UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE REATORES ELETRÔNICOS UTILIZADOS EM LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES PAULO ANDRÉ CARVALHO XAVIER ORIENTADOR: MARCO AURÉLIO GONÇALVES DE OLIVEIRA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PUBLICAÇÃO: PPGENE.DM - 236 A/05 BRASÍLIA/DF: SETEMBRO – 2005 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE REATORES ELETRÔNICOS UTILIZADOS EM LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES PAULO ANDRÉ CARVALHO XAVIER DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE. APROVADA POR: ___________________________________________________________ Prof. Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira, Doutor (Orientador) ___________________________________________________________ Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo, Doutor (Examinador Interno) ___________________________________________________________ Prof. Euler Bueno dos Santos, Doutor (Examinador Externo) BRASÍLIA, 23 DE SETEMBRO DE 2005 ii FICHA CATALOGRÁFICA XAVIER, PAULO ANDRÉ CARVALHO Avaliação das Características Elétricas de Reatores Eletrônicos Utilizados em Lâmpadas Fluorescentes Tubulares. xvii, 162p., 210 x 297 mm (ENE/FT/UnB, Mestre, Engenharia Elétrica, 2005). Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Elétrica. 1.Reatores Eletrônicos 2.Lâmpadas Fluorescentes Tubulares 3.Fator de Potência 4.Distorção Harmônica Total I.ENE/FT/UnB II. Título (série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA XAVIER, PAULO ANDRÉ CARVALHO (2005). Avaliação das Características Elétricas de Reatores Eletrônicos Utilizados em Lâmpadas Fluorescentes Tubulares. Dissertação de Mestrado em Engenharia Elétrica, Publicação PPGENE.DM-236A/05, Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 162p. CESSÃO DE DIREITOS AUTOR: Paulo André Carvalho Xavier. TÍTULO: Avaliação das Características Elétricas de Reatores Eletrônicos Utilizados em Lâmpadas Fluorescentes Tubulares. GRAU: Mestre ANO: 2005 É concedida à Universidade de Brasília permissão para reproduzir cópias desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem autorização por escrito do autor. ____________________________ Paulo André Carvalho Xavier SQN 310 – Bloco “M” – Apt.º 507 – Asa Norte. 70756-130 – Brasília – DF – Brasil. iii Esta dissertação é dedicada a Deus, aos meus pais, aos meus irmãos, aos meus familiares e amigos e à minha esposa, Maria Betânia. Paulo André. iv AGRADECIMENTOS Ao professor Marco Aurélio, pela oportunidade, orientação e confiança depositada ao longo de todo o Mestrado. Aos demais professores do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, que, pela competência e dedicação, possibilitaram a ampliação dos meus conhecimentos com a realização desta pós-graduação. Aos amigos da UnB, com quem compartilhamos bons momentos e que contribuíram para a realização deste trabalho. Aos amigos do Senado Federal, pela compreensão da importância deste momento e pelo apoio e incentivo ao meu crescimento profissional e pessoal. À minha esposa, Maria Betânia, pelo incentivo, carinho, amor, atenção e compreensão em todos os momentos desta jornada. Aos meus irmãos, familiares e demais amigos, por me incentivarem e valorizarem o meu trabalho. Paulo André v RESUMO AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE REATORES ELETRÔNICOS UTILIZADOS EM LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES A ampla utilização de lâmpadas fluorescentes, acionadas por reatores eletrônicos, em ambientes industriais, comerciais e residenciais torna o estudo dos reatores eletrônicos de grande interesse tanto no que se refere às características de consumo de energia como no tocante às distorções harmônicas presentes na corrente solicitada à rede elétrica. Este trabalho apresenta os resultados de uma extensa pesquisa com reatores eletrônicos utilizados para acionar duas lâmpadas fluorescentes tubulares (modelo T8), de 32W cada. O conjunto de reatores estudado foi composto a partir de unidades disponíveis para a venda no comércio local, adquirindo-se três unidades para cada fabricante, de forma aleatória e sem observar a composição de lotes de fabricação. Na seleção do conjunto, buscou-se igualmente constituir dois grupos principais. O primeiro com reatores cujo funcionamento é caracterizado por baixo fator de potência e elevada distorção harmônica total, e um segundo grupo, que foi constituído por reatores cujo funcionamento é caracterizado por elevado fator de potência e baixa distorção harmônica total. Por meio de uma fonte de tensão harmônica, os reatores foram ensaiados em diferentes cenários, buscando-se reproduzir condições operativas próximas àquelas encontradas na prática. Foram coletados os valores da corrente, da potência ativa, da potência aparente, do fator de potência, da corrente de pico e do fator de crista, além do conteúdo harmônico da corrente, possibilitando a comparação destes parâmetros com os índices declarados pelos fabricantes. Os ensaios foram realizados tanto isoladamente como em grupos de reatores, a fim de se avaliar o efeito da superposição das distorções por eles provocadas. Finalmente, foi realizado um estudo de viabilidade econômica referente aos dois grupos de reatores em estudo, considerando-se os custos de aquisição e operação ao longo da sua vida útil. Foram efetuadas projeções de retorno de investimento para consumidores residenciais baixa renda, residenciais, comerciais e industriais em função da taxa de utilização diária. vi ABSTRACT ASSESSMENT OF THE ELECTRIC CHARACTERISTICS OF ELECTRONIC BALLASTS OPERATING TUBULAR FLUORESCENT LAMPS The ample use of tubular fluorescent lamps operated by electronic ballasts in industrial, commercial and residential environments makes the study of the electronic ballasts of great interest as for the characteristics of energy consumption and harmonic distortions in the current drained from the network. This work presents the results of an extensive research carried out on the electronic ballasts used to operate two tubular fluorescent lamps (T8 model, 32W each). The set of ballasts studied was populated from units available in the local commerce. Three units of each manufacturer have been randomly acquired, without observing the composition of manufacture’s lots. During the population of ballast sets, two main groups have been created. The first one contains ballasts whose operating conditions are characterized by low power factor and high total harmonic distortion. The second group contains ballasts whose operating conditions are characterized by high power factor and low total harmonic distortion. For each essay, the rms and peak values and the crest factor of current, together with apparent and real power and power factor have been acquired. Besides, the harmonic contents of the current was stored, making it possible to compare all those values with the corresponding ones as stated by manufacturers. The tests were carried out either individually and with ballasts grouped by manufactures, in order to assess the effect of superposition of the harmonic distortions caused by them. Finally, an economic study was carried out considering the selling price and the operational costs of each group of ballasts. As function of the time of use, the investment return for residential, commercial and industrial consumers was determined. vii SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 1 1.1. OBJETIVOS...................................................................................................................2 2. A QUALIDADE DA ENERGIA.......................................................................................... 4 2.1. BREVE HISTÓRICO....................................................................................................4 2.2. DEFINIÇÕES.................................................................................................................5 2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS DISTÚRBIOS................................................................ 8 2.3.1. Transitórios..........................................................................................................8 2.3.2. Variações de tensão de curta duração............................................................... 9 2.3.3. Variações de tensão de longa duração.............................................................10 2.3.4. Desequilíbrios e assimetrias de tensão............................................................ 11 2.3.5. Distorções na forma de onda............................................................................ 12 3. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO........................................................................................15 3.1. BREVE HISTÓRICO..................................................................................................15 3.2. LÂMPADAS................................................................................................................. 18 3.2.1. Lâmpadas incandescentes................................................................................ 18 3.2.2. Lâmpadas mistas............................................................................................... 20 3.2.3. Lâmpadas de descarga......................................................................................21 3.3. REATORES................................................................................................................. 24 3.3.1. Reatores eletromagnéticos................................................................................25 3.3.2. Reatores eletrônicos.......................................................................................... 26 3.3.3. Classificação dos reatores eletrônicos............................................................. 28 3.3.4. Regulamentação dos reatores eletrônicos....................................................... 30 viii 4. METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE DISTORÇÃO HARMÔNICA GERADA PELOS REATORES ELETRÔNICOS............................... 31 4.1. LABORATÓRIO DE QUALIDADE DA ENERGIA...............................................31 4.1.1. Apresentação do laboratório............................................................................31 4.1.2. Fonte de alimentação........................................................................................ 32 4.2. AQUISIÇÃO DAS AMOSTRAS DE REATORES ELETRÔNICOS....................34 4.2.1. Determinação do objeto de estudo...................................................................34 4.2.2. Determinação da quantidade de amostras a adquirir................................... 35 4.2.3. Levantamento de preços................................................................................... 35 4.2.4. Aquisição das amostras.................................................................................... 37 4.3. LEVANTAMENTO DOS DADOS.............................................................................39 4.3.1. Coleta dos dados com alimentação senoidal pura.......................................... 40 4.3.2. Coleta dos dados com alimentação distorcida................................................ 45 4.4. ANÁLISE DOS DADOS............................................................................................. 47 4.4.1. Características elétricas dos reatores com baixo FP e alta DHT..................47 4.4.2. Características harmônicas dos reatores com baixo FP e alta DHT............ 52 4.4.3. Características elétricas dos reatores com alto FP e baixa DHT..................57 4.4.4. Características harmônicas dos reatores com alto FP e baixa DHT............ 62 4.5. ANÁLISE ECONÔMICA........................................................................................... 69 4.5.1. Análise dos parâmetros elétricos..................................................................... 69 4.5.2. Análise de viabilidade econômica.................................................................... 70 4.5.3. Análise de sensibilidade.................................................................................... 78 5. CONCLUSÕES................................................................................................................... 80 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................... 83 APÊNDICES..............................................................................................................................86 APÊNDICE A – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS REATORES COM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA E ALTA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL....................... 87 ix APÊNDICE B – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA E BAIXA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL..................... 98 APÊNDICE C – CARACTERÍSTICAS MÉDIAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA E ALTA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL................................................................................ 103 APÊNDICE D – CARACTERÍSTICAS CONJUNTAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA E ALTA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL................................................................................ 124 APÊNDICE E – CARACTERÍSTICAS MÉDIAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA E BAIXA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL................................................................................ 145 APÊNDICE F – CARACTERÍSTICAS CONJUNTAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA E BAIXA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL................................................................................ 154 x LISTA DE TABELAS Tabela 4.1 – Pesquisa de preços dos reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT............... 36 Tabela 4.2 – Reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT adquiridos..................................37 Tabela 4.3 – Reatores eletrônicos com alto FP e baixa DHT adquiridos..................................38 Tabela 4.4 – Características elétricas médias dos reatores medidos de forma individual........ 42 Tabela 4.5 – Características elétricas médias dos reatores medidos de forma conjunta........... 44 Tabela 4.6 – Tensões distorcidas - diferentes cenários............................................................. 45 Tabela 4.7 – Variação percentual das amplitudes das harmônicas da corrente nos reatores com baixo FP e alta DHT, em função da tensão de alimentação distorcida aplicada.. 56 Tabela 4.8 – Variação percentual das amplitudes das harmônicas da corrente nos reatores com alto FP e baixa DHT, em função da tensão de alimentação distorcida aplicada.. 67 Tabela 4.9 – Parâmetros elétricos médios obtidos nos reatores eletrônicos em estudo............ 70 Tabela 4.10 – Tarifas de energia elétrica [CEB, 2005]............................................................. 71 Tabela A.1 – Características elétricas dos reatores 1, com baixo FP e alta DHT..................... 88 Tabela A.2 – Características elétricas dos reatores 2, com baixo FP e alta DHT..................... 89 Tabela A.3 – Características elétricas dos reatores 3, com baixo FP e alta DHT..................... 90 Tabela A.4 – Características elétricas dos reatores 4, com baixo FP e alta DHT..................... 91 Tabela A.5 – Características elétricas dos reatores 5, com baixo FP e alta DHT..................... 92 Tabela A.6 – Características elétricas dos reatores 6, com baixo FP e alta DHT..................... 93 Tabela A.7 – Características elétricas dos reatores 7, com baixo FP e alta DHT..................... 94 Tabela A.8 – Características elétricas dos reatores 8, com baixo FP e alta DHT..................... 95 Tabela A.9 – Características elétricas dos reatores 9, com baixo FP e alta DHT..................... 96 Tabela A.10–Características elétricas dos reatores 10, com baixo FP e alta DHT................... 97 Tabela B.1 – Características elétricas dos reatores 1, com alto FP e baixa DHT..................... 99 Tabela B.2 – Características elétricas dos reatores 2, com alto FP e baixa DHT....................100 Tabela B.3 – Características elétricas dos reatores 3, com alto FP e baixa DHT....................101 Tabela B.4 – Características elétricas dos reatores 4, com alto FP e baixa DHT....................102 xi LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS Figura 2.1 – (a) Transitório impulsivo, (b) Transitório oscilatório........................................... 09 Figura 2.2 – (a) Interrupções transitórias, (b) Afundamentos de tensão, (c) Saltos de tensão.. 10 Figura 2.3 – (a) Interrupções sustentadas, (b) Subtensões, (c) Sobretensões............................11 Figura 2.4 – (a) Desequilíbrio de tensão, (b) Assimetria de tensão.......................................... 12 Figura 2.5 – (a) Tensão AC com presença de nível CC, (b) Presença de harmônicas.............. 13 Figura 3.1 – Classificação das principais lâmpadas comerciais................................................18 Figura 3.2 – Lâmpada incandescente convencional.................................................................. 19 Figura 3.3 – Lâmpada incandescente halógena.........................................................................20 Figura 3.4 – Lâmpada mista...................................................................................................... 20 Figura 3.5 – Lâmpada fluorescente tubular...............................................................................21 Figura 3.6 – Lâmpadas fluorescentes compactas...................................................................... 22 Figura 3.7 – Lâmpada de mercúrio de alta pressão...................................................................23 Figura 3.8 – Lâmpadas de sódio de alta pressão....................................................................... 23 Figura 3.9 – Lâmpadas de multivapores metálicos................................................................... 24 Figura 3.10 – Esquema de ligação de reator eletromagnético...................................................25 Figura 3.11 – Formas de onda de um reator eletromagnético................................................... 26 Figura 3.12 – Esquema de ligação de reator eletrônico............................................................ 27 Figura 3.13 – Reatores com baixo FP e alta DHT: (a) Conteúdo harmônico, (b) Formas de onda..................................................................................................................... 28 Figura 3.14 – Reatores com alto FP e baixa DHT: (a) Conteúdo harmônico, (b) Formas de onda..................................................................................................................... 29 Figura 4.1 – Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica......................................................32 Figura 4.2 – Módulo de controle da fonte de alimentação........................................................33 Figura 4.3 – Fonte de alimentação e computador para controle de forma remota.................... 34 Figura 4.4 – Módulo de configuração dos parâmetros da tensão de saída................................40 Figura 4.5 – Esquema de ligação individual dos reatores à fonte de alimentação.................... 41 Figura 4.6 – Módulo de coleta das características elétricas dos reatores.................................. 41 Figura 4.7 – Módulo de aquisição de características harmônicas da corrente.......................... 43 Figura 4.8 – Esquema de ligação conjunta dos reatores à fonte de alimentação...................... 44 xii Figura 4.9 – (a) Corrente elétrica nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de corrente elétrica declarados e medidos em laboratório....... 48 Figura 4.10 – (a) Potência ativa nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de potência ativa declarados e medidos em laboratório........................ 49 Figura 4.11 – (a) Potência aparente nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de potência aparente declarados e medidos em laboratório.............. 50 Figura 4.12 – (a) Fator de potência nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de fator de potência declarados e medidos em laboratório............... 51 Figura 4.13 – Corrente de pico nos reatores com baixo FP e alta DHT....................................51 Figura 4.14 – Fator de crista nos reatores com baixo FP e alta DHT....................................... 52 Figura 4.15 – (a) Conteúdo harmônico médio nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Distribuição angular média da corrente solicitada.........................................53 Figura 4.16 – Formas de onda da tensão aplicada e da corrente solicitada nos reatores com baixo FP e alta DHT............................................................................................54 Figura 4.17 – Distorção harmônica total nos reatores com baixo FP e alta DHT................... 54 Figura 4.18 – DHT média da corrente nos reatores com baixo FP e alta DHT, quando submetidos a tensões de alimentação com níveis de distorção diversos............. 55 Figura 4.19 – (a) Corrente elétrica nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de corrente elétrica declarados e medidos em laboratório................ 57 Figura 4.20 – (a) Potência ativa nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de potência ativa declarados e medidos em laboratório........................ 58 Figura 4.21 – (a) Potência aparente nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de potência aparente declarados e medidos em laboratório.............. 59 Figura 4.22 – (a) Fator de potência nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de fator de potência declarados e medidos em laboratório............... 60 Figura 4.23 – Corrente de pico nos reatores com alto FP e baixa DHT....................................61 Figura 4.24 – Fator de crista nos reatores com alto FP e baixa DHT........................................61 Figura 4.25 – (a) Conteúdo harmônico médio nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Distribuição angular da corrente solicitada................................................... 62 Figura 4.26 – Formas de onda da tensão aplicada e da corrente solicitada nos reatores com alto FP e baixa DHT............................................................................................63 xiii Figura 4.27 – (a) Distorção harmônica total nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de DHT declarados e medidos em laboratório....64 Figura 4.28 – DHT média da corrente nos reatores com alto FP e baixa DHT, quando submetidos a tensões de alimentação com níveis de distorção diversos............. 65 Figura 4.29 – (a) Espectro harmônico da corrente, (b) Distribuição angular............................66 Figura 4.30 – Formas de onda da tensão de alimentação aplicada e da corrente solicitada nos reatores com alto FP e baixa DHT...................................................................... 67 Figura 4.31 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial baixa renda, desconsiderando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER)...........73 Figura 4.32 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial baixa renda, considerando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER)................74 Figura 4.33 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial, desconsiderando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER)...................................... 75 Figura 4.34 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial, considerando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER)..........................................76 Figura 4.35 – Valores presentes dos reatores para consumidores comerciais e industriais, desconsiderando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER)...........77 Figura 4.36 – Valores presentes dos reatores para consumidores comerciais e industriais, considerando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER)................78 Gráfico C.1 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 1, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................104-105 Gráfico C.2 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 2, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................106-107 Gráfico C.3 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 3, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................108-109 Gráfico C.4 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 4, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................110-111 Gráfico C.5 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 5, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................112-113 Gráfico C.6 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 6, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................114-115 xiv Gráfico C.7 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 7, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................116-117 Gráfico C.8 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 8, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................118-119 Gráfico C.9 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 9, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................120-121 Gráfico C.10 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 10, com baixo FP e alta DHT....................................................................................................122-123 Gráfico D.1 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 1, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................125-126 Gráfico D.2 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 2, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................127-128 Gráfico D.3 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 3, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................129-130 Gráfico D.4 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 4, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................131-132 Gráfico D.5 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 5, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................133-134 Gráfico D.6 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 6, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................135-136 Gráfico D.7 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 7, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................137-138 Gráfico D.8 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 8, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................139-140 Gráfico D.9 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 9, com baixo FP e alta DHT.....................................................................................................141-142 Gráfico D.10 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 10,com baixo FP e alta DHT.................................................................................................143-144 Gráfico E.1 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 1, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................146-147 xv Gráfico E.2 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 2, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................148-149 Gráfico E.3 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 3, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................150-151 Gráfico E.4 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 4, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................152-153 Gráfico F.1 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 1, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................155-156 Gráfico F.2 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 2, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................157-158 Gráfico F.3 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 3, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................159-160 Gráfico F.4 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 4, com alto FP e baixa DHT.................................................................................................161-162 xvi LISTA DE SÍMBOLOS, NOMENCLATURA E ABREVIAÇÕES ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ABRACE Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica CEB Companhia Energética de Brasília CIGRÉ Conference Internationale des Grand Reseaux Electric à Haute Tension DHT Distorção Harmônica Total DNAEE Departamento Nacional de Energia Elétrica ELETROBRÁS Centrais Elétricas Brasileiras S.A. ENE Departamento de Engenharia Elétrica da UnB FP Fator de Potência FT Faculdade de Tecnologia da UnB GCOI Grupo Coordenador para a Operação Interligada GCPS Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas Elétricos IBS Instituto Brasileiro de Siderurgia IEC International Eletrotechnical Commission IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial IRC Índice de Reprodução de Cores NBR Normas Brasileiras ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico PC Personal Computer PROCEL Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica RMS Root Mean Square UIE International Union of Electrohead UnB Universidade de Brasília VTCD Variações de Tensão de Curta Duração VTLD Variações de Tensão de Longa Duração xvii 1 INTRODUÇÃO A energia elétrica ocupa um lugar de grande importância na matriz energética brasileira, sendo a modalidade de energia mais consumida atualmente no país. O consumo crescente de energia aliado ao desenvolvimento de equipamentos com características de consumo não-lineares vem alterando o perfil da corrente, tornando-a composta por harmônicas de ordem cada vez maior. Em se tratando de sistemas de iluminação, verifica-se que houve um grande avanço tecnológico nos equipamentos desta área. O desenvolvimento de lâmpadas fluorescentes mais eficientes e compactas e o surgimento de uma nova geração de reatores utilizados nestas lâmpadas foram alguns dos progressos verificados nos últimos anos. Cabe ressaltar, contudo, que enquanto as concessionárias estimulam a utilização de equipamentos que causam o menor impacto possível ao sistema, os consumidores buscam equipamentos mais eficientes e que representam menores custos ao longo de sua vida útil. Nesse contexto, insere-se esta dissertação que objetiva apresentar o tema de forma geral, permitindo uma contextualização abrangente sobre o assunto e, então, detalhar os segmentos relacionados à utilização de duas famílias de reatores eletrônicos desenvolvidos para lâmpadas fluorescentes tubulares, com os impactos causados por estes equipamentos nos sistemas nos quais estão inseridos e os custos relativos à sua utilização por consumidores com perfis de consumo distintos. No primeiro capítulo é apresentado o tema do trabalho, sendo, portanto, feita a contextualização do estudo relativo à utilização de reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares e apresentada, em seguida, a estrutura organizacional do trabalho. Uma introdução sobre qualidade da energia elétrica, onde são apresentadas algumas definições e os principais distúrbios presentes em sistemas elétricos, com os respectivos impactos decorrentes, é o tópico do segundo capítulo. 1 No terceiro capítulo é feita uma introdução sobre sistemas de iluminação residencial e comercial, onde são abordadas as principais características dos equipamentos envolvidos: principais tipos de lâmpadas e reatores, com ênfase para os reatores utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8. O objetivo desta exposição é nos fornecer a base teórica necessária para a realização dos estudos envolvendo os reatores eletrônicos. No quarto e último capítulo é apresentada a estrutura utilizada. O Laboratório de Qualidade de Energia, os equipamentos e todas as ferramentas que contribuíram para a realização dos ensaios dos reatores, de acordo com a proposta do projeto. Em seguida, são apresentados os métodos para a escolha das amostras, formas de aquisição, levantamento e análise dos dados. É apresentada por último uma análise econômica, onde são estimados custos relativos à utilização dos reatores por diferentes categorias de consumidores. 