Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo

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DOSSIÊ TÉCNICO –
Utilização e aplicação de
palmeiras para paisagismo
Eduardo Henrique da S. F. Matos
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB
Agosto/2012
Utilização e aplicação de
palmeiras para paisagismo
O Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT fornece soluções de informação tecnológica sob medida, relacionadas aos
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Dossiê Técnico
Resumo
Assunto
Palavras-chave
MATOS, Eduardo Henrique da S. F.
Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB
31/8/2012
Cita as espécies de palmeiras mais utilizadas para o paisagismo
privilegiando a flora brasileira, além de informar as espécies
estrangeiras que mais se destacam. Informa as características
botânicas e a utilização de palmeiras na alimentação humana e a
importância do projeto de paisagismo.
CULTIVO DE PLANTAS PARA PAISAGISMO E JARDINOCULTURA
Arquitetura; jardim; jardinagem; palmeira; paisagismo; planta
tropical; semente
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DOSSIÊ TÉCNICO
Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
2 OBJETIVO ......................................................................................................................... 3
3 PALMEIRA......................................................................................................................... 3
3.1 Características Botânicas ............................................................................................. 7
3.1.1 Inflorescência................................................................................................................ 8
3.1.2 Flores............................................................................................................................ 8
3.1.3 Frutos .......................................................................................................................... 8
3.1.4 Sementes...................................................................................................................... 8
3.1.5 Semeadura e Plantio..................................................................................................... 9
3.2 Palmeiras na alimentação humana............................................................................... 9
4 PALMEIRA PARA PAISAGISMO .................................................................................... 12
4.1 Espécies de palmeiras mais utilizadas em paisagismo ............................................ 14
5 PAISAGISMO................................................................................................................... 17
5.1 Projeto de Paisagismo................................................................................................. 18
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .............................................................................. 20
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 21
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DOSSIÊ TÉCNICO
Conteúdo
1. INTRODUÇÃO
Paisagismo pode ser entendido ou compreendido como uma técnica artesanal que busca
reconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções, ou seja nos
centros urbanos e requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas
regionais e estilos arquitetônicos, sendo também importante o conhecimento das
compatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores. (PAZ, [200-?]).
Há um conjunto de fatores que resultam na base para a idealização de um projeto
harmônico do paisagismo, utilizando-se espécies de plantas que sejam compatíveis com as
condições do clima, solo e cenário do local. (PAZ, [200-?]).
Segundo a Associação Nacional do Paisagismo - ANP (c2008) define a atividade
paisagismo:
Função exercida pelo paisagista / arquiteto-paisagista, profissional que cria
projetos de áreas verdes, compreendendo todos os aspectos que interferem
na paisagem externa às edificações, os espaços abertos (não construídos)
e as áreas livres, com função de recreação, amenização, circulação e
preservação ambiental, integrando o homem à natureza. (ANP, c2008)
2. OBJETIVO
Cita as espécies de palmeiras mais utilizadas para o paisagismo privilegiando a flora
brasileira, além de informar as espécies estrangeiras que mais se destacam. Informa as
características botânicas e a utilização de palmeiras na alimentação humana e a importância
do projeto de paisagismo.
3. PALMEIRA
A família Arecaceae, anteriormente denominada Palmae, é constituída por um grupo de
espécies genericamente conhecidas como palmeiras. (LABORATÓRIO OIKOS, 2007).
As palmeiras são plantas perenes, arborescentes, tipicamente com um caule cilíndrico não
ramificado do tipo estipe, atingindo grandes alturas, mas por vezes se apresentando como
(caule subterrâneo). (PAZ, [200-?]).
Figura 1. Palmeira
Fonte: (FRUTA E JARDIM, 2009).
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Atualmente, registra-se a existência de aproximadamente 200 gêneros e 1500 (ou mais)
espécies de palmeiras no mundo com distribuição pantropical. A maior concentração de
espécies está na região da linha do Equador. Nas Américas, com exceção de Bactris,
Geonoma, Chamaedorea, Acrocomia, Euterpe, Prestoea e Desmoncus que possuem
distribuição ampla, os demais gêneros são, naturalmente, restritos a uma determinada área
com características geológicas, topográficas, climáticas específicas. (LABORATÓRIO
OIKOS, 2007).
Segundo Trindade (2010) não é uma árvore porque seu caule não produz madeira, o caule
não atrapalha as paisagens e a raízes em geral não invadem os espaços laterais, crescendo
na direção da gravidade (geotropismo positivo). O substrato deve ser fértil e bem drenado e
deve ser regado sempre que aparentar estar seco.
As palmeiras são consideradas as aristocratas do reino vegetal, sendo denominadas pelos
botânicos de “Príncipes das florestas”, dado o porte altaneiro e elegante que as distingue
facilmente de outras plantas. (LABORATÓRIO OIKOS, 2007).
Conforme Laboratorio Oikos (2007) esta família inclui representantes dióicos e monóicos, de
morfologia variada. As raízes podem ser subterrâneas ou aéreas. Os estipes podem ser
solitários ou cespitosos e raramente escandentes, aéreos ou subterrâneos.
Quando aéreo, o estipe pode apresentar-se liso ou densamente coberto por
espinhos. As folhas tanto curtas como longas apresentam-se de forma
palmada, pinadas e inteiras com bainhas abertas ou fechadas e pecíolos
curtos ou longos. As inflorescências interfoliares ou infrafoliares na antese
apresentam-se em forma de espiga, com presença de poucas ou muitas
ráquilas. As flores são geralmente trímeras. Os frutos podem ser tanto
pequenos como muito grandes com o pericarpo liso ou com presença de
espinhos. O tegumento da semente é duro e contém no seu interior uma ou
mais sementes. As plântulas possuem folhas inteiras, bífidas e pinadas.
