LECIONANDO E APRENDENDO: UMA REALIDADE DE ESTÁGIO Por Kelly Martins Peres* RESUMO O presente artigo de estágio relata a experiência obtida no estágio supervisionado em língua portuguesa, disciplina do 6º semestre do curso de Letras habilitação em português e literatura da língua - da Faculdade Cenecista de Osório, realizado na sétima série do ensino fundamental da Escola Municipal Cícero da Silva Brogni, em Capão da Canoa, Rio Grande do Sul. O estágio realizado abordou a matéria gramatical homônimos e parônimos, situada na área semântica da gramática, e no planejamento do projeto e execução das aulas houve a preocupação em abordar e lecionar a matéria de forma que aliasse o lúdico ao tradicional de maneira que os alunos se interessassem e aprendessem a matéria, método esse que demonstrou eficácia. Palavras – chave: estágio; homônimos; parônimos; gramatical; lúdico; aprendizado eficaz. 1 A LÍNGUA E SUA IMPORTÂNCIA “Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência a vossa! Todo o sentido da vida principia à vossa porta; (...)“ Os versos de Cecília Meireles dão uma boa noção da fundamental importância da palavra, da língua, em todas as áreas da vida cotidiana. A correta adequação da linguagem à situação em que o falante se encontra é de igual importância, tanto no que concerne à inserção do sujeito à vida social quanto ao agir social em si, e para que haja sucesso nessa adequação é necessário o domínio das mais diversas variações da língua em uso - em questão, a língua portuguesa. Dentre as variações da língua portuguesa encontra-se a norma culta, que é a variação presente nas classes de domínio e poder. O conhecimento e domínio da norma culta são cruciais para cultura, aprendizado, bem como para o acesso e estabilização nas classes socialmente mais altas, bem como fundamental para abertura de portas e para atingir e manter sucesso profissional nas profissões socialmente mais valorizadas. Nesse contexto, tal domínio inclui correto uso da pronúncia e grafia da norma culta, e é nesse ponto que se situa uma das justificativas para a escolha da matéria gramatical homônimos e parônimos, abordada no estágio realizado entre os meses de setembro e outubro de 2007 na 7ª série do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cícero da Silva Brogni, situada no município de Capão da Canoa, Rio Grande do Sul. 2 O TEMA: ABORDANDO A MATÉRIA Para situar, parônimos e homônimos (ou paronímia e homonímia) são conteúdos presentes na área de semântica da gramática, e tratam-se de vocábulos classificados quanto às diferenças e semelhanças e/ou igualdade na grafia e pronúncia, porém sempre com significados diferentes. Parônimos são termos semelhantes na escrita e na pronúncia, no entanto possuem significados diferentes. A semelhança geralmente causa dúvidas. Por exemplo: comprimento e cumprimento, posar e pousar, dispensa e despensa, a fim de e afim de, *Kelly Martins Peres é graduanda do 6º semestre do curso de Letras da Faculdade Cenecista de Osório e realizadora do presente estágio. mandato e mandado, e inúmeros outros. Nota-se então que a grafia e o som dessas palavras são quase os mesmos, mas nunca serão iguais, nem na grafia nem no significado. Já os homônimos são vocábulos iguais na escrita ou na pronúncia e diferentes na significação. Eles se dividem em homônimos imperfeitos e homônimos perfeitos. Quando as palavras têm a mesma grafia e a mesma pronúncia, como manga (da camisa) e manga (fruta), são homônimos perfeitos. Já os homônimos imperfeitos, por sua vez, dividem – se em homônimos homófonos, quando apenas o som é igual, como acento e assento, caçar e cassar, e homônimos homógrafos, quando apenas a grafia é igual, como em colher (utensílio) e colher (verbo), sede (residência) e sede (de líquidos), sendo que os homófonos podem ter acento ou não, uma vez que o que importa são as letras iguais. Com tal matéria, os alunos foram alertados sobre a existência de termos com pronúncia ou grafia igual ou semelhante, bem como foram orientados sobre o correto uso de tais termos para que evitem cometer “erros” no emprego fônico e gráfico das palavras, auxiliando assim na construção e enriquecimento dos seus conhecimentos da norma culta da língua portuguesa. Além dessa finalidade, foi destacada a importância fundamental do contexto na significação, utilização e compreensão de enunciados, sendo que em se tratando de homônimos e parônimos é o conhecimento e compreensão do contexto o que define a verdadeira significação do termo. 