1.1 OBJETIVOS Os objetivos deste trabalho são verificar as características elétricas (corrente, potência ativa, potência aparente e fator de potência) e o conteúdo harmônico da corrente de duas famílias de reatores eletrônicos desenvolvidos para lâmpadas fluorescentes tubulares, quando alimentados com uma tensão puramente senoidal, em uma primeira etapa, e quando submetidos a uma tensão não-senoidal, com conteúdo harmônico controlado. Visa certificar se as características elétricas destes equipamentos estão de acordo com as especificações fornecidas pelos fabricantes, quando submetidos a condições de alimentação padrão, e avaliar a robustez e o comportamento desses quando submetidos a condições de alimentação não-senoidal. Foram analisados dois grupos de reatores comerciais: reatores com baixo fator de potência (FP) e alta distorção harmônica total (DHT) e reatores com alto fator de potência e baixa distorção harmônica total. 2 Os objetivos específicos deste trabalho foram: o Levantar as características elétricas dos reatores e confrontar com os valores declarados pelos fabricantes, em condições de alimentação senoidal pura; o Avaliar o conteúdo harmônico da corrente de cada equipamento, em seu respectivo grupo, quando da realização dos ensaios em condições de alimentação senoidal pura e de alimentação distorcida; o Totalizar os valores coletados, possibilitando a comparação entre os dois grupos de reatores; o Efetuar uma análise econômica com a finalidade de avaliar qual tipo de reator representa um menor custo para um determinado consumidor de energia. 3 2 A QUALIDADE DA ENERGIA 2.1 BREVE HISTÓRICO Segundo SKVARENINA, (2001), no passado as Concessionárias tinham a responsabilidade de fornecer simplesmente uma determinada tensão em uma freqüência específica. Uma energia era considerada de boa qualidade quando os valores da tensão e da freqüência permaneciam próximos aos seus valores nominais (e.g. 220 V, 60 Hz no Brasil) e era pequeno o número de interrupções. A partir dos anos 70, os termos “elevada qualidade da energia”, “segurança”, “serviço confiável” e “custos operacionais baixos” foram apontados como metas para os sistemas elétricos de potência [Bollen, 2000]. A partir de então, algumas regulamentações e normas foram propostas [Amboni, 2003]: o 1978: Com o objetivo de regulamentar “as condições técnicas e a qualidade do serviço de energia elétrica”, o DNAEE lançou as Portarias Nº 046 e 047. o 1978: Foi a partir deste momento que a ELETROBRÁS liderou um processo de discussão sobre critérios e metodologias para o atendimento de consumidores com cargas especiais. o 1980: A Portaria Nº 031, neste ano lançada, considerava ser imprescindível: a conceituação de serviço adequado, o estabelecimento de método uniforme para apuração dos índices de continuidade de suprimento dos sistemas elétricos e a definição dos limites de variação das tensões. o 1984: Ano em que ocorreu uma revisão destes critérios e metodologias, com o objetivo de acrescentar a experiência operacional obtida pelas empresas de energia elétrica no que diz respeito à distorção harmônica, flutuação e desequilíbrio de tensão. o 1993: A ELETROBRÁS realizou uma nova revisão dos documentos anteriores, levando em conta a experiência dos grupos de trabalho da CIGRÉ, UIE, IEC e IEEE, bem como as novas experiências das empresas brasileiras (IBS e ABRACE).Neste 4 mesmo ano foi emitido o documento “Critérios e Procedimentos para o Atendimento a Consumidores com Cargas Especiais”, cuja autoria foi atribuída ao GCOI e GCPS. Estabeleceu os critérios e procedimentos de planejamento e de operação para a avaliação e o controle das perturbações causadas por cargas não-lineares, intermitentes ou desequilibradas o 1997: O documento supracitado foi complementado por outro, denominado por “Procedimentos de Medição para Aferição da Qualidade da Onda de Tensão Quanto ao Aspecto de Conformidade (Distorção Harmônica, Flutuação e Desequilíbrio de Tensão)”. o 1999: O submódulo 3.8 integrante ao Módulo 3 – Acesso aos Sistemas de Transmissão – dos Procedimentos de Rede define os requisitos técnicos mínimos para a conexão de Agentes à Rede Básica. o 2000: Data na qual o submódulo 2.2, integrante ao Módulo 2, traçou como objetivo definir os padrões de desempenho da Rede Básica. Em janeiro deste mesmo ano, a ANEEL aprovou a Resolução 024, que estabelece as disposições relativas à continuidade da distribuição de energia elétrica às unidades consumidoras, e em novembro aprovou a Resolução 456, que estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. o 2001: Em novembro deste ano, a ANEEL aprovou a Resolução 505, que estabelece, de forma atualizada e consolidada, as disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente. o 2002: A elaboração dos Procedimentos de Distribuição, diferentemente dos Procedimentos de Rede, em elaboração pelo ONS, requer um arranjo próprio e coordenação da ANEEL, uma vez que não existe entidade subordinada a ANEEL com a atribuição de elaborá-los. 2.2 DEFINIÇÕES De acordo com Oliveira, (2002), o tema “qualidade da energia elétrica” tornou-se uma preocupação comum a todos os agentes do setor elétrico, entre eles: concessionárias, consumidores e órgãos reguladores. Todos os aspectos relacionados aos problemas na 5 qualidade da energia são importantes, desde a sua verificação, o seu diagnóstico e, por último, a sua solução, levando em consideração o impacto econômico relacionado. As anomalias surgem tanto na tensão e corrente, quanto na freqüência, podendo causar falhas em equipamentos industriais, comerciais e residenciais. Trata-se de um conceito amplo, onde existe a necessidade de se classificar um grande número de perturbações que podem afetar o desempenho de sistemas elétricos. Algumas razões principais que fazem deste tema um fator de grande importância são: o O desenvolvimento de equipamentos elétricos mais sofisticados, utilizando principalmente sistemas de controle e comando baseados em microprocessadores e eletrônica de potência, onde a sensibilidade a variações na qualidade da energia é superior à da geração anterior; o A preocupação com a eficiência energética, que pode ser melhorada desde que medidas de correção e controle dos distúrbios relacionados à qualidade sejam implementadas; o O aumento do nível de exigência por parte dos consumidores, que se tornaram mais conscientes dos possíveis problemas em seus equipamentos decorrentes de uma alimentação de baixa qualidade e, desta forma, exigindo das concessionárias o fornecimento de energia com baixos índices de interrupção, afundamentos e transitórios; o O aumento da interconectividade entre sistemas elétricos, fazendo com que os padrões de qualidade fossem melhorados e aplicados a todos os membros constituintes do sistema. 6 o O desenvolvimento de equipamentos capazes de melhor avaliar aspectos relacionados à qualidade de energia elétrica, até então restritos à medição do valor eficaz da tensão, da freqüência e o registro de interrupções longas. A definição de qualidade da energia elétrica está estritamente relacionada com o agente envolvido. Enquanto a concessionária relaciona qualidade de energia com confiabilidade, uma indústria relaciona com características que garantam o funcionamento dos seus equipamentos. Por último, a qualidade está relacionada com a visão do consumidor. Pode-se definir qualidade da energia elétrica como: Qualquer problema (de potência) manifestado através de desvios na tensão, na corrente ou na freqüência que resulta na falha ou operação indevida de um equipamento consumidor. [Dugan et. all., 2002]. Um serviço de fornecimento de energia elétrica é de boa qualidade quando garante, a custos viáveis, o funcionamento seguro e confiável de equipamentos e processos, sem afetar o meio ambiente e o bem-estar das pessoas. [FUPAI GQEE-EFEI, 2001]. Qualidade da energia é o conceito de alimentar e aterrar equipamentos sensíveis de modo adequado à operação deste equipamento (tradução do autor) [IEEE Emerald Book, 1992 apud Bollen, 2000]. Compatibilidade eletromagnética é a habilidade de um certo equipamento ou sistema em operar satisfatoriamente no seu ambiente eletromagnético sem produzir distúrbios eletromagnéticos intoleráveis para qualquer equipamento neste ambiente (tradução do autor) [IEC 61000-1-1]. Conjunto de parâmetros definindo as propriedades do fornecimento de energia tal como entregue ao consumidor, em condições normais de operação, em termos de continuidade no fornecimento e características da tensão: simetria, freqüência, amplitude, forma de onda (tradução do autor) [Martzloff, 1997 apud Bollen, 2000]. 7 2.3 CARACTERIZAÇÃO DOS DISTÚRBIOS Os equipamentos são projetados para operarem com uma tensão com valores de amplitude e freqüência estáveis e cuja forma de onda deve aproximar-se de uma senóide. Quando surgem alterações significativas em um ou mais destes parâmetros, a possibilidade de ocorrerem falhas em equipamentos aumenta, podendo ocasionar desde um funcionamento inadequado ou alterações no consumo até interrupções em processos. Os problemas que afetam a qualidade da energia elétrica abrangem um grande número de fenômenos, cada um possuindo características próprias e diferentes impactos sobre o sistema elétrico envolvido. Entre os principais eventos, podem-se citar: o Transitórios; o Variações de tensão de curta duração (VTCD); o Variações de tensão de longa duração (VTLD); o Desequilíbrios e assimetrias de tensão; e o Distorções na forma de onda. 2.3.1 Transitórios São eventos que ocorrem de forma momentânea e estão divididos em duas categorias: transitórios impulsivos e transitórios oscilatórios [Oliveira, 2002]. Os transitórios impulsivos (Figura 2.1a) são eventos de curta duração e não provocam alterações em regime permanente na tensão ou na corrente. São causados principalmente por descargas atmosféricas. Devido às altas freqüências relacionadas, os transitórios impulsivos são amortecidos de forma rápida e geralmente não são conduzidos para longe do seu ponto de ocorrência. Os transitórios oscilatórios (Figura 2.1b) são variações nos valores instantâneos de tensão e da corrente, em que a polaridade muda rapidamente. São causados por reações a transitórios 8 impulsivos ocorridos, energização de banco de capacitores e de transformadores e ferroressonância, entre outros fenômenos. Figura 2.1 – (a) Transitório impulsivo, (b) Transitório oscilatório. 