1011 a 971 a.C. Davi reina em Jerusalém. 971 a 931 a.C. Salomão reina em Jerusalém e constrói o primeiro templo em sete anos. 586 a.C. Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquista Jerusalém e destrói o templo. 537 a.C. O rei persa, Ciro, decreta a reconstrução do segundo templo por Zorobabel. 522 a 486 a.C. O rei Dario ordena a conclusão e consagração do templo em Jerusalém. 465 a 423 a.C. O rei Artaxerxes ordena a reconstrução dos muros e das portas de Jerusalém por Neemias. 332 a.C. Alexandre, o Grande, ocupa Jerusalém dando início ao domínio Helenístico Império Grego. 305 a.C. Com a morte de Alexandre, Ptolomeu Soter - um dos seus generais - assume o território do Egito e anexa Israel. 275 a.C. Ptolomeu Filadelfo manda traduzir o Torah para o grego. O Sumo Sacerdote envia a Alexandria 72 escribas, e surge a versão dos Setenta ou Septuaginta. 198 a.C. Antíoco III, o Grande, invade Israel, sendo bem recebido pelo povo de Jerusalém. 170 a.C. Antíoco Epifânio cerca Jerusalém, que estava em revolta interna, proíbe o culto judaico e profana o templo, tornando ilegais suas cerimônias. 167 a.C. Revolta dos Macabeus contra os Selêucidas - dinastia de Antíoco Epifânio - e reconquista de Jerusalém. 142 a 62 a.C. Período do Estado Hasmoneu ou Estado Judaico Independente, surgido com Simão, irmão de Judas Macabeus. Neste período surgiram três grupos ou partidos ideológicos distintos: os Fariseus, os Saduceus e os Essênios. 63 a.C. Pompeu, general romano, sitia e invade Jerusalém que enfrentava disputas internas pelo poder. 54 a.C. Crasso despoja o templo de Jerusalém. 40 a.C. Os partos saqueiam Jerusalém. 37 a 4 a.C. Herodes I governa a Judéia com extrema crueldade. 4 a.C. a 6 d.C. Herodes Arquelau governa a Judéia, Samaria e Iduméia. 4 a.C. a 39 d.C. Herodes Antipas governa a Galiléia e a Peréia. Foi chamado de “Raposa” por Jesus. 1 4 a.C. a 34 d.C. Herodes Filipe governa Traconídia, Batanéia e Auranítida. Construiu a cidade de “Cesaréia de Filipos”. 37 a 44 d.C. Herodes Agripa I reina nos domínios de seu tio Filipe e também sobre a Judéia e Samaria. Matou Tiago à espada e prendeu Pedro. Morreu discursando em Cesaréia, ferido pelo anjo do Senhor. 44 a 66 d.C. A Judéia foi governada por Procuradores romanos. Neste período, durante o governo do procurador Pórcio Festo, o rei Agripa II, rei de Calcis, e sua irmã Berenice, tiveram um encontro com o apóstolo Paulo, que estava preso por Festo. 66 d.C. Revolta dos judeus, por causa do governo arbitrário de Géssio Floro, procurador romano. O legado da Síria, Céstio Gálio, tenta sufocar a rebelião com trinta mil homens, mas quando tudo indicava que seria vitorioso, sem motivo plausível, levantou o cerco, sendo contra atacado pelos judeus que mataram 6.000 romanos. Os combatentes regressaram a Jerusalém como heróis. Quando Céstio levantou o cerco, muitos cristãos se lembraram da profecia de Jesus e trataram de fugir com suas famílias. 66 a 70 d.C. Nero, ao saber da derrota de Céstio, nomeia Tito Flávio Vespasiano para sufocar a revolta dos judeus, o qual parte com 60 mil homens e mais a 6ª e 10 ª legiões que seu filho Tito Vespasiano Augusto trouxera de Alexandria. Quando se preparava para marchar contra Jerusalém, Tito recebe a notícia da morte do imperador Nero e da assunção de Servio Suplício Galba ao trono romano. Sete meses depois Galba foi assassinado e Marco Sálvio Oton o sucede. Na Germânia, o exército romano presta juramento a Vitélio que luta contra Oton, derrotando-o perto de Cremona. Oton se suicida e em Cesaréia os oficiais e soldados romanos saúdam Vespasiano imperador, o qual foi aceito por todo o Império. Vitélio foi morto e jogado no rio Tibre. 70 d.C. Tito marcha contra Jerusalém e chega às suas portas em abril, na ocasião da celebração da páscoa. A cidade estava repleta e o cerco de Tito durou quase cinco meses. A fome, a doença e o desespero tomaram conta de todos e por fim, Tito iniciou a invasão pela fortaleza Antonia, tomando depois o templo e toda a cidade. Tudo foi queimado e mais de 1 milhão de judeus foram mortos. Os sobreviventes foram dispersos por todas as partes do mundo, dando início à “Diáspora”. 131 d.C. O imperador Públio Aélio Adriano resolve construir outra cidade no lugar de Jerusalém, que seria chamada Aélia Capitolina, em estilo grego, com templos pagãos onde o seu deus Júpiter Capitolino seria adorado. 