3 O PROJETO: CAMINHOS PERCORRIDOS Ao planejar o projeto de estágio, a preocupação principal foi em elaborar aulas com conteúdo consistente aliado a uma grande dose de criatividade. Como se trata de uma matéria gramatical a ser lecionada, ou seja, de gramática tradicional, a preocupação com a dose de criatividade foi intensificada, uma vez que é de conhecimento público “uma certa” aversão ao aprendizado e/ou uso das regras gramaticais, em especial entre as crianças e adolescentes, principalmente pelas dificuldades que eles encontram ao serem apresentados aos conteúdos. Foi nesses aspectos o ponto de maior dificuldade em todo o processo de estágio: como preparar aulas interessantes e criativas para passar um conteúdo tão gramático, tão tradicional? A primeira opção foi óbvia: buscar homônimos e parônimos nas gramáticas. Porém aí foi encontrado mais um aspecto de dificuldade: nas poucas gramáticas que continham essa matéria os textos encontrados como explicação eram praticamente os mesmos, mudando um vocábulo aqui, outro ali, uma estrutura sintática acolá, porém era sempre curto e repetitivo. Como então variar, modificar o tradicional, se de LUFT a FARACO e BECHARA, passando por outros gramáticos, a explicação era tão curta e tradicional? Isso quando o tema é abordado. O próximo passo para resolução desse problema foi os livros didáticos... E não mudou muita coisa, a não ser ilustrações e, vez ou outra, contextualização em anúncios e quadrinhos, mas, justiça seja feita, auxiliou no planejamento das aulas a serem dadas. Das gramáticas e livros didáticos foi-se para os livros pedagógicos, livros com sugestões de aulas e brincadeiras. Foi então que tudo se tornou mais fácil. Apesar de nenhum livro pesquisado conter a matéria que seria dada no estágio, as idéias foram extremamente válidas. Assim, após muito ler, pensar, debater, acatar, adaptar e descartar idéias, foi construído o tão esperado Plano de aulas, partindo desta etapa para a do estágio na prática. 4 A PRÁTICA: LECIONANDO A APRENDENDO A principal preocupação ao chegar a sala de aula continuou a ser a de fazer com que os alunos se interessassem, gostassem e realmente aprendessem a matéria, afinal, tratava-se de um assunto importante e de uso prático, inclusive na vida diária. A estratégia de trabalho para prender a atenção dos alunos foi dar uma atividade lúdica, uma tradicional, uma lúdica, uma tradicional, e assim ir intercalando até o final do estágio. Ou seja, deixá-los empolgados e, aproveitando a empolgação, passar a matéria contextualizada. Assim, quando estivessem ficando cansados do método tradicional (explicação ou exercícios), se o ficassem, esse estaria terminando e viria o lúdico. Desta maneira, a princípio, todos estariam sempre envolvidos com a aula... ...E não é que funcionou?! As autoras de Cem aulas sem tédio (AMORIM; MAGALHÃES:2000), o casal WESTON (2000), ALMEIDA (1974) e outros tantos autores e especialistas desta área lúdico-pedagógica têm toda razão: mexer com a ludicidade, com a imaginação, com a criatividade das crianças e adolescentes (e com a dos adultos também, por que não?) é muito mais eficaz na prática de ensino aprendizagem do que apenas “despejar o conteúdo e passar tradicionais exercícios de fixação”. 4.1 A dinâmica de “reconhecimento”: elaborando o “marketing pessoal” A reação dos alunos ao diferente inicialmente foi de desconfiança e retração, o que exigiu certo esforço e persistência. Isso pôde ser visto já no primeiro período do estágio, o período de monitoria e dinâmica de reconhecimento, no qual a proposta foi uma atividade de “Marketing Pessoal”. Nessa, os alunos tiveram que formular um anúncio, uma propaganda de si mesmos, relatando características, aspectos positivos e gostos pessoais, e todos apresentariam suas “propagandas” para a turma, o que ocorreu em duplas - auxiliando assim na perda da timidez. O objetivo imaginário de tal tarefa era que, o que elaborasse a melhor propaganda, que seria eleita pela turma, ganharia uma bolsa de estudos em uma faculdade. A retração no início, com exceção de um ou outro mais desinibido, foi numerosa. Porém aos poucos os alunos foram se interessando, se empolgando, e ao final saíram trabalhos interessantíssimos, criativos e divertidos, inclusive com comemoração na escolha da “propaganda” vencedora. 4.2 As aulas: desafio gratificante Chegou a tão esperada hora: a aula em si. Foi feita inicialmente a leitura de um texto escrito exclusivamente para esse fim, repleto de homônimos e parônimos, cujo título foi “A caça e a cassação” A leitura foi feita com a turma e em voz alta, cada um com uma cópia do texto em mãos. Após a leitura, eles deveriam apontar o que mais lhes chamou a atenção e assim seria introduzido o assunto. Os apontamentos foram surgindo aos poucos, tímidos e inseguros, até que a maioria começou a apontar passagens do texto, e assim ficou fácil de iniciar a explicação. Todos os que se manifestaram foram apontando palavras “repetidas”, como eles disseram, e notaram que os significados não eram os mesmos. Tornou-se