores de qualidade da
assistência, ou seja, do atendimento propriamente dito. São
informações como: tempo médio
de permanência do paciente,
número de cirurgias, incidência
de infecção hospitalar, etc.
para seus próprios associados, que também
estão empenhados em adotar a governança
corporativa. Uma pesquisa realizada em março de 2010 mostrou que 80% dos dirigentes
de hospitais consideram que a governança
corporativa está entre as prioridades de suas
instituições.
A Meta é conquistar o certificado ISO 9001 no
início do segundo semestre de 2011. A estru-
O que é a ANAHP
que, se ficou para trás inicialmente, agora pode
tirar proveito das experiências bem-sucedidas
em outros países. O sistema de Saúde vai
continuar misto, atendido pelo sistema público
e pela iniciativa privada.
Outro produto que dá importância à ANAHP
é o sistema de compras conjuntas de medicamentos, que já está na 30ª edição, e permite
uma economia média de 5% a
10% aos hospitais participantes.
ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) foi criada em 11 de maio de
2001, durante o 1º Fórum Top Hospitalar, realizado em Brasília e fundada em 11 de
setembro de 2001. Durante o encontro, que reuniu representantes de 23 hospitais
particulares, líderes em qualidade e excelência no atendimento, constatou-se a necessidade de instituir um órgão para defender os interesses e necessidades do setor e
expandir as melhorias alcançadas pelas instituições privadas para além das fronteiras
da Saúde Suplementar, favorecendo a todos os brasileiros. A criação da ANAHP foi firmada por meio da Carta de Brasília, que reúne as diretrizes e objetivos da associação.
A Associação também está estruturando uma área de ensino da
ANAHP, e seu primeiro resultado
é o desenvolvimento do Programa de Formação de Gestores
Hospitalares, em parceria com
a Fundação Dom Cabral, do Rio
de Janeiro, que tem início previsto
para junho deste ano.
Hoje, a ANAHP está constituída por 43 hospitais e tem por objetivo promover a congregação associativa de instituições hospitalares privadas com ou sem fins lucrativos,
consideradas detentoras dos melhores padrões de qualidade e melhores práticas
médicas. Os objetivos fundamentais da ANAHP incluem o fortalecimento de seus
associados, por meio de trabalho conjunto e coordenado de seus programas e projetos
e sua diferenciação no mercado hospitalar.
VITAL - A “expertise” dos hospitais
da ANAHP também pode contribuir para elevar a qualidade de
hospitais públicos?
O PMPA foi criado em 2004,
para desenvolver instrumentos que permitissem avaliar
e monitorar a evolução da
qualidade no atendimento dos
hospitais ANAHP. A ideia foi padronizar entre
as instituições associadas alguns indicadores
de assistência, para permitir que os desempenhos pudessem ser comparados. A consultoria
contratada para coletar e analisar os dados do
PMPA foi a S&T Consulte Saúde.
VITAL - Essas informações estão disponíveis
para qualquer interessado?
Coudry - Tanto as informações do SINHA como
do Projeto Melhores Práticas Assistenciais são
publicadas periodicamente em um relatório
chamado Observatório ANAHP, e podem ser
consultadas por quem desejar. São mais de
150 indicadores, publicamente disponíveis. Já
dispomos de uma série histórica de oito anos
de informações, que nos formam um quadro
de informações único no Brasil sobre as instituições de saúde privadas.
VITAL - Quais são os novos desafios da
ANAHP?
Coudry - Em 2008, a ANAHP entra em uma
nova fase, para se adequar aos princípios de
governança corporativa (Governança Corporativa, resumidamente, é um sistema para gerir
e monitorar empresas e outras instituições,
que incentiva adoção dos princípios de transparência, equilíbrio e responsabilidade). Para
isso, contratamos a Fundação Dom Cabral e
a consultoria Deloitte, e estamos adotando um
modelo de gestão baseado em processos. Chegamos à fase final de implantação, e o objetivo
é que a ANAHP sirva como modelo de gestão
tura organizacional mudou para se adequar
a esse novo modelo, de modo que os comitês
deixaram de existir, o que existem hoje são programas, Sustentação Técnico Política, Inovação
e Gestão, e Relacionamento Setorial, dentro
dos quais se encontram os 13 projetos que
estão em andamento. Por exemplo, o Projeto
Relacionamento com Fornecedores faz parte do
Programa de Relacionamento Setorial.
É interessante que não seria possível para a
ANAHP, que tem apenas seis funcionários,
realizar todos esses projetos. Quem trabalha
neles são integrantes dos próprios associados,
que vêm aqui doar seu tempo para realizá-los.
A ANAHP é um campo neutro para discussões,
colaboração e compartilhamento de informações entre os hospitais associados.
VITAL - Qual é hoje a importância da ANAHP
no cenário de saúde privada no País?
Coudry - A ANAHP é muito representativa e
participa de todas as discussões relevantes
para a área de Saúde Privada. O Brasil está
vivendo uma revolução na área de Saúde.
Durante muito tempo essa área ficou para
trás, presa a uma gestão familiar, praticamente
amadora, e há algum tempo essa situação vem
mudando para uma gestão mais profissional.
Isso, acrescido de uma série de fusões e aquisições, mudou o perfil do setor. Hoje, 40% da
população brasileira já é atendida por algum
tipo de plano de saúde privado, mas a saúde
privada já representa 60% do investimento no
setor. O Brasil está muito bem posicionado por-
Coudry - O conhecimento e experiência acumulados pelos nossos
associados também ajudam a melhorar o
sistema público de saúde, através de parcerias
público-privadas, seja assumindo exclusivamente a tarefa de administrar hospitais públicos, seja operando completamente hospitais
públicos, incluindo administração, funcionários,
corpo clínico, tudo. Essas parcerias já existem,
e tendem a crescer, levando mais qualidade
para a saúde pública.
Em hospitais é possível fazer economia de
custos até certo limite, além do qual você
estará sacrificando a qualidade e o atendimento ao paciente. É uma discussão que
inclui todos os participantes, inclusive fabricantes de equipamentos, fontes pagadoras
e prestadores de serviços. Nossos hospitais
encontraram a resposta para essa pergunta,
de como equilibrar custos e qualidade, e
podemos ajudar os hospitais públicos a
fazer isso também.
VITAL - Como você vê o futuro da saúde no
País?
Coudry - Estou extremamente otimista com
a saúde do Brasil, que está passando por
uma revolução, de todos os tipos, em termos
de modelo de gestão, de implementação de
tecnologias, de melhoria da qualidade do
atendimento. Nossas práticas de gestão não
ficam nada a dever a país nenhum do mundo,
os hospitais associados estão com excelente
desempenho e, além disso, o Governo já
mostrou que está aberto para uma discussão
da saúde no País com o setor privado.
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Gente
Gente
Aniversário da Maternidade
No dia 14 de fevereiro a Maternidade VITA Volta Redonda completou 6 anos de existência, e quem
ganhou presente foram as três senhoritas que nasceram no dia.
Cada uma recebeu uma pulseirinha de ouro gravado VITA.
A mãe Fabiana com recémnascida Sophia nos braços.
A menina Ester, com a mãe,
Sheila, recebem o presente de
Elisaine e Tânia.
Carolina Terroso, obstetra (esq.),
Elisaine, supervisora da
Maternidade e Tânia, enfermeira,
com a pequena Camilly e a mãe
Daína.
Festa dos Funcionários e da
Manutenção em Volta Redonda
O pessoal de Volta Redonda é realmente festeiro. Eles não dão apenas uma festa de fim de ano,
são sempre DUAS. À direita, uma foto da festa do Hospital para os funcionários; à esquerda, a
festa promovida pelo pessoal da Manutenção.
Jornada de
Radiologia
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O Hospital VITA Volta Redonda prestigiou e
patrocinou o Encontro Max Amaral de Radiologia
do Interior 2010. Na foto: Paulo Villar do Vale
(esq.), Ricardo Laviola, Márcio Almeida, Max
Amaral e Ayrton Pastore.
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Médico premiado
O médico Alcides José Branco Filho, cirurgião do aparelho
digestivo do Hospital VITA Batel, foi premiado durante o XII
Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e
Metabólica (SBCBM) e II Congresso Pan-Americano de Cirurgia
do Diabetes Tipo 2, realizado na cidade de Bonito (MS), em
novembro de 2010. Branco Filho apresentou o melhor trabalho
na categoria Vídeo sobre Cirurgia da Obesidade e Diabetes. O
vídeo foi gravado durante uma videolaparoscopia realizada no
Hospital VITA Batel.
Excelência em
Enfermagem
O Hospital VITA Batel acaba de receber o 1º Prêmio Paranaense
de Excelência em Enfermagem, categoria Instituição Privada,
concedido pelo Conselho Regional de Enfermagem - CorenPR.
A solenidade foi realizada no Canal da Música, em Curitiba. A
gerente de Enfermagem do Hospital, Neidamar Fugaça, está
muito orgulhosa, e com razão.
Beto Richa no Feijão
da Fundação
O Feijão da Fundação é um evento beneficente (e altamente
calórico!) que já se tornou uma data aguardada no calendário de
eventos do litoral Paranaense. A 9ª edição do evento aconteceu
dia 29 de janeiro, no Café Curaçao, em Guaratuba, e teve
a presença
de 2.000
pessoas,
inclusive a
diretoria dos
Hospitais VITA
Curitiba e VITA
Batel, que são
patrocinadores
do evento, e
o governador
José Octávio Leme, Maurício Fogaça,
Beto Richa.
Jackson Baduy e André Luiz e Silva
Com o governador Beto Richa, ao centro
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Capa
Capa
Juntar a Fome à Vontade de Comer
A comida é uma coisa
importante na vida da
gente, não é mesmo?
Comer é um prazer, mas
também uma fonte de
preocupações, assunto
de conversas, tema para
idas ao médico e origem
de muitos mitos. Reunimos
nesta reportagem uma
série de informações
interessantes (e até
divertidas) sobre como se
alimentar corretamente,
para manter-se saudável
sem ganhar peso. Sirva-se!
Adote uma alimentação equilibrada
Aposto que você já sabe o que é uma alimentação correta, mas não custa repetir.
Consultamos as nutricionistas Luiza Cobucci
Gonçalves, do Hospital VITA Volta Redonda,
Thereza Emed, do Hospital VITA Curitiba, e
Suellen Gondro, da Medrest, prestadora de
serviços da Rede VITA, para dar algumas dicas
sobre como deve ser, em linhas gerais, uma
alimentação balanceada:
Uma alimentação balanceada deve ter
os quatro principais grupos de nutrientes de
que precisamos diariamente: carboidratos,
proteínas, gorduras e sais minerais. Um bom
indicativo da diversidade são pratos coloridos;
Frutas e verduras são fontes naturais de
vitaminas, sais minerais e fibras e devem ser
consumidas diariamente;
14
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Fazer várias pequenas refeições ao longo
do dia, em vez de poucas com maior quantidade de alimentos cada uma (ex.: café da manhã,
fruta, almoço, fruta, jantar, sopa);
Evitar doces, frituras e refrigerantes; são
coisas gostosas, para ocasiões especiais, não
para consumir todos os dias;
Ingerir fibras regularmente, na forma de
folhas, frutas e cereais.
Tudo isso você já tinha lido, em vários lugares,
não é mesmo? O difícil é fazer. Mudar hábitos
alimentares requer um pouco de disciplina e
motivação, mas é possível. Mire nos resultados
a longo prazo (uma vida longa, com menos
riscos de doenças) e resista aos salgadinhos
e aos doces.
Finalmente, uma dica para os que já tentaram de tudo, e não conseguem mudar seus
hábitos: procure ajuda profissional. Sabemos
que hoje em dia muita gente está enfrentando
problemas com a balança, e não é à toa que a
obesidade no Brasil, assim como as cirurgias
bariátricas (veja mais sobre esse assunto
nesta reportagem), vêm crescendo bastante.
Um nutricionista pode descobrir, por exemplo,
que você não consegue
seguir uma dieta saudável
porque tem alergia a um ou
mais dos alimentos que a
compõem.
Dissolva tudo
isso em muita
água
Você pode contar cada caloria, calcular
cada proteína e colesterol de sua alimentação, mas nada disso vai dar certo se
você se esquecer de beber bastante água.
“Nosso organismo é totalmente dependente
de água”, diz o urologista Paulo Rocha, do
Hospital VITA Batel. “Uma pessoa pode sobreviver até semanas sem alimento, mas morre em
poucos dias se não beber água. Tanto é assim
que ninguém
faz greve de sede”. Ele alerta que quem consome pouca água cronicamente pode ter vários problemas, como
cálculos renais, infecção urinária,
gastrointestinais, cardiovasculares e
envelhecimento precoce da pele.
Segundo Rocha, a maior parte dos
cálculos renais surge simplesmente
porque as pessoas se esquecem de
ingerir líquidos: “A pessoa pode até
ter uma predisposição familiar para
ter pedras nos rins, mas ela poderia
diminuir ou até evitar o problema
bebendo muita água”, diz Rocha. Os
cálculos começam como pequenos
cristais que se formam devido à alta
concentração da urina. Não há receita
Paulo Rocha para a quantidade de água que se
deve beber; preste atenção ao seu
corpo, à cor da sua urina (que deve ser clara) e aos sinais de sede. O excesso de consumo de água, embora menos comum, também é prejudicial,
sobrecarrega os rins e não emagrece.
Acrescente um
pouco de esporte
Para que uma boa alimentação tenha os
efeitos desejados, é recomendável
que você também faça atividade física regularmente
(e aposto que você
também já sabia isso,
não é?). Escolha
um esporte que
você goste, que
possa praticar
perto da sua casa
e consulte seu
médico para saber
se você está apto a
praticá-lo.
O segredo para praticar
e aprender a gostar de
qualquer atividade física
não é a intensidade, mas a
Se você nunca consegue
resistir a uma bela fatia de
bolo, o problema pode estar
em outro lugar, não no estômago. Às vezes a comida
é a única alegria que restou
na vida da pessoa e, naturalmente, ela não quer
abrir mão daquilo. Isso definitivamente não é bom, e se
você acha que está numa
situação mais ou menos
como essa, procure apoio
profissional, que pode ser
um nutricionista ou um
médico endocrinologista,
mas também psiquiatras
e psicólogos. Quanto
mais feliz, mais fácil para
mudar a alimentação.
Faça do colesterol um amigo
Você já ouviu
falar em colesterol “bom” e
“ruim”, não é
mesmo? Pois
saiba que eles
regularidade. Se você é uma pessoa sedentária e quer
se tornar esportiva, o melhor caminho é ter paciência
e fazer esporte no nível que você é capaz hoje. E
continuar fazendo, pelo menos dia sim dia não, sempre
dentro dos seus limites; em pouco tempo você estará se
sentindo muito melhor. Quem faz atividade física
no máximo da capacidade são atletas profissionais, e eles muitas vezes sofrem
bastante com isso. Para manter a
saúde, não é necessário tanto:
faça um pouquinho por dia,
sem pegar muito pesado,
e você logo também terá
excelentes resultados.
Esporte
não rima
com fome
Como diz o ditado, “saco
vazio não para em pé”, e
nem atleta vazio, tampouco. A
nutricionista Luiza Cobucci, da
Nutrir e Alimentar que presta serviço
existem, e
vamos explicar, com
orientação
do cardiologista Walmor Lemke,
do Hospital
VITA Curitiba, quem é
o mocinho
e quem é o
vilão nessa
história.
Walmor Lemke
Colesterol todos temos e precisamos dele. É
uma gordura presente no sangue e necessária
para o organismo, porque faz parte da composição das membranas celulares. O problema é
que quando em concentrações elevadas pode
causar a aterosclerose, ou seja, a obstrução
das artérias. A história toda dessa substância
é bastante complexa, mas para efeito de
simplificação, vamos considerar que existem dois tipos principais de colesterol: o
HDL, o colesterol “bom”, e o LDL, o “ruim”.
Aproximadamente 85% de todo o
colesterol (dos dois tipos) é produzido
pelo próprio corpo e os 15% restantes
vêm da alimentação. Então por que
se fala tanto em alimentos com
alto ou baixo colesterol? Porque a
quantidade de colesterol que ingerimos nas refeições pode fazer
a concentração variar e passar de
níveis saudáveis para perigosos
de Nutrição para
o hospital VITA
Volta Redonda,
alerta que ninguém deve praticar atividades
físicas sem estar
adequadamente
alimentado. “Uma
alimentação
balanceada é fundamental para um
bom rendimento
físico”, diz Luiza.
