a diversidade dos invertebrados

Propaganda
Nome
Professor: Maria Lúcia
7º ano _______ No _____
_____
Disciplina: Ciências
Data: __________
A DIVERSIDADE DOS INVERTEBRADOS
Há muitos tipos diferentes de invertebrados, desde organismos que vivem em ambientes
aquático e permanecem fixos no fundo do mar até as mais variadas formas de insetos que habitam o
planeta.
1- ESPONJAS OU PORÍFEROS
Esponjas são animais aquáticos, na sua maioria de ambientes marinhos. Seu formato lembra
o de um vaso ou de um tubo.
A cavidade que existe dentro desse tubo está ligada à obtenção de alimento pelo animal. Por
dentro dessa cavidade existem flagelos  estruturas parecidas com “pequenos pelos”  que se
movimentam sem parar e fazem a água passar por dentro da esponja. O animal filtra essa água,
retirando dela pequenos organismos que lhe servem de alimento. Por dentro de uma pequena
esponja, com um palmo de altura, circulam vários litros de água por dia.
São conhecidas cerca de 5 mil espécies diferentes de esponjas. O corpo de algumas delas é
macio e, por causa disso, foram usadas como esponjas para banho e limpeza.
2- CELENTERADOS OU CNIDÁRIOS
Celenterados também são animais de ambiente aquático, principalmente marinho. São
dotados de tentáculos venenosos, utilizados para imobilizar suas presas, que são larvas, peixes e
outros animais marinhos.
São conhecidas cerca de 9 mil espécies de celenterados. Alguns permanecem praticamente
fixos no fundo dos oceanos, como é o caso da anêmona-do-mar e dos corais. Há os que flutuam na
água, como a caravela-portuguesa, e existem os que conseguem se movimentar impulsionados por
jatos de água que eliminam, como é o caso da água-viva.
3- VERMES
A palavra “verme” é usada de modo popular para indicar animais que têm o corpo mole,
fino comprido e sem patas. Há alguns vermes de corpo achatado, outros de corpo cilíndrico e outros
de corpo segmentado, ou seja, formado por segmentos (pedacinhos) facilmente perceptíveis.
Entre os vermes de corpo achatado, chamados pelos cientistas de platelmintos, estão a tênia
que parasita o intestino humano e provoca a teníase, e o esquistossomo, que também é parasita
humano e causa a esquistossomose. Os cientistas conhecem cerca de 18.500 espécies de
platelmintos.
Os vermes de corpo cilíndrico, ou nematódeos, podem ter vida livre ou ser parasitas. Numa
única colher de terra de jardim podem ser encontrados mais de 10 mil desses organismos, que se
alimentam de restos presentes no solo. Como exemplo de parasitas desse tipo temos a lombriga e o
ancilóstomo, causador do amarelão.
A minhoca é um exemplo de verme segmentado. Ao observar uma delas é fácil perceber
anéis que recebe o nome de segmento, por isso, a minhoca é chamada de verme segmentado, ou
anelídeo. Outro exemplo desse tipo de verme é a sanguessuga, que vive em ambiente aquático e
obtém alimento sugando sangue de animais, geralmente vertebrados, por meio da pele.
4- MOLUSCOS
Polvos, lulas, lesmas, caramujos, ostras e mariscos são animais que têm o corpo mole e, por
isso, são conhecidos como moluscos. Alguns deles apresentam uma concha externa protetora, como
é o caso de caramujos, ostras e mariscos. Outros, como as lesmas e os polvos, não apresentam tal
proteção.
Os moluscos não possuem esqueleto que dê sustentação a seus corpos e se locomovem
graças a movimentos musculares. São conhecidas cerca de 60 mil espécies. A maioria delas vive no
mar; porém há algumas que são terrestres e outras, de água doce.
5- EQUINODERMOS
As estrelas-do-mar são facilmente encontradas nas praias. São animais de vida em ambiente
marinho, com a pele recoberta de espinhos e que se movimentam lentamente debaixo da água com
auxílio de muitos pequeninos pés espalhados pela parte de baixo de seus corpos.
Também na parte de baixo do corpo está a boca da estrela-do-mar, usada para capturar ostras
e mariscos, que lhe servem de alimento. A estrela-do-mar possui endoesqueleto de um material
chamado carbonato de cálcio, porém não se trata de um vertebrado, pois não tem coluna vertebral.
As estrelas-do-mar são exemplos de equinodermos, palavra que significa “pele recoberta por
espinhos”. São conhecidas aproximadamente 6 mil espécies de equinodermos, todas de vida em
ambiente marinho. Além das estrelas-do-mar, outros exemplos de equinodermos bastante
conhecidos dos freqüentadores de praias são os ouriços-do-mar, pepinos-do-mar e as bolachas-dapraia.
6- ARTRÓPODES
Há mais espécies no filo dos Artrópodes do que em todos os outros filos somados. Não há
lugar na Terra onde não vivam representantes desse grupo: nos oceanos profundos, em lagos e
baías, em cavernas escuras, nos desertos, nas florestas, nos campos, nas regiões polares.
2
Para esse sucesso contribuem suas pernas articuladas e dotadas de músculos que lhes dão
grande agilidade; eles também apresentam um esqueleto externo, pouco permeável e resistente.
Esse exoesqueleto significa proteção contra a perda de água, mas não interfere com os movimentos.
O exoesqueleto limita o tamanho desses animais. Eles só podem crescer devido às mudas
que ocorrem periodicamente, desde a fase larvária até o tamanho definitivo.
Durante as fases de crescimento, forma-se sob o esqueleto um outro, relativamente mole.
Quando o exoesqueleto se rompe, o animal o abandona e o novo esqueleto, exposto ao ambiente,
começa a endurecer. É nesse período que o animal cresce.
CLASSES DOS ARTRÓPODES
Uma vez que os artrópodes formam o maior filo existente, vamos descrever resumidamente
as classes que o constituem.
Insetos
O corpo dos insetos apresenta cabeça, tórax e abdome diferenciados. Na cabeça há um
par de antenas. O tórax é formado por três segmentos e, cada um deles, articula-se um par de
pernas.
A maioria dos insetos apresenta dois pares de asas. Saindo do tórax, mas há espécies que
não possuem nenhuma, como é o caso das traças dos livros e espécies que têm o segundo par
atrofiado, como as moscas e mosquitos.
Outra diferença importante entre os insetos é quanto ao desenvolvimento dos ovos.
Em alguns, os ovos originam miniaturas dos adultos. Um exemplo é a traça-de-livros. Na
maioria, porém, ocorre metamorfose: as formas que saem dos ovos diferem dos adultos.
Em muitos a metamorfose é incompleta: os ovos originam ninfas que se desenvolvem
transformando se nos adultos. Esse tipo de metamorfose ocorre em gafanhotos, baratas, cupins,
libélulas, piolhos, percevejos, pulgões.
Na metamorfose completa, o ovo origina uma larva, muito diferente do adulto que depois de
um período em que se alimenta ativamente, se transforma em pupa. A pupa, por sua vez, origina o
animal adulto.
Sofrem esse tipo de metamorfose, por exemplo, as borboletas, as mariposas, as moscas, os
mosquitos, os besouros, as pulgas, as vespas, as formigas e as abelhas.
A maioria dos insetos é de ambiente terrestre, embora muitos ponham ovos na água onde as
larvas ou ninfas se desenvolvem. Poucas espécies são aquáticas na vida adulta.
3
Crustáceos
É a classe dos artrópodes que apresenta maior variabilidade: há crustáceos microscópicos,
que fazem parte do plâncton; crustáceos fixos, como é o caso das cracas, além dos que nos são bem
familiares como os siris, caranguejos, camarões e lagostas.
A maioria é de ambiente aquático. Uma espécie terrestre é o tatuzinho-de-jardim.
Como exemplo vamos considerar o camarão.
Nesse animal, distingue-se o cefalotórax do abdome. No cefalotórax há dois pares de
antenas e cinco pares de pernas, que ele usa para andar. Com o abdome articulam-se outros cinco
pares de pernas usadas na natação.
Aracnídeos
Desta classe fazem parte as aranhas, os escorpiões e os ácaros.
As aranhas são predadores de insetos e, em cativeiro, passam muitas semanas sem comer.
Umas constróem teias, outras não. Poucas são venenosas para o homem. Entre as exceções, está a
viúva-negra.
Os escorpiões vivem em regiões quentes e secas, protegidos sob pedras ou buracos que
cavam; à noite saem à procura de alimento: insetos, aranhas e outros escorpiões. Todos eles têm
uma glândula de veneno que, inoculado na presa, mata-a rapidamente. Alguns, grandes, têm veneno
poderoso que pode matar pessoas, principalmente crianças.
Os ácaros, que são pequenos ou microscópicos, têm o corpo ovóide e compacto. Muitos
vivem como parasitas de plantas ou de animais. Neste grupo estão os carrapatos e os causadores da
sarna.
Nas aranhas e escorpiões, cabeça e tórax se unem, formando uma peça única, o cefalotórax.
Assim, esses animais têm o corpo dividido em cefalotórax e abdome.
No ácaros não se distingue cefalotórax de abdome.
Os aracnídeos não têm antenas. Na cabeça apresentam um par de quelíceras e um par de
pedipalpos, usados para preensão dos alimentos. Ao tórax articulam-se quatro pares de pernas
6- QUILÓPODES E DIPLÓPODES
Quilópodes é a classe das lacraias ou centopéias, animais do ambiente terrestre que vivem
em lugares quentes. Durante o dia escondem-se sob pedras ou troncos caídos e à noite saem para
caçar insetos e minhocas. Matam a presa rapidamente com a peçonha que produzem.
4
Apresentam cabeça diferenciada, na qual se destaca um par de antenas (órgãos
sensoriais). O resto do corpo é formado por uma série de segmentos iguais, cada um deles com um
par de pernas.
Diplópodes é a classe dos piolhos-de-cobra, animais que vivem em lugares úmidos, protegidos da
luz. São decompositores. Parecem-se com as centopéias, mas possuem dois pares de pernas em
cada segmento e não possuem órgãos para injetar peçonha, como as lacraias.
5
Download