Pensamento Geográfico - FCT

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UNIDADE UNIVERSITÁRIA
Faculdade de Ciências e Tecnologia
CURSO DE
Geografia
HABILITAÇÃO
Licenciatura e Bacharelado
OPÇÂO
PROGRAMA
DE
ENSINO
DA
GRADUAÇÃO
2016
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL
Departamento de Geografia – Profa. Dra. ROSÂNGELA APARECIDA DE MEDEIROS HESPANHOL
IDENTIFICAÇÃO
CÓDIGO
DISCIPLINA OU ESTÁGIO
PENSAMENTO GEOGRÁFICO
PRÉ E CO-REQUISITO
SERIAÇÃO IDEAL
1o ANO
ANUAL/SEM.
1º Sem.
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
OBRIG./OPT./EST.
OBRIGATÓRIA
CRÉDITO
CARGA
HORARIA
TOTAL
TEÓRICA
PRÁTICA
TEÓRICO/PRATICA
OUTRAS
04
060
050
010
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA
AULAS TEÓRICAS
AULAS
AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS
OUTRAS
PRÁTICAS
OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de):
Com o conteúdo programático, a metodologia de ensino e as formas de avaliação, o estudante de
Geografia deverá:
 Reconhecer os fundamentos teóricos das formulações do conhecimento científico, as suas
contextualizações históricas e suas bases metodológicas.
 Compreender as tendências e os principais referenciais da Geografia, e a identificação de autores
e suas proposições.
 Ter noção da importância dos debates internos na produção do pensamento geográfico e na
interlocução com as outras áreas do conhecimento científico;
 Verificar como o ensino da Geografia esteve presente nas principais escolas do pensamento
geográfico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das unidades)
I. O legado da Geografia
A Geografia como Ciência e o objeto geográfico.
II. A formação do conhecimento geográfico na Antiguidade e na Idade Média
Os gregos e os romanos.
Os árabes.


III. Gênese da Geografia e da Ciência Moderna
Os marcos científicos da Geografia.
A sistematização da Geografia como ciência.
IV. Institucionalização da Geografia
 Formação dos Estados Nacionais e os estudos geográficos.
 Os referenciais das escolas clássicas do pensamento geográfico.
 O pensamento geográfico alemão.
 O pensamento geográfico francês.
 As abordagens de inspiração anglo-americanas.

V. A institucionalização da Geografia no Brasil
 A formação da Geografia brasileira
 O movimento de renovação no final dos anos 1970 e os referenciais históricos.
 Perspectivas e desafios para o século XXI.
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas;
 Debates em sala de aula a partir da indicação de leituras (obrigatórias e complementares);
 Estudos dirigidos, fichamentos e análises de textos (jornais, periódicos, capítulos etc.); exercícios
de sistematização do conteúdo, etc.;
 Pesquisas temáticas e análise de vídeos extraclasse;
 Seminários orientados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M.C. - Caminhos e Descaminhos da Geografia. Campinas: Papirus Editora, 1989.
ANDRADE, M.C. - Geografia - Ciência da Sociedade - Uma Introdução à Análise do Pensamento
Geográfico. SP: Editora Atlas, 1987.
CHRISTOFOLETTI, A. (organizador). Perspectivas da Geografia. DIFEL, 1982.
CLAVAL, P. - La Pensée Geographique (Introduction à son Histoire). Publications de La
Sorbonne, S.E.D.E.S., Paris, 1972.
CORREA, R. L. Espaço: um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, I. E. et al. Geografia:
conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
GODOY, P. R. T.
HARTSHORNE, R.-Questões sobre a Natureza da Geografia. Textos Básicos do IPGH, RJ, 69.
LACOSTE, Y. A Geografia Serve, Antes de Mais, Para Fazer a Guerra. Campinas: Ed. Papirus,
1988.
MENDONÇA, F. - Geografia Física: Ciência Humana? SP: Ed. Contexto, 1989.
MENDONÇA, F. A. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1993.
MONTEIRO, C.A.F. - A Geografia no Brasil (1934-1977): Avaliação e Tendências. SP: IG-USP,
1980.
MORAES, A.C.R. - Geografia - Pequena História Crítica. SP: HUCITEC, 1981
MORAES, A.C.R. - A Gênese da Geografia Moderna. SP: HUCITEC-EDUSP, 1989.
MORAES, A. C. R. Ratzel. SP: Atica, 1990.
MOREIRA, R. - O que é a Geografia?. SP: Ed. Brasiliense, 1982.
SANTOS, M. - Por uma Geografia Nova. SP: HUCITEC, EDUSP, 1978.
SANTOS, M. (org.). Novos rumos da Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1997.
SANTOS, M. Espaço e sociedade. Petrópolis: Vozes, 1979.
SANTOS, M. (organizador) - Novos Rumos da Geografia Brasileira. SP: HUCITEC, 1988.
SODRÉ, N.W. - Introdução à Geografia. RJ: Ed. Vozes, 1976.
VALVERDE, O. Evolução da Geografia brasileira no após guerra (carta aberta de Orlando e
Orlando). Boletim Paulista de Geografia, nº 60, AGB- São Paulo, 83/84.
BIBLIOGRAFIA Complementar
ANDRADE, M.C. - Caminhos e Descaminhos da Geografia. Campinas: Papirus Editora, 1989.
BRANDÃO, A. R. P. . A postura do positivismo com relação às ciências humanas. Theoria Revista
Eletrônica de Filosofia, v. 3, p. 80-105, 2011.
CARDOSO, L. P. C. Novos horizontes para o saber geográfico: a Sociedade de Geografia do Rio de
Janeiro. Revista da SBHC, RJ, v. 3, nª 1, p. 80-96, 2005.
CAMARGO, José C. Godoy; REIS JUNIOR, Dante F. C. Considerações a respeito da Geografia
Neopositivista no Brasil. Geografia, Rio Claro, v. 29, nº 03, p. 355-382, 2004.
CLAVAL, P. - La Pensée Geographique (Introduction à son Histoire). Publications de La
Sorbonne, S.E.D.E.S., Paris, 1972.
CLAVAL, P. Geografia Cultural. 3 ed. Florianópolis: EDUSC, 2007.
CLAVAL, P. “A volta do cultural” na Geografia. Mercator - Revista de Geografia da UFC, ano 01,
número 01, 2002.
CORREA, R. L. Espaço: um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, I. E. et al. Geografia:
conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
MENDONÇA, F. - Geografia Física: Ciência Humana? SP: Ed. Contexto, 1989.
MENDONÇA, F. A. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1993.
MOREIRA, Ruy. (org.) Geografia, teoria e crítica; o saber posto em questão. Petrópolis: Vozes,
1982.
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do poder. Tradução: Maria Cecília França. São Paulo:
Ática, 1993.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
Janeiro: Record, 2000.
SPOSITO, E. S. Geografia e Filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. SP:
Editora da UNESP, 2004.
SUERTEGARAY, D.M.A. Espaço geográfico uno e múltiplo. Scripta Nova, Universidade de
Barcelona, p. 01-09, 2001.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será concomitante ao desenvolvimento do conteúdo programático e deverá considerar o
domínio dos assuntos tratados e participação nas atividades propostas, contemplando-se:
 Participação individual nas discussões em sala.
 Produção individual (textos de análise, exercícios e provas).
 Produção em grupo (trabalhos de sistematização, seminários e análise de vídeos extraclasse
etc.).
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1. Prova de aproveitamento;
2. Trabalhos realizados (apresentação, discussão, participação em aula e extraclasse)
A média final será obtida a partir da seguinte equação:
MF = P (Peso 2) + T (Peso 1)
3
Onde:
MF = Média Final’
P = Prova
T= Soma dos trabalhos efetuados e entregues.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO
Os alunos que obtiverem a média final entre 3,0 e 4,9 e possuírem no mínimo 70% de frequência
poderão participar do Regime de Recuperação que consistirá de uma avaliação escrita com base no
conteúdo programático ministrado no decorrer do semestre.
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino)
I. O legado da Geografia.
II. A formação do conhecimento geográfico na Antiguidade e na Idade Média.
III. Gênese da Geografia e da Ciência Moderna.
IV. Institucionalização da Geografia.
V. A institucionalização da Geografia no Brasil.
MATERIAL INSTRUCIONAL
- Livros, artigos de periódicos e filmes.
AUTO-AVALIAÇÃO
- A auto-avaliação coletiva será realizada no decorrer das aulas.
PEQUENOS PROJETOS – TRABALHO DE CAMPO
GRANDES PROJETOS – TRABALHO DE CAMPO
HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:
APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
COMISSÃO DE ENSINO
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