Newsletter HMCC OUTUBRO 2013 - Hospital Ministro Costa

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Hospital Ministro
COSTA CAVALCANTI
Newsletter mensal – edição nº 3 / outubro 2013
www.hmcc.com.br
com a Palavra
Sustentabilidade é um conjunto de ações e
atividades que tem como objetivo principal
suprir as necessidades atuais dos seres
humanos sem comprometer o futuro das
próximas gerações.
Acreditação hospitalar
HMCC pretende antecipar recebimento da certificação nível 3
"
Assim, pode-se dizer que a sustentabilidade
está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o
meio ambiente, buscando utilizar os recursos
naturais de forma inteligente para que eles
possam se manter no futuro.
É com base nesses conceitos que o Hospital
Ministro Costa Cavalcanti vem trabalhando
fortemente nos últimos anos e, mais recentemente, criou o Comitê de Sustentabilidade
Ambiental. O objetivo é consolidar ações e iniciativas voltadas à conscientização e à adoção
de práticas sustentáveis - ambientais, sociais e
econômicas. O estímulo e a adoção de novos
hábitos para preservação do meio ambiente
envolvem pacientes, colaboradores, médicos
e visitantes. O comitê vem trabalhando, atualmente, no desenvolvimento de uma política
institucional de sustentabilidade que servirá de
norte para todas as decisões da instituição.
Em dezembro, com o objetivo de disseminar
o conceito de REDUZIR a quantidade de lixo
produzido, REUTILIZAR e RECICLAR o máximo possível e REPENSAR o comportamento
diário será realizada a I Feira de Sustentabilidade. Hábitos sustentáveis podem e devem
ser adotados por todos.
Silvana Bidutti
Divisão de Secretaria Executiva da Fundação
de Saúde Itaiguapy e coordenadora do
Comitê de Sustentabilidade do HMCC
Estamos percebendo que
as melhorias implantadas
estão sendo mais rápidas
do que imaginávamos
"
Anilton José Beal
M
aior unidade hospitalar do extremo oeste do
Paraná e uma das mais importantes do Sul
do País, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), administrado pela Fundação de Saúde
Itaiguapy, pretende receber com mais de um ano
de antecedência de sua própria meta a Certificação
Nível 3 de Acreditação Hospitalar.
“Estamos percebendo que as melhorias implantadas estão sendo mais rápidas do que imaginávamos,
acreditamos que é possível antecipar a reclassificação
para o nível 3 para 2014 ou 2015”, explica o superintendente da Fundação Itaiguapy, Anilton José Beal. A
meta inicialmente estabelecida pelo hospital era 2016.
O nível 3 de Acreditação é o grau máximo de reconhecimento de qualidade a uma instituição de
saúde conferida pela Organização Nacional de
Acreditação (ONA). “Estamos trabalhando fortemente para manter os requisitos dos níveis 1 e 2 e,
paralelamente, implementando as melhorias necessárias para atingir o nível 3”, diz Beal.
O primeiro nível de acreditação tem foco na segu-
rança do paciente, e foi alcançado em 2007; o nível
2 (acreditado pleno), atingido em 2012, tem foco
nos processos assistenciais; e o nível 3 (acreditado
com excelência) é atingido segundo a gestão por
indicadores de performance, resultados e impacto
das intervenções na população atendida.
Das 6.700 unidades hospitalares existentes no Brasil,
somente 203 têm a chancela de Acreditação Hospitalar. No Paraná, atualmente são 15 hospitais acreditados, sendo 10 de Curitiba e 5 do interior. Nenhum
dos hospitais do interior possui nível 3 de acreditação.
Inaugurado em 1979, ao longo dos anos, o HMCC
tornou-se referência em atendimento de alta complexidade. Atualmente, dispõe de 200 leitos, 30 unidades
de Terapia Intensiva, 10 leitos de unidade de cuidados
intermediários neonatal e 160 unidades de enfermaria.
Dos 200 leitos, 120 são colocados à disposição para
pacientes do SUS e 80 para pacientes de convênios
e particulares. No total, o HMCC atende usuários de
43 planos de saúde. Só do plano próprio (Itamed)
são 14.000 pessoas.
