IC A Q SC _0 9 VIH VHB BK... O IA HEPATITE B C LÍN SIDA RO LG Tuberculose 2009 - II MAC - Virologia Clínica II M A C VI Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3 URIA-FFUL Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 IC A Q Sumário: LÍN 1.PARTE I - Instalações e Funcionamento do 2. PARTE II - C Laboratório de Virologia RO LG O IA Segurança num Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3 3.PARTE III - Cultura de Células II M A C Virais VI 4.PARTE IV - Métodos de Diagnóstico de Infecções Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 Q Parte I: O IA C LÍN IC A Instalações e Funcionamento do Laboratório de Virologia RO LG 1.Design Conceptual do Espaço 2.Aparelhos necessários 3.Consumíveis VI 4.Manutenção do Laboratório II M A C 5.Protocolos e Boas Práticas. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL RO LG O IA C LÍN IC A Q 1798 - Vacina anti-varíola (Jenner) 1884 - Vacina anti-rábica (Pasteur) 1892 - Vírus como agentes filtráveis (Ivanovsky - vírus do mosaico do tabaco) 1898 - Vírus da febre aftosa 1902 - Vírus da febre amarela 1930 - Utilização do rato 1940 - Utilização do ovo embrionado 1949 - Utilização das culturas celulares 1952 - Método das placas 1962 - Linhas celulares diplóides humanas 1962 - A estrutura da partícula vírica 1968 - Integração da informação genética vírica no genoma celular VI • • • • • • • • • • • • SC _0 9 HISTÓRIA DA VIROLOGIA LABORATORIAL II M A C • 1970 - A transcriptase reversa (Howard Temin e David Baltimore) • 1970-2002 - Isolamento clonagem e sequênciação de inúmeros vírus • 1979 - OMS declara erradicada a varíola • 1983 - Descoberta do agente causal de SIDA: VIH (Luc Montaigner)* Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CULTURA CELULAR Q •Laboratório do passado: IC A primeiro no séc. XX, 1907, VI Laboratório Ideal RO LG •O Laboratório do Futuro O IA C LÍN Ross Harrison, neurobiologista II M A C •Categoria 3, Guidelines do Advisory Committee on Dangerous Pathogenes (ACDP, 1995) Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 INSTALAÇÕES E FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE VIROLOGIA A C VI RO LG O IA C LÍN IC A Q Design Conceptual do Espaço (Filme P3) II M Deve ser construído de raiz, com divisões para a Área Limpa, Área de Preparação, Área de Lavagens e Armazém Refrigerado, (indicado para 10 a 12 pessoas). Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 Design Conceptual do Espaço C O IA RO LG Armários para armazenar material descartável, soluções, etc. LÍN IC A Q Chão, Janelas, Bancadas ou Superfícies de Trabalho A C a. Garrafas de CO2 VI Serviços II M b. Água Bidestilada, ou Ultrapura Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Q LÍN IC A Câmaras de Fluxo Laminar Vertical de extracção total ou de extracção parcial (filtros HEPA-high efficiency particle air ) SC _0 9 APARELHOS NECESSÁRIOS O IA infectadas e não infectadas) •as condições de temperatura RO LG •de humidade C Incubadores / Estufas (para células •a % de CO2(entre 5 e 10%) M II Microscópios A C VI vs O2 (90-95%) Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 APARELHOS NECESSÁRIOS Q Centrífugas IC A Arcas Frigoríficas 4ºC e LÍN Arcas Congeladoras –20ºC C Autoclave RO LG O IA Contentores de Azoto Líquido (N2) Lavatórios A C VI Zona de lavagens de material Equipamento de menores dimensões M •Banho de água II •Sistema de Aspiração por Vácuo Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 Q IC A M A C VI RO LG O IA C LÍN Pipetas volumétricas(2, 5, 10, 25 e 50mL) Micropipetas (10, 20, 100, 200 e 1000uL) autoclaváveis Pipetador Automático Contentor de Plástico para o interior das Câmaras de Fluxo Frascos de Cultura (T25, T75, T125, Factories, Roller) Placas de Cultura (P Petri, 4, 6, 24, 48 e 96 Cúpulas) Criotubos Tubos de 4mL Tubos Falcon15 e 50mL Câmara de Contagem de Células (Hematímetro de Neubauer) Lamelas Pontas amarelas Pontas Azuis Eppendorf Luvas Máscaras Botas de Protecção para os pés Óculos Batas EtOH diluído a 70º. Água Destilada e Bidestilada Estéril B a l d e s o u C o n t e n t o re s p a r a l i x o c o n t a m i n a d o e não contaminado II CONSUMÍVEIS Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Pessoal Especializado a.de limpeza b. manutenção dos aparelhos c.técnicos de laboratório Q Diariamente: SC _0 9 MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO IC A Temperatura de estufas (a temperatura da estufa deve ser confirmada com um termómetro d e referência -calibrador) e banhos • Níveis de CO2 e de O2, de modo a que os valores sejam mantidos. Se necessário mudar as bilhas e fazer de imediato a encomenda para o fornecedor. • Nível dos banhos de água • Esvaziar os contentores de pipetas e de material contaminado e não contaminado • Verificar o nível de hipoclorito de sódio nos sistema de vácuo • Verificar os stocks de material descartável, soluções, etc. • Limpar as superfícies de trabalho O IA C LÍN • • • • • Controlo microbiológico das CFL Mudar a água dos banhos Repor o nível de água dentro das estufas Verificar os stocks de material no armazém Esvaziar o jarro do sistema de vácuo VI • RO LG Semanalmente: • Repor o nível de N2 nos contentores • • • • • Limpar o sistema de bidestilação e desinfectar Descongelar as arcas (se necessário) Calibrar os instrumentos Limpar as estufas, centrífugas, etc Inspeccionar as Câmaras de Fluxo Laminar (atenção aos filtros HEPA) II M A C Mensalmente: Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 PROTOCOLOS E BOAS PRÁTICAS Devem ser elaborados pelos Chefes de Laboratório, Q afixados em local visível e IC A entregues a cada um dos utilizadores, II M A C VI RO LG O IA C LÍN fazendo-se cumprir as suas regras escrupulosamente! Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Q SC _0 9 Parte II: LÍN IC A Trabalhar em Segurança num Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3 C 1.Níveis de Segurança Biológica. O IA 2.Câmaras de Fluxo Laminar e Níveis de Segurança Biológica. RO LG 3.Vias de Contaminação e de Exposição a Microrganismos no Laboratório. VI 4.Infecções Associadas a Acidentes Laboratoriais. A C 5.O que fazer em caso de acidente? M 6.Normas de Utilização do Laboratório de Contenção II Biológica de Nível 3 (LCBN3). Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 Q 1- NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA LÍN IC A Contenção microbiológica: Visa reduzir ou eliminar a exposição do microbiologista a agentes potencialmente patogénicos presentes nas amostras e culturas que necessita de manipular. II M A C VI RO LG O IA C Informação: •Treino e Boas Práticas •Responsabilidade •Equipamento ✴Barreiras primárias: Bata, luvas, máscara, óculos de protecção, etc. Câmaras de fluxo (classe I, II ou III) ✴Barreiras secundárias: Design do Laboratório com localização e infra-estruturas adequadas Acesso restrito Autoclave Lavatório Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 Q 1- NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA 2 Percutânea Mucosas Ingestão 3 2+ aerossóis 4 3 IC A LÍN Nulo O IA - Moderado RO LG 1 Risco para o Risco para a operador comunidade C Nível Transmissão Nulo B. subtilis Moderado Hepatite B HIV Moderado M. tuberculosis HIV concentrado Muito elevado Muito elevado Vírus Ebola e Marburg II M A C VI Elevado Exemplos Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Associados com doença no Homem, Perigo= lesão percutânea, ingestão, exposição a membrana mucosa Nenhum requerido Q Práticas de Microbiologia gerais Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ou outros dispositivos físicos usados para todas as manipulações de agentes que Acesso limitado, causem salpicos ou aerossóis de Sinalização de perigo biológico, Precauções c/objectos cortantes, materiais infecciosos; Protecção: batas de laboratório, luvas, Manual de biosegurança que protecção da face, sempre que defina politicas de necessário descontaminação de qualquer material necessário ou vigilância médica NBS-1 mais: Instalações (barreiras secundárias) Banco com regulação de altura NBS-1 mais: Autoclave disponível NBS-2 mais: VI RO LG Acesso controlado, Descontaminação de todo o lixo, Descontaminação do vestuário do laboratório antes de ser lavado Amostra reduzida ao mínimo NBS-3 mais: Trocar de vestuário antes de entrar, Chuveiro à saída, Descontaminação de todo o material à saída da instalação A C M 4 Agentes perigosos / exóticos que apresentem risco elevado de causar morte, devido a infecções laboratoriais transmitidas por aerossóis; ou agentes aparentados com risco de transmissão desconhecido II 3 Agentes indígenas ou exóticos potencialmente transmissíveis por aerossóis; a doença pode ter consequências sérias ou letais O IA C 2 Que se desconheça causarem doença de forma consistente em adultos saudáveis Equipamento de segurança (Barreiras primárias) Práticas IC A 1 Agentes LÍN NSB SC _0 9 O LABORATÓRIO de CONTENÇÃO BIOLÓGICA de NÍVEL 3 Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ou outros dispositivos físicos usados para todas as manipulações abertas de agentes que causem salpicos ou aerossóis de materiais infecciosos; Protecção: vestuário de protecção à bata de laboratório, luvas, protecção respiratória, sempre que necessário Barreiras 1ªS = todos os procedimentos na NBS Classe III ou Classe I ou II em conjunto com fato completo, com fornecimento de ar e pressão positiva NBS-2 mais: Separação física dos corredores de acesso; Dupla porta de acesso que se feche automaticamente Exaustão de ar que não recircule Pressão negativa no laboratório NBS-3 mais: Edifício separado ou isolado; Sistemas de fornecimento de ar, exaustão, vácuo e de descontaminação especializados Outros equipamentos como autoclave com 2 portas, portas de acesso com chaves, sistemas de comunicação, etc. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL II M A C VI RO LG O IA C LÍN IC A Q SC _0 9 O LABORATÓRIO de CONTENÇÃO BIOLÓGICA de NÍVEL 3 Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Classe I 75 Entrada pela frente; parte de trás e de cima por filtros HEPA Classe II, Tipo A 75 70% recirculado por HEPA; exaustão por HEPA Níveis de biosegurança Q Radionucleótidos/ químicos tóxicos IC A Perfil do fluxo do ar Protecção do produto Não 2-3 Não LÍN Velocidade de Face (lfpm) 2-3 Sim Sim 2-3 Sim Sim 2-3 Sim Sim 2-3 Sim Sim 3-4 Sim Não C Tipo SC _0 9 2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA. O IA (baixos níveis/volatilização) 100 30% recirculado por HEPA; exaustão por HEPA e conducta Tipo B2 100 Não há recirculação; total exaustão por HEPA e conducta Tipo B3 100 VI Igual a IIA, mas com pressão negativa na sala e exaustão de ar pela conducta A C M NA II Classe III RO LG Tipo B1 O ar fornecido entra e sai através de 2 filtros HEPA Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA. Classe I A Q Classe II, Tipo A A-abertura frontal B-janela de guilhotina C-filtro HEPA de exaustão D-sistema de exaustão total RO LG O IA C LÍN IC A A-abertura frontal B-janela de guilhotina C-filtro HEPA de exaustão D-sistema de exaustão total E –Filtro HEPA adicional F- ventilador VI Obsoleta II Ar filtrado p/ HEPA M Ar potencia/ contaminado A C Ar da sala Ar da sala Ar potencia/ contaminado Ar filtrado p/ HEPA 70% do ar recirculado Vista lateral Vista Vistalateral lateral Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício Classe II, Tipo B2 A-abertura frontal B-janela de guilhotina C-filtro HEPA de exaustão D-filtro HEPA adicional E-pressão negativa de exaustão total F-filtro visível Nota: filtro de carbono do sistema de exaustão do edifício não visível RO LG O IA C LÍN IC A Q SC _0 9 Não há recirculação do ar VI Ar da sala A C Ar potencia/ contaminado II M Ar filtrado p/ HEPA Vista lateral Vista de fente Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício O IA C LÍN IC A Q SC _0 9 2CÂMARAS DE FLUXO Não háLAMINAR recirculação doEarOS NÍVEIS Classe III DE SEGURANÇA BIOLÓGICA. RO LG Nota: pode ser instalado um tanque químico por baixo da superfície de trabalho com acesso pela parte superior II M A C Ar potencia/ Contaminado VI Ar da sala Ar filtrado p/ HEPA A-abertura com O-ring para luvas para todo o braço B-janela de guilhotina C-filtro HEPA de exaustão D-filtro HEPA adicional E-autoclave com 2 aberturas ou caixa fechada para passar material Vista de fente Vista lateral Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 IC A Q Regras de Trabalho numa Câmara de Fluxo Laminar O IA C LÍN Video 10´ bsc.rm II M A C VI RO LG A forma mais segura e efectiva...a salvaguarda da nossa saúde... dos colegas e protecção da amostra. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 TRABALHAR COM SEGURANÇA NA SUA CÂMARA DE FLUXO LAMINAR. II M A C VI RO LG O IA C LÍN IC A Q 1.NÃO CONFUNDIR CÂMARA DE FLUXO LAMINAR COM CÂMARA DE BIOSEGURANÇA 2.NAO USAR A CÂMARA PARA AGENTES EXTREMAMENTE PERIGOSOS 3.NÃO TRABALHAR NA CÂMARA SE ALGUM DOS ALARMES ESTIVER ACTIVADO 4.OS BICOS DE BUNSEM NÃO DEVEM SER UTILIZADOS 5.NÃO USAR A CÂMARA COMO ZONA DE ARMAZÉM 6.OBSERVAR A ALTURA CORRECTA DA ABERTURA DO VIDRO FRONTAL 7.A LOCALIZAÇÃO DA CÂMARA E CRÍTICA 8.TRABALHAR SEMPRE COM A UNIDADE LIGADA CONTINUAMENTE 9.MINIMIZAR OS DISTÚRBIOS À BARREIRA DO FLUXO DE AR 10.A CÂMARA DEVE SER CERTIFICADA ANUALMENTE 11.OBSERVAR A DESCONTAMINAÇAO DA SUPERFÍCIE 12.DEIXAR COMPLETAR OS CICLOS DE DESCONTAMINAÇÃO 13.A CÂMARA DEVE SER USADA APENAS POR PESSOAL TREINADO. 14.USAR VESTUÁRIO DE TRABALHO APROPRIADO 15.TRABALHAR DENTRO DAS AREAS DE SEGURANÇA, DIVIDINDO-A EM 3 PARTES # 16.USAR TÉCNICAS DE ASSEPSIA APROPRIADAS Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 3- VIAS DE CONTAMINAÇÃO E EXPOSIÇÃO A MICRORGANISMOS Q Vias de contaminação: IC A Inalação de aerossóis Ingestão LÍN Contacto directo (pele e mucosas) C Cortes e picadas com objectos cortantes contaminados Via Pipetagem com a boca. Salpicos de material infeccioso para a boca. Colocação de objectos contaminados ou dedos na boca. Consumo de alimentos no laboratório. VI A C Inoculação II M Contaminação da pele e mucosas Inalação Prática microbiológica RO LG Ingestão O IA Vias de exposição a microrganismos: Acidentes com agulhas. Cortes. Mordeduras de insectos e arranhões. Salpicos para os olhos, boca, e nariz. Derrames ou salpicos em pele intacto ou lesada. Superfícies, equipamento e material contaminados. Aerossóis. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL Q SC _0 9 4- INFECÇÕES ASSOCIADAS A ACIDENTES LABORATORIAIS* . Nº (%) de infecções IC A Acidentes 188 (26,7) LÍN Derrames e aerossóis C Agulhas 112 (15,9) O IA Objectos cortantes 177 (25,2) 95 (13,5) Pipetagem com a boca 92 (13,1) Outros, desconhecidos 39 (5.5) A C TOTAL VI RO LG Mordedura/arranhão de animal ou parasita 703 II M * Sewell, D.L., 1995; Clin. Microbiol. Reviews, 8: 389-405 Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 5- O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE? Video 4´ bloodsc.rm 2.Ligar para Q Pedir ajuda de imediato: tocar a campainha no interior do LCBN3. ______________________________________. IC A 1. C LÍN 3.Lavar de imediato a picada ou corte com sabão azul e branco, lixívia (hipoclorito de sódio a 5 ou 10g/l) ou etanol 70º. 5. Dirigir-se ao Hospital RO LG O IA 4. Em caso de salpicos para os olhos, recorrer de imediato ao lava-olhos, soro fisiológico e NUNCA ESFREGAR! ______________________________ VI 6.Limpar as superfícies com desinfectante. A C 7. Comunicar ao responsável da unidade o sucedido. II M 8. No caso de falha de energia, ou de falha de pressão negativa nas câmaras de fluxo, o trabalho será suspenso até regularização da situação. 9.Deve-se fechar tudo, nomeadamente as BSC. Só então abandonar a sala! Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 5- O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE? Centrifugação... Q • O bom funcionamento mecânico do aparelho é condição essencial para a segurança microbiológica quando se utiliza uma centrífuga. IC A • As centrífugas devem ser utilizadas segundo as indicações do fabricante. LÍN • Uma centrífuga deve ser instalada a uma altura tal que todas as pessoas que a utilizem possam ver a cuba e evitar erros na colocação dos suportes e dos cestos. C • A cuba, os rotores e os cestos devem ser observados regularmente procurando sinais de sujidade, de corrosão ou de fissuras. O IA • Os cestos e os suportes devem ser pesados aos pares para equilibrar correctamente os tubos colocados. RO LG • O álcool a 70% ou a água destilada podem ser utilizados para equilibrar os cestos. O soro fisiológico e o hipoclorito não devem ser utilizados porque corroem o metal. • Depois de utilizados os cestos devem ser colocados em posição invertida para escorrer o líquido utilizado para equilibrar. VI • Os tubos de centrífuga e os recipientes de amostras utilizados na centrífuga devem ser de vidro grosso ou de plástico e devem ser observados antes do uso. A C • Os tubos de centrífuga e os recipientes de amostras devem estar sempre bem vedados. M • Nos trabalhos microbiológicos não devem ser utilizadas cabeças angulares excepto nas centrífugas ultra-rápidas. II • Os tubos ou os recipientes de amostras não devem estar completamente cheios. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3 NORMAS GERAIS: Q 1. Só é permitida a entrada de pessoas no LCBN3, após formação e leitura do Manual e autorização do Coordenador da Unidade. LÍN IC A 2.Período de utilização do LCBN3: funciona das 08.30 às 20h dos dias úteis, salvo raras excepções de experiências programadas com tempos definidos. Nesse caso há que comunicar e requerer uma autorização prévia ao responsável do laboratório. RO LG O IA C 3.Antes de entrar : a.O investigador deve verificar se tem consigo TODO o material necessário à sua experiência. b.De uma forma clara, registar o seu nome, data, hora de entrada, CSB e microorganismo que vai manipular, no livro de registo, (de folhas numeradas de 1 a 100), para esse fim. 4.Limpar os pés à entrada da antecâmara da sala. VI 5.Abrir a porta de acesso à antecâmara e fechá-la de imediato, confirmando se ficou bem fechada. II M A C 6.Colocar as protecções adequadas: a.calçar as protecções para os sapatos, b.calçar um par de luvas, c.vestir a bata própria e exclusiva do LCBN3, d.colocar a máscara e óculos no rosto (se necessário), e.calçar o segundo par de luvas. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3 NORMAS GERAIS: IC A Q 7. Abrir a porta de acesso ao interior do LCBN3 e fechá-la de imediato, confirmando se ficou bem fechada. LÍN 8.Descontaminar as superficies de trabalho bancada e Câmara de fluxo laminar vertical CSB, com Etanol 70°. C 9. Dividir a CSB em três áreas virtuais: limpa, de manipulação e suja. O IA 10. Desinfectar todo o material antes de ser colocado dentro da CSB. RO LG 11. No caso de manipular microorganismos em meio concentrado, colocar previamente uma folha de papel de alumínio, para fazer de base de modo a controlar o derrame do mesmo resultante de algum acidente! A C VI 12. Somente em último caso deve ser usado Bico de Bunsen dentro da CSB. Se imprescidível à experiência, ele deve ser colocado no ponto mais longe da entrada da CSB e do lado direito (para quem fôr dextro) de modo a evitar os turbilhões de ar dentro da CSB, garantindo assim a pressão negativa dentro da mesma. M 13. As pipetas usadas, devem ser reenchidas com líquido desinfectante até ao nível anteriormente ocupado pelo liquido contaminado. II 14. Durante a utilização da CSB não colocar objectos que possam impedir a entrada de ar na mesma. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3 NORMAS GERAIS: Q 15. Depois de finalizado a experiência, o investigador deve voltar a descontaminar as superfícies que utilizou (frascos, suportes, micropipetas, CSB e centrífugas) e ARRUMAR A SALA QUE É PARA A UTILIZAÇÃO DE TODOS! IC A 16. NADA deve ficar dentro das CSB. LÍN 17. Ligar os U.V. (caso a CSB possua). C 18. Retirar o segundo par de luvas, ainda dentro do LCBN3. O IA 19. Arrumar todo o material, tendo a noção que está eventualmente contaminado. 20. Abrir a porta de acesso à antecâmara e fechá-la convenientemente atrás de si. RO LG 21. Rejeitar a máscara, retirar os óculos e a bata, guardando-a no cacifo respectivo, rejeitar as protecções para os sapatos. 22. Regeitar o par de luvas exteriores. VI 23. Lavar muito bem as mãos. A C 24. No caso de trazer material contaminado para o exterior, calçar novo par de luvas antes de sair da antecâmara. II M 25. Abrir a porta de acesso ao exterior e fechá-la convenientemente! (se não ficar bem fechada, o colega que fica a trabalhar no LCBN3 não conseguirá sair!) 26. Registar a hora de saída. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3 Q É PROIBIDO: IC A 1.Andar rapidamente ou correr no LCBN3. LÍN 2.Entrar e sair do LCBN3 frequentemente, por má preparação da experiência. O IA C 3.Apanhar ou utilizar material que tenha tocado no solo. 4.Trabalhar contra a corrente de fluxo de ar. RO LG 5.Trabalhar se estiver doente. A C 7.Pipetar à boca. VI 6.Comer, beber, espirrar, tossir ou fumar no interior do LCBN3. M 8.Usar jóias ou aplicar cosméticos dentro do LCBN3. II 9.Usar papel ou canetas/lápis que não sejam próprias do LCBN3. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3 Q É PROIBIDO: LÍN IC A 10.Usar as peças de vestuário do LCBN3 fora do mesmo, excepto em situações de saída de emergência. C 11.Tocar na pele ou cabelo enquanto permanecer dentro do LCBN3. O IA 12.Falar enquanto estiver a executar a experiência em frente à CSB. RO LG 13.O uso de agulhas, seringas e outro material cortante. No caso de ser imprescindível, o seu uso, manipulação prévia e tratamento posterior (desinfecção – descontaminação) , será de total responsabilidade do investigador e seu IP. VI 14.Acumular reagentes fora de prazo de utilização (4ºC, -20ºC, armários, gavetas, etc.). M A C 15.Deixar na estufa frascos de cultura (inutilizados ou em uso) fora do sítio (prateleira) atribuídos ao respectivo grupo de trabalho. II 16.Todo o material destinado ao uso deste laboratório não deverá nunca sair ou ser utilizado fora dele. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3: Q DEVERES: IC A 1.Ler o manual e aplicar as regras de segurança. LÍN 2.Ter a experiência devidamente programada e preparada. O IA C 3.Trabalhar com tranquilidade, cuidado e respeito. RO LG 4.Boa higiene pessoal, particularmente nas zonas mais expostas do corpo: face, cabeça, mão e cabelo. 5.Amarrar o cabelo comprido com um elástico ou touca apropriada. A C VI 6.Evitar contaminar os vestuário (batas, capuzes, botas ou fatos completos) através do contacto com possíveis fontes de contaminação. II M 7.Verificar se o vestuário está íntegro ou se existem rasgões ou sinais de abrasão, antes de o vestir. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3: Q DEVERES: IC A 8.Usar dentro do LCBN3 papel, lápis, utensílios e materiais autorizados. C LÍN 9.Utilizar calçado fechado e com um salto não perfurante e não superior a 6,5cm de altura. De preferência sem salto! O IA 10.Usar os objecto pessoais fora do LCBN3 e guardá-los dentro dos cacifos próprios. RO LG 11.Após a alínea n. 16 do Manual Interno de Utilização do LCBN3, verificar se tudo ficou limpo, desinfectado e arrumado (CSB, estufa, centrífuga, bancada, cadeira, micropipetas, suportes, etc.) VI 12.Em todos os casos aplicam-se as normas de segurança ditadas pelo bom senso. II M A C 13.Verificar o nível de CO2 das garrafas, de modo a que os valores sejam mantidos, Se necessário mudar as bilhas e fazer de imediato a encomenda para o fornecedor. 14.E caso de avaria de algum aparelho, comunicar ao responsável. Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL SC _0 9 Regras de Utilização do Laboratório de Virologia (URIA) Q 6. Descontaminação de superfícies de trabalho: Alcool M Aldeídos Concentrações efectivas: etanol a 70% e isopropanol a 60-70% Actuam por desidratação e fixação Activos contra bactérias Etanol activo para a > parte dos vírus Isopropanol não activo nos vírus A C Etanol, isopropanol Não activo nos vírus Permanece activo na presença de material orgânico RO LG Sudol, Hycolin VI Fenólicos O IA C LÍN Cloros, Presept IC A Hipocloritos Bom desinfectante Activo em vírus Corrosivo para metais Inactivado rapidamente por material orgânico – preparação diária Para desinfecção: 1000ppm Para pipetas: 2500ppm Para lixo de culturas celulares: 10.000ppm Hipocloritos + fumigação com formaldeído = produtos carcinogénicos Irritantes pelo que o seu uso deve estar limitado Gluteraldeído pode ser usado em aço quando os hipocloritos são corrosivos II Gluteraldeído, formaldeído Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL 7. Inactivação dos vírus: Vírus da Imunodeficiência Humana RO LG O IA C LÍN IC A Q •Agenes Físicos: Calor húmido (autoclave: 20´, 121ºC) Calor seco (estufa: 2h, 170ºC) Radiação U.V. (5x103 J/m2) •Agentes químicos: Hipoclorito de sódio a 0,1% de cloro activo Gluteraldeído a 2% Etanol a 70% Formol 1/10 em água Detergentes e solventes de lípidos SC _0 9 Regras de Utilização do Laboratório de Virologia (URIA) II M A C VI •Vírus da Hepatite B •Agenes Físicos: Calor húmido (autoclave: 15´, 121ºC, ou 5´a 132ºC) Calor seco (estufa: 1h, 170ºC, ou 2h a 160ºC) Radiação U.V. (5x103 J/m2) •Agentes químicos: Gluteraldeído a 2% Hipoclorito de sódio a 0,5% de cloro activo Peróxido de hidrogénio 6-10% Formaldeído 8-12% Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL