O Potencial Ambiental de Roseira-SP: modelo para o Vale do Paraíba Gerson de Freitas Junior Mestrando em Geografia Física – USP email: [email protected] 1. INTRODUÇÃO Para falarmos sobre o Potencial Ambiental de Roseira é preciso que consideremos dois aspectos fundamentais em relação aos estudos ambientais: a história e a geografia do município. Desde a colonização e a formação dos primeiros aldeamentos, dos caminhos e ranchos de pousada que serviam de ligação entre a metrópole no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, até os dias de hoje, com o fluxo intenso de pessoas, mercadorias e informações, o Vale do Paraíba paulista e seus municípios constituem mais do que um “espaço de passagem”, constituem uma Região com um grande patrimônio histórico e natural, que tem encantado viajantes e turistas há mais de dois séculos. O primeiro aspecto se refere à história da área a ser estudada. Embora nosso interesse seja o município de Roseira, temos que lembrar sempre que, para entendê-lo, é preciso relacioná-lo com a história e a geografia de toda a região, pois há muitas coisas em comum entre os municípios valeparaibanos. O segundo aspecto se refere ao conhecimento dos recursos naturais da área de estudo. Isto significa que devemos conhecer a geografia da área onde atualmente localiza-se o município de Roseira, incluindo os rios, as formas do relevo, o clima e a vegetação, bem como as formas de ocupação humana. São justamente essas semelhanças históricas e geográficas que fazem do Vale do Paraíba paulista verdadeiramente uma Região, que resiste com identidade própria. Considerando estes dois aspectos, poderemos pensar no Potencial Ambiental de Roseira, já que eles serão os pilares de uma nova época e de uma nova consciência, baseada no ecodesenvolvimento, que refletirá em melhorias na qualidade de vida da população roseirense. 2. A PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE ROSEIRA NO CONTEXTO AMBIENTAL REGIONAL Roseira é um dos municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, que é o elemento natural que integra todos eles, não apenas por dar nome à região, mas, sobretudo, por ser a fonte de toda a água que é utilizada nas áreas rurais e urbanas dos municípios valeparaibanos. O município de Roseira localiza-se no trecho Médio desta Bacia Hidrográfica, onde o rio Paraíba do Sul apresenta muitos meandros. A Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul possui um tipo de relevo característico, formado por morros e serranias, um conjunto que foi chamado pelo ilustre cientista valeparaibano Aziz Nacib Ab’Sáber, de “Mares de Morros”. Isto, por esse conjunto realmente se assemelhar a um mar cheio de ondas. Esses morros e serranias, que em Roseira formam um grande divisor de águas chamado “Serra da QuebraCangalha”, eram originalmente cobertos por exuberantes e lindas florestas atlânticas, com uma diversidade muito grande de espécies de plantas, fungos, bactérias e animais, com diversas fontes de água pura e cristalina. Florestas estas, chamadas de “Florestas Pluviais Tropicais”, pois são adaptadas ao clima tropical que ocorre em toda a região, com algumas particularidades de acordo com o relevo, como a umidade gélida das noites serranas e a neblina matutina dos fundos de vale em áreas rurais, mas que, de modo geral, é caracterizado por alta pluviosidade no verão e um curto período de estiagem no inverno. Tais florestas protegiam e fertilizavam os solos que ocorrem no relevo declivoso e, ao serem retiradas, os solos ficaram expostos às chuvas frequentes e intensas, causando a perda de fertilidade, a erosão e o assoremento dos cursos d’água. Com exceção dos mesmos belos contornos azulados da Mantiqueira que continuam a se destacar e encantar o olhar do observador, a maioria dos outros elementos naturais do Vale do Paraíba, que tanto chamou a atenção de cientistas estrangeiros durante o século XIX, foi radicalmente alterada. O quadro ambiental resultante da derrubada das florestas pluviais atlânticas biodiversas em toda a região, inclusive em Roseira, é o de uma grande extensão de áreas rurais melancólicas, semelhante a um imenso “carpete de pastagens”, que cobre os morros e serras da região, com exceção de algumas serras onde ainda são encontrados fragmentos de florestas, semelhantes a “ilhas” de matas em meio aos mares de morros. Contudo, Roseira guarda muitas possibilidades de recuperação e revitalização agrária, assim como os outros municípios da região. Para isso, é preciso unir forças, envolver e conscientizar a população com o objetivo de proteger o patrimônio natural que ainda resta: os cursos d’água rurais e urbanos, os morros e serrinhas e toda a biodiversidade de plantas e animais. Além disso, é preciso (re)valorizar a cultura e a história, de forma integrada à Geografia do Vale do Paraíba paulista. As serras, os morros, as florestas, os cursos d’água, formaram o contexto natural