Luiza Cobucci Gonçalves
Ela enumera
alguns ingredientes que podem fazer parte de um
desjejum matinal antes do esporte, ressaltando que a
quantidade varia de pessoa para pessoa e que só uma
nutricionista pode dar uma indicação precisa.
•Cereais com leite desnatado
•Frutas frescas
•Suco de frutas
•Pão com queijo branco ou peito de peru
•Barras de cereais
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Capa
Capa
ou vice-versa. Algumas pessoas têm predisposição genética para produzir colesterol
em excesso e terão níveis
inadequados da substância,
mesmo se não comerem
colesterol nenhum. Nesses
casos, só os medicamentos
podem ajudá-las.
oliva podem elevar o HDL.
Isso não quer dizer que
contenham colesterol do
tipo HDL (são alimentos
de origem vegetal), e sim
que propiciam a sua produção pelo nosso próprio
organismo.
É importante observar, enO HDL funciona como uma
tretanto, que os azeites
espécie de “coletor” de LDL,
e nozes são alimentos
e ajuda a manter um nível
gordurosos, altamente calósaudável de colesterol. O HDL
ricos, portanto engordam e
é formado nos músculos, Suellen Gondro
devem ser consumidos com
assim quem se exercita mais
moderação. Duas colheres
gera mais HDL. Ter níveis elevados de LDL ou
de sopa de óleo de oliva por dia na salada
níveis baixos de HDL são fatores de risco para
é suficiente para se ter os benefícios desse
a saúde cardiovascular. Juntos, esses fatores
alimento.
elevam o perigo.
Um Cheese-Salada é uma refeição equiliSomente alimentos de origem animal, como
brada?
carne, ovos e manteiga, contêm colesterol.
Um adolescente pode tentar conseguir uma
Alimentos de origem vegetal, inclusive todos
ida à lanchonete fast-food com uma arguos óleos vegetais e margarinas, não têm essa
mentação sólida: “Um cheese salada é uma
substância. O consumo de fibras, vinho (em
refeição equilibrada porque contém todos os
quantidades moderadas), nozes e azeite de
Com uma ajudinha da fitoterapia
Vários vegetais contêm elementos que ajudam a prevenir e tratar doenças; são as plantas medicinais
e os fitoterápicos. Mas apesar de virem da natureza, podem não ser inofensivos. Os fitoterápicos não
devem ser usados sem orientação, principalmente porque, dependendo da pessoa, podem causar efeitos
adversos. Conforme a nutricionista Thereza Emed, do
Hospital VITA Curitiba, existem fitoterápicos que ajudam
Fitoterápicos populares
a reduzir o apetite, controlar a hipertensão e ajudar a
digestão.
“Um dos mais populares
Nome
Indicações Contra-indicações
e consumidos é o chá
verde”, diz Thereza. “Ele
Facilitar
Pessoas com obstrução
Alcachofra
é diurético e muito utilizado
digestão
na vesícula
por pessoas que desejam
Problemas
emagrecer; entretanto não Castanha da
circulatórios, Uso de anti-coagulantes
é indicado para anêmicos e índia
varizes
hipertensos, porque dificulta a absorção de ferro e pode Espinheira- Gastrite
Gravidez e lactação
Santa
alterar a pressão arterial”.
Fadiga física Cardíacos, diabéticos,
O mesmo se aplica às
Ginseng
e mental
hipertensos e outros
plantas medicinais: o confrei, por exemplo, pode ser
usado como cicatrizante, mas se ingerido
é tóxico para o fígado.
Muita gente acha que os fitoterápicos,
por serem à base de vegetais, são totalmente inofensivos. Segundo Thereza,
é comum que as pessoas façam uma
“automedicação” com fitoterápicos, e
escondam isso de seus próprios médicos.
“Isso não é recomendável, porque o fitoterápico pode diminuir o
efeito dos medicamentos que a pessoa está tomando”, diz Thereza.
Ela recomenda que, antes de tomar um fitoterápico, a pessoa
consulte um nutricionista, e nunca oculte o que está tomando de
seu médico.
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A nutricionista Suellen explica que não é
bem assim. “O problema está nas proporções
e na quantidade de sódio”, diz Suellen. “Tem
gordura demais no hambúrguer, no queijo e
na maionese; a quantidade de fibras e vitaminas é minúscula e os temperos contêm muito
sódio”, explica a nutricionista. “Os ingredientes
realmente são equilibrados, mas as quantida-
des estão erradas, mesmo sem considerar os
refrigerantes e batatas fritas que geralmente
acompanham o sanduíche”. Não caia nessa:
um lanche assim, delicioso, é para ocasiões
especiais.
Esta tabela faz uma média dos valores nutricionais publicados por algumas redes de
fast-food; é apenas uma referência, citada a
título de curiosidade. As porcentagens são em
relação à tabela Ingestão Diária Recomendada
(IDR) para adultos, publicada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com
valores para referência.
Cheese Salada (aprox. 200g)
VALOR CALÓRICO
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS
GORDURAS TOTAIS
GORDURAS SATS
FIBRA ALIMENTAR
SÓDIO
% das
Quantidade necessidades
diárias
500kcal
25%
40g
13%
22g
29%
25g
45%
10g
45%
2,5g
10%
1000mg
42%
Isotônico é para atletas. Beba com moderação
Quem começa a praticar esportes, já pensa
que deve começar a tomar bebidas isotônicas,
para repor água e sais minerais. Mas para a
maioria basta a velha e boa água. Segundo
o médico Paulo Rocha, isotônicos foram
Thereza Emed
16
nutrientes importantes: carboidratos no pão,
proteínas na carne e no queijo, gorduras na
maionese, fibras na alface e tomate; também
é um prato colorido por causa do ketchup e
da mostarda”.
Mitos da Alimentação
Segundo a nutricionista Suellen Gondro, muita gente acredita em mitos
sobre alimentação. Seguem algumas dúvidas mais comuns de seus
clientes:
Não se deve comer carboidratos à noite, porque isso engorda?
Carboidratos engordam, sim, em qualquer horário, mas fazem parte da
nossa dieta; é preciso consumi-los em quantidades adequadas.
criados para fazer a reposição de líquidos
e sais minerais de quem pratica exercícios
físicos aeróbicos prolongados, como triatletas
e maratonistas, ou atletas profissionais de
esportes de alta intensidade e longa duração,
como futebol. Se você é sedentário ou pratica
esporte de baixa intensidade, não precisa de
isotônicos para se hidratar, água é suficiente.
Não jantar ajuda a emagrecer?
A absorção de alimentos não muda durante o sono; além disso, pular refeições prejudica o equilíbrio nutricional.
Comer produto diet e light emagrece? Pode-se comer produtos diet e light à vontade?
Depende. São produtos com menor valor calórico, mas não são remédios contra a obesidade; consumidos em
grandes quantidades, trazem tantas calorias quanto os convencionais.
Posso aproveitar a dieta que fizeram para meu amigo / amiga?
Indicações nutricionais são personalizadas e específicas; não adianta copiar. Vá ao nutricionista e faça a sua.
Composição média de um isotônico (500ml)
% das necessidaQuantidade
des diárias
VALOR CALÓRICO 120 Kcal
6%
CARBOIDRATOS
35g
11%
SÓDIO
225mg
9%
CÁLCIO
5mg
0,6%
Outra boa opção (e bem saborosa) é a água
de coco, um hidratante natural que tem algumas das características dos isotônicos, como
a presença de potássio e sódio. Isotônico,
consumido por quem não precisa, engorda:
essas bebidas têm um grande valor calórico,
cerca de 120 Kcal em meio litro do produto.
Frozen Yogurt vai bem com frutas
O Frozen Yogurt, ou, em bom português, iogurte
gelado, é uma escapatória para quem gosta
de sorvete, mas não quer consumir as calorias
extras do próprio. Sim, o frozen yogurt é feito
basicamente com leite desnatado fermentado
e açúcar, não tem gordura e é rico em proteína
e cálcio; já o sorvete industrial leva leite inte-
Porção de 100g de iogurte gelado
0g de gordura
4g de proteínas
gral e gordura hidrogenada. Mas como iogurte
congelado não consegue ser tão saboroso
quanto sorvete, muita gente “tempera” com caldas, coberturas, amêndoas e amendoins, que
acrescentam umas boas calorias ao alimento.
Para ter os benefícios do frozen yogurt, segure
a tentação de colocar muitos extras. Pedaços
de frutas são um acompanhamento gostoso
e saudável para essa sobremesa.
Cortando a fome
pela raiz
Eu não como nada e engordo mesmo assim
Tem gente que realmente não sabe como
ficou obesa. Come direitinho, frutas, verduras,
em quantidades moderadas, e ainda assim
engorda. Como isso é possível? Segundo o
gastroenterologista Alcides Branco Filho, é comum a pessoa “beliscar” doces e salgadinhos
compulsivamente, e não perceber.
Em termos de obesidade
já somos sérios candidatos ao
pódio. De acordo com dados
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica,
estima-se que em 2009 foram
realizadas 30.000 cirurgias
bariátricas no País. Com
esse número, o Brasil seria
o segundo no mundo na
quantidade desse tipo de
procedimento, atrás apenas
dos EUA, com 300.000 cirurgias
bariátricas ao ano.
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Túnel do Tempo
Túnel
do Tempo
Terapia de choque
Várias práticas da antiga Medicina foram abandonadas, por
mostrarem-se, na melhor das hipóteses, inócuas, isto é, sem
efeito algum, ou francamente prejudiciais para o paciente.
Conheça alguns dos “tratamentos” de que você escapou:
intestino grosso como medida de higiene ou para
introdução de medicamentos ou sais minerais
no organismo. No passado, os enemas eram
indicados para todo tipo de queixas, inclusive
leves, como indigestão ou dor de cabeça.
Besouros esmagados - Hipócrates já descrevia o uso medicinal dos besouros do tipo
cantárida como medicamento. Esmagados,
eram muito usados na antiguidade como
vesicatórios, para provocar o aparecimento de
bolhas, e também como diurético, afrodisíaco
e abortivo. O princípio ativo é a cantaridina,
que pode ser utilizada para remover verrugas.
1
Sangrias - A sangria, retirada de uma quantidade considerável de sangue do paciente,
foi o tratamento mais usado pela Medicina
até o final do século XIX, ou seja, por quase 2
mil anos. Supunha-se que a sangria poderia
equilibrar os “humores corporais” e assim restabelecer a saúde. A prática foi abandonada
por ser absolutamente inútil e prejudicial para
o paciente, exceto em casos muito específicos.
