história provão 2º bimestre 2012

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Resumo de História para provão 2º bimestre
O império Bizantino
Depois que ocorreu a divisão de impérios (ver resumo do simulado do 1º bimestre:
“Para evitar que isso ocorresse, o imperador Diocleciano dividiu o Império em 4 partes.
Depois de sua morte, Constantino reunificou Império e as disputas pela sucessão
retornaram. Houve outras divisões até a última determinada por Teodósio, o qual
criou o Império Romano do Ocidente, com sede em Roma e o Império Romano do
Oriente, com sede em Constantinopla.”) ocorreu a invasão dos bárbaros que, para a
sorte dos Bizantinos, só invadiram o Império Romano do Ocidente.
A parte Oriental do Império Romano tinha como capital a Constantinopla (antiga
Bizâncio, hoje Istambul (Turquia)), por ser um local privilegiado estrategicamente uma
vez que tinha contatos com o Oriente e o Ocidente e fazer parte das rotas de
comércio.
Havia muitas riquezas no Império Bizantino, pois tinham o comércio ativo e produção
agrícola próspera.
Constantinopla resistiu às invasões bárbaras por possuir um excelente sistema de
defesa.
Ao contrário do sistema feudal, o Império Bizantino tinha o poder centralizado.
No império Bizantino existia o Cesaropapismo: o Imperador era o chefe do exército e
da Igreja (o Imperador intervia em assuntos políticos e religiosos)
No auge do Império, o Imperador mais importante do Império Bizantino, Justiniano
(527-565), tinha a intenção de recriar o Império Romano.
Houve conquistas territoriais: Península Itálica, Península Ibérica e norte da África.
Compilação do Direito Romano a partir do séc. II
Corpus Júris Cívilis: é base do código civil na atualidade; foi um código de leis criado
por Justiniano para melhor administrar o Império.
Poderes ilimitados ao Imperador.
Privilégios aos nobres e à Igreja.
Marginalização de colonos e escravos.
Burocracia centralizada, gastos militares e impostos.
Revoltas populares (sedição de Nike): foi uma revolta contra o autoritarismo do
Imperador e também contra os altos impostos. Começou no Hipódromo de
Constantinopla e foi esmagada pelo Imperador.
Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino; majestosidade): foi construída para mostrar a
riqueza e o poder do Império.
Influência de valores orientais: grego: língua oficial a partir do século VII
Surgimento de heresias (pensamentos contrários à religião): doutrinas religiosas
contrárias ao ensinamento da Igreja.
Monofisistas: negação da santíssima trindade (Cristo apenas com natureza divina): foi
um movimento religioso que defendia somente a origem divina de Jesus Cristo. Foi o
movimento mais importante dos heresias dentro de Constantinopla.
Iconoclastas: destruição de imagens (ícones): defendiam que as imagens não deveriam
ser adoradas e sim veneradas.
Em 1054 ocorreu a cisma do oriente: 1ª divisão da Igreja cristã. Surgiu da 1ª desavença
política entre a Igreja Romana e a Igreja de Constantinopla. Originaram-se:
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o Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de Constantinopla);
o Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
Cultura Bizantina:
o Sofreu forte influência do helenismo.
o Uso de mosaicos, aquedutos e vitrais. Foi influenciada também na filosofia.
Decadência do Império Bizantino:
o Séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes.
o Séc. XI e XIII – alvo das Cruzadas.
o 1453 – Povo Bizantino é conquistado pelos Turcos Otomanos (marco histórico
que delimita oficialmente o fim da Idade Média e o inicio da Idade Moderna).
O Império Árabe
Península arábica: deserto predominante (poucos desertos e poucas áreas litorâneas).
Até o século VI: divididos em aproximadamente 300 tribos (oásis).
o Beduínos: nômades guerreiros, dedicados a saques, habitavam o deserto.
o Tribos urbanas: habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da
Península. Dedicavam-se a agricultura e, acima de tudo, o comércio.
Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb).
o Comando em ambas: xeques (sheiks)
Meca: centro comercial e religioso.
o Caaba (cubo): santuário e depósito de imagens de deuses politeístas das
diferentes tribos.
o Administrada pela tribo dos coraixitas.
Maomé (570 a 632): membro do ramo pobre dos coraixitas; profeta que segue a
linhagem de Noé, Abraão, Moisés e Jesus.
610: Revelação: “Só há um Deus que é Alá, e Maomé é seu profeta”.
Oposição dos administradores coraixitas de Meca: oposição dos comerciantes que não
aceitavam as ideias de Maomé.
Expulsaram Maomé e seguidores. Repreensão aos seguidores de Maomé.
622: Hégira: fuga de Maomé e seus seguidores para Iatreb (posteriormente conhecida
como Medina, a cidade do profeta). Início do calendário mulçumano.
População é convertida.
Proclamação da primeira Jihad: é a Guerra Santa usada para a expansão da religião
muçulmana ou islâmica.
630: Retorno à Meca com exército de populações convertidas (conquista a cidade).
o Destruição de divindades politeístas da Caaba.
o Anistia a antigos opositores (perdoou seus adversários).
o Península Arábica é completamente convertida ao islamismo (uniu as tribos
árabes pela religião).