ainda mais interessante quando as gírias foram introduzidas no assunto, uma vez que gírias são, na maioria das vezes, palavras homônimas, com significados literais e figurados. E ficamos na explicação até que todos tivessem mostrado entender significativamente a matéria. Por ser um conteúdo tradicional e também para não os assustar muito, os primeiros exercícios foram de caráter tradicional, exercícios “para treinar seus conhecimentos”. Uma passagem encantadora e gratificante foi a que, durante a cópia dos exercícios, eles foram lembrando e descobrindo palavras que tinham homônimos e parônimos sem que essas constassem nos exercícios ou ainda que lhes fosse exigido, e foram citando cada termo como uma descoberta. Após a cópia dos exercícios, para que não ficasse cansativo, demos início à primeira gincana homoparônima. Os exercícios foram então lição de casa. A gincana homoparônima teve como objetivo que, de maneira descontraída, os alunos buscassem a correta grafia dos termos e assim aprendessem a definir as palavras para que utilizassem esse aprendizado na proposta textual que seria apresentada na próxima aula. Para isso, eles buscaram dicionários na biblioteca e dividiram a turma em dois grupos, escolhendo um representante de cada grupo. Após a divisão e munidos de dicionários, era determinado, por mim, a estagiária, um termo que tivesse parônimo ou homônimo a ser procurado no dicionário. O grupo que primeiro encontrasse o termo enviaria seu representante até o quadro e este escreveria o significado, gênero, classe gramatical e demais informações possíveis a respeito do termo encontrado, criando uma frase com para contextualizá-lo, e explicando-o também com suas palavras. E assim seguiu até completar X número de palavras a serem buscadas. Mais uma vez o objetivo foi alcançado, uma vez que todos, sem exceção, se interessaram, participaram e se empenharam na tarefa. Brincadeira, diversão, risadas e até certo tumulto saudável foi aliado a aprendizado e interesse pelo estudo. Por ocasião de empate e término do período, a final da gincana foi adiada para a aula seguinte, sendo a primeira coisa que eles pediram ao iniciar a segunda aula. Porém primeiro foi feita a correção dos exercícios, obedecendo assim ao planejamento inicial de lúdico-tradicionallúdico-tradicional. Após a correção dos exercícios, que foram respondidos pela maioria, inclusive, para minha satisfação, com levantamento de dúvidas, demonstrando vontade de aprender e interesse pela matéria, foi reiniciada a gincana. Com mais três vocábulos a fim de desempate, houve uma equipe vencedora. Mas para ser justo, pelo empenho das duas equipes e para ratificar que o objetivo era aprender, não competir, todos ganharam premiação (uma caixa de chocolates para cada grupo), agradando assim “gregos e troianos”. 4.2.1 A escrita: tropeço de planejamento revelando grave problema do ensino A tarefa realizada depois dessa gincana foi uma das que mais me proporcionou aprendizado, experiência e lições para o futuro. A tarefa consistia em, baseado no poema O Bicho, de Manuel Bandeira, lido em aula para essa tarefa, todos deveriam escrever um texto curto (de dois a quatro parágrafos) que incluísse no mínimo quatro, das dezenas de homônimos e parônimos que foram escritos no quadro justamente para essa atividade. Mas, como era o último dia e ainda tinha a corrida homoparônima de obstáculos, eles tiveram tempo determinado para concluir tal tarefa, ainda em sala de aula. A reclamação de “é pouco tempo” foi geral, mas eles começaram a escrever. Foi então que vi a gravidade do problema: a escrita mostrou-se um problema sério, apresentando muitas medidas a serem tomadas para resolvê-lo. A proposta era que ao término corrigissem os textos uns dos outros, mas nem de longe foi possível, principalmente pelo pecado da falta de tempo. Textos com graves erros gramaticais e o pior, de concordância, coesão e inclusive coerência, foram apresentados pela maioria. Um dos alunos inclusive veio me mostrar o texto que escreveu e simplesmente não foi possível acompanhar o raciocínio da criança, entender o que ela estava querendo dizer. Então pedi que a criança lesse o texto para mim, o que o fez notar, por ele mesmo, que nem o próprio aluno estava conseguindo entender o texto que escreveu. E assim foram sendo vistos e corrigidos os textos. 