Literatura_Pata-de-vaca

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LITERATURA DE PATA-DE-VACA
Nome Científico: Bauhinia forficata Link
Sinônimos Científicos: Bauhinia candicans Benth.
Nomes Populares: Pata-de-vaca, bauínia, capa-bode, casco-de-burro, casco-devaca, ceroula-de-homem, miriró, miroró, mororó, pata-de-boi, pata-de-veado, péde-boi, unha-de-anta, unha-de-boi, unha-de-boi-de-espinho, unha-de-vaca, unhade-veado
Família Botânica: Fabaceae - Cercideae
Parte Utilizada: Folhas
Descrição:
Árvore espinhenta, semidecídua, de copa aberta, com tronco um pouco canelado e
de cor claro, de 5-9m de altura. Folhas simples, coriáceas, divididas até acima do
meio com aspecto de uma pata-de-vaca, de 8-12cm de comprimento. Flores
brancas, dispostas em racemos axilares. Os frutos são vagens achatadas e
deiscentes. É nativa do Sudeste do Brasil, mas encontrada também nas áreas
montanhosas da região Nordeste. Ocasionalmente é plantada na arborização
urbana.
A pata-de-vaca tem exigências fisiológicas bem determinadas, pois vegeta,
preferencialmente, em solos com alta fertilidade, sendo considerada planta padrão
de solo equilibrado. A reprodução natural pelas sementes, nas circunvizinhanças da
planta mãe é frequentemente observada no campo. Ainda pode-se constatar, em
indivíduos mais velhos, rebrotamentos a partir da raiz à distância de mais de 1
metro da planta original.
Constituintes Químicos Principais: Esteróis, flavonoides, pinitol, colina,
trigonelina, glicosídeos, ácidos orgânicos, sais minerais, taninos, pigmentos e
mucilagens, ácido tartárico, alcaloides, cumarinas, guanidina, glicoproteína,
glicosídeo, goma, heterosídeo, saponinas, proteínas, quercetol, triterpenos.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE PATA-DE-VACA
Indicação e Usos:
As folhas, cascas e flores são largamente empregadas na medicina caseira,
principalmente no Sudeste. O primeiro ensaio clínico com esta espécie é datado de
1929, que concluiu pela existência da atividade hipoglicemiante em pacientes
diabéticos. Especialmente as folhas são consideradas antidiabéticos, diuréticas e
hipocolesterêmiantes, sendo empregadas nas práticas caseiras da medicina popular
também contra cistites, parasitoses intestinais, elefantíase e como auxiliar no
tratamento da diabestes. Contra diabetes tem sido recomendado o seu chá,
preparado fervendo-se por três minutos uma colher das de sobremesa de folhas
bem picadas com água suficiente para uma xícara das médias, para ser bebido na
dose de uma xícara três vezes ao dia, sendo uma em jejum e as demais antes das
principais refeições. Como diurética e para eliminar cálculos renais, a literatura
etnofarmacológica recomenda o mesmo tipo de chá na dose de três xícaras ao dia,
sendo, duas xícaras ao dia, sendo, duas xícaras pela manhã e outra a tarde antes
das 17h00h. Para diarreias e literatura recomenda o chá feito com sua casca e
ramos picados, preparado com uma colher das de sobremesa deste material,
fervido durante cinco minutos com água suficiente para dar um copo, que, depois
de frio deve ser bebido após cada evacuação. Estudos farmacológicos feitos em
animais de laboratório e clínicos feitos em humanos para avaliação de sua atividade
hipoglicemiante forneceram resultados contraditórios, mas mesmo assim, é uma
das principais plantas antidiabéticas usadas pela população brasileira. Os primeiros
estudos que confirmaram esta atividade foram refutados por um estudo mais
recente publicado em 1990. O amplo emprego desta planta nas práticas caseiras da
medicina popular é motivo suficiente para sua escolha como tema de estudos
químicos, farmacológicos e clínicos visando sua validação como medicamento eficaz
e seguro para diabéticos, principalmente depois que pesquisadores da área da
bioquímica conseguiram determinar nesta planta a insulina, substância hormonal
reguladora do nível de glicose no sangue, anteriormente só encontrada no
pâncreas.
Modo de usar
Tomar três xícaras de chá ao dia durante 10 dias (adulto).
Tintura 15 gotas diluídas em um pouco de água três vezes ao dia durante 10 dias.
Estocagem e validade:
Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz solar direta e do
calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
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Poderá ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem,
sem alterar as propriedades.
Alterações da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos
das plantas.
Contraindicações: Contraindicado para gestantes e lactantes.
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Revisão de Interação: Nenhuma interação foi encontrada.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. PATA-DE-VACA.
Disponível
em:
<http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Bauhinia_forficata.ht
m>
3. PEREIRA, T.S.. Germinação de sementes de Bauhinia forficata Link
(Leguminosae Caesalpinoideae). Revista Brasileira de Sementes, v.14,
n.1, 1992.
4. FREITAS, M.R,F; SILVA, J.A; et al. Essência da Saúde – Plantas
Medicinais e alimentação. Ciência da Saúde Editora, Goiânia – Go, 2014.
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