Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3

Propaganda
IC
A
Q
SC
_0
9
VIH
VHB
BK...
O
IA
HEPATITE B
C
LÍN
SIDA
RO
LG
Tuberculose
2009 - II MAC - Virologia Clínica
II
M
A
C
VI
Laboratório de Contenção
Biológica de Nível 3
URIA-FFUL
Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
IC
A
Q
Sumário:
LÍN
1.PARTE I - Instalações e Funcionamento do
2. PARTE II -
C
Laboratório de Virologia
RO
LG
O
IA
Segurança num Laboratório de
Contenção Biológica de Nível 3
3.PARTE III - Cultura de Células
II
M
A
C
Virais
VI
4.PARTE IV - Métodos de Diagnóstico de Infecções
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
Q
Parte I:
O
IA
C
LÍN
IC
A
Instalações e Funcionamento do Laboratório de
Virologia
RO
LG
1.Design Conceptual do Espaço
2.Aparelhos necessários
3.Consumíveis
VI
4.Manutenção do Laboratório
II
M
A
C
5.Protocolos e Boas Práticas.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
1798 - Vacina anti-varíola (Jenner)
1884 - Vacina anti-rábica (Pasteur)
1892 - Vírus como agentes filtráveis (Ivanovsky - vírus do mosaico do tabaco)
1898 - Vírus da febre aftosa
1902 - Vírus da febre amarela
1930 - Utilização do rato
1940 - Utilização do ovo embrionado
1949 - Utilização das culturas celulares
1952 - Método das placas
1962 - Linhas celulares diplóides humanas
1962 - A estrutura da partícula vírica
1968 - Integração da informação genética vírica no genoma celular
VI
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
SC
_0
9
HISTÓRIA DA VIROLOGIA LABORATORIAL
II
M
A
C
• 1970 - A transcriptase reversa (Howard Temin e David Baltimore)
• 1970-2002 - Isolamento clonagem e sequênciação de inúmeros vírus
• 1979 - OMS declara erradicada a varíola
• 1983 - Descoberta do agente causal de SIDA: VIH (Luc Montaigner)*
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CULTURA
CELULAR
Q
•Laboratório do passado:
IC
A
primeiro no séc. XX, 1907,
VI
Laboratório Ideal
RO
LG
•O Laboratório do Futuro
O
IA
C
LÍN
Ross Harrison, neurobiologista
II
M
A
C
•Categoria 3, Guidelines do Advisory
Committee on Dangerous Pathogenes
(ACDP, 1995)
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
INSTALAÇÕES E FUNCIONAMENTO DO
LABORATÓRIO DE VIROLOGIA
A
C
VI
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
Design Conceptual do Espaço (Filme P3)
II
M
Deve ser construído de raiz, com divisões para a Área Limpa, Área de
Preparação, Área de Lavagens e Armazém Refrigerado, (indicado
para 10 a 12 pessoas).
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
Design Conceptual do Espaço
C
O
IA
RO
LG
Armários para armazenar material
descartável, soluções, etc.
LÍN
IC
A
Q
Chão, Janelas, Bancadas ou Superfícies de
Trabalho
A
C
a. Garrafas de CO2
VI
Serviços
II
M
b. Água Bidestilada, ou Ultrapura
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Q
LÍN
IC
A
Câmaras de Fluxo Laminar Vertical de extracção
total ou de extracção parcial (filtros HEPA-high
efficiency particle air )
SC
_0
9
APARELHOS NECESSÁRIOS
O
IA
infectadas e não infectadas)
•as condições de temperatura
RO
LG
•de humidade
C
Incubadores / Estufas (para células
•a % de CO2(entre 5 e 10%)
M
II
Microscópios
A
C
VI
vs O2 (90-95%)
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
APARELHOS NECESSÁRIOS
Q
Centrífugas
IC
A
Arcas Frigoríficas 4ºC e
LÍN
Arcas Congeladoras –20ºC
C
Autoclave
RO
LG
O
IA
Contentores de Azoto
Líquido (N2)
Lavatórios
A
C
VI
Zona de lavagens de material
Equipamento de menores dimensões
M
•Banho de água
II
•Sistema de Aspiração por Vácuo
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
Q
IC
A
M
A
C
VI
RO
LG
O
IA
C
LÍN
Pipetas volumétricas(2, 5, 10, 25 e 50mL)
Micropipetas (10, 20, 100, 200 e 1000uL) autoclaváveis
Pipetador Automático
Contentor de Plástico para o interior das Câmaras de Fluxo
Frascos de Cultura (T25, T75, T125, Factories, Roller)
Placas de Cultura (P Petri, 4, 6, 24, 48 e 96 Cúpulas)
Criotubos
Tubos de 4mL
Tubos Falcon15 e 50mL
Câmara de Contagem de Células (Hematímetro de
Neubauer)
Lamelas
Pontas amarelas
Pontas Azuis
Eppendorf
Luvas
Máscaras
Botas de Protecção para os pés
Óculos
Batas
EtOH diluído a 70º.
Água Destilada e Bidestilada Estéril
B a l d e s o u C o n t e n t o re s p a r a l i x o c o n t a m i n a d o
e não contaminado
II
CONSUMÍVEIS
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Pessoal Especializado
a.de limpeza
b.
manutenção dos aparelhos
c.técnicos de laboratório
Q
Diariamente:
SC
_0
9
MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO
IC
A
Temperatura de estufas (a temperatura da estufa deve ser confirmada com um termómetro d
e
referência -calibrador) e banhos
• Níveis de CO2 e de O2, de modo a que os valores sejam mantidos. Se necessário mudar as bilhas e
fazer de imediato a encomenda para o fornecedor.
• Nível dos banhos de água
• Esvaziar os contentores de pipetas e de material contaminado e não contaminado
• Verificar o nível de hipoclorito de sódio nos sistema de vácuo
• Verificar os stocks de material descartável, soluções, etc.
• Limpar as superfícies de trabalho
O
IA
C
LÍN
•
•
•
•
•
Controlo microbiológico das CFL
Mudar a água dos banhos
Repor o nível de água dentro das estufas
Verificar os stocks de material no armazém
Esvaziar o jarro do sistema de vácuo
VI
•
RO
LG
Semanalmente:
•
Repor o nível de N2 nos contentores
•
•
•
•
•
Limpar o sistema de bidestilação e desinfectar
Descongelar as arcas (se necessário)
Calibrar os instrumentos
Limpar as estufas, centrífugas, etc
Inspeccionar as Câmaras de Fluxo Laminar (atenção aos filtros HEPA)
II
M
A
C
Mensalmente:
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
PROTOCOLOS E BOAS PRÁTICAS
Devem ser elaborados pelos Chefes de Laboratório,
Q
afixados em local visível e
IC
A
entregues a cada um dos utilizadores,
II
M
A
C
VI
RO
LG
O
IA
C
LÍN
fazendo-se cumprir as suas regras escrupulosamente!
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Q
SC
_0
9
Parte II:
LÍN
IC
A
Trabalhar em Segurança num Laboratório de
Contenção Biológica de Nível 3
C
1.Níveis de Segurança Biológica.
O
IA
2.Câmaras de Fluxo Laminar e Níveis de Segurança
Biológica.
RO
LG
3.Vias de Contaminação e de Exposição a Microrganismos
no Laboratório.
VI
4.Infecções Associadas a Acidentes Laboratoriais.
A
C
5.O que fazer em caso de acidente?
M
6.Normas de Utilização do Laboratório de Contenção
II
Biológica de Nível 3 (LCBN3).
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
Q
1- NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
LÍN
IC
A
Contenção microbiológica:
Visa reduzir ou eliminar a exposição do microbiologista a agentes
potencialmente patogénicos presentes nas amostras e culturas que necessita de
manipular.
II
M
A
C
VI
RO
LG
O
IA
C
Informação:
•Treino e Boas Práticas
•Responsabilidade
•Equipamento
✴Barreiras primárias:
Bata, luvas, máscara, óculos de protecção, etc.
Câmaras de fluxo (classe I, II ou III)
✴Barreiras secundárias:
Design do Laboratório com localização e infra-estruturas adequadas
Acesso restrito
Autoclave
Lavatório
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
Q
1- NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
2
Percutânea
Mucosas
Ingestão
3
2+
aerossóis
4
3
IC
A
LÍN
Nulo
O
IA
-
Moderado
RO
LG
1
Risco para o Risco para a
operador
comunidade
C
Nível Transmissão
Nulo
B. subtilis
Moderado
Hepatite B
HIV
Moderado
M. tuberculosis
HIV concentrado
Muito elevado Muito elevado
Vírus Ebola e
Marburg
II
M
A
C
VI
Elevado
Exemplos
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Associados com doença
no Homem,
Perigo= lesão percutânea,
ingestão, exposição a
membrana mucosa
Nenhum requerido
Q
Práticas de Microbiologia gerais
Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ou
outros dispositivos físicos usados para
todas as manipulações de agentes que
Acesso limitado,
causem salpicos ou aerossóis de
Sinalização de perigo biológico,
Precauções c/objectos cortantes, materiais infecciosos;
Protecção: batas de laboratório, luvas,
Manual de biosegurança que
protecção da face, sempre que
defina politicas de
necessário
descontaminação de qualquer
material necessário ou
vigilância médica
NBS-1 mais:
Instalações
(barreiras secundárias)
Banco com regulação de
altura
NBS-1 mais:
Autoclave disponível
NBS-2 mais:
VI
RO
LG
Acesso controlado,
Descontaminação de todo o lixo,
Descontaminação do vestuário
do laboratório antes de ser
lavado
Amostra reduzida ao mínimo
NBS-3 mais:
Trocar de vestuário antes de
entrar,
Chuveiro à saída,
Descontaminação de todo o
material à saída da instalação
A
C
M
4
Agentes perigosos /
exóticos que apresentem
risco elevado de causar
morte, devido a infecções
laboratoriais transmitidas
por aerossóis; ou agentes
aparentados com risco
de transmissão
desconhecido
II
3
Agentes indígenas ou
exóticos potencialmente
transmissíveis por
aerossóis; a doença pode
ter consequências sérias
ou letais
O
IA
C
2
Que se desconheça
causarem doença
de forma consistente
em adultos saudáveis
Equipamento de segurança
(Barreiras primárias)
Práticas
IC
A
1
Agentes
LÍN
NSB
SC
_0
9
O LABORATÓRIO de
CONTENÇÃO BIOLÓGICA de NÍVEL 3
Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ou
outros dispositivos físicos usados para
todas as manipulações abertas de
agentes que causem salpicos ou
aerossóis de materiais infecciosos;
Protecção: vestuário de protecção à
bata de laboratório, luvas,
protecção respiratória, sempre que
necessário
Barreiras 1ªS = todos os procedimentos
na NBS Classe III ou Classe I ou II em
conjunto com fato completo, com
fornecimento de ar e pressão positiva
NBS-2 mais:
Separação física dos
corredores de acesso;
Dupla porta de acesso que se
feche automaticamente
Exaustão de ar que não
recircule
Pressão negativa no laboratório
NBS-3 mais:
Edifício separado ou isolado;
Sistemas de fornecimento de
ar, exaustão, vácuo e de
descontaminação
especializados
Outros equipamentos como
autoclave com 2 portas,
portas de acesso com chaves,
sistemas de comunicação, etc.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
II
M
A
C
VI
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
SC
_0
9
O LABORATÓRIO de CONTENÇÃO BIOLÓGICA de NÍVEL 3
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Classe I
75
Entrada pela frente; parte de
trás e de cima por filtros HEPA
Classe II,
Tipo A
75
70% recirculado por HEPA;
exaustão por HEPA
Níveis de
biosegurança
Q
Radionucleótidos/
químicos tóxicos
IC
A
Perfil do fluxo do ar
Protecção do
produto
Não
2-3
Não
LÍN
Velocidade de
Face (lfpm)
2-3
Sim
Sim
2-3
Sim
Sim
2-3
Sim
Sim
2-3
Sim
Sim
3-4
Sim
Não
C
Tipo
SC
_0
9
2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS
DE SEGURANÇA BIOLÓGICA.
O
IA
(baixos níveis/volatilização)
100
30% recirculado por HEPA;
exaustão por HEPA e conducta
Tipo B2
100
Não há recirculação;
total exaustão por HEPA e
conducta
Tipo B3
100
VI
Igual a IIA, mas com pressão
negativa na sala e exaustão
de ar pela conducta
A
C
M
NA
II
Classe III
RO
LG
Tipo B1
O ar fornecido entra e sai
através de 2 filtros HEPA
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS
DE SEGURANÇA BIOLÓGICA.
