1 ENTREVISTA CLÍNICA PSICOLÓGICA1 Sandra Maria Francisco de Amorim INTRODUÇÃO A entrevista, de um modo geral, pressupõe uma troca, um diálogo, uma relação, entre duas ou mais pessoas. Não é , portanto , uma técnica exclusiva da Psicologia, mas comum a todas as profissões. Ou melhor, é uma método que se aplica a qualquer campo. De forma genérica a entrevista pode ser definida como uma interação face a face entre duas (ou mais) pessoas , na qual a troca verbal se caracteriza pelo fato de que uma delas, o entrevistador, busca obter informações, opiniões, crenças da outra, o entrevistado. (Wiens, 1983, citado por Cunha, 1993). Nas diferentes áreas de saúde mental, a entrevista assemelha-se à interação social, uma vez que contem elementos da dinâmica da díade ou do grupo (Craig, 1991). Nela , no entanto, não se aplica a maioria das regras sociais ditadas pela etiqueta, visto que a relação estabelecida é de caráter profissional e a interlocução é centrada no entrevistado. Historicamente, por ser uma ciência “nova”, carente de modelos, a Psicologia tem copiado o “como-fazer” de outras disciplinas, principalmente da medicina e da psicanálise, o que, inevitavelmente repercute no estabelecimento da identidade do psicólogo. O presente trabalho refere-se a entrevista clínica psicológica e pretende ser uma contribuição para a construção dessa identidade. BASES TEÓRICAS O enfoque teórico que provavelmente mais influenciou a Psicologia e a Psiquiatria e, consequentemente a configuração e delineação do que hoje entendemos como entrevista psicológica, foi a Psicanálise , de Freud. A abordagem psicanalítica, privilegiando a análise dos processos psicológicos e não o diagnóstico, rompeu com o modelo kraepelineano, do início do século XX, que enfatizava a determinação de síndromes e doenças, buscando chegar a uma classificação nosográfica. A teoria psicanalítica, como toda teoria da personalidade, preocupa-se, em primeiro lugar com os fatores que motivam o comportamento, no entanto é a única que postula que essas forças motivadoras originam-se de processos mentais inconscientes. No inconsciente estariam alojados todos os desejos, impulsos, experiências infantis, conteúdos recalcados, etc. responsáveis pelas manifestações atuais do sujeito. Nos desdobramentos da psicanálise, a partir de Freud, cada teórico buscou, a partir da conceitualização do inconsciente, privilegiar uma dimensão do homem. Jung, com a psicologia analítica, enfocou a dimensão transcendental; Reich e Lowen, com a análise bioenergética, vão buscar a dimensão da sexualidade; Ferenczi, a dimensão biológica (psicossomática); Melanie Klein trata de questões mais arcaicas, relacionadas com as relações objetais; e assim por diante. Atualmente, estamos vivenciando o que os Texto preparado para subsidiar Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica, do curso de Psicologia / Campus do Pantanal / UFMS. 1 2 teóricos chamam de “terceira tendência”, onde não há uma “escola” que privilegia este ou aquele aspecto, têm-se buscado uma visão mais abrangente e holística do homem. Em relação à influência direta dessa teoria sobre a entrevista psicológica clínica, podemos destacar que, nesta o entrevistador busca avaliar os processos inconscientes, as motivações, o funcionamento psicológico e a organização da personalidade do entrevistado. Conceitos como transferência, contratransferência, aliança terapêutica, resistência, são considerados, quando bem instrumentalizados, fundamentais na compreensão da dinâmica da entrevista psicológica. As abordagens do entrevistador são divididas em duas categorias gerais, considerando o foco a ser dado na entrevista: quer na psicodinâmica e estrutura intrapsíquica do indivíduo (trabalhos de Bellak e col. Kernberg, Anna Freud, Hartmann, etc.), quer nas suas relações objetais e seu funcionamento interacional / interpessoal (trabalhos de Melanie Klein, Sullivan, Kohut, Gill, Langs, etc.) (Craig, 1991). O funcionamento da entrevista na abordagem psicanalítica é delineada pelo ritmo do entrevistado, não há estrutura pré-concebida; o entrevistador reserva os minutos finais da entrevista para fazer um resumo, prestar recomendações e esclarecimentos e proceder um encaminhamento adequado. Um outro modelo teórico que sustenta nossa prática em entrevista clínica é o denominado Sistêmico, relacionado com as abordagens familiares. As teorias sistêmicas têm suas raízes na psicanálise e postulam que uma família é um sistema que opera através de padrões transacionais. Têm como denominador comum a retirada da tônica do indivíduo, deslocando-a para a interação e relação que se estabelece entre ele e os demais membros da família. O entrevistado passa