Descobrindo quem é quem no Parque Lage

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Descobrindo quem é quem no Parque Lage
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Um pouco da história do Parque Lage...
Após essa manhã de estudo, faremos uma visita ao Parque Lage. Sem esquecer as espécies vegetais, é claro, vamos nos
familiarizando com o parque público tão próximo ao colégio. E, para começar, vocês sabem qual é a origem desse parque?O
nome “Rodrigo de Freitas de Mello Castro” parece familiar? Pois foi ele quem comprou o Engenho de Açúcar Del Rei,
plantado às margens de uma lagoa, atualmente, conhecida por seu próprio nome. Você pensou bem, é a Lagoa Rodrigo de
Freitas, que vemos até mesmo pelas janelas do colégio.Dando prosseguimento à nossa viagem histórica... Com o tempo,
Freitas reuniu diversos engenhos, sendo toda a sua extensão de terras denominada Engenho dos Rodrigo de Freitas. Em
1809, no entanto, após a chegada da família real, o príncipe D. João desapropriou a fazenda dos Freitas.A partir daí, um
inglês nobre comprou o parque, contratando, em 1840, um paisagista para a execução de reformas locais. Esse paisagista
transformou a floresta “bruta” em uma elegante e refinada quinta aos moldes europeus. Em 1859, Antonio Martins Lage (eis
que aparece o nome do Parque), comprou as terras e, em 1920, o neto desse Antonio foi o responsável pela decisão de
construir um casarão, para agradar sua esposa. Falido, entregou boa parte das terras ao Banco do Brasil como parte do
pagamento de dívidas.
De olho na necessidade de preservação do Parque Lage, o Instituto Florestal determinou o tombamento do lugar como
patrimônio histórico e paisagístico. Em seguida, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN –
concretizou a operação, tombando a área com a conseqüente desapropriação para a construção de um parque público.
O Parque ficou abandonado pelas autoridades (descaso total!) durante muitos anos, mas, em 1984, para chamar a atenção da
necessidade de recuperar este patrimônio histórico, cultural e natural da cidade do Rio de Janeiro, realizaram uma
homenagem a Tom Jobim e seu filho João Francisco. A idéia foi colocar uma escultura em bronze de um pintor retratando
em sua tela o momento em que Tom e seu filho plantaram uma palmeira no parque.
Finalmente, em 24 de fevereiro de 2002, o Parque Lage foi recuperado e reinaugurado pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, através da Fundação Parques e Jardins. Hoje, ele é composto por uma ampla área verde de 174 mil metros
quadrados, com trilhas para passeios e, em sua sede, funciona a Escola de Artes Visuais, criada em 1966, onde existe uma
grande variedade de cursos à disposição do público em geral.
Depois dessa história você consegue parar e pensar na importância desse parque? Um espaço público, onde todos podem ter
acesso, uma área verde no meio do caos urbano, um lugar que contém várias formas vegetais e que pertencem a nossa
querida cidade! Sendo assim, nessa visita, vamos ficar atentos, não danificando as plantas, não pisando na grama e
procurando a lixeira mais próxima para jogar fora o seu lixo. Agora, vamos partir para a atividade? Fiquem atentos e anotem
as características observadas na tabela em anexo. Esperamos que vocês gostem!
Fontes: www.eavparquelage.org.br/escola/historiacasa07.htm e http://www.rio.rj.gov.br/fpj/pqlage.htm
Agora que vocês conheceram um pouco do Parque, siga com seu grupo e as licenciandas, até o ponto de partida, lá vocês
irão receber a primeira pista. AGORA O JOGO COMEÇOU! Para que seu grupo chegue ao final com sucesso e receba o
prêmio, vocês devem decifrar as pistas, não esqueça de anotar na tabela dada o que está observando, isso é muito
importante. ATENÇÃO! A última coluna NÃO deve ser preenchida ainda, só ao final da atividade. Boa sorte!
Jogo: Identificação de plantas no Parque Laje
Como funciona o jogo:
O jogo funciona como uma caça ao tesouro com pistas levando os jogadores a um objetivo. Ao completar cada objetivo, o
grupo pode receber a pista para o seguinte e assim por diante, até o final. Primeiramente, com a intenção de reorganizar a
turma, os alunos sortearão cartões de três cores diferentes. Os que sortearem a mesma cor farão parte do mesmo grupo e, ao
final, teremos três grupos (cada um receberá um roteiro). Em seguida, cada grupo recebe a primeira pista, que deverá conter
uma informação geral sobre a forma vegetal em questão (que não interfira nas observações e anotações, dos alunos ao longo
do percurso) e orientações sobre a localização da planta escolhida. Os alunos, então, deverão sair à procura da planta, e ao
encontrá-la anotarão no roteiro, dados das suas características morfofisiológicas e depois, será fornecida ao grupo uma nova
pista para a próxima forma vegetal.
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Material didático produzido por Karine Bloomfield Fernandes, Sama de Freitas, Simone Santiago, Tatiana Hessab, Valéria Sousa,
Vanessa Sodré, alunas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFRJ, durante suas atividades de Prática de Ensino em 2007,
sob a supervisão das professoras Isabel Lima (Colégio de Aplicação da UFRJ) e Marcia Serra Ferreira (Faculdade de Educação da UFRJ).
Disponível no sítio eletrônico www.projetofundao.ufrj.br/biologia
Dessa forma, cada grupo irá percorrer três caminhos diferentes, mas todos deverão encontrar e registrar as seguintes formas
vegetais: Briófitas, Pteridófitas, Planta herbácea, Arbusto, Liana...
Roteiro:
O roteiro será composto por um breve histórico do Parque, a importância de Parques públicos, o objetivo da atividade, e
uma folha anexa com uma tabela a ser preenchida. Essa tabela constará de quatro colunas: nome popular, características
morfológicas, características do ambiente e nome científico. As características morfológicas e do ambiente serão
completadas a partir da observação dos alunos, deverá ser estimulada a observação das características mais importantes em
relação ao objetivo da atividade. No fim, essa tabela deve ser recolhida. A coluna do nome científico será preenchida, em
outro dia de aula, em sala, com o auxílio da chave de identificação.
Pistas para identificação das plantas
Grupo 1
1) Briófitas:
De frente para o castelo, vira para a esquerda e sobe pela lateral esquerda do castelo. Está por trás do castelo, à sombra de
uma árvore, apoiada no muro e na base da árvore.
Faz parte do grupo de plantas terrestres mais primitivas.
2) Pteridófitas
Vira a direita e segue em frente. Passando por uma bifurcação, esta a direita da trilha, próxima a uma bananeira.
É comumente utilizada como planta ornamental, e algumas espécies podem ser encontradas em xaxim.
3) Monocotiledôneas
Seguindo reta a trilha, passa por um lago. Está próxima de uma escada.
Apresenta nervuras paralelas em suas folhas.
4) Trepadeiras
Seguindo em frente a trilha, um pouco antes de uma curva ela se encontra.
Vive apoiada em árvores altas.
5) Arbusto
Pegando o caminho esquerdo da bifurcação, esta logo a diante, à direita da trilha.
Parece uma árvore pequena, mas possui ramificações desde a sua base.
6) Herbácea
Seguindo a trilha em frente, esta do lado esquerdo, um pouco antes de uma curva para a direita.
Apresenta caule flexível e vive bem próxima ao solo.
7) Árvore
Está presente em diferentes pontos da trilha.
Possui grande porte, podendo ser considerada como o vegetal mais evoluído.
Segue em frente até o aquário. Um pouco antes dele existe serrapilheira.
Obs: No início da trilha, falar sobre as epífitas (cactáceae), que está em frente ao gramado.
Grupo 2
1)Briófitas
De frente para o castelo, vira a direita e sobe pela lateral direita do castelo. Chegando lá em cima vira novamente à direita
e depois a esquerda.
Pertence ao grupo de plantas terrestres mais primitivas. Está apoiada na base de uma palmeira.
2) Pteridófitas
Seguindo em frente, virando à direita, subindo às escadas (está próxima a ela).
É comumente utilizada como planta ornamental, e algumas espécies podem ser encontradas em xaxim.
3) Monocotiledôneas
Virando à direita. Está logo no início da trilha, do lado direito.
Apresenta nervuras paralelas em suas folhas.
4) Árvore
Próxima a uma gruta, do lado direito da trilha. Está presente em diferentes pontos da trilha
Possui grande porte e raízes bem vistosas.
5) Trepadeira
Seguindo reta a trilha, está próxima a um casebre abandonado.
Vive apoiada em árvores altas.
6) Herbácea
Seguindo a trilha, está logo adiante de um cipó em forma de arco, do lado direito.
Apresenta caule flexível, vivendo bem próxima ao solo.
7) Arbusto
Voltando para o início da trilha, em frente ao castelo. Desce as escadas e vira a esquerda.
Parece uma árvore pequena, mas possui ramificações desde a sua base.
Antes de chegar ao final, mostrar a epífita (cactácea), que localizada atrás do castelo, em frente a um gramado.
Grupo 3
1) Arbusto
Descendo as escadas e virando a esquerda. Está localizado na curva.
Parece uma árvore pequena, mas possui ramificações desde a sua base.
2) Pteridófita
Virando a esquerda, passa por uma bifurcação e desce uma escada.Está a direita da trilha.
É comumente utilizada como planta ornamental, e algumas espécies podem ser encontradas em xaxim.
3) Herbáceas
Segue a trilha, vira a esquerda e sobe as escadas. Está do lado direito.
Apresenta caule flexível, vivendo bem próxima ao solo.
4) Monocotiledônea
Seguindo o cominho até o final, vira a esquerda e sobe a ladeira. Está ao longo de quase todo o lado esquerdo.
Apresenta nervuras paralelas em suas folhas.
5) Briófitas
Sobe a ladeira, e vira primeira direita. Segue a trilha e vira a direita novamente. Está apoiada nas paredes do aquário.
Pertence ao grupo de plantas terrestres mais primitivas. Está apoiada na base de uma palmeira.
6) Trepadeira
Vira à esquerda e sobe às escadas, passando por uma bifurcação. Esta logo adiante, logo depois das escadas..
Vive apoiada em árvores altas
7) Árvore
Seguindo a trilha, ela está presente em diferentes pontos da trilha.
Possui grande porte, podendo ser considerada como o vegetal mais evoluído.
Obs: No final da trilha existe serrapilheira.
Depois daquela manhã agradável, que tivemos juntos no Parque Lage, onde tivemos a oportunidade de observar, anotar e
discutir sobre a diversidade vegetal, chegou a hora de finalizar a atividade e completar a última coluna da tabela. Para isso,
você deve se reunir com seu grupo, utilizar seus conhecimentos e seguir os passos que a chave indica para chegar ao nome
científico das plantas. Agora é mãos à obra!
Chave de identificação
(1) – Reino Plantae
1.1 - Planta aquáticas___________________________________________________________ (2)
1.2 - Plantas terrestres__________________________________________________________ (3)
(2) - O corpo é um talo _____________________________________________ Algas (são organismos muito simples
que vivem na água, seu corpo é bastante uniforme e não apresenta partes especializadas, sendo chamado de talo).
(3) – Corpo dividido em raiz, caule e folha.
3.1 - Caules, folhas e raízes verdadeiras ____________________________________________ (4)
3.2 - Caulóides, filóides e rizóides (plantas avasculares) ______________________________ Briófitas (são as plantas
terrestres mais simples, não possuem vasos condutores de nutrientes, de modo que estes são transportados célula a
célula, o que limita o seu tamanho. Se desenvolvem preferencialmente em locais úmidos e sombrios)
(4) – Plantas vasculares
4.1 - Presença de soros __________________________________________ Pteridófitas (foram os primeiros vegetais a
apresentarem um sistema de vasos condutores _ raiz, caule e folhas verdadeiras. Geralmente o caule é subterrâneo
e denominado rizoma. Não produzem sementes, dependendo da água para a sua reprodução, realizada por esporos
com alternância de gerações)
4.2 – Ausência de soros ___________________________________________________________(5)
(5) – Plantas com sementes
5.1 – Produzem frutos ______________________________________________________________(6)
5.2 – Não produzem frutos______________________________________ Gimnosperma (plantas com sementes sobre
folhas modificadas, e não no interior de frutos, daí o seu nome: gimnos _ nuas, spermas _ sementes. As flores
dessas plantas são pilhas de folhas (esporofilos) em forma de escamas (pinhas), produtoras de esporos. A semente é
o pinhão).
(6) – Possuem cotilédones
A - Nervuras paralelas (1 cotilédone) ___________Angiosperma Monocotiledônea (corresponde a um grupo de
angiosperma cuja semente possui um só cotilédone, a raiz é fasciculada e a folha apresenta nervuras paralelas).
B - Outro tipo de nervura (2 cotilédones)_____________________________ Dicotiledônea (Sub-chave)
Sub-chave para a identificação das Angiospermas Dicotiledôneas.
(1)
1.1 – Vegetal de grande porte _______________________________Árvore (corresponde ao grupo de vegetais mais
evoluídos. Possui caule lenhoso que se ramificam bem acima do nível do solo).
1.2 – Vegetal de pequeno ou médio porte ____________________________________(2)
(2)
2.1 – Sustentação própria ___________________________________________________(3)
2.2 – Se apóia em outras plantas _________________________________ Trepadeiras (planta que cresce apoiando-se em
outra se fixando através de apêndices fixadores ou de raízes aéreas)
(3)
3.1 – Caules muito ramificados ________________________________Arbusto (ramifica-se desde a sua base e apresenta
menor porte, em relação ás árvores).
3.2-Caules rasteiros _______________________________________________ Herbácea (possuem caule maleável e são
normalmente rasteiras. Não apresentam crescimento em espessura).
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