Pode-se supor que em alguns casos aliviasse
a hipertensão, mas como esta não poderia ser
diagnosticada na época, o benefício aconteceria
por puro acaso. (1)
Pastilhas de cocaína - O anúncio, de 1885,
indica pastilhas de cocaína para tratar dor de
dente em crianças. Até 1914, produtos à base
de cocaína eram vendidos no balcão das
farmácias americanas. Muitas outras drogas,
agora proibidas por lei, inclusive ópio, eram
legalizadas na época. (2)
2
Enemas - O tratamento de pacientes com
enemas (introdução de água ou líquido
higienizador no reto) já é relatado no antigo
Egito. Hoje, os enemas são utilizados antes de
determinados tipos de cirurgia, para lavar o
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Vapor de mercúrio - Antes da descoberta
dos antibióticos, a sífilis tinha um tratamento
drástico: vapor de mercúrio. Outros “procedimentos” eram unguento de mercúrio, ou
injeções intramusculares do metal. Hoje se
sabe que a intoxicação crônica por mercúrio
causa problemas neurológicos e afeta o desenvolvimento do embrião / feto. (3)
Sanguessugas - Boa parte da antiga Medicina baseava-se na ideia de que era preciso
extrair os “maus fluidos” do paciente, e uma
das formas mais populares de fazê-lo era utilizando sanguessugas. Trata-se de um anelídeo,
com uma ventosa em volta
da boca que se alimenta do
sangue de outros animais.
Em meados do século XVII, a
demanda por sanguessugas
na Europa era tão grande
que um comerciante alemão
despachava mais de 30
milhões de sanguessugas
por ano. Hipócrates, o pai da
Medicina, já descrevia o uso
de sanguessugas na Grécia
antiga. Há quem defenda
seu uso ainda hoje.
Extração de amídalas - Um
procedimento não tão remoto é a extração das amídalas.
Na década de 70, uma simples amidalite já era motivo
suficiente para a cirurgia.
Pais e médicos acreditavam
que a extração das amídalas
evitaria as dores de garganta
frequentes. Mas o tempo
3
mostrou que o procedimento de pouco adiantava, por isso caiu em desuso. Ainda pode-se
recorrer à extração, caso o paciente tenha sete
ou mais episódios de amidalite em um ano, ou
em alguns casos de apneia do sono.
Infecção focal - Na primeira metade do
século XX, era comum que o diagnóstico
de anemias e reumatismos se resumisse
à busca do “foco da infecção”. Os médicos
investigavam o paciente em busca desse
foco, que seria o causador do quadro, para
localizá-lo e removê-lo. Acontecia de, realmente, haver uma infecção; mas a fixação
na teoria da “infecção focal” fez com que
muitos dentes, amídalas, trompas e apêndices fossem inutilmente removidos.
Cigarros contra asma - Até
o final do século XIX, havia
anúncios que propalavam as
propriedades medicinais do
tabaco e indicavam cigarros
para combater asma, bronquite, febre alérgica, irritação
dos brônquios, etc. No século
XX, a publicidade focou na
“segurança” dos cigarros, no
efeito calmante e até colocavam crianças incentivando os
pais a fumarem. (4)
4
Fontes: Wikipedia; Brasiliana Digital (http://www.brasiliana.usp.br/);
Joffre M de Rezende, “Á Sombra
do Plátano - Crônicas de História
da Medicina”, Editora Unifesp;
National Museum Wales (http://
www.museumwales.ac.uk/); Richard Gordon, “A assustadora
história do sexo”, Ediouro; Stanford School of Medicine.
Dicas de sites e tecnologia
O Planeta Facebook
Com mais de 500 milhões de usuários ativos, a rede social Facebook (www.
facebook.com ) já ultrapassou Brasil e Estados Unidos em número de “habitantes” espalhados pelo mundo todo. Por menos que você goste de redes sociais, é
preciso admitir que um serviço com esse número monstruoso de pessoas tem certa
importância. No Brasil, o Orkut (www.orkut.com ), rede social do Google, continua
sendo mais popular, com aproximadamente 43 milhões de usuários, contra cerca de
10 milhões do Facebook. Mas esse quadro tende a mudar, porque este último teve
uma enorme onda de adesões em 2010. O acesso ao serviço pelo celular, cada vez
mais simples e barato, também deve expandir ainda mais seu público.
O que vem a ser uma rede social? É mais fácil usar que explicar. A grosso modo se trata de um sistema baseado na
Internet para troca de mensagens. Cada usuário seleciona outros para fazerem parte de seu grupo de amigos, e com
esse grupo ele troca mensagens, fotos, links e comentários sobre esse material. Facebook e Orkut, os mais populares
no Brasil, compartilham dessas características, tornando a diferença entre eles sutil: o Orkut seria mais focado nas
pessoas; o Facebook, nas novidades que as pessoas publicam.
O serviço está longe de ser unanimidade, e pode parecer chato e até incompreensível à primeira vista. De fato, tudo
que você encontrará será uma lista de coisas que os amigos postaram, comentários sobre essas postagens, jogos
bobinhos (mas viciantes), convites para participar de brincadeiras. E enquanto sua rede de amigos é pequena, o
Facebook é mais árido ainda. Depois que a rede cresce, e que se cria o hábito de ler e participar das discussões, o
Facebook pode se tornar um verdadeiro vício: muita gente se sente completamente dependente da rede para manterse conectada a amigos e familiares, e passa horas diárias acessando-o.
Tudo isso é grátis, ou quase. Então como é que o serviço
ganha dinheiro? O produto do Facebook somos nós, usuários. Cada um de nós está dizendo espontaneamente do
que gosta; um mero comentário sobre um filme ou livro dá
informações sobre quais são os nossos interesses e isso
se torna imediatamente publicidade que é apresentada
enquanto usamos o sistema.
Jogos
Existem diversos jogos gratuitos no Facebook, e a
maioria pode ser jogada por milhares de usuários.
Alguns jogos são de ação, e podem ser jogados por
alguns minutos; mas a maioria tem um perfil mais “administrativo” e o jogador é incentivado a acessar o jogo
algumas vezes por dia, durante semanas, até enjoar.