132 a 135 d.C. Os judeus, liderados por Bar Kochba, se revoltam contra Adriano e conseguem reconquistar a Judéia e Jerusalém dos romanos, mas por pouco tempo, pois os romanos se reorganizaram e no fim venceram os revoltosos, matando Bar Kochba. 330 d.C. O imperador Flávio Valério Aurélio Claudio Constantino transfere o governo de Roma para Bizâncio - Constantinopla - e inicia a construção de igrejas e mosteiros em Jerusalém. 2 610 d.C. Cosroe Parvez II, imperador persa, conquista Jerusalém. 629 d.C. Os bizantinos reconquistam Jerusalém. 638 d.C. O Califa Omar, derrota os persas e os bizantinos, conquistando a Palestina derivação de Filistia - e Jerusalém. Inicia-se a ocupação muçulmana que se estendeu até 1099 d.C. 644 d.C. Omar morre apunhalado por um escravo persa e Otman o sucede, construindo as mesquitas de Al Aksa e de Omar - Domo da Rocha - na esplanada do templo de Salomão. 1099 d.C. Os Cruzados - católicos romanos - conquistam a Palestina e Jerusalém, por ordem do Papa Urbano II, provocando o trucidamento de mais de 1 milhão de vidas humanas. 1250 d.C. Os Mamelucos - escravos brancos, turcos e circassianos - oriundos do Cáucaso e Ásia Central, dominam o Oriente Médio e passam a governar a Palestina. 1517 O Império Turco Otomano assume o poder na Palestina com o sultão Otman e Osman. Os Otomanos governam por 400 anos, período que foi interrompido de 1831 a 1840, quando Jerusalém foi governada do Egito por Muhammed Ali. Um dos sultões mais importantes do Império Otomano foi Suleiman, que realizou muitas obras em Jerusalém, que podem ser vistas ainda hoje. 1895 O jornalista judeu-austríaco Theodor Herzl, após assistir à humilhação pública e à expulsão do capitão Alfred Dreyfus, um judeu do exército francês, acusado de traição, publica o folheto intitulado “O Estado de Judeu”. 1897 Herzl convoca o primeiro Congresso Sionista em Basiléia, na Suíça, criando a Organização Sionista Mundial. 1914 começa a I Guerra Mundial e o Império Otomano se alia aos alemães. A Grã-Bretanha declara guerra aos turcos e inicia a ocupação da Palestina. 1917 No dia 2 de novembro, Sir Arthur James Balfour faz o anúncio da “Declaração Balfour”, prometendo aos judeus um território na Palestina, se eles ajudassem à Grã-Bretanha a lutar contra os turcos. No dia 11 de dezembro a Grã-Bretanha derrota o império Otomano e o General Allenby entra com suas tropas em Jerusalém. 1922 A Liga das Nações dá à Grã-Bretanha um mandato sobre a Palestina, reconhecendo as terras com conexão histórica relativa a Israel. A Inglaterra destina 23% das terras a Israel e 77% aos árabes, estabelecendo o Emirado da Transjordânia. Esta atitude foi considerada uma traição para com Israel. 1939 Início da II Guerra Mundial. A Alemanha Nazista liderada por Adolf Hitler, massacra 6 milhões de judeus em toda a Europa, fato que ficou conhecido como o “Holocausto”. 3 1945 Fim da guerra. Os judeus sobreviventes criam uma organização de imigração chamada ALIA BET para povoar a Palestina com judeus. Os ingleses procuram de todas as formas impedir a imigração dos judeus. 1947 A ONU se reúne em assembléia no dia 29 de novembro, e aprova por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, a partilha da Palestina num estado judeu e outro árabe. O diplomata brasileiro Osvaldo Aranha foi o presidente da assembléia e deu voto favorável a Israel. 1948 No dia 14 de maio os ingleses se retiraram da Palestina, abrindo mão do mandato por causa da sua incapacidade de administrar os atos de sabotagem e terrorismo dos árabes e judeus. Neste mesmo dia, às 16:00 h, em Tel Aviv, David Ben Gurion faz a leitura do documento que proclamava a criação e independência do Estado de Israel. Cumpre-se a profecia de Isaías 66: 8. Começa a guerra da Independência contra cinco nações árabes. 1949 Os restos mortais de Theodor Herzl chegam a Israel. A ONU admite Israel como membro. 1950 Chegam a Israel 170 mil imigrantes judeus, dos quais 45 mil são iemenitas, através da operação “Tapete Voador”. O rei Abdullah, da Jordânia, é assassinado na mesquita Al Aksa por causa de sua simpatia para com Israel. 1952 Israel e Alemanha assinam o acordo de reparação. Morre Chaim Weizmann, o primeiro presidente de Israel. 1953 Começa o cultivo no deserto do Neguev. 1955 Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, considerada a mais importante descoberta arqueológica do século. 1956 O presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser, fecha o golfo de Eilat/Ákaba para os navios israelenses. Começa a Guerra do Sinai e Israel derrota os egípcios e conquista a Península do Sinai. 1957 Israel retira-se do Sinai. No Knesset - Parlamento Israelense - é executado um atentado a bomba contra Ben Gurion. 1958 Realizado o 1º Concurso Bíblico Internacional em Jerusalém. 1959 Reativada a mina de cobre em Timna, que era explorada pelo rei Salomão. 1960 O arqueólogo Yadin encontra as cartas de bar Kochba junto ao Mar Morto. 1961 Inauguração do Museu Yad Vashen, em memória às vítimas do holocausto. Adolf Eichmann, criminoso de guerra nazista, é julgado e executado em Israel. 1963 Ben Gurion deixa o cargo de Primeiro-Ministro e Golda Meir assume em seu lugar. 4 1967 No dia 5 de julho começa a Guerra dos Seis Dias contra cinco países árabes armados pela Rússia. Israel conquista o Sinai, a Margem Ocidental, as Colinas de Golã e a Cidade Velha de Jerusalém, depois de quase 2 mil anos de ocupação gentílica. Naomi Shemer compõe a cação “Jerusalém de Ouro”. 1968 Israel bate o recorde em exportação de flores. 1971 Israel atinge 3 milhões de habitantes. 1972 Terrorista japonês promove banho de sangue no aeroporto de Lod. Nos Jogos Olímpicos de Munique, Canadá, onze atletas israelenses são mortos por terroristas árabes. 1973 Israel é atacado de surpresa no dia do Yom Kippur pelo Egito, Síria e Jordânia, mas decide em seu favor. Morre Ben Gurion aos 87 anos de idade. 1974 Golda Meir renuncia ao cargo de Primeiro-Ministro e Yitzhak Rabin assume em seu lugar. 1976 Militares israelenses libertam reféns presos em Entebe, capital de Uganda. 1977 Menachen Begin torna-se Primeiro-Ministro e convida o presidente egípcio, Anuar Sadat, a visitar Jerusalém. 1978 Begin e Sadat recebem o Prêmio Nobel da Paz. 1979 Begin, Sadat e o presidente americano Jimmy Carter assinam o acordo de Camp David, sobre a paz entre Israel e o Egito. 1982 Israel destrói o reator nuclear Ozirak em Bagdá, Iraque. Sadat é assassinado no Cairo durante uma parada militar, por fundamentalistas insatisfeitos com a paz com Israel. Israel invade o sul do Líbano, onde ocorre o massacre nos campos de refugiados de Sabra e Chatila. 1985 Israel retira-se do Líbano. Judeus etíopes chegam a Israel. 1986 O prisioneiro de Sião, Anatoly Sharansky é libertado e chega a Israel. 1987 Os palestinos iniciam em 2 de dezembro a revolta civil chamada “Intifada”. 1988 A OLP proclama o Estado Palestino dentro de Israel. 1990 Duzentos mil imigrantes judeus chegam a Israel vindos da Rússia. 1991 Em fevereiro começa a Guerra do Golfo e o Iraque lança 40 mísseis SCUD contra cidades israelenses. 5 1992 Yitzhak Shamir perde o cargo de Primeiro-Ministro para Yitzhak Rabin. Israel expulsa 415 fundamentalistas palestinos dos territórios ocupados, acusados de atividades terroristas. 1993 O presidente egípcio Hosni Mubarak convida o Primeiro-Ministro Rabin para uma visita ao Cairo, a fim de negociar a paz nos territórios ocupados por Israel. Em julho Israel bombardeia o sul do Líbano, onde existiam bases terroristas palestinas que atacavam seu território. Em setembro o governo de Israel assina um acordo de paz com os palestinos nos jardins da Casa Branca, e Rabin promete a Arafat a devolução da Faixa de Gaza e de Jericó aos palestinos. Os radicais não concordam com o acordo, e líderes da OLP sofrem atentados. 1994 Israel assina um acordo de paz com a Jordânia, na Casa Branca, na presença do presidente americano Bill Clinton e autoridades dos países envolvidos. Dias após, o rei Hussein sobrevoa Jerusalém no Tristar do governo da Jordânia. As conversações de paz com a Síria têm início, com a disposição de Israel em devolver as Colinas de Golan. 1995 O Primeiro-Ministro Yitzhak Rabin é assassinado no dia 4 de novembro, quando participava de uma manifestação pela paz em Tel Aviv, com um tiro nas costas desferido por um judeu radical de nome Amir. 1996 No dia 25 de fevereiro um terrorista palestino, com uma bomba presa ao corpo, explodiu um ônibus em Jerusalém na hora de maior movimento, matando 23 pessoas. No dia 4 de março um terrorista do Hamas disfarçado de judeu ortodoxo, explodiu uma bomba presa ao seu corpo, no Shopping Center Dizengoff, em Tel Aviv, matando 61 pessoas e ferindo centenas delas. Benjamin Netanyahu é eleito Primeiro-Ministro de Israel, derrotando Shimon Peres nas eleições no dia 29 de maio. Netanyahu assume uma linha dura com os palestinos. 6