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MICROSSISTEMAS: DENTE, OLHO, NARIZ, PÊNIS E SUAS UTILIZAÇÕES NA
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA.
Odecineide Gomes da Silva 1
e-mail: [email protected]
Pós-graduação em Medicina Tradicional Chinesa – Faculdade Ávila
RESUMO
Observados desde a antiguidade, onde os costumes em relação a exposição do corpo limitava
o exame físico do terapeuta, os microssistemas vem sendo estudados para melhor
aperfeiçoamento da técnica. Seu mecanismo de ação é baseado em reflexo tronco cerebral
oferecendo resposta rápida para tratamento e sinais nas regiões reflexológicas que
correspondem as partes do corpo antes mesmo da manifestação clínica. Versátil, podendo ser
usado tanto para diagnóstico como para tratamento, os microssistemas vêm ganhando campo
de ação nas diversas áreas da medicina tradicional chinesa, porém uns mais que os outros.
Como qualquer sinal clínico é importante para o fechamento de um diagnóstico e com isso um
tratamento mais direcionado, é de suma importância que o terapeuta tenha o máximo de
conhecimento possível acerca da medicina tradicional chinesa. Este artigo científico visa
apresentar quatro microssistemas que podem auxiliar no diagnóstico e ou tratamento e
demonstra através de pesquisa a interação dos alunos do curso de especialização em
acupuntura da Biocursos-Manaus com os microssistemas citados bem como o hábito de usálos na prática clínica.
Palavras – chave: medicina Tradicional Chinesa; microssistemas; acupuntura.
1 INTRODUÇÂO
A medicina tradicional chinesa abrange técnicas milenares de terapia usando vários tipos
de materiais e locais isolados de tratamento.
Como a exposição do corpo era um fator limitante na China antiga, os terapeutas
procuravam formas de colher dados para diagnósticos e locais do corpo para tratamento a
distância.
Observaram que manipulando algumas áreas do corpo obtinham respostas em outras
regiões. Com isso, concluíram que algumas partes do corpo correspondiam
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Pós-graduando em Medicina Tradicional Chinesa
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ao organismo como um todo e denominaram de microssistema, que são áreas reflexológicas
que contém em uma região a representação do corpo em sua totalidade.
Seu mecanismo de ação é reflexo tronco cerebral e tem aplicação para confirmação de
diagnóstico e tratamento quando o paciente não aceita a acupuntura tradicional sistêmica ou
quando a mesma não é aplicável.
Alguns microssistemas são mais usados que outros devido a credibilidade adquirida por
meios de estudos e pesquisas e a fácil localização dos mesmos. Este fato, porém não torna os
microssistemas menos conhecidos ou pouco eficientes.
Como o próprio corpo dá sinal de desarmonia energética nessas regiões reflexológicas, é
importante ter o conhecimento de vários microssistemas, pois assim, associada a uma
anamnese bem direcionada, o terapeuta tem informações suficientes para traçar uma linha de
tratamento bem sucedida.
Por esta necessidade, este artigo científico apresenta os microssistemas do dente, olho,
nariz e pênis, os quais não são tão divulgados, porém com importância considerável em se
tratando de fonte de informação para a conclusão de um diagnóstico e possibilidades
terapêuticas.
2 PROBLEMA
Porque alguns acupunturistas não usam os microssistemas relacionados nesta pesquisa
com freqüência para tratamento e diagnóstico?. Seria por falta de conhecimento dos mesmos?
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Determinar um diagnóstico preciso considerando a importância de padronização de um
tratamento eficaz, visando demonstrar a relevância do uso dos microssistemas na prática
clínica de acupuntura.
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
 Relatar a importância do conhecimento de vários microssistemas, possuindo informações
fundamentais finalizar um diagnóstico de qualidade focalizando um tratamento mais
preciso.
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 Oferecer oportunidades de conhecimento dos sistemas dos olhos, nariz, dente e pênis;
 Disponibilizar ao terapeuta novas possibilidades de tratamento com novas fontes de
informações para diagnóstico.
4 JUSTIFICATIVA
A medicina tradicional chinesa apresenta vários microssistemas os quais, muitas vezes
não são aproveitados na prática clínica com todo seu potencial terapêutico.
Sistemas que oferecem informações sobre a saúde geral do paciente e é uma vertente a
mais para o tratamento e diagnóstico.
Visando um acréscimo de conhecimento para se obter novas possibilidades de tratamento
e formas de diagnóstico na prática clínica diária, esse trabalho apresenta os microssistemas do
olho, nariz, dente e pênis
5 OS MICRO SISTEMAS
Em Micro-Sistemas (2011), microssistemas são pequenas regiões do corpo, onde se
apresentam uma concentração elevada de terminações nervosas, o que potencializa a resposta
terapêutica e com isso, pequenos estímulos provocam efeitos significativos a uma grande área
correspondente do organismo.
Com a patologia presente, ocorrem alterações reflexológicas com integração pelo sistema
nervoso central e os pontos dessas áreas acometidas apresentam alterações energéticas,
elétricas, nervosas, circulatórias, estruturais, de sensibilidade e principalmente de dor.
Os pontos podem ser estimulados com agulha, moxa, massagem, semente, cor, música,
laser, eletricidade, imã e até mesmo a distância.
É vantajoso por que é fácil o aprendizado e aplicação da técnica, não oferece limitação ao
trabalho do paciente, trata simultaneamente o corpo todo até os pontos mais difíceis e permite
o auto-tratamento do terapeuta.
São usados para fins de diagnósticos e terapêuticos e sua aceitação é boa por ser simples,
fácil, seguro, eficiente e de baixo custo.
6 MICRO SISTEMA OLHOS
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A Medicina Tradicional Chinesa engloba vários microssistemas, dentre eles os olhos.
Estes são considerados, de acordo com a teoria dos cinco elementos, a abertura do Fígado.
Porém, muitos outros órgãos influenciam esse microssistema e para título de diagnóstico, o
sistema dos olhos mostra o estado geral de todos os órgãos internos, já que os mesmos nutrem
e umidecem os olhos.
Para contribuir com este pensamento Maciocia (2006 p.62 apud Spiritual Axis 1981)
explana a correlação dos olhos com os órgãos internos e as energias yin e yang:
As essências dos cinco órgãos yin e dos seis órgãos yang alcançam, todas, os olhos
que são o “ninho” das Essências. A essências dos olhos [e, portanto, dos Rins] se
manifesta na pupila; a Essência dos tendões [e, portanto, do Fígado] se manifesta na
íris; a Essência do Sangue [e, portanto, do Coração] se manifesta nos vasos
sanguíneos e no canto [do olho]; a Essência do Qi [e, portanto, dos Pulmões] se
manifesta na esclera; a Essência dos músculos [e, portanto, do Baço] se manifestam
na pálpebra; assim, as Essências dos ossos, tendões, sangue e Qi juntamente com os
vasos sanguíneos [ou canais] formam o sistema do Olho, que ascende e penetra no
cérebro e volta, novamente, saindo na nuca. Portanto, quando fatores patogênicos
entram pelo occipúcio em decorrência de uma condição de deficiência do corpo, eles
penetram neste trajeto do Sistema do Olho até o cérebro. Isso cria a sensação do
cérebro está “virando”, provocando uma tensão no Sistema do Olho; a tensão do
Sistema do Olho fará com que a visão fique ofuscada e haja tontura.
O autor cita que existem ainda outras formas de classificar as áreas do olho em relação aos
órgãos internos que são as Cinco rodas e Oito Baluartes.
Conceituam-se estas Cinco rodas, como:
Roda do vento, que está relacionada ao Fígado, representada pela íris e relacionada aos
tendões;
Roda de vangue, que está relacionada com o Coração, representada pelos cantos da esclera
e relacionada ao Sangue;
Roda de qi, que está relacionado com o Pulmão, representados pelo restante da esclera e
relacionado a Essência do Qi;
Roda muscular, que está relacionado ao Baço e ao Estômago, representados pela pálpebra
e relacionado a essência dos músculos;
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Roda de água, que está relacionada ao Rim, representado pela pupila e relacionado a
essência dos ossos.
Fig. 01: Cinco rodas: relação dos órgãos com as regiões anatômicas dos olhos.
Fonte: Maciocia, Giovanni, pag 65.
Seguidamente conceituam-se também os Oito Baluartes:
Baluarte do Paraíso: correspondente á esclera e pertence aos Pulmões e Intestino
Grosso.
Baluarte da Terra: corresponde às Pálpebras e pertence ao Estômago e Baço.
Baluarte de Fogo: corresponde aos cantos dos olhos e pertence ao Coração e Intestino
delgado.
Baluarte da Água: corresponde à pupila e pertence aos Rins.
Baluarte de Vento: corresponde à íris e pertence ao Fígado e vesícula Biliar.
Baluarte do Trovão: corresponde à parte a parte superior da esclera externa e pertence
ao Fogo Ministro.
Baluarte da Montanha: corresponde ao canto externo e pertence ao Pericárdio.
Baluarte do Lago: corresponde à parte inferior da esclera interna e pertence ao Triplo
Aquecedor.
Fig 02. Oito Baluartes – outra forma de classificação da relação sistema do olho/órgão internos. Fonte:
Maciocia, Giovanni, pag 65.
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Devida a íntima relação entre olhos e coração, esse sistema mostra, em particular, o
estado da mente e do espírito, o que é possível ser visto na citação de Maciocia (2006 p. apud
Simple Question, 1981) “O Espírito e a Essência do Coração se reúnem nos olhos”.
7 RELAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS INTERNOS E OS OLHOS
O microssistema do olho possui a representação dos órgãos internos e o mesmo sofre
alteração quando há alguma patologia instalada desequilibrando o yin e o yang. Sendo assim
Maciocia (2006) correlaciona esse microssistema com órgãos e vísceras.
Os Olhos e o Fígado: devido a correspondência com os cinco Elementos, a relação dos
olhos com o Fígado é bem conhecida. O sangue do Fígado nutre os olhos e produz visão
normal e o yin do Fígado umidece-os. Maciocia (2006, p. 64 apud Simple Questions, 1981)
explica ainda, que “O Qi do fígado chega até os olhos, quando o Fígado está equilibrado, os
olhos conseguem distinguir as cinco cores”.
Os olhos e os Rins: os rins nutrem os olhos e também controlam fluidos normais que
os lubrificam. Uma deficiência energética desse órgão causa glaucoma e problemas oculares
em idosos.
Os olhos e o coração: muitos canais energéticos do Coração chegam aos olhos e, por
isso, muitas patologias deste microssistema estão relacionadas ao coração. Esse também
reflete o estado da Mente e do Espírito.
Levando-se em consideração esta correlação Maciocia (2006, p.64), contribui citando:
“O canal principal do Coração chega até o olho internamente; o canal de Conexão do Coração
também chega até o olho canal Divergente do Coração faz conexão com o canal do Intestino
Delgado, no canto interno dos olhos.”
Assim, o autor segue contribuindo sobre esse assunto citando que “O Espírito e a
Essência do Coração se reúnem no olho”.
Os Olhos e o Estômago e o Baço: o Estômago se conecta com o olho abaixo da órbita,
transportando a essência dos alimentos até os olhos.
O Baço tem influência nas duas pálpebras, na musculatura ocular e controla abertura e
fechamento dos olhos.
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Os olhos e a Vesícula Biliar: O canal Divergente e Muscular da Vesícula Biliar se
conecta com o olho no seu canto externo. Maciocia ( 2006, p.64 apud Spiritual Axis, 1981)
expõe essa afirmação: “O canal da Vesícula Biliar começa no canto lateral do olho”,
Os olhos e a Bexiga: O canal da Bexiga começa no canto interno do olho e o canal
Muscular da mesma circunda a órbita e sua influência sobre o olho é de suma importância.
Os olhos e o Intestino Delgado: um ramo do canal do Intestino Delgado chega até o
canto lateral do olho e outro até o canto interno. Maciocia (2006, p.64 apud Spiritual Axis,
1981) relata que “um ramo do canal do Intestino Delgado que sai da clavícula vai até o
pescoço e as bochechas e chega até o canto lateral do olho, outro ramo vai até o nariz e chega
até o canto interno do olho”.
Fig 03: Microssistema do olho e sua relação com os 5 elementos.
Fonte: Micro-Sistemas – Teoria e Aplicações. DVD microssistemas CEATA
O professor Alves (2011, p. 01), relata em seu trabalho recente que, o microssistema
ocular foi desenvolvido pelo Dr. Peng Jing Shan, o qual foi ganhador do terceiro prêmio de
criação e pesquisa científica.
Nele, o diagnóstico é feito pela análise dos vasos sanguíneos e suas ramificações na
conjuntiva ocular e para o tratamento usa-se pontos ao redor dos olhos com efeito sistêmico.
É considerado um tratamento de certa forma indolor, com alta taxa de eficácia, porém,
é necessário que o terapeuta tenha sólidos conhecimentos na área de filosofia tradicional
chinesa, fisiologia médica tradicional chinesa, fisiopatologia médica tradicional chinesa e
elaboração de diagnóstico.
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Os pontos estão localizados na parte superior dos olhos, aproximadamente a 1/3 da
sobrancelha e 2/3 da pálpebra superior e na porção inferior por volta de 6 a 7 mm abaixo da
borda orbital inferior.
Nesta técnica os vasos sanguíneos são inspecionados para se fechar um diagnóstico e
iniciar o tratamento.
Em uma pessoa saudável os vasos sanguíneos dos olhos tendem a não ser visíveis e
quando os são, apresentam-se bem finos e de coloração vermelho claro.
No caso de uma patologia instalada, esses vasos podem apresentar algumas possíveis
alterações na localização, na coloração (que pode ser em vários tons de vermelho, amarelo,
cinza e pálido) e no formato (alongado, sinuosos, grossos com raiz grande, embaçados e com
apêndice em gota).
Fig.04 - Vasos sanguíneos dos olhos e suas possíveis alterações patológicas.
Fonte: Microssistemas da Acupuntura: Teorias, Relações e Aplicações - EBRAMEC pag. 04.
Fig.05- Microssistema do olhos e sua relação com meridianos energéticos da medicina tradicional chinhesa.
Fonte: Microssistemas da Acupuntura: Teorias, Relações e Aplicações - EBRAMEC, pag 01
8 MICRO SISTEMA NARIZ
Esse microssistema é muito útil para tratamento de qualquer doença em qualquer parte
do corpo e apresenta também facilidade para realizar diagnóstico, onde cada parte do nariz
está relacionada a um segmento do corpo.
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Segundo Maciocia (2006, p.72 apud Spiritual Axis, 1981) o nariz é influenciado pelo
canal do Pulmão por que o mesmo se abre no nariz e controla o olfato. O autor afirma isso
citando: “O nariz é o órgão do sentido do Pulmão”.
Acupuntura (1996, p.626) acrescenta ainda que o nariz reflete a saúde geral do
organismo e em particular do Pulmão e Coração. Portanto, o formato, cor, dor, oleosidade e
descamação são sinais importantes e tem significado relevantes para o terapeuta e dessas
manifestações são selecionados os pontos e identificado a qual parte do corpo está
relacionada.
Quanto a técnica, Acupuntura (1996, p.630) relata que devido a baixa profundidade
dos músculos da face, a inserção da agulha é feita em ângulo oblíquo ou transversal, a agulha
fica retida de dez a trinta minutos e o terapeuta deve manipulá-la a cada cinco minutos a título
de estimulação.
Desta forma a figura abaixo demonstra a relação das regiões do microssistema do
nariz com os órgãos e regiões do corpo correspondentes.
Fig.06 - Relação das regiões do microssistema do nariz com os órgãos e regiões do corpo correspondentes
Fonte: Acupuntura: Um texto compreensível, pag 630.
9 MICRO SISTEMA DENTE
O microssistema do dente é pouco usado, porém útil ao diagnóstico,
este
apresenta um meridiano para cada elemento dentário. Para se obter um diagnóstico, observase a superfície estrutural do dente, verificando presença de cárie e restaurações e as áreas
circunvizinhas como palato, bochechas e lábios.
Observa-se, ainda, o formato das arcadas que pode ser indicativo de alterações no
organismo, como por exemplo: problemas de coluna, asma e bronquite. Técnica esta é
utilizada em doenças crônicas ou situações de reforço de uma tonificação ou sedação.
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A técnica de acupuntura oral não usa agulhas de acupuntura na cavidade bucal devido
ao desconforto ao paciente. Usa-se injeção de substâncias anestésicas, água destilada,
fitoterápicos, analgésicos ou remédios homeopáticos em pontos correspondentes.
Esses pontos são identificados através de sintomatologia dolorosa no local.
A quantidade de medicação ou substância a ser injetada é extremamente pequena,
tendo cuidado para não provocar necrose no local.
Acupuntura Pro Araujo (2011) relaciona os meridianos com os elementos dentários da
seguinte forma: incisivos centrais e laterais inferiores e superiores: rins e bexiga caninos
superiores e inferiores: fígado e vesícula biliar primeiro e segundos pré molares superiores e
inferiores: pulmão e intestino grosso primeiros e segundos molares superiores e inferiores:
baço pâncreas e estômago terceiros molares superiores e inferiores: coração e intestino
delgado.
Para o tratamento, o mesmo autor relaciona também os meridianos principais da
acupuntura com remédios homeopáticos indicados:
Tabela 1 – Meridianos principais e remédios homeopaticos
ORD
1
MERIDIANOS
Meridiano do coração
2
3
4
5
Meridiano do Intestino Delgado
Meridiano da Bexiga
Meridiano do Rim
Meridiano
da
Circulação
Sexualidade
Meridiano do Triplo Aquecedor
Meridiano da Vesicula Biliar
Meridiano do Fígado
Meridiano do Pulmão
Meridiano do Intestino Grosso
MERIDIANO DO ESTOMAGO
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8
9
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MERIDIANO
PÂNCREAS
DO
REMEDIOS HOMEOPATICOS
Gelsemium 6CH (lado direito) e Kalium
carbonicum 6 CH (lado esquerdo).
Cantharis 6CH
Parreira Brava D3
Terebenthinum 6CH
E Agaricus 6CH
Argentum nitricum 6CH
Berberis 6CH
Fabiana imbricata 3CH
Antimonium tartaricum 6CH
Aloe 6CH
Abrotanum 6CH (em tonificação)
Aethusa 3CH (em sedação)
e
BAÇO- Ceanothus
Fonte: Acupuntura Pro: Acupuntura Oral.
As figuras seguintes demonstram a relação dos meridianos de acupuntura com os
elementos dentários.
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Fig.07 e 08. Locais a serem injetados medicamentos homeopáticos com os meridianos da acupuntura.
Fonte: Acupuntura Pro: Acupuntura Oral. Disponível em: http://acupunturapro.blogspot.com.
10 MICROSSISTEMA PÊNIS
De acordo com a MTC certa parte do corpo é capaz de refletir o corpo todo. Seguindo
essa linha explicada por Dr. Wu Tuo Kwang em seu DVD, este microssistema pode ser usado
para diagnóstico e tratamento partindo do princípio de observação dos sinais e desarmonias
energéticas em determinada área do pênis.
Quando o exame macroscópico do pênis detecta alterações da pele que, dependendo
da área, permitem fazer diagnóstico das afecções, podemos efetuar tratamento de acordo com
os parâmetros descritos.
Porém, como se trata de uma região extremamente íntima e sensível do paciente, a
aplicação da técnica neste local se torna, além de desconfortável, um tanto constrangedora,
levando o paciente a não concordar com a terapia. Acontecendo isso, o terapeuta deve lançar
mão de outros microssistema ou uma nova conduta terapêutica.
A figura seguinte exibe o microssistema do pênis e a relação dos órgãos e partes do
corpo correspondentes.
7 MATERIAIS
Fig.09
- Microssistema E
doMÉTODOS
pênis com áreas do corpo
Fonte: Chia, Mantak;Wei, W.U. Reflexologia Sexual. São Paulo, Cultrix, 2005, p.44
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Vergara (2009) classifica a pesquisa quanto aos fins e aos meios.
Quanto aos fins: a pesquisa desse artigo científico é exploratória, tendo natureza de
sondagem numa área com pouco conhecimento acumulado ou sistematizado.
Quanto aos meios: classifica-se como pesquisa de campo devido a aplicação de um
questionário.
Pela a pouca divulgação dos microssistemas apresentados neste trabalho, realizou-se
uma pesquisa através de um questionário com os alunos do curso de especialização em
acupuntura da Biocurso Manaus para verificar de forma quantitativa e qualitativa o uso de
microssistemas na prática clínica
O material utilizado para esse levantamento é um questionário contendo cinco
perguntas sobre o conhecimento e o hábito do uso ou não dos microssistemas abordados neste
trabalho para tratamento e diagnóstico.
Após o levantamento estatístico foi constatado que:
Dos vinte e oito alunos que receberam o questionário, 96,42% concordaram em
participar da pesquisa.
Dentre estes, 35,55% dos alunos tem o hábito de usar microssistemas na prática diária
da clínica de acupuntura contra 7,40% que não fazem uso desta técnica.
Constatou-se que o microssistema mais conhecido neste trabalho é o olho seguido do
nariz, dente e pênis. Sobre essa pergunta, 29,62% dos entrevistados não responderam.
Foi perguntado se havia conhecimento dos microssistemas abordados na pesquisa e
37,03% responderam sim e 48,14% responderam não.
Os microssistemas que mais se usaria para diagnóstico é o olho com 62,96%, seguindo
o nariz com 14,81%, depois o dente com 7,40%, 18,51% não responderam esse item e 0% não
usariam o microssistema do pênis.
Para tratamento, o microssistema mais usado é o olho com 48,14% de aprovação dos
entrevistados, seguido do nariz com 25,92%, dente com 3,703%, 25,92% não responderam e
não usariam o microssistema do pênis para tratamento
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Gráfico 1 – Qual o microsistema que você conhece?
Fonte: Dados da pesquisa julho de 2011.
11 CONCLUSÃO
A prática da acupuntura pede uma busca incessante de informações e resultados que
contribuam para o aprimoramento dessa terapia
Mesmo com aumento de interesse na área, observa-se a necessidade de estudos mais
direcionados e pesquisas mais intensas na área dos microssistemas, pois os mesmos
apresentam um potencial significativo que não é aproveitado em sua totalidade.
Os microssistemas abordados neste trabalho contém informações importantes sobre a
saúde geral do indivíduo fazendo com que os mesmos sejam relevantes numa terapia bem
sucedida.
Na pesquisa realizada observou-se que pouco mais da metade dos entrevistados tem o
hábito de usar os microssistemas para diagnóstico e tratamento e, dos relatados neste trabalho,
apenas 37,037% os conhecem. O microssistema de primeira escolha foi o do olho seguido de
nariz, dente e pênis.
Com essas informações conclui-se que todo bom terapeuta busca somar
conhecimentos para realizar um tratamento completo e de sucesso. Sendo assim, os cursos de
acupuntura poderiam dar maior ênfase aos microssistemas de forma igualitária, sem exaltar
um mais que outros, pois todos fornecem um leque de informações de suma importância para
diagnósticos e possibilidades para tratamento.
Essa necessidade de informação é observada no decorrer do trabalho onde alguns
profissionais relatam o perigo do uso do microssistema do olho e outros relatam ser uma
ótima opção de terapia por ser indolor e conveniente.
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Com isso, o acupunturista terá condições de ponderar também sobre o risco x
beneficio do uso da técnica e se deter somente a área que domina.
Os microssistemas tem uma versatilidade na terapia e podem ajudar onde a acupuntura
sistêmica não pode ser aplicada e onde os sinais iniciais da doenças são mascarados.
É de necessidade no meio da acupuntura realizar estudos e pesquisas sobre
microssistemas principalmente para os menos conhecidos. Assim, tem-se parâmetros para
verificar se são menos eficazes e por isso menos usados ou se são menos utilizados pela
carência de estudos e domínio da técnica desta terapia.
12 REFERÊNCIAS
Acupuntura: Um texto compreensível, faculdade de medicina tradicional de Shanghai. Edição
atualizada, editado por John O’Connor e Dan Benskh. São Paulo: Roca,1996.
Acupuntura Tradicional. A arte de Inserir. Ysao Yamamura, 2º Ed. Rev. e Amp. – São Paulo:
Roca 2001.
Acupuntura Módulo II, Bio Cursos. Manaus – 2009
Acupuntura para controle da dor, um enfoque integrado/ Yun-tao Ma, Mila Ma, Zang Hee
Cho; [Tradução Maria Inês Garbino Rodrigues]- São Paulo: Roca 2006
Acupuntura Pro: Acupuntura Oral. Disponível em: http://acupunturapro.blogspot.com. Acesso
em: 31 de julho de 2011.
Chia, Mantak;Wei, W.U. Reflexologia Sexual. São Paulo, Cultrix, 2005
Homeopatia - Farmácia Raízes. Disponível em: http://farmaciaraizes.com.br. Acesso em: 01
de agosto de 2011.
Maciocia, Giovanni. Diagnóstico na Medicina Chinesa, um guia geral. Introdução de Julian
Scott – São Paulo, 2005.
Manual prático de diagnóstico e tratamento em acupuntura. Leila Maria Gantus Encinas. Ed.
Robe: São Paulo, 2003.
15
Micro-Sistemas – Teoria e Aplicações. DVD microssistemas ceata – Dr. Wu Tuo Kwang –
São Paulo, 2011.
Microssistemas da Acupuntura: Teorias, Relações e Aplicações - EBRAMEC. Disponível em:
http://www.ebramec.com.br. Acesso em: 29 de julho de 2011.
Pontos de Acupuntura: Guia Ilustrado de Referência/ Ednéa Iara Souza Martins, Ernesto G.
Garcia – São Paulo: Roca 2003.
VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 11. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
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