i congresso de saúde do oeste paulista

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I CONGRESSO DE SAÚDE DO OESTE PAULISTA
275. CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES COM EVOLUÇÃO GRAVE DA
DENGUE INTERNADOS EM UM HOSPITAL ESCOLA DO INTERIOR PAULISTA
Giovanna M Orlandi1; Gislaine B Fernandes2
1
Acadêmico do Curso de Enfermagem da FAMERP; 2Docente Mestre do Departamento de
Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional, DESCOP
Introdução: Os aspectos clínicos da dengue são: febre associada à cefaleia, mialgias,
adinamia, artralgias e dor retro-orbitária. A dengue pode levar a um quadro mais grave
como: febre hemorrágica da dengue (FHD), dengue com complicação (DC) e a síndrome
do choque da dengue (SCD). Objetivos: Expor as características sócio-demográficas e
epidemiológicas dos pacientes internados com FHD, DC e SCD no Hospital de Base de
São José do Rio Preto no período do primeiro semestre dos anos de 2010 e 2011; e
comparar os dados de pacientes com evolução grave da dengue internados no primeiro
semestre dos anos de 2010 e de 2011. Metodologia: Foi realizada análise de prontuários e
ficha de investigação do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e para
analisar os dados está sendo utilizadas técnicas de análise descritiva e de freqüência com o
programa Statistica AX. Resultados preliminares. Resultados preliminares: 104 pacientes
tiveram evolução grave da dengue no Hospital de Base, sendo que 100 foram internados no
primeiro semestre de 2010 e 4 no primeiro semestre de 2011. Destes 104 pacientes 55,8%
eram mulheres e 44,2% eram homens; 32,7% evoluíram para FHD, 66,3% DC e 1% SCD.
66,5% tiveram manifestações hemorrágicas, 39,4% tiveram extravasamento plasmático e 6
óbitos. Conclusão: O ano de 2010 ocorreu mais casos de evolução grave da dengue do que
no ano de 2011. Não houve diferenças significativas entre homens e mulheres e a maior
parte dos casos evoluíram para DC mesmo tendo manifestações hemorrágicas. A dengue é
uma doença freqüente em nosso país durante vários períodos no ano e sua freqüência
aumenta no verão, principalmente no começo do primeiro semestre devido às chuvas
aliada às altas temperaturas. Nesta pesquisa pudemos observar que a dengue pode evoluir
para um quadro mais grave e podendo evoluir a pessoa a óbito. Portanto, é necessária a
observação de todos os profissionais de saúde para que um simples caso de dengue clássica
não leve a pessoa a complicações maiores. Profissionais preparados podem detectar os
sinais da doença mais rápidos e identificar sinais de alarme. Conduzindo, desta forma, o
paciente ao tratamento adequado com mais agilidade e evitando que a dengue chegue a
outros estágios da doença.
Arquivos de Ciências da Saúde, v. 18 supl. 2
2011
ISSN 1807-1325
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