2.3.2 Variações de tensão de curta duração As variações de tensão de curta duração (VTCD) são geralmente causadas por faltas no sistema elétrico ou por energização de cargas que absorvem grandes correntes iniciais. Estão divididas em: interrupções transitórias, afundamentos de tensão e saltos de tensão [Oliveira, 2002]. As interrupções transitórias ou apenas interrupções ocorrem quando a tensão cai a um valor inferior a 0,1 pu por um tempo inferior a 1 minuto (Figura 2.2a). Curtos-circuitos no sistema ou falhas em equipamentos são as principais causas. Os afundamentos de tensão são caracterizados pela redução do valor nominal da tensão para valores entre 0,1 pu e 0,9 pu, com duração entre 0,5 ciclo e 1 minuto (Figura 2.2b). 9 Geralmente devem-se a curtos-circuitos no sistema ou a energização de grandes cargas, como grandes motores industriais. Já os saltos de tensão ocorrem quando o valor eficaz da tensão permanece entre 1,1 pu e 1,8 pu por um período de tempo compreendido entre 0,5 ciclo e 1 minuto (Figura 2.2c). São causados geralmente por curtos-circuitos fase-terra em sistemas isolados, ocasionando este salto de tensão nas fases não afetadas. A saída repentina de grandes cargas também pode originar este problema. Figura 2.2 – (a) Interrupções transitórias, (b) Afundamentos de tensão, (c) Saltos de tensão. 2.3.3 Variações de tensão de longa duração São consideradas variações de tensão de longa duração (VTLD) as variações do valor eficaz da tensão com duração superior a 1 minuto, sendo consideradas distúrbios de regime permanente. Englobam tanto elevações de tensão (i.e. sobretensões) quanto afundamentos de tensão (i.e. subtensões). As principais causas são variações de carga ou interrupções no sistema elétrico. São classificadas como: interrupções sustentadas, subtensões ou sobretensões [Oliveira, 2002]. As interrupções sustentadas ocorrem quando a tensão cai a zero por um período superior a 1 minuto (Figura 2.3a). São interrupções de natureza permanente e necessitam de intervenção manual para o seu restabelecimento. 10 As subtensões são caracterizadas pelo decréscimo do valor eficaz da tensão abaixo de 0,9 pu, tendo uma duração superior a 1 minuto (Figura 2.3b). A energização de grandes cargas e a sobrecarga de alimentadores são algumas das principais causas. As sobretensões são elevações no valor eficaz da tensão superiores a 1,1 pu, acima de 1 minuto. (Figura 2.3c). Entre as principais causas, destacam-se: desligamento de grandes blocos de carga, variação de compensação de reativos e ajuste incorreto da posição do comutador em transformadores. Figura 2.3 – (a) Interrupções sustentadas, (b) Subtensões, (c) Sobretensões. 2.3.4 Desequilíbrios e assimetrias de tensão Em sistemas trifásicos ideais, as tensões fase-neutro devem possuir o mesmo valor eficaz e devem estar defasadas entre si por um ângulo igual a 120 graus. Quando estas condições não são satisfeitas surgem os desequilíbrios e as assimetrias de tensão, que podem ocorrer tanto separados quanto ao mesmo tempo. Os desequilíbrios de tensão (Figura 2.4a) ocorrem quando as amplitudes das tensões das fases diferem entre si. Podem ser causados por diferenças nas solicitações de potência pelas cargas monofásicas conectadas em cada uma das fases. 11 As assimetrias de tensão (Figura 2.4b) correspondem à situação onde os ângulos entre as fases são diferentes entre si e possuem como causa os mesmos fatores que provocam os desequilíbrios de tensão. Figura 2.4 – (a) Desequilíbrio de tensão, (b) Assimetria de tensão. 2.3.5 Distorções na forma de onda As distorções na forma de onda são caracterizadas por variações na forma de onda original da tensão ou da corrente, quando comparadas a uma onda puramente senoidal, em regime permanente. Entre os principais fenômenos destacam-se as variações no nível CC e a presença de harmônicas. A presença de tensão CC ou corrente CC em sistemas de corrente alternada (Figura 2.5a) está associada a cargas operando com retificação em meia onda ou conversores operando em condições não-ideais. A corrente CC provoca a saturação em equipamentos como transformadores, aumentando o aquecimento e diminuindo o seu desempenho e a sua vida útil. 12 Já a geração de harmônicas (Figura 2.5b) deve-se à utilização de cargas não-lineares, ou seja, cargas que solicitam uma corrente não-senoidal quando são alimentadas por uma tensão senoidal. À medida que sistemas que utilizam componentes da eletrônica de potência foram sendo desenvolvidos, cresceu a geração de correntes com considerável conteúdo harmônico. Estas correntes podem causar problemas ao próprio equipamento ou a outras cargas conectadas ao mesmo circuito. Fornos a arco, máquinas de solda, conversores estáticos e compensadores estáticos são alguns dos equipamentos que provocam este distúrbio. Figura 2.5 – (a) Tensão AC com presença de nível CC, (b) Presença de harmônicas. Idealmente as formas de onda da tensão e da corrente deveriam ser senóides puras com freqüência constante (60Hz no Sistema Elétrico Brasileiro). Entretanto, as formas de onda da tensão e da corrente não são puramente senoidais, mas uma composição da forma de onda na freqüência fundamental (60Hz) com as suas harmônicas: 120Hz para a segunda harmônica, 180Hz para a terceira e assim sucessivamente. Em geral apenas as harmônicas de ordem ímpar estão presentes em sistemas de potência. À medida que o número de harmônicas e suas respectivas amplitudes aumentam, cresce o nível de distorção da forma de onda original, afastando-se cada vez mais da desejada senóide. Uma forma de avaliar o quanto está distorcida uma forma de onda é calcular a sua Distorção 13 Harmônica Total (DHT), que nada mais é que o cálculo percentual do peso das harmônicas em relação ao valor da fundamental. Por definição, tem-se na equação (2.1): ∞ DHT = h=2 2 Vhrms V1rms *100% (2.1) Onde: Vhrms é o valor rms da harmônica de ordem h; V1rms é o valor rms da componente fundamental. Desta forma, o valor eficaz pode ser obtido pela equação (2.2): Vrms = ∞ h =1 14 V 2 hrms (2.2) 3 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO Este capítulo tem por finalidade apresentar os principais elementos constituintes dos sistemas de iluminação residencial e comercial, explorando, numa primeira etapa e de forma geral, os principais tipos de lâmpadas disponíveis comercialmente e, em uma segunda etapa, as principais características dos reatores comercialmente utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares, que são objeto de estudo ao longo deste trabalho. No Brasil, cerca de 20% de toda energia elétrica consumida é destinada à iluminação, chegando a 40% no setor terciário [ABILUX, 1992]. É grande a utilização de lâmpadas fluorescentes tubulares, o que torna o estudo deste tipo de lâmpada e seus acessórios de grande importância. A exposição da tecnologia utilizada em cada tipo de lâmpada permite avaliar quantitativamente e qualitativamente as vantagens e desvantagens da utilização de uma determinada lâmpada em um local específico. A apresentação dos reatores utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares visa fornecer a base teórica para a realização de ensaios nestes reatores que possibilitarão colher informações sobre as características elétricas destes equipamentos e sobre o nível de injeção de harmônicas na rede. 3.1 BREVE HISTÓRICO Os primeiros estudos com lâmpadas datam de 1808 quando Sir Humphrey Davy inventou a lâmpada de arco, que consistia em um circuito de corrente contínua, com tensão variando entre 35 e 50 volts, alimentando duas barras de carbono vegetal, dispostas horizontalmente. Formava-se uma coluna gasosa em forma de arco capaz de emitir luz. O baixo rendimento (inferior a 1,7 lm/W), elevada quantidade de calor produzido e rápido desgaste das barras de carbono vegetal tornaram esta lâmpada inviável para fins gerais [ZIJL, 1958]. 15 Em 1841 foi patenteada na Inglaterra por “sir Moleyns” a primeira lâmpada de incandescência, com a utilização de filamentos de platina. Devido ao elevado custo da platina e do seu baixo ponto de fusão, o que fazia com que a lâmpada produzisse mais calor que luz, esta lâmpada não passou de um objeto de estudo em laboratório, tornando-se inviável para utilização em indústrias. Experimentou-se o irídio em substituição à platina, mas os resultados também não foram satisfatórios [FONSECA, 1974]. Em 1855 o relojoeiro alemão Henrich Goebel já construía lâmpadas de filamento de carvão com vida útil de até 400 horas, porém com pequena intensidade luminosa. A lâmpada de filamento de carvão em alto vácuo, que possuía baixo rendimento (1,4 lm/W) [MOREIRA, 1999], foi construída quase que ao mesmo tempo pelo inglês William Swan (1878) e pelo americano Thomas A. Edson (1879), marcando então o início da indústria da lâmpada elétrica [FONSECA, 1974]. Porém, Thomas A. Edson foi mais além, desenvolvendo outros equipamentos como fontes de alimentação e acessórios, possibilitando que as lâmpadas recém desenvolvidas pudessem ser alimentadas e tivessem uma aplicação comercial. As pequenas instalações, que no início só eram utilizadas em edifícios ou grupos de casas, cresceram em poucas décadas e se transformaram em complexos sistemas de centrais elétricas e redes de distribuição, semelhantes às existentes atualmente [ZIJL, 1958]. Surgiram ainda as lâmpadas com filamento de ósmio (1902) com melhora do rendimento (7 lm/W) e em 1910 foi desenvolvido o processo de trefilação do tungstênio, metal mais barato e resistente a altas temperaturas que o ósmio e que permitia a construção de lâmpadas mais eficientes (13 lm/W) [FONSECA, 1974]. O ano de 1913 marca o nascimento das atuais lâmpadas incandescentes, onde se tem a construção das lâmpadas com filamento de tungstênio microenrolado e ambiente interno constituído de vácuo ou gás quimicamente inerte (nitrogênio ou argônio). Desta forma foi possível a construção de lâmpadas com maior vida útil e melhor rendimento (20lm/W) [FONSECA, 1974]. 