O Brasil conta com cerca de 500 espécies nativas de palmeiras. Destas, na região do Brasil
Central e áreas adjacentes são encontrados cerca de 11 gêneros e 44 espécies, sendo que
Trithrinax é endêmica, Syagruse Butia têm ampla distribuição assim como as espécies de
Attalea, Allagoptera e Acrocomia que são comuns na região. (LABORATÓRIO OIKOS,
2007).
Trithrinax brasiliensis Martius é uma palmeira endêmica no Sul do Brasil, onde apresenta
distribuição geográfica ampla, porém as populações são em geral pequenas, isoladas e
ameaçadas de extinção. Conhecida como buriti, carandá ou palmeira leque. (COSSIO,
2007).
Figura 2 - Palmeira leque
Fonte: (LUIZ, 2010)
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O termo butiá (Syagruse Butia) pode remeter ainda, mais especificamente, à Butia capitata,
uma palmeira de até 7 m, nativa do Paraguai, Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande do
Sul), Argentina e Uruguai, cujo estipe é utilizado no fabrico de papel. De seus frutos,
alaranjados, se faz geléia, licor, cachaça e vinagre, e das sementes, comestíveis, se extrai
óleo. Também é conhecida pelos nomes de butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-dapraia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo,
coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza. No estado do Rio Grande do Sul esta
palmeira também é conhecida como jerivá. (PORTAL SÃO FRANCISCO, [200-?]).
Figura 3 - Butiá
Fonte: (LURING, 2011)
Palmeira Indaiá (Attalea apoda) de médio a grande porte, em torno de 10 a 20 metros de
altura. A conformação da copa é típica, com as folhas voltadas para cima, identificável ao
longe. Os frutos são duros, 6 cm. São muito atacados por broca, o que dificulta a
germinação. Após alguma controvérsia sobre a identificação desta espécie (a outra
possibilidade seria Attalea compta) parece que se trata mesmo da Attalea apoda.
(ARVORES DO BRASIL, [200-?]a).
Figura 4 - Palmeira Indaiá.
Fonte: (ARVORES DO BRASIL, [200-?]a)
Allagoptera, genero botânico, também conhecido como coquinho da praia, coquinho guriri,
palmeira guriri.
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Figura 5 - Palmeira Guriri.
Fonte: (ARVORES DO BRASIL, [200-?]a)
Palmeira macaúba (Acronomia aculeata) de médio a grande porte, em torno de 10 a 15
metros de altura. O tronco tem marcas salientes das folhas antigas. Os frutos de 4 cm são
de cor verde, podendo ficar marrom quando maduros. O fruto é comestível, tanto a polpa
quento a semente, e as folhas podem ser usadas para coberturas diversas. Também usada
em paisagismo. (ARVORES DO BRASIL, [200-?]b).
Figura 6 - Palmeira Macaúba
Fonte: (ARVORES DO BRASIL, [200-?]b)
Particularmente para a região tropical, a importância das palmeiras é ainda mais expressiva
devido à grande diversidade de produtos que delas podem ser obtidos, especialmente
aqueles relacionados aos seus frutos e sementes. (LABORATÓRIO OIKOS, 2007).
Conforme Laboratorio Oikos (2007) utilizado na produção das áreas rurais, podendo ser
utilizado como alimentos, combustível, medicamentos caseiros ou confecção de utensílios e
adornos domésticos e, em alguns casos, como matéria prima para as industrias locais.
Entretanto, muitas espécies de palmeiras têm se tornado alvo de exploração indiscriminada,
especialmente quando se prioriza o aspecto econômico e neglicencia-se o aspecto cultural e
ecológico associados a elas.
As palmeiras estão sendo largamente utilizada por paisagistas como elemento de decoração
de paisagens amplas, parques, piscinas, alamedas, piscinas, jardins, cercas vivas, entre
outros. (TRINDADE, 2010).
As palmeiras não necessitam de cuidados especiais, uma vez vencida a fase da juventude.
Os cuidados restringem-se à retirada das folhas secas e das que por algum motivo tornamse incômodas, bem como da retirada de infiorescências velhas ou cachos já secos de frutos.
(OFICINA DAS PALMEIRAS, 2009).
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As palmeiras cultivadas como ornamentais de um modo geral. são pouco atacadas por
pragas e moléstias. As cultivadas em interiores. dadas as condições do ambiente, podem
ser invadidas por colônias de cochonilhas. pulgões e ácaros, que são combatidos com
pulverizações periódicas de soluções de produtos específicos. (OFICINA DAS PALMEIRAS,
2009).
As cultivadas em parques e jardins são sistematicamente infestadas por lagartas da
borboleta Brassolis que devoram todos os folíolos reduzindo as folhas às nervuras e aos
pecíolos. O controle é dificil e trabalhoso, dada a altura que no geral as plantas têm. Há
possibilidade de controle biológicos com o emprego do produto Dipel. (OFICINA DAS
PALMEIRAS, 2009).
3.1 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
As palmeiras apresentam desenvolvimento perfeitamente individualizado, caracterizado
quanto à forma e aspecto. Como a maioria das plantas, possuem raízes, caule, folhas e
produzem flores, frutos e sementes. (LORENZI, [200-?]).
Segundo Coelho ([200-?]), as características botânicas das palmeiras possui sistema
radicular (raízes cilíndricas, distribuídas subterraneamente e do tipo fasciculada). Podem
ocorrer raízes aéreas ou secundarias.
Os caules são chamados de estipe, podendo ser alongados, cilíndricos ou colunares, lisos
ou com anéis. Podem ser únicos (gênero Roystonea) ou múltiplos (gênero Dypsis-Arecas)
Meristema apical comestível (palmitos) em algumas espécies. O estipe quando adulto, não
aumenta em diâmetro. Existem espécies com estipe subterrâneo; podem apresentar
revestimentos variados (pelos, espinhos ou fibras). (COELHO, [200-?]).
