HISTÓRIA 1 Resoluções das atividades Aula 11 divididos politicamente em cidades e tribos rivais. As pregações de Maomé, ainda em Meca, desagradavam à elite governante da cidade, que controlava o comércio e obtinha grandes lucros com a peregrinação à cidade. Essa elite temia que o monoteísmo acabasse com a prática da peregrinação e afetasse o comércio, daí as perseguições que resultaram na Hégira. Germânicos, bizantinos e árabes Atividades para sala 01 C A questão remete ao surgimento do islamismo, bem como às suas disputas internas. Maomé fundou o islamismo tendo como base o monoteísmo cristão e o judaico. Essa religião monoteísta unificou as diversas tribos árabes. Após a morte de Maomé, em 632, o islamismo perdeu a unidade, surgindo dois grupos que permanecem até hoje: xiitas e sunitas. Xiitas: conhecidos como partidários de Ali, em referência ao califa e genro de Maomé. Defendem o Corão e que a única liderança legítima para o islã deveria vir da descen‑ dência direta de Maomé. Os xiitas são minoria entre os muçulmanos, embora sejam maioria no Irã (90% da popu‑ lação) e Iraque (60% da população). Atividades propostas 01 B 02 E a) (F) O Império Bizantino herdou muito da cultura grega, porém não desenvolveu estudos sobre aritmética e álgebra. b)(F)O Império Bizantino se apropriou do direito romano por meio do Corpus Juris Civilis elaborado no governo de Justiniano. c) (F)O estoicismo não tem relação com o Cisma do Oriente de 1054, que originou a Igreja Ortodoxa. d) (F) A Querela das Investiduras foi o conflito entre o papa Gregório VII e o imperador Henrique IV do Sacro Império Romano-Germânico e não possui conexão com o surgimento da religião ortodoxa. e)(V)O estilo bizantino, caracterizado por mosaicos coloridos e pela cúpula arredondada, está presente na Catedral de Santa Sofia, construída no reinado de Justiniano. Sunitas: consideram o Suna (livro sobre a vida de Maomé) como um livro complementar ao Corão e reconhecem a liderança dos primeiros califas que assumiram a lide‑ rança da comunidade islâmica após 632, e não ape‑ nas de Ali, genro e primo do profeta. Os sunitas são maioria entre os muçulmanos (Arábia Saudita, Síria, Egito, Tunísia, ­ Paquistão, Jordânia) e levam em consi‑ deração as transformações que ocorreram no mundo. 02 A A questão remete à expansão do islamismo na Alta Idade Média, sobretudo durante a dinastia dos Omía‑ das, 660‑750. Apoiados no ideal da Guerra Santa, o isla‑ mismo expandiu sobre o Oriente Médio, Norte da África e ­Península Ibérica. Em 732, na Batalha de Poitiers, Carlos Martel (líder dos Francos) venceu os muçulmanos, impe‑ dindo a expansão pela Europa. De certa forma, era a vitó‑ ria do cristianismo contra os “infiéis” dentro da Europa. Porém, os mouros permaneceram na Península Ibérica até 1492, quando foram, definitivamente, ­expulsos. 03 C Uma característica marcante da civilização árabe é a tole‑ rância demonstrada com os povos dominados e a convi‑ vência pacífica. Como exemplo, tem-se a estadia dos árabes durante sete séculos na Península Ibérica. 04 A Os árabes tinham grupos políticos importantes e eram O islamismo se desenvolveu durante a Idade Média e alcançou uma significativa expansão territorial tanto ao Oriente como ao Ocidente (Península Ibérica). Essa ­expansão foi motivada por fatores ligados à busca por terras férteis e à religião. 03 D A questão remete ao poder político no Império ­Bizantino. Em 330, o imperador romano Constantino reestrutu‑ rou a cidade de Bizâncio, batizando-a com o nome de ­Constantinopla. Em 395, o imperador romano Teodósio dividiu o Império Romano em duas partes: Ocidental, tendo Roma como capital, e a Oriental, tendo Constantino‑ pla como capital. Em 476, o Império Romano do Ocidente caiu, e o Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino, sobreviveu até 1453, quando ocorreu o cerco de Constantinopla pelos turco-otomanos. Herdeiro de Roma, o Império Bizantino possuía um regime político no qual o imperador tinha muito poder, interferindo no âmbito da religião. Esse modelo político característico de Constantinopla ganhou o nome de cesaropapismo. Pré-Universitário – Livro 2 1 HISTÓRIA 1 04 D A produção de ícones é uma das principais características da arte bizantina. Consistiam em uma representação sacra pintada sobre um painel de madeira, com ampla utilização de ornamentos dourados que simbolizam a mensagem cristã descrita nas palavras dos evangelhos. 05 B A Península Ibérica apresentou forte influência muçulmana durante séculos, sendo responsável pela introdução de conhecimentos filosóficos, científicos e técnicos em diver‑ sas áreas, destacando-se a arquitetura e a tradução de obras de origem greco-romana, assim como novas técni‑ cas de irrigação, que possibilitaram forte desenvolvimento da agricultura, em paralelo com o comércio. 06 C O Alcorão é considerado o texto supremo do islã, escrito por Maomé sob a orientação direta e revelada de Alá (Deus). 07 B Destaca-se a tolerância dos árabes muçulmanos nesse período, diante da convivência com diversos povos. Na Península Ibérica, intelectuais árabes traduziram diversas obras de autores gregos e romanos e, dessa forma, contri‑ buíram para a difusão da cultura clássica na Europa Medieval. 08 B Os quatro primeiros califas (632-661) haviam conquistado o Oriente Próximo, do Irã ao Egito. Damasco caiu em 635; Jerusalém, Antioquia e Basra, em 638, a Pérsia, em 637-650, e o Egito, em 639-642. De 661 a 750, os omíadas de Damasco continuaram a expansão territorial do califado para o leste (Afeganistão) e para o oeste (norte da África e Espanha). 09 B A diversidade filosófica levava os bizantinos a travarem lon‑ gos debates sobre questões metafísicas e pouco práticas – daí a origem da expressão “discussão bizantina” ou “ques‑ tão bizantina”. 10 A Os árabes muçulmanos apoiados no ideal de Guerra Santa expandiram-se ao longo dos séculos VII, VIII e IX, princi‑ palmente na dinastia do Omíadas. Pela localização geo‑ gráfica, esta civilização acabou elaborando uma síntese de vários povos, tais como o grego, o persa e o bizantino. As demais proposições estão incorretas. Esta civilização herdou muito da contribuição de outros povos. Não sub‑ meteu os povos conquistados pelas armas, bem como não deslocou as populações de maneira truculenta. Não des‑ prezou a filosofia e as ciências, tendo em vista a contribui‑ ção de Avicena e Averróis. 2 Pré-Universitário – Livro 2