dos 1 caminhos do desbravamento, das tropas de mulas, das rotas de ligação entre Minas Gerais e o Litoral e do esplendor econômico da região durante o período cafeeiro. É preciso resgatar e proteger também a identidade local e regional. Para fazer isto, não basta investir em atividades econômicas diversas ou seguir o modelo industrial de outros municípios. Devemos pensar em formas de desenvolvimento sócio-econômico que valorizem tanto a Geografia como a História de Roseira e que tragam benefícios para a vida das pessoas e para a conservação da natureza. Entre as atividades que carregam essas possibilidades, destacamos algumas formas do Turismo: o Turismo Histórico e Cultural (Rural ou Urbano) e o Turismo Ecológico e de Aventura. 3. CONDIÇÕES NATURAIS: CLIMA, RELEVO, HIDROGRAFIA, SOLOS E VEGETAÇÃO A primeira coisa que devemos fazer quando pensamos em proteger alguma coisa é saber o quê queremos proteger e onde se localiza. Isto quer dizer que temos que fazer um levantamento de todas as coisas que fazem parte do patrimônio natural de Roseira, saber sua importância para a vida das pessoas e mapeá-las. Todos sabemos que as nascentes dos rios são importantes e que devemos protegê-las para que não fiquemos sem água de qualidade para usar. Mas onde estão as nascentes quando pensamos em Roseira? Na maior parte dos casos, elas estão nas áreas mais altas de um lugar. E quais os lugares mais altos de Roseira? Caso você tenha pensado nas serras, acertou! É nelas também que estão as últimas grandes ilhas de matas atlânticas de Roseira, nos limites do município com Lagoinha, Taubaté e Pindamonhangaba. Por isto, precisamos conhecer todo o patrimônio natural que existe em Roseira e saber onde se localiza. Assim, para realmente conhecermos a geografia de Roseira, devemos começar com as seguintes perguntas: Quais as características naturais da região do Vale do Paraíba? Qual o tipo de clima da área? Tropical? Tropical de altitude? Qual é o principal rio de Roseira? A qual Bacia Hidrográfica ele pertence? Quais são as microbacias hidrográficas de Roseira? Quais são os ribeirões e córregos? Como é o relevo de Roseira? Quais as grandes formas ou esculturas se destacam no conjunto da paisagem? Serras? Morros? Planícies? Qual é a vegetação predominante? Florestas? Campos? Como estão as matas ciliares? Como são os solos da área? São solos de várzea? Para todas essas perguntas, deveremos buscar as respostas em mapas, livros e em outras fontes de informação, como, por exemplo, na internet, em museus e o conhecimento das pessoas mais velhas. Após conseguirmos todas essas respostas (calma, isso não precisa ser feito com pressa!), nos perguntaremos se o ar, a água, o relevo, a vegetação e os solos precisam ser recuperados ou protegidos. Isto é muito importante, pois a qualidade destes recursos naturais afeta diretamente o bem estar das pessoas. Em seguida, deveremos unir as informações iniciais e nos perguntar como o clima, a hidrografia, o relevo e a vegetação da área influenciam no modo de vida da população de Roseira e como podemos utilizá-los para melhorar a qualidade de vida da população. Dessa forma, teremos uma um caminho para explorarmos o Potencial Ambiental de Roseira, pois as condições do ar, da água, do relevo, da vegetação e dos solos atuam sobre o bem estar das pessoas, ou seja, contribuem para deixar a vida de todos mais agradável. A maioria das pessoas prefere viver em cidades arborizadas, limpas e com ar puro, não é mesmo? Por isso, também devemos querer um município mais arborizado, limpo e despoluído. Após conhecermos a Geografia, precisaremos conhecer a história e a economia do município. Isto significa que devemos nos perguntar quais as atividades econômicas que existem e existiram em Roseira. Além disso, também deveremos nos perguntar quais são as construções (igrejas, casas, praças, etc.) que possuem um valor histórico e como podemos trabalhar para que sejam valorizados. Quando unirmos as informações sobre a Geografia, a História da população e das atividades econômicas, teremos um quadro ambiental de Roseira e poderemos traçar estratégias para o futuro. Preservando os locais que necessitam de proteção integral, como nascentes, topos de morro e matas ciliares, e conservando os outros locais, de modo que sua qualidade ambiental não impeça o uso pelas pessoas, conseguiremos ter um município muito mais agradável para seus moradores e também para os que estiverem apenas de passagem. 