Testes
Como os jogos, os testes incentivam a interação entre
os usuários e visitas constantes ao site. Por exemplo:
para saber como seus amigos estão respondendo à
pergunta “O que Fulano levaria para uma ilha deserta?”,
Fulano tem que responder várias perguntas desse tipo
sobre outras pessoas.
Mural (Wall)
Criando seu perfil
Todo mundo tem um mural e os amigos podem escrever
recados nele, ou deixar “presentes”, que aparecem
como ícones. Você pode responder publicando algo no
mural de quem deixou recado.
A inscrição, gratuita, começa pelo preenchimento do
seu perfil. Existe uma quantidade mínima de dados
que você precisa disponibilizar; mas se não quiser
colocar todos os detalhes da sua vida, não precisa.
Colocando seu nome verdadeiro e uma foto fica muito
mais fácil ser localizado.
Publicando posts
Assim que você entra, pode publicar textos, fotos e links
sobre qualquer coisa que lhe interessa. Tudo que é
publicado é considerado um “post”. Seus amigos veem
automaticamente o que você publicou e podem fazer
comentários, ou sinalizar que gostaram (like).
Buscando outros usuários
Quando você se inscreve, ainda não tem “amigos”.
Então você pesquisa pelos nomes das pessoas e as
convida para entrar na sua rede. Conforme a sua rede
aumenta, o Facebook automaticamente sugere que
você convide amigos de amigos para a sua rede. Por
exemplo: fulano é amigo de dez pessoas que estão na
sua rede, então é provável que você o conheça.
Recursos de
multimídia
No Facebook é muito fácil mostrar vídeos e músicas, se
eles já estiverem na Internet. Por exemplo, se você achou
um vídeo interessante no Youtube, utilize o botão “share”
(compartilhar) do próprio Youtube para que esse vídeo
apareça como um post, juntamente com um comentário seu.
As pessoas podem ver o vídeo dentro do próprio Facebook.
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Em Rede
Em
Rede
Hospital VITA Curitiba completa
quinze anos cada vez melhor
O Hospital VITA Curitiba, hoje um dos mais importantes do País, este ano completa quinze anos de
atividade, com milhares de atendimentos mensais.
Foi o primeiro Hospital do Grupo VITA e nele foram
determinados os padrões de qualidade de atendimento e gestão que hoje caracterizam todas as
unidades da Rede. Motivo de orgulho para todos
que acompanharam sua história, o Hospital VITA
Curitiba continua evoluindo e crescendo, para
melhor atender não só os moradores da capital
paranaense, como de todo o Brasil.
Rosana Cruz, chefe de hotelaria,
era secretária da Diretoria na
época. “Antes da inauguração, era
tanta lama que eu precisava vir
com um sapato e trazer outro na
bolsa”, conta Rosana. A sala dela e
do superintendente ficavam onde
é hoje o pronto-socorro, tudo era
provisório. Mas ficou pronto a tempo de fazer a inauguração, em 22
de março de 1996, e o início oficial
de atividades aconteceu um mês
depois, em 22 de abril. “Foi muito gratificante não
só ver a construção, como acompanhar a evolução
ao longo desses 15 anos”, comenta Rosana. “É
como se fossemos realmente parte do Hospital”.
“Assumimos as obras em maio de 1995, com
compromisso de concluí-las em nove meses, um
prazo realmente curto para a reforma completa de
um hospital”, conta Paulo Oliveira, superintendente
corporativo de Infra-Estrutura do Grupo VITA. Hoje
trabalha na sede do Grupo, em São Paulo. Segun-
do ele, para piorar as coisas, foi um ano em
que choveu muito acima da média em Curitiba, o que complicou os trabalhos: “Na véspera
da inauguração ainda estávamos trabalhando
muito, corrigindo problemas, deixando a casa
em ordem, mas felizmente tudo deu certo”, diz
Oliveira. Em alguns momentos, mais de 1.000
funcionários trabalhavam simultaneamente
nas obras de reforma do Hospital.
“Vocês sabiam que o primeiro nome do Hospital VITA Curitiba era Hospital Santa Margarida?”, pergunta Edson Santos, presidente do
Grupo VITA. Durante as obras e no início da
operação, Santos morou em Curitiba, e foi o
primeiro Superintendente Geral do Hospital.
Ele lembra de detalhes curiosos, como um
lago que existia no fundo das alas de apartamentos, com mais de 100 aves; que foi
necessário remover dois cavalos e dois pôneis
para uma fazenda; e outras histórias, que
Santos vai contar na seção Túnel do Tempo
da próxima edição da revista VITAL.
Um cartão
pra chamar
de seu
Hospital VITA Volta Redonda
cria Cartão Cliente Especial
para facilitar processo de
internação e retribuir o carinho
de seus pacientes
É maravilhoso se sentir especial onde você
já recebe um tratamento diferenciado. Para
dar uma atenção extra e também facilitar os
trâmites de internação, o Hospital VITA Volta
Redonda criou o Cartão Cliente Especial, com
informações básicas do paciente.
O Cartão Cliente Especial traz nome, data de
nascimento, número de prontuário e tipo de convênio do paciente, o que torna mais breve todo o
processo de entrada. “É uma atenção extra que
facilita a burocracia e diminui a permanência
da pessoa na espera para internação”, explica
Marluce Lamon, chefe do Serviço de Internação
e Recepção do Hospital VITA Volta Redonda.
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Segundo Marluce, os pacientes que já receberam
o cartão ficaram muito satisfeitos com o serviço:
“É como uma retribuição que damos a eles”, diz
Marluce. “Esse cartão simboliza o quanto as
pessoas que atendemos são especiais para nós”.
