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HISTORIAL
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HISTORIAL
Historial da Companhia Teatral
do Chiado
Quando em 1989 os actores Mário Viegas e
Juvenal Garcês põem em cena com assinalável
êxito O Regresso de Bucha e Estica, espectáculo construído a partir da adaptação de vários textos de Stan Laurel, era dado um passo
decisivo para a fundação da Companhia Teatral do Chiado [CTC] em 1990 (Dezembro) concretizando o desejo mútuo de pôr em prática
uma sensibilidade estético-teatral comum, em
grande medida contra a corrente prevalecente
à época ao consagrar um repertório reabilitador
do chamado teatro popular e convocatório de
novos e de antigos públicos. E essa visão própria da arte teatral seria expressa indelevelmente nas suas encenações que, com excepções
episódicas, conhecem dois ciclos: um até 1995
com a marca autoral de Mário Viegas e o actual,
iniciado em 1996, com a assinatura de Juvenal
Garcês.
Sem constituir um espartilho programático,
este acto inaugural prenunciaria a importância
que o registo de comédia, no seu sentido mais
lato, assumiria no repertório da Companhia:
A Birra do Morto, farsa de Vicente Sanches em
1990, e primeiro espectáculo da CTC em nome
próprio, as duas peças de Eduardo de Filippo
em 1992, respectivamente Nápoles Milionária (comédia dramática) e A Arte da Comédia,
com reincidência feliz de crítica e de público em
1994 com A Grande Magia, a peça do também italiano Peppino de Fillippo Um Suicídio
Colectivo em 1992, com encenação de Filipe
Crawford, a tripla abordagem à obra do dramaturgo inglês Peter Shaffer, a primeira em 1995
com a peça Uma Comédia às Escuras e a segunda com o díptico Um Ouvido Só Para Ele e
Um Olho Para Toda a Gente em 2000, e na esteira do gosto pela encenação de dramaturgia
anglo-saxónica O Mocho e a Gatinha de Bill
Manhoff e Paris É Uma Miragem de John Godber, nos anos consecutivos de 2004 e 2005,
confirmam um itinerário de comédia capaz de
criar e manter uma corrente de público, apta,
contudo, a outras propostas artísticas da Companhia.
Explorando o sentido festivo e burlesco da
farsa de Vicente Sanches, o cénico do Chiado encenaria outras três farsas, momentos
de não menor exultação criativa: em 1996, As
Obras Completas de William Shakespeare
em 97 Minutos de Adam Long, Jess Borgeson
e Daniel Singer, cuja permanência em cena há
mais de treze anos (consecutivos) a consagram
como o maior êxito teatral português, em 2006
As Vampiras Lésbicas de Sodoma do consagrado actor e dramaturgo norte-americano
Charles Busch, em cartaz há quatro anos, e
em 2007 A Bíblia – Toda a Palavra de Deus
(d’uma assentada) de Adam Long, Austin Tichenor e Reed Martin, confirmando todas elas,
com salas esgotadas, a vitalidade do género.
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Mas o repertório da CTC, num trajecto de quase
vinte anos de actividade, inclui também encenações de tragi-comédias como Ensaio Geral, em
1997, do prolífico dramaturgo norte-americano
Israel Horovitz e a visitação em diversas ocasiões à obra de Samuel Beckett, um dos precursores do chamado teatro moderno: em 1991
e 1993 com A Última Badana de Krapp, Enquanto Se Está à Espera de Godot, também
em 1993, e em 1995 com os textos Vai e Vem
e Acto Sem Palavras II, sob o título Duas Comédias Sem Palavras e respectivamente com
encenações de Sandra Faleiro e Carlos Pisco,
e em 2003 com a encenação solar de Oh Que
Ricos Dias, peça com a qual se inaugura o Teatro-Estúdio Mário Viegas, resultado da reconstrução e requalificação arquitectónica e técnica
da antiga Sala-Estúdio do Teatro São Luiz e justificada homenagem ao actor, encenador, tradutor e empresário teatral Mário Viegas, a quem a
edilidade lisboeta reconhecidamente concedera
a sua exploração artística em 1990 e cujo génio
criativo e interpretativo foi por demais evidenciado nos espectáculos a solo: logo em 1991
com Mário Gin-Tónico Volta a Atacar, adaptação de textos inéditos de Mário-Henrique Leiria, do mesmo ano ainda Tótó, adaptação de
textos inéditos de António de Curtis (Tótó), António dos Santos (Tóssan) e outros poetas de
nome António, tais como: António Botto, Antó-
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nio José Forte, António Nobre, António Aleixo
e António Reis, em 1994 com o irreverente Europa Não! Portugal Nunca!!! e ainda no pretérito ano de 1993, também sob concepção sua,
o espectáculo de poesia Aquela Nuvem e Outras, de Eugénio de Andrade; todos eles obtendo enorme êxito de público e de crítica, confirmando o seu inequívoco estatuto de ‘vedeta’.