632: Maomé morre:
o Califas (chefes políticos e religiosos) continuaram a expansão do islamismo.
o 1º Califa: ABU BAKR: sogro de Maomé.
o Motivações: crescimento populacional + busca de terras
o Uso do Jihad como justificativa (Ideologia).
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o
Amplas conquistas territoriais: Norte da África, Península Ibérica, Império
Persa até parte da Índia, Império Bizantino.
Séc. XIII: território comparável ao do Império Romano.
Lembre-se: livro sagrado: Al Corão; livro de ditos e atos de Maomé: Suna.
Divisão entre mulçumanos:
o Após o 4º califa: ALI ABU TALIB (genro e primo de Maomé).
o MAOWIYA (Síria): apoio da maioria: Sunitas (grupo que representa a maioria
dos mulçumanos).
o HASSAN e HUSSEIN: filhos de ALI: apoio da minoria: Xiitas (seus líderes
consideram-se descentes diretos de Maomé e são a minoria dos mulçumanos).
o Ambos assassinados: Hassan (669) e Hussein (680).
Única unidade: religiosa.
Politicamente fragmentados em vários califados
Cultura muçulmana:
o Assimilação de valores (respeito) de outros povos (hindus, persas, chineses e
bizantinos).
o Tradução e conservação de obras clássicas (Aristóteles e Platão).
Medicina: Avicena (980 a 1037): referência mundial até o século XVII com seu
compêndio sobre o corpo humano.
Matemática: números arábicos, zero, avanços em trigonometria e álgebra.
Física: fundamentos da óptica.
Química: descrição dos processos de destilação, filtração e sublimação;
desenvolvimento do carbonato de sódio, nitrato de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e
álcool. Todas estas descobertas para tentar criar a “pedra filosofal” e o elixir da longa
vida.
Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura, decoração com motivos
geométricos e vegetais.
Idade Média Ocidental:
O mundo feudal: surgiu com as invasões bárbaras e a “mistura” de costumes
germânicos com costumes romanos originando o feudalismo.
Economia nos feudos:
Era rural e tinha como base a agricultura de subsistência (produção para consumo
local)
O comércio nos feudos era fraco pois era condenado pela Igreja e a existência de
muitas moedas atrapalhava as relações comerciais
A sociedade dos feudos:
Não havia mobilidade social (exemplo: nascia na nobreza, continuava na nobreza e
morria na nobreza; nascia como servo, continuava servo e morria como servo).
A sociedade era rural, ou seja, a maioria habitava o campo. A sociedade também era
militarizada, uma vez que cada senhor feudal tinha seu próprio exército. A sociedade
era belicosa, ou seja, existiam muitas guerras pelas posses dos feudos.
03 ordens sociais:
Nobreza: aristocracia guerreira. Era dividida em:
o Alta nobreza: composta por: duques, condes e marqueses;
o Baixa nobreza: composta por: barões e viscondes.
o Suserano: nobre que doava terra para outro nobre;
o Vassalo: nobre que recebia terra de outro nobre.
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O clero: Instituição mais importante da Idade Média. Possuía grandes quantias de terra
e justificava a exploração dos camponeses. Era a 2ª ordem social. Era dividida em:
o Clero regular: sacerdotes que viviam nos mosteiros estudando e traduzindo
obras clássicas.
o Clero secular: sacerdotes que viviam na sociedade dedicando-se à
catequização
o Pontos positivos do clero: conservavam e traduziam obras clássicas de grandes
filósofos da antiguidade. Mantinham escolas, creches e hospitais.
o Pontos negativos: monopolizavam a cultura e a educação. Perseguiam grupos
que tinham ideias contrárias à sua doutrina.
Os servos: Camponeses que não podiam sair do feudo e eram explorados pelos
senhores. Suas principais obrigações eram:
o Talha: 80% da produção dos servos eram destinadas ao senhor feudal.
o Corveia: Imposto pago através da mão de obra.
o Banalidades: Imposto pago para usar os bens do senhor feudal.
Cultura medieval:
Teocêntrica (Intensa religiosidade)
Educação: monopólio da Igreja.
Filosofia medieval: obra dos homens do clero.
Principais pensadores:
Santo Agostinho (354ª 430 dC): 1º grande filósofo medieval.
o Obra: A cidade de Deus.
o Predestinação: homem nasce com o pecado original.
o Para salvar a alma: crer em Deus e obedecer ao clero
São Tomás de Aquino (1225 a 1274 dC).
o Obra: Suma Teológica
o Para ele, o progresso do homem está na sua fé e nas boas ações (FÉ + RAZÃO)
A Escolástica
Principal escola filosófica da baixa Idade Média.
A arquitetura Medieval: dois estilos:
1ª: românico:
o Utilizado nas cidades e nos campos.
o Uso do Arco redondo (na figura, arco romano).
o Catedrais e mosteiros.
o Interior escuro com paredes largas.
2ª: gótico
o Uso do arco ogival e de vitrais.
o Nas cidades da Baixa Idade Média.
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