1
Entrevista:
Internet e saúde
A internet vem sendo usada de forma
ampla como fonte de
informação em saúde. Essa prática tem
mudado a dinâmica
nos consultórios e
pode ser benéfica
para o paciente,
mas também pode
trazer prejuízos, principalmente se a informação
vier de fontes pouco confiáveis. Nem sempre o
que é visto e lido na internet tem aplicação imediata nos consultórios médicos, alerta o psiquiatra Luiz Roberto Ferreira. Confira a entrevista.
A busca de informações na internet tem interferido nas consultas ou nos tratamentos?
A internet é muito boa porque provê ao indivíduo
o acesso a muitas informações. Entretanto, a internet não tem filtro. Qualquer um pode escrever
qualquer coisa, mas Medicina a gente não pode
fazer baseado no caso de apenas uma pessoa.
Uma medicação, um tratamento são frutos de
um consenso. É preciso ter a capacidade de
filtrar as informações. O médico vai ter essa
capacidade porque ele estudou e estuda muito,
está muito mais informado dessa realidade do
que uma pessoa que se informou na internet.
O bônus da internet é que ela não tem censura
e o ônus é que, por não ter, nós vamos correr o
risco de ter muita informação errada. A pessoa
vai para o dr. Google e chega aqui querendo que
a gente prescreva um negócio que ela viu ontem,
que nem sequer foi estudado. O problema é
que as pessoas são muito imediatistas, querem
resolver as coisas imediatamente. Um curso de
pós-graduação normal tem 360 horas, a minha
especialização, a psiquiatria tem 2.500 horas.
Isso nos torna capazes de conseguir lidar com
uma quantidade de informações muito grande.
O senhor já teve casos de paciente que chegou ao consultório com diagnóstico fechado
com base em informações da internet?
Há pacientes que chegam com diagnóstico pronto e isso, às vezes, até nos ajuda, mas às vezes
pode atrapalhar porque a pessoa pode ser muito
influenciável. Há sintomas que a pessoa lê e
passa a sentir. Antes acontecia porque a pessoa
tinha um livro, lia a bula. Com a internet, isso
está mais fácil, ao alcance de um celular.
O senhor tem alguma dica de como usar a
informação da internet?
Eu recomendo a alguns pacientes meus
procurarem informações na internet, mas
eu forneço o site que devem pesquisar
porque são sites que eu sei que têm informações confiáveis e sei que as pessoas
responsáveis por eles são pessoas sérias.
2
Saúde e bem-estar
Exercícios para
fortalecer o coração
A fisioterapia é uma poderosa aliada na recuperação
de pacientes internados com suspeita de infarto ou
que passaram por cirurgias cardíacas. Os exercícios,
sempre recomendados de acordo com o motivo da
internação, beneficiam o paciente, fazendo com que
a alta seja precoce, e em casa, a recuperação venha
mais rápido. Mas é preciso atenção à dose. “O fisioterapeuta é quem orienta a quantidade e a intensidade
de exercícios de acordo com cada paciente”, explica
a fisioterapeuta da Unidade de Terapia Coronariana
do Hospital Costa Cavalcanti, Christiane Riede Daniel.
Exercícios de alongamento, de respiração e caminhadas são a base do tratamento fisioterápico para quem
teve problemas cardíacos. “A caminhada, o exercício
físico são formas de prevenir novos infartos”, recomenda Christiane, chamando a atenção para alguns cuidados. “A gente não deve esquecer que Foz é muito
quente, então, é preciso respeitar a temperatura do
dia, evitando o horário do meio-dia”, diz. O melhor é
aproveitar o início e o final do dia, com temperaturas
mais amenas.
A caminhada, que é um exercício aeróbico, deve
estar sempre na agenda. “Pelo menos 30 minutos,
três vezes por semana e, o mais importante, de forma
contínua”, orienta Christiane. A musculação também
pode ser feita, mas é necessária uma avaliação por
profissionais. “Nas academias ao ar livre, os equipamentos podem ser usados sem problemas.”
A fisioterapeuta lembra que o fluxo de pacientes
com infarto ou suspeita de infarto é bem alto no
hospital. “Por isso, a prevenção é o melhor remédio:
uma boa dieta e exercício físico, além de evitar o
estresse e o tabagismo”, diz.
Encontro reúne pacientes reabilitados
A cada ano, sempre no feriado de 12 de outubro, o
Hospital Costa Cavalcanti reúne pacientes reabilitados do coração em uma confraternização. Em sua
oitava edição, o Encontro do Coração reuniu cerca
de 150 pessoas e teve várias atividades e palestras
de orientação para quem já passou por cirurgias
cardiovasculares ou quer se prevenir de possíveis
doenças e males do coração.
“Este encontro é um momento que serve como uma
confraternização para os pacientes reabilitados, e
também para que eles conheçam alguns dos profissionais envolvidos em seu tratamento”, pontua cirurgião cardiovascular, Carlos Heitor Passerino, um dos
organizadores do evento.
A parte “prática” incluiu exercícios de alongamento e caminhada pelo Refúgio Biológico Bela Vista,
onde foi realizado o encontro. Além disso, uma
equipe de enfermagem verificou a pressão arterial
e realizou testes de glicemia.
O encontro marcou ainda os 11 anos do serviço de
cirurgia cardiovascular do Hospital Costa Cavalcanti.
Do total de atendimentos, cerca de 85% são de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Até hoje
já operamos cerca de 1.500 pessoas com as mais
diversas doenças do coração”, destaca Passerino.
Medicina preventiva
Avaliar risco é
importante na prevenção
do câncer de mama
grafia com uma ultrassonografia. “Conseguimos melhorar o diagnóstico em até 30%”, diz o mastologista.
O autoexame também é considerado importante,
embora não seja o mais adequado como exame
preventivo. “O grande problema é que quando uma
lesão é palpável, muitas vezes já está avançada”,
explica Franco. “O que nós queremos hoje é fazer diagnóstico de lesão microscópica, que nos dá
maior possibilidade de tratamento”, completa.
O câncer de mama é o mais comum entre as
mulheres e responde por 22% dos novos casos
da doença registrados a cada ano. Por isso, além
do diagnóstico precoce da doença, que garante
melhores resultados no tratamento, é importante
identificar aquelas mulheres que têm maior possibilidade de desenvolver o câncer de mama ao longo
da vida.
CAUSAS E TRATAMENTO
O câncer de mama está relacionado a causas multifatoriais, o que torna mais difícil adotar ações que
possam evitar a doença. “Não dá para atribuir a um
único agente, mas se tivesse de pontuar um único,
o maior responsável seria a exposição ao estrogênio
ao longo da vida” pontua Franco. E não se trata de
exposição provocada por tratamentos com hormônios, mas ao que é produzido pelo próprio organismo e não tem como ser controlado. “Tanto é que o
maior fator de risco para ter câncer de mama é ser
mulher. A mulher tem 100 vezes mais chances
de ter câncer de mama que um homem.”
“Pacientes de alto risco merecem, muitas vezes,
tratamento preventivo com medicamentos ou eventualmente, cirúrgico”, diz o mastologista Pedro
Franco, citando o exemplo recente da atriz Angelina Jolie, que retirou ambos os seios. “Ela não fez a
cirurgia porque tirou da cartola. Fez porque ela era
uma paciente de alto risco e foi muito bem avaliada”, completa. O médico explica que esse foi um
tratamento de exceção e que existem outras
possibilidades, como o tratamento com hormônios, para mulheres que possuem uma
chance elevada de desenvolver a doença.
“Penso que, no mínimo, é um direito a paciente saber que é de alto risco. O que vai
ser feito ou não é outra história.”
Para o médico, o câncer de mama deve ser
tratado de forma individualizada, de acordo com
cada paciente. “Individualizar o tratamento é importante. Para isso é necessário que a gente consiga
fazer uma boa classificação de risco tanto para o
tratamento quanto para a prevenção.”
Com a avaliação de risco, a mulher vai poder planejar
seu tratamento, que inclui também um planejamento para sua vida, como a definição da idade limite
para ter filhos já que o tratamento pode influenciar
na fertilidade ou na gestação. “Isto é individualizar
o tratamento”, diz Franco. A avaliação
de risco leva em conta uma série de
fatores, incluindo a genética, e deve
ser feita por um profissional habilitado.
