Saúde - Hospital Vita

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Publicação Interna da Rede VITA - Ano VIII - 3° Trimestre de 2008
Gerenciamento
de Leitos Agiliza
Atendimento
Inverno faz Bem
10
VITAL é Ouro
em Prêmio
Internacional
Dicas para curtir um friozinho
gostoso com muita saúde
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Índice
Índice
Capa
Geada no Hospital VITA Curitiba. Foto de Rafael Martins
4
Opinião
• Editorial: Saúde Pública
5
Negócios em Saúde
• Uma Aula de Recursos Humanos
6
7
8
Saúde
• Use o Estresse a seu favor
• Polipílula pode simplificar tratamento cardiovascular
• Cirurgia minimamente invasiva trata Dores nas Costas
• Hiperidrose tem cura com cirurgia torácica
• Saiba o que avaliar ao Escolher um Hospital
9
Artigo Médico
• A Saúde do Homem, por Osni Silvestri
10
Ping•Pong
• Barbara Gancia conta como um artigo a transformou na Musa do Bafômetro
12
Gente
• Evento de Entrega do Certificado de Acreditação Internacional ao Hospital VITA Curitiba,
Semana de Enfermagem e Seminário de Pediatria
14
Capa
• Dicas para você aproveitar este restinho de Inverno
17
Em Rede
• Hospital VITA Volta Redonda vai em busca da Acreditação Canadense
18
Túnel do Tempo
• Revista VITAL ganha prêmio; veja as edições antigas
19
20
21
Em Rede
• Como evitar o Desperdício de Gases Medicinais
• Consentimento Informado aperfeiçoa relação entre médico e paciente
• Hospital VITA Curitiba dinamiza o Gerenciamento de Leitos
• Leia o perfil da Deisi Carvalho, de Curitiba
• Novas Diretorias Regionais elevam sinergia entre as unidades
22
Cida Bandeira
• A colunista social que sabe de tudo e conta todas
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Opinião
Opinião
Saúde Pública
Francisco Balestrin
A exaltação das virtudes não é em si uma virtude
Robespierre
Estamos muito felizes em trazer ao nosso público mais este número da VITAL. Parece-nos
ter atingido um momento muito positivo de entendimento de nossa revista como instrumento
de comunicação de nosso trabalho e de nossa
filosofia empresarial. Este reconhecimento não
parte de nós. A exemplo das Acreditações em
Saúde, onde há sempre uma organização especialista que convalida os padrões de qualidade,
também buscamos para nosso trabalho uma
avaliação externa e independente e recebemos
seu aval. Como poderão conferir na matéria da
página 18, fomos agraciados com o Aster Awards, que avalia órgãos de comunicação na área
de Saúde. Um trabalho sério de oito anos que
esperamos continue por mais outros tantos. De
qualquer forma, estamos atentos à frase acima
reproduzida; não louvamos nossas próprias
virtudes, apenas estamos apresentando mais
uma preocupação de avaliar se nosso caminho
estava correto. Confiram vocês.
Somos, pois, uma publicação atenta aos diversos aspectos da Saúde. Procuramos trazer
novidades médicas, aspectos do “business”
saúde, da gestão dos recursos visando um melhor resultado aos nossos clientes e da história
de quem faz e presta serviços de qualidade.
Assim, não poderíamos passar alheios a um
dos grandes e importantes fatos da Saúde
pública em nosso país: a lei 11.705, de junho
de 2008, que disciplina o uso de álcool e o ato
de dirigir. Quantos de nós não conhecemos ou
ouvimos falar de um jovem que teve sua vida
ceifada por um acidente envolvendo o consumo de bebida alcoólica? Ou de uma família
que teve sua trajetória de felicidade abortada
em um trágico incidente também envolvendo
álcool? Daí, atentos a estes e outros fatos que
marcaram e marcam profundamente a vida de
milhares de pessoas, não poderíamos deixar
de salientar este momento ímpar. Trazemos
em nossas páginas centrais, talvez em uma
de nossas mais candentes e úteis entrevistas,
a jornalista Bárbara Gancia que, de forma
absolutamente transparente e corajosa, como
todos os seus textos, nos brinda com um
depoimento pessoal sobre este tema. Esta
seção faz com que nos sintamos orgulhosos
e cônscios de nossa responsabilidade (ou
“responsa”, como dizem hoje os jovens...) para
com a sociedade brasileira, em geral, e nossos
leitores, em particular.
Esperamos e torcemos para que nossas
autoridades não transformem este momento
mágico de severidade em mais uma “lei que
não pegou”.
Em nossa matéria de capa falamos sobre o
inverno. Este período gostoso e que ao mesmo tempo nos impõe alguns cuidados com
o corpo e a mente. Assim, buscamos trazer
um conjunto de informações que vão desde
uma alimentação sadia, alguns cuidados
específicos com a saúde, e algumas coisas
mais pitorescas como roupas e lazer próprios
para a época. E uma observação formidável:
a foto da capa é da lavra de um de nossos
colaboradores, o Rafael Martins que, num momento de extrema felicidade, fotografou nosso
Hospital VITA Curitiba, conferindo-lhe os ares
de hospital Suíço em pleno inverno.
Como sempre, demos o melhor de nós nesta
edição da VITAL. Espero que gostem.
Presidente:
Edson Santos
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Maria Lucia Ramalho
Martins, Ligia Piola, Josiane Fontana, Márcia
Almeida e Hajla Haidar.
Produção: Headline Publicações e Assessoria
(11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952.
Direção de arte: Alex Franco. Revisão:
Ligia Piola.
Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão
Gráfica Josemar (11.3865-6308)
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Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octavio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Diretora de Operações:
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Superintendente Hospital VITA Batel:
Claudio Lubascher
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
Carla Soffiatti
Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA Volta Redonda:
Deumy Rabelo
Negócios em Saúde
Negócios
em Saúde
Uma Aula de
Recursos Humanos
Edson Santos
somos nós que pagamos essa despesinha do
“esforço olímpico”) algo em torno de 15 milhões
de dólares, ou pegar esses 15 milhões e contratar um especialista como Phelps? Se quiserem
podem pensar multiplicando por 2, lembrando
que Phelps ganhou 6 medalhas de Ouro na
última Olimpíada e nosso time de futebol não
foi nem classificado.
Quero esclarecer que este artigo foi escrito no
auge de meu mau humor e que, ao lê-lo, muita
gente vai criticar seu conteúdo, rotulando-me de
vários adjetivos que com certeza o editor não
permitiria que eu aqui relacionasse.
Primeiro, cabe explicar o motivo de meu mau
humor. Brasil acaba de perder para Argentina,
de goleada, perdendo até a compostura em
campo. Não admito perder para Argentina nem
em par-ou-ímpar. Tenho minhas razões. Estudei
na única escola argentina no Brasil, e alguns
de meus professores, justamente aqueles que
eu menos gostava (acho que a recíproca era
verdadeira) eram argentinos. Isto num tempo
em que professor podia puxar as orelhas
dos “juguetóns” (assim eram classificados os alunos que faziam algum
tipo de brincadeira durante a aula).
Desnecessário dizer de onde vem
minha diferença, não obstante
ter vários amigos argentinos
e adorar a comida e o vinho
local. Mas perder para Argentina... não pode.
Depois, é ver durante o almoço: a imagem de Michael
Fred Phelps, Phelps para os mais
íntimos, na capa da Sports Illustred
com suas 8 medalhas de ouro no peito;
em seguida, a imagem de Ronaldinho, o
Gaúcho, chorando; e Fabiana Murer tentando
explicar o caso “da vara desaparecida”, tendo
em seguida que, sem graça, comentar o motivo
do excesso de bagagem no seu vôo de retorno.
É de deixar qualquer um nervoso...
Mas a minha paciência realmente acabou
no momento em que
apareceu Dunga (não
o anão da fábula, mas,
sim, aquela fábula de
anão) explicando que
jogamos muito bem e
Não vou nem falar em alguns outros milhões
gastos para levar a equipe de basquete, tiro,
box, tênis de mesa, etc., que só foram lá para
disputar os últimos lugares. É tanto dinheiro
que bem que podiam ter pensado em levar
uma vara a mais para Fabiana...
Se isso fosse possível, ou seja, “contratar”
Phelps (só ele), o Brasil neste momento
estaria com 9 medalhas de Ouro e 5
de Bronze, em 7º lugar no quadro
de medalhas, à frente de Japão,
Itália, França e outras potências
esportivas, podendo, nesta pretensa comparação com uma
Empresa, ser considerado
bem sucedido.
Qual o ensinamento disso
para nosso dia-a-dia? Não
faz sentido termos times
numerosos, liderados por
estrelas bem remuneradas,
não raramente excelentemente bem remuneradas, se
os resultados são pífios.
O correto é termos especialistas
que apresentem resultados, não
importando o que custem para a
Empresa, pois estes se pagam, algumas
vezes em muito pouco tempo.
somente faltou sorte para a equipe brasileira.
Por que será que a sorte é sempre a culpada
da incompetência?
Vamos pensar que a Delegação Olímpica Brasileira fosse uma Empresa.
Vale mais a pena ter uma equipe de 22 pseudo-craques, alguns remunerados a peso de
ouro, que para reuni-los e enviá-los para China
custou ao País (ha... ha..., só para lembrar que
Formar ou contratar esses especialistas é uma
obrigação estratégica e econômica de empresas
que pretendem ser bem sucedidas.
Pensem nas suas Empresas ou nas suas Delegações
Olímpicas, como me permito aqui comparar. Vocês
gostariam de ter Phelps, pagando uma “fortuna” para
ele como salário, ou gastar essa mesma fortuna (ou
mais) com o “elegante” Dunga e seus onze pupilos?
Comparem as fotos antes de decidir.
É um bom exemplo de “Gestão por Resultado”.
Agora só me resta torcer para Nigéria...
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Saúde
Saúde
Estresse: Use com
Moderação
O estresse é uma reação
automática e útil, mas que se
tornou uma verdadeira epidemia moderna; entenda melhor
esse fenômeno e saiba como
é possível conviver de forma
mais harmônica com ele
Você acha que estresse é uma doença? Não
é. Também não é um problema, nem algo
anormal, nem indesejável. O estresse é algo
absolutamente natural, corriqueiro e necessário aos seres humanos. Entretanto, muitos
problemas podem ser decorrentes de não
saber lidar com o estresse e de estar sob o
constante efeito dele.
Tarcísio Cavaliere, psicólogo e coordenador do
serviço de Psicologia da UTI do Hospital VITA
Volta Redonda, explica que o estresse pode ser
considerado uma reação a um agente qualquer que nós consideremos como agressivo.
