2 - Instituto de Economia

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Fluxo internacional de
capitais
Reinaldo Gonçalves
[email protected]
Sumário
1. Movimento internacional de fatores de
produção
2. Funções
3. Taxonomia
4. Capital de curto prazo
5. Nível ótimo de reservas
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Bibliografia básica
R. Baumann, O. Canuto e R. Gonçalves
Economia Internacional. Teoria e Experiência
Brasileira
Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2004, cap. 9.
3
4
1. Movimento internacional de fatores
Trabalho: diferencial de salários, etc
Recursos naturais: fixo
Capital: diferencial de rentabilidade
5
2. Funções do movimento internacional de capitais
Financiamento do crescimento econômico
Estabilização do ciclo econômico
Ajuste das contas externas
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3. Fluxos de capitais: Taxonomia
Oficial
Reservas internacionais
Não-oficial
Médio e longo prazo
Aquisição de ativos não financeiros
ativos reais (terra, subsolo)
ativos intangíveis (marcas, patentes, etc)
Investimento direto
ações ou cotas com controle
ativo fixo (greenfield - novo investimento)
Empréstimos
bancários; intercompanhias
organismos internacionais
Financiamentos
créditos comerciais; projetos
Investimento de portfólio
ações; bônus; debêntures
títulos governamentais; outros
Curto prazo
autônomo; compensatório;
induzido; especulativo
Transferências unilaterais
doações; repatriações
ajuda externa; remessa de migrantes
Serviço do capital
juro
lucro
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4. Capital de curto prazo: Taxonomia
Autônomo
Empréstimo (capital de giro)
Financiamento
Compensatório
Contrapartida de outras transações
(exportação e importação - créditos
comerciais)
Induzidos
Função das diferenças nas taxas de
juro (arbitragem de juros)
Especulativo
Função de variações efetivas ou
das expectativas em relação à taxa
de câmbio
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5. Nível ótimo de reservas
Reservas internacionais
Não é resíduo
Variável de importância estratégica
(vulnerabilidade externa)
Instrumento de política econômica
(estabilização macroeconômica)
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Reservas: três conceitos
Crítico (mínimo, curto prazo)
Evitar ataque especulativo
Estratégico (máximo, longo prazo)
Instrumento para reduzir vulnerabilidade
externa estrutural (longo prazo)
Ótimo
Benefício social = custo social
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Nível ótimo de reservas
Benefício social = custo social
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Reservas internacionais: Benefício social
Benefício social (BSR) = produto social
marginal (PSM) + remuneração das
aplicações (RA)
PSM = benefício decorrente da estabilidade
da taxa de câmbio e do nível geral de preços
RA = retorno financeiro (excl. ouro)
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Reservas internacionais: Custo social
Custo social (CSR) = produto marginal dos
recursos reais adquiridos com as reservas
(custo de oportunidade das reservas)
13
Produto social marginal (PSM)
14
Benefício social das reservas (BSR)
15
Custo social das reservas
(produto marginal dos recursos constante)
16
Nível ótimo de reservas
(R2): BSR = CSR
17
Aumento do produto marginal dos recursos reais
Queda da produção agrícola
Bolha de consumo
==> redução do nível de reservas
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Novo nível ótimo de reservas (R3): BSR = CSR2
19
Novo nível ótimo de reservas (R2):
Reservas com remuneração negativa
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Remuneração das reservas: 31/12/2007
(simulação)
Tipo
Haveres1/
Ouro2/
Disponível3/
Títulos4/
Depósitos
Demais5/
Total
Obrigações6/
Ajustes7/
Total
Remuneração
(US$ milhões)
Valor
901
0
97
0
171.935
3439*
7.375
148*
26
0
180.334
3586
0
0
-6.064
0
174.269
3586
(*) Remuneração das reservas: i = 2%
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Notas explicativas sobre as reservas internacionais
1/ Não inclui cambiais de exportação (Finex).
2/ Compreende ouro disponível e depósitos a prazo fixo. Até
setembro de 1999, avaliado pela cotação média de quarenta dias
da London PMFixing; a partir de outubro de 1999, pela cotação de
final de período.
3/ Inclui saldo de DES (Direitos especiais de saque), depósitos à
vista e câmbio manual (cédulas e moedas).
4/ Valores a preço de mercado desde novembro de 2000.
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Notas explicativas sobre as reservas internacionais (cont.)
5/ Engloba, até fevereiro de 2001, saldo credor de CCR e créditos
concedidos a outros países; a partir de março de 2001, apenas o
saldo credor de CCR.
6/ Constituída pelo saldo devedor de CCR, créditos com o FMI e, a
partir de dezembro de 1998, os créditos do Programa de
Assistência Financeira coordenado pelo FMI.
7/ Compreende ajustes referentes à variação da paridade das
moedas que compõem os haveres e obrigações de reservas,
flutuações no preço do ouro e, a partir de novembro de 2000,
variações nos preços dos títulos e reclassificações, quando
ocorrerem.
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Custo líquido das reservas: 2007-08
Custo (R$
milhões)
Remuneração (R$ milhões; e = 1,60) = 3.586 * 1,6
5.738
Custo (R$ milhões; e = 1,60; i = 10%) = 180.334 *
1,6 * 0,1
28.853
Custo líquido (R$ milhões)
23.115
Custo líquido / PIB (%)
1,5
(*) PIB 2008 = R$ 1520,3 bilhões
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Obrigado!
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