O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força de reação exercida pelo piso sobre os pés. Um corpo em movimento tende a continuar em movimento. Uma vez em movimento o tronco tende a continuar seu movimento até a fase de suporte. Enquanto a perna está atrás do tronco ela atua como elemento retardador do movimento do tronco. A caminhada pode ser entendida como uma translação Obtida através da rotação alternada. ◦ Ponto de contato do pé (fase de suporte) A ◦ Articulação do quadril (fase de balanço) B A B Força de reação do solo Componente vertical: atua contra a gravidade Componente horizontal: Controla o momento para frente no contato do calcanhar. Produz o movimento para frente do pé. Velocidade da caminhada depende: ◦ Da intensidade da força de contato ◦ Da direção que a mesma é aplicada Velocidade da caminhada aumenta: ◦ Com o aumento da freqüência da passada ◦ Com o comprimento da passada A intensidade da força é determinada pelos músculos extensores dos membros inferiores. A direção da força é determinada pelo ângulo do membros inferiores quando a força é aplicada. O ciclo da passada refere-se ao intervalo de tempo entre duas ocorrências sucessivas de um evento repetitivo da caminhada. Contato do calcanhar Apoio do pé Balanço Retirada do calcanhar do solo Retirada dos dedos do solo Balanço Contato do calcanhar Fase de suporte = pé no solo Fase de balanço = pé no ar Rotação pélvica em relação ao eixo vertical Inclinação pélvica no plano frontal Flexão do joelho na fase de apoio Complexo do tornozelo Mecanismo do pé Deslocamento lateral Energia / tempo (cal / kg / min) 0 100 200 Velocidade da caminhada (m / min) Energia / distância (cal / kg / m) 300 Diferença de até 300% para velocidades distintas Custo relativo de oxigênio do VO2 max (economia) Índice de Gasto Energético (IGE), também conhecido como Índice de custo fisiológico, que varia entre 0.5 a 1.5 b / m (batimentos/metro). IGE (b / m) = FC caminhando – FC repouso velocidade da caminhada (m/s) x 60 Ref: Rose et al.adaptado por Vilela Junior,G.B., 1991:J Pediatr. Orthop. 11: 571-578 Taxa de passada ótima em relação ao comprimento dos membros inferiores – para a ação pendular dos membros inferiores. Movimento lateral / contrabalanço. Força de reação do solo. Coeficiente de atrito entre o pé e o solo. A caminhada pode ser descrita como a perda e a recuperação do equilíbrio. O C.G. está fora da base de apoio duplo durante um ciclo de passada completo. E balanço apoio balanço apoio D apoio apoio balanço C.G. balanço balanço apoio apoio balanço Largura da passada é mais ampla Comprimento e velocidade da passada são baixos, mas a cadência é alta Não existe o contato inicial do calcanhar: contato com o pé plano Pequena flexão do joelho Rotação externa da perna na fase de balanço Ausência do balanço dos braços E Balanço apoio Balanço apoio D apoio apoio balanço E Balanço apoio D balanço balanço apoio balanço apoioce apoio balanço Adulto balanço apoio Velho apoio balanço apoio balanço apoio balanço •Passo mais largo •Comprimento do passo menor •Fase de balanço menor •Aumento da fase de apoio duplo Corpo se inclina para frente (no plano sagital), rotação ao reor do pé que fica atrás. Maior flexão do joelho (quadriceps femoris) Maior dorsiflexão do tornozelo (tibialis anterior) Maior ação dos músculos glúteos (gluteus maximus flexiona o quadril; gluteus medius estabiliza a pelve) Elevação do pé traseiro para evitar escorregar (flexão do joelho & dorsiflexão do tornozelo) Flexão plantar do tornozelo enquanto o pé se apoia no chão O C.G. é posicionado atrás da base de apoio Ação excêntrica dos músculos quadriceps femoris e soleus; o músculo gluteus medius estabiliza o quadril. Regra # 1 Em nenhum momento o marchador pode perder contato com a superfície. Regra # 2 A perna dianteira deve estar estendida do primeiro contato até a vertical. Recorde mundial: 20K in 1h:17min (homens) 10K in 42min (mulheres) Aumentando o balanço, diminui o apoio, o comprimento, ocorre o rolamento lateral da pelvis. Caminhada Perda de contato Marcha atlética Contato do calcanhar Quais as diferenças biomecânicas na corrida das provas curtas e longas? • Fase aérea - não existe fase de duplo apoio • Redução da fase de suporte pois o contato é feito mais próximo do C.G. • Flexão do joelho + elevação do calcanhar balanço apoio balanço apoio apoio balanço apoio balanço balanço apoio balanço apoio balanço balanço apoio balanço apoio apoio balanço apoio apoio balanço • • • • • • • Maior inclinação para frente (normalmente) Maior flexão do joelho Contato do calcanhar, do meio do pé e dos dedos C.G. na mesma vertical que o pé de contato Forças direcionadas adiante para otimizar o movimento Breve extensão do joelho na fase de suporte Ação dos braços no plano sagital para contrabalançar outras forças • • • • • • • • Comprimento da perna - é discutível Comprimento do fêmur Comprimento do pé Largura da pelvis Proximidade do C.G. do quadril Diâmetro dos ossos Massa muscular otimizada Massa de gordura minimizada QUESTÕES?!