“Imagine, por exemplo, que o céu escurece
e você prevê que vai chover forte”, explica
Cavaliere; “então você tem uma reação a essa
ameaça de chuva com aumento de pupila,
da freqüência cardíaca, do tônus muscular,
adrenalina no sangue, uma série de efeitos
que preparam você para lutar ou correr. O
estresse é essa resposta tensional ao elemento
ameaçador”. O estresse é saudável porque
prepara nosso organismo para reagirmos
rapidamente a um perigo.
O problema é que na vida moderna as pessoas
estão sempre se preparando para ameaças
que normalmente não se realizam. “Pense em
uma pessoa que se prepara para lutar ou fugir
o tempo todo, mas nem a luta e nem a fuga
acontecem; isso faz com que a pessoa adoeça
com gastrite, aumento de pressão arterial, diabetes, entre outras”, diz Cavaliere. Ele explica
que sob um estresse constante a pessoa
pode até mesmo engordar sem comer nada,
porque sob tensão nós secretamos cortisol, um
hormônio que nos faz reter líquido.
Doenças Psicossomáticas
“É muito importante ressaltar que o estresse
não é uma doença; uma má resposta a ele
é que pode causar doenças”, explica Cavaliere. As principais doenças que podem ser
originadas pelo estresse, conhecidas como
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Quem se prepara para matar um leão por
dia pode acabar doente, explica Cavalieri
Para Raquel, falta às pessoas desenvolver
habilidades para lidar com adversidades
psicossomáticas, são: aumento de pressão
arterial, diabetes, lúpus eritematoso, bronquite,
doenças de pele, retocolite ulcerativa e gastrite.
Devem-se acrescentar, também, as doenças
mentais, das quais praticamente todas podem ser desengatilhadas por situações de
estresse.
“Imagine um indivíduo que acorda às sete
da manhã e diz que tem que matar um leão
por dia”, exemplifica Cavaliere. “O problema
de dizer isso é que ele terá que se preparar
para matar um leão, passar o dia todo com
picos de estresse, que podem não ser altos,
mas jogam adrenalina no sangue do mesmo
jeito, aumentam a freqüência cardíaca e esse
organismo começa a fraquejar”. Segundo ele,
a resistência ao estresse varia de pessoa para
pessoa e depende de vários fatores como idade,
gênero, atividade entre outros.
Estande do Estresse
Estresse foi o tema do estande do Grupo VITA
durante o Crystal Fashion, o mais importante
evento de moda de Curitiba, realizado em
abril. No estande, a decoração era toda feita
com relógios, para representar a ansiedade
que o passar do tempo causa no homem
moderno. Durante o evento, Raquel Pusch
(coordenadora de serviços de psicologia dos
Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel) fez uma
apresentação sobre stress e, juntamente com
a psicóloga Maraísa Tozatti, realizou uma
avaliação do nível de stress nos visitantes
que solicitassem.
Para Raquel, as pessoas lidam mal com o
estresse por não desenvolverem as virtudes
necessárias para lidar com os desejos e as
adversidades, e por não desenvolverem a sua
vontade.
“A vontade individual é um conceito muito
mal entendido”, diz Raquel. “Vontade é uma
característica aprendida e muito diferente de
desejo”. Por exemplo, quando uma pessoa diz
que está “com vontade de comer um doce”, na
verdade está falando de um desejo de comer
doce. A vontade é outra coisa; é a característica
que vai lhe permitir procurar e comprar esse
doce para satisfazer o desejo. O desejo, sem
vontade, fica frustrado.
A inteligência é outra forma de determinar
o que queremos. Segundo Raquel, é a inteligência que nos permite tomar decisões como
escolher uma profissão, mudar a alimentação,
praticar esporte, enfim, decidir o que é melhor
para nós. E, novamente, só a inteligência
não basta. Ela pode mostrar o caminho; mas
se a vontade não estiver presente, nada vai
acontecer.
E o que toda essa conversa de vontade, desejo e inteligência tem a ver com estresse?
Ocorre que boa parte do estresse é resultado
de desejos e decisões que não se realizam,
porque a vontade está fraca e não age para
realizar. É preciso cultivar a vontade para agir,
mesmo que não se alcance os resultados
esperados. Nada garante que se consiga
o que desejamos ou escolhemos, mas se a
vontade não agir, a frustração é certa. Como
diz Raquel, agir é um santo remédio, mesmo
quando se erra: “Só não erra quem não faz”.
E é preciso estar muito atentos a nós mesmos,
para sabermos para onde vamos direcionar
nossa vontade.
Saúde
Saúde
Polipílula: o 3 em 1
Cardiovascular
Vem aí a polipílula, que irá simplificar a prevenção
de doenças cardiovasculares ao reunir três
medicamentos diferentes em um comprimido só
É uma rotina útil, comprovada... e chata: três
medicamentos, todos os dias. Pacientes com
maior risco de doenças cardiovasculares, como
o infarto do miocárdio e o derrame cerebral,
freqüentemente recebem de seus médicos a
prescrição de tomar, diariamente, comprimidos
de estatinas (redutoras de colesterol), anti-hipertensivos (para reduzir a pressão arterial) e
ácido acetilsalisílico em dose baixa (popularmente conhecido como aspirina infantil, que
reduz a chance de formação de trombos).
nos Aires, Argentina. Segundo
o cardiologista Tufi Dippe
Jr., do Hospital VITA Batel,
que participou do encontro,
a polipílula reunirá os três medicamentos
citados e até mesmo outros, conforme a
necessidade do paciente. “Estima-se que ao
somar o efeito protetor desses três grupos de
drogas, o risco de um infarto do miocárdio,
morte cardíaca ou derrame cerebral seria reduzido em pelo menos 80%”, explica Dippe Jr.
Por que não juntar esses três em um só
comprimido? Justamente para isso, está em
andamento nos EUA uma pesquisa que criará
a polipílula, que transformará o 3 em 1. O
assunto foi debatido no Congresso Mundial
de Cardiologia, que ocorreu em maio, em Bue-
Os componentes individuais da polipílula já
foram testados em milhares de pacientes.
Os estudos, agora, querem comprovar se os
componentes, que atualmente são ingeridos
isoladamente, terão o mesmo efeito se unificados na polipílula, já que cada um apresenta
Uma Pequena Invasão,
Um Grande Resultado
Cirurgias para curar dores crônicas na coluna agora
podem ser feitas com procedimentos minimamente
invasivos, que permitem rápida recuperação
As cirurgias de artrodeses, que já representavam um grande
alívio para pacientes
com dores crônicas
de coluna, ficaram
ainda melhores: elas
agora podem ser realizadas com procedimentos minimamente
invasivos, que permitem uma recuperação muito mais rápida e
menores danos ao paciente. Existem casos,
até, em que o paciente pode caminhar no
mesmo dia da cirurgia.
O neurocirurgião Geraldo Esperidião Ferreira
explica que a artrodese é uma técnica de
imobilização da parte
da coluna vertebral
onde a dor está se
originando, o que é
feito com a colocação
de parafusos e barras
especiais. Ao fixar a
região afetada da coluna, o procedimento
evita a dor e devolve
ao paciente a sua liberdade de movimentos. Esperidião é coordenador
da equipe de cirurgia de coluna do Hospital VITA
Volta Redonda e membro das Sociedades Brasileira e Norte-Americana de Coluna. Segundo
ele, a grande novidade nas artrodeses é a forma
como elas estão sendo feitas, com muito menos
lesões colaterais para o paciente.
Para Dippe Jr., a
polipílula simplificará os tratamentos
propriedades farmacológicas distintas.
A nova fórmula deverá estar disponível
no mercado daqui
a aproximadamente
cin­co anos, quando
pesquisas clínicas demonstrarem sua eficácia e segurança. Será
uma alternativa para
indivíduos de maior risco, como pessoas com
mais de 55 anos, portadores de doenças cardiovasculares de qualquer idade e diabéticos
com mais de 35 anos.
Para o cardiologista, a polipílula tornaria
os tratamentos mais simples, já que menos
comprimidos seriam tomados por dia. “Embora
teoricamente interessante, o conceito da polipílula ainda depende de mais comprovações
científicas para que seu uso possa ser propagado como uma medida efetiva e ampla para
a prevenção das doenças cardiovasculares”,
observa Dippe Jr.
“Essa sempre foi uma cirurgia de grande
porte, e para realizá-la indiretamente provocava-se um grande dano muscular, havia
uma perda de sangue considerável, além de
uma recuperação lenta e dolorosa, porque
era necessário fazer um descolamento dos
músculos das costas para realizar o procedimento”, diz Esperidião. Hoje, Esperidião realiza
essa mesma cirurgia usando procedimentos
minimamente invasivos, graças a instrumentos especiais que permitem fazer a artrodese
através dos espaços entre os músculos, sem
ter de descolá-los.
Com a nova técnica, onde o cirurgião opera por
meio de um espaço tubular, a recuperação do
paciente é muito mais rápida, porque o dano
causado pelo próprio procedimento diminuiu
drasticamente, explica Esperidião. Segundo ele,
o tempo médio de internação de um paciente
para artrodese tem sido de 48 horas. “Como
a recuperação é muito rápida, isso também
evita a atrofia dos músculos lombares”, diz
Esperidião. Entre outras coisas, o procedimento
minimamente invasivo dispensa a necessidade de dreno, que exigia uma internação de
pelo menos 72 horas. Esperidião aprendeu
o novo procedimento em cursos na NASS
(North American Spine Society) e já realizou
cerca de 30 cirurgias do tipo no Hospital VITA
Volta Redonda, desde outubro do ano passado.
Todas com bom resultado.
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Saúde
Saúde
Cirurgia Torácica trata
Excesso de Suor
A hiperidrose, problema congênito que faz a pessoa
suar demais, hoje é tratada rapidamente com videocirurgia
Cirurgiões torácicos tratam de
diversas enfermidades, relacionadas a pulmões, traquéia,
esôfago, diafragma e na parede torácica. O que poucos
sabem, entretanto, é que eles
também são os profissionais
que tratam a hiperidrose, um
problema congênito que faz
as pessoas suarem excessivamente, principalmente pelas
mãos, pés, axilas e rosto.
O médico Vitório Moscon Puntel, do Serviço de
Cirurgia Torácica do Hospital VITA Volta Redonda,
com mestrado e doutorado na especialidade,
começou sua carreira fazendo residência médica no antigo Hospital da CSN, atual VITA Volta
Redonda. Segundo Puntel,
cerca de 1% da população
sofre de hiperidrose. Quando
o problema afeta a região cranio-facial, axilar e palmar, ele
é tratado com a secção (corte)
do nervo simpático, que passa
por dentro da caixa torácica.
Anteriormente, isso exigia a
abertura da caixa torácica,
um procedimento complexo
e de recuperação demorada
e dolorosa, o que fazia com
que muitas pessoas preferissem conviver com a
hiperidrose a submeter-se ao tratamento.
Com o advento da videocirurgia, o tratamento da
hiperidrose tornou-se muito mais simples, explica
Puntel: “Utilizamos um aparelho chamado videopleuroscópio, e com ele podemos acessar o nervo
simpático através de duas pequenas incisões, de
0,5 cm de cada lado do tórax”. O aparelho reúne
câmera, iluminação e instrumentos, e com ele é
possível também fazer diagnósticos, biópsias e
até mesmo tratamentos. Hoje cerca de 80% das
cirurgias torácicas são feitas dessa forma.
Quem sofre de hiperidrose tem as mãos constantemente molhadas de suor, mais frias do que o normal,
o que causa uma série de problemas: as provas da
escola ficam molhadas, o aperto de mão é frio, as
roupas ficam manchadas e alguns chegam a usar
absorventes nas axilas, incômodos que trazem um
grande transtorno emocional. “Depois da operação,
essas pessoas têm uma grande melhora na autoestima e na qualidade de vida”, diz Puntel.
A técnica de videocirurgia traz também o benefí­
cio de reduzir o suor compensatório, ou seja, o
aumento do suor em outras áreas do corpo a­pós
o tratamento. Puntel ressalta que não se tra­ta de
uma cirurgia estética: “Avaliamos criteriosamente
os pacientes que pedem esse tipo de cirurgia, porque existem pessoas que suam nor­malmente, mas
querem realizá-la, o que não é indicado”, adverte.
A cirurgia dura em média de 40 a 50 minutos,
com anestesia geral, e os pacientes costumam ter
alta no dia seguinte ao procedimento.
Como Escolher um Hospital
Ao decidir onde realizar uma cirurgia, médico e
paciente podem se basear em vários fatores que
indicam a qualidade dos serviços de um hospital
Escolher o melhor hospital onde se vai realizar
uma cirurgia é uma decisão de grande responsabilidade e, sem dúvida, bastante difícil. Existem, entretanto, alguns itens que podem ser examinados
para orientar essa escolha. Julio Cesar Wiederkehr,
cirurgião do aparelho digestivo e professor de Cirurgia da Universidade Federal do Paraná, aponta
quais são os itens que podem ajudar médico e
paciente a escolherem onde acontecerá a cirurgia.
Wiederkehr realiza rotineiramente transplantes
de fígado que podem demorar de 4 a 6 horas,
e está bem informado sobre o tipo de suporte
de que um cirurgião necessita. “Naturalmente,
essa escolha é principalmente uma prerrogativa
do médico, que tem a obrigação de oferecer o
melhor tratamento e as melhores condições para
seu paciente, o que inclui optar pelo hospital
que ofereça o menor risco, maior eficiência e
segurança”, diz Wiederkehr.
O primeiro item que ele destaca é que o hospital
esteja certificado, ou seja, que tenha passado
por um processo de avaliação externa de
www.redevita.com.br
seus serviços por uma
entidade independente,
como a Acreditação.
No Brasil, esse certificado é concedido pela
Organização Nacional
de Acreditação (www.
ona.org.br), através de diversas instituições
acreditadoras. Atualmente no Brasil existem 91
organizações de serviços hospitalares que já
conquistaram algum dos três níveis de Acreditação, inclusive todos os hospitais VITA. Do ponto
de vista do médico, a Acreditação garante que o
hospital conta com protocolos de atendimento,
de higienização, de nutrição e outros, ou seja,
ele sabe quais serão os procedimentos que
serão realizados em qualquer situação.
Igualmente importante é a presença de uma
equipe multidisciplinar, com serviços capacitados de Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem
e Nutrição, entre outros, que dão suporte pré
e pós-operatório para o paciente. A presença
de equipamentos atualizados e com
manutenção rigorosa é outro item a
ser avaliado. “É preciso que o hospital
disponha de aparelhos de radiologia,
anestesia, hemodinâmica, monitoração
e outros, adequados às necessidades
da cirurgia”, diz Wiederkehr, “assim
como equipamentos de diagnóstico e monitoração na Unidade de
Tratamento Intensivo, para qualquer
eventualidade”.
Ele valoriza, também, a boa comunicação
entre o hospital e o médico, para haver uma sintonia entre o profissional e a estrutura que lhe dará
apoio. “Eu preciso saber se os equipamentos de
que preciso estão disponíveis, se houve alguma
emergência, como está o meu paciente, enfim, o
hospital precisa me manter informado”, ressalta.
Wiederkehr realiza várias cirurgias nos Hospitais
VITA: “Ali tenho a certeza de que os resultados
serão os melhores possíveis”. Além da qualidade
dos serviços, da humanização do atendimento
e da disponibilidade dos equipamentos, Wiederkehr destaca a boa comunicação entre a
instituição e o corpo clínico: “No VITA, sempre
pude trocar idéias sobre os procedimentos e
sugerir correções”, completa.
Artigo Médico
Artigo
Médico
A Saúde Do Homem: Novas Perspectivas
Estudos antropológicos sempre demonstraram a
atuação do homem como o responsável pelo su­
primento e segurança do grupo ou família. E este
era um dos aspectos apontados, para jus­tificar o
motivo pelos quais os homens não de­dicavam tem­
po para cuidar da saúde, diferentemente da mulher,
que sempre teve a preocupação da prevenção.
Com o avanço do conhecimento médico e
mudanças significativas no perfil da população
masculina mundial, esta realidade está mudan­
do radicalmente nos últimos anos.
Ao analisarmos alguns dados demográficos, esta
tendência fica mais clara e é fácil entender por
que o Ministério da Saúde criou um departamento
especialmente para cuidar da saúde do homem:
Expectativa de vida população mundial
Expectativa de vida população masculina no brasil
Em poucos anos teremos no Brasil 30 milhões
de indivíduos com mais de 65 anos, e portanto
também uma maior prevalência das doenças
mais comuns nesta faixa etária, tais como:
doenças cardiovasculares; osteoporose; fratu­
ras; hiperplasia prostática; câncer de próstata;
disfunção erétil entre outras.
Muitas destas doenças podem ser combatidas
desde já, incentivando cada vez mais ações
preventivas, com ampla divulgação junto à
população masculina, que vem demonstrando
uma mudança de postura quanto à manuten­
ção da saúde.
Câncer de próstata: é o segundo que mais
mata no Brasil, daí a importância de insistir
nas consultas preventivas a partir dos 45 anos,
e com especial atenção àqueles que têm histó­
rico familiar da doença, que eleva em 3 vezes
a chance de desenvolvê-la. Com o advento
do exame PSA (uma glicoproteína produzida
pela próstata), foi possível mudar o curso desta
doença, fazendo cada vez mais diagnósticos
precoces e elevando
a taxa de cura. No­
vas técnicas cirúrgicas
minimizam complica­
ções, melhorando a
qualidade de vida de
homens submetidos a
estas intervenções.
Saúde Óssea: Nos EUA
ocorrem por ano 4 vezes
mais fraturas do que in­
farto do miocárdio. Com
o aumento da expecta­
tiva de vida, a tendência
é que apareçam mais casos de osteoporose,
elevando o número de fraturas. A boa notícia é
que medidas preventivas conseguem diminuir
consideravelmente a incidência de osteoporose.
Basta diminuir os fatores de risco: tabagismo,
alcoolismo, sedentarismo, baixa ingestão de
cálcio, baixa acuidade visual e exposição ao sol.
Sexualidade do idoso: Neste campo assistimos
mudanças positivas e significativas nos últimos
anos. O que antes era vergonhoso, hoje é de­
sejável. O resultado de uma pesquisa recente,
feita por uma psiquiatra da Universidade de São
Paulo, mostra que 97% dos homens com idade
média de 52 anos estão sexualmente ativos. Isto
se deve a diversos fatores, entre eles o tratamento
via oral da disfunção erétil (entre 1999 e 2002
tivemos aumento de 150% nas vendas de sil­
denafila / Viagra) e crescimento da população
masculina que pratica exercícios físicos regulares.
Por outro lado assistimos a um aumento na
incidência de Aids acima de 50 anos. Como
exercícios físicos têm tudo a ver com saúde, é
bom lembrar que o ato sexual equivale a subir
dois lances de escada ou caminhar 1,5 km.
DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino): Acompanhando o enve­
lhecimento masculino, alterações nos testículos
podem levar a uma diminuição na produção de
testosterona. Estudos recentes têm demonstrado
a relação entre a queda no nível de testosterona
e diminuição da libido e função sexual, perda
progressiva da massa muscular, osteoporose, alte­
rações de humor, depressão e cognição. Quando
a queda é comprovada por exames e o paciente
apresenta sintomas evidentes relacionados a esta
diminuição hormonal, esta alteração pode ser
tratada com a terapia de reposição hormonal. Esta
reposição deve ser criteriosa sempre respeitando
as contra-indicações absolutas, como câncer de
próstata, câncer de mama, aumento dos glóbulos
vermelhos e sintomas graves de dificuldade para
urinar. A despeito da reposição hormonal, é mais
importante tomarmos consciência de que atitudes
Osni Silvestri*
preventivas muito sim­
ples podem diminuir
estas alterações hormo­
nais, quais sejam: dieta
com pouca gordura e
exercícios físicos. Es­
tudos mostraram que
um homem que faça
exercícios 3x/semana
tem valores hormonais
mais elevados do que
aqueles que não se
exercitam. Outra dica importante é quanto ao tipo
de exercício. Prefira exercícios contra a gravidade,
ou seja, hidroginástica tem menor benefício do
que uma corrida. Faça musculação 2 a 3x/se­
mana após os 40 anos, pois além de repor a
perda natural da massa muscular, irá fortalecer
as articulações diminuindo a possibilidade de
lesões.
Doenças cardiovasculares: São as doenças
mais freqüentes entre os homens. Alguns fa­
tores predispõem os homens a estas doenças:
alimentação rica em gorduras, sedentarismo,
tabagismo e mais recentemente o conceito
de obesidade central. Na obesidade central,
a famosa barriga, temos um acúmulo maior
de gorduras nos vasos, o que aumenta a
incidência de infartos e acidentes tromboem­
bólicos. Para diminuirmos este risco temos
que manter nossa circunferência abdominal
menor do que 94 cm. Prevenção é a palavra
chave para combatê-las. Uma dieta saudável,
livre de gorduras, frituras, abstinência de fumo
e álcool associadas à prática de exercícios
físicos regulares (30 minutos 3x/semana) é o
suficiente para diminuir consideravelmente a
incidência de infartos e derrames.
Recentemente a revista Veja publicou matéria
mostrando que nós estamos vivendo mais
e com mais saúde, e esta combinação de
vitalidade com experiência tem estimulado as
pessoas acima de 50 anos a tomarem diversas
iniciativas: voltar para a faculdade e manter a
mente ativa; abrir seu próprio negócio e enve­
redar por outra profissão.
Portanto não há segredo para uma vida melhor: faça
mais amigos, tenha hábitos saudáveis, pratique es­
portes, vá ao seu médico regularmente, faça algo que
realmente ame e pratique mais sexo. Sexo seguro!
Osni Silvestri é médico urologista e gerente médico do Hospital VITA Curitiba e coordenador da Comissão de Honorários
da Sociedade Brasileira de Urologia - Seção Paraná
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A Musa do Bafômetro
A jornalista Barbara Gancia, colunista da Folha
de S. Paulo e da Band News FM, é conhecida
por seu humor ferino e pelas opiniões polêmicas
que apresenta nas suas colunas. Em 23 de maio,
Barbara publicou um artigo com o título “Chegou a
Zeca-Hora de dar um basta”, em que falava sobra
mortes de jovens no trânsito, associadas ao álcool.
Ela recebeu apoio unânime e inédito à sua coluna
e o texto teve tanta repercussão que Barbara foi
convidada pela Secretaria Nacional Antidrogas a
comparecer à abertura da 10ª Semana Nacional
Antidrogas. O convite dizia o seguinte: “Depois
da publicação da sua coluna [que falava sobre a
combinação de jovens, álcool e direção], o projeto
Como foi a reação dos leitores?
Eu sou considerada uma pessoa bastante
polêmica. Então, normalmente metade dos
leitores se manifesta contra a minha opinião,
metade a favor, ou 20% a favor, 80% contra.
Nesse caso, aconteceu uma surpreendente
reação pela unanimidade do público em
apoio à coluna. Acho que recebi mais de
200 mensagens, das quais só umas quatro
contra, naturalmente de adolescentes que
se acharam injustiçados com a matéria, mas
99% das reações foram de apoio, o que é uma
coisa muito rara.
E isso teve um impacto muito positivo sobre
o resultado da votação. Os leitores se manifes­
taram, escreveram para Brasília e isso ajudou
os deputados a mudarem de opinião. Claro
que não fui eu sozinha quem provocou a
aprovação da lei; já havia uma comoção em
torno do tema, a sociedade já estava cansada
disso, de tantas mortes no trânsito.
Você foi ao velório dos filhos de várias
amigas?
Eu escrevi essa coluna quando estava vivendo
esse momento pessoal, quando tinha ido re­
centemente a dois velórios de filhos de amigas
(da coluna: “Na sexta-feira passada, pela segunda
vez em menos de dois meses, fui ao velório do
filho de uma amiga, morto aos 24 anos em um
acidente de trânsito ocorrido na madrugada. A
dor que presenciei chega a ser obscena de tão
intensa.”), e tinha que escrever sobre isso.
Por que é que essa geração se mata dessa
forma?
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de lei proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas
estradas, que havia sido derrubado pelo Senado,
voltou à Câmara dos Deputados e foi aprovado.
É uma vitória e tanto”. E em 19 de junho, ainda
durante a X Semana Nacional Antidrogas, o
presidente Lula sancionou a famosa Lei 11.705,
que proíbe o motorista de beber e dirigir. Assim,
Barbara tornou-se uma espécie de “Musa do
Bafômetro”, por ter apadrinhado a mudança
que provocou uma queda drástica no número
de mortes no trânsito: em São Paulo, o Instituto
Médico Legal registrou uma redução de 57% no
número de mortes violentas em relação ao período
anterior, antes da “lei seca”.
Como sempre, a impunidade nesse país é o
pai e a mãe de todos os males. As pessoas
acham que podem fazer o que quiserem e
não acontece nada mesmo. Junte a isso uma
geração de pais e mães que: na juventude
também beberam; bebem em casa; ensinam
seus filhos a beber e querem fazer dos seus
filhos os seus amigos. Eu tenho 50 anos e na
minha geração muita gente acha que o filho é
amigo. Só que vagas para amigos têm muitas,
enquanto que para pai e mãe só tem duas, e
eles não precisam ocupar esse espaço.
E o que é pior. Se você quer ser amigo do
seu filho, não vai querer impor disciplina,
amigo não dá sermão. E não é só a questão
da bebida. Muita gente da minha geração
fumou maconha na frente dos filhos, o que
é uma contravenção, e isso gera uma grande
contradição na cabeça dos filhos. Eles chegam
muito naturalmente à conclusão de que “se o
meu pai está cometendo uma contravenção,
eu também posso”.
Além disso, tem também a questão dos pais
separados, que disputam o amor dos filhos: os
dois querem ser legais com os filhos, amigos
dos filhos, e ninguém quer fazer papel de pai ou
de mãe. Converso muito sobre isto com a Rosely
Sayão, psicóloga e também colunista da Folha,
em como a disputa entre os pais, para ver quem
conquista a preferência dos filhos, sacrifica esse
papel que eles precisam exercer.
Qual a responsabilidade da propaganda no
consumo de álcool? Afinal, ela só sugere.
Esse discurso furado é o mesmo da história
das armas, que a National Rifle Association
(NRA) dos EUA - a associação nacional dos
fabricantes de armas - usa para dizer que os
americanos têm direito de portar armas. O que
ocorre é que a publicidade gosta de frases
curtas, de efeito, que simplificam as questões.
São frases feitas que não demonstram o que
acontece na realidade.
Estudos claros mostram que os ídolos (can­
tores, os jogadores de futebol, atores) influen­
ciam, e muito, o comportamento dos jovens. É
uma mentira dizer que isso não tem impacto.
O Brasil é um dos países com os mais altos
índices de alcoolismo do mundo, que tem um
custo altíssimo para a saúde pública e onde
a cerveja não é considerada uma bebida
alcoólica. A gente faz de conta que não vê
o problema e, até hoje, o alcoolismo não é
encarado como uma questão de saúde pública
no País. Desde os anos 50 que a Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera o alcoolis­
mo como um problema de saúde pública. E
no Brasil isso ainda não acontece.
Você acha que a lei “pega”? Vai mudar a
mentalidade dos motoristas, como no caso
do cinto de segurança?
Se a fiscalização continuar, a lei já pegou. Mas
tem que fiscalizar inclusive durante o dia. Teve
uma cidade no Amapá onde a lei não teve
repercussão nenhuma; mas isso porque lá
não tem fiscalização. Ou seja, a lei “pegar” só
depende da continuidade da fiscalização.
Será que esse abuso do álcool também
não é nosso medo de sermos chamados de
‘caretas’?
São os meninos que mais se matam, não são?
Recentemente, conversei com professores da
Escola Paulista de Medicina (atual Univer­
sidade Federal de São Paulo) e eles dizem
que estão chocados, porque nunca viram as
mulheres beberem tanto e tão jovens quanto
hoje. E isso é muito preocupante porque as
mulheres têm muito mais facilidade em se
tornarem alcoólatras que os homens, devido
a questões como massa corporal, quantidade
de gordura e outros. As mulheres alcoólatras
aparecem menos, por uma questão social,
autocensura, comportamento, mas elas estão
bebendo muito jovens. Os meninos se ma­
tam mais, seja na periferia das cidades, em
brigas, com armas de fogo; mas na questão
do trânsito, as vítimas mulheres começam a
se equiparar aos homens.
E como é a sensação de ser a rainha da
cocada preta?
(na coluna em que contou aos leitores sobre
o convite para ir a Brasília, Barbara estava
se sentindo a rainha da cocada preta)
Não acredito que eu tenha sido a propulsora
dessas mudanças. O que acontece é que
(acho) a sociedade não agüenta mais. Todo
mundo que mora em São Paulo sabe que
sair de carro na sexta e no sábado à noite
era enfrentar um boliche, um strike de carros,
porque a garotada que ganhava carro novo
saía barbarizando. Era uma aglomeração
naquelas lojas de conveniência nos postos
de gasolina, a meninada tomando cerveja no
“esquenta” pra depois sair pra balada, uma
coisa absolutamente intolerável.
Essa lei demorou demais para sair e as pessoas
cri­ticam o fato de ser nível zero, mas é muito
mais fácil de medir quando o nível é zero. É
preciso fazer uma lei para todos, porque a
gente não sabe como é que a quantidade
de bebida vai influenciar em cada um.
Tem mulher que bebe uma lata de
cerveja e sai barbarizando, então fica
muito difícil estabelecer outro crité­
rio que não seja zero. A gente tem
que prever todas as situações.
Embora todo mundo fale do presi­
dente Lula, que ele gosta de beber,
que não tinha interesse na restrição
ao uso do álcool e coisa e tal, o que
se viu foi bem diferente. Eu acho que a atu­
ação dele foi muito positiva para o País, nesse
ponto, ainda que não ache em outros.
O que acontece é que a sociedade avançou o
sinal de tal forma que tem de haver medidas
drásticas como essa. Quem sabe daqui a dez
anos a lei possa ser revista, e relaxada, mas
eu acho que hoje é a coisa certa a fazer. O
Drauzio Varella tem publicado alguns textos
muito interessantes sobre alcoolismo, nesse
contexto da nova lei.
Você quer dizer, da “lei seca”
Eu acho péssimo esse nome, lei seca, porque
remete à lei seca dos Estados Unidos, em que
as pessoas ficavam bebendo escondidas em
porões porque era proibido beber. Aqui não.
Você pode beber à vontade, cair na calçada,
vem o cachorro lambe a sua boca, tudo bem.
O que não pode é beber e dirigir.
A imprensa é que inventou esse nome, ‘lei seca’,
e fizeram todo tipo de matéria para testar a lei,
comendo bombom de licor, usando higienizador
bucal. Eu acho que a imprensa não precisava
nem devia fazer esse tipo de matéria que é só
um desserviço à sociedade. O que devia, sim,
era olhar as estatísticas e ver como foi positivo,
como os acidentes diminuíram.
Que idéia é essa de associar liberdade e
álcool?
A publicidade passa mais do que uma idéia
de liberdade quando fala de álcool. Ela fala de
sucesso, de felicidade, como era a propaganda
de cigarro. Associa coisas que não têm nada a
ver com a bebida. Eles associam à idéia de o
jovem conseguir namorar uma mulher bonita;
basta ver que transforma a bebida na imagem
de uma mulher sempre, tanto que a cerveja é
a loura gelada. Você ter sucesso profissional,
sucesso físico, são todas coisas associadas ao
álcool, e que são coisas que o ser humano
naturalmente nunca associaria ao álcool.
Eu, por exemplo, associo ao álcool desgraça,
tragédia, morte, briga, vergonha, humilhação,
problemas no trabalho, e a propaganda mi­
raculosamente, não se sabe por que, associa
o álcool a essas outras coisas.
Ana Paula S. R. Oliveira/Folha Imagem
Não tenho medo de ser chamada de careta,
já fui chamada de coisas muito piores. Gostei
foi do apelido de musa do bafômetro, é uma
maravilha.
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Gente
Gente
Hospital VITA
Curitiba recebe
Certificado de
Acreditação
Canadense
Francisco Balestrin, vice- presidente executivo do Grupo
VITA, Carla Soffiatti, superintendente do Hospital VITA
Curitiba, e Jean-Marc Duval, cônsul-geral do Canadá
Jackson Baduy,
diretor clínico
do VITA
Curitiba, e
Orlando
Pessuti, vicegovernador do
Paraná
O cônsul do Canadá, Jean-Marc Duval,
esteve em Curitiba no dia 24 de junho para
participar da cerimônia de entrega do
Certificado de Acreditação Internacional
Canadense ao Hospital VITA Curitiba,
conferido pelo Canadian Council on Health
Services (CCHSA). O evento aconteceu no
Hotel Crowne Plaza.
José Octavio Leme (esq.), diretor regional de
Curitiba do Grupo VITA, e esposa Fabiana;
Cláudio Lubascher, superintendente do
Hospital VITA Batel, e esposa Alison Regina
Maria Lucia Ramalho Martins,
diretora de Operações do Grupo
VITA, e Orlando Pessuti, vicegovernador do Paraná
Rubens Covello, superintendente do Instituto
Qualisa de Gestão,
entidade certificadora da
CCHSA no Brasil
Beto Richa, prefeito
de Curitiba, Carla
Soffiatti, José Octavio Leme, diretor
regional do Grupo
VITA em Curitiba, e
Jackson Baduy
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Equipe do hospital comemora, junto à placa do
certificado de Acreditação
Semana de Enfermagem
Ressalta Entrosamento
A Semana de Enfermagem, que acontece anualmente, destacou
este ano a questão da união entre as equipes. Veja as fotos da
semana no Hospital VITA Curitiba e no Hospital VITA Volta Redonda
Encerramento da
Semana de
Enfermagem
do Hospital
VITA Volta
Redonda
Em Volta Redonda, Edna Kaiser (esq.) recebe prêmio de
Sandra Portella
A gincana
também
incluiu
jogo de
futebol
Cintia Damielewski e
Francine Mattei falam
sobre a implantação da
UTI Pediátrica
Seminário sobre
Terapia Intensiva
Pediátrica
Peça de teatro sobre tema de
Enfermagem no auditório do
Hospital VITA Curitiba
Lygia Maria
Coimbra de
Manuel, Albert Bousso,
Carla Soffiatti, Paulo Ramos e Celso
Fiszbeyn
O Hospital VITA Curitiba está ampliando seu
atendimento pediátrico, inclusive em UTI, e dentro
desse contexto realizou no dia 20 de maio último
um Seminário sobre Terapia Intensiva Pediátrica,
com a presença de especialistas do País todo
Paulo Ramos, presidente da Comissão
de Pediatria da Associação de Medicina
Intensiva Brasileira – Seção Paraná
Albert
Bousso é
professor
da Universidade
de São
Paulo e
médico
intensivista do
Hospital
Israelita
Albert
Einstein
Lygia Maria Coimbra de
Manuel, do Grupo VITA,
foi uma das organizadoras do evento
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Capa
Capa
Brrrrrr! Que frio gostoso!
O inverno este
ano não tem sido,
digamos, polar. Na
verdade, pelo menos em São Paulo
a temperatura chegou a calorentos
28,8ºC, que combinaria melhor com
o mês de janeiro.
Não obstante, é
sempre uma época
em que à noite faz
mais frio, a gente
pode se surpreender por um “presente” vindo da
Argentina que nos deixa mais gelados que uma
derrota de três a zero e temos a oportunidade de
vestir algumas roupas elegantes que não podemos usar no resto do ano. Também é uma boa
época para experimentar as especialidades de
inverno e curtir uma casa quentinha.
Para evitar que se saia vestido de astronauta
(aquele modelito que consiste em quatro camaPara Não Engordar
Para manter o corpo humano à temperatura de
37,5 ºC, nós gastamos muita energia, e mais
ainda no inverno, quando o ambiente está
mais frio. Quer dizer então que no inverno as
das de casacos de lã de diversas idades, comprimentos e estados de conservação, cobertos
com uma japona estilo “meu-avô-tinha”); não engorde (muito) e mantenha a pele saudável nesta
época de baixa umidade, reunimos nesta reportagem algumas dicas de profissionais do Grupo
VITA, sobre moda, gastronomia e saúde. Leia
nossas dicas e curta esse restinho de inverno.
pessoas emagrecem? Não é bem assim, como
explica a nutricionista Ana Tereza Campos
Gebran, do Hospital VITA Curitiba. “Devido ao
frio, as pessoas sentem mais fome e comem
alimentos mais gordurosos, como uma fondue,
sopas cremosas, queijos e massas”, diz Ana.
“Mas tudo isso engorda muito, além de elevar
os riscos de doenças cardiovasculares”. Por
isso, ela recomenda refeições leves, mesmo no
inverno. Por exemplo: em vez de um chocolate
quente, tome um gostoso chá, que vai aquecer
e hidratar, já que a baixa umidade do ar nesta
época pede um alto consumo de líquidos. “Se
você realmente quer comer essas coisas mais
pesadas, preste atenção na quantidade e, se possível, escolha opções light. Existem até fondues
mais leves”, recomenda Ana. Ela lembra que as
sopas também são deliciosas alternativas para
se aquecer no inverno. Podem ser bem leves e
causam ótima impressão quando servidas em
uma bela louça. Sobre a alimentação no inverno
ela recomenda os sites abaixo:
• Cuidados com a alimentação no inverno
http://www.jfservice.com.br/viver/arquivo/nutricao/ 2002/05/27-Cristina/
• Os deliciosos perigos do inverno
http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/os-deliciosos-perigos-do-inverno.php
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Pele
Como montar uma tábua de
queijos
Se você for teimoso e rebelde e desejar, a­pe­­­sar
de todas as orientações de nossos queridos
nutricionistas, montar, sim, uma bela e farta
tábua de queijos e acompanhar com bons
vinhos, siga estas orientações: calcule aproximadamente 150 gramas de queijo por
convidado e selecione cinco ou seis tipos de
queijo, dando preferência aos que as pessoas
mais apreciam. Para acompanhar, ofereça pães
neutros, frutas frescas e secas; evite os pães
recheados ou temperados, como os de alho
e lingüiça, para não interferir no sabor dos
queijos. Na hora de comer, inicie a degustação
pelos queijos de sabor mais suave e deixe por
último os mais pronunciados. Entre os queijos
mais procurados para essas ocasiões estão o
Brie, Camembert, Emental, Fondue, Gorgonzola,
Gouda, Gruyére, Parmessão e Provolone. É bom
tirar os queijos da geladeira 30 minutos antes
de servir, para que eles adquiram sua textura
e sabor originais.
Os queijos escolhidos devem ficar dispostos em
tábuas (sem a embalagem original):
1. Queijos suaves de massa macia: Estepe, Esférico,
Gouda, Edam ou Saint Paulin;
2. Queijos de mofo branco: Camembert ou Brie;
3. Queijos de olhaduras tipo suíços: Gruyère, Emental
ou Maasdamer;
4. Queijo de massa filada: Provolone;
5. Queijos duros, de sabor mais picante: Parmesão,
Reino;
6. Queijos de mofo azul: Gorgonzola, Roquefort.
Para facilitar o corte dos queijos e orientar os
convidados, coloque ao lado de cada tipo dois a
três pedaços cortados. O ideal é deixar uma faca
separada para cada tipo, para não interferir nos
sabores e aromas. É importante que as facas
sejam de gume liso, para facilitar o corte e não
danificar o queijo. (Fonte: Associação Brasileira
das Indústrias de Queijo).
Evite Gripes e Sangramento Nasal
Para o otorrinolaringologista Carlos Newton
Hatschbach, do Hospital VITA Curitiba, no
inverno é muito importante evitar os choques
térmicos, que baixam a imunidade das pessoas e as expõem a gripes e resfriados. Esse
é um problema que afeta principalmente os
moradores de Curitiba, cidade onde “temos as
quatro estações em um só dia”, diz Hatschbach. Outra medida preventiva é evitar os locais
fechados com muitas pessoas, onde há muitas
partículas em suspensão no ar, que podem ser
os condutores das contaminações.
Nesta época, a população de Volta Redonda
sofre mais com o ar seco do que com o frio.
Segundo José Geraldo de Castro Barros,
otorrinolaringologista do Hospital VITA Volta
Redonda, a poluição na cidade piora bastante
e a umidade cai. Por isso é importante ingerir
muitos líquidos. “As pessoas se esquecem de
tomar líquidos no inverno, porque não faz
calor”, diz Barros. “Então é preciso beber sucos,
principalmente que tenham vitamina C, como
suco de laranja, acerola, caju e abacaxi”.
VestidoCasado
Juliette
Hogan
Cuidados com a Pele
Para Vestir no Inverno
Um banho bem quente pode ser delicioso,
principalmente nesta época. O problema é que
a água quente com o sabonete e o shampoo
vão tirar toda a oleosidade e proteção da sua
pele. “A temperatura ideal para o banho é de
morna para fria”, recomenda a dermatologista
Cinthia Dinis, do Hospital VITA Volta Redonda.
“Uma pele muito seca incomoda, a gente se
coça e pode até sofrer uma infecção secundária por isso”, explica.
Além dos tradicionais casacos e cachecóis,
cardigãs e jaquetas, a moda de inverno este
ano trouxe pelo menos duas novidades interessantes:
Cinthia sugere que logo após o banho se aplique um emoliente (hidratante), para manter a
pele mais saudável. Para aumentar ainda mais a
proteção, pode-se passar um óleo para pele em
seguida, que irá manter por mais tempo a ação
do emoliente e evitar perda hídrica. Também é
recomendável proteger os lábios com um hidratante labial, várias vezes ao dia, de preferência
do tipo que traz protetor solar associado.
O dermatologista Lincoln Fabrício, do Hospital
VITA Batel, também recomenda o banho com
uma temperatura amena e hidratação da pele.
Ele lembra que nesta época nos privamos da
luz do Sol, que funciona como um antiinflamatório, e por isso é comum o aparecimento
de algumas doenças de pele, como a dermatite atópica, um tipo de ferida na pele seca,
que dá coceira e acomete principalmente as
crianças. Em compensação, lembra Fabrício, o
inverno é a época ideal para quem quer fazer
tratamentos estéticos dermatológicos, como
peelings e laser depilatório, já que fica mais
fácil se proteger do Sol.
Sapato Peep-Toe: A moda de inverno este ano
está bastante nostálgica, e um dos destaques é
o sapato peep-toe, nome que significa que os
dedos da mulher estão dando uma “olhadinha”
por uma abertura na frente do calçado. É um
modelo parecido com o scarpin, e foi muito
usado nas décadas de 1940 e 1950.
Vestido-Casaco: Com comprimento acima dos
joelhos, os vestidos-casacos deste inverno
podem ser usados como vestido, com meias
grossas, ou até mesmo com as pernas expostas quando a temperatura permite. São peças
elegantes e práticas.
Peeptoe da
Schutz
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Capa
Capa
Para Enfrentar o Frio
“Quem bate?” “É o friiiio!” “Não adianta bater, eu
não deixo você entrar”. Se você não entendeu
isso, não se preocupe, é sinal de juventude.
Hoje, felizmente, existem alternativas bem
mais modernas para manter o frio à distância que as flanelas, lãs e cobertores de que
falava o anúncio. Além de diversos tipos de
aquecedores, pode-se recorrer aos lençóis e
cobertores elétricos e, para o banheiro, instalar
uma tampa de sanitário aquecida.
Para Se Divertir em Casa
• Lençóis térmicos:
www.suacamaquentinha.com.br, www.
bioterm.com.br, www.
alamo.ind.br/sonotherm;
• Aquecedores:
disponíveis em todas
as grandes redes
• Tampas de sanitário:
www.milassentos.
com.br, www.totobrasil.com.br)
Além do frio, que dá aquela preguiiiiiça de
sair de casa, existe pelo menos mais um fator
que nos incentiva a passar mais tempo entre
quatro paredes neste inverno: a restrição ao
consumo de álcool (que, felizmente, vem
fazendo os índices de acidentes de carros
caírem no país todo). Então, já que vamos
ficar em casa mesmo, que tal reunir os amigos e vizinhos em torno de um velho e bom
jogo de tabuleiro? São divertidos, socializam,
estimulam o raciocínio e afastam a gente
um pouco da TV, da internet e do videogame.
Reunimos aqui alguns dos clássicos, que vale
a pena conhecer:
Por Que Faz Frio no Inverno?
Por que faz calor no verão e frio no inverno? Será
que é porque no verão a Terra fica mais perto do
Sol? A resposta para esse mistério que assombra a
humanidade não está na distância do nosso querido
planeta azul em relação à estrela que o aquece, mas
sim no fato de a Terra girar sobre si mesma como
um pião, mas um pião ligeiramente inclinado.
O percurso que a Terra descreve no espaço ao
redor do Sol (como o cavalinho de um carrossel),
e que leva um ano para completar, é praticamente
um círculo, ou seja, o nosso planeta está sempre à
mesma distância do Sol. Porém, a Terra também dá
um giro sobre si (como um pião) a cada 24 horas,
movimento que cria os dias e as noites.
Esse giro diário sobre si não é um giro na vertical: o
eixo da Terra é inclinado em 23,5 graus. O resultado
dessa inclinação é que, em uma parte do trajeto
ao redor do Sol, a metade de baixo da Terra recebe
mais luz, e esquenta mais: é o verão no hemisfério
Sul. Na outra parte do trajeto, é a metade de cima
que recebe mais luz: é o verão no hemisfério Norte.
Na imagem ao lado dá para entender melhor. Nela,
o hemisfério Norte está recebendo mais luz do Sol;
portanto, nessa imagem é verão na Europa e inverno na América do Sul. Na segunda imagem, vemos
a Terra girando ao redor do Sol e sobre si mesma.
(imagens: Wikipedia)
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Detetive - Neste jogo, que é um sucesso há
mais de 30 anos, os participantes estão em
uma mansão onde aconteceu um assassinato.
Todos são suspeitos, e vence quem descobrir
quem foi o assassino, que arma ele usou e
onde o crime ocorreu. O jogo é da Estrela, mas
o fabricante original americano, a Hasbro, deve
lançá-lo em breve no Brasil, provavelmente
com o nome original de Clue (Pista).
War - Que tal brincar de Bush, Chávez e Putin? Conquistar continentes, fazer alianças e
defender territórios são os elementos de War,
um jogo que combina estratégia e sorte. Cada
jogador tem um objetivo diferente, e ter o exército mais poderoso não garante
a vitória. Conquiste territórios
como Omsk, Dudinka, México e
Gabão, depois jogue os dados
para defendê-los.
Novo Banco Imobiliário - O Banco Imobiliário é um jogo clássico
da Estrela, que acaba de ser
modernizado. Agora, em vez de
avenida Pacaembu, Flamengo e
Copacabana, os jogadores compram a Ponte Rio-Niterói, o MASP
e as Cataratas do Iguaçu, onde
fazem obras e cobram aluguéis.
A Hasbro também deve lançá-lo
no Brasil com o nome original
americano, Monopoly.
Imagem e Ação - O jogador precisa exercitar a imaginação para
transmitir aos demais jogadores
uma palavra ou frase sorteada,
mas não vale escrever nem gesticular. São centenas de palavras,
para o jogo não ficar repetitivo,
e a confusão que todo mundo
faz para tentar entender os desenhos é a parte mais divertida
da brincadeira
Em Rede
Em
Rede
Acreditação Internacinal
em Volta Redonda
Hospital VITA Volta Redonda começa a trajetória para
implementar a metodologia
canadense de Acreditação; o
processo deve levar um ano e
envolver 150 profissionais
O Hospital VITA Volta Redonda acaba de iniciar
os trabalhos para a conquista da Acreditação
internacional do Conselho Canadense de
Acreditação em Serviços de Saúde (CCHSA),
uma certificação de qualidade reconhecida no
mundo todo. O processo tem a orientação do
Instituto Qualisa de Gestão (IQG), instituição
acreditadora responsável pela implantação
do sistema no Brasil. O projeto de acreditação
do VITA Volta Redonda começou em junho de
2008, com um ano de prazo de preparação
para a visita oficial de certificação, com representantes canadenses da CCHSA.
Mara Machado: O IQG é a instituição
acreditora responsável
Para quem não conhece, Acreditação é um tipo
de avaliação externa para hospitais e outras
instituições de serviços de saúde, realizada por
entidades independentes, que atestam o nível
dos serviços prestados por aquelas instituições
- é como um “diploma” da qualidade, que deve
ser renovado periodicamente. Segundo Mara
Machado, diretora executiva do IQG, a CCHSA
é uma Acreditação disponível no Brasil com reconhecimento internacional. “Com uma acreditação desse tipo, o Hospital VITA Volta Redonda
poderá trocar informações sobre atendimento
em pé de igualdade com qualquer hospital do
mundo, o que facilita até mesmo a recepção
de pacientes estrangeiros”, diz Mara.
Segundo Vanuza Vitoreli, coordenadora da qualidade do Hospital VITA Volta Redonda, o foco da
Acreditação canadense está na segurança do
paciente. “É uma metodologia de trabalho que
busca gerenciar e minimizar riscos, buscando
eliminar todos os desnecessários”, explica Vanuza. Assim, questões como infecção hospitalar,
por exemplo, deverão ser praticamente extintas
graças aos novos processos implementados.
A nova metodologia também inclui oferecer
os melhores procedimentos dentro do que se
considera como melhores práticas assistenciais
disponíveis, segundo as sociedades médicas de
cada especialidade.
O Hospital VITA Volta Redonda já conta com
uma Acreditação em nível de excelência pela
Vanuza Vitoreli: o foco da Acreditação
canadense está na segurança do paciente
Organização Nacional de Acreditação (ONA),
tendo sido o 5º hospital no País a alcançar
essa certificação. Segundo Vanuza, a busca
pela nova certificação não significa que a
anterior será substituída, mas sim complementada: “Não estamos nos desviando de nosso
caminho; estamos amadurecendo o processo
da qualidade”. Ela prevê que cerca de 150 profissionais estarão diretamente envolvidos na
implementação da Acreditação internacional,
e todos os profissionais que participam dos
processos de assistência passarão por treinamentos e atualizações.
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Túnel do Tempo
Túnel
do Tempo
VITAL ganha Prêmio
Internacional
A Revista VITAL, esta mesma que você está lendo agora, tem mais um motivo
para se orgulhar: Acaba de receber o prêmio internacional Aster Awards 2008
Gold, na categoria Publicações Internas. O Aster Awards, uma das maiores
competições do gênero, é promovido pela Marketing Healthcare Today e Creative
Images, Inc. nos EUA. Este programa premia profissionais de destaque por excelência em suas iniciativas de publicidade e marketing no setor de Saúde.
Para a coordenadora de marketing do Grupo VITA, Hajla Haidar, é uma honra,
para toda a equipe VITA, receber uma premiação como o Aster Awards com a
Revista VITAL. A publicação teve sua 1ª edição em 2001, e desde então, vem
se consolidando como uma das mais importantes ferramentas de marketing
e canal de comunicação dos diversos públicos da rede.
Francisco Balestrin, vice-presidente executivo do Grupo VITA, foi um dos idealizadores da revista: “Na época, queríamos criar um veículo de comunicação
que refletisse a estratégia empresarial e a filosofia de trabalho do Grupo, e
falasse para todos os públicos e não apenas um”, diz Balestrin. Ao longo
dos anos, a revista evoluiu em termos gráficos e de conteúdo, mas sempre
procurando atender a médicos, pacientes, funcionários e fornecedores. “Hoje
temos um veículo com uma linguagem inovadora, de leitura fácil e que passa
a mensagem do Grupo VITA para um público heterogêneo, ao mesmo tempo
em que informa e entretém”, conclui Balestrin.
Nesta edição, aproveitamos a seção Túnel do Tempo para mostrar algumas
das edições mais significativas publicadas nesses oito anos.
