FUNGOS FITOPATOGÊNICOS PRINCIPAIS REINOS DO DOMÍNIO EUKARIA Caráter Animalia Chromista Fungi Plantae Protozoa Nutri- Hetero- Auto Hetero- AutoHetero/ / Hetero ção tróficos tróficos tróficos Autotróficos tróficos Parede ausente Glucanas Quitina celulose ausente celular e celulose e glucanas Crista mitoc. plana MastigoMastigo- ausente nema flagelar plana tubular plana tubular tubular ausente ausente Não tubular 1 DOMÍNIO Eukaria REINO PROTOZOA: Plasmodiophoromycota e Myxomycota REINO CHROMISTA: (STRAMINOPILA): Oomycota REINO FUNGI (MYCOTA): Chytridiomycota, Zycomycota, Ascomycota, Basidiomycota, Deuteromycota REINO PROTOZOA: Plasmodiophoromycota e Myxomycota PLASMIDIOPHOROMYCOTA - apenas uma classe = PLASMODIOPHOROMYCETES ORDEM PLASMODIOPHORALES - Plasmodiophora brassicae: agente causal da Hérnia das Crucíferas - Spongospora subterrânea: agente causal da Sarna Pulverulenta da Batata; vetor de vírus; - Polymixa graminis: agente vetor de vírus de planta em cereais de inverno 2 PLASMIDIOPHOROMYCOTA - Fase vegetativa: formação do plasmódio = massa protoplasmática, multinucleada, sem parede celular, que se move e se alimenta de forma amebóide. - Durante o ciclo, plasmódio originará estruturas reprodutivas: a) Esporângios b) Zoósporos biflageladaos Inserir ciclo de P. brassicae e sintomas Falar de medidas de controle Ciclo de vida de Plasmodiophora brassicae, agente causal da Hérnia das Crucíferas 3 Hérnia das Crucíferas – Plasmodiophora brassicae REINO PROTOZOA: Plasmodiophoromycota e Myxomycota Divisão Myxomycota - ocorrência em ambientes sombreados, no chão de matas, bosques, em material vegetal em decomposição; - não são parasitas; fagocitam células de microrganismos; - podem crescer na superfície de folhagens rasteiras, sob alta umidade (CONOTAÇÃO FITOPATOLÓGICA) 4 REINO PROTOZOA: Plasmodiophoromycota e Myxomycota Divisão Myxomycota Classe Myxomicetes Ordem Physarales -plasmódio, esporângio e zoósporos biflagelados Physarum cinereum crescendo sobre folhas de uma gramínea 5 Ordem Physarales Ciclo de vida de Physarum sp. REINO CHROMISTA OU STRAMENOPILA Divisão: Oomycota Sub-divisão: Mastigomycotina Classe Oomycetes - “fungos” - características bioquímicas, ultra-estruturais e moleculares diferentes dos fungos verdadeiros 6 PRINCIPAIS REINOS DO DOMÍNIO EUKARIA Caráter Nutrição Animalia Chromista Fungi Plantae Protozoa Hetero/ Hetero- Auto Hetero- Autotróficos /Heterotróficos tróficos Autotróficos tróficos Parede ausente Glucanas Quitina celulose ausente celular e celulose e glucanas Crista mitoc. plana MastigoMastigo- ausente nema flagelar plana tubular plana tubular tubular ausente ausente Não tubular Classe Oomycetes - talo vegetativo: micélio formado por hifas cenocíticas (não septadas) - alguns parasitas podem formar haustórios Estruturas reprodutivas Reprodução assexual - produção de esporos móveis (zoósporos) no interior de esporângios, através de divisões mitóticas; - zoósporos biflagelados (flagelo anterior apresenta mastigonemas e serve para orientar; 2o flagelo = “chicote” (impulsão); Reprodução sexual - formação de esporos sexuais (oósporos) 7 ESPOROS SEXUAIS: SEXUAIS resultam da interação entre 2 materiais geneticamente compatíveis, após os processos de plasmogamia e cariogamia (na formação do oósporo, não ocorre meiose). ⇒ Órgãos sexuais: gametângios ⇒ Células sexuais: gametas ESPOROS SEXUAIS oósporo: esporo diplóide (2n); gametângios morfologicamente diferentes - ESTRUTURA DE RESISTÊNCIA (parede espessa; fica dormente por períodos prolongados de tempo) Formação dos oósporos (contato gametangial) 8 REINO CHROMISTA OU STRAMENOPILA Divisão: Oomycota Sub-divisão: Mastigomycotina Classe Oomycetes Ordem de interesse agronômico: Peronosporales (esporângios nas pontas das hifas e livres; 1 oósporo/oogônio). 3 famílias: 1) Pythiaceae (Pythium, Phytophthora) 2) Peronosporaceae (míldios) 3) Albuginaceae (Albugo) Família Pythiaceae: esporangióforo pouco diferenciado do micélio vegetativo. Diferença na liberação de zoósporos entre Phytophthora e Pythium 9 Oósporo germinando esporângios Ciclo de vida de Pythium Damping-off e podridão de raízes causada por Pythium sp. 10 Requeima – Phytophthora infestans Familia Peronosporaceae - Míldios - parasitas obrigados - gêneros diferenciados pela ramificação do esporangióforo A-Sclerospora; B-Plasmopara; C-Peronospora; D-Bremia. 11 Plasmopara viticola Bremia lactuca Peronospora Ciclo de vida de Plasmopora viticola 12 Família Albuginaceae - Ferrugem Branca (Albugo) - parasita obrigado - forma esporângios em cadeia REINO CHROMISTA Divisão: Oomycota Sub-divisão: Mastigomycotina Classe: Chitriodiomycetes - hifas sem septos - possuem parede celular mas não possuem um micélio verdadeiro; a maioria deles forma um rizomicélio; - zoósporos uniflagelados; Olpidium brassicae: parasita as raízes da couve e outras brássicas Physoderma maydis: mancha marrom do milho Synchitrium endobioticum: verrugose preta da batata 13 PHYSODERMA MAYDIS REINO FUNGI CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS - talo micelial (conjunto hifas = filamentos tubulares) ⇒colonização substrato - eucariotos, multicelulares, aclorofilados, aspecto cotonoso (micélio) - heterotrofismo: necessidade C orgânico - absorção nutrientes (parede celular hifa) 14 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS - hifas septadas; - poros nos septos (simples, complexos) permitem troca material; - grampo conexão: típico do micélio basidiomicetos ⇒ manutenção do estado dicariótico desse micélio; - formação esporos (reprodução, dispersão); HIFAS SEPTADAS (MICÉLIO) 15 CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS DIVISÃO ESPORO SEXUAL __________________________________ Zygomycota zigósporo Ascomycota ascósporo Basidiomycota basidiósporo __________________________________ ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS A PARTIR DAS HIFAS HAUSTÓRIOS: desenvolvimento intracelular no hospedeiro (absorção de nutrientes); permite a relação biotrófica de alguns parasitas. Ex.: ferrugens, míldios, oídios. APRESSÓRIO: expansão na extremidade do tubo germinativo; aderência à superfície hospedeiro para facilitar a penetração; RIZÓIDE: estrutura ramificada, filamentosa; absorção nutrientes. Ex.: Chitridiomycota; Zigomycota. 16 Formação do apressório e penetração através de um estômato pelo fungo da ferrugem do feijoeiro, Uromyces phaseoli. CONÍDIO APRESSÓRIO AGREGADOS DE HIFAS ESCLERÓDIO: massa compacta hifas, geralmente arredondada, mm a cm diâmetro; sobrevivência de fungos veiculados pelo solo. Ex.: Scletotinia, Sclerotium, Rhizoctonia ESTROMA: massa compacta hifas que abriga estruturas reprodutivas do fungo. Ex.: Aphiosphaera guaranitica RIZOMORFOS: aspecto raízes, desenvolvimento superficial ⇒ colonização substrato, sobrevivência; 17 Escleródios de Rhizoctonia solani em tubérculos batata REINO FUNGI – DIVISÃO ZIGOMYCOTA CLASSE ZIGOMYCETES - Esporos assexuais imóveis = aplanósporos, formados no interior do esporângio; - Zigósporo: esporo sexual, resultante da fusão de gametas morfologicamente idênticos; Rhizophus 18 ESPOROS SEXUAIS zigósporo: esp. diplóide (2n); gametângios não diferenciados. Ex.: Zigomycota. ⇒ parede espessa = sobrevivência; Formação do zigósporo (conjugação gametangial) Ciclo de Rhizophus stolonifer 19 Esporos assexuais 20