Pedra angular no repertório da Companhia é do
mesmo modo o espaço concedido ao drama:
em 1994 o espectáculo Ensaio de Um Sonho,
baseado em textos de Ingmar Bergman e August Strindberg, constituiu-se como primeiro
momento dedicado a este género teatral e o
acolhimento auspicioso então obtido iria favorecer outras incursões, uma delas em 1996 com
a peça Dá Raiva Olhar Para Trás, do dramaturgo e argumentista inglês John Osborne, em
1998 uma outra ainda que assinalará o regresso
à obra de Israel Horovitz, a peça Fora de Jogo,
constituída por duas peças em um acto: Pêra
Doce e Jogo da Macaca. Nesse ano ainda e
no subsequente ano de 1999 e confirmando
a maturidade artística da Companhia dar-seia palco à grande dramaturgia nórdica através
dos seus mais proeminentes autores: respectivamente com Hedda Gabler, do norueguês
Henrik Ibsen, a que se retornaria em 2005 com
A Casa da Boneca, e A Menina Júlia, do sueco August Strindberg. Por direito próprio incluise neste rol a estreia em 2005 da peça Antes
de Começar, fábula de Almada Negreiros,
o grande dramaturgo português do séc. XX.
Se a primazia do repertório encenado tem sido
inequivocamente dirigido ao público adulto,
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registe-se contudo três momentos de atenção
ao público infanto-juvenil, todos eles a partir de
dramaturgia de autores portugueses, cuja rememoração teve continuidade em 2008 com a estreia já para a nova temporada do espectáculo
Perguntem aos Vossos Gatos e aos Vossos
Cães, adaptação do texto de Manuel António
Pina: um primeiro em 1991 com O Cantinho de
Maria, de Maria Vieira, e outros dois a partir de
textos da autoria de José Jorge Letria, O Pirata
Que Não Sabia Ler, com encenação de João
Carracedo, em 1998, e Lendas do Mar, com
encenação de Manuel Mendes, em 2004.
Desde 1990 a Companhia tem desenvolvido,
com pertinência do seu nome, uma actividade
‘teatral’ em sentido próprio, isto é: fazendo do
trabalho performativo (tradução, adaptação,
encenação e interpretação) a sugestão para
um conjunto doutras iniciativas vivificadoras do
teatro, como por exemplo Chá das Cinco no
Chiado Com, em 1994, encontros de diálogo
aberto e livre entre o público e vários actores
de gerações diferentes - apresentados por Mário Viegas. Por duas vezes, 1992 e 1995, a CTC
empreendeu à realização de Feiras do Livro
de Teatro, proporcionando a troca de centenas de publicações nacionais e estrangeiras indisponíveis nas livrarias. Registo também para
a realização de exposições temáticas (Samuel
Beckett, Laurel & Hardy [Bucha & Estica], Tóssan [quadros, desenhos e gravuras inéditos],
etc.), sessões videográficas (obras inéditas em
Portugal de Samuel Beckett, Eduardo De Filippo, Stan Laurel & Olivier Harddy e de diversas produções teatrais nacionais e internacionais), lançamento de livros e discos (O Libertino Passeia-se por Braga, de Luís Pacheco;
Auto-Foto-Biografia Não Autorizada, de Mário
Viegas e Múgica, de Amélia Muge) e uma significativa política de acolhimento, num total de vinte e três produções, contemplando teatro, poesia, música (sobressaindo as cincos edições da
Festa do Jazz), dança contemporânea, clássica
e flamenco e, inédito, uma estreia duma curtametragem dum jovem realizador português, política essa que no mais confirma a abertura da
Companhia e do seu espaço a outras vivências
e sensibilidades criativas.
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Espectaculos
mais emblematicos
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Espectaculos mais emblematicos
Oh que ricos dias!
A Menina Júlia
Na famosa peça de Samuel Beckett, estreada
em Nova Iorque em 1961, e que a Companhia
apresentou em Portugal no ano de 2003, Winnie é uma mulher com cerca de cinquenta anos,
que aparece enterrada até à cintura, falando
num quase monólogo que tem por única teste- Considerada a obra-prima de August Strindberg, “A Menina Júlia...” relata-nos a atracmunha o seu marido Willie.
ção e o choque entre uma jovem aristocraMas que faz Winnie, além de falar? Quase nada. ta, filha de um conde, e o criado de seu pai.
Esfrega os dentes, lima as unhas, pinta os lá- Na adaptação feita pela CTC, a acção desenbios, põe e tira um chapéu. E reza. Mas no se- rola-se na cozinha da casa senhorial, na noite
gundo acto, Winnie só pode falar: está agora de S. João. Júlia seduz Jean... Quando perceenterrada até ao pescoço e, se no primeiro acto be a situação em que se coloca resolve fugir
já não dispunha das pernas, neste já não dispõe com Jean e, para conseguir dinheiro para a viadas mãos. Enterrada viva, o seu pequeno mun- gem, assalta o escritório do pai. Já de manhã,
do reduz-se ao pouco que consegue ver. E con- o conde regressa a casa e Júlia, aterrorizada
tinua a falar.
com o que o futuro lhe reserva e induzida por
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Espectaculos mais emblematicos
Jean, resolve suicidar-se. Cristina, a cozinheira
e noiva de Jean, assiste ao nascimento desta
relação sempre com o olhar resignado de quem
sabe pertencer a uma classe menos favorecida.
Strindberg faz com que estas três personagens
se movam, tendo sempre como pano de fundo
a guerra dos sexos e a luta de classes. Um texto altamente político sob a capa de uma intriga
aparentemente romântica.
Hedda Gabler
Hedda Gabler faz parte das obras de fase final
de Henrik Ibsen, dramaturgo e poeta norueguês,
principal representante da literatura escandinava no século XIX, que escreveu Hedda Gabler
em 1890.
Em 1998, a CTC, representou a peça que retrata Hedda, uma mulher fria, egoísta, perversa
e manipuladora, que vive com pouco empenho
o casamento, a promissora carreira do marido,
a casa remodelada, a vida nova e a sombra da
maternidade.
A peça, encenada por Juvenal Garcês, combinou mistério e humor, diálogos e acção, realismo, tragédia e, sobretudo, muitas perguntas
sem respostas.
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Espectaculos mais emblematicos
As Vampiras Lésbicas de
Sodoma
As Obras Completas de William
Com As Vampiras Lésbicas de Sodoma, a CTC
Shakespeare em 97 minutos
orgulha-se de apresentar ao público português
uma das mais originais figuras do showbizz da Este espectáculo, escrito por Adam Long,
actualidade: o dramaturgo, actor, estrela de ci- Jess Borgeson e Daniel Singer, é uma
nema, artista e romancista Charles Busch.
condensação de alta velocidade, género montanha-russa, das obras do gran«As Vampiras Lésbicas» é uma mistura de sande dramaturgo inglês, William Shakespeare.
gue, ódio, ciúme, inveja, paixão, êxtase, perfídia
Uma comédia / farsa hilariante, com João
e luxúria, que começa nos tempos bíblicos até
Carracedo, Manuel Mendes e Simão Ruaos dias de hoje.
bim, que revisita as trinta e sete obras
Rita Lello, Simão Rubim, João Carrecedo, João de Shakespeare: as tragédias, as coméMarta, Manuel Mendes e Pedro Luzindro fazem dias, as peças históricas e até os sonetos!
parte do elenco da peça que comemorou em Este enorme êxito teatral português, conforme
toda a crítica o atesta, está em cena há mais de
Abril de 2009 três anos em cena.
13 anos.
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DOS PRODUTORES DE AS OBRAS COMPLETAS DE WILLIAM SHAKESPEARE
ENCENAÇÃO DE JUVENAL GARCÊS
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Os Autores
Adam Long
Adam Long foi um dos fundadores da Reduced
Shakespeare Company. Entre 1987 e 2003, ele
co-escreveu e fez parte do elenco de “The Complete Works of William Shakespeare (abridged)”, Austin Tichenor
“The Reduced Shakespeare Radio Show” na
Austin Tichenor é um californiano, nascido a 18
BBC World Service e “The Ring Reduced”, um
de Abril de 1960, no 54º aniversário do terramoresumo de Wagner’s Ring Cycle em 30 minutos,
to de São Francisco e no 185º aniversário da
feito para a estação de televisão Channel 4.
cavalgada de Paul Revere (um símbolo patriota
Em 1996, foi o director da produção londrina da americano).
“Reduced Shakespeare Company”, “The ComDesde a sua estreia como escritor e intérprete
plete Works of William Shakespeare (abridged)”,
de um arrojado espectáculo de fantoches no
que foi nomeada para um Olivier Award para
seu infantário, o seu interesse por meter as suas
melhor comédia em 1997. A peça permaneceu
mãos nas traseiras de personagens interessan9 anos em cena no Criterion Theatre, em Picates continua até hoje. Um peso-pluma intelecdilly Circus.
tual, Austin permanece, infelizmente, mediano
Long saiu da Reduced Shakespeare Company apesar das suas 3 licenciaturas bastante caras
em 2003. Depois disso, co-escreveu e participou (duas da UC Berkeley e uma da Boston Univerem “The Barn”, um filme independente que ga- sity). Durante sete temporadas, Austin foi direcnhou um “British Independent Film Award”, em tor de produção associado do American Stage
2004. O prémio, de nome “Raindance Award”, é Festival em Milford, NH, chegando a escrever
atribuído ao filme que melhor personifica o espí- mais de 20 peças e musicais para o público jorito dos filmes independentes. Em 2006, escre- vem e produzindo também algum teatro típico
veu e actuou em “Star Wars Shortened” (para de verão, como “The Foreigner” e “Jesus Christ
a Sky Movies) e em “The Condensed History of Superstar”. As suas produções de “A Christmas
Tony Blair” para a BBC Radio 4. No ano seguin- Carol”, “Frankenstein” (escrito pelo próprio),
te, escreveu e realizou “Dickens Unplugged”, “Much Ado About Nothing” e “The Tempest”
que teve a sua estreia no “Edinburgh Fringe (que Austin encenou) foram vistas – literalmente
Festival”. O espectáculo passou por Guildford, – por dúzias de pessoas. Felizmente, o teatro
em Fevereiro de 2007, estreando no West End infantil, espectáculos sazonais e fantoches acapouco mais de um ano depois, em 23 de Maio baram por ser o campo de treino perfeito para
de 2008, no Comedy Theatre. Nesse mesmo o seu ingresso na Reduced Shakespeare Comano, ele escreveu e interpretou “The Condensed pany, em 1992.
History of Political Parties”, para a BBC Radio 4,
Tichenor é o co-autor e intérprete de “The Come em 2009, “The Condensed History of George
plete History of America (abridged)”, “The Bible:
W Bush”, para a mesma rádio.
the Complete Word of God (abridged)”, “Wes
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SINOPSE
tern Civilization” The Complete Millenium Musical (abridged)”, “All the Great Books (abridged)”,
“Completely Hollywood (abridged)”, “The Ring
Reduced” (um especial de 30 minutos para a
BBC), e as produções radiofónicas “The Reduced Shakespeare Radio Show” (BBC), “The
Reduced Shakespeare Company Round Table”
(no “All Things Considered” da NPR) e “The Reduced Shakespeare Company Christmas” (Public Radio International). É também co-autor de
“The Greatest Story Ever Sold” e de “Reduced
Shakespeare: The Complete Guide for the Attention Impaired”, juntamente com Reed Martin.
É membro da União de Dramaturgos americana.
Tem dois filhos e vive em Los Angeles, onde
se encontra a escrever o Grandioso Romance
Americano e o Guião Lituano Terrível. Austin
vai em digressão com a Reduced Shakespeare Company e é o produtor (e apresentador) do
podcast nomeado para vários Podcast Awards,
“All Things Reduced”.
“All the Great Books (abridged)” e “Completely
Hollywood (abridged)”. Contribuiu também com
material adicional para “The Complete Works of
Shakespeare (abridged)”.
É um dos sócios-gerente da Reduced Shakespeare Company e actuou em palcos como o
Lincoln Center Theatre, West End, Kennedy
Center, Seattle Repertory Theatre, American
Repertory Theatre, Pittsburgh Public Theatre,
California Shakespeare Festival, McCarter Theatre, Long Wharf Theatre, Old Globe Theatre, La
Jolla Playhouse, Alabama Shakespeare Festival,
na Casa Branca e em Madison Square Garden,
bem como em 11 países estrangeiros.
Esteve em digressão durante dois anos como
palhaço/mestre de cerimónias com os Ringling
Brothers/Barnum & Bailey Circus. A sua voz foi
ouvida no filme de animação Balto e o resto dele
foi visto no filme inglês “Carry On Columbus”.
Reed Martin já escreveu para a BBC, NPR,
Britain’s Channel Four, RTE Ireland, Public Radio International, The Washington Post e para a
revista Vogue. Escreveu, juntamente com Austin
Tichenor, o livro “The Greatest Story Ever Sold”,
publicado por John Knox/Westminster Press. O
seu trabalho foi nomeado para um prémio Olivier em Londres e para um prémio Helen Hayes
Reed Martin
(em Washington D.C.). É membro da União de
Reed Martin foi um dos criadores e intérpretes Dramaturgos americana e tem um bacharelato
das primeiras produções de “The Bible: The em Ciência Politica/Teatro pela UC Berkeley, um
Complete Work of God (abridged)”, “The Com- mestrado em actuação pela UC San Diego e é
plete History of America (abridged)”, “Western licenciado pela universidade Ringling Brothers/
Civilization: The Complete Musical (abridged)”, Barnum & Bailey.
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FICHA TECNICA
SINOPSE
A Bíblia – Toda a Palavra de Deus (sintetizada) –
eis o título da nova produção da Companhia Teatral do Chiado, um espectáculo de comédia hilariante, dirigido e encenado por Juvenal Garcês,
apto a qualquer tipo de público e que promete
pôr os portugueses a rir a bandeiras despregadas. Da autoria de Adam Long, Reed Martim e
Austin Tichenor, esta peça encontra-se baseada nos textos da Bíblia e apresenta uma versão
condensada dos principais episódios narrados
nos livros bíblicos, do Génesis ao Apocalipse.
Sem nunca perderem o humor, Pedro Luzindro, Pedro Saavedra e Ricardo Cruz encarnam,
numa velocidade de cortar a respiração, as cenas mais emblemáticas da Bíblia, da criação do
Homem ao sacrifício de Isaac por Abraão, do
dilúvio e da Arca de Noé aos milagres de Jesus
Cristo, passando pelo duelo entre David e Golias, Moisés e as Tábuas dos Mandamentos e
a viagem dos Reis Magos, entre muitos outros.
De uma irreverência e comicidade inigualáveis,
num estilo a que Juvenal Garcês e a Companhia
Teatral do Chiado nos vêm habituando desde há
muito, este espectáculo oferece uma reflexão
condimentada de muito humor sobre algumas
das questões que se colocam à volta dos textos sagrados e do Cristianismo, desmistificando sem desrespeitar, parodiando sem satirizar.
Este espectáculo pede do público o que o teórico da comédia Neil Schaeffer descreve como
uma suspensão das regras segundo as quais vivemos: as leis da natureza, as restrições da moralidade, o pensamento lógico, as exigências da
racionalidade. O que A Bíblia (d’uma assentada)
exige do seu auditório é, pois, uma suspensão
da seriedade e uma entrega sem pudores ao
discurso humorístico da obra, à genialidade da
encenação e à irrepreensível qualidade das interpretações.
FICHA TECNICA
Interpretação Pedro Luzindro, Pedro Saavedra, Ricardo Cruz • Encenação Juvenal Garcês
Tradução Célia Mendes • “Última Ceia” Ana Brum • Adaptação Célia Mendes
Cenografia Luciano Cavaco • Figurinos Ana Brum • Desenho de Luz Vasco Letria
Sonoplastia Sérgio Silva • Adereços Ana Brum, Patrícia Raposo
Assistência de Cenografia Patrícia Raposo • Assistência de Figurinos Patrícia Raposo
Contra-Regra João Marta • Produção Companhia Teatral do Chiado
Direcção de Produção Luís Macedo • Marketing e Comunicação Nuno Santos
Responsável de Bilheteira Duarte Nuno Vasconcellos • Bilheteira Ana Filipa Neves, Joana Barreto
Gestão de conteúdos da página na internet Duarte Nuno Vasconcelos
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Teatro-Estúdio Mário Viegas
Largo do Picadeiro, 1200-330 Lisboa
Tel.: 213 257 652 • Fax: 213 257 656
e-mail: [email protected]
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