Crise Hipertensiva no Atendimento de Urgência e Emergência

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Crise Hipertensiva no Atendimento de Urgência e Emergência:
Implicações e Atribuições da Enfermagem
Daniel dos Santos Bello1
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar mediante a produção científica a crise hipertensiva a real atuação
do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Portanto, para se trabalhar no setor de
urgência e emergência o profissional de enfermagem deve estar preparado para o cuidar e atender
aos pacientes que estão com crise hipertensiva. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica
através de artigos científicos publicados em periódicos nacionais, teses, dissertações, livros,
referências identificadas em pesquisa do Scielo, Lilacs, Bireme e BDENF, entre outros. Concluiu-se,
que urgências hipertensivas e as emergências hipertensivas são chamadas de “crises hipertensivas”,
que são consideradas como uma elevação da pressão arterial, que ocorrer ou não uma lesão de
órgão-alvo ou até mesmo o paciente correr riscos de vida. Portanto se o paciente está em uma
situação de emergência hipertensiva, e se encontra em estado grave e/ou agudo, o paciente pode ser
internado imediatamente em uma unidade de cuidados intensivos, tendo a monitorização da pressão
arterial continuamente, e tem que reduzir a pressão imediatamente em minutos ou horas. Assim, o
papel do enfermeiro que trabalha no setor de urgência e emergência, deve cuidar e orientar aos
pacientes sobre a importância do tratamento correto da hipertensão arterial, mesmo os pacientes que
chegam ao setor de emergência com crise hipertensiva deve ser conscientizado a agir de forma
correta evitando assim, maiores complicações. E o enfermeiro deve criar estratégia para atender os
pacientes com crise hipertensiva no setor de urgência e emergência.
Palavras-chave: Crise Hipertensiva. Enfermeiro. Emergência Hipertensiva.
Summary
The objective of this paper is to analyze the scientific production by a hypertensive crisis the real
performance of nurses in emergency care and emergency. Therefore, to work in the field of
emergency care nursing professionals must be prepared to care for and attend to patients who are
hypertensive crisis. The methodology used was literature research through scientific papers published
in national journals, theses, dissertations, books, references identified in research Scielo, Lilacs, and
Bireme BDENF, among others. It was concluded that hypertensive emergencies and hypertensive
emergencies are called "hypertensive crisis", which are considered to be a rise in blood pressure that
occurs or not an injury target organ or even the patient at risk of life. So if the patient is a hypertensive
emergency, and is in serious condition and / or acute, the patient may be hospitalized immediately in
an intensive care unit, and monitoring blood pressure continuously and have to reduce the pressure
immediately in minutes or hours. Thus, the role of the nurse who works in the emergency care you
should take care and guide patients about the importance of correct treatment of hypertension, even
patients who come to the emergency department with hypertensive crisis should be a conscious act
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Curso de Pós-Graduação em Urgência e Emergência
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correct, thus avoiding further complications. And nurses must develop strategies to treat patients with
hypertensive crisis in the sector of emergency care.
Keywords: Hypertensive Crisis. Nurse. Hypertensive emergency
1-INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é analisar mediante a produção científica a crise hipertensiva
a real atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência.
Atualmente, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem sido um dos maiores
problemas nos últimos anos. Ela tem atingido 22% da população, na faixa etária com mais
de 20 anos, e 80% dos casos de acidente cérebro vascular, 60% Infarto miocárdio e 40%
dos aposentados (KAPLAN, 2006).
Segundo Kaplan (2006), ela é responsável por mais ou menos 250 mortes
anualmente no Brasil, sendo a hipertensão arterial responsável por um número considerado
de morte.
A Hipertensão Arterial Sistêmica é considerada uma doença que se caracteriza por
níveis elevados da pressão sanguínea, e pode ser considerada como emergência, ou
também classificada como urgência hipertensiva.
Portanto, a HA, tem aumentado os cardiovasculares piorando assim, a qualidade de
vida da população. Segundo Carvalho et al (2002), muitos estudiosos tem mostrado que
com o tratamento da HÁ tem diminuído assim, os riscos de vida da população.
Para o funcionamento normal do organismo, a pressão do sangue circulante nas
artérias e veias do corpo deve estar sempre em níveis ideais. Os valores considerados
normais são abaixo de 140mmHg quando o coração contrai, ou seja, a pressão sistólica é
de 90mmHg, quando o coração relaxa, a pressão diastólica.
Para Martins et al (2004), só ocorre emergência quando o paciente existe lesão dos
órgãos alvo, e a mesmo esta em risco de morte, onde a pressão arterial tem que ter uma
rápida redução, pois em segundos, passa para a urgência hipertensiva não existindo mais o
risco de morte, pois existe a diminuição gradativa da pressão, em questão de horas.
A hipertensão é um problema de saúde pública de grande importância médica, e
quando mal controlada, pode provocar danos severos ao organismo. Nesse caso, o
coração, os olhos, os rins e outros órgãos do corpo podem ser afetados de maneira
irreversível, podendo levar à morte. Uma dessas complicações é chamada Crise Hipertensiva,
que exige intervenção médica imediata.
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A situação problema da pesquisa é como o enfermeiro pode cuidar do paciente com
crise hipertensiva no setor de urgência e emergência?
A justificativa deste trabalho é mostrar a importância da equipe de enfermagem no
tratamento de crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência.
A elevação acentuada da pressão arterial (PA) se caracteriza na emergência
hipertensiva, onde leva a uma deterioração rápida de função de órgãos-alvo e risco imediato
de vida. Assim, o enfermeiro tem que estar preparado para um atendimento imediato para
poder fazer a redução rápida e gradual dos níveis pressóricos, sendo o tempo medido em
minutos até a algumas horas. Portanto, A urgência hipertensiva é caracterizada por uma
elevação da pressão arterial, e assim, o uso de medicamentos orais é fundamental nestes
casos de PA.
Segundo Kaplan (2006), a chamada pseudocrise hipertensiva é considerado como
um fato importante no atendimento da crise hipertensiva.
2- DESENVOLVIMENTO
2.1-Urgência Hipertensiva
A crise hipertensiva se constitui num aumento brusco da pressão. A constatação da
pressão intensamente elevada é um dos principais sinais de uma emergência hipertensiva.
Portanto, a crise hipertensiva esta dividida entre a urgência e emergência hipertensivas. Nas
urgências hipertensivas quando o paciente esta com a Pressão Arterial (PA) elevada e o
mesmo não apresenta obnubilação, vômitos, dispnéia etc., neste s casos o paciente não
corre risco de vida (PRAXEDES; MACHADO, 2001).
Aumento súbito da pressão arterial não associada a quadros clínicos agudos, como
obnubilação, vômitos, dispnéia e que, assim, não apresentam risco imediato de vida ou
dano em órgão-alvo. Nessa situação, a pressão arterial pode ser controlada em 24 horas e
preconiza-se a administração, por via oral, de um dos seguintes medicamentos: diuréticos
de alça, betabloqueador, inibidor da ECA ou antagonista dos canais de cálcio.
O uso da nifedipina sublingual, muito difundido em passado recente, está no
momento proscrito. A razão principal para o abandono desse tipo de terapêutica centra-se
na lógica de que não necessitamos reduzir a pressão, num período de tempo muito curto,
mas, sim, dentro das 24 horas Neste caso o enfermeiro deve fazer o controle da PA,
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aferindo a cada 30 minutos. Se permanecer no mesmo nível, tem ser feito o medicamento
oral através de: captopril, betabloqueador, clonidina ou diurético de alça.
2.2-Emergência Hipertensiva
O termo utilizado a “crise hipertensiva” é um conjunto de variedade que
correspondem às situações clínicas, que diferem entre si por sua severidade, havendo a
necessidade se reduzir mais ou menos rapidamente a pressão arterial.
Quando a pressão arterial tem um aumento súbito, pode o paciente correr risco de
vida. E os sintomas são: edema agudo pulmonar, infarto agudo do miocárdio, aneurisma
dissecante da aorta, acidente vascular encefálico e encefalopatia hipertensiva.
Nestes casos o paciente tem que ser internado imediatamente, tendo diversos tipos
de emergências cardiológicas. E o enfermeiro tem que ter um cuidado especial com o
paciente que apresenta o quadro de AVE, portanto, se ocorrer a diminuição súbita da
pressão arterial deste paciente ela pode ser extremamente perigosa.
Para Guedes et al (2005), com o aumento da pressão arterial, o paciente pode sentir
algum desconforto como: cefaléia severa, sensação de mal-estar, ansiedade, agitação,
tontura, dor no peito, tosse, falta de ar, alterações visuais e vasoespasmos. A Hipertensão
Arterial Sistêmica é muito comum na população mundial. Estima-se que um em cada cinco
habitantes seja portador deste problema. Sabe-se, ainda, que hipertensão é seis vezes mais
frequente em indivíduos de meia-idade e idosos do que em jovens, contudo, algumas
crianças ou jovens adultos podem apresenta hipertensão desde pequenos, como causa de
outras doenças concomitantes.
No Brasil, as doenças que envolvem o sistema cardíaco e circulatório são as
principais causas de morte. A hipertensão aparece como precipitante destas doenças, ou
como fator complicador de outras afecções. Em 2003, das causas de óbito bem definidas no
Brasil, em torno de 32% são atribuídas à doença cardiovascular.
Segundo Guedes et al (2005), a elevação da pressão arterial é esperada em
situações de estresse, como emoções fortes e exercícios físicos, quando o organismo
precisa se empenhar mais para garantir o fluxo sanguíneo para os órgãos mais importantes.
Porém, se os valores da pressão estiverem acima de 140 x 90mmHg, em duas
aferições diferentes, em repouso, é diagnosticada Hipertensão Arterial Sistêmica, e o
indivíduo necessita de acompanhamento médico e uma conduta específica, que pode incluir
o uso de medicamentos, e mudanças dos hábitos de vida (MARTINS et aI., 2004).
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Segundo Franco (2002), o paciente com a hipertensão arterial elevada não era
considerada como uma patologia, não havia muitas complicações, era considerada um
componente da circulação, pois forçava o sangue através das artérias escleróticas aos
diversos tecidos. E a terapia por parte dos medicamentos diminuiu os caso de mortalidade
dos pacientes.
Chamamos de Crise Hipertensiva uma complicação da hipertensão arterial, que se
caracteriza pela elevação repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pres são
arterial. Vale lembrar que a crise hipertensiva pode ocorrer também em pessoas com
pressão normal. Estima-se que a crise hipertensiva acometa 1% da população com
.hipertensão arterial, mas são sempre situações de gravidade.
A crise hipertensiva é dividida em urgência e emergência hipertensivas. Nas
urgências hipertensivas, os aumentos da pressão arterial não estão associados a lesões
imediatas dos órgãos nobres do organismo, porém há risco de afetá-los. Sendo assim, não
apresentam risco iminente de morte. Já as emergências hipertensivas são situações muito
graves, que necessitam de intervenção e assistência hospitalar imediatas, sob risco de
complicações importantes, inclusive o óbito. Nessas emergências, além da elevação da
pressão arterial, já há acometimento de olhos, pulmões, coração ou cérebro, podendo os
danos serem irreversíveis.
Nos dias de hoje a hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem atingindo em média 15 a
20% da população brasileira, sendo considerada como grade fator de risco cardiovascular.
Mesmo se tendo, muitas variedades de medidas terapêuticas para esse tratamento da HAS,
sendo um dos maiores casos de atendimento na urgência e emergência (MONTEIRO
JÚNIOR et aI., 2008).
Atualmente, se têm muitas variedaded de fármacos anti-hipeliensores para o
tratamento da HAS, através da emergência e da urgência. Portanto, os inibidores da Enzima
Conversara de Angiotesina (IECA), é considerado de curta ação, sendo o captopril, um dos
mais recomendados e são os mais utilizados na urgência hipertensiva sendo muito eficaz
para a melhora do paciente, pois o efeito deste medicamento é a cerca de 20 minutos após
administração e duração de 4 a 6 horas.
Assim, estes fármacos são utilizados na crise de emergência e urgência hipertensiva,
segundo Oliveira et al (2008) são os: nitroprussiato de sódio, diazóxido, hidralazina,
trimetafano, labetalol, nifedipina, clonidina, captopril.
Embora, se este medicamento for utilizado em excessivo nos paciente com crise
hipertensiva, ele pode ter alguma alteração, visto que a pressão arterial pode ser reduzida
de maneira significativa (FEITOSA FILHO; LOPES; POPPI; GUIMARÃES, 2008).
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Diante disto, o controle da HAS, pode ser obtido através destes medicamentos
corretos e prescritos pelos médicos, de acordo com cada paciente. Quando o paciente faz o
tratamento correto baseados nos medicamentos na hora certa ele pode seguir sua vida
normal (GUEDES et aI, 2005).
A hipertensão arterial é considerada como um caso de risco cardiovascular, quando
o paciente não procura fazer o tratamento correto, devido a sua condição socioeconômica,
que pode acarretar um elevado índice da prevalência da doença crônico-degenerativas,
incluindo a hipertensão arterial primária (SANTORO, 2011).
No setor de urgência e emergência, acontecem vários casos de crise hipertensiva.
Mesmo existindo vários programas nacionais de tratamento de hipertensão arterial segundo
Santoro (2011), são os casos que mais procuram o setor de emergência, visto a não adesão
do tratamento corretamente.
Para a hipertensão, o mais importante é a prevenção da doença e de suas
complicações. Para isso, são necessárias mudanças em alguns hábitos de vida, o que pode
ser difícil, mas estritamente necessário. Além disso, essas atitudes ajudam no controle da
pressão arterial, quando esta já se encontra acima dos limites normais.
Segundo Santoro (2011), o paciente deve tomar alguns cuidados através de medidas
eficientes para controlar a pressão arterial como:
a) Controle do peso de obesidade aumenta o risco de o indivíduo desenvolver
hipertensão, além de outras.
b) Doenças crônicas, tal como diabetes, que podem piorar a evolução de ambas.
c) Alimentação controlada. Diminuição da ingestão de sal (por exemplo, redução da
quantidade de sal na preparação dos alimentos, retirada do saleiro da mesa), diminuição da
ingestão de alimentos com alto teor calórico e de gordura, maior consumo de temperos
naturais, frutas, verduras e legumes.
d) Prática regular de exercício físico aeróbico, como caminhadas, por pelo menos 30
minutos por dia, 3 a 5 vezes na semana.
e) Consumo moderado de bebidas alcoólicas.
f) Abandono do tabagismo.
Controle do estresse emocional: boas noites de sono, controle emocional no
ambiente de trabalho.
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Segundo Roland; Cesarino (2007), o papel do enfermeiro é fazer a monitorização do
tratamento, verificando o quadro clinico do paciente o mais rápido possível, verificando o
sinal de hipofluxo cerebral ou coronariano, para poder dar o medicamento necessário a este
paciente. Portanto, cabe ao enfermeiro cuidar do controle da hipertensão arterial, sendo
fundamental educar estes pacientes e os familiares, para estimular o autocuidado e fazer o
acompanhamento deste tratamento.
2.3- Classificação da Crise Hipertensiva
Estando dividida a crise hipertensiva em urgências e emergências hipertensivas.
Portanto nas urgências, a pressão arterial esta muito alta, ou seja, o paciente apresenta
sintomas como cefaléia, vertigem, agitação psicomotora e epistaxe, sem sinais agudos de
lesões em órgãos-alvo (coração, cérebro, rins, retina e vasos sangüíneos), e corre um sério
risco de vida. Já nas emergências, quando o paciente esta com a pressão muito alta têm um
risco de vida bem maior, pois, apresenta sinais de deterioração em órgãos-alvo, como
também déficit neurológico, dispnéia, dor no peito, sinais progressivos de insuficiência renal,
entre outros (NOBRE, 2006).
QUADRO 1: Diferenciação entre situações de urgência e emergência hipertensiva.
URGÊNCIA HIPERTENSIVA
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
Hipertensão maligna
Hipertensão maligna (com papiledema)
Hipertensão grave associada a
· Insuficiência coronária
· Insuficiência cardíaca
· Aneurisma de aorta
· Acidente vascular encefálico não
complicado
· Queimaduras extensas
· Epistaxes severas
· Estados de hipocoalubilidade
Hipertensão grave associada a
complicações agudas
· Cerebrovasculares
- Encefalopatia hipertensiva
- Hemorragia intracerebral
- Hemorragia subaracnóidea, acidente
vascular
encefálico com transformação hemorrágica
ou em uso de
trombolíticos
· Cardiocirculatórias
- Dissecção aórtica aguda
- Insuficiência cardíaca com edema
pulmonar
hipertensivo
- Infarto agudo do miocárdio
- Angina instável
· Renais - Insuficiência renal rapidamente
progressiva
Crises renais
· Glomerulonefrite aguda
· Crise renal do escleroderma
· Síndrome hemolítica urêmica
Crises adrenérgicas graves
· Crise do feocromocitoma
· Dose excessiva de drogas ilícitas (cocaína,
crack, LSD
etc)
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Vasculites sistêmicas
Hipertensão na gestação
· Eclâmpsia
· Síndrome HELLP
Perioperatório
· Pré-operatório em cirurgias de urgência · Hipertensão grave em fase final de
· Intra-operatório (cirurgias cardíacas,
gestação
vasculares,
Cirurgia e trauma
neurocirurgias, feocromocitoma etc)
· Traumatismo craniano
· Hipertensão severa no pós-operatório
· Hemorragias cirúrgicas (vasculares,
(transplante de órgão, neurocirurgias,
videolaparoscópicas ou endoscópicas etc)
cirurgias
vasculares, cardíacas etc.)
Crise adrenérgicas leves/moderada
· Síndrome de rebote (suspensão
abrupta e
inibidores adrenérgicos como
propranolol,
alfametildopa, clonidina)
· Interação medicamentoso-alimentar
(tiremina
vs.inibidores da MAO)
· Consumo excessivo de estimulantes
(anfetaminas, tricíclicos etc)
Na gestação
· Pré-eclâmpsia
· Hipertensão sev
Fonte: Franco, 2002.
Assim, é importante para o profissional de enfermagem saber a diferença entre
urgência e emergência hipertensiva, para que o mesmo possa realizar o atendimento
necessário ao paciente, de forma adequada.
3-METODOLOGIA
O estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica, que de acordo com Cerco e Bervian
(1983) esta, visa reunir, analisar e discutir informações a partir de documentos já publicados,
objetivando fundamentar teoricamente um determinado tema.
A seleção de artigos foi feita com base em pesquisa bibliográfica realizada na base
de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME) com os descritores crise hipertensiva,
pseudocrise hipertensivas, urgência e emergência.
A coleta de dados foi efetuada em dois momentos: o primeiro momento ocorreu no
dia dezesseis de junho de 2011, em que foram selecionados artigos e materiais a respeito
da metodologia e sobre crise hipertensiva.
Estes textos fundamentaram a construção da Introdução e Metodologia deste artigo.
O segundo momento se transcorreu no dia três de setembro do mesmo ano, que objetivou a
construção dos Resultados e Discussão utilizando os artigos que abordavam a assistência
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da equipe de Saúde no atendimento de crises hipertensivas e outras literaturas que
completam o tema o qual não estavam disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde.
CONCLUSÃO
A
realização
desta
pesquisa
assistencial
proporcionou
um
enriquecimento
profissional e pessoal.
Cabe ao enfermeiro valorizar a importância do seu trabalho em equipe e um bom
relacionamento muitiprofissional. Onde cada membro tem suas atribuições definidas, porém
é o conjunto das ações se completam para uma intervenção efetiva e qualidade.
Observamos a importância do trabalho do enfermeiro em uma unidade crítica, onde
mais importante do que possuir habilidades técnicas deve-se ter claro os conhecimentos
científicos e a capacidade de uma rápida tomada de decisões. Por ser uma área de alta
complexidade e considerando que o cuidado em saúde evolui rapidamente, é importante
que o enfermeiro, que é profissional que está presente em tempo integral com os pacientes,
mantenha-se sempre atualizado.
Quanto a prática assistencial percebe-se que na unidade de urgência e emergência
existem diversos fatores extremantes, principalmente o medo em relação a morte e a
diminuição da autonomia do paciente o que gera ansiedade. Nesse contexto é importante
que o enfermeiro e toda a sua equipe de enfermagem realizem um cuidado humanizado,
onde o paciente se sinta acolhido podendo contribuir para o seu autocuidado.
Percebemos a necessidade de existir uma assistência de enfermagem no plano
assistencial, também é uma forma de registrar o trabalho do enfermeiro contribuindo para
uma melhor avaliação do paciente e segurança profissional.
Espera-se que este trabalho desperte maior interesse nos enfermeiros, tanto na
parte da assistência humanizada quanto para a transmissão de conhecimentos para que os
pacientes realizem o autocuidado.
É importante, ressaltar que além da assistência, o enfermeiro deve estar sempre
buscando novos conhecimentos através de pesquisas, o que conduz a um maior
reconhecimento e valorização da profissão.
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