4. AS FLORESTAS ATLÂNTICAS 2 Nos mais de 190km² de área territorial do município de Roseira que originalmente eram 100% cobertos por Matas Atlânticas, existem nos dias de hoje, aproximadamente 11% destas florestas, ocupando principalmente as áreas de morros e serras. Mesmo que 89% das Matas Atlânticas de Roseira tenham sido devastadas, os poucos fragmentos que restam, possuem um papel fundamental como refúgio da fauna. Um exemplo muito claro é a mata que existe na Fazenda Boa Vista. Embora seja uma área bem pequena de mata, possui um papel muito importante ao proteger o córrego da Fazenda e servir de morada para muitos animais, além de ser utilizada para o lazer e para o aprendizado de muitas pessoas. As Matas Atlânticas são um rico patrimônio biológico e têm uma importância muito grande para os moradores do Vale do Paraíba e até de outras regiões do Brasil. Estas lindas matas protegem diversas nascentes de afluentes do rio Paraíba do Sul que correm pelas áreas rurais da região. Estes afluentes e o próprio Paraíba do Sul abastecem cidades e possibilitam o cultivo agrícola do arroz e de muitos outros vegetais. Além disso, a água ainda é usada na indústria de alguns municípios da região. A água da Bacia do Paraíba do Sul é tão importante, que as discussões para a transposição para abastecer a Região Metropolitana de São Paulo já começaram. A importância das florestas também inclui a melhoria da qualidade do ar e a proteção que fornecem ao solo, tanto nas áreas de maior declividade das serras, como nas áreas mais planas das várzeas rurais. Como os solos do Vale do Paraíba possuem muitos problemas, entre os quais a falta de nutrientes, a fragilidade à erosão e ao deslizamento, as florestas contribuem para que estes problemas ambientais não fiquem mais sérios e causem mais transtornos às pessoas. Todos esses benefícios que as florestas atlânticas oferecem, além da possibilidade de utilização de muitas plantas e frutos como remédios e alimentos, por exemplo, podem ser chamados de serviços ambientais. A maior parte da população de Roseira, mais de 90% dos habitantes, vive na área urbana do município. Isto também acontece em outros municípios da região. Contudo, a água que abastece as cidades vem das áreas rurais e é nas áreas rurais também onde está a maior parte das florestas atlânticas. E qual lição podemos tirar deste fato? Entre outras coisas, devemos entender que não é possível pensar as cidades de forma separada das roças, pois as melhorias ou danos causados nas áreas rurais, alcançam as áreas urbanas. Então, se quisermos água e alimentos limpos e saudáveis nas áreas urbanas, devemos cuidar melhor das áreas rurais. O investimento na melhoria da qualidade dos recursos naturais nas áreas rurais trará benefícios para todas as pessoas, principalmente nas áreas urbanas, onde está a grande maioria da população de Roseira. As florestas atlânticas de Roseira são um patrimônio de toda a população roseirense e os serviços ambientais que elas prestam são tão importantes, principalmente em relação à manutenção da qualidade das águas, que todos devemos nos esforçar para protegê-las. 5. IMPACTOS AMBIENTAIS NAS ESCALAS LOCAL E REGIONAL Os impactos ambientais podem ser positivos ou negativos e é preciso que saibamos diferenciar a escala em que ocorrem. Isto quer dizer que precisamos saber se eles ocorrem em um lugar específico ou em toda a região. Por exemplo: os extensos desmatamentos realizados durante o período do café ocorreram em toda a região do Vale do Paraíba, por isso, em conjunto, se constituíram em um impacto ambiental regional. Por outro lado, a derrubada de apenas uma árvore é um impacto local, pois não afeta uma grande área. Como já dissemos, o contexto regional é de extensas áreas rurais ocupadas com pastos, onde originalmente existiam ricas florestas atlânticas. Como resultado disso, a maior parte da região possui solos empobrecidos e pouco favoráveis à agricultura. Essa situação traz impactos negativos à natureza, como a extinção de espécies animais e vegetais e a perda de qualidade dos solos e das águas, mas também traz impactos negativos à vida das pessoas, pois é muito ruim viver em lugares sem árvores, com rios poluídos, com pouca água e sem peixes. Mas a recuperação dessas áreas também causa impactos para a natureza e para a vida das pessoas, mas de forma muito mais positiva. O reflorestamento com espécies nativas e frutíferas, ao longo dos rios, nas encostas e topos do morros, ajuda a melhorar a qualidade do ar, dos solos e das águas, além de atrair muitos animais. Como é muito caro e difícil recuperar toda a região ao mesmo tempo, devemos pensar em causar impactos positivos na escala local, ou seja, teremos que começar recuperando as matas ciliares das fazendas, os pequenos córregos das áreas rurais e urbanas, as matas das serrinhas, os pomares dos sítios e chácaras e etc. Caso consigamos melhorar nosso município, logo teremos melhorias também na escala regional. Alguns impactos ambientais que ocorrem em Roseira, também ocorrem nos outros municípios valeparaibanos. Mas, alguns impactos mais sérios que ocorrem em outros municípios da região, ou não ocorrem em Roseira, ou são menos graves do que nos outros municípios. 3 Um exemplo sobre isso é o caso do eucalipto. Mesmo que os solos da região sejam inadequados para o plantio de extensas monoculturas, alguns municípios têm optado por esse tipo de cultivo sem maiores preocupações sócio-ambientais. Os responsáveis por isso não têm pensado nos sérios problemas que essa escolha poderá trazer a longo prazo, pois pensam apenas no presente, de forma imediata. Roseira, por sua vez, como ainda tem uma pequena área plantada com eucaliptos, pode escolher um caminho diferente, mais planejado e organizado. Os municípios da região, inclusive Roseira, não podem ter mais hectares plantados com eucaliptos do que hectares ocupados com florestas. A região sofre até hoje com os problemas ambientais causados pelo plantio sem controle dos cafezais e da opção pela pecuária leiteira, e sofrerá por muito mais tempo se mantiver a opção por imensos plantios de eucalipto da forma como tem acontecido. O momento de escolher o caminho da recuperação dos recursos naturais é urgente e Roseira tem a opção de ser um exemplo no tratamento de áreas degradadas na escala local. 6. ALTERNATIVAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS RURAIS DEGRADADAS As alternativas de recuperação de áreas degradadas em Roseira devem se basear na própria realidade do município. Como a maior parte do município é formada por áreas rurais, é preciso recuperá-las, já que estão bastante degradadas nos dias de hoje. Para isso, não basta apenas pensar na recuperação ecológica, mas também na recuperação social. É preciso propor alternativas que incentivem a população de Roseira a proteger seu patrimônio natural, levando-a a entender que será diretamente beneficiada com isso. Além de atividades econômicas baseadas na proteção da natureza e na educação ambiental, devese pensar em cooperativas rurais que trabalhem com atividades agropecuárias diversificadas, integrando horticultura, pecuária variada, cultivo de flores e frutas nativas, apicultura e outras atividades que estejam relacionadas à conservação dos recursos naturais. É importantíssimo que a opção pelas monoculturas e pela pecuária extensiva seja feita de forma mais controlada. O mapeamento e recuperação dos caminhos antigos, das rotas comerciais dos tropeiros e das procissões religiosas à cavalo, a formação de guias e pessoas preparadas para aprender e recontar as histórias tradicionais do homem do campo, são algumas das possibilidades para valorizar a história e a cultura locais, mantendo a identidade da população. O investimento no reflorestamento de microbacias hidrográficas é uma alternativa muito pertinente. Essa tarefa não é fácil e demanda estudos e investimento, mas os resultados serão muito satisfatórios. 7. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO NO DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL AMBIENTAL São muito favoráveis as perspectivas em relação ao desenvolvimento do potencial ambiental de Roseira, visto que o município faz parte de uma das regiões de história e natureza mais ricas do país. Valorizando-se o patrimônio histórico e geográfico local e regional por intermédio da educação ambiental e do incentivo à recuperação sócio-ambiental, será possível alcançar melhorias na qualidade da vida da população e ser um exemplo em uma região tão destacada pelo seu desenvolvimento econômicoindustrial, mas tão lamentável no tratamento das questões ambientais. O esforço conjunto da população, das instituições governamentais, dos centros de ensino e pesquisa, do setor privado e das organizações não governamentais, será necessário para a construção de um novo modelo de desenvolvimento. Este deve ser um projeto a médio e longo prazos, para que as mudanças e conquistas sejam duradouras. Esse esforço significará um movimento de resistência aos imperativos econômicos que pressionam as instituições públicas e os proprietários rurais a escolher alternativas econômicas imediatistas, com grandes lucros, mas com danos sociais e ambientais muito graves. A conservação dos recursos naturais, com atenção especial para a água, é algo que não pode esperar. Por isso, a conscientização é o primeiro passo para reverter o quadro de degradação que predomina na região. Os passos seguintes são a mobilização e a ação comprometida com o bem estar social, com o objetivo de construir um futuro onde as questões ambientais sejam entendidas como algo prioritário para o desenvolvimento regional. BIBLIOGRAFIA AB’SÁBER, Aziz Nacib. São Luiz do Paraitinga, espaços rurais. Planos de Desenvolvimento Integrado. Observatório. Scientific American Brasil, nº 67, pág.98. Novembro, 2007. DEAN, Warren. A ferro e fogo: A história da devastação da Mata Atlântica Brasileira. Companhia das Letras – São Paulo, 1996. LEITE JUNIOR, Guilherme Rocco Vilela. MARCONDES, Priscila Ribeiro. Turismo Cultural no Município de Roseira. Lorena-SP: s.c.p., 2005. 28p. 4 PEREIRA, André Marcos. LOUZADA, Daniela de Castilho. Planejamento Estratégico Ambiental: Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – Roseira-SP. Lorena: UNISAL, 2006. 46p. 5