RASTREAMENTO
"
Além da avaliação de risco, é importante que todas as mulheres façam
os exames preventivos. O principal
exame para a detecção de câncer de
mama é a mamografia, garantida por
lei a todas as mulheres acima de 40 anos anualmente. “A mamografia como técnica de rastrea-
O tratamento do câncer de mama é baseado
numa receita que vem do início do século
passado: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. É claro que, ao longo do tempo, esses
elementos vêm apresentando evolução, ganhando mais eficiência.
mento diminuiu em 30% a mortalidade por câncer de mama. É altamente significativo. Nenhum
outro exame se mostrou tão eficaz na redução da
mortalidade”, comenta Pedro Franco. As técnicas
de mamografia vêm evoluindo constantemente. O
médico explica que hoje os aparelhos possuem
melhor resolução e a mamografia digital melhora
o processamento da imagem permitindo localizar
lesões que não eram percebidas anteriormente.
Mas é a quimioterapia quem apresenta evolução
mais intensa. Para cada tipo de tumor, existem diferentes medicamentos químicos e combinações
para garantir a maior eficácia. “O avanço é praticamente diário”, destaca o médico.
Penso que, no mínimo, é
um direito a paciente saber
que é de alto risco. O que
vai ser feito ou não é outra
história
Pedro Franco, mastologista
"
Para algumas mulheres, como as que têm a mama
mais densa, é recomendado complementar a mamo-
RECOMENDAÇÕES
• Atividade física – quanto menos gordura, menos atividade hormonal
• Manutenção do peso corporal – não há comprovação de que a ingestão de gordura em
excesso provoque câncer de mama, mas ter obesidade relacionada aumenta o risco
• Evitar bebidas alcoólicas em excesso
• Hábitos de alimentação saudáveis
LEITURA RECOMENDADA
“O que as mulheres querem saber sobre
câncer de mama - as 100 perguntas
mais frequentes”
Autores: Francisco Wisintainer e Ricardo
Antonio Boff
Editora: Mesa Redonda
3
Galeria de Fotos
Equipamentos para garantir
diagnóstico preciso e
atendimento de qualidade
Além de bons médicos, um diagnóstico preciso
depende da realização de exames laboratoriais e
de imagem. O Hospital Ministro Costa Cavalcanti
conta com vários equipamentos de última geração
em operação. Conheça alguns deles.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
O equipamento é capaz de realizar exames em tempo reduzido, além de permitir
uma visão mais precisa de menores dimensões. Antes deste equipamento eram
realizados, aproximadamente, 500 exames/mês, hoje, o número passa de 1.500.
MICROSCÓPIO CIRÚRGICO E
ASPIRADOR ULTRASSÔNICO
Estes equipamentos
melhoram a qualidade dos
serviços oferecidos aos
pacientes que precisam
passar por cirurgias
neurológicas. “Com menos
tempo em procedimento, os
aparelhos proporcionam uma
segurança maior ao paciente
e também ao cirurgião”,
aponta o neurocirurgião César
Nunes. No Paraná, apenas
quatro cidades possuem
estes equipamentos:
Curitiba, Londrina, Cascavel
e agora Foz do Iguaçu.
HEMODINÂMICA
A Hemodinâmica do Hospital Ministro Costa Cavalcanti
possibilita efetuar mais de 40 diferentes exames
e procedimentos, minimamente invasivos, com
segurança e eficácia. Desde 2004, foram realizados
10 mil procedimentos. O serviço, considerado um dos
mais completos da região, conta com uma moderna
infraestrutura, profissionais especializados e equipamentos
de última geração. De acordo com o cardiologista
Ronei Rodrigo Rorato, um dos médicos cardiologistas
responsáveis pelo setor, do total de procedimentos,
80% são voltados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Agenda HMCC
8 e 9 de novembro
ia:
Simpósio de Mastolog
Doenças da Mama
Local: Sesc Foz
do Iguaçu
85
Informações: 3576-80
15 de novembro
de
11 a 14
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Semana
nização e
de Huma
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Qualidad
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Festa de Confrate
rnização
HMCC
Local: Rafain Expo
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Horário: 20h30
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1ª Feira d
bilidade
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Local: Sa
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Informaç
www.hmcc.com.br
EXPEDIENTE Diretoria-Geral: Superintendência de Comunicação Social da Itaipu Binacional • Projeto Editorial: Robson Rodrigues • Coordenação: Claudia Stella • Edição: Carla Nascimento • Colaboração: Assessoria
de imprensa do HMCC: Débora Black Nascimento ; Divisão de Imprensa de Itaipu • Arte e Diagramação: Robson Rodrigues • Fotos desta edição: Nilton Rolin, Débora Back.
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