16 As lâmpadas do tipo fluorescentes ou de descarga em gases nasceram quando do estudo sobre descargas elétricas em atmosferas gasosas, por volta da metade do século XIX. Porém, após os estudos no início do século XX dos efeitos de excitação eletrônica, luminescência dos gases e vapores e ressonância de vibrações atômicas tornou-se possível utilizar a descarga elétrica em gases como princípio de construção de lâmpadas [FONSECA, 1974]. São encontradas nas versões Standard (com eficiência de até 70lm/W) e Trifósforo (com eficiência de até 100lm/W). Ao mesmo tempo em que apareceram as primeiras lâmpadas fluorescentes, surgiram também os reatores, equipamentos que colaboram para o acendimento das lâmpadas e limitam a corrente em regime permanente. Os primeiros reatores desenvolvidos foram os reatores eletromagnéticos, equipamentos de construção simples e que foram amplamente utilizados até a década de 1980. Surgiram a seguir os reatores eletrônicos, equipamentos mais eficientes e com vantagens técnicas em relação aos reatores eletromagnéticos. Possuem um circuito eletrônico capaz de controlar os níveis de tensão e de corrente necessários para o adequado funcionamento da lâmpada. Existem duas famílias principais de reatores eletrônicos utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares: reatores com baixo FP e alta DHT e reatores com alto FP e baixa DHT. Na última família, na qual encontram-se os reatores de melhor qualidade, são encontrados dispositivos para a correção do fator de potência e diminuição da distorção harmônica total, entre outras vantagens relacionadas com a eficiência energética. 17 3.2 LÂMPADAS As lâmpadas podem ser consideradas um dos componentes principais em um sistema de iluminação. Dependendo do princípio utilizado para a geração da luz, elas podem ser classificadas em lâmpadas incandescentes ou lâmpadas de descarga. As lâmpadas incandescentes irradiam luz através do aquecimento de um condutor sólido, quando da passagem de uma corrente elétrica, enquanto que as lâmpadas de descarga emitem luz devido à passagem da corrente através de um gás. Existem ainda as lâmpadas mistas, que utilizam os dois processos anteriores durante o funcionamento da lâmpada. A figura 3.1 ilustra a classificação das principais lâmpadas encontradas comercialmente: Figura 3.1 - Classificação das principais lâmpadas comerciais. 3.2.1 Lâmpadas incandescentes As lâmpadas incandescentes encontram-se divididas em dois tipos principais: lâmpadas incandescentes convencionais e lâmpadas incandescentes halógenas. 18 Lâmpadas incandescentes convencionais As lâmpadas incandescentes convencionais foram as primeiras lâmpadas comercialmente viáveis, funcionando devido à passagem a corrente elétrica por um filamento de tungstênio, aquecendo-o, e deixando-o incandescente. Emitem mais calor do que luz - na prática, apenas 6% do que consome de energia é transformado em luz visível, e o restante é transformado em calor. O seu rendimento luminoso fica em torno dos 17 lm/W e sua durabilidade é cerca de 1000 horas, pelo fato de o filamento ir se tornando mais fino devido ao aquecimento, causando a depreciação do fluxo luminoso até o momento em que o filamento se rompe e a lâmpada queima. São adequadas para aplicações pontuais, como lâmpadas decorativas, por exemplo, ou onde a iluminação não é constante. Possuem como vantagem a excelente reprodução de cores, o baixo custo e a fácil substituição, dispensando qualquer dispositivo auxiliar para operarem (Figura 3.2). Figura 3.2 - Lâmpada incandescente convencional [ALVAREZ, 1998]. Lâmpadas incandescentes halógenas As lâmpadas incandescentes halógenas são indicadas onde se necessita uma fonte de luz intensa e bem direcionada. A alta intensidade luminosa e a excelente reprodução de cores tornam as lâmpadas incandescentes halógenas adequadas para serem utilizadas em vitrines de lojas, por exemplo. Possuem um rendimento inferior a 22 lm/W e uma vida útil de cerca de 2000 horas, o dobro das lâmpadas incandescentes convencionais (Figura 3.3). 19 Figura 3.3 - Lâmpada incandescente halógena [ALVAREZ, 1998]. 3.2.2 Lâmpadas mistas São lâmpadas que utilizam uma tecnologia mista, englobando as lâmpadas incandescentes e as lâmpadas de descarga. Utilizam um filamento para limitar a corrente de descarga no gás. Possuem uma vida útil que chega a 6000 horas, podendo ser substituídas pelas incandescentes convencionais. Possuem baixo rendimento luminoso (cerca de 22 lm/W) e os tempos de reacendimento e estabilização duram cerca de 5 minutos (Figura 3.4). Figura 3.4 – Lâmpada mista [ALVAREZ, 1998]. 20 3.2.3 Lâmpadas de descarga As lâmpadas de descarga encontram-se divididas em dois grupos principais: lâmpadas de descarga de baixa pressão e lâmpadas de descarga de alta pressão. Lâmpadas fluorescentes de baixa pressão As lâmpadas fluorescentes, cujo princípio de funcionamento baseia-se em descargas a gás, têm sido a principal fonte de iluminação desde o seu desenvolvimento na década de 1930 [IEEE, VOL 48]. Com alta eficiência e longa durabilidade, emitem luz pela passagem da corrente elétrica através de um gás, provocando uma descarga que é quase que totalmente formada por radiação ultravioleta (invisível ao olho humano). Esta radiação, por sua vez, é convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície interna do bulbo. É da composição deste pó que resultam as mais diferentes alternativas de cores de luz adequadas a cada tipo de aplicação, além de determinar a qualidade e quantidade de luz e a eficiência na reprodução das cores. São amplamente utilizadas em setores industriais, comerciais e de serviços. As primeiras produzidas possuíam o formato tubular (Figura 3.5). Figura 3.5 - Lâmpada fluorescente tubular [ALVAREZ, 1998]. A partir da década de 80 foram desenvolvidas lâmpadas fluorescentes compactas (Figura 3.6), que possuem reator eletrônico incorporado e um soquete compatível com o das lâmpadas incandescentes, permitindo a substituição direta destas pelas fluorescentes compactas. 21 Figura 3.6 - Lâmpadas fluorescentes compactas [ALVAREZ, 1998]. Lâmpadas de sódio de baixa pressão As lâmpadas de sódio de baixa pressão são consideradas uma das mais eficientes encontradas no mercado (102 a 117 lm/W). A sua deficiência encontra-se na emissão de uma luz monocromática amarela, provocando uma elevada distorção nas demais cores. A sua utilização restringe-se a ambientes onde a fidelidade de cores não é crítica, como pontes, viadutos, estradas e monumentos. Lâmpadas de mercúrio de alta pressão São lâmpadas que apresentam vapor de mercúrio sob alta pressão no interior do seu bulbo, de tal forma que as radiações ocorrem, em sua maioria, na região espectral da luz visível (Figura 3.7). São lâmpadas que apresentam uma eficiência luminosa inferior a das lâmpadas fluorescentes e possuem tempos de reacendimento e estabilização altos, em torno dos 5 minutos. São geralmente utilizadas em ambientes de iluminação não intermitente como estacionamentos, praças e quadras poli-esportivas. 22 Figura 3.7 - Lâmpada de mercúrio de alta pressão [ALVAREZ, 1998]. Lâmpadas de sódio de alta pressão As lâmpadas de sódio de alta pressão (Figura 3.8) apresentam elevada eficiência luminosa, acima de 110 lm/W e tempo de vida que chega a 16000 horas. Geralmente são utilizadas onde não é exigida uma alta fidelidade cromática, como túneis, iluminação pública, monumentos e estacionamentos. Figura 3.8 - Lâmpadas de sódio de alta pressão [ALVAREZ, 1998]. 23 LÂMPADAS DE MULTIVAPORES METÁLICOS São lâmpadas (Figura 3.9) que apresentam rendimento luminoso parecido com o rendimento das lâmpadas fluorescentes e alta durabilidade, cerca de 10000 horas. Por possuírem elevado fluxo luminoso, são ideais para ambientes onde é necessária uma alta intensidade luminosa como iluminação de estádios, quadras poli-esportivas e centros comerciais ou em ambientes que necessitem de alta fidelidade de cores. Figura 3.9 - Lâmpadas de multivapores metálicos [ALVAREZ, 1998]. 3.3 REATORES Alguns tipos de lâmpadas, como as lâmpadas fluorescentes, precisam de um equipamento adicional para funcionarem de forma adequada. Este equipamento, denominado reator, possui duas funções principais: a primeira é fornecer um nível de tensão adequado para a ignição e a segunda é limitar a corrente durante a operação em regime, pois algumas lâmpadas possuem características de impedância negativa e seriam danificadas se não houvesse um limitador de corrente. Neste capítulo são abordados os reatores utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8, à venda no comércio local, que estão disponíveis nas seguintes versões: o reatores eletromagnéticos; e o reatores eletrônicos. 24 3.3.1 Reatores eletromagnéticos Os primeiros reatores desenvolvidos foram os reatores eletromagnéticos. Um reator eletromagnético é formado, basicamente, por uma bobina de fio de cobre enrolada ao redor de um núcleo de material ferro-magnético. Um equipamento adicional, denominado ignitor e cujo funcionamento assemelha-se a uma chave, auxilia o reator na fase de ignição da lâmpada. Quando os filamentos da lâmpada estão aquecidos o ignitor se abre e o reator fornece a tensão necessária para a partida, limitando, em seguida, o valor da corrente em níveis adequados ao funcionamento da lâmpada. A figura 3.10 apresenta o esquema de ligação de um reator eletromagnético utilizado em lâmpadas fluorescentes tubulares, onde “s” representa o ignitor. Figura 3.10 – Esquema de ligação de reator eletromagnético [CATÁLOGO PHILIPS, 2004]. Nos reatores eletromagnéticos a tensão e a corrente possuem a mesma freqüência da fonte de alimentação [IEEE,VOL 16]. O reator eletromagnético é uma carga passiva e é visto pela fonte como sendo um grande indutor. A corrente solicitada aproxima-se de uma senóide, porém defasada em relação à tensão, e possui um baixo fator de potência. Em alguns reatores são utilizados capacitores para a correção do fator de potência. Durante a operação em regime permanente, com freqüência de rede a 60Hz, a tensão passa pelo valor zero duas vezes por ciclo, possibilitando a desionização do gás e o apagamento da lâmpada a 120 Hz, originando uma cintilação. Maior nível de perdas, peso elevado e presença 25 de ruído audível são algumas das deficiências dos reatores eletromagnéticos. A figura 3.11 ilustra a forma de onda de um reator eletromagnético típico. Formas de Onda - Reatores Eletromagnéticos Tensão Corrente 1,0 Amplitude 0,5 0,0 0 90 180 270 360 450 540 630 -0,5 -1,0 Graus Figura 3.11 – Formas de onda de um reator eletromagnético. 3.3.2 Reatores eletrônicos Com o aumento no nível de exigência por parte das Empresas Geradoras de Energia no que tange à qualidade da energia elétrica e pelo aumento do nível de conscientização por parte dos consumidores, que buscam sistemas de iluminação mais eficientes e com alto nível de conforto, foram desenvolvidos os reatores eletrônicos. As principais vantagens ao se utilizar os reatores eletrônicos são: o Economia de energia; o Incremento da vida útil das lâmpadas; o Ausência do efeito estroboscópico e da cintiliação; o Ausência de ruído audível; o Elevado fator de potência; o Baixa distorção harmônica total; o Alimentação múltipla (50Hz, 60Hz e tensão contínua); o Peso e volume menores; e o Custos de instalação e manutenção reduzidos. 26 São desenvolvidos com circuitos de disparo e de controle de corrente mais complexos, além de circuitos de proteção. Em sua maioria são mais leves e compactos, e possuem melhor rendimento que os reatores eletromagnéticos. Operam em torno dos 30 kHz, o que elimina a intermitência conhecida como cintilação e o efeito estroboscópico. O acendimento das lâmpadas é feito de modo mais suave, dispensando o uso do ignitor, e o ruído audível a 120Hz, comum nos reatores eletromagnéticos, é totalmente eliminado. Basicamente, um reator eletrônico é composto por um circuito retificador acoplado com um circuito inversor controlado, com níveis de tensão e freqüência pré-estabelecidos. Desta forma, é possível controlar níveis de distorção harmônica total e fator de potência. A figura 3.12 apresenta o esquema de ligação de um reator eletrônico utilizado para acionar duas lâmpadas fluorescentes tubulares. A ligação de um reator eletrônico é mais simples que a ligação de um reator eletromagnético, pois dispensa a utilização do ignitor, componente necessário nos reatores eletromagnéticos convencionais. Figura 3.12 – Esquema de ligação de reator eletrônico [CATÁLOGO PHILIPS, 2004]. Com a utilização dos reatores eletrônicos obtém-se uma maior eficiência luminosa, incrementando a vida útil da lâmpada em até 50%, e uma economia de energia que pode chegar a 30%, comparados aos sistemas utilizados com reatores eletromagnéticos convencionais. Por essa razão, os reatores eletromagnéticos convencionais serão descontinuados do mercado nos Estados Unidos, Europa e Japão até 2005, devido aos programas de conservação de energia presentes nesses países. 27 No Brasil, com um processo de certificação compulsória, exige-se que, a partir de 2003, os reatores eletrônicos atendam às normas brasileiras relativas aos requisitos de segurança e desempenho (NBR 14417, NBR 14418), proporcionando, assim, uma garantia ao consumidor quanto aos sistemas disponíveis do mercado local [OSRAM, 2004]. 3.3.3 Classificação dos reatores eletrônicos o Reatores com baixo FP e alta DHT; e o Reatores com alto FP e baixa DHT. Reatores com baixo FP e alta DHT São reatores que possuem um projeto mais simples, onde dispositivos de correção da corrente e de proteção geralmente não são contemplados. Drenam correntes em várias freqüências, contribuindo para o aumento de correntes harmônicas injetadas na rede elétrica e possuem uma elevada DHT, chegando próximo aos 80%. A figura 3.13a ilustra o conteúdo harmônico da tensão e da corrente, enquanto a figura 3.13b mostra as formas de onda respectivas, em um reator eletrônico com baixo FP e alta DHT típico. Espectro Harmônico - Reatores com Baixo FP e Alta DHT 100% Tensão 100% 100% Corrente 87% 80% Amplitude 65% 60% 42% 40% 25% 20% 20% 20% 17% 14% 12% 12% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 2% 1% 0% 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 Ordem Harmônica (a) 28 31 33 35 37 39 41 43 1% 45 1% 47 0% 49 Formas de Onda - Reatores com Baixo FP e Alta DHT Tensão Corrente 1,0 Amplitude 0,5 0,0 0 90 180 270 360 450 540 630 -0,5 -1,0 Graus (b) Figura 3.13 – Reatores com baixo FP e alta DHT: (a)Conteúdo harmônico, (b)Formas de onda. Possuem custo de aquisição menor e geralmente são utilizados em circuitos onde as exigências com relação à qualidade de energia não são relevantes. Reatores com alto FP e baixa DHT São considerados de melhor qualidade. Com elevado fator de potência eles drenam uma menor corrente da rede, reduzindo as perdas ôhmicas. Possuem baixa DHT, entre 10% e 15%, diminuindo a injeção de harmônicas na rede (Figura 3.14a) e causando baixa distorção na forma de onda da corrente (Figura 3.14b). São desejáveis em instalações onde predomina o consumo devido à iluminação ou onde há a presença de equipamentos sensíveis. Espectro Harmônico - Reatores com Alto FP e Baixa DHT 100% 100% 100% Tensão Corrente Amplitude 80% 60% 40% 20% 1% 2% 3 5 0% 1 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 Ordem Harmônica (a) 29 35 37 39 41 43 45 47 49 Formas de Onda - Reatores com Alto FP e Baixa DHT Tensão Corrente 1,0 Amplitude 0,5 0,0 0 90 180 270 360 450 540 630 -0,5 -1,0 Graus (b) Figura 3.14 – Reatores com alto FP e baixa DHT: (a)Conteúdo harmônico, (b)Formas de onda. 3.3.4 Regulamentação dos reatores eletrônicos Semelhante ao que acontece em diversos equipamentos elétricos, os reatores eletrônicos sofrem a supervisão de órgãos que regulamentam e controlam suas características de funcionamento e comercialização. Os reatores eletrônicos utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares possuem normas e padrões específicos, entre elas: 1. Padrão PROCEL/INMETRO de Reator Eletrônico para Lâmpada Fluorescente Tubular; 2. Norma ABNT NBR 14417; 3. Norma ABNT NBR 14418; 4. Portaria Nº 27, de 18 de fevereiro de 2000, do INMETRO; 5. Portaria Nº 20, de 29 de janeiro de 2002, do INMETRO; 6. Portaria Nº 188, de 09 de novembro de 2004, do INMETRO. Em geral, estas normas estabelecem requisitos que asseguram o bom desempenho desses equipamentos, minimizando desperdícios de energia e zelando pela eficiência energética. São especificadas as prescrições gerais de segurança e de desempenho, as características necessárias à importação e comercialização no país, além das adequações necessárias para a obtenção da Marca de Conformidade. 30 4 METODOLOGIA DISTORÇÃO PARA HARMÔNICA DETERMINAÇÃO GERADA DO PELOS NÍVEL DE REATORES ELETRÔNICOS Este capítulo descreve os procedimentos adotados na escolha, aquisição e ensaios das amostras de reatores eletrônicos utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares. Serão apresentados o Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica e os equipamentos utilizados ao longo do experimento, em particular, a fonte de alimentação da California Instruments, que constitui uma ferramenta importante nesta análise. A metodologia utilizada durante a aquisição das características elétricas e de distorção harmônica dos reatores será detalhada e os dados coletados durante os ensaios serão agrupados por categoria de fabricante. Uma análise dos dados permitirá avaliar as características de cada equipamento e possibilitará uma comparação com os valores declarados pelos fabricantes. 4.1 LABORATÓRIO DE QUALIDADE DA ENERGIA 4.1.1 Apresentação do laboratório O Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica (Figura 4.1) é uma unidade auxiliar de ensino e pesquisa do Departamento de Engenharia Elétrica da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília. Possui uma equipe técnica formada por professores especializados na área de qualidade da energia elétrica, técnicos em eletro-eletrônica, alunos da graduação, da iniciação científica e da pós-graduação. Está localizado no Bloco SG 11 e nos seus 40 m 2 possui equipamentos de última geração e capazes de realizar análises de qualidade da energia e ensaios de desempenho em equipamentos elétricos. É um ambiente de fundamental importância, pois possibilita a 31 realização de aulas práticas que complementam os ensinamentos teóricos em cursos de qualidade da energia e também fornece a estrutura necessária à realização de pesquisas pelos alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Figura 4.1 – Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica. 4.1.2 Fonte de alimentação As fontes de alimentação da série iX - California Instruments possuem um grande número de características desejáveis. São compactas e possuem unidades capazes de fornecer elevados níveis AC e DC que quando combinadas fornecem acima de 30kVA em um pequeno espaço. Nas versões com 3kVA ou 5kVA por unidade e uma altura do gabinete de apenas 17 centímetros (Figura 4.2), representam uma das mais compactas fontes AC/DC disponíveis atualmente. 32 Além disso, as fontes da série iX representam uma ferramenta completa, oferecendo, entre outras características: geração de transitórios, geração de forma de onda arbitrária, medidores padrão, análise harmônica e aquisição de forma de onda. Figura 4.2 – Módulo de controle da fonte de alimentação. Com uma faixa de freqüência de saída variando entre 16Hz e 500Hz, a Série iX é adequada em vários ramos de pesquisa. Possui uma baixa distorção de saída e uma impedância de saída programável. Esta fonte (Figura 4.3) possui um programa baseado em uma interface gráfica para Windows. Utilizando a interface IEEE-488 ou a interface RS232C, permite a programação das seguintes funções: o Definir uma forma de onda especificando o seu conteúdo harmônico; o Definir uma forma de onda livremente com o auxílio de um mouse; o Capturar formas de onda de tensão ou corrente de saída; o Analisar conteúdo harmônico tanto de tensão quanto de corrente; e o Medir e gravar alguns parâmetros como: tensão rms, corrente, corrente de pico, potência ativa e fator de potência. 33 Figura 4.3 – Fonte de alimentação e computador para controle de forma remota. 4.2 AQUISIÇÃO DAS AMOSTRAS DE REATORES ELETRÔNICOS Para a realização dos estudos envolvendo as características elétricas de reatores eletrônicos utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares encontrados no comércio local foram necessárias algumas etapas, que envolveram: o Determinação do objeto de estudo; o Determinação da quantidade de equipamentos a adquirir; o Pesquisa de preços; e o Aquisição das amostras. 4.2.1 Determinação do objeto de estudo Partindo de uma proposta de trabalho que consistiu em obter as principais características elétricas dos reatores eletrônicos mais utilizados em ambientes residenciais e comerciais, disponíveis no comércio local, foi estabelecido que os reatores a serem estudados seriam os 34 projetados para acionarem duas lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8, com 32W cada. Estes reatores estão divididos em duas famílias principais: o Reatores com baixo FP e alta DHT; e o Reatores com alto FP e baixa DHT. Foi estabelecido que seriam adquiridos equipamentos pertencentes às duas famílias, disponíveis à venda no comércio local, possibilitando um estudo sobre as características elétricas destes equipamentos em simulações com alimentação de acordo com as especificações do fabricante e em simulações com alimentação distorcida. Assim seria possível realizar um estudo comparativo das características elétricas e de distorção harmônica da corrente entre reatores pertencentes aos dois grupos. 4.2.2 Determinação da quantidade de amostras a adquirir Estabeleceu-se adquirir 3 amostras de reatores para cada marca pesquisada, possibilitando trabalhar com valores médios por fabricante, minimizando possíveis discrepâncias que pudessem ocorrer em um reator em particular. As amostras, sempre que possível, deveriam ser adquiridas de forma aleatória, não ficando restritas a lotes de fabricação em particular. 4.2.3 Levantamento de preços Foi feito um levantamento de preços no comércio local de Brasília - DF, em dezembro de 2003, entre diversas marcas de reatores eletrônicos projetados para alimentar duas lâmpadas fluorescentes tubulares T8, com 32W cada. Foram encontradas 16 marcas de reatores com baixo FP e alta DHT, distribuídas entre 21 estabelecimentos. Não foi encontrado na época da pesquisa nenhum reator com alto FP e baixa DHT, impossibilitando uma pesquisa equivalente para este grupo de reatores eletrônicos. 35 A tabela 4.1 apresenta a pesquisa de preços efetuada para os reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT. Tabela 4.1 – Pesquisa de preços unitários dos reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT. LOJA MARCA DO REATOR MOISÉS BEGLI 22,00 INTRAL 21,00 MARGIRUS 15,80 OSRAM 19,80 BERGMAN 21,00 INTRAL 21,00 OSRAM 21,00 CMD 15,90 DIGILECTRON 16,90 NITROTECH 15,90 PHILIPS 23,00 TOPLINE 17,00 GL 16,90 NITROTECH 16,90 BERGMAN 22,31 INTRAL 17,17 INTRAL 19,90 NITROTECH 14,90 INTRAL 21,00 NITROTECH 15,00 INTRAL 19,90 NITROTECH 14,90 DATACENTRO 18,90 INTRAL 22,00 109 ELETRO SHOCK DINAMICA LUMENS CECIN SARKIS LIDER CAPITAL STARLUZ CANDELA 36 PREÇO UNITÁRIO (R$) LOJA MARCA DO REATOR PREÇO UNITÁRIO (R$) FAIAD AUT-COMP 27,50 BEGLI 25,50 LUMIART NITROTECH 15,90 EXTRA GOLDEN 18,00 MEGALUX INTRAL 24,65 DOURADO NITROTECH 17,00 ART LUX NITROTECH 16,50 POTENCIA FLB 20,00 SOLUZ MZM 18,00 ILUMICENTER PHILIPS 21,50 FLAMAR INTRAL 21,00 TC ILUMINAÇÃO INTRAL 22,00 4.2.4 Aquisição das amostras Utilizando como critério de seleção a disponibilidade de um determinado reator em um maior número de estabelecimentos, procedeu-se à compra de 3 reatores por fabricante, num total de 10 fabricantes, totalizando 30 reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT adquiridos. A tabela 4.2 ilustra os reatores adquiridos com os respectivos preços de aquisição. Tabela 4.2 – Reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT adquiridos. REATORES ADQUIRIDOS QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO (R$) BEGLI 3 22,00 CMD 3 15,90 DIGILECTRON 3 16,90 GOLDEN 3 18,00 INTRAL 3 21,00 MARGIRIUS 3 15,80 NITROTECH 3 15,90 37 REATORES ADQUIRIDOS QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO (R$) OSRAM 3 19,80 PHILIPS 3 23,00 TOPLINE 3 17,00 Para o estudo dos reatores eletrônicos com alto FP e baixa DHT, devido à ausência deste tipo de reator no comércio local, na época da pesquisa, foram utilizadas quatro marcas obtidas pelo Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, junto aos fabricantes. Para cada marca foram coletadas 3 amostras, totalizando 12 reatores. O preço de cada equipamento foi estimado através de pesquisas realizadas junto aos fabricantes e revendedores. Na tabela 4.3 encontram-se as marcas de reatores utilizados durante o estudo: Tabela 4.3 – Reatores eletrônicos com alto FP e baixa DHT adquiridos. REATORES ADQUIRIDOS QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO (R$) DIGILECTRON 3 32,00 HELFONT 3 27,00 PHILIPS 3 36,00 REATRONIC 3 33,00 Deve ser destacado que estes ensaios não se destinam a aprovar marcas ou modelos de produtos. O fato das amostras analisadas estarem ou não de acordo com as especificações do fabricante indica uma tendência do setor em termos de qualidade. 38 4.3 LEVANTAMENTO DOS DADOS O levantamento dos dados é uma das fases mais importantes deste estudo. Todos os ensaios necessários à determinação das características dos reatores eletrônicos estudados são realizados nesta fase. O trabalho foi dividido em duas etapas principais: o Análise com alimentação senoidal pura; e o Análise com alimentação distorcida. Na análise com alimentação senoidal pura os reatores foram submetidos a uma tensão senoidal gerada pela fonte de alimentação da California Instruments, com amplitude igual a 220V, na freqüência fundamental (60Hz). Desta forma ficou estabelecida uma tensão de referência e que estava de acordo com as especificações dos fabricantes. As características elétricas e de distorção foram medidas, permitindo avaliar o comportamento dos reatores nesta situação. Na análise com alimentação distorcida foram gerados 14 cenários de tensão distintos, com níveis de distorção harmônica individual chegando a 10%, em harmônicas pré-estabelecidas. Estes cenários visam simular situações de distorção que são encontradas na prática em sistemas elétricos diversos. Todos os equipamentos foram alimentados com estas tensões distorcidas e o conteúdo harmônico da corrente foi obtido para cada caso, gerando um perfil de comportamento para cada reator em estudo. Em cada etapa foram analisados os dois grupos de reatores disponíveis: reatores com baixo FP e alta DHT e reatores com alto FP e baixa DHT. Todos os ensaios foram realizados de forma individual, num primeiro momento, abrangendo todos os equipamentos disponíveis. Em seguida os reatores foram agrupados por fabricante e as 3 amostras disponíveis para cada marca foram energizadas simultaneamente, permitindo verificar se as características de superposição eram observadas. 39 4.3.1 Coleta dos dados com alimentação senoidal pura Utilizando o módulo de configuração dos parâmetros da tensão de saída (Figura 4.4) da fonte de alimentação, que permite o ajuste de vários parâmetros da tensão de saída, foi possível ajustar o valor da tensão de alimentação em 220V, a freqüência em 60Hz e a forma de onda da tensão de saída para uma senóide pura. Figura 4.4 – Módulo de configuração dos parâmetros da tensão de saída. Para a coleta das características elétricas e do conteúdo harmônico da corrente, cada reator foi interligado à fonte de alimentação da California Instruments e alimentou duas lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8, como mostrado na figura 4.5. 40 Fonte de Alimentação Reator 1 Computador L1 L2 Figura 4.5 – Esquema de ligação individual dos reatores à fonte de alimentação. Todos os 30 reatores com baixo FP e alta DHT e os 12 reatores com alto FP e baixa DHT foram energizados e tiveram os valores de corrente, potência ativa, potência aparente, fator de potência, corrente de pico e fator de crista medidos, com o módulo de medição (Figura 4.6). Figura 4.6 – Módulo de coleta das características elétricas dos reatores. 41 Este módulo possibilita a obtenção destas grandezas em intervalos de tempo programáveis e o arquivamento dos dados no disco rígido. Neste estudo foram coletadas 5 amostras para cada reator, em intervalos de 5s. Todos os valores das grandezas elétricas, obtidos para cada reator com baixo FP e alta DHT, são apresentados no Apêndice A, enquanto os valores coletados dos reatores com alto FP e baixa DHT estão presentes no Apêndice B. Alguns valores médios das grandezas elétricas, obtidos nesta análise, são mostrados na tabela 4.4, onde são confrontados com os valores declarados pelos fabricantes de cada equipamento. Tabela 4.4 – Características elétricas médias dos reatores medidos de forma individual. Corrente (A) REATORES Baixo FP e Alta DHT REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REATOR 8 REATOR 9 REATOR 10 Alto FP e Baixa DHT REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 Potência ativa (W) Potência aparente (VA) Fator de potência Medida Declarada Medida Declarada Medida Declarada Medido Declarado 0,52 0,50 0,44 0,47 0,52 0,47 0,46 0,53 0,50 0,52 0,55 0,45 0,42 0,44 0,51 0,45 0,59 0,55 0,50 0,55 60,67 60,00 50,00 50,00 63,33 58,67 53,33 60,00 60,00 60,00 78,00 64,00 55,00 76,00 71,00 52,00 74,00 65,00 64,00 73,00 115,00 109,33 96,33 104,20 115,13 104,00 100,67 116,20 110,13 114,67 121,00 99,00 92,40 96,80 112,20 99,00 129,80 121,00 110,00 121,00 0,59 0,57 0,60 0,55 0,60 0,57 0,57 0,56 0,57 0,57 0,50 0,60 0,59 0,59 0,57 0,54 0,57 0,55 0,58 0,58 0,29 0,29 0,27 0,27 0,30 0,30 0,29 0,29 60,00 60,00 50,00 50,00 66,00 68,00 63,00 63,00 63,47 64,67 59,60 58,47 66,00 68,00 66,00 66,00 0,97 0,98 0,98 0,97 0,98 0,99 0,98 0,98 42 Para a coleta das características de distorção harmônica foi utilizado o módulo Harmonic Analysis (Figura 4.7), onde foi possível medir as componentes harmônicas da corrente até a 50ª ordem, e obter diretamente a DHT da corrente. Figura 4.7 – Módulo de aquisição de características harmônicas da corrente. Assim, foi possível fazer um levantamento do conteúdo harmônico da corrente de cada reator analisado, nos fornecendo os dados necessários para avaliar o nível de poluição que cada equipamento é capaz de gerar quando alimentados com esta tensão em particular. Para a determinação das características elétricas e de distorção dos reatores, quando estes equipamentos estão agrupados por fabricante, a metodologia utilizada nas medições individuais foi repetida, alterando-se apenas a configuração da carga, que passou a ter 3 reatores ligados simultaneamente e alimentando 6 lâmpadas fluorescentes tubulares no total (Figura 4.8). 43 Fonte de Alimentação Computador Reator 1 Reator 2 Reator 3 L1 L2 L3 L4 L5 L6 Figura 4.8 – Esquema de ligação conjunta dos reatores à fonte de alimentação. Foram coletados os valores de corrente, potência ativa, potência aparente, fator de potência, corrente de pico e fator de crista para todos os grupos analisados. Os valores médios obtidos nesta etapa foram comparados com os valores declarados pelos fabricantes (Tabela 4.5). Tabela 4.5 – Características elétricas médias dos reatores medidos de forma conjunta. Corrente (A) REATORES Baixo FP e Alta DHT REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REATOR 8 REATOR 9 REATOR 10 Alto FP e Baixa DHT REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 Potência ativa (W) Potência aparente (VA) Fator de potência Medida Declarada Medida Declarada Medida Declarada Medido Declarado 0,52 0,50 0,43 0,47 0,51 0,47 0,46 0,54 0,51 0,52 0,55 0,45 0,42 0,44 0,51 0,45 0,59 0,55 0,50 0,55 66,67 60,00 53,33 53,33 63,33 56,67 56,67 66,67 60,00 63,33 78,00 64,00 55,00 76,00 71,00 52,00 74,00 65,00 64,00 73,00 114,67 109,33 95,80 102,80 112,73 103,07 100,53 119,53 111,80 113,87 121,00 99,00 92,40 96,80 112,20 99,00 129,80 121,00 110,00 121,00 0,59 0,56 0,57 0,54 0,58 0,55 0,57 0,57 0,54 0,58 0,50 0,60 0,59 0,59 0,57 0,54 0,57 0,55 0,58 0,58 0,28 0,28 0,27 0,26 0,30 0,30 0,29 0,29 60,00 60,00 55,00 56,67 66,00 68,00 63,00 63,00 62,33 61,93 59,50 58,00 66,00 68,00 66,00 66,00 0,98 0,99 0,98 0,98 0,98 0,99 0,98 0,98 44 Para a coleta do conteúdo harmônico da corrente de todos os reatores analisados e da distorção harmônica total também se utilizou o módulo Harmonic Analysis (Figura 4.7). Os dados coletados de forma individual e os dados agrupados foram organizados em forma gráfica e estão disponíveis nos Apêndices C, D, E e F. 4.3.2 Coleta dos dados com alimentