Publicação Interna da Rede VITA - Ano VIII - 3° Trimestre de 2008 Gerenciamento de Leitos Agiliza Atendimento Inverno faz Bem 10 VITAL é Ouro em Prêmio Internacional Dicas para curtir um friozinho gostoso com muita saúde www.redevita.com.br www.redevita.com.br Índice Índice Capa Geada no Hospital VITA Curitiba. Foto de Rafael Martins 4 Opinião • Editorial: Saúde Pública 5 Negócios em Saúde • Uma Aula de Recursos Humanos 6 7 8 Saúde • Use o Estresse a seu favor • Polipílula pode simplificar tratamento cardiovascular • Cirurgia minimamente invasiva trata Dores nas Costas • Hiperidrose tem cura com cirurgia torácica • Saiba o que avaliar ao Escolher um Hospital 9 Artigo Médico • A Saúde do Homem, por Osni Silvestri 10 Ping•Pong • Barbara Gancia conta como um artigo a transformou na Musa do Bafômetro 12 Gente • Evento de Entrega do Certificado de Acreditação Internacional ao Hospital VITA Curitiba, Semana de Enfermagem e Seminário de Pediatria 14 Capa • Dicas para você aproveitar este restinho de Inverno 17 Em Rede • Hospital VITA Volta Redonda vai em busca da Acreditação Canadense 18 Túnel do Tempo • Revista VITAL ganha prêmio; veja as edições antigas 19 20 21 Em Rede • Como evitar o Desperdício de Gases Medicinais • Consentimento Informado aperfeiçoa relação entre médico e paciente • Hospital VITA Curitiba dinamiza o Gerenciamento de Leitos • Leia o perfil da Deisi Carvalho, de Curitiba • Novas Diretorias Regionais elevam sinergia entre as unidades 22 Cida Bandeira • A colunista social que sabe de tudo e conta todas www.redevita.com.br Opinião Opinião Saúde Pública Francisco Balestrin A exaltação das virtudes não é em si uma virtude Robespierre Estamos muito felizes em trazer ao nosso público mais este número da VITAL. Parece-nos ter atingido um momento muito positivo de entendimento de nossa revista como instrumento de comunicação de nosso trabalho e de nossa filosofia empresarial. Este reconhecimento não parte de nós. A exemplo das Acreditações em Saúde, onde há sempre uma organização especialista que convalida os padrões de qualidade, também buscamos para nosso trabalho uma avaliação externa e independente e recebemos seu aval. Como poderão conferir na matéria da página 18, fomos agraciados com o Aster Awards, que avalia órgãos de comunicação na área de Saúde. Um trabalho sério de oito anos que esperamos continue por mais outros tantos. De qualquer forma, estamos atentos à frase acima reproduzida; não louvamos nossas próprias virtudes, apenas estamos apresentando mais uma preocupação de avaliar se nosso caminho estava correto. Confiram vocês. Somos, pois, uma publicação atenta aos diversos aspectos da Saúde. Procuramos trazer novidades médicas, aspectos do “business” saúde, da gestão dos recursos visando um melhor resultado aos nossos clientes e da história de quem faz e presta serviços de qualidade. Assim, não poderíamos passar alheios a um dos grandes e importantes fatos da Saúde pública em nosso país: a lei 11.705, de junho de 2008, que disciplina o uso de álcool e o ato de dirigir. Quantos de nós não conhecemos ou ouvimos falar de um jovem que teve sua vida ceifada por um acidente envolvendo o consumo de bebida alcoólica? Ou de uma família que teve sua trajetória de felicidade abortada em um trágico incidente também envolvendo álcool? Daí, atentos a estes e outros fatos que marcaram e marcam profundamente a vida de milhares de pessoas, não poderíamos deixar de salientar este momento ímpar. Trazemos em nossas páginas centrais, talvez em uma de nossas mais candentes e úteis entrevistas, a jornalista Bárbara Gancia que, de forma absolutamente transparente e corajosa, como todos os seus textos, nos brinda com um depoimento pessoal sobre este tema. Esta seção faz com que nos sintamos orgulhosos e cônscios de nossa responsabilidade (ou “responsa”, como dizem hoje os jovens...) para com a sociedade brasileira, em geral, e nossos leitores, em particular. Esperamos e torcemos para que nossas autoridades não transformem este momento mágico de severidade em mais uma “lei que não pegou”. Em nossa matéria de capa falamos sobre o inverno. Este período gostoso e que ao mesmo tempo nos impõe alguns cuidados com o corpo e a mente. Assim, buscamos trazer um conjunto de informações que vão desde uma alimentação sadia, alguns cuidados específicos com a saúde, e algumas coisas mais pitorescas como roupas e lazer próprios para a época. E uma observação formidável: a foto da capa é da lavra de um de nossos colaboradores, o Rafael Martins que, num momento de extrema felicidade, fotografou nosso Hospital VITA Curitiba, conferindo-lhe os ares de hospital Suíço em pleno inverno. Como sempre, demos o melhor de nós nesta edição da VITAL. Espero que gostem. Presidente: Edson Santos VITAL é uma publicação interna da Rede VITA. Editor: Francisco Balestrin Conselho Editorial: Maria Lucia Ramalho Martins, Ligia Piola, Josiane Fontana, Márcia Almeida e Hajla Haidar. Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.3951-4478). Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia Piola. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão Gráfica Josemar (11.3865-6308) Email: [email protected]. Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788 São Paulo SP Cep 05420-002 Expediente VITA www.redevita.com.br Hospital VITA Batel (41) 3883-8482; [email protected] Hospital VITA Curitiba (41) 3315-1900; [email protected] Hospital VITA Volta Redonda (24) 2102-0001; [email protected] Maternidade VITA Volta Redonda (24) 3344-3333; [email protected] Grupo VITA (11) 3817-5544; [email protected] www.redevita.com.br Vice-Presidente Executivo: Francisco Balestrin Diretor Regional Rio de Janeiro: José Mauro Rezende Diretor Regional Curitiba: José Octavio Leme Diretor de Controladoria e Finanças: Ernesto Fonseca Diretora de Operações: Maria Lucia Ramalho Martins Superintendente Hospital VITA Batel: Claudio Lubascher Superintendente Hospital VITA Curitiba: Carla Soffiatti Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA Volta Redonda: Deumy Rabelo Negócios em Saúde Negócios em Saúde Uma Aula de Recursos Humanos Edson Santos somos nós que pagamos essa despesinha do “esforço olímpico”) algo em torno de 15 milhões de dólares, ou pegar esses 15 milhões e contratar um especialista como Phelps? Se quiserem podem pensar multiplicando por 2, lembrando que Phelps ganhou 6 medalhas de Ouro na última Olimpíada e nosso time de futebol não foi nem classificado. Quero esclarecer que este artigo foi escrito no auge de meu mau humor e que, ao lê-lo, muita gente vai criticar seu conteúdo, rotulando-me de vários adjetivos que com certeza o editor não permitiria que eu aqui relacionasse. Primeiro, cabe explicar o motivo de meu mau humor. Brasil acaba de perder para Argentina, de goleada, perdendo até a compostura em campo. Não admito perder para Argentina nem em par-ou-ímpar. Tenho minhas razões. Estudei na única escola argentina no Brasil, e alguns de meus professores, justamente aqueles que eu menos gostava (acho que a recíproca era verdadeira) eram argentinos. Isto num tempo em que professor podia puxar as orelhas dos “juguetóns” (assim eram classificados os alunos que faziam algum tipo de brincadeira durante a aula). Desnecessário dizer de onde vem minha diferença, não obstante ter vários amigos argentinos e adorar a comida e o vinho local. Mas perder para Argentina... não pode. Depois, é ver durante o almoço: a imagem de Michael Fred Phelps, Phelps para os mais íntimos, na capa da Sports Illustred com suas 8 medalhas de ouro no peito; em seguida, a imagem de Ronaldinho, o Gaúcho, chorando; e Fabiana Murer tentando explicar o caso “da vara desaparecida”, tendo em seguida que, sem graça, comentar o motivo do excesso de bagagem no seu vôo de retorno. É de deixar qualquer um nervoso... Mas a minha paciência realmente acabou no momento em que apareceu Dunga (não o anão da fábula, mas, sim, aquela fábula de anão) explicando que jogamos muito bem e Não vou nem falar em alguns outros milhões gastos para levar a equipe de basquete, tiro, box, tênis de mesa, etc., que só foram lá para disputar os últimos lugares. É tanto dinheiro que bem que podiam ter pensado em levar uma vara a mais para Fabiana... Se isso fosse possível, ou seja, “contratar” Phelps (só ele), o Brasil neste momento estaria com 9 medalhas de Ouro e 5 de Bronze, em 7º lugar no quadro de medalhas, à frente de Japão, Itália, França e outras potências esportivas, podendo, nesta pretensa comparação com uma Empresa, ser considerado bem sucedido. Qual o ensinamento disso para nosso dia-a-dia? Não faz sentido termos times numerosos, liderados por estrelas bem remuneradas, não raramente excelentemente bem remuneradas, se os resultados são pífios. O correto é termos especialistas que apresentem resultados, não importando o que custem para a Empresa, pois estes se pagam, algumas vezes em muito pouco tempo. somente faltou sorte para a equipe brasileira. Por que será que a sorte é sempre a culpada da incompetência? Vamos pensar que a Delegação Olímpica Brasileira fosse uma Empresa. Vale mais a pena ter uma equipe de 22 pseudo-craques, alguns remunerados a peso de ouro, que para reuni-los e enviá-los para China custou ao País (ha... ha..., só para lembrar que Formar ou contratar esses especialistas é uma obrigação estratégica e econômica de empresas que pretendem ser bem sucedidas. Pensem nas suas Empresas ou nas suas Delegações Olímpicas, como me permito aqui comparar. Vocês gostariam de ter Phelps, pagando uma “fortuna” para ele como salário, ou gastar essa mesma fortuna (ou mais) com o “elegante” Dunga e seus onze pupilos? Comparem as fotos antes de decidir. É um bom exemplo de “Gestão por Resultado”. Agora só me resta torcer para Nigéria... www.redevita.com.br Saúde Saúde Estresse: Use com Moderação O estresse é uma reação automática e útil, mas que se tornou uma verdadeira epidemia moderna; entenda melhor esse fenômeno e saiba como é possível conviver de forma mais harmônica com ele Você acha que estresse é uma doença? Não é. Também não é um problema, nem algo anormal, nem indesejável. O estresse é algo absolutamente natural, corriqueiro e necessário aos seres humanos. Entretanto, muitos problemas podem ser decorrentes de não saber lidar com o estresse e de estar sob o constante efeito dele. Tarcísio Cavaliere, psicólogo e coordenador do serviço de Psicologia da UTI do Hospital VITA Volta Redonda, explica que o estresse pode ser considerado uma reação a um agente qualquer que nós consideremos como agressivo. “Imagine, por exemplo, que o céu escurece e você prevê que vai chover forte”, explica Cavaliere; “então você tem uma reação a essa ameaça de chuva com aumento de pupila, da freqüência cardíaca, do tônus muscular, adrenalina no sangue, uma série de efeitos que preparam você para lutar ou correr. O estresse é essa resposta tensional ao elemento ameaçador”. O estresse é saudável porque prepara nosso organismo para reagirmos rapidamente a um perigo. O problema é que na vida moderna as pessoas estão sempre se preparando para ameaças que normalmente não se realizam. “Pense em uma pessoa que se prepara para lutar ou fugir o tempo todo, mas nem a luta e nem a fuga acontecem; isso faz com que a pessoa adoeça com gastrite, aumento de pressão arterial, diabetes, entre outras”, diz Cavaliere. Ele explica que sob um estresse constante a pessoa pode até mesmo engordar sem comer nada, porque sob tensão nós secretamos cortisol, um hormônio que nos faz reter líquido. Doenças Psicossomáticas “É muito importante ressaltar que o estresse não é uma doença; uma má resposta a ele é que pode causar doenças”, explica Cavaliere. As principais doenças que podem ser originadas pelo estresse, conhecidas como www.redevita.com.br Quem se prepara para matar um leão por dia pode acabar doente, explica Cavalieri Para Raquel, falta às pessoas desenvolver habilidades para lidar com adversidades psicossomáticas, são: aumento de pressão arterial, diabetes, lúpus eritematoso, bronquite, doenças de pele, retocolite ulcerativa e gastrite. Devem-se acrescentar, também, as doenças mentais, das quais praticamente todas podem ser desengatilhadas por situações de estresse. “Imagine um indivíduo que acorda às sete da manhã e diz que tem que matar um leão por dia”, exemplifica Cavaliere. “O problema de dizer isso é que ele terá que se preparar para matar um leão, passar o dia todo com picos de estresse, que podem não ser altos, mas jogam adrenalina no sangue do mesmo jeito, aumentam a freqüência cardíaca e esse organismo começa a fraquejar”. Segundo ele, a resistência ao estresse varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores como idade, gênero, atividade entre outros. Estande do Estresse Estresse foi o tema do estande do Grupo VITA durante o Crystal Fashion, o mais importante evento de moda de Curitiba, realizado em abril. No estande, a decoração era toda feita com relógios, para representar a ansiedade que o passar do tempo causa no homem moderno. Durante o evento, Raquel Pusch (coordenadora de serviços de psicologia dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel) fez uma apresentação sobre stress e, juntamente com a psicóloga Maraísa Tozatti, realizou uma avaliação do nível de stress nos visitantes que solicitassem. Para Raquel, as pessoas lidam mal com o estresse por não desenvolverem as virtudes necessárias para lidar com os desejos e as adversidades, e por não desenvolverem a sua vontade. “A vontade individual é um conceito muito mal entendido”, diz Raquel. “Vontade é uma característica aprendida e muito diferente de desejo”. Por exemplo, quando uma pessoa diz que está “com vontade de comer um doce”, na verdade está falando de um desejo de comer doce. A vontade é outra coisa; é a característica que vai lhe permitir procurar e comprar esse doce para satisfazer o desejo. O desejo, sem vontade, fica frustrado. A inteligência é outra forma de determinar o que queremos. Segundo Raquel, é a inteligência que nos permite tomar decisões como escolher uma profissão, mudar a alimentação, praticar esporte, enfim, decidir o que é melhor para nós. E, novamente, só a inteligência não basta. Ela pode mostrar o caminho; mas se a vontade não estiver presente, nada vai acontecer. E o que toda essa conversa de vontade, desejo e inteligência tem a ver com estresse? Ocorre que boa parte do estresse é resultado de desejos e decisões que não se realizam, porque a vontade está fraca e não age para realizar. É preciso cultivar a vontade para agir, mesmo que não se alcance os resultados esperados. Nada garante que se consiga o que desejamos ou escolhemos, mas se a vontade não agir, a frustração é certa. Como diz Raquel, agir é um santo remédio, mesmo quando se erra: “Só não erra quem não faz”. E é preciso estar muito atentos a nós mesmos, para sabermos para onde vamos direcionar nossa vontade. Saúde Saúde Polipílula: o 3 em 1 Cardiovascular Vem aí a polipílula, que irá simplificar a prevenção de doenças cardiovasculares ao reunir três medicamentos diferentes em um comprimido só É uma rotina útil, comprovada... e chata: três medicamentos, todos os dias. Pacientes com maior risco de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio e o derrame cerebral, freqüentemente recebem de seus médicos a prescrição de tomar, diariamente, comprimidos de estatinas (redutoras de colesterol), anti-hipertensivos (para reduzir a pressão arterial) e ácido acetilsalisílico em dose baixa (popularmente conhecido como aspirina infantil, que reduz a chance de formação de trombos). nos Aires, Argentina. Segundo o cardiologista Tufi Dippe Jr., do Hospital VITA Batel, que participou do encontro, a polipílula reunirá os três medicamentos citados e até mesmo outros, conforme a necessidade do paciente. “Estima-se que ao somar o efeito protetor desses três grupos de drogas, o risco de um infarto do miocárdio, morte cardíaca ou derrame cerebral seria reduzido em pelo menos 80%”, explica Dippe Jr. Por que não juntar esses três em um só comprimido? Justamente para isso, está em andamento nos EUA uma pesquisa que criará a polipílula, que transformará o 3 em 1. O assunto foi debatido no Congresso Mundial de Cardiologia, que ocorreu em maio, em Bue- Os componentes individuais da polipílula já foram testados em milhares de pacientes. Os estudos, agora, querem comprovar se os componentes, que atualmente são ingeridos isoladamente, terão o mesmo efeito se unificados na polipílula, já que cada um apresenta Uma Pequena Invasão, Um Grande Resultado Cirurgias para curar dores crônicas na coluna agora podem ser feitas com procedimentos minimamente invasivos, que permitem rápida recuperação As cirurgias de artrodeses, que já representavam um grande alívio para pacientes com dores crônicas de coluna, ficaram ainda melhores: elas agora podem ser realizadas com procedimentos minimamente invasivos, que permitem uma recuperação muito mais rápida e menores danos ao paciente. Existem casos, até, em que o paciente pode caminhar no mesmo dia da cirurgia. O neurocirurgião Geraldo Esperidião Ferreira explica que a artrodese é uma técnica de imobilização da parte da coluna vertebral onde a dor está se originando, o que é feito com a colocação de parafusos e barras especiais. Ao fixar a região afetada da coluna, o procedimento evita a dor e devolve ao paciente a sua liberdade de movimentos. Esperidião é coordenador da equipe de cirurgia de coluna do Hospital VITA Volta Redonda e membro das Sociedades Brasileira e Norte-Americana de Coluna. Segundo ele, a grande novidade nas artrodeses é a forma como elas estão sendo feitas, com muito menos lesões colaterais para o paciente. Para Dippe Jr., a polipílula simplificará os tratamentos propriedades farmacológicas distintas. A nova fórmula deverá estar disponível no mercado daqui a aproximadamente cin­co anos, quando pesquisas clínicas demonstrarem sua eficácia e segurança. Será uma alternativa para indivíduos de maior risco, como pessoas com mais de 55 anos, portadores de doenças cardiovasculares de qualquer idade e diabéticos com mais de 35 anos. Para o cardiologista, a polipílula tornaria os tratamentos mais simples, já que menos comprimidos seriam tomados por dia. “Embora teoricamente interessante, o conceito da polipílula ainda depende de mais comprovações científicas para que seu uso possa ser propagado como uma medida efetiva e ampla para a prevenção das doenças cardiovasculares”, observa Dippe Jr. “Essa sempre foi uma cirurgia de grande porte, e para realizá-la indiretamente provocava-se um grande dano muscular, havia uma perda de sangue considerável, além de uma recuperação lenta e dolorosa, porque era necessário fazer um descolamento dos músculos das costas para realizar o procedimento”, diz Esperidião. Hoje, Esperidião realiza essa mesma cirurgia usando procedimentos minimamente invasivos, graças a instrumentos especiais que permitem fazer a artrodese através dos espaços entre os músculos, sem ter de descolá-los. Com a nova técnica, onde o cirurgião opera por meio de um espaço tubular, a recuperação do paciente é muito mais rápida, porque o dano causado pelo próprio procedimento diminuiu drasticamente, explica Esperidião. Segundo ele, o tempo médio de internação de um paciente para artrodese tem sido de 48 horas. “Como a recuperação é muito rápida, isso também evita a atrofia dos músculos lombares”, diz Esperidião. Entre outras coisas, o procedimento minimamente invasivo dispensa a necessidade de dreno, que exigia uma internação de pelo menos 72 horas. Esperidião aprendeu o novo procedimento em cursos na NASS (North American Spine Society) e já realizou cerca de 30 cirurgias do tipo no Hospital VITA Volta Redonda, desde outubro do ano passado. Todas com bom resultado. www.redevita.com.br Saúde Saúde Cirurgia Torácica trata Excesso de Suor A hiperidrose, problema congênito que faz a pessoa suar demais, hoje é tratada rapidamente com videocirurgia Cirurgiões torácicos tratam de diversas enfermidades, relacionadas a pulmões, traquéia, esôfago, diafragma e na parede torácica. O que poucos sabem, entretanto, é que eles também são os profissionais que tratam a hiperidrose, um problema congênito que faz as pessoas suarem excessivamente, principalmente pelas mãos, pés, axilas e rosto. O médico Vitório Moscon Puntel, do Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital VITA Volta Redonda, com mestrado e doutorado na especialidade, começou sua carreira fazendo residência médica no antigo Hospital da CSN, atual VITA Volta Redonda. Segundo Puntel, cerca de 1% da população sofre de hiperidrose. Quando o problema afeta a região cranio-facial, axilar e palmar, ele é tratado com a secção (corte) do nervo simpático, que passa por dentro da caixa torácica. Anteriormente, isso exigia a abertura da caixa torácica, um procedimento complexo e de recuperação demorada e dolorosa, o que fazia com que muitas pessoas preferissem conviver com a hiperidrose a submeter-se ao tratamento. Com o advento da videocirurgia, o tratamento da hiperidrose tornou-se muito mais simples, explica Puntel: “Utilizamos um aparelho chamado videopleuroscópio, e com ele podemos acessar o nervo simpático através de duas pequenas incisões, de 0,5 cm de cada lado do tórax”. O aparelho reúne câmera, iluminação e instrumentos, e com ele é possível também fazer diagnósticos, biópsias e até mesmo tratamentos. Hoje cerca de 80% das cirurgias torácicas são feitas dessa forma. Quem sofre de hiperidrose tem as mãos constantemente molhadas de suor, mais frias do que o normal, o que causa uma série de problemas: as provas da escola ficam molhadas, o aperto de mão é frio, as roupas ficam manchadas e alguns chegam a usar absorventes nas axilas, incômodos que trazem um grande transtorno emocional. “Depois da operação, essas pessoas têm uma grande melhora na autoestima e na qualidade de vida”, diz Puntel. A técnica de videocirurgia traz também o benefí­ cio de reduzir o suor compensatório, ou seja, o aumento do suor em outras áreas do corpo a­pós o tratamento. Puntel ressalta que não se tra­ta de uma cirurgia estética: “Avaliamos criteriosamente os pacientes que pedem esse tipo de cirurgia, porque existem pessoas que suam nor­malmente, mas querem realizá-la, o que não é indicado”, adverte. A cirurgia dura em média de 40 a 50 minutos, com anestesia geral, e os pacientes costumam ter alta no dia seguinte ao procedimento. Como Escolher um Hospital Ao decidir onde realizar uma cirurgia, médico e paciente podem se basear em vários fatores que indicam a qualidade dos serviços de um hospital Escolher o melhor hospital onde se vai realizar uma cirurgia é uma decisão de grande responsabilidade e, sem dúvida, bastante difícil. Existem, entretanto, alguns itens que podem ser examinados para orientar essa escolha. Julio Cesar Wiederkehr, cirurgião do aparelho digestivo e professor de Cirurgia da Universidade Federal do Paraná, aponta quais são os itens que podem ajudar médico e paciente a escolherem onde acontecerá a cirurgia. Wiederkehr realiza rotineiramente transplantes de fígado que podem demorar de 4 a 6 horas, e está bem informado sobre o tipo de suporte de que um cirurgião necessita. “Naturalmente, essa escolha é principalmente uma prerrogativa do médico, que tem a obrigação de oferecer o melhor tratamento e as melhores condições para seu paciente, o que inclui optar pelo hospital que ofereça o menor risco, maior eficiência e segurança”, diz Wiederkehr. O primeiro item que ele destaca é que o hospital esteja certificado, ou seja, que tenha passado por um processo de avaliação externa de www.redevita.com.br seus serviços por uma entidade independente, como a Acreditação. No Brasil, esse certificado é concedido pela Organização Nacional de Acreditação (www. ona.org.br), através de diversas instituições acreditadoras. Atualmente no Brasil existem 91 organizações de serviços hospitalares que já conquistaram algum dos três níveis de Acreditação, inclusive todos os hospitais VITA. Do ponto de vista do médico, a Acreditação garante que o hospital conta com protocolos de atendimento, de higienização, de nutrição e outros, ou seja, ele sabe quais serão os procedimentos que serão realizados em qualquer situação. Igualmente importante é a presença de uma equipe multidisciplinar, com serviços capacitados de Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem e Nutrição, entre outros, que dão suporte pré e pós-operatório para o paciente. A presença de equipamentos atualizados e com manutenção rigorosa é outro item a ser avaliado. “É preciso que o hospital disponha de aparelhos de radiologia, anestesia, hemodinâmica, monitoração e outros, adequados às necessidades da cirurgia”, diz Wiederkehr, “assim como equipamentos de diagnóstico e monitoração na Unidade de Tratamento Intensivo, para qualquer eventualidade”. Ele valoriza, também, a boa comunicação entre o hospital e o médico, para haver uma sintonia entre o profissional e a estrutura que lhe dará apoio. “Eu preciso saber se os equipamentos de que preciso estão disponíveis, se houve alguma emergência, como está o meu paciente, enfim, o hospital precisa me manter informado”, ressalta. Wiederkehr realiza várias cirurgias nos Hospitais VITA: “Ali tenho a certeza de que os resultados serão os melhores possíveis”. Além da qualidade dos serviços, da humanização do atendimento e da disponibilidade dos equipamentos, Wiederkehr destaca a boa comunicação entre a instituição e o corpo clínico: “No VITA, sempre pude trocar idéias sobre os procedimentos e sugerir correções”, completa. Artigo Médico Artigo Médico A Saúde Do Homem: Novas Perspectivas Estudos antropológicos sempre demonstraram a atuação do homem como o responsável pelo su­ primento e segurança do grupo ou família. E este era um dos aspectos apontados, para jus­tificar o motivo pelos quais os homens não de­dicavam tem­ po para cuidar da saúde, diferentemente da mulher, que sempre teve a preocupação da prevenção. Com o avanço do conhecimento médico e mudanças significativas no perfil da população masculina mundial, esta realidade está mudan­ do radicalmente nos últimos anos. Ao analisarmos alguns dados demográficos, esta tendência fica mais clara e é fácil entender por que o Ministério da Saúde criou um departamento especialmente para cuidar da saúde do homem: Expectativa de vida população mundial Expectativa de vida população masculina no brasil Em poucos anos teremos no Brasil 30 milhões de indivíduos com mais de 65 anos, e portanto também uma maior prevalência das doenças mais comuns nesta faixa etária, tais como: doenças cardiovasculares; osteoporose; fratu­ ras; hiperplasia prostática; câncer de próstata; disfunção erétil entre outras. Muitas destas doenças podem ser combatidas desde já, incentivando cada vez mais ações preventivas, com ampla divulgação junto à população masculina, que vem demonstrando uma mudança de postura quanto à manuten­ ção da saúde. Câncer de próstata: é o segundo que mais mata no Brasil, daí a importância de insistir nas consultas preventivas a partir dos 45 anos, e com especial atenção àqueles que têm histó­ rico familiar da doença, que eleva em 3 vezes a chance de desenvolvê-la. Com o advento do exame PSA (uma glicoproteína produzida pela próstata), foi possível mudar o curso desta doença, fazendo cada vez mais diagnósticos precoces e elevando a taxa de cura. No­ vas técnicas cirúrgicas minimizam complica­ ções, melhorando a qualidade de vida de homens submetidos a estas intervenções. Saúde Óssea: Nos EUA ocorrem por ano 4 vezes mais fraturas do que in­ farto do miocárdio. Com o aumento da expecta­ tiva de vida, a tendência é que apareçam mais casos de osteoporose, elevando o número de fraturas. A boa notícia é que medidas preventivas conseguem diminuir consideravelmente a incidência de osteoporose. Basta diminuir os fatores de risco: tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, baixa ingestão de cálcio, baixa acuidade visual e exposição ao sol. Sexualidade do idoso: Neste campo assistimos mudanças positivas e significativas nos últimos anos. O que antes era vergonhoso, hoje é de­ sejável. O resultado de uma pesquisa recente, feita por uma psiquiatra da Universidade de São Paulo, mostra que 97% dos homens com idade média de 52 anos estão sexualmente ativos. Isto se deve a diversos fatores, entre eles o tratamento via oral da disfunção erétil (entre 1999 e 2002 tivemos aumento de 150% nas vendas de sil­ denafila / Viagra) e crescimento da população masculina que pratica exercícios físicos regulares. Por outro lado assistimos a um aumento na incidência de Aids acima de 50 anos. Como exercícios físicos têm tudo a ver com saúde, é bom lembrar que o ato sexual equivale a subir dois lances de escada ou caminhar 1,5 km. DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino): Acompanhando o enve­ lhecimento masculino, alterações nos testículos podem levar a uma diminuição na produção de testosterona. Estudos recentes têm demonstrado a relação entre a queda no nível de testosterona e diminuição da libido e função sexual, perda progressiva da massa muscular, osteoporose, alte­ rações de humor, depressão e cognição. Quando a queda é comprovada por exames e o paciente apresenta sintomas evidentes relacionados a esta diminuição hormonal, esta alteração pode ser tratada com a terapia de reposição hormonal. Esta reposição deve ser criteriosa sempre respeitando as contra-indicações absolutas, como câncer de próstata, câncer de mama, aumento dos glóbulos vermelhos e sintomas graves de dificuldade para urinar. A despeito da reposição hormonal, é mais importante tomarmos consciência de que atitudes Osni Silvestri* preventivas muito sim­ ples podem diminuir estas alterações hormo­ nais, quais sejam: dieta com pouca gordura e exercícios físicos. Es­ tudos mostraram que um homem que faça exercícios 3x/semana tem valores hormonais mais elevados do que aqueles que não se exercitam. Outra dica importante é quanto ao tipo de exercício. Prefira exercícios contra a gravidade, ou seja, hidroginástica tem menor benefício do que uma corrida. Faça musculação 2 a 3x/se­ mana após os 40 anos, pois além de repor a perda natural da massa muscular, irá fortalecer as articulações diminuindo a possibilidade de lesões. Doenças cardiovasculares: São as doenças mais freqüentes entre os homens. Alguns fa­ tores predispõem os homens a estas doenças: alimentação rica em gorduras, sedentarismo, tabagismo e mais recentemente o conceito de obesidade central. Na obesidade central, a famosa barriga, temos um acúmulo maior de gorduras nos vasos, o que aumenta a incidência de infartos e acidentes tromboem­ bólicos. Para diminuirmos este risco temos que manter nossa circunferência abdominal menor do que 94 cm. Prevenção é a palavra chave para combatê-las. Uma dieta saudável, livre de gorduras, frituras, abstinência de fumo e álcool associadas à prática de exercícios físicos regulares (30 minutos 3x/semana) é o suficiente para diminuir consideravelmente a incidência de infartos e derrames. Recentemente a revista Veja publicou matéria mostrando que nós estamos vivendo mais e com mais saúde, e esta combinação de vitalidade com experiência tem estimulado as pessoas acima de 50 anos a tomarem diversas iniciativas: voltar para a faculdade e manter a mente ativa; abrir seu próprio negócio e enve­ redar por outra profissão. Portanto não há segredo para uma vida melhor: faça mais amigos, tenha hábitos saudáveis, pratique es­ portes, vá ao seu médico regularmente, faça algo que realmente ame e pratique mais sexo. Sexo seguro! Osni Silvestri é médico urologista e gerente médico do Hospital VITA Curitiba e coordenador da Comissão de Honorários da Sociedade Brasileira de Urologia - Seção Paraná www.redevita.com.br A Musa do Bafômetro A jornalista Barbara Gancia, colunista da Folha de S. Paulo e da Band News FM, é conhecida por seu humor ferino e pelas opiniões polêmicas que apresenta nas suas colunas. Em 23 de maio, Barbara publicou um artigo com o título “Chegou a Zeca-Hora de dar um basta”, em que falava sobra mortes de jovens no trânsito, associadas ao álcool. Ela recebeu apoio unânime e inédito à sua coluna e o texto teve tanta repercussão que Barbara foi convidada pela Secretaria Nacional Antidrogas a comparecer à abertura da 10ª Semana Nacional Antidrogas. O convite dizia o seguinte: “Depois da publicação da sua coluna [que falava sobre a combinação de jovens, álcool e direção], o projeto Como foi a reação dos leitores? Eu sou considerada uma pessoa bastante polêmica. Então, normalmente metade dos leitores se manifesta contra a minha opinião, metade a favor, ou 20% a favor, 80% contra. Nesse caso, aconteceu uma surpreendente reação pela unanimidade do público em apoio à coluna. Acho que recebi mais de 200 mensagens, das quais só umas quatro contra, naturalmente de adolescentes que se acharam injustiçados com a matéria, mas 99% das reações foram de apoio, o que é uma coisa muito rara. E isso teve um impacto muito positivo sobre o resultado da votação. Os leitores se manifes­ taram, escreveram para Brasília e isso ajudou os deputados a mudarem de opinião. Claro que não fui eu sozinha quem provocou a aprovação da lei; já havia uma comoção em torno do tema, a sociedade já estava cansada disso, de tantas mortes no trânsito. Você foi ao velório dos filhos de várias amigas? Eu escrevi essa coluna quando estava vivendo esse momento pessoal, quando tinha ido re­ centemente a dois velórios de filhos de amigas (da coluna: “Na sexta-feira passada, pela segunda vez em menos de dois meses, fui ao velório do filho de uma amiga, morto aos 24 anos em um acidente de trânsito ocorrido na madrugada. A dor que presenciei chega a ser obscena de tão intensa.”), e tinha que escrever sobre isso. Por que é que essa geração se mata dessa forma? 10 www.redevita.com.br de lei proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas estradas, que havia sido derrubado pelo Senado, voltou à Câmara dos Deputados e foi aprovado. É uma vitória e tanto”. E em 19 de junho, ainda durante a X Semana Nacional Antidrogas, o presidente Lula sancionou a famosa Lei 11.705, que proíbe o motorista de beber e dirigir. Assim, Barbara tornou-se uma espécie de “Musa do Bafômetro”, por ter apadrinhado a mudança que provocou uma queda drástica no número de mortes no trânsito: em São Paulo, o Instituto Médico Legal registrou uma redução de 57% no número de mortes violentas em relação ao período anterior, antes da “lei seca”. Como sempre, a impunidade nesse país é o pai e a mãe de todos os males. As pessoas acham que podem fazer o que quiserem e não acontece nada mesmo. Junte a isso uma geração de pais e mães que: na juventude também beberam; bebem em casa; ensinam seus filhos a beber e querem fazer dos seus filhos os seus amigos. Eu tenho 50 anos e na minha geração muita gente acha que o filho é amigo. Só que vagas para amigos têm muitas, enquanto que para pai e mãe só tem duas, e eles não precisam ocupar esse espaço. E o que é pior. Se você quer ser amigo do seu filho, não vai querer impor disciplina, amigo não dá sermão. E não é só a questão da bebida. Muita gente da minha geração fumou maconha na frente dos filhos, o que é uma contravenção, e isso gera uma grande contradição na cabeça dos filhos. Eles chegam muito naturalmente à conclusão de que “se o meu pai está cometendo uma contravenção, eu também posso”. Além disso, tem também a questão dos pais separados, que disputam o amor dos filhos: os dois querem ser legais com os filhos, amigos dos filhos, e ninguém quer fazer papel de pai ou de mãe. Converso muito sobre isto com a Rosely Sayão, psicóloga e também colunista da Folha, em como a disputa entre os pais, para ver quem conquista a preferência dos filhos, sacrifica esse papel que eles precisam exercer. Qual a responsabilidade da propaganda no consumo de álcool? Afinal, ela só sugere. Esse discurso furado é o mesmo da história das armas, que a National Rifle Association (NRA) dos EUA - a associação nacional dos fabricantes de armas - usa para dizer que os americanos têm direito de portar armas. O que ocorre é que a publicidade gosta de frases curtas, de efeito, que simplificam as questões. São frases feitas que não demonstram o que acontece na realidade. Estudos claros mostram que os ídolos (can­ tores, os jogadores de futebol, atores) influen­ ciam, e muito, o comportamento dos jovens. É uma mentira dizer que isso não tem impacto. O Brasil é um dos países com os mais altos índices de alcoolismo do mundo, que tem um custo altíssimo para a saúde pública e onde a cerveja não é considerada uma bebida alcoólica. A gente faz de conta que não vê o problema e, até hoje, o alcoolismo não é encarado como uma questão de saúde pública no País. Desde os anos 50 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o alcoolis­ mo como um problema de saúde pública. E no Brasil isso ainda não acontece. Você acha que a lei “pega”? Vai mudar a mentalidade dos motoristas, como no caso do cinto de segurança? Se a fiscalização continuar, a lei já pegou. Mas tem que fiscalizar inclusive durante o dia. Teve uma cidade no Amapá onde a lei não teve repercussão nenhuma; mas isso porque lá não tem fiscalização. Ou seja, a lei “pegar” só depende da continuidade da fiscalização. Será que esse abuso do álcool também não é nosso medo de sermos chamados de ‘caretas’? São os meninos que mais se matam, não são? Recentemente, conversei com professores da Escola Paulista de Medicina (atual Univer­ sidade Federal de São Paulo) e eles dizem que estão chocados, porque nunca viram as mulheres beberem tanto e tão jovens quanto hoje. E isso é muito preocupante porque as mulheres têm muito mais facilidade em se tornarem alcoólatras que os homens, devido a questões como massa corporal, quantidade de gordura e outros. As mulheres alcoólatras aparecem menos, por uma questão social, autocensura, comportamento, mas elas estão bebendo muito jovens. Os meninos se ma­ tam mais, seja na periferia das cidades, em brigas, com armas de fogo; mas na questão do trânsito, as vítimas mulheres começam a se equiparar aos homens. E como é a sensação de ser a rainha da cocada preta? (na coluna em que contou aos leitores sobre o convite para ir a Brasília, Barbara estava se sentindo a rainha da cocada preta) Não acredito que eu tenha sido a propulsora dessas mudanças. O que acontece é que (acho) a sociedade não agüenta mais. Todo mundo que mora em São Paulo sabe que sair de carro na sexta e no sábado à noite era enfrentar um boliche, um strike de carros, porque a garotada que ganhava carro novo saía barbarizando. Era uma aglomeração naquelas lojas de conveniência nos postos de gasolina, a meninada tomando cerveja no “esquenta” pra depois sair pra balada, uma coisa absolutamente intolerável. Essa lei demorou demais para sair e as pessoas cri­ticam o fato de ser nível zero, mas é muito mais fácil de medir quando o nível é zero. É preciso fazer uma lei para todos, porque a gente não sabe como é que a quantidade de bebida vai influenciar em cada um. Tem mulher que bebe uma lata de cerveja e sai barbarizando, então fica muito difícil estabelecer outro crité­ rio que não seja zero. A gente tem que prever todas as situações. Embora todo mundo fale do presi­ dente Lula, que ele gosta de beber, que não tinha interesse na restrição ao uso do álcool e coisa e tal, o que se viu foi bem diferente. Eu acho que a atu­ ação dele foi muito positiva para o País, nesse ponto, ainda que não ache em outros. O que acontece é que a sociedade avançou o sinal de tal forma que tem de haver medidas drásticas como essa. Quem sabe daqui a dez anos a lei possa ser revista, e relaxada, mas eu acho que hoje é a coisa certa a fazer. O Drauzio Varella tem publicado alguns textos muito interessantes sobre alcoolismo, nesse contexto da nova lei. Você quer dizer, da “lei seca” Eu acho péssimo esse nome, lei seca, porque remete à lei seca dos Estados Unidos, em que as pessoas ficavam bebendo escondidas em porões porque era proibido beber. Aqui não. Você pode beber à vontade, cair na calçada, vem o cachorro lambe a sua boca, tudo bem. O que não pode é beber e dirigir. A imprensa é que inventou esse nome, ‘lei seca’, e fizeram todo tipo de matéria para testar a lei, comendo bombom de licor, usando higienizador bucal. Eu acho que a imprensa não precisava nem devia fazer esse tipo de matéria que é só um desserviço à sociedade. O que devia, sim, era olhar as estatísticas e ver como foi positivo, como os acidentes diminuíram. Que idéia é essa de associar liberdade e álcool? A publicidade passa mais do que uma idéia de liberdade quando fala de álcool. Ela fala de sucesso, de felicidade, como era a propaganda de cigarro. Associa coisas que não têm nada a ver com a bebida. Eles associam à idéia de o jovem conseguir namorar uma mulher bonita; basta ver que transforma a bebida na imagem de uma mulher sempre, tanto que a cerveja é a loura gelada. Você ter sucesso profissional, sucesso físico, são todas coisas associadas ao álcool, e que são coisas que o ser humano naturalmente nunca associaria ao álcool. Eu, por exemplo, associo ao álcool desgraça, tragédia, morte, briga, vergonha, humilhação, problemas no trabalho, e a propaganda mi­ raculosamente, não se sabe por que, associa o álcool a essas outras coisas. Ana Paula S. R. Oliveira/Folha Imagem Não tenho medo de ser chamada de careta, já fui chamada de coisas muito piores. Gostei foi do apelido de musa do bafômetro, é uma maravilha. 