Segundo Coelho ([200-?]):
Porte: baixo - menor que 10 m; médio - 10 a 15 m; alto - maior que 15 m
Diâmetro do estipe: fino - menor que 12 cm; médio - de 12 a 24 cm; grosso maior que 24 cm.
As folhas apresentam três partes: bainha, pecíolo e lamina (ou limbo foliar);
Podem ser simples ou compostas; Formato do tipo pinadas, bipinadas,
palmadas ou costapalmadas e flabeladas (tipo leque); nas pinadas, as
nervuras são paralelinérveas. (COELHO, [200-?]).
Segundo Lorenzi [200-?]:
A bainha é a base ou região mais inferior que envolve o caule parcial ou
totalmente.
O pecíolo é a continuação da bainha e consiste da parte livre da folha, curta
ou longa. As margens são lisas, denteadas ou com espinhos e, em corte
transversal, pode ser arredondado, na parte inferior e canaliculado ou
côncavo na parte superior.
A lâmina ou limbo é a parte folhosa verde da folha, que pode ser inteira ou
variavelmente dividida; possui na parte central a raque - uma porção mais
rígida que é a continuação do pecíolo. As folhas divididas não são
consideradas “compostas” na linguagem botânica pela origem inteira delas.
Em função da forma, as folhas podem ser de dois tipos: Em um deles, a
lâmina é dividida e os segmentos dispõem-se regular ou irregularmente ao
longo da raque, são chamadas de pinadas e os segmentos de pinas (e não
de folíolos). Algumas palmeiras possuem folhas bipinadas, isto é, a raque
principal é ramificada e as pinas fixam-se nessas ramificações, como em
Caryota mitis.
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No outro tipo não há propriamente a raque ou esta é muito curta, e os
segmentos (se dividida) ou a lâmina (se inteira) partem de um único ponto
na extremidade do pecíolo, em todas as direções. Nesse caso as folhas são
chamadas de palmadas e as divisões (quando há) de segmentos.Em outras
palmeiras a raque é encurtada parcialmente e uma extensão dela penetra
na folha até uma certa distância. Essas folhas são denominadas de
costapalmadas, e têm o aspecto de repuxadas como em espécies de Sabal.
No geral as palmeiras com folhas palmadas ou costapalmadas são
chamadas popularmente “folhas em leque”, ou tecnicamente de
flabeliformes. (LORENZI, [200-?]).
3.1.1 Inflorescência
Segundo Lorenzi ([200-?]) as inflorescências, juntamente com as flores, constituem a parte
reprodutiva das palmeiras. São formadas por três elementos: brácteas pedunculares, raque
e ramos florais ou raquilas.
As brácteas são folhas modificadas que de início envolvem inteiramente as inflorescências.
São chamadas também espatas, e com a expansão da inflorescência podem cair ou
persistir. Raque é o eixo principal da inflorescência. Pode apresentar ramificações de
diversas ordens como primárias, secundárias, terciárias, etc.,as quais são as raquilas.
(LORENZI, [200-?]).
As inflorescências podem ser do tipo espiga, racemos ou panículas. São espigas quando
simples, não ramificadas. São infrafoliares quando se formam abaixo das folhas;
interfoliares, quando entre as folhas e suprafoliares,acima das folhas. A maioria das
palmeiras são policarpas, isto é, as inflorescências formam-se sucessivamente ano após
ano durante todo o período de maturidade. (LORENZI, [200-?]).
As inflorescências são unissexuadas quando formadas por flores exclusivamente
masculinas ou femininas, e as palmeiras são ditas monóicas quando formam-se
separadamente na mesma planta. Se se formam, as de um sexo numa planta e as do sexo
oposto em outra, as palmeiras são dióicas, isto é, uma palmeira é masculina e outra
feminina. (LORENZI, [200-?]).
3.1.2 Flores
Ás flores das palmeiras são pouco atraentes por serem muito pequenas, geralmente
desprovidas de colorido vistoso. As flores das palmeiras são hermafroditas quando têm os
órgãos masculinos e femininos na mesma flor. (LORENZI, [200-?]).
São unissexuadas masculinas ou femininas quando tem apenas um órgão. Estão dispostas
geralmente de maneira séssil nas raquilas e podem ser solitárias ou em grupos e nesse
caso geralmente em tríades de uma central feminina circundada por duas masculinas.
(LORENZI, [200-?]).
3.1.3 Frutos
Os frutos das palmeiras são muito variáveis no tipo, cor, tamanho e forma, a ponto de
alguns serem dificilmente associados a esta família. Os frutos no geral são de forma
globosa, ovalada, cônica ou alongada. O tamanho é muito variável, desde cerca de um grão
de arroz ou de uma ervilha até excepcionalmente grande com peso em torno de 20 kg como
os do “coqueiro-do-mar” (Lodoicea ma/divica), os maiores do reino vegetal. (LORENZI, [200?]).
3.1.4 Sementes
A cavidade dos frutos das palmeiras é preenchida geralmente por uma única semente, dura
e densa. A forma é variada, arredondada, ovalada, cônica, às vezes alongada. Consiste
principalmente no endosperma ou albúmen duro, que é uma massa de tecido nutritivo no
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qual está embutido o embrião pequeno e mole.As sementes de palmeiras não passam por
um período de dormência como as de algumas plantas, mas não resistem ao
dessecamento. Perdem rapidamente o poder germinativo. (LORENZI, [200-?]).
As palmeiras são multiplicadas por sementes e de maneira excepcional por divisão de
touceiras quando são cespitosas. As sementes germinam bem quando novas, retiradas de
frutos amadurecidos, recentemente colhidos, e que não foram guardados por tempo muito
prolongado. (LORENZI, [200-?]).
3.1.5 Semeadura e Plantio
Segundo Lorenzi ([200-?]) as sementes de frutos recém-colhidos, já limpas, podem ser
semeadas de imediato, o que, portanto, acontece em qualquer época do ano. A semeadura
de palmeiras deve ser feita sempre sob telados ou estufas. Na impossibilidade desse abrigo,
os canteiros deverão ter uma cobertura suspensa para evitar a radiação direta do sol.
A semeadura é feita nas embalagens ou canteiros e as sementes cobertas com o mesmo
material da sementeira numa espessura compatível com o volume ou tamanho da própria
semente. (LORENZI, [200-?]).
O embrião das sementes de palmeiras assemelha-se a um batoque inserido no
endosperma. Consiste de duas partes envolvidas por uma folha cotiledonar simples. De uma
delas irá desenvolver-se folhas verdadeiras, e de outra, raízes. O tempo necessário para a
germinação das sementes depende principalmente da espécie. (LORENZI, [200-?]).
As palmeiras podem ser plantadas no local definitivo em qualquer época do ano. Contudo,
os meses quentes e chuvosos são os melhores por apressarem o desenvolvimento. O
plantio é feito em covas de tamanho proporcional ao porte das plantas. (LORENZI, [200-?]).
3.2 PALMEIRAS NA ALIMENTAÇÃO HUMANA
Segundo Coelho ([200-?]), as espécies utilizadas na alimentação humana:
Palmito Juçara (Euterpe edulis)
Figura 7 - Palmito Juçara
Fonte: (TERRA DA GENTE, 2006a)
Palmeira de porte médio para grande, que pode atingir entre 8 e 15 metros de altura e 15
centímetros de diâmetro. Tem tronco fino e alto. A sua floração é branca e em cacho, e
acontece entre setembro e dezembro. Quando maduros, os frutos são negros (em geral
amadurecem entre abril e julho). A semente, única, é envolta por polpa fibrosa comestível,
embora in natura não tenha um sabor muito agradável. (TERRA DA GENTE, 2006a).
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Serve de alimento também para o homem, suas palmeiras fornecem frutos, açúcar, óleo,
cera, fibras, material para construções rústicas, matéria-prima para a produção de celulose,
entre outras aplicações. (TERRA DA GENTE, 2006a).
Açaí (Euterpe oleracea)
Figura 8 – Açaí
Fonte: (TERRA DA GENTE, 2005)
Por suas características, o açaí é considerado um dos frutos mais ricos e nutritivos da
Amazônia. Fonte de minerais, como o manganês, cobre, boro e cromo e de vitamina.
(TERRA DA GENTE, 2005).
Do açaizeiro tudo se aproveita: as folhas são usadas para cobertura de casas; as fibras das
folhas para tecer chapéus, esteiras e cestas; e a madeira usada na construção de casas,
pontes e trapiches. O cacho seco ainda vira vassoura ou adubo orgânico e, quando
queimado, produz uma fumaça que repele insetos. (TERRA DA GENTE, 2005)
Óleo de Dendê (Elaeis guineensis)
Figura 9 – Fruto da Palma
Fonte: (ÓLEO..., 2010)
O Óleo de Palma, também conhecido como Óleo de Dendê, é extraído da polpa do fruto. Da
semente extraí-se o óleo de Palmiste. O óleo tem sua maior utilização na área alimentícia,
dentre as finalidades: azeite de dendê, margarinas, frituras, sorvetes, bolachas, etc. O óleo
de Palma está em situação de destaque no mercado mundial. (ÓLEO..., 2010).
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Babaçu (Attalea brasiliensis)
Figura 10 – Fruto do babaçu
Fonte: (FRANCO, 2012)
O fruto do Babaçu apresenta um grande potencial energético, e seu aproveitamento passa
pela utilização integral do fruto, sem que ocorra o descarte do mesocarpo (que contém mais
da metade da massa e a maior parte do potencial energético). (BABAÇU, [200?]).
Uma aplicação que vem ganhando destaque é a produção de álcool de babaçu a partir das
sementes. O babaçu é a única palmeira que pode ser utilizada para este fim, pois contém
amido. De todos os óleos vegetais de uso industrial o óleo de coco babaçu tem o mais alto
índice de saponificação e o mais baixo valor de iodo e refração, é muito utilizado para fins
alimentícios e na fabricação de margarinas. Apresenta propriedades semelhantes ao óleo de
dendê (ou palma), apresentando alto teor de ácido láurico. (BABAÇU, [200?]).
Coqueiro (Cocos nucifera)
Figura 11 – Coqueiro
Fonte: (TERRA DA GENTE, 2006b)
No interior da casca encontra-se a amêndoa, que é a parte comestível (com cerca de 1 cm
de espessura) e na sua cavidade cheia de líquido, a famosa água de coco, podendo, além
disso ser consumida ao natural, ralada, ou ainda utilizada no preparo de pratos típicos.
(TERRA DA GENTE, 2006b).
Além de toda essa gama de aplicações, a madeira deste coqueiro também é muito usada
como pilastras de cais para barcos pesqueiros, em construções rurais e na confecção de
objetos artesanais. Tem também ótima aplicação em paisagismo, sobretudo na orla das
cidades da costa atlântica. (TERRA DA GENTE, 2006b).
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4 PALMEIRA PARA PAISAGISMO
As palmeiras juntamente com as árvores, arbustos, gramados e plantas rasteiras constituem
elementos componentes de parques. São as plantas mais características da flora tropical,
com capacidade de transmitir ao meio em que são cultivadas, algo do aspecto luxuriante e
do fascínio das regiões tropicais. São por isso elementos importantes na composição do
paisagismo nacional. (LORENZI, [200-?]).
Há inteira liberdade na composição com espécies para áreas externas, tirando proveito do
contraste de fatores ornamentais que cada uma possui, como extensa gradação na altura,
porte e textura; troncos colunares lisos e troncos bojudos, revestidos de fibra ou pêlos com
os remanescentes das folhas já caídas; folhas em leque, planas, armadas, pinadas,
crespas, arqueadas ou rijas com inúmeros tons de verde, cinza-azulado ou amareloalaranjado. (LORENZI, [200-?]).
Essa liberdade de composição não ocorre quando as áreas são reduzidas, as quais impõem
a escolha e seleção acurada das espécies. A visita a coleção rica em espécies permite o
estudo e observação, ajustando o número e o porte das espécies com a área. (LORENZI,
[200-?])
Por ser considerada escultural, a palmeira é uma opção muito utilizada em soluções
paisagístacas públicas. Uma palmeira pode ser plantada com qualquer altura e com as
folhas já formadas, tendo efeito visual imediato. (TRINDADE, 2010).
Dessa forma, é evitado o uso repetitivo e contínuo das mesmas espécies, para transmitir
uma personalidade própria. Com isso evitam-se também erros freqüentes em jardins, como
plantas de grande porte em áreas reduzidas; espécies dotadas de espinhos próximas a
passagens; palmeiras avantajadas com folhas grandes e pesadas que ponham em risco
telhados, veículos, luminárias e fios quando caem; plantas que adquirem porte alto sob
fiação aérea, resultando a incompatibilidade entre palmeiras e fios, ocasionando sempre a
eliminação daquelas; espécies ombrófilas a pleno sol e, heliófitas a plena sombra.
(LORENZI, [200-?])
Antes de plantar qualquer tipo de palmeira é necessário saber qual o melhor tipo para se
adaptar ao ambiente onde ela vai ser plantada. Uma preocupação e que pode trazer
grandes consequências, é quanto a proliferação das raízes das plantas que podem invadir
as tubulações de esgotos e de água potável tomando conta da estrutura dos canos de modo
que eles possam entupir e interromper o seu processo de funcionamento. (YOSHIKUMA,
2012).
As mais utilizadas, dependendo do espaço físico determinado pelo paisagista, são a
palmeira imperial (Roystonea oleracea), a palmeira-fuso (Hyophorbe verschaffeltii) e as
arecas-de-locuba (Dypsis madagascariensis). (TRINDADE, 2010).
Figura 12 – Palmeira Imperial (Roystonea oleracea)
Fonte: (UNESP, 2004)
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Palmeira imperial (Roystonea oleracea), palmeira solitária, robusta, provida de palmito de
mais de 2m de comprimento, 18-40m de altura; estipe colunar, liso, de cor esbranquiçada;
folhas pinadas, 2-4m de comprimento, pinas dísticas; inflorescências dispostas abaixo do
palmito, bráctea peduncular de cerca de 1,5m de comprimento; frutos cilíndrico-alongados,
arroxeados. (UNESP, 2004).
Figura 13 - Palmeira fuso (Hyophorbe verschaffeltii)
Fonte: (PAISAGISMO VERDE E AZUL, c2010a)
Figura 14 - As Arecas-de-Locuba (Dypsis madagascariensis)
Fonte: (CASA VERDE GARDEN, [200-?]).
Em jardins, alamedas privadas, piscinas, entre outros ambientes, a palmeira contribui para
a ideia tropical de muitos agradáveis projetos paisagísticos. Espécies como a pupunha
(Bactris gasipaes) e coqueiros (Cocos nucifera), por seu porte vistoso e longiníneo servem
para dar um ar de praia em ambientes com piscinas e spas. (TRINDADE, 2010).
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Palmeiras menores são perfeitas para demarcar caminhos e se integrar à paisagem, como a
palmeira-garrafa (Hyophorbe lagenicaulis) ou a palmeira-rabo-de-raposa (Wodyetia
bifurcata). (TRINDADE, 2010).
Figura 15 – Palmeira Garrafa (Hyophorbe lagenicaulis)
Fonte: (PAISAGISMO VERDE E AZUL, c2010b)
Figura 16 - Palmeira-rabo-de-raposa (Wodyetia bifurcata)
Fonte: (PAISAGISMO VERDE E AZUL, c2010c)
4.1 Espécies de palmeiras mais utilizadas em paisagismo
Nome científico: Acrocomia sclerocarpa (A. aculeata)
Nome comum: Macaúba, Macaúva
Origem : Brasil
Características: estipe único com muitos espinhos quando novo, desaparecendo com a
idade. Porte baixo, + 8 m de altura. Folhas pinadas.
Nome científico: Arecastrum romanzoffianum (Syagrus romanzoffiana)
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DOSSIÊ TÉCNICO
Nome comum: Licuri, Jerivá, Côco-de-baba.
Origem: Brasil
Características: estirpe único, encimado por um tufo de folhas pinadas. Porte mediano - 10
m de altura. Frutos característicos, alaranjados, em cachos.
Nome científico: Borassus flabellifer
Nome comum: palmeira-palmira, palmira, palmeira-toddy
Origem: Ásia, Índia; África
Características: Palmeira alta com até 30 m de altura, estipe único coberto com restos de
pecíolos foliares que dão uma beleza peculiar a planta. Folhas flabeladas. Utilizada para
compor parques e jardins.
Nome científico: Butia eriospatha
Nome comum: butiá, butiá da serra, macuma, butiazeiro.
Origem: América do Sul, Brasil
Características: Palmeira de estipe único, de até 6 m de altura e cerca de 50 cm de
diâmetro, com a base das bainhas cobertas parcialmente por denso tomento marrom.
Folhas com pecíolo armado com espinhos nas margens. Frutos globosos, suculentos, com
1,8 a 2,0 cm de diâmetro.
Nome científico: Cocos nucifera
Nome comum: coco da Bahia, coqueiro da praia
Origem: Brasil
Características: estipe único, ereto ou levemente curvado, irregularmente anelado com até
20 m de altura. Frutos grandes ovóides, fibrosos.Existem as variedades anãs e gigantes
além de híbridas. Palmeira de maior importância econômica do mundo.
Nome científico: Caryota urens
Nome comum: Cariota, rabo-de-peixe
Origem: Ásia
Características: estipe solitário, robusto, folhas bipinadas. Pode atingir de 10 a 15 m de
altura. Cachos com frutos vermelho-alaranjados. Utilizada para compor parques e jardins.
Caryota mitis - mesmas características, porém formando touceira.
Nome científico: Chamaedorea alegans
Nome comum: Camedórea, Colínia
Origem: México
Características: porte pequeno, até 2 m de altura. Folhas pinadas, com folíolos
relativamente largos. Fruto tipo drupa. Palmeira ornamental para vasos e jardins de interior.
Requer lugares sombreados.
Nome científico: Dypsis lutescens
Nome comum: Areca-bambu
Origem: Ilha de Bourbon
Características: formam touceiras, estipes lisos e anelados, folhas pinadas com nervura
principal amarelada. Pode atingir até 9 m. Pode ser plantada em vasos.
Nome científico: Euterpe edulis
Nome comum: Palmito-juçara, Palmito-doce.
Origem: América do Sul (Brasil, Argentina e Paraguai).
Características: estipe único com até 20 m de altura, com a base das folhas formando o
palmito. Raízes bem visíveis na base do tronco.
Nome científico: Euterpe oleracea
Nome comum: Palmito-açaí, Açaizeiro.
Origem: Brasil (Região Norte)
Propagação: sementes
Características: troncos múltiplos com até 25 m de altura, levemente curvos e apresentando
raízes nas bases. Frutos violáceos. Folhas pinadas. Produz palmito comestível
comercializado em conservas.
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2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo
Nome científico: Livistona chinensis
Nome comum: Falsa-latânia
Origem: China
Características: folhas palmadas, com 2 cm de comprimento, fendidas até a metade em
segmentos estreitos, bífidos e pendentes nas extremidades.
Grande quantidade de frutos. Porte pequeno 8-10 m. Freqüentemente utilizada em parques
e jardins podendo ser cultivada em vasos.
Nome científico: Licuala grandis
Nome comum: Licuala
Origem: Malásia
Características: palmeira muito decorativa, com folhas flabeladas inteiras.Estipe único, porte
pequeno; até 6 m. Fruto: baga globosa. Por ser de crescimento muito lento pode ser
cultivada em vaso na sombra e meia sombra podendo compor jardins e parques
Nome científico: Mauritia flexuosa
Nome comum: Buriti, Buritizeiro
Origem: Brasil
Características: estipe único, reto, com até 28 m de altura, 23 a 50 cm de diâmetro. Folhas
costapalmadas. Frutos oblongos com 3,7 a 5,3 cm de comprimento e 3 a 5,2 cm de
diâmetro, cuja polpa se extrai o vinho e o doce de buriti.
Nome científico: Neodypsis decary (Dypsis decary)
Nome comum: Palmeira - triangular
Origem: Madagascar - África
Características: estipe solitário, pequeno, com 3 a 5 m de altura, com anéis/cicatrizes. As
inserções das folhas formam um tufo em 3 planos (dimensões). Folhas pinadas, com
pecíolos longos, finos e arqueados na ponta. Adequada para jardins e parques.
Nome científico: Seaphortia elegans
Nome comum: Seafortia
Origem: Austrália
Características: palmito grande e visível, verde intenso. Pode atingir até 15 m de altura.
Grande quantidade de frutos. Adequada para parques e jardins.
Nome científico: Syagrus wedeliana
Nome comum: Syagrus
Origem: Brasil
Características: estipe solitário, com graciosas folhas pinadas de folíolos muito estreitos.
Porte de 2 a 3 m de altura. Recomendada para o cultivo em vasos, na sombra
Nome científico: Phoenix dactylifera
Nome comum: Fenix ou Tamareira
Origem: Oriente Médio
Características: folhas pinadas, com os folíolos próximos ao estipe, transformados em
longos espinhos; frutos amarelo-alaranjados,comestíveis. Pode atingir até 30m de altura.
Adequada para parques e pouco cultivada como ornamental em pequenos jardins/áreas.
Nome científico: Phoenix roebelinii
Nome comum: Tamareira-de-jardim, tamareira-anã
Origem: Nordeste da índia, Vietnã
Características: Palmeira pequena com 2 a 4 m de altura, estipe com 15 cm de diâmetro
aproximadamente, coberto com restos de pecíolos foliares que dão uma beleza peculiar à
planta. Folhas pinadas, eretas e recurvadas com a idade e aproximadamente 1 m de
comprimento, cor verde brilhante. Folíolos estreitos e numerosos, com os da base
transformados em espinhos.
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DOSSIÊ TÉCNICO
Nome científico: Phoenix canariensis
Nome comum: Tamareira-das-canárias
Origem: Índia,
Características: tronco espesso, robusto, simples e com cicatrizes das bases das folhas já
caídas. Altura de 12-15 m (porte médio), apresentando um diâmetro de 46 cm. Folhas
pinadas, grandes, compactas, verde escuras. Tolera clima temperado.
Nome científico: Pinanga kuhlii
Nome comum: Pinanga
Origem: Java, Malásia, Sumatra
Características: estipes múltiplos formando touceira rala, verdes, anelados com nó e entrenós semelhantes a bambus, tendo no topo um esboço de palmito amarelado, 3 a 5 m de
altura e 4 cm de diâmetro.
Folhas pinadas levemente bronzeadas, com poucos folíolos largos, variáveis, opostos,
sulcados. Frutos ovóides e pequenos. Utilizada em vasos, parques e jardins à meia sombra.
Nome científico: Roystonia oleraceae
Nome comum: Palmeira Imperial
Origem: Caríbas (América central)
Características: estipe nu, bem reto e encimado por grandes folhas pinadas. Porte: até 50m.
Nome científico: Roystonea regia
Nome comum: Palmeira Real
Origem: Cuba
Características: Estipe bojudo na base, também encimado por grandes folhas pinadas. Porte
mediano, até 15 m de altura.
Nome científico: Rhapis excelsa
Nome comum: Ráfis
Origem: China
Características: estipes múltiplos, finos, com crescimento em geral até 1,5 m. Caules
delgados, anelados e revestidos de fibras pardas; folhas palmadas, divididas em 5 a 10
segmentos, de cor verde escuro. Espécie recomendada para vasos e jardins de interiores.
Nome científico: Trachycarpus fortunei
Nome comum: Palmeira-moinho-de-vento, palmeira-moinho-de-vento-da China
Origem: Oriente (China-Japão)
Características: palmeira rústica, de estipe solitário, coberta de fibras marrom, porte
pequeno (até 10 m de altura). Folhas palmadas verde escuras, com 50 a 75 cm de largura,
em segmentos rígidos (tipo pregas) na base. Pecíolos levemente dentados, frutos azuis
lustrosos.
Nome científico: Thrinax argentea “excelsa”
Nome comum: Palmeira-trinax
Origem: Jamaica
Características: folhas largas, com o lado inferior (dorsal) verdeamarelado, folhas palmadas
com segmentos bem aprofundados no limbo foliar.
Nome científico: Washingtonia filifera
Nome comum: Washingtonia
Origem: Estados Unidos (Califórnia)
Características: estipe solitário, acizentado, com 70 a 100 cm de diâmetro, 16 a 20 m de
altura, encimado por um tufo de folhas palmadas.
As folhas mais velhas não se desprendem, formando uma “saia” que envolve o tronco.
5 PAISAGISMO
Segundo o Instituto Brasileiro de Paisagismo - IBRAP, ([200-?]a), paisagismo é uma
atividade que envolve arte, técnica, bom senso, bom gosto e criatividade:
Consiste na criação de espaços funcionais, agradáveis e bonitos, utilizando
plantas e outros elementos decorativos.
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2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo
Consiste em três etapas: Projeto, Implantação e Manutenção. Por exemplo,
se uma pessoa quer fazer o paisagismo de uma área de lazer nos fundos
de uma residência:
Projeto: o paisagista, juntamente com o cliente e o(a) arquiteto(a) pode
definir a posição e layout da piscina, da churrasqueira. Pode definir os tipos
de pisos mais adequados, os elementos funcionais para dar privacidade no
solário da piscina, as massas de vegetação para tornar o espaço
aconchegante, e os elementos estéticos e plantas que irão dar beleza ao
jardim.
Implantação: Acompanhar a instalação dos pisos e outros elementos, é
responsável pela compra das plantas, terra, adubos, pedras e o plantio das
espécies vegetais e colocação de outros elementos estéticos.
Manutenção: É responsável pelo controle de ervas daninhas, pragas e
doenças, além de podas, adubações periódicas e replantio. (IBRAP, [200?]a).
Existem técnicas do paisagismo, como o Paisagismo Rodoviário, que é a integração da
estrada à paisagem a qual ela atravessa. Paisagismo Rural, não somente associado à
beleza, como também às praticas preservacionistas. (JUNIOR, [200-?]).
Nas grandes cidades, os mais requisitados são o Paisagismo Urbano, com a intenção de
criar ambientes para áreas de lazer, áreas para prática de esportes, meditação, estudo e
entretenimento. Paisagismo de Áreas Internas, que complementa a decoração, podendo ser
visto em jardins internos, jardins em terraços, sacadas e áreas de recreação. (JUNIOR,
[200-?]).
Porém, para cada estilo de paisagismo existem regras e métodos de cultivo que evitam
problemas e precisam ser analisados, por isso, o melhor é contratar um profissional
paisagista. (JUNIOR, [200-?]).
5.1 PROJETO DE PAISAGISMO
Traçado o perfil do cliente, levar em consideração todas as características da área, analisar
o estilo arquitetônico, os tipos de solo, o clima predominante, a exposição ao sol/sombra, a
disponibilidade hídrica, a topografia e presença de crianças ou animais domésticos.
Definindo isso, pode-se apontar a vegetação mais adequada para o lugar. (AGUIAR, 2009).
O paisagista pode optar por fazer um jardim com formas orgânicas ou simétricas, brincando
assim com formas, volumes e composições das vegetações, mas sempre preocupado com
a harmonia resultante. Pode brincar com as cores, elaborando um jardim monocromático, no
qual as flores terão a mesma cor em tons diferentes, ou um policromático, com várias cores.
Para valorizar pode fazer parte do projeto fontes, pérgolas, redários, pomares, cascatas,
além de mobiliários para áreas externas que proporcionam agradáveis ambientes. (AGUIAR,
2009).
O paisagista se dedica ao projeto, no qual detalha cada procedimento: tamanho das covas
para cada espécie, quantidade e tipo de adubo para cada cova, porte e quantidade da
vegetação, cuidados no transporte, espaçamento entre as plantas e cuidados no preparo do
solo. (AGUIAR, 2009).
Sugestões técnicas para elaboração do projeto de paisagismo
Segundo (PAZ, [200-?]):
O Projeto de Paisagismo se divide em duas fases:
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DOSSIÊ TÉCNICO
1. Projeto propriamente dito.
2. Execução do Projeto ou Implantação do Projeto.
O Projeto de Paisagismo
Tal projeto deverá ser concebido dentro de altos padrões de qualidade; e de respeito ao
meio ambiente e a natureza na qual deverá ser inserido. Todo projeto de Paisagismo deverá
ser concebido integrando-o a seu meio ambiente, procurando sempre preservar a mata
nativa do local; e respeitando a legislação ambiental vigente.
O projeto de Paisagismo deverá constar de:
1. Análise de solo; medida de ph do solo
2. Análise da necessidade de irrigação do solo ou de sua drenagem, com recomendação
subseqüente
3. Levantamento topográfico do local quando em terreno acidentado
4. Planta baixa de localização, apresentada em escala compatível com a melhor
representação do local. Tal planta poderá ser desenhada à mão, ou por programas de
computação para este fim.
5. Memorial descritivo do projeto, identificando materiais e suas quantidades.
6. Memorial botânico, identificando os espécimes vegetais a serem utilizados; com nomes
científicos e vulgares quando houver, com suas quantidades unitárias.
7. Descrição das plantas e mudas quanto a seu tamanho e idade.
8. Nome do paisagista, seu endereço, telefone e registro
Implantação ou execução do Projeto
A execução do Projeto de Paisagismo deverá seguir todas normas de qualidade e
segurança em anexo descritas, assegurando a materialização do projeto, de forma técnica e
eficiente.
Qualidade das mudas , fundamental é respeitar a idade; tamanho e espécie das mudas de
acordo com a especificação do projeto.Preferência deverá ser dada a mudas que sejam
certificadas em sua qualidade e processo de cultivo.
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2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo
Conclusões e recomendações
As palmeiras são plantas monocotiledôneas , algumas são conhecidas por nomes vulgares
que as identificam satisfatoriamente, mas muitas não os possuem ou se possuem dão
origem à confusões por serem aplicados a plantas totalmente diferentes. Por esse motivo
devem ser sempre conhecidas pelo nome botânico. O nome botânico é formado por duas
palavras. A primeira designa o gênero a que pertence, a segunda, a espécie. Um único
gênero pode ter muitas espécies, indicando o grau de parentesco que possuem entre si.
Não raro abrange uma única espécie mostrando ser monotípiea (LORENZI, [200-?]).
O paisagismo, além de sua função ecológica, se reveste de uma função social inegável,
promovendo o convívio comunitário em parques e praças públicas e levando a natureza até
para dentro de shopping centers. (PAZ, [200-?]).
É preciso conhecer o tipo de palmeira que vai ser plantada no jardim. Há mais de 2.500
espécies de palmeiras no mundo. São vários os tipos de palmeiras e suas características
são bem peculiares, por esse motivo, é muito importante contratar um paisagista para
elaborar um projeto e escolher as melhores espécies. (YOSHIKUMA, 2012).
As palmeiras podem ser facilmente cultivadas se tiverem condições básicas: bom solo,
água, proteção do sol, pelo menos enquanto são jovens. Quando adultas a maioria gosta do
sol pleno. Como as palmeiras se diferenciam em tamanho , a primeira consideração a fazer
o projeto de paisagismo é escolher uma palmeira cuja escala seja adequada ao ambiente.
(PALMEIRAS & CO, 2009)
Recomenda-se o contato com a Associação Nacional de Paisagismo – ANP
<http://www.anponline.org.br/>, Instituto Brasileiro de Paisagismo – IBRAP
<http://www.ibrappaisagismo.com.br/> e a leitura no manual de paisagismo da Companhia
de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo
<http://www.cdhu.sp.gov.br/download/manuais-e-cadernos/manual-de-paisagismo.pdf>.
Acesso em: 26 ago. 2012.
Inexiste curso superior para a formação do paisagista, o que requer uma preparação
multidisciplinar. Ele deverá possuir conhecimentos de arquitetura, agronomia, engenharia de
solos, ambiental e edificações, belas artes, desenhos clássicos e geométricos,
relacionamento interpessoal etc. (MARTINS, [200-?]).
O paisagista deverá ainda possuir conhecimento sobre as plantas, sobre suas
características e considerar que elas são elementos vivos. Ele terá que ser criativo, pois
cada projeto exige sensibilidade e percepção diferenciada sobre a composição ser humano
e plantas, para compor as áreas de lazer, caminhos, pavimentação, playground, como parte
integrante dos locais paisagísticos. (MARTINS, [200-?]).
As atividades de jardineiro e paisagista já não se confundem mais, cada um é responsável
por determinadas etapas do paisagismo, que são: projeto, implantação e manutenção. O
paisagista é responsável principalmente pela elaboração do projeto e pelo planejamento e
gerenciamento da implantação e manutenção. Já o jardineiro é responsável direto pela
implantação e manutenção, coordenando o trabalho de outros auxiliares no preparo de solo,
plantio, poda, controle de pragas e doenças, corte de grama. (INSTITUTO BRASILEIRO DE
PAISAGISMO – IBRAP, [200-?]b).
Sugere-se acessar o site www.respostatecnica.org.br e realizar a busca no Banco de
Respostas, utilizando o código do Dossiê Técnico “232” para encontrar o arquivo disponível.
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Técnicas de Jardinagem. Dossiê
elaborado por Eduardo Henrique da Silva Figueiredo Matos. Brasília: CDT/UnB, 2007.
(Código do Dossiê: 232). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em:
23 ago. 2012.
www.respostatecnica.org.br
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DOSSIÊ TÉCNICO
Referências
AGUIAR, Juliana. Passo a passo de um projeto paisagístico. [Belo Horizonte]: Lugar
certo, 2009. Disponível em:
<http://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/colunas/tropicapaisagismo/2009/05/08/interna_tropicapaisagismo,30147/passo-a-passo-de-um-projetopaisagistico.shtml>. Acesso em: 26 ago. 2012.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PAISAGISMO - ANP. O Paisagismo. São Paulo, c2008.
Disponível em: <http://www.anponline.org.br/conteudo/paisagismo/index.htm>. Acesso em:
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ÁRVORES DO BRASIL. Palmeira Indaiá – Attalea apoda. [S.I], [200-?]a. Disponível em:
<http://www.arvores.brasil.nom.br/new/palmeiraindaia/index.htm>. Acesso em: 18 ago. 2012
ARVORES DO BRASIL. Palemira Macaúba – Acronomia aculeata. [S.I], [200-?]b.
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no Rio Grande do Sul. UFRGS: Lume Repositório Digital, 2007. Disponível em:
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2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo
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DOSSIÊ TÉCNICO
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YOSHIKUMA, Juliana. Palmeiras usadas no paisagismo. [S.I], 2012. Disponível em:
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