Reprodução selectiva tradicional

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Reprodução selectiva tradicional
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É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção
artificial para obter variedades de plantas com
características vantajosas.
Em cada geração, são promovidos os cruzamentos
entre indivíduos que apresentam as características
desejadas, aumentando a sua representatividade na
geração seguinte.
Vantagens da reprodução selectiva
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Selecção de espécies fazendo cruzamentos entre
plantas com características que se desejam permite
o aparecimento de novas variedades e com maior
rentabilidade.
A selecção de novas variedades por isolamento
progressivo conduz à obtenção de novas plantas,
cujo programa genético associa caracteres que
existiam separados nos progenitores.
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Actualmente, as sementes que produzem as plantas
com as características pretendidas podem ser
fornecidas aos agricultores por institutos de selecção
de plantas.
Na alimentação utilizam-se também certas plantas
que resultaram de mutações e que foram
seleccionadas posteriormente pelo Homem.
Atendendo a que a selecção de plantas por
reprodução sexuada é lenta e implica variabilidade
genética dos descendentes devido às recombinações
genéticas que ocorrem nos processos de meiose e
fecundação, tem-se recorrido ao longo dos tempos,
aos processos de propagação vegetativa (ex: estaca,
mergulhia e enxertia).
Clonagem de plantas
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Vantagens da clonagem de
plantas:
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Produção numerosa, rápida,
económica e homogénea;
Recurso a um só indivíduo,
seleccionado
pelas
suas
características;
Presença das características
desejadas em todo o clone;
Plantas com maior vigor.
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Desvantagens da clonagem de plantas:
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Técnica altamente especializada;
Grande redução da diversidade das espécies
cultivadas;
Maior sensibilidade a doenças dada a
homogeneidade das culturas.
Clonagem por
micropropagação
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A micropropagação é uma extensão dos métodos
tradicionais de propagação vegetativa.
A clonagem de plantas com características desejáveis
é obtida pela cultura in vitro de tecidos vegetais,
num meio adequado, sólido ou líquido, em condições
assépticas e na presença de reguladores de
crescimento que induzem a manifestação da
totipotência das células.
As plantas possuem uma grande capacidade de
regeneração porque as células vegetais sofrem
desdiferenciação e manifestam a sua totipotência
com facilidade.
Técnica de micropropagação
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Um pequeno fragmento de uma planta, o explante, é
colocado em cultura in vitro em condições que
favorecem a perda de especialização celular e a
formação de tecido caloso.
O tecido caloso é um tecido muito heterogéneo
formado
por
uma
massa
de
células,
predominantemente
parenquimatosas,
em
proliferação.
O tecido caloso pode ser dividido e subcultivado por
sucessivas gerações.
Milhões de rebentos podem ser obtidos a partir de
um único fragmento inicial da planta.
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Etapas da multiplicação in vitro
Regeneração de plantas a partir de
protoplastos
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Os protoplastos são células vegetais cujas
paredes celulares foram removidas por
processos mecânicos ou enzimáticos.
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Podem ser cultivados in vitro e regenerar
plantas completas;
São utilizados na transformação genética de
plantas, uma vez que a ausência de parede
celular torna mais fácil a introdução de DNA
estranho;
São utilizados na obtenção de plantas híbridas,
por fusão em cultura.
Obtenção de batateiras a
partir de protoplastos
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O sucesso da cultura de protoplastos
depende de diferentes factores, entre os
quais se destacam:
O genótipo;
 O tipo de tecidos utilizados para o
isolamento;
 As condições fisiológicas das plantas de
onde provêm os tecidos utilizados;
 O meio de cultura.
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Engenharia genética no
melhoramento de plantas
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Nos últimos anos, a aplicação da técnica do
DNA
recombinante
possibilitou
a
manipulação do genoma de plantas.
Introduzindo genes específicos, é possível
alterar as características genéticas e reduzir
o tempo necessário para a produção de
novas variedades, que podem ser colocadas
no mercado de acordo com a procura.
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As plantas transgénicas são fáceis de obter porque:
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possuem um ciclo de vida curto (selecção rápida de
novas características),
produzem
uma
descendência
numerosa
(aparecimento de mutações e aumento da
diversidade)
têm uma grande capacidade de autofecundação
(fixação das novas caracteristicas).
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Na transformação genética de plantas é frequente a
utilização de plasmídeos de Agrobacterium
tumefaciens e de Agrobacterium rhizogenes. Estas
bactérias vivem no solo e infectam as plantas,
causando tumores. A capacidade infecciosa reside
num gene do plasmídeo.
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O plasmídeo pode ser manipulado de modo a
substituir o oncogene por um gene com interesse
que é transferido para a planta.
Transgénicos
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A tecnologia do DNA recombinante tornou possível
a manipulação do genoma de plantas e animais
utilizados
na
alimentação
humana,
com
determinados objectivos.
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Melhoramento das propriedades nutritivas;
Aumento da produção de sementes, frutos, etc.;
Aumento da resistência a doenças e a pragas;
Tolerância a condições ambientais adversas;
Resistência a herbicidas;
Alteração da maturação de frutos.
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