11 www.redevita.com.br Gente Gente Hospital VITA Curitiba recebe Certificado de Acreditação Canadense Francisco Balestrin, vice- presidente executivo do Grupo VITA, Carla Soffiatti, superintendente do Hospital VITA Curitiba, e Jean-Marc Duval, cônsul-geral do Canadá Jackson Baduy, diretor clínico do VITA Curitiba, e Orlando Pessuti, vicegovernador do Paraná O cônsul do Canadá, Jean-Marc Duval, esteve em Curitiba no dia 24 de junho para participar da cerimônia de entrega do Certificado de Acreditação Internacional Canadense ao Hospital VITA Curitiba, conferido pelo Canadian Council on Health Services (CCHSA). O evento aconteceu no Hotel Crowne Plaza. José Octavio Leme (esq.), diretor regional de Curitiba do Grupo VITA, e esposa Fabiana; Cláudio Lubascher, superintendente do Hospital VITA Batel, e esposa Alison Regina Maria Lucia Ramalho Martins, diretora de Operações do Grupo VITA, e Orlando Pessuti, vicegovernador do Paraná Rubens Covello, superintendente do Instituto Qualisa de Gestão, entidade certificadora da CCHSA no Brasil Beto Richa, prefeito de Curitiba, Carla Soffiatti, José Octavio Leme, diretor regional do Grupo VITA em Curitiba, e Jackson Baduy 12 www.redevita.com.br Equipe do hospital comemora, junto à placa do certificado de Acreditação Semana de Enfermagem Ressalta Entrosamento A Semana de Enfermagem, que acontece anualmente, destacou este ano a questão da união entre as equipes. Veja as fotos da semana no Hospital VITA Curitiba e no Hospital VITA Volta Redonda Encerramento da Semana de Enfermagem do Hospital VITA Volta Redonda Em Volta Redonda, Edna Kaiser (esq.) recebe prêmio de Sandra Portella A gincana também incluiu jogo de futebol Cintia Damielewski e Francine Mattei falam sobre a implantação da UTI Pediátrica Seminário sobre Terapia Intensiva Pediátrica Peça de teatro sobre tema de Enfermagem no auditório do Hospital VITA Curitiba Lygia Maria Coimbra de Manuel, Albert Bousso, Carla Soffiatti, Paulo Ramos e Celso Fiszbeyn O Hospital VITA Curitiba está ampliando seu atendimento pediátrico, inclusive em UTI, e dentro desse contexto realizou no dia 20 de maio último um Seminário sobre Terapia Intensiva Pediátrica, com a presença de especialistas do País todo Paulo Ramos, presidente da Comissão de Pediatria da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – Seção Paraná Albert Bousso é professor da Universidade de São Paulo e médico intensivista do Hospital Israelita Albert Einstein Lygia Maria Coimbra de Manuel, do Grupo VITA, foi uma das organizadoras do evento 13 www.redevita.com.br Capa Capa Brrrrrr! Que frio gostoso! O inverno este ano não tem sido, digamos, polar. Na verdade, pelo menos em São Paulo a temperatura chegou a calorentos 28,8ºC, que combinaria melhor com o mês de janeiro. Não obstante, é sempre uma época em que à noite faz mais frio, a gente pode se surpreender por um “presente” vindo da Argentina que nos deixa mais gelados que uma derrota de três a zero e temos a oportunidade de vestir algumas roupas elegantes que não podemos usar no resto do ano. Também é uma boa época para experimentar as especialidades de inverno e curtir uma casa quentinha. Para evitar que se saia vestido de astronauta (aquele modelito que consiste em quatro camaPara Não Engordar Para manter o corpo humano à temperatura de 37,5 ºC, nós gastamos muita energia, e mais ainda no inverno, quando o ambiente está mais frio. Quer dizer então que no inverno as das de casacos de lã de diversas idades, comprimentos e estados de conservação, cobertos com uma japona estilo “meu-avô-tinha”); não engorde (muito) e mantenha a pele saudável nesta época de baixa umidade, reunimos nesta reportagem algumas dicas de profissionais do Grupo VITA, sobre moda, gastronomia e saúde. Leia nossas dicas e curta esse restinho de inverno. pessoas emagrecem? Não é bem assim, como explica a nutricionista Ana Tereza Campos Gebran, do Hospital VITA Curitiba. “Devido ao frio, as pessoas sentem mais fome e comem alimentos mais gordurosos, como uma fondue, sopas cremosas, queijos e massas”, diz Ana. “Mas tudo isso engorda muito, além de elevar os riscos de doenças cardiovasculares”. Por isso, ela recomenda refeições leves, mesmo no inverno. Por exemplo: em vez de um chocolate quente, tome um gostoso chá, que vai aquecer e hidratar, já que a baixa umidade do ar nesta época pede um alto consumo de líquidos. “Se você realmente quer comer essas coisas mais pesadas, preste atenção na quantidade e, se possível, escolha opções light. Existem até fondues mais leves”, recomenda Ana. Ela lembra que as sopas também são deliciosas alternativas para se aquecer no inverno. Podem ser bem leves e causam ótima impressão quando servidas em uma bela louça. Sobre a alimentação no inverno ela recomenda os sites abaixo: • Cuidados com a alimentação no inverno http://www.jfservice.com.br/viver/arquivo/nutricao/ 2002/05/27-Cristina/ • Os deliciosos perigos do inverno http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/os-deliciosos-perigos-do-inverno.php 14 www.redevita.com.br Pele Como montar uma tábua de queijos Se você for teimoso e rebelde e desejar, a­pe­­­sar de todas as orientações de nossos queridos nutricionistas, montar, sim, uma bela e farta tábua de queijos e acompanhar com bons vinhos, siga estas orientações: calcule aproximadamente 150 gramas de queijo por convidado e selecione cinco ou seis tipos de queijo, dando preferência aos que as pessoas mais apreciam. Para acompanhar, ofereça pães neutros, frutas frescas e secas; evite os pães recheados ou temperados, como os de alho e lingüiça, para não interferir no sabor dos queijos. Na hora de comer, inicie a degustação pelos queijos de sabor mais suave e deixe por último os mais pronunciados. Entre os queijos mais procurados para essas ocasiões estão o Brie, Camembert, Emental, Fondue, Gorgonzola, Gouda, Gruyére, Parmessão e Provolone. É bom tirar os queijos da geladeira 30 minutos antes de servir, para que eles adquiram sua textura e sabor originais. Os queijos escolhidos devem ficar dispostos em tábuas (sem a embalagem original): 1. Queijos suaves de massa macia: Estepe, Esférico, Gouda, Edam ou Saint Paulin; 2. Queijos de mofo branco: Camembert ou Brie; 3. Queijos de olhaduras tipo suíços: Gruyère, Emental ou Maasdamer; 4. Queijo de massa filada: Provolone; 5. Queijos duros, de sabor mais picante: Parmesão, Reino; 6. Queijos de mofo azul: Gorgonzola, Roquefort. Para facilitar o corte dos queijos e orientar os convidados, coloque ao lado de cada tipo dois a três pedaços cortados. O ideal é deixar uma faca separada para cada tipo, para não interferir nos sabores e aromas. É importante que as facas sejam de gume liso, para facilitar o corte e não danificar o queijo. (Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Queijo). Evite Gripes e Sangramento Nasal Para o otorrinolaringologista Carlos Newton Hatschbach, do Hospital VITA Curitiba, no inverno é muito importante evitar os choques térmicos, que baixam a imunidade das pessoas e as expõem a gripes e resfriados. Esse é um problema que afeta principalmente os moradores de Curitiba, cidade onde “temos as quatro estações em um só dia”, diz Hatschbach. Outra medida preventiva é evitar os locais fechados com muitas pessoas, onde há muitas partículas em suspensão no ar, que podem ser os condutores das contaminações. Nesta época, a população de Volta Redonda sofre mais com o ar seco do que com o frio. Segundo José Geraldo de Castro Barros, otorrinolaringologista do Hospital VITA Volta Redonda, a poluição na cidade piora bastante e a umidade cai. Por isso é importante ingerir muitos líquidos. “As pessoas se esquecem de tomar líquidos no inverno, porque não faz calor”, diz Barros. “Então é preciso beber sucos, principalmente que tenham vitamina C, como suco de laranja, acerola, caju e abacaxi”. VestidoCasado Juliette Hogan Cuidados com a Pele Para Vestir no Inverno Um banho bem quente pode ser delicioso, principalmente nesta época. O problema é que a água quente com o sabonete e o shampoo vão tirar toda a oleosidade e proteção da sua pele. “A temperatura ideal para o banho é de morna para fria”, recomenda a dermatologista Cinthia Dinis, do Hospital VITA Volta Redonda. “Uma pele muito seca incomoda, a gente se coça e pode até sofrer uma infecção secundária por isso”, explica. Além dos tradicionais casacos e cachecóis, cardigãs e jaquetas, a moda de inverno este ano trouxe pelo menos duas novidades interessantes: Cinthia sugere que logo após o banho se aplique um emoliente (hidratante), para manter a pele mais saudável. Para aumentar ainda mais a proteção, pode-se passar um óleo para pele em seguida, que irá manter por mais tempo a ação do emoliente e evitar perda hídrica. Também é recomendável proteger os lábios com um hidratante labial, várias vezes ao dia, de preferência do tipo que traz protetor solar associado. O dermatologista Lincoln Fabrício, do Hospital VITA Batel, também recomenda o banho com uma temperatura amena e hidratação da pele. Ele lembra que nesta época nos privamos da luz do Sol, que funciona como um antiinflamatório, e por isso é comum o aparecimento de algumas doenças de pele, como a dermatite atópica, um tipo de ferida na pele seca, que dá coceira e acomete principalmente as crianças. Em compensação, lembra Fabrício, o inverno é a época ideal para quem quer fazer tratamentos estéticos dermatológicos, como peelings e laser depilatório, já que fica mais fácil se proteger do Sol. Sapato Peep-Toe: A moda de inverno este ano está bastante nostálgica, e um dos destaques é o sapato peep-toe, nome que significa que os dedos da mulher estão dando uma “olhadinha” por uma abertura na frente do calçado. É um modelo parecido com o scarpin, e foi muito usado nas décadas de 1940 e 1950. Vestido-Casaco: Com comprimento acima dos joelhos, os vestidos-casacos deste inverno podem ser usados como vestido, com meias grossas, ou até mesmo com as pernas expostas quando a temperatura permite. São peças elegantes e práticas. Peeptoe da Schutz 15 www.redevita.com.br Capa Capa Para Enfrentar o Frio “Quem bate?” “É o friiiio!” “Não adianta bater, eu não deixo você entrar”. Se você não entendeu isso, não se preocupe, é sinal de juventude. Hoje, felizmente, existem alternativas bem mais modernas para manter o frio à distância que as flanelas, lãs e cobertores de que falava o anúncio. Além de diversos tipos de aquecedores, pode-se recorrer aos lençóis e cobertores elétricos e, para o banheiro, instalar uma tampa de sanitário aquecida. Para Se Divertir em Casa • Lençóis térmicos: www.suacamaquentinha.com.br, www. bioterm.com.br, www. alamo.ind.br/sonotherm; • Aquecedores: disponíveis em todas as grandes redes • Tampas de sanitário: www.milassentos. com.br, www.totobrasil.com.br) Além do frio, que dá aquela preguiiiiiça de sair de casa, existe pelo menos mais um fator que nos incentiva a passar mais tempo entre quatro paredes neste inverno: a restrição ao consumo de álcool (que, felizmente, vem fazendo os índices de acidentes de carros caírem no país todo). Então, já que vamos ficar em casa mesmo, que tal reunir os amigos e vizinhos em torno de um velho e bom jogo de tabuleiro? São divertidos, socializam, estimulam o raciocínio e afastam a gente um pouco da TV, da internet e do videogame. Reunimos aqui alguns dos clássicos, que vale a pena conhecer: Por Que Faz Frio no Inverno? Por que faz calor no verão e frio no inverno? Será que é porque no verão a Terra fica mais perto do Sol? A resposta para esse mistério que assombra a humanidade não está na distância do nosso querido planeta azul em relação à estrela que o aquece, mas sim no fato de a Terra girar sobre si mesma como um pião, mas um pião ligeiramente inclinado. O percurso que a Terra descreve no espaço ao redor do Sol (como o cavalinho de um carrossel), e que leva um ano para completar, é praticamente um círculo, ou seja, o nosso planeta está sempre à mesma distância do Sol. Porém, a Terra também dá um giro sobre si (como um pião) a cada 24 horas, movimento que cria os dias e as noites. Esse giro diário sobre si não é um giro na vertical: o eixo da Terra é inclinado em 23,5 graus. O resultado dessa inclinação é que, em uma parte do trajeto ao redor do Sol, a metade de baixo da Terra recebe mais luz, e esquenta mais: é o verão no hemisfério Sul. Na outra parte do trajeto, é a metade de cima que recebe mais luz: é o verão no hemisfério Norte. Na imagem ao lado dá para entender melhor. Nela, o hemisfério Norte está recebendo mais luz do Sol; portanto, nessa imagem é verão na Europa e inverno na América do Sul. Na segunda imagem, vemos a Terra girando ao redor do Sol e sobre si mesma. (imagens: Wikipedia) 16 www.redevita.com.br Detetive - Neste jogo, que é um sucesso há mais de 30 anos, os participantes estão em uma mansão onde aconteceu um assassinato. Todos são suspeitos, e vence quem descobrir quem foi o assassino, que arma ele usou e onde o crime ocorreu. O jogo é da Estrela, mas o fabricante original americano, a Hasbro, deve lançá-lo em breve no Brasil, provavelmente com o nome original de Clue (Pista). War - Que tal brincar de Bush, Chávez e Putin? Conquistar continentes, fazer alianças e defender territórios são os elementos de War, um jogo que combina estratégia e sorte. Cada jogador tem um objetivo diferente, e ter o exército mais poderoso não garante a vitória. Conquiste territórios como Omsk, Dudinka, México e Gabão, depois jogue os dados para defendê-los. Novo Banco Imobiliário - O Banco Imobiliário é um jogo clássico da Estrela, que acaba de ser modernizado. Agora, em vez de avenida Pacaembu, Flamengo e Copacabana, os jogadores compram a Ponte Rio-Niterói, o MASP e as Cataratas do Iguaçu, onde fazem obras e cobram aluguéis. A Hasbro também deve lançá-lo no Brasil com o nome original americano, Monopoly. Imagem e Ação - O jogador precisa exercitar a imaginação para transmitir aos demais jogadores uma palavra ou frase sorteada, mas não vale escrever nem gesticular. São centenas de palavras, para o jogo não ficar repetitivo, e a confusão que todo mundo faz para tentar entender os desenhos é a parte mais divertida da brincadeira Em Rede Em Rede Acreditação Internacinal em Volta Redonda Hospital VITA Volta Redonda começa a trajetória para implementar a metodologia canadense de Acreditação; o processo deve levar um ano e envolver 150 profissionais O Hospital VITA Volta Redonda acaba de iniciar os trabalhos para a conquista da Acreditação internacional do Conselho Canadense de Acreditação em Serviços de Saúde (CCHSA), uma certificação de qualidade reconhecida no mundo todo. O processo tem a orientação do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), instituição acreditadora responsável pela implantação do sistema no Brasil. O projeto de acreditação do VITA Volta Redonda começou em junho de 2008, com um ano de prazo de preparação para a visita oficial de certificação, com representantes canadenses da CCHSA. Mara Machado: O IQG é a instituição acreditora responsável Para quem não conhece, Acreditação é um tipo de avaliação externa para hospitais e outras instituições de serviços de saúde, realizada por entidades independentes, que atestam o nível dos serviços prestados por aquelas instituições - é como um “diploma” da qualidade, que deve ser renovado periodicamente. Segundo Mara Machado, diretora executiva do IQG, a CCHSA é uma Acreditação disponível no Brasil com reconhecimento internacional. “Com uma acreditação desse tipo, o Hospital VITA Volta Redonda poderá trocar informações sobre atendimento em pé de igualdade com qualquer hospital do mundo, o que facilita até mesmo a recepção de pacientes estrangeiros”, diz Mara. Segundo Vanuza Vitoreli, coordenadora da qualidade do Hospital VITA Volta Redonda, o foco da Acreditação canadense está na segurança do paciente. “É uma metodologia de trabalho que busca gerenciar e minimizar riscos, buscando eliminar todos os desnecessários”, explica Vanuza. Assim, questões como infecção hospitalar, por exemplo, deverão ser praticamente extintas graças aos novos processos implementados. A nova metodologia também inclui oferecer os melhores procedimentos dentro do que se considera como melhores práticas assistenciais disponíveis, segundo as sociedades médicas de cada especialidade. O Hospital VITA Volta Redonda já conta com uma Acreditação em nível de excelência pela Vanuza Vitoreli: o foco da Acreditação canadense está na segurança do paciente Organização Nacional de Acreditação (ONA), tendo sido o 5º hospital no País a alcançar essa certificação. Segundo Vanuza, a busca pela nova certificação não significa que a anterior será substituída, mas sim complementada: “Não estamos nos desviando de nosso caminho; estamos amadurecendo o processo da qualidade”. Ela prevê que cerca de 150 profissionais estarão diretamente envolvidos na implementação da Acreditação internacional, e todos os profissionais que participam dos processos de assistência passarão por treinamentos e atualizações. 17 www.redevita.com.br Túnel do Tempo Túnel do Tempo VITAL ganha Prêmio Internacional A Revista VITAL, esta mesma que você está lendo agora, tem mais um motivo para se orgulhar: Acaba de receber o prêmio internacional Aster Awards 2008 Gold, na categoria Publicações Internas. O Aster Awards, uma das maiores competições do gênero, é promovido pela Marketing Healthcare Today e Creative Images, Inc. nos EUA. Este programa premia profissionais de destaque por excelência em suas iniciativas de publicidade e marketing no setor de Saúde. Para a coordenadora de marketing do Grupo VITA, Hajla Haidar, é uma honra, para toda a equipe VITA, receber uma premiação como o Aster Awards com a Revista VITAL. A publicação teve sua 1ª edição em 2001, e desde então, vem se consolidando como uma das mais importantes ferramentas de marketing e canal de comunicação dos diversos públicos da rede. Francisco Balestrin, vice-presidente executivo do Grupo VITA, foi um dos idealizadores da revista: “Na época, queríamos criar um veículo de comunicação que refletisse a estratégia empresarial e a filosofia de trabalho do Grupo, e falasse para todos os públicos e não apenas um”, diz Balestrin. Ao longo dos anos, a revista evoluiu em termos gráficos e de conteúdo, mas sempre procurando atender a médicos, pacientes, funcionários e fornecedores. “Hoje temos um veículo com uma linguagem inovadora, de leitura fácil e que passa a mensagem do Grupo VITA para um público heterogêneo, ao mesmo tempo em que informa e entretém”, conclui Balestrin. Nesta edição, aproveitamos a seção Túnel do Tempo para mostrar algumas das edições mais significativas publicadas nesses oito anos. Certificado Aster Awards 2008 para a VITAL 2001 A primeira edição, com quatro páginas, destaca serviço de Cardiologia em Curitiba 2001 O número dois traz na capa a primeira matéria sobre o processo de qualidade 2002 No primeiro trimestre, a edição destaca matéria da Revista EXAME sobre a Rede VITA 2003 VITAL moderniza a diagramação; na capa, humanização dos hospitais 2004 Edição cresce para 16 páginas e estampa Daiane dos Santos na capa 2005 Formato de revista agrada leitores e VITAL cresce para 20 páginas 2006 Matéria de capa comemorativa dos 10 anos do Grupo VITA 2006 Edição cresce para 24 páginas, o formato atual 18 www.redevita.com.br 2003 No segundo trimestre aparece pela primeira vez a colunista Cida Bandeira 2007 Capa sobre conquista da Acreditação Nível 3 no Hospital VITA Curitiba 2008 A segunda edição de 2008 saiu com o logo do prêmio Aster Awards na capa Em Rede Em Rede PURO Reduz Desperdícios Empresa fornecedora de gases medicinais cria programa para controlar perdas e incentivar o uso racional do insumo Cada hospital tem centenas de metros de tubulações por onde correm oxigênio, ar filtrado e outros gases medicinais, utilizados para diversas finalidades. São centenas de tubos, emendas, válvulas e outros equipamentos por onde esses preciosos gases podem vazar. Como se não fosse o suficiente, muitas vezes os próprios usuários são os responsáveis pelo desperdício. Segundo Lourival Nunes, gerente de gases medicinais da White Martins, a cadeia de serviços de saúde é vítima de um grande volume de desperdício de gases. Para combatê-lo, a White Martins criou o PURO: Programa de Uso Racional de Oxigênio, um conjunto de orientações, medidas técnicas e educativas que seus clientes do setor de saúde podem implementar. Como se pode imaginar, o desperdício de gases medicinais acontece muito facilmente: a White Martins calcula que uma bolha por minuto (daquelas que a gente faz com sabão para ver se existe vazamento) dá quase um cilindro de desperdício por mês, o que significa muito dinheiro indo, literalmente, pelos ares. Segundo Nunes, o PURO está dividido em duas fases: na primeira, buscamse os vazamentos e trocam-se peças, tubos e equipamentos por onde possa estar acontecendo desperdício. “É como procurar os vazamentos de água na sua casa”, exemplifica Nunes. res, não fechamento das válvulas, entre outros, são fatores que podem elevar substancialmente o consumo de gases. Nunes: desperdício é alto no setor de Saúde A segunda fase é de orientação e educação, para mudar a cultura do corpo funcional em relação ao manuseio de gases medicinais. Técnicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas e médicos, todos são instruídos quanto às formas racionais de utilização desse insumo. “São medidas como as que utilizamos para economizar energia elétrica, ou seja, devemos procurar mudar os nossos hábitos para evitar os desperdícios”, diz Nunes. Vários fatores podem levar ao desperdício de gases medicinais, sem que haja vazamentos. Por exemplo, fluxômetros inclinados, leitura incorreta dos fluxômetros, pressão excessiva nos ventilado- O PURO da White Martins já foi implantado em hospitais de todo o Brasil. “Nós desejamos que nossos clientes sejam competitivos em seus mercados e cresçam, e para isso é importante que não desperdicem produtos valiosos como os gases medicinais que lhes fornecemos”, diz Nunes. Para ele, é importante que os médicos e funcionários se conscientizem de que essa economia será vantajosa, em última análise, para eles próprios. “Como a remuneração dos serviços prestados pelos hospitais é muito comprimida, qualquer desperdício prejudica o negócio”, afirma. Consentimento Informado traz confiança para o paciente Com o consentimento informado, o médico compartilha suas informações e decisões com o paciente, que passa a ter uma responsabilidade maior sobre seu próprio tratamento O consentimento informado é uma prática que vem ganhando força em todo o mundo, para tornar a relação médico-paciente mais transparente, equilibrada e segura. No Brasil, ainda é adotada por poucos médicos, entre eles o mastologista Eduardo Millen, do Hospital VITA Volta Redonda: “De modo geral, trata-se de informar ao paciente quais os possíveis diagnósticos do caso dele, e dentre as possíveis formas de tratamento, qual foi a escolhida e porque”, explica Millen. “E essas informações constam de um documento que chamamos de ‘laudo da consulta’, do qual uma cópia fica com o paciente, outra com o médico e outra com o hospital”. A principal vantagem do consentimento informado é a segurança que ele traz para o paciente, que passa a compartilhar com o médico das possibilidades de diagnóstico e tratamento. Millen conheceu essa prática quando estudou, durante um ano, no Instituto de Oncologia de Milão, na Itália. “Ali o paciente recebe um laudo em cada consulta, com informações sobre o motivo da consulta, o tratamento proposto e o que será feito, e nenhum paciente é internado antes de assinar um consentimento”, conta. Para Millen, os médicos que se opõem ao consentimento informado não percebem que ele, além de dar mais segurança ao paciente, é também uma grande salvaguarda, tanto para o médico quanto para o hospital. “Vejo essa prática como uma defesa do profissional”, diz Eduardo, “pois com ela você dispõe de um documento que garante quais procedimentos foram discutidos, e que o paciente estava informado sobre o tratamento a que seria submetido”. Reunindo os resultados dos exames laboratoriais, o exame clínico e os laudos de consulta, o hospital tem documentos que mostram detalhadamente o histórico daquele paciente e quais as alternativas de que o médico dispunha na ocasião, o que também auxilia em futuros tratamentos. “Acredito que no futuro o consentimento informado será rotineiro”, diz Millen. “A profissionalização da medicina caminha para isso, os pacientes estão mais bem informados e o médico especialista cada vez mais precisa apresentar e justificar suas decisões; é uma tendência mundial”. Desde que voltou ao Brasil, Millen adotou o consentimento informado: “Vim de lá com a certeza de que não poderia atuar sem isso”, acrescenta. 19 www.redevita.com.br Em Rede Em Rede Cirurgia Marcada, Cirurgia Realizada O novo setor de Gerenciamento de Leitos do Hospital VITA Curitiba praticamente eliminou cancelamentos e adiamentos O adiamento de uma cirurgia é um grande inconveniente para todos: para o paciente, o cirurgião e também para o hospital. Para evitar ocorrências desse tipo, o Hospital VITA Curitiba colocou em funcionamento, desde fevereiro, o novo setor de Gerenciamento de Leitos, que coordena centralizadamente todas as etapas envolvidas no agendamento de uma cirurgia. Com isso, reduziu a praticamente zero todos os cancelamentos e adiamentos no hospital. Foi durante o processo de Acreditação Internacional pela instituição Canadense CCHSA (Canadian Council on Health Service Accreditation), obtido em fevereiro deste ano pelo Hospital VITA Curitiba, que se tornaram evidentes os gargalos no método de gerenciamento de leitos do hospital. “É algo que visa tanto a melhoria do atendimento quanto aos objetivos estratégicos do hospital, voltados principalmente para pacientes de alta e média complexidade”, explica Carla Soffiatti, superintendente do Hospital VITA Curitiba. Hoje, cerca de 60% dos pacientes do hospital são para procedimentos eletivos, ou seja, agendados previamente, e não de emergência. Etapas Orquestradas Uma cirurgia, além de ser um processo complexo em si, envolve uma série de etapas que devem ser cumpridas para que ela aconteça. É preciso obter as autorizações corretas para ma- Um Setor Polivalente O Gerenciamento de Leitos reúne quatro setores que anteriormente ficavam separados e que agora trocam informações rapidamente: Agendamento cirúrgico - verifica disponibilidade e agenda as salas cirúrgicas; também faz a gestão do centro cirúrgico; prioriza as cirurgias e as encaminha para as salas corretas. Liberação de guias de procedimentos e de materiais - cuida dos aspectos burocráticos de liberar as guias de procedimentos junto aos planos de saúde, e também dos materiais que serão necessários para a cirurgia. Pré-internação - Marca uma consulta pré-anestésica com o paciente, antes de sua internação, e também aproveita essa oportunidade para levar a ele toda a documentação necessária, para que no dia da cirurgia tudo já esteja pronto. Compras - Também centralizado no Gerenciamento de Leitos, agiliza a solicitação dos materiais necessários e garante que estejam disponíveis no horário e sala designados. 20 www.redevita.com.br teriais (que serão utilizados na cirurgia) e procedimentos (a operação propriamente dita), agendar a chegada do paciente e sua internação após a cirurgia, agendar o horário da cirurgia com o médico, e destinar para a sala cirúrgica, naquele horário, o pessoal e os equipamentos que serão utilizados. Se qualquer uma dessas etapas faltar, a cirurgia pode não acontecer, o que é um transtorno para o paciente, o médico, o hospital, todos enfim. É como marcar um Elina Miyadi casamento e não distribuir os convites ou não contratar o salão de festas. “Quando o paciente chega ao hospital, todas as etapas necessárias para que sua cirurgia aconteça já estão prontas, e tudo que ele, ou o acompanhante, precisa fazer é assinar as guias”, diz Carla. “Isso evita aborrecimentos e agiliza o funcionamento do hospital”. Segundo ela, o índice de cancelamentos e transferências foi reduzido de 9% em 2007 para 2% atualmente, graças ao novo setor. “Agora, tudo isso se tornou um processo só, que acontece ao mesmo tempo, de forma muito mais ágil e segura”, afirma. Para Carla, a criação do novo setor permitiu evitar situações em que, por falta de coordenação entre as fases do processo, ocorria de uma cirurgia ser cancelada na última hora, por exemplo, porque uma guia não havia sido liberada. “Para o médico foi também uma grande melhoria, porque hoje ele é comunicado com antecedência se for necessário algum adiamento, e o número de cirurgias transferidas ou canceladas foi reduzido a praticamente zero”, explica Carla. “Isso só tem acontecido se as condições clínicas do paciente mudam”. A satisfação dos médicos, assim como a dos pacientes, também aumentou significativamente. Embora a liberação de cirurgias e materiais junto às fontes pagadoras continue sendo um item que pode causar atrasos, ela não causa mais surpresas: “Anteriormente, em algumas vezes ocorria de uma cirurgia ser agendada com bastante antecedência, mas as guias de Carla Soffiatti liberação só chegarem no dia anterior, o que gerava uma correria para obter as autorizações”, conta Carla. “Hoje isso ficou muito mais ágil, temos muito mais tempo para conseguir as autorizações e, se não as conseguirmos, também temos mais tempo para comunicar médico e paciente de um eventual adiamento”. Em outras palavras, a burocracia deixou de ser um problema e se tornou simplesmente mais um item do processo de gerenciamento de leitos. “Hoje, 100% dos pacientes cirúrgicos eletivos são admitidos no hospital com liberação de todos os procedimentos e materiais”, garante Carla. Melhorias para Todos Para Elina Miyadi, enfermeira gestora do Centro Cirúrgico do Hospital VITA Curitiba, o novo setor, além de ter conseguido reduzir o número de cancelamentos e transferências, ao mesmo tempo permitiu uma melhoria no aproveitamento das salas cirúrgicas. “Se eu tenho um cancelamento, uma sala cirúrgica provavelmente vai ficar ociosa”, diz Elina. “Assim, o gerenciamento de leitos elevou também a atividade do hospital”. As mudanças significam, também, uma grande melhoria para o paciente, pois dificilmente sua cirurgia será adiada. Além disso, ele será orientado previamente durante a consulta pré-anestésica e através de telefonemas. E ao se internar, todas as questões burocráticas já estarão resolvidas, tudo para amenizar o estresse de uma cirurgia. O setor de Gerenciamento de Leitos começou a ser planejado em outubro do ano passado e foi implantado em janeiro último. Com tantos benefícios para médicos, pacientes e para o hospital, a experiência deve ser levada em breve para as outras unidades do Grupo VITA. Em Rede Em Rede Todos Adoram Deisi Ela é uma pessoa que ama seu trabalho, mas também adora a natureza e não perde uma oportunidade de estar nos palcos Deisi Carvalho é uma pessoa muito ligada à natureza, e isso começa pelo seu próprio nome, já que Daisy, em inglês, é margarida e Carvalho é uma árvore. No trabalho, Deisi é conhecida pela sua dedicação, pela atenção que dispensa aos detalhes e pelo respeito com que trata a todos, o que a faz uma das pessoas mais queridas do Hospital VITA Batel. A trajetória de Deisi Carvalho no Grupo VITA começou junto com a inauguração do Hospital VITA Batel: seu registro é do dia 1º de dezembro de 2004, 20 dias antes da sua inauguração. Até recentemente ela atuou como secretária da Superintendência, mas em junho último, Deisi recebeu uma nova responsabilidade: agora ela é encarregada do setor de check-up do Hospital VITA Batel, cargo onde está se saindo muito bem. “É um desafio para mim, mas estou adorando e fiquei muito feliz com essa chance de aprender coisas novas”, comemora Deisi. Em pouco tempo Deisi já conquistou o respeito e o carinho de médicos e dos colegas no novo setor. Deisi nasceu em Curitiba, sua formação é de secre- Perfil tária executiva e sempre Deisi Carvalho exerceu esse cargo em Signo - Sagitário em contato com a natureza”, conta instituições hospitalares, Prato preferido - churrasco Deisi. “Quando preciso de inspiração de onde vem sua grande Cor - tudo azul, adora azul para um trabalho, vou para perto das experiência e conhecimen- Mania - leio tudo, até bula árvores, para um parque tranqüilo, e to das questões e carac- de remédio lá as idéias fluem”. Ela também gosta terísticas dos serviços de Defeito - ansiosa saúde. Ela não se descuida Qualidade - perfeccionismo de ir à praia e a sua preferida é a Ilha do Mel, no litoral do Paraná: “É uma de sua formação acadêmimistura maravilhosa de vegetação com o mar, ca, à qual dedica bastante tempo e energia: já uma harmonia muito grande que traz muita está iniciando sua terceira pós-graduação. Além tranqüilidade e eu acho que todos precisam disso, é Coordenadora do Curso Técnico em conhecer”, recomenda Deisi. Secretariado do Colégio Estadual Prof. Francisco Zardo, em Curitiba. “Eu sou apaixonada pela Mas Deisi também tem seus momentos de estrela: minha profissão, poder ensinar aos adolescené ela a mestre de cerimônias que faz a abertura tes as muitas facetas dessa atividade, que é das festas de fim de ano, da Semana de Enferbastante ampla”, explica Deisi. magem e de muitos outros eventos. Deisi prepara os textos, as apresentações, coloca seu melhor Deisi vive no tradicional Bairro de Santa vestido e sobe ao palco, para brilhar. No palco, Felicidade, uma região que ela admira por no trabalho, na vida, Deisi sempre brilha. suas ruas calmas e arborizadas. “Adoro estar VITA aposta em Diretorias Regionais Novo nível hierárquico busca melhorar a sinergia entre as unidades e aproveitar melhor as oportunidades de negócio locais Há pouco mais de quatro meses, o Grupo VITA criou duas Diretorias Regionais, de Curitiba e Rio de Janeiro, para gerir estrategicamente os negócios e elevar a sinergia entre as unidades locais. Os diretores são, respectivamente, José Octavio Leme e José Mauro Rezende. O principal mentor da criação das Diretorias Regionais foi Edson Santos, presidente do Grupo VITA. “A atenção dos superintendentes dos hospitais está completamente ocupada pelo operacional, por fazer as unidades funcionarem bem, prestarem bons serviços e mostrarem produtividade”, explica Santos. “Então precisávamos de alguém com visão estratégica na região, que nos ajudasse a enxergar as oportunidades locais de crescimento e de novos negócios; daí a idéia de criar Diretorias Regionais”. José Mauro Rezende é médico intensivista e está no Grupo VITA desde a fundação. “O objetivo das Diretorias Regionais é aprimorar o processo de sinergia que existe entre as unidades, que já compartilham algumas estruturas e pessoas, para melhorar o desenvolvimento dos negócios em cada região”, diz Rezende. Dessa forma, setores como coordenadoria de recursos humanos, coordenadoria de marketing e gestão da qualidade, que estão mais ligados à visão estratégica do Grupo, ficam subordinados à nova diretoria. Para Rezende, a nova estrutura permite replicar de uma forma muito mais rápida e eficaz as experiências que deram certo em cada unidade, por exemplo, na área da gestão da qualidade, que é essencial para o Grupo. José Octavio Leme, Diretor Regional de Curitiba do Grupo VITA, é administrador de empresas com pós-graduação em Administração Hospitalar. Trabalhou em empresas como Medial Saúde, AMESP e Grupo Montreal, e mudou-se de José Octavio Leme (esq.) e josé Mauro Rezende São Paulo para Curitiba para assumir o cargo. “As diretorias re­ gionais foram criadas dentro de uma reestruturação que visa gerar uma maior autonomia para evolução dos negócios”, diz Leme. Para ele, as oportunidades acontecem localmente, e como Curitiba é um mercado bastante competitivo, é preciso estar próximo para poder aproveitá-las a tempo. Leme destaca, também, a importância da Diretoria Regional para reforçar a sinergia entre as unidades do Grupo: “É muito importante fazer com que as unidades do grupo troquem experiências e tenham atividades complementares, de modo que não concorram entre si”, diz Leme. 21 www.redevita.com.br Caiu na Rede Pula a fogueira, Batel! O que era para ser apenas em uma festinha entre os funcionários da manutenção do Hospital VITA Batel tornou-se um grande arraial com todos os setores do Hospital. A notícia da festa foi circulando e mais de 100 funcionários confirmaram presença. A festa aconteceu no dia 19 de julho, na chácara da Martileuza, e teve o apoio do Claudio Lubascher, superintendente do hospital, e de algumas empresas parceiras Todo Poder à Assistência O recém-criado Núcleo de Gestão Hospital VITA Volta Redonda está sob o comando da enfermeira Fernanda Felippe. “Nosso objetivo é aumentar o foco das nossas atividades na assistência”, diz Fernanda. Segundo ela, com a Acreditação canadense, toda a atenção do hospital vai ficar ainda mais concentrada no atendimento. A Prata da Casa Os Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel receberam, no dia 10 de junho, a Placa de Prata da multinacional 3M, prêmio que simboliza a qualidade e segurança no processo de esterilização de materiais das duas instituições. Na foto, Claudio Lubascher, Neidamar Fugaça, Maria Lúcia Mosson, Carla Soffiatti e Cintia Damielewski. Campanha do Agasalho Equipe de Enfermagem do Hospital VITA Batel aproveitou a Semana de Enfermagem deste ano, em maio, para também realizar a Campanha do Agasalho. As doações foram encaminhadas para a Fundação Iniciativa. Na foto, crianças da instituição com as enfermeiras Mariana R. Reis (esq.) e Luciana Pazini, e Janaina Rodrigues, gestora social da Fundação Iniciativa. Folia Fora de Época em VR Não é carnaval, mas a médica Carolina Terrozo não perde a oportunidade de ir com o namorado Rodrigo Kersten ao camarote da Itaipava no VR Folia, que aconteceu no dia 9 de agosto. Vestindo o abadá do evento, ela assistiu ao show do Jammil e se divertiu muito: “Falou em festa, é comigo mesma; até troquei de plantão para ir”, diz Carolina. 22 www.redevita.com.br Cliff, o fotógrafo Cliff Orme, diretor operacional da CIMA, esteve no Hospital VITA Batel em maio. Na foto, Claudio Lubascher, superintendente do hospital, Cliff Orme, Luiz Fernando Kubrusly, diretor clínico, e Mariana Richter Reis do escritório da Qualidade do hospital. “Ele pareceu ter gostado muito da organização, da higiene, da comunicação visual, e fotografava tudo”, conta Mariana. O Marceneiro Edson Valter Edson Valter Boyamian é o novo gestor de suprimentos do Grupo VITA, em São Paulo, e tem a responsabilidade de fazer as negociações que envolvam o Grupo todo. Ele tem pós-graduação em Administração Hospitalar, mas nas horas vagas prefere ficar longe dos números: gosta de trabalhar com ferramentas e seu projeto agora é fazer um curso de marcenaria. 23 www.redevita.com.br 24 www.redevita.com.br