Assim como o paciente honrou o Hospital VITA
Volta Redonda com a sua escolha, o Hospital
retribui tratando-o com essa distinção.
Cerca de 800 pacientes já receberam o Cartão
Cliente Especial, e a sua distribuição tem sido um
momento bastante especial no cotidiano do Hospital VITA Volta Redonda: “Você percebe como as
pessoas ficam satisfeitas com isso”, diz Marluce.
Em Rede
Em
Rede
Acima de tudo, os filhos
Todos estão com saudades da Luciana Delgado, que está de
licença maternidade para ter seu segundo menino
Com um belo café da manhã, os colegas se despediram de Luciana Delgado,
secretária da Superintendência do Hospital VITA
Volta Redonda, que passará
uma temporada afastada
do Hospital para ter seu
segundo filho, o Bruno. O
menino nasceu dia 28 de
fevereiro. Luciana é uma
pessoa muito estimada no
Hospital, por sua alegria,
energia e disposição em
ajudar os outros.
Perfil
Luciana Delgado
Prato preferido: filé de frango à milanesa (que a mãe
dela faz)
Signo: Aquário (o mesmo do marido e dos filhos)
Roupa: Vestidos (deixam a mulher mais feminina)
de fazer dez (ou até doze)
coisas ao mesmo tempo.
“Uma secretária deve ter discrição, conhecer a empresa
e ser organizada”, recomenda. Segundo os colegas,
além de tudo isso, Luciana
é muito proativa e busca
resolver os problemas antes
que eles aconteçam.
entra em um ambiente, nota imediatamente se
alguma coisa mudou de lugar. “Quando vou ao
supermercado, tenho de me segurar para não
ficar arrumando as prateleiras”, brinca Luciana.
Ela também tem uma memória prodigiosa
para números: “se vejo um telefone uma vez,
já guardo o número”.
Quando não está trabalhando, Luciana prefere
curtir a família, viajar com
o marido Giovanni e o filho
Vítor, e pegar uma praia
Legítima volta-redondense,
em Angra ou Trindade.
Luciana Delgado
Luciana está muito ligada
“Trindade é maravilhosa, as
à cidade, que viu crescer e se desenvolver. Ela
praias são lindas, a água limpíssima, a paisagem
estudou informática e trabalhou na UniFOA
é paradisíaca, eu recomendo”, diz Luciana.
durante dez anos, antes de ser contratada pelo
Hospital VITA Volta Redonda. Como secretária
Mania? Organização. Luciana não pode ver
da Superintendência do Hospital, Luciana tem
nada desarrumado na sua mesa, e quando
Para Luciana, o projeto mais importante no
momento é curtir a maternidade, criar seus
dois filhos, prepará-los para a vida. “Adoro
ser mãe, é uma sensação fantástica e única”,
declara; “e não existe nada mais maravilhoso
do que ouvir o meu filho dizer ‘mamãe, eu
te amo’”. Profissionalmente, Luciana se sente
realizada com seu trabalho no Hospital ViTA
Volta Redonda: “Gosto muito de estar aqui, é
uma coisa que realmente me satisfaz, porque
faço parte desta instituição que é dedicada a
cuidar de vidas, e me sinto participando disso”.
Pronto-socorro só para os pequenos
Hospital VITA Curitiba separou os espaços de atendimento de adultos
e crianças, o que eleva a qualidade de assistência para ambos
Para aperfeiçoar ainda mais o seu já conhecido serviço de Pediatria, o Hospital VITA Curitiba
oferece, desde janeiro deste ano, um prontosocorro pediátrico totalmente independente
do pronto-socorro para adultos. A separação
começa no acesso ao pronto-socorro, o que
faz com que a criança seja atendida desde
o início por profissionais especializados em
Pediatria. O novo pronto-socorro pediátrico
está decorado com temas infantis, tem TV e
brinquedos, o que torna a situação menos
estressante para as crianças.
“É uma diferenciação muito importante, que
reduz muito as complicações”, diz o médico
Marcelo Ribas, cirurgião pediátrico do Hospital.
Ele explica que o Hospital já dispunha há
vários anos de um atendimento pediátrico
para emergências, e agora foi possível fazer
uma separação física dos dois serviços, o que
beneficia crianças e adultos. “Quando se tem
um espaço e uma enfermagem preparados
para Pediatria, a qualidade do atendimento
melhora muito, e os pais percebem claramente
essa dedicação”, diz Ribas.
O pediatra Jackson Prochmann, que foi um dos
criadores do serviço de Pediatria do Hospital
VITA Curitiba há 14 anos, considera que foi um
grande passo para
o desenvolvimento
do atendimento pediátrico na cidade.
“Temos uma estrutura
dedicada e médicos
treinados, todos com
pelo menos dez anos
de experiência”, diz
Prochmann. O serviço
conta hoje com 20 pediatras e faz cerca de
3.000 atendimentos
por mês.
Jackson Prochmann
pode trazer seu filho, que nós
avaliamos rapidamente para
saber a gravidade do problema”.
Os atendimentos vão desde um
Os pais podem conpequeno corte, uma tosse, uma
tar com o serviço de
dor de barriga até quadros mais
Marcelo Ribas
pronto-socorro pedigraves. Além do pronto-socorro
átrico para qualquer situação. “Muitas vezes
especializado, o Hospital VITA Curitiba tem
a mãe fica em dúvida, porque o bebê está
uma UTI pediátrica com 10 leitos e está locachorando e ela não tem como saber se é
lizado em um ponto de fácil acesso a partir
grave ou não”, diz Prochmann. “Então ela
de qualquer lugar da cidade.
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