a ser a família e não mais o indivíduo. Desde o primeiro contato todos os membros da família participam, encorajados pelo entrevistador. O modo como o problema é colocado influencia nas estratégias da entrevista inicial, até mesmo a forma como se distribuem na sala é um dado não-verbal valioso . O entrevistador inicia a entrevista com saudação a cada um, questiona sobre problemas e preocupações que trazem a família, definindo assim o problema em causa. A utilização de técnicas projetivas pode fornecer informações sobre padrões interacionais. O entrevistador deve reservar um tempo, ao final, para falar sua opinião sobre o problema e apresentar uma direção futura. As abordagens sistêmicas se desenvolveram como teorias epistemológicas do pós-guerra, tendo como expoentes Bowen, Holey , Minuchin, Jackson, etc. A tendência atual das abordagens familiares é a de integrar os modelos e estratégias propostos nos últimos anos. DELIMITAÇÃO DO CONCEITO DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA Poucos são os estudos que têm tratado, mais profundamente, a entrevista clínica psicológica. Arfouilloux (1980) refere-se à entrevista clínica como um método oposto ao exame estandartizado, previamente estabelecido, codificado e padronizado. Na perspectiva desse autor, a entrevista é o que “precisamente permite observar os fatos da palavra e os produtos do imaginário” e, retomando Winnicott, “um método de observação numa situação instituída como lugar de troca de duas palavras” (p.20); além de ser 3 produto da interação entre os contrataransferenciais, do psicólogo. aspectos transferenciais, do sujeito, e Em Bleger (1995) , encontramos que a entrevista psicológica “consiste em uma relação humana na qual um dos integrantes deve procurar saber o que está acontecendo e deve atuar segundo esse conhecimento. A realização dos objetivos possíveis da entrevista (investigação; diagnóstico; orientação; etc.) dependem desse saber e da atuação de acordo com esse saber” (p.13). Aponta ainda que a entrevista psicológica é uma relação , com características particulares, que se estabelece entre duas ou mais pessoas em que estas intervêm como tais. A partir dessa interação configura-se um campo de trabalho no qual se investiga a personalidade e o comportamento dos seres humanos. Santiago (1984)2 define : “a entrevista psicológica se constitui na relação estabelecida entre duas ou mais pessoas dentro de um marco referencial estabelecido, sem perder de vista que ela se caracteriza por ser basicamente uma relação humana” (p.67). Etchgoyen (1987) conceitua a entrevista psicológica como uma tarefa com objetivos e técnicas determinados, que se propõe a orientar o entrevistado quanto à sua saúde mental e sobre o tratamento que melhor possa lhe convir se, eventualmente, lhe fizer falta. Consideramos a entrevista psicológica como um instrumento de investigação científica , calcado em um referencial teórico, que fundamenta as técnicas utilizadas. Caracteriza-se por ser aberta, ter objetivos bem definidos, previamente fixados, sempre relacionados ao contexto em que a entrevista ocorre. Distingue-se por ser uma interação de caráter profissional e assimétrico, com ênfase na(s) pessoa(s) do(s) entrevistado(s), na qual o entrevistador busca estabelecer uma relação com ele(s), a partir da qual se desenvolverão os demais processos, quer sejam de avaliação, orientação, encaminhamento, psicoterapia, etc. Cabe aqui alguns comentários acerca dos aspectos contemplados nessa definição. Em Psicologia , a entrevista é um instrumento de investigação científica fundamental ao método clínico. Como todo recurso técnico tem seus procedimentos e regras, através dos quais podem ser ampliados, verificados e aplicados os conhecimentos científicos. A entrevista psicológica é uma técnica científica que, necessariamente, pressupõe a existência de um referencial teórico que possibilite a sua utilização. Técnica e teoria devem estar interligadas, e o grau de interação que o entrevistador consegue entre elas, é o que dá o modelo de sua conduta como investigador. O processo dialético de investigação, que busca a formulação de hipóteses se dá entre o observar, o pensar e o imaginar. Técnicas são os meios que dispomos para atingir os objetivos da entrevista, são elas que delineiam a condução da entrevista . É óbvio que alguns enfoques teóricos privilegiam mais uma técnica em detrimento de outra3. A entrevista clínica psicológica, como a concebemos, caracteriza-se também por ser aberta, o que remete o entrevistado a recorrer aos seus recursos internos para estruturar o seu discurso. Desaconselha-se, portanto, a utilização de roteiros e esquemas, 2 3 In: Walter TRINCA, Diagnóstico Psicológico - A Prática Clínica. Para maior detalhamento dos recursos técnicos, vide texto Intervenções Verbais. 