4.2.2 O tropeço proporcionando a grande lição A lição dessa tarefa foi grande e significativa. Em primeiro lugar, deixou claro que produção textual não pode ser feita sob pressão ou com tempo determinado, ao menos não na fase de desenvolvimento do aluno, o que ocorre principalmente no ensino fundamental. Assim, o que achei por ideal é, ou dar tempo integral em aula, ou solicitar textos, devidamente contextualizados e bem explicados, como lição de casa. Assim os alunos escrevem com calma, corrigimos, lhes devolvemos e eles o reescrevem, até que o produto final seja satisfatório. Só assim ele vai realmente aprender a escrever um bom texto, somente com muita prática. E, em segundo lugar, o que pode até ser óbvio, mas foi fato, é que os alunos devem ser incentivados a ler muito, sempre, inclusive devendo haver leituras exigidas pelo professor, a fim de que assim se tenha certeza que ele vai ler e desenvolver as idéias, o pensamento, o que é extremamente necessário para que sejam construídos bons textos. A leitura e a escrita têm se mostrado um grave problema no ensino escolar, e o presente estágio confirmou isso. Mas nota-se por parte do aluno interesse em aprender, o que é essencial na transmissão e troca de conhecimentos. Apesar da resistência inicial à construção do texto, todos me chamavam ou iam me mostrar seus textos, antes mesmo que estivesse pronto, para eu apontar erros acertos e modificações possíveis para que ficasse um bom texto. 4.3 O encerramento: teste lúdico Depois da construção dos textos e da gama de aprendizado que essa tarefa me proporcionou, passamos então para a despedida do estágio, a corrida homoparônima de resultados, que funcionou como um teste avaliativo, pois dessa vez eles só poderiam contar com seus conhecimentos adquiridos e ajuda de colegas, não sendo permitida a consulta a dicionários ou qualquer outro material. A corrida consistiu em dois “caminhos” constituídos de quatro etapas cada um, e cada caminho deveria ser preenchido por uma equipe, sendo que a turma foi dividida em duas equipes novamente. Cada etapa continha uma questão a ser preenchida ou respondida por seus representantes. As respostas, após serem discutidas com as equipes, foram todas respondidas corretamente, dando novamente empate. O mais interessante surpreendente e gratificante foi que a definição do resultado deu-se mesmo após ter sido dado o sinal para o intervalo, considerando que é sabido que a hora do recreio é a mais esperada pelos alunos, e mesmo assim ninguém se manifestou para sair da sala de aula antes que houvesse sido concluída a gincana, com direito à comemoração de resultados e abraços. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto acredito que lecionar e aprender são uma constante, uma realidade de estágio, e ao que se parece, de toda carreira docente. Assim, tendo em vista todo o processo até aqui descrito, desde o planejamento até o último momento da execução do plano de aula, considero ter atingido todos os objetivos que tive inicialmente com o presente estágio, inclusive tendo adquirido grande aprendizado, tanto com os acertos quanto com os erros, como por exemplo o do planejamento da produção textual, bem como traçados outros objetivos e metas futuras durante o decorrer das aulas desse estágio. Metas tais como a elaboração de um plano para desenvolvimento da escrita e leitura por parte dos alunos, fazendo assim com que eles saiam da escola sendo proficientes no que concerne ao ato de ler e escrever bem, o que deveria ser requisito primeiro no ato educativo, exigência a ser feita a todos os professores e educadores em geral: formar leitores e escritores proficientes, no mínimo, em sua própria língua. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMORIM, Vanessa; MAGALHÃES, Vivian. Cem aulas sem tédio. Língua portuguesa: sugestões práticas, dinâmicas e divertidas para o professor. Santa Cruz do Sul: Instituto Padre Réus, 2000. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Cursos de 1º e 2º graus. RJ: Ed. Lucerna, 2003. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetro curriculares de língua portuguesa terceiro e quarto ciclos. 1998. CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3ª ed. revista; nova apresentação. RJ: Nova Fronteira, 2001. GONÇALVES, Maria Silvia; RIOS, Rosana. Português em outras palavras. SP: Scipione, 1997. Homônimos e parônimos in Manual RECREIO da língua portuguesa Volume 2. SP: Ed. Abril, s.d. FARACO, Sérgio; MOURA. Linguagem Nova. 10ª ed. SP: Ática, 2000. LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. POA: Globo, 1978. MESQUITA, Roberto Melo; MATOS, CLoder Riva. Português – linguagem e participação. 10ª ed. SP: Ed. Saraiva, 1999. SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática: teoria e prática. 28ª ed. rev. e ampl. SP: ed. Moderna, 2004. SARMENTO, Leila Aluar. Gramática em textos. SP: ed. Moderna, 2001. SOARES, Magda. Português através dos textos. SP: Ed. Moderna, 1990. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 3ª ed. SP: Cortez, 1997. WESTON, Denise Chapman; WESTON, Mark S. Aprender brincando: atividades divertidas para construir o caráter, a consciência e a inteligência emocional das crianças. SP: Paulinas, 2000.