Classe I A
Q
Classe II, Tipo A
A-abertura frontal
B-janela de guilhotina
C-filtro HEPA de exaustão
D-sistema de exaustão total
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
A-abertura frontal
B-janela de guilhotina
C-filtro HEPA de exaustão
D-sistema de exaustão total
E –Filtro HEPA adicional
F- ventilador
VI
Obsoleta
II
Ar filtrado
p/ HEPA
M
Ar potencia/
contaminado
A
C
Ar da sala
Ar da sala
Ar potencia/
contaminado
Ar filtrado
p/ HEPA
70% do ar recirculado
Vista lateral
Vista
Vistalateral
lateral
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício
Classe II, Tipo B2
A-abertura frontal
B-janela de guilhotina
C-filtro HEPA de exaustão
D-filtro HEPA adicional
E-pressão negativa de
exaustão total
F-filtro visível
Nota: filtro de carbono do
sistema de exaustão
do edifício não visível
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
SC
_0
9
Não há recirculação do ar
VI
Ar da sala
A
C
Ar potencia/
contaminado
II
M
Ar filtrado
p/ HEPA
Vista lateral
Vista de fente
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
SC
_0
9
2CÂMARAS
DE
FLUXO
Não háLAMINAR
recirculação doEarOS NÍVEIS
Classe III
DE SEGURANÇA BIOLÓGICA.
RO
LG
Nota: pode ser instalado
um tanque químico por
baixo da superfície de
trabalho com acesso
pela parte superior
II
M
A
C
Ar potencia/
Contaminado
VI
Ar da sala
Ar filtrado
p/ HEPA
A-abertura com O-ring
para luvas para todo o
braço
B-janela de guilhotina
C-filtro HEPA de exaustão
D-filtro HEPA adicional
E-autoclave com 2
aberturas ou caixa fechada
para passar material
Vista de fente
Vista lateral
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
IC
A
Q
Regras de Trabalho numa Câmara de
Fluxo Laminar
O
IA
C
LÍN
Video 10´ bsc.rm
II
M
A
C
VI
RO
LG
A forma mais segura e efectiva...a salvaguarda da
nossa saúde... dos colegas e protecção da amostra.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
TRABALHAR COM SEGURANÇA
NA SUA CÂMARA DE FLUXO LAMINAR.
II
M
A
C
VI
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
1.NÃO CONFUNDIR CÂMARA DE FLUXO LAMINAR COM CÂMARA DE BIOSEGURANÇA
2.NAO USAR A CÂMARA PARA AGENTES EXTREMAMENTE PERIGOSOS
3.NÃO TRABALHAR NA CÂMARA SE ALGUM DOS ALARMES ESTIVER ACTIVADO
4.OS BICOS DE BUNSEM NÃO DEVEM SER UTILIZADOS
5.NÃO USAR A CÂMARA COMO ZONA DE ARMAZÉM
6.OBSERVAR A ALTURA CORRECTA DA ABERTURA DO VIDRO FRONTAL
7.A LOCALIZAÇÃO DA CÂMARA E CRÍTICA
8.TRABALHAR SEMPRE COM A UNIDADE LIGADA CONTINUAMENTE
9.MINIMIZAR OS DISTÚRBIOS À BARREIRA DO FLUXO DE AR
10.A CÂMARA DEVE SER CERTIFICADA ANUALMENTE
11.OBSERVAR A DESCONTAMINAÇAO DA SUPERFÍCIE
12.DEIXAR COMPLETAR OS CICLOS DE DESCONTAMINAÇÃO
13.A CÂMARA DEVE SER USADA APENAS POR PESSOAL TREINADO.
14.USAR VESTUÁRIO DE TRABALHO APROPRIADO
15.TRABALHAR DENTRO DAS AREAS DE SEGURANÇA, DIVIDINDO-A EM 3 PARTES #
16.USAR TÉCNICAS DE ASSEPSIA APROPRIADAS
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
3- VIAS DE CONTAMINAÇÃO E EXPOSIÇÃO A
MICRORGANISMOS
Q
Vias de contaminação:
IC
A
Inalação de aerossóis
Ingestão
LÍN
Contacto directo (pele e mucosas)
C
Cortes e picadas com objectos cortantes contaminados
Via
Pipetagem com a boca.
Salpicos de material infeccioso para a boca.
Colocação de objectos contaminados ou dedos na
boca.
Consumo de alimentos no laboratório.
VI
A
C
Inoculação
II
M
Contaminação da pele e
mucosas
Inalação
Prática microbiológica
RO
LG
Ingestão
O
IA
Vias de exposição a microrganismos:
Acidentes com agulhas.
Cortes.
Mordeduras de insectos e arranhões.
Salpicos para os olhos, boca, e nariz.
Derrames ou salpicos em pele intacto ou lesada.
Superfícies, equipamento e material
contaminados.
Aerossóis.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
Q
SC
_0
9
4- INFECÇÕES ASSOCIADAS A ACIDENTES
LABORATORIAIS* .
Nº (%) de infecções
IC
A
Acidentes
188 (26,7)
LÍN
Derrames e aerossóis
C
Agulhas
112 (15,9)
O
IA
Objectos cortantes
177 (25,2)
95 (13,5)
Pipetagem com a boca
92 (13,1)
Outros, desconhecidos
39 (5.5)
A
C
TOTAL
VI
RO
LG
Mordedura/arranhão de animal ou
parasita
703
II
M
* Sewell, D.L., 1995; Clin. Microbiol. Reviews, 8: 389-405
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
5- O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE?
Video 4´ bloodsc.rm
2.Ligar para
Q
Pedir ajuda de imediato: tocar a campainha no interior do LCBN3.
______________________________________.
IC
A
1.
C
LÍN
3.Lavar de imediato a picada ou corte com sabão azul e branco, lixívia (hipoclorito de
sódio a 5 ou 10g/l) ou etanol 70º.
5. Dirigir-se ao Hospital
RO
LG
O
IA
4. Em caso de salpicos para os olhos, recorrer de imediato ao lava-olhos, soro
fisiológico e NUNCA ESFREGAR!
______________________________
VI
6.Limpar as superfícies com desinfectante.
A
C
7. Comunicar ao responsável da unidade o sucedido.
II
M
8. No caso de falha de energia, ou de falha de pressão negativa nas câmaras de fluxo,
o trabalho será suspenso até regularização da situação.
9.Deve-se fechar tudo, nomeadamente as BSC. Só então abandonar a sala!
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
5- O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE?
Centrifugação...
Q
• O bom funcionamento mecânico do aparelho é condição essencial para a segurança
microbiológica quando se utiliza uma centrífuga.
IC
A
• As centrífugas devem ser utilizadas segundo as indicações do fabricante.
LÍN
• Uma centrífuga deve ser instalada a uma altura tal que todas as pessoas que a utilizem
possam ver a cuba e evitar erros na colocação dos suportes e dos cestos.
C
• A cuba, os rotores e os cestos devem ser observados regularmente procurando sinais
de sujidade, de corrosão ou de fissuras.
O
IA
• Os cestos e os suportes devem ser pesados aos pares para equilibrar correctamente os
tubos colocados.
RO
LG
• O álcool a 70% ou a água destilada podem ser utilizados para equilibrar os cestos. O
soro fisiológico e o hipoclorito não devem ser utilizados porque corroem o metal.
• Depois de utilizados os cestos devem ser colocados em posição invertida para escorrer
o líquido utilizado para equilibrar.
VI
• Os tubos de centrífuga e os recipientes de amostras utilizados na centrífuga devem ser
de vidro grosso ou de plástico e devem ser observados antes do uso.
A
C
• Os tubos de centrífuga e os recipientes de amostras devem estar sempre bem vedados.
M
• Nos trabalhos microbiológicos não devem ser utilizadas cabeças angulares excepto nas
centrífugas ultra-rápidas.
II
• Os tubos ou os recipientes de amostras não devem estar completamente cheios.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
NORMAS GERAIS:
Q
1. Só é permitida a entrada de pessoas no LCBN3, após formação e leitura do Manual e
autorização do Coordenador da Unidade.
LÍN
IC
A
2.Período de utilização do LCBN3: funciona das 08.30 às 20h dos dias úteis, salvo raras
excepções de experiências programadas com tempos definidos. Nesse caso há que
comunicar e requerer uma autorização prévia ao responsável do laboratório.
RO
LG
O
IA
C
3.Antes de entrar :
a.O investigador deve verificar se tem consigo TODO o material necessário à sua
experiência.
b.De uma forma clara, registar o seu nome, data, hora de entrada, CSB e microorganismo
que vai manipular, no livro de registo, (de folhas numeradas de 1 a 100), para esse fim.
4.Limpar os pés à entrada da antecâmara da sala.
VI
5.Abrir a porta de acesso à antecâmara e fechá-la de imediato, confirmando se ficou bem
fechada.
II
M
A
C
6.Colocar as protecções adequadas:
a.calçar as protecções para os sapatos,
b.calçar um par de luvas,
c.vestir a bata própria e exclusiva do LCBN3,
d.colocar a máscara e óculos no rosto (se necessário),
e.calçar o segundo par de luvas.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
NORMAS GERAIS:
IC
A
Q
7. Abrir a porta de acesso ao interior do LCBN3 e fechá-la de imediato, confirmando se
ficou bem fechada.
LÍN
8.Descontaminar as superficies de trabalho bancada e Câmara de fluxo laminar vertical CSB, com Etanol 70°.
C
9. Dividir a CSB em três áreas virtuais: limpa, de manipulação e suja.
O
IA
10. Desinfectar todo o material antes de ser colocado dentro da CSB.
RO
LG
11. No caso de manipular microorganismos em meio concentrado, colocar previamente
uma folha de papel de alumínio, para fazer de base de modo a controlar o derrame do
mesmo resultante de algum acidente!
A
C
VI
12. Somente em último caso deve ser usado Bico de Bunsen dentro da CSB. Se
imprescidível à experiência, ele deve ser colocado no ponto mais longe da entrada da CSB
e do lado direito (para quem fôr dextro) de modo a evitar os turbilhões de ar dentro da
CSB, garantindo assim a pressão negativa dentro da mesma.
M
13. As pipetas usadas, devem ser reenchidas com líquido desinfectante até ao nível
anteriormente ocupado pelo liquido contaminado.
II
14. Durante a utilização da CSB não colocar objectos que possam impedir a entrada de ar
na mesma.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
NORMAS GERAIS:
Q
15. Depois de finalizado a experiência, o investigador deve voltar a descontaminar as superfícies
que utilizou (frascos, suportes, micropipetas, CSB e centrífugas) e ARRUMAR A SALA QUE É
PARA A UTILIZAÇÃO DE TODOS!
IC
A
16. NADA deve ficar dentro das CSB.
LÍN
17. Ligar os U.V. (caso a CSB possua).
C
18. Retirar o segundo par de luvas, ainda dentro do LCBN3.
O
IA
19. Arrumar todo o material, tendo a noção que está eventualmente contaminado.
20. Abrir a porta de acesso à antecâmara e fechá-la convenientemente atrás de si.
RO
LG
21. Rejeitar a máscara, retirar os óculos e a bata, guardando-a no cacifo respectivo, rejeitar as
protecções para os sapatos.
22. Regeitar o par de luvas exteriores.
VI
23. Lavar muito bem as mãos.
A
C
24. No caso de trazer material contaminado para o exterior, calçar novo par de luvas antes de sair
da antecâmara.
II
M
25. Abrir a porta de acesso ao exterior e fechá-la convenientemente! (se não ficar bem fechada, o
colega que fica a trabalhar no LCBN3 não conseguirá sair!)
26. Registar a hora de saída.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
Q
É PROIBIDO:
IC
A
1.Andar rapidamente ou correr no LCBN3.
LÍN
2.Entrar e sair do LCBN3 frequentemente, por má preparação da experiência.
O
IA
C
3.Apanhar ou utilizar material que tenha tocado no solo.
4.Trabalhar contra a corrente de fluxo de ar.
RO
LG
5.Trabalhar se estiver doente.
A
C
7.Pipetar à boca.
VI
6.Comer, beber, espirrar, tossir ou fumar no interior do LCBN3.
M
8.Usar jóias ou aplicar cosméticos dentro do LCBN3.
II
9.Usar papel ou canetas/lápis que não sejam próprias do LCBN3.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
Q
É PROIBIDO:
LÍN
IC
A
10.Usar as peças de vestuário do LCBN3 fora do mesmo, excepto em situações de
saída de emergência.
C
11.Tocar na pele ou cabelo enquanto permanecer dentro do LCBN3.
O
IA
12.Falar enquanto estiver a executar a experiência em frente à CSB.
RO
LG
13.O uso de agulhas, seringas e outro material cortante. No caso de ser
imprescindível, o seu uso, manipulação prévia e tratamento posterior (desinfecção
– descontaminação) , será de total responsabilidade do investigador e seu IP.
VI
14.Acumular reagentes fora de prazo de utilização (4ºC, -20ºC, armários, gavetas,
etc.).
M
A
C
15.Deixar na estufa frascos de cultura (inutilizados ou em uso) fora do sítio (prateleira)
atribuídos ao respectivo grupo de trabalho.
II
16.Todo o material destinado ao uso deste laboratório não deverá nunca sair ou ser
utilizado fora dele.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3:
Q
DEVERES:
IC
A
1.Ler o manual e aplicar as regras de segurança.
LÍN
2.Ter a experiência devidamente programada e preparada.
O
IA
C
3.Trabalhar com tranquilidade, cuidado e respeito.
RO
LG
4.Boa higiene pessoal, particularmente nas zonas mais expostas do corpo:
face, cabeça, mão e cabelo.
5.Amarrar o cabelo comprido com um elástico ou touca apropriada.
A
C
VI
6.Evitar contaminar os vestuário (batas, capuzes, botas ou fatos
completos) através do contacto com possíveis fontes de contaminação.
II
M
7.Verificar se o vestuário está íntegro ou se existem rasgões ou sinais de
abrasão, antes de o vestir.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3:
Q
DEVERES:
IC
A
8.Usar dentro do LCBN3 papel, lápis, utensílios e materiais autorizados.
C
LÍN
9.Utilizar calçado fechado e com um salto não perfurante e não superior a 6,5cm de
altura. De preferência sem salto!
O
IA
10.Usar os objecto pessoais fora do LCBN3 e guardá-los dentro dos cacifos
próprios.
RO
LG
11.Após a alínea n. 16 do Manual Interno de Utilização do LCBN3, verificar se tudo
ficou limpo, desinfectado e arrumado (CSB, estufa, centrífuga, bancada, cadeira,
micropipetas, suportes, etc.)
VI
12.Em todos os casos aplicam-se as normas de segurança ditadas pelo bom senso.
II
M
A
C
13.Verificar o nível de CO2 das garrafas, de modo a que os valores sejam mantidos,
Se necessário mudar as bilhas e fazer de imediato a encomenda para o
fornecedor.
14.E caso de avaria de algum aparelho, comunicar ao responsável.
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
SC
_0
9
Regras de Utilização do Laboratório de Virologia (URIA)
Q
6. Descontaminação de superfícies de trabalho:
Alcool
M
Aldeídos
Concentrações efectivas: etanol a 70% e isopropanol a 60-70%
Actuam por desidratação e fixação
Activos contra bactérias
Etanol activo para a > parte dos vírus
Isopropanol não activo nos vírus
A
C
Etanol,
isopropanol
Não activo nos vírus
Permanece activo na presença de material orgânico
RO
LG
Sudol,
Hycolin
VI
Fenólicos
O
IA
C
LÍN
Cloros,
Presept
IC
A
Hipocloritos
Bom desinfectante
Activo em vírus
Corrosivo para metais
Inactivado rapidamente por material orgânico – preparação diária
Para desinfecção: 1000ppm
Para pipetas: 2500ppm
Para lixo de culturas celulares: 10.000ppm
Hipocloritos + fumigação com formaldeído = produtos carcinogénicos
Irritantes pelo que o seu uso deve estar limitado
Gluteraldeído pode ser usado em aço quando os hipocloritos são corrosivos
II
Gluteraldeído,
formaldeído
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
7. Inactivação dos vírus:
Vírus da Imunodeficiência Humana
RO
LG
O
IA
C
LÍN
IC
A
Q
•Agenes Físicos:
Calor húmido (autoclave: 20´, 121ºC)
Calor seco (estufa: 2h, 170ºC)
Radiação U.V. (5x103 J/m2)
•Agentes químicos:
Hipoclorito de sódio a 0,1% de cloro activo
Gluteraldeído a 2%
Etanol a 70%
Formol 1/10 em água
Detergentes e solventes de lípidos
SC
_0
9
Regras de Utilização do Laboratório de Virologia (URIA)
II
M
A
C
VI
•Vírus da Hepatite B
•Agenes Físicos:
Calor húmido (autoclave: 15´, 121ºC, ou 5´a 132ºC)
Calor seco (estufa: 1h, 170ºC, ou 2h a 160ºC)
Radiação U.V. (5x103 J/m2)
•Agentes químicos:
Gluteraldeído a 2%
Hipoclorito de sódio a 0,5% de cloro activo
Peróxido de hidrogénio 6-10%
Formaldeído 8-12%
Quirina Santos-Costa
URIA-CPM, FFUL
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