Aula 1 Anatomia e fisiologia respiratória

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Anatomia e fisiologia respiratória
Ms. Roberpaulo Anacleto
Fisiologia Respiratória
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
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Metabolismo e Objetivo
Anatomia funcional do sistema respiratório
Vias aéreas
Ventilação pulmonar
Volumes e fluxos pulmonares
Difusão alvéolo-capilar
Transporte de oxigênio pelo sangue
Curva de dissociação do oxigênio
Desvios da curva de dissociação do oxigênio
Respiração celular
METABOLISMO
CO2
Oxigênio
+
Combustível
=
+
Energia
Calor
+
+
H2O
OBJETIVO
Fornecimento de oxigênio aos tecidos e remoção de dióxido de
carbono 4 eventos funcionais:
1)ventilação pulmonar – renovação cíclica do gás alveolar pelo
ar atmosférico;
2) difusão do O2 e do CO2 entre alvéolos e sangue;
3) transporte, no sangue e nos líquidos corporais, do O2 dos
pulmões para as células) e do CO2 (das células para os
pulmões);
4) regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração)
ANATOMIA FUNCIONAL
Na inspiração, o diafragma se
contrai, o conteúdo
abdominal é forçado para
baixo e para a frente e as
costelas são levantadas.
Ambos aumentam o volume
do tórax.
Quando os músculos
intercostais externos se
contraem, as costelas são
puxadas para cima e para
frente e rodam sobre o eixo,
que une o tubérculo e a
cabeça da costela. Como
resultado, tanto o diâmetro
lateral como ântero-posterior
do tórax aumentam.
ANATOMIA FUNCIONAL
ANATOMIA FUNCIONAL
Pressão pleural em repouso –
5 cm H2O
Inspiração normal, pressão
pleural – 7,5 cm H2O
Glote aberta com pulmão em
repouso ≠ pressão = 0
Inspiração pressão < 1 cm
H2O = 0,5 l de ar para
dentro dos pulmões
expiração pressão > 1
cm H2O = 0,5 l de ar
para fora dos pulmões
ANATOMIA FUNCIONAL
Pressão transpulmonar: ≠ pressão alveolar
e pleural
Complacência pulmonar: grau de
expansão que os pulmões experimentam
para cada unidade de aumento na
pressão transpulmonar
Surfactante: reduz a pressão
transpulmonar necessária para manter
os pulmões expandidos
Complacência toracopulmonar –
pulmões e caixa torácica juntos
Trabalho ventilatório – 3 a 5% da energia
total do corpo em repouso podendo
aumentar até 50 vezes
AS VIAS AÉREAS
Idealização das vias
aéreas segundo Weibel
Diagrama para mostrar o
rápido aumento na área de
corte
transversal das vias aéreas
VENTILAÇÃO PULMONAR
500ml
1200ml
VENTILAÇÃO PULMONAR
Volume corrente: vol. inspirado e expirado a cada ciclo (média de 500ml)
Volume residual: permanece nos pulmões mesmo após vigorosa expiração (cerca de
1200ml
Volume de reserva inspiratória: ar que ainda pode ser inspirado ao final de inspiração
normal (±3000ml);
volume de reserva expiratória: após expiração normal (±1100ml)
Capacidade vital: é a soma do volume de reserva inspiratória + volume corrente + volume
de reserva expiratória (±4600ml)
Capacidade inspiratória = vol.
corrente + vol. Reserva
inspiratória (±3500ml)
Capacidade pulmonar total =
(±5800ml) capacidade vital + vol.
residual
Capacidade residual funcional =
soma do vol. Reserva expiratória e
vol. Residual (±2300ml)
VOLUMES E FLUXOS PULMONARES
LEI DE DALTON
PT = P1 + P2 + ... Pn
O indivíduo,respirando o ar com esta composição sob uma pressão
de 760mmHg, terá a nível dos seus alvéolos pulmonares, por
mecanismo de diluição (pela mistura com o vapor d’água e com gás
carbônico existentes no aparelho respiratório) uma pressão parcial
de O2 final de 100mmHg, suficinte para oxigenar 98% da
hemoglobina do sangue que passa pelos pulmões e que, portamto,
irá doá-lo aos tecidos eu uma quantidade adequada às suas
necessidades.
DIFUSÃO ALVÉOLO-CAPILAR
ANATOMIA FUNCIONAL
Volume minuto = freq. Ventilatória x
vol. corrente
Ventilação alveolar – difusão = [vol.
Corrente (500ml) – espaço morto
(150ml)] x freq. Ventilatória (12
ciclos/min) = 4200ml
Volume de sangue nos pulmões =
450ml capilares pulmonares = 70ml
Concentração de O2 < 70% - vasos
adjacentes constricção em 3 a 10 min.
Pressão hidrostática maior na parte
inferior do pulmão
Tempo de permanência do sangue nos
capilares pulmonares = 0,8 seg.
DIFUSÃO - OXIGÊNIO E GÁS CARBÔNICO
Ar atmosférico (mmHg) = N2: 597,0
(78,62%); O2: 159,0 (20,84%); CO2: 0,3
(0,04%); H2O: 3,7 (0,50%)
Ar umidificado (mmHg) = N2: 563,4
(74,09%); O2: 149,3 (19,67%); CO2: 0,3
(0,04%); H2O: 47,0 (6,2%)
Ar alveolar (mmHg) = N2: 569,0 (74,9%);
O2: 104,0 (13,6%); CO2: 40,0 (5,3%); H2O:
47,0 (6,2%)
Ar expirado (mmHg) = N2: 566,0 (74,5%);
O2: 120,0 (15,7%); CO2: 27,0 (3,6%); H2O:
47,0 (6,2%)
A lenta substituição do ar alveolar é
particularmente importante para
evitar alterações bruscas nas
concentrações dos gases sangüíneos
TRANSPORTE DE O2
PELO SANGUE
O2
Hemoglobina = Heme (Ferro) + Globina (Proteína)
Globina = 4 cadeias polipeptídicas (≠ tipos)
A = normal no adulto
F = fetal
S = falciforme
TRANSPORTE DE O2
PELO SANGUE
TIPO A
O2
• Íon ferroso oxidado a férrico por drogas
(nitratos, sulfonamidas e acetanilida)
• Meta-hemoglobina inútil para
transporte de O2
• Desvio da curva para a direita
TIPO S
• Forma não oxigenada é pouco solúvel
• Cristaliza dentro da hemácia
• Afoiçamento - ↑ fragilidade - formação
de trombos
CURVA DE DISSOCIAÇÃO DO OXIGÊNIO
DESVIOS DA CURVA DE
DISSOCIAÇÃO DO OXIGÊNIO
RESPIRAÇÃO
CELULAR
HIPERVENTILAÇÃO
Efeitos Orgânicos
• Difícil liberação de O2 para tecidos
• Vasoconstrição cerebral
• Vasodilatação periférica
• Queda da PO2 cerebral (paradoxal)
HIPERVENTILAÇÃO
Sintomatologia
• Sensação de “cabeça vazia”
• Sensação de desfalecimento
• Parestesia sudorese
• Vertigem
• Inconsciência
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