4 visto que, apesar de diminuírem a ansiedade do entrevistador, descaracteriza a entrevista psicológica. O papel do entrevistador, segundo Minuchin é o de “guiar, seguindo...” Como qualquer relação humana, a entrevista psicológica, só pode ser definida a partir de seus objetivos, que sempre estão presentes, ainda que não explicitados. Esses objetivos devem ser regidos por pautas que devem ser definidas sempre claramente desde o início da entrevista . Só será legítimo o que contribua para os fins estabelecidos (Etchgoyen, 1987). A entrevista psicológica é aquela na qual se buscam objetivos psicológicos : investigação; avaliação ; orientação; pesquisa; devolução de resultados; desligamento; encaminhamento; diagnóstico; psicoterapia; “follow-up”,etc. O contexto onde ocorre a entrevista psicológica está ligado aos objetivos e procedimentos nela utilizados, isto é, pode se dar em um contexto situacional grupal, de casal , familiar, com criança, adolescente, etc., ou em um contexto institucional (centros de saúde, judiciário, hospitalar, etc.) O psicólogo é um técnico que procura ativamente, desde o primeiro contato com o entrevistado , estabelecer uma relação. A interação passa a se constituir então, como o próprio objeto da entrevista . Além de recursos intelectuais e de um marco referencial o psicólogo precisa dispor também de suas emoções. É justamente a análise da relação que fornece ao entrevistador, conhecimento intuitivo do paciente e lhe permite aprofundar a investigação das entrevistas. Na entrevista clínica psicológica importa mais a interação entre os envolvidos nela, e menos o conteúdo. Podemos acrescentar ainda que a entrevista psicológica privilegia a dimensão afetiva em detrimento da cognitiva, isto é, é muito mais importante para o entrevistador captar o que o entrevistado sente do que o que ele pensa. O sentir aqui referido compreende dimensões: a dimensão sensorial (dos órgãos dos sentidos) e a da significação (dar sentido). O indivíduo sente e pensa coisas diferentes. Freud apontou que “ninguém pode dar uma informação fidedigna sobre si mesmo”. A tarefa do entrevistador é então, de investigar o que o entrevistado não sabe, sem desqualificar o que ele vai dizer e o que vai nos mostrar nas suas atitudes no curso da entrevista. Essa relação estabelecida entre entrevistador e entrevistado e esse contexto onde se desenrola o jogo da intersubjetividade, do qual depende tudo o que ocorrer na entrevista, Bleger denominou campo , que , segundo ele deve sempre ser estruturado a partir das variáveis que dependem do entrevistado, não devendo conter regras fixas. Quanto menos o entrevistador participar , tanto melhor está o campo, a sua posição deve ser de observador participante (expressão criada por Sullivan). Como observador participante o entrevistador condiciona os fenômenos que ele mesmo vai registrar, questiona-se então , a validade desses dados. Bleger aponta dois argumentos em resposta a essa objeção: 1. a entrevista psicológica tal como qualquer interação humana é a situação natural em que ocorre o fenômeno psicológico; 2. os fenômenos que surgem na entrevista psicológica são condicionados pela relação que se estabelece entre entrevistador e entrevistado, portanto a qualidade dos fenômenos são sempre relacionais. Considero importante destacar também os fenômenos que ocorrem na relação interpessoal entre entrevistador e entrevistado. A relação é assimétrica, isto é, o fato de ser um encontro para a formulação de um pedido de ajuda, já sugere a diferença entre aquele que procura e aquele que é procurado, e, portanto, deve ser compreendida em uma dimensão transferencial. 5 Em relação ao entrevistador, é fundamental que ele promova uma “dissociação funcional ou dinâmica” (Bleger, 1995), isto é, é importante que se mantenha suficientemente próximo para interagir com o entrevistado e distante para manter os limites da relação profissional. O psicólogo deve : definir claramente o seu papel ; evitar distorções na comunicação (cuidar para não proceder com intervenções que mudam o campo da entrevista - dirigindo, bloqueando a fala, etc.) ; ficar atento às suas reações emocionais (a instrumentalização desse fenômeno, denominado contratransferência na linguagem psicanalítica é o que permite a ele adotar uma atitude flexível na investigação, possibilitando o desenvolvimento do pensamento clínico) ; ficar atento às reações emocionais do entrevistado (instrumentalizar também as manifestações transferenciais e as resistências, convertendo-as em valiosas fontes de informação); assumir uma atitude de abstinência e neutralidade; e ter profundo conhecimento do ser humano. Por ser uma relação assimétrica, é perigoso que se estabeleça um jogo de poder, na qual o psicólogo: busca obter gratificações substitutivas e manter o controle sobre o paciente ; menosprezar a capacidade intelectual do mesmo; impedir real contato através de jargões técnicos; etc. Em relação ao entrevistado é interessante observar : como foi que ele chegou até o psicólogo, se a condição é voluntária ou involuntária; qual o motivo que ele traz para a entrevista (manifesto e latente); que tipo de comunicação estabelece - a nível verbal e não-verbal - o tipo de comunicação fala muito da personalidade do indivíduo, do caráter de suas relações interpessoais, etc. ; quais as expectativas que tem em relação à entrevista e qual a percepção que tem do psicólogo, etc. Esses fatores influenciam como o indivíduo vai se apresentar e conduzir na entrevista . Enfim, todos os fenômenos que ocorrem durante o processo de entrevista, tanto no entrevistador quanto no entrevistado, devem ser usados como instrumentos técnicos de observação e compreensão. Cada situação humana é sempre original e única, porém essa singularidade não impede o estabelecimento de constantes gerais , como no caso da entrevista psicológica, isto é , por mais que o processo seja flexível, desprovido de rigidez, ele comporta uma certa metodologia. A essa metodologia denominaremos enquadramento. O enquadramento da entrevista psicológica pressupõe fixar como constantes: variáveis de tempo e lugar, horários e honorários; normas que delimitam os papéis do entrevistador e do entrevistado; tudo conforme o contexto , os objetivos e o referencial teórico. Vários autores se referem também, às fases ou etapas que ocorrem em uma entrevista psicológica , de acordo com diferentes referenciais teóricos (Sullivan, 1954; Benjamin, 1969; Kanfer e Shift, 1988; Rogers, 1954; etc.). Existem, no entanto, elementos que destacamos como essencialmente comuns a todas elas, que Craig (1991) sintetiza da seguinte forma: Introdução - fase onde ocorre a exploração do motivo da consulta, o estabelecimento do “rapport” e da confiança mútua. Exploração - momento de formular uma ou mais hipóteses que sejam coerentes com a orientação teórica do psicólogo que justifique os principais aspectos do caso. Teste da Hipótese - pressupõe a realização de investigações adicionais para testar a hipótese inicial. Feed-Back - o entrevistador deve revelar ao entrevistado os pontos mais importantes da entrevista, fazendo uma síntese de toda a situação. 6 Término - nessa fase busca-se, em concordância mútua, desenvolver um plano de trabalho adequado. CONCLUSÃO Apesar da similaridade existente entre as técnicas de entrevista nos mais variados contextos, a entrevista clínica psicológica possui particularidades e especificidades que merecem ser destacadas, especialmente por se tratar de um instrumento fundamental de investigação em psicologia clínica. Ser psicólogo clínico implica em desempenhar duas funções básicas: de avaliação e de encaminhamento, e no exercício dessas atividades a entrevista clínica psicológica tem papel de destaque, como uma estrutura e método, a partir da qual se desenvolverão os demais processos. A avaliação implica na possibilidade de compreensão dos dinamismos psicológicos que constituem a singularidade do sujeito. Cada indivíduo é único e característicamente integrado em uma variedade de mecanismos psicológicos e a tarefa do psicólogo clínico é a de atingir essa individualidade, a fim de proceder um encaminhamento adequado à cada situação. Na construção dessa tarefa é, pois, imprescindível que, além de recursos teóricos e técnicos cientificamente fundamentados, o psicólogo lance mão da sua própria pessoa como instrumento de trabalho e busque constantemente estabelecer uma relação com o sujeito, visto que é , a relação, a ponte que estabelece a comunicação entre as pessoas. A entrevista psicológica portanto, opera em diferentes dimensões que dizem respeito ao entrevistado, ao entrevistador e à relação que se estabelece entre eles. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARFOUILLOUX, J. C. (1980). A entrevista com a criança. 2. ed. [Trad. Ribeiro]. Rio de Janeiro: Zahar Editores. Analúci T. BEACH, D.A. (1991).A entrevista comportamental. In: R. J.CRAIG, Entrevista clínica diagnóstica. Porto Alegre: Artes Médicas BLEGER, J. (1995). Temas de psicologia : entrevistas e grupos. [Trad. M. de Moraes]. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes. CRAIG, R . J. (1991). Entrevista clínica e V. Veronese]. Porto Alegre: Artes Médicas. 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