1- C 2- E 3- C 4- D 5- E 6- E 7- E 8- E 9- E 10- B 11- D 12- D 13- A 14- D 15- B 16- A 17- C 18- E 19- A 20- B 1- B;C 2- A 3- E 4- C 5- C 6- C Justificativa da Tarefa da aula 9: 1) B;C – O texto referente ao descobrimento do Brasil refere-se ao clima, solo, água, natureza, habitantes (índios) e respectiva evangelização destes, portanto os itens B e C estão corretos. 2) A - O texto refere-se à formação de uma identidade cultural afro-brasileira na formação étnica e cultural do Brasil. 3) E - Tão rápido quanto surgiram, as cidades se esvaziaram com o declínio da mineração, já que os recursos minerais e metálicos começaram a se esgotar e já não havia empregos para todos. Esse rápido despovoamento das cidades mineiras permitiu que fossem mantidos, quase intactos, o urbanismo e a arquitetura típicos que tanto admiramos hoje. A falta de alimentos sempre esteve presente nas cidades coloniais, mas nas Minas Gerais foi mais intensa do que em qualquer outra região do Brasil daquela época, já que quase toda força de trabalho local, livre ou escrava, era empregada na mineração e não havia alimentos suficientes para todos. O abastecimento da região era feito por comerciantes de fora da capitania, que se enriqueciam com os altos preços que seus produtos alcançavam devido à escassez. Nessa época, tudo que se consumia vinha de fora. Da metrópole, através do porto do Rio de Janeiro, chegavam os artigos de luxo e os escravos africanos. De todas as outras capitanias, vinham diferentes mercadorias: gado da Bahia, escravos do nordeste (onde a economia açucareira 1 estava em declínio), charque e muares do Rio Grande do Sul, arroz e feijão de São Paulo. 4) C - A expressão “Rebeliões Nativistas” refere-se às revoltas e tentativas de revoluções políticas que se desenrolaram em solo brasileiro entre os séculos XVII e XVIII. Essas rebeliões aconteceram nesse período especialmente porque o sistema colonial (começado efetivamente em 1530) já estava consolidado no Brasil e a Corte Portuguesa já conseguia exercer sua autoridade na maior parte do território que dominava, sobretudo naqueles que se tornaram os grandes polos de atividade econômica: a Capitania de Pernambuco e a Capitania de Minas Gerais. Contudo, o estabelecimento pela Coroa de regras e de exigências para os colonos, como a cobrança de impostos sobre o que se produzia, chocava-se com as perspectivas dos próprios nativos, que aqui passaram a fazer suas próprias regras, inclusive, em alguns momentos, articulando-se com outros povos europeus, como os holandeses e os espanhóis. Esse choque de perspectivas gerou situações extremas, provocando confrontos e tentativas de instituição de governos paralelos com autonomia política. 5) C - As ideias iluministas chegaram ao Brasil no século XVIII. Muitos brasileiros das classes mais altas da sociedade iam estudar em universidades da Europa e entravam em contato com as teorias e pensamentos que se desenvolviam em território europeu. Ao retornarem ao país, após os estudos, estas pessoas divulgavam as ideias do iluminismo, principalmente, nos centros urbanos. A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789). Alguns inconfidentes conheciam as propostas iluministas e usaram como base para fundamentar a tentativa de independência do Brasil. 6) C- Os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil em 1824 . Depois o México e a Argentina, em 1825. A França foi o primeiro país da Europa a reconhecer a independência do Brasil. Portugal não queria aceitar a independência do Brasil. No entanto, com a ajuda da Inglaterra, os dois países chegaram a um pacto: Portugal reconheceria a independência, e em troca o governo britânico exigiu que o Brasil pagasse um débito de 2 milhões de libras que Portugal devia a Inglaterra. Para pagar a indenização para Portugal o Brasil pediu um crédito à Inglaterra. O Brasil aumentou a sua dívida externa, e a Inglaterra conseguiu lucros com o acordo. D. João VI, na ocasião reconheceu com 2 bastante mágoa a independência, pelo decreto de 29 de Agosto de 1825, reservando para si o tratamento de “Imperador titular do Brasil”, e desde então, todos os diplomas se passavam em nome Sua Majestade o Imperador e Rei. 1- D 6- B 1- C 2- A 7- B 2- C 3- E 8- E 3- B 4- B 9- E 4- A 5- D 5- D 10 - A 6- C Justificativa da Tarefa da aula 10: 1) C – O segundo reinado foi um período marcado pela consolidação do território nacional e os esforços para a formação da nação brasileira. O governo imperial conviveu com guerras contra países vizinhos, especialmente na região do Prata, além de movimentos separatistas como a Revolução Farroupilha. D. Pedro II, além de ter que enfrentar os desafios externos, teve que lidar com o desafio de estabilizar a política interna negociando com os interesses de grupos oligárquicos regionais, crises com a Igreja e com os militares. 2) C- A queda do regime monárquico brasileiro é atribuída, dentre outros fatores, ao descompasso entre as instituições da monarquia e o processo de introdução do sistema capitalista no Brasil. O fim do sistema escravista de produção é fato determinante neste período. 3) B- A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia. Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão políticoideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a 3 abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país. Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático. Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma ideia. É nesse contexto que as ideias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses. 4) A- Muitos foram os fatores que levaram o Império a perder o apoio de suas bases econômicas, militares e sociais. Da parte dos grupos conservadores pelos sérios atritos com a Igreja Católica (na "Questão Religiosa"); pela perda do apoio político dos grandes fazendeiros em virtude da abolição da escravatura, ocorrida em 1888, sem a indenização dos proprietários de escravos. Da parte dos grupos progressistas, havia a crítica que a monarquia mantivera, até muito tarde, a escravidão no país. Os progressistas criticavam, também, a ausência de iniciativas com vistas ao desenvolvimento do país fosse econômico, político ou social, a manutenção de um regime político de castas e o voto censitário, isto é, com base na renda anual das pessoas, a ausência de um sistema de ensino universal, os altos índices de analfabetismo e de miséria e o afastamento político do Brasil em relação a todos demais países do continente, que eram republicanos. 5) D - Nas relações com o Império, o exército era alheio às decisões do país. Os altos cargos da monarquia eram ocupados por civis que recebiam uma remuneração valiosa, enquanto os líderes do exército conviviam com suas situações precárias. Os militares não tinham autonomia nem na própria defesa do território, tinham 4 apenas que seguir as ordens dos dirigentes da nação. O Imperador era quem dava a palavra final e sua decisão era sempre superior a de qualquer general. Após algumas manifestações dos militares envolvendo questões militares na imprensa, foram proibidos até mesmo de se manifestarem por tais meios sem a devida autorização do Ministro da Guerra, que também era um civil. 6) C- O movimento pró-república no Brasil tomava proporções irreversíveis, mas para que a alteração na forma de governo se desse de forma democrática seria necessário uma Assembleia Geral majoritariamente republicana, o que parecia distante de ocorrer, pois a população não se mostrava simpática à derrocada da monarquia. Cientes desse problema, os republicanos viram-se obrigados a apelar para a força, e, em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclama a república. D. Pedro II foi deposto do trono brasileiro. Deodoro recebeu o título de chefe do governo provisório. D. Pedro II foi obrigado a embarcar para a Europa com a família no dia 17 de novembro de 1889, durante a noite, a fim de não gerar uma revolta popular. 1- C 2- A 3- D 4- A Tarefa- exercícios 5 a 10 5- D 6- D 7- C 8- A 9- D 10- E Justificativa da Tarefa da aula 10- A (dada à parte) 5) D - O trecho de Oliveira Viana explicita de forma contundente a luta entre Liberais e Conservadores, não quanto às disputas ideológicas, mas quanto ao exercício de controle pelos grupos aristocráticos do poder do Estado brasileiro. 6) D - No ano de 1861, o diplomata britânico William Dougal Christie reclamou sobre o desrespeito do Estado brasileiro a uma lei de 1831 que determinava a libertação de todos os negros que chegassem ao Brasil. No ano seguinte, sem obter resposta satisfatória, o navio britânico Prince of Wales naufragou no Rio Grande do Sul e teve a sua mercadoria tomada por terceiros. 5 Aproveitando do incidente, Christie exigiu que o governo imperial brasileiro indenizasse a Inglaterra pelo prejuízo e que um oficial inglês acompanhasse toda a investigação do caso. Em 1862, quando o caso do navio ainda era discutido, um grupo de oficiais da marinha inglesa foi preso por cometer uma estrondosa arruaça no Rio de Janeiro. Mediante o novo incidente, apesar da soltura imediata dos oficiais, William Christie exigiu que a indenização das cargas fosse paga, os oficiais brasileiros envolvidos na detenção fossem exonerados e que houvesse a realização de um pedido de desculpas oficial do Governo Imperial Brasileiro. Não aceitado tais imposições, o diplomata inglês exigiu que embarcações inglesas apreendessem cinco navios brasileiros que estavam ancorados na Baia de Guanabara. 7) O Tratado da Tríplice Aliança foi a união entre Argentina, Império do Brasil e Uruguai para lutar contra o Paraguai na Guerra do Paraguai entre 1864 e 1870. Este tratado foi objeto de curtas negociações entre os três países interessados. 8) A - A Lei Bill Aberdeen (em inglês “Slave Trade Suppression Act” ou “Aberdeen Act”) foi promulgada em 08 de agosto de 1845 pela Inglaterra proibindo o tráfico de escravos africanos. Recebe esse nome em homenagem ao Ministro Britânico das Relações Exteriores: Lord Aberdeen. Ela proibiu a rota de escravos que saiam da África e chegavam ao continente americano, contribuindo assim, com as leis abolicionistas no país, como a Eusébio de Queirós; Lei do Ventre Livre; Lei dos Sexagenários e Lei Áurea, que objetivavam a libertação do trabalho escravo. 9) Desde sua independência, os governantes paraguaios afastaram o país dos conflitos armados na região Platina. A política isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim com o governo do ditador Francisco Solano López. Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses. Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade de Dourados, em Mato Grosso. Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as 6 pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança. 10) E- Embora tenha saído vitorioso, o Brasil também teve grandes prejuízos financeiros com o conflito. Os elevados gastos da guerra foram custeados com empréstimos estrangeiros, fazendo com que aumentasse a dívida externa brasileira e a dependência de países ricos como, por exemplo, da Inglaterra. 7