Certificado Aster Awards 2008 para a VITAL
2001 A primeira
edição, com quatro
páginas, destaca
serviço de Cardiologia em Curitiba
2001 O número
dois traz na capa
a primeira matéria
sobre o processo de
qualidade
2002 No primeiro
trimestre, a edição
destaca matéria
da Revista EXAME
sobre a Rede VITA
2003 VITAL moderniza a diagramação;
na capa, humanização dos hospitais
2004 Edição cresce
para 16 páginas
e estampa Daiane
dos Santos na capa
2005 Formato de
revista agrada leitores e VITAL cresce
para 20 páginas
2006 Matéria de
capa comemorativa dos 10 anos do
Grupo VITA
2006 Edição cresce
para 24 páginas,
o formato atual
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2003 No segundo
trimestre aparece
pela primeira vez
a colunista Cida
Bandeira
2007 Capa sobre
conquista da Acreditação Nível 3 no Hospital VITA Curitiba
2008 A segunda
edição de 2008 saiu
com o logo do prêmio Aster Awards
na capa
Em Rede
Em
Rede
PURO Reduz Desperdícios
Empresa fornecedora de gases medicinais cria programa
para controlar perdas e incentivar o uso racional do insumo
Cada hospital tem centenas de metros de tubulações por onde correm oxigênio, ar filtrado e
outros gases medicinais, utilizados para diversas
finalidades. São centenas de tubos, emendas,
válvulas e outros equipamentos por onde esses
preciosos gases podem vazar. Como se não fosse o suficiente, muitas vezes os próprios usuários
são os responsáveis pelo desperdício. Segundo
Lourival Nunes, gerente de gases medicinais da
White Martins, a cadeia de serviços de saúde é
vítima de um grande volume de desperdício de
gases. Para combatê-lo, a White Martins criou o
PURO: Programa de Uso Racional de Oxigênio,
um conjunto de orientações, medidas técnicas e
educativas que seus clientes do setor de saúde
podem implementar.
Como se pode imaginar, o desperdício de gases
medicinais acontece muito facilmente: a White
Martins calcula que uma bolha por minuto
(daquelas que a gente faz com sabão para ver
se existe vazamento) dá quase um cilindro
de desperdício por mês, o que significa muito
dinheiro indo, literalmente, pelos ares.
Segundo Nunes, o PURO está dividido
em duas fases: na primeira, buscamse os vazamentos e trocam-se peças,
tubos e equipamentos por onde possa
estar acontecendo desperdício. “É como
procurar os vazamentos de água na sua
casa”, exemplifica Nunes.
res, não fechamento
das válvulas, entre
outros, são fatores
que podem elevar substancialmente o consumo de gases.
Nunes: desperdício é alto
no setor de Saúde
A segunda fase é de orientação e educação,
para mudar a cultura do corpo funcional em
relação ao manuseio de gases medicinais. Técnicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem,
fisioterapeutas e médicos, todos são instruídos
quanto às formas racionais de utilização desse
insumo. “São medidas como as que utilizamos
para economizar energia elétrica, ou seja, devemos procurar mudar os nossos hábitos para
evitar os desperdícios”, diz Nunes. Vários fatores
podem levar ao desperdício de gases medicinais, sem que haja vazamentos. Por exemplo,
fluxômetros inclinados, leitura incorreta dos
fluxômetros, pressão excessiva nos ventilado-
O PURO da White Martins já foi implantado em
hospitais de todo o Brasil. “Nós desejamos que
nossos clientes sejam competitivos em seus
mercados e cresçam, e para isso é importante
que não desperdicem produtos valiosos como
os gases medicinais que lhes fornecemos”, diz
Nunes. Para ele, é importante que os médicos
e funcionários se conscientizem de que essa
economia será vantajosa, em última análise,
para eles próprios. “Como a remuneração dos
serviços prestados pelos hospitais é muito
comprimida, qualquer desperdício prejudica
o negócio”, afirma.
Consentimento Informado
traz confiança para o paciente
Com o consentimento informado, o médico compartilha
suas informações e decisões com o paciente, que passa a ter
uma responsabilidade maior sobre seu próprio tratamento
O consentimento informado é uma prática
que vem ganhando força em todo o mundo,
para tornar a relação médico-paciente mais
transparente, equilibrada e segura. No Brasil,
ainda é adotada por poucos médicos, entre
eles o mastologista Eduardo Millen, do Hospital VITA Volta Redonda: “De modo geral, trata-se
de informar ao paciente quais os possíveis
diagnósticos do caso dele, e dentre as possíveis
formas de tratamento, qual foi a escolhida e
porque”, explica Millen. “E essas informações
constam de um documento que chamamos
de ‘laudo da consulta’, do qual uma cópia fica
com o paciente, outra com o médico e outra
com o hospital”.
A principal vantagem do consentimento
informado é a segurança que ele traz para
o paciente, que passa a compartilhar com
o médico das possibilidades de diagnóstico
e tratamento. Millen conheceu essa prática
quando estudou, durante um ano, no Instituto de Oncologia de Milão, na Itália. “Ali o
paciente recebe um laudo em cada consulta,
com informações sobre o motivo da consulta,
o tratamento proposto e o que será feito, e
nenhum paciente é internado antes de assinar
um consentimento”, conta.
Para Millen, os médicos que se opõem ao
consentimento informado não percebem que
ele, além de dar mais segurança ao paciente,
é também uma grande salvaguarda, tanto
para o médico quanto para o hospital. “Vejo
essa prática como uma defesa do profissional”,
diz Eduardo, “pois com ela você dispõe de um
documento que garante quais procedimentos
foram discutidos, e que o paciente estava
informado sobre o tratamento a que seria
submetido”. Reunindo os resultados dos exames laboratoriais, o exame clínico e os laudos
de consulta, o hospital tem documentos que
mostram detalhadamente o histórico daquele
paciente e quais as alternativas de que o
médico dispunha na ocasião, o que também
auxilia em futuros tratamentos.
“Acredito que no futuro o consentimento
informado será rotineiro”, diz Millen. “A profissionalização da medicina caminha para isso,
os pacientes estão mais bem informados e
o médico especialista cada vez mais precisa
apresentar e justificar suas decisões; é uma
tendência mundial”. Desde que voltou ao Brasil, Millen adotou o consentimento informado:
“Vim de lá com a certeza de que não poderia
atuar sem isso”, acrescenta.
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Em Rede
Em
Rede
Cirurgia Marcada,
Cirurgia Realizada
O novo setor de Gerenciamento de Leitos do Hospital VITA
Curitiba praticamente eliminou cancelamentos e adiamentos
O adiamento de uma cirurgia é um grande
inconveniente para todos: para o paciente, o
cirurgião e também para o hospital. Para evitar
ocorrências desse tipo, o Hospital VITA Curitiba
colocou em funcionamento, desde fevereiro, o
novo setor de Gerenciamento de Leitos, que
coordena centralizadamente todas as etapas
envolvidas no agendamento de uma cirurgia.
Com isso, reduziu a praticamente zero todos os
cancelamentos e adiamentos no hospital.
Foi durante o processo de Acreditação Internacional pela instituição Canadense CCHSA (Canadian Council on Health Service Accreditation),
obtido em fevereiro deste ano pelo Hospital VITA
Curitiba, que se tornaram evidentes os gargalos no método de gerenciamento de leitos do
hospital. “É algo que visa tanto a melhoria do
atendimento quanto aos objetivos estratégicos
do hospital, voltados principalmente para pacientes de alta e média complexidade”, explica
Carla Soffiatti, superintendente do Hospital VITA
Curitiba. Hoje, cerca de 60% dos pacientes do
hospital são para procedimentos eletivos, ou seja,
agendados previamente, e não de emergência.
Etapas Orquestradas
Uma cirurgia, além de ser um processo complexo em si, envolve uma série de etapas que
devem ser cumpridas para que ela aconteça. É
preciso obter as autorizações corretas para ma-
Um Setor Polivalente
O Gerenciamento de Leitos reúne quatro setores que
anteriormente ficavam separados e que agora trocam
informações rapidamente:
Agendamento cirúrgico - verifica disponibilidade e
agenda as salas cirúrgicas; também faz a gestão do
centro cirúrgico; prioriza as cirurgias e as encaminha
para as salas corretas.
Liberação de guias de procedimentos e de materiais
- cuida dos aspectos burocráticos de liberar as guias de
procedimentos junto aos planos de saúde, e também dos
materiais que serão necessários para a cirurgia.
Pré-internação - Marca uma consulta pré-anestésica com o
paciente, antes de sua internação, e também aproveita essa
oportunidade para levar a ele toda a documentação necessária, para que no dia da cirurgia tudo já esteja pronto.
Compras - Também centralizado no Gerenciamento de Leitos, agiliza a solicitação dos materiais necessários e garante
que estejam disponíveis no horário e sala designados.
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teriais (que serão utilizados
na cirurgia) e procedimentos
(a operação propriamente
dita), agendar a chegada do
paciente e sua internação
após a cirurgia, agendar o
horário da cirurgia com o
médico, e destinar para a
sala cirúrgica, naquele horário, o pessoal e os equipamentos que serão utilizados.
Se qualquer uma dessas
etapas faltar, a cirurgia pode
não acontecer, o que é um
transtorno para o paciente,
o médico, o hospital, todos
enfim. É como marcar um Elina Miyadi
casamento e não distribuir
os convites ou não contratar o salão de festas.
“Quando o paciente chega ao hospital, todas
as etapas necessárias para que sua cirurgia
aconteça já estão prontas, e tudo que ele, ou o
acompanhante, precisa fazer é assinar as guias”,
diz Carla. “Isso evita aborrecimentos e agiliza
o funcionamento do hospital”. Segundo ela, o
índice de cancelamentos e transferências foi
reduzido de 9% em 2007 para 2% atualmente,
graças ao novo setor. “Agora, tudo isso se tornou
um processo só, que acontece ao mesmo tempo,
de forma muito mais ágil e segura”, afirma.
Para Carla, a criação do novo setor permitiu evitar situações em que, por falta de coordenação
entre as fases do processo, ocorria de uma cirurgia ser cancelada na última hora, por exemplo,
porque uma guia não havia sido liberada. “Para
o médico foi também uma grande melhoria,
porque hoje ele é comunicado com antecedência se for necessário algum adiamento, e o
número de cirurgias transferidas ou canceladas
foi reduzido a praticamente zero”, explica Carla.
“Isso só tem acontecido se as condições clínicas
do paciente mudam”. A satisfação dos médicos,
assim como a dos pacientes, também aumentou significativamente.
Embora a liberação de cirurgias e materiais
junto às fontes pagadoras continue sendo um
item que pode causar atrasos, ela não causa
mais surpresas: “Anteriormente, em algumas
vezes ocorria de uma cirurgia ser agendada
com bastante antecedência, mas as guias de
Carla Soffiatti
liberação só chegarem
no dia anterior, o que
gerava uma correria
para obter as autorizações”, conta Carla. “Hoje
isso ficou muito mais
ágil, temos muito mais
tempo para conseguir
as autorizações e, se
não as conseguirmos,
também temos mais tempo para comunicar
médico e paciente de um eventual adiamento”.
Em outras palavras, a burocracia deixou de ser
um problema e se tornou simplesmente mais
um item do processo de gerenciamento de leitos.
“Hoje, 100% dos pacientes cirúrgicos eletivos são
admitidos no hospital com liberação de todos os
procedimentos e materiais”, garante Carla.
Melhorias para Todos
Para Elina Miyadi, enfermeira gestora do Centro
Cirúrgico do Hospital VITA Curitiba, o novo setor,
além de ter conseguido reduzir o número de cancelamentos e transferências, ao mesmo tempo
permitiu uma melhoria no aproveitamento das
salas cirúrgicas. “Se eu tenho um cancelamento,
uma sala cirúrgica provavelmente vai ficar ociosa”, diz Elina. “Assim, o gerenciamento de leitos
elevou também a atividade do hospital”.
As mudanças significam, também, uma grande
melhoria para o paciente, pois dificilmente sua cirurgia será adiada. Além disso, ele será orientado
previamente durante a consulta pré-anestésica e
através de telefonemas. E ao se internar, todas as
questões burocráticas já estarão resolvidas, tudo
para amenizar o estresse de uma cirurgia.
O setor de Gerenciamento de Leitos começou
a ser planejado em outubro do ano passado e
foi implantado em janeiro último. Com tantos
benefícios para médicos, pacientes e para o
hospital, a experiência deve ser levada em breve
para as outras unidades do Grupo VITA.
Em Rede
Em
Rede
Todos Adoram Deisi
Ela é uma pessoa que ama seu trabalho, mas também adora a
natureza e não perde uma oportunidade de estar nos palcos
Deisi Carvalho é uma pessoa muito ligada
à natureza, e isso começa pelo seu próprio
nome, já que Daisy, em inglês, é margarida e
Carvalho é uma árvore. No trabalho, Deisi é
conhecida pela sua dedicação, pela atenção
que dispensa aos detalhes e pelo respeito com
que trata a todos, o que a faz uma das pessoas
mais queridas do Hospital VITA Batel.
A trajetória de Deisi Carvalho no Grupo VITA
começou junto com a inauguração do Hospital
VITA Batel: seu registro é do dia 1º de dezembro
de 2004, 20 dias antes da sua inauguração.
Até recentemente ela atuou como secretária da
Superintendência, mas em junho último, Deisi
recebeu uma nova responsabilidade: agora ela
é encarregada do setor de check-up do Hospital
VITA Batel, cargo onde está se saindo muito bem.
“É um desafio para mim, mas estou adorando e
fiquei muito feliz com essa chance de aprender
coisas novas”, comemora Deisi. Em pouco tempo
Deisi já conquistou o respeito e o carinho de
médicos e dos colegas no novo setor.
Deisi nasceu em Curitiba,
sua formação é de secre- Perfil
tária executiva e sempre Deisi Carvalho
exerceu esse cargo em Signo - Sagitário
em contato com a natureza”, conta
instituições hospitalares, Prato preferido - churrasco
Deisi. “Quando preciso de inspiração
de onde vem sua grande Cor - tudo azul, adora azul
para um trabalho, vou para perto das
experiência e conhecimen- Mania - leio tudo, até bula
árvores, para um parque tranqüilo, e
to das questões e carac- de remédio
lá as idéias fluem”. Ela também gosta
terísticas dos serviços de Defeito - ansiosa
saúde. Ela não se descuida Qualidade - perfeccionismo de ir à praia e a sua preferida é a Ilha
do Mel, no litoral do Paraná: “É uma
de sua formação acadêmimistura maravilhosa de vegetação com o mar,
ca, à qual dedica bastante tempo e energia: já
uma harmonia muito grande que traz muita
está iniciando sua terceira pós-graduação. Além
tranqüilidade e eu acho que todos precisam
disso, é Coordenadora do Curso Técnico em
conhecer”, recomenda Deisi.
Secretariado do Colégio Estadual Prof. Francisco
Zardo, em Curitiba. “Eu sou apaixonada pela
Mas Deisi também tem seus momentos de estrela:
minha profissão, poder ensinar aos adolescené ela a mestre de cerimônias que faz a abertura
tes as muitas facetas dessa atividade, que é
das festas de fim de ano, da Semana de Enferbastante ampla”, explica Deisi.
magem e de muitos outros eventos. Deisi prepara
os textos, as apresentações, coloca seu melhor
Deisi vive no tradicional Bairro de Santa
vestido e sobe ao palco, para brilhar. No palco,
Felicidade, uma região que ela admira por
no trabalho, na vida, Deisi sempre brilha.
suas ruas calmas e arborizadas. “Adoro estar
VITA aposta em
Diretorias Regionais
Novo nível hierárquico busca melhorar a sinergia entre as unidades e aproveitar melhor as oportunidades de negócio locais
Há pouco mais de quatro meses, o Grupo VITA
criou duas Diretorias Regionais, de Curitiba e
Rio de Janeiro, para gerir estrategicamente os
negócios e elevar a sinergia entre as unidades
locais. Os diretores são, respectivamente, José
Octavio Leme e José Mauro Rezende. O principal mentor da criação das Diretorias Regionais
foi Edson Santos, presidente do Grupo VITA. “A
atenção dos superintendentes dos hospitais
está completamente ocupada pelo operacional, por fazer as unidades funcionarem bem,
prestarem bons serviços e mostrarem produtividade”, explica Santos. “Então precisávamos
de alguém com visão estratégica na região,
que nos ajudasse a enxergar as oportunidades
locais de crescimento e de novos negócios; daí
a idéia de criar Diretorias Regionais”.
José Mauro Rezende é médico intensivista
e está no Grupo VITA desde a fundação. “O
objetivo das Diretorias Regionais é aprimorar o
processo de sinergia que existe entre as unidades, que já compartilham algumas estruturas e
pessoas, para melhorar o desenvolvimento dos
negócios em cada região”, diz Rezende. Dessa
forma, setores como coordenadoria de recursos
humanos, coordenadoria de marketing e gestão
da qualidade, que estão mais ligados à visão
estratégica do Grupo, ficam subordinados à
nova diretoria. Para Rezende, a nova estrutura
permite replicar de uma forma muito mais rápida e eficaz as experiências que deram certo em
cada unidade, por exemplo, na área da gestão
da qualidade, que é essencial para o Grupo.
José Octavio Leme, Diretor Regional de Curitiba
do Grupo VITA, é administrador de empresas
com pós-graduação em Administração Hospitalar. Trabalhou em empresas como Medial Saúde,
AMESP e Grupo Montreal, e mudou-se de
José Octavio
Leme (esq.) e
josé Mauro
Rezende
São Paulo para
Curitiba para assumir o cargo.
“As diretorias re­
gionais foram
criadas dentro
de uma reestruturação que
visa gerar uma
maior autonomia para evolução dos negócios”,
diz Leme. Para ele, as oportunidades acontecem
localmente, e como Curitiba é um mercado
bastante competitivo, é preciso estar próximo
para poder aproveitá-las a tempo. Leme destaca,
também, a importância da Diretoria Regional
para reforçar a sinergia entre as unidades do
Grupo: “É muito importante fazer com que as
unidades do grupo troquem experiências e
tenham atividades complementares, de modo
que não concorram entre si”, diz Leme.
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Caiu na Rede
Pula a fogueira, Batel!
O que era para ser apenas em uma
festinha entre os funcionários da
manutenção do Hospital VITA Batel
tornou-se um grande arraial com
todos os setores do Hospital. A notícia
da festa foi circulando e mais de 100
funcionários confirmaram presença.
A festa aconteceu no dia 19 de julho,
na chácara da Martileuza, e teve o
apoio do Claudio Lubascher, superintendente do hospital, e de algumas
empresas parceiras
Todo Poder à Assistência
O recém-criado Núcleo
de Gestão Hospital VITA
Volta Redonda está sob o
comando da enfermeira
Fernanda Felippe. “Nosso
objetivo é aumentar o
foco das nossas atividades na assistência”, diz
Fernanda. Segundo ela,
com a Acreditação canadense, toda a atenção
do hospital vai ficar ainda
mais concentrada no
atendimento.
A Prata da Casa
Os Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel
receberam, no dia 10 de junho, a Placa
de Prata da multinacional 3M, prêmio que
simboliza a qualidade e segurança no
processo de esterilização de materiais das
duas instituições. Na foto, Claudio Lubascher, Neidamar Fugaça, Maria Lúcia Mosson, Carla Soffiatti e Cintia Damielewski.
Campanha do Agasalho
Equipe de Enfermagem do Hospital VITA Batel aproveitou a Semana de Enfermagem
deste ano, em maio, para também realizar
a Campanha do Agasalho. As doações
foram encaminhadas para a Fundação
Iniciativa. Na foto, crianças da instituição
com as enfermeiras Mariana R. Reis (esq.) e
Luciana Pazini, e Janaina Rodrigues, gestora
social da Fundação Iniciativa.
Folia Fora de Época em VR
Não é carnaval, mas a médica Carolina Terrozo não perde
a oportunidade de ir com o
namorado Rodrigo Kersten ao
camarote da Itaipava no VR
Folia, que aconteceu no dia 9
de agosto. Vestindo o abadá
do evento, ela assistiu ao show
do Jammil e se divertiu muito:
“Falou em festa, é comigo
mesma; até troquei de plantão para ir”, diz Carolina.
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Cliff, o fotógrafo
Cliff Orme, diretor operacional da CIMA,
esteve no Hospital VITA Batel em maio. Na
foto, Claudio Lubascher, superintendente
do hospital, Cliff Orme, Luiz Fernando Kubrusly, diretor clínico, e Mariana Richter Reis
do escritório da Qualidade do hospital. “Ele
pareceu ter gostado muito da organização, da higiene, da comunicação visual, e
fotografava tudo”, conta Mariana.
O Marceneiro Edson Valter Edson Valter Boyamian é o novo
gestor de suprimentos do Grupo
VITA, em São Paulo, e tem a responsabilidade de fazer as negociações que envolvam o Grupo
todo. Ele tem pós-graduação em
Administração Hospitalar, mas nas
horas vagas prefere ficar longe dos
números: gosta de trabalhar com
ferramentas e seu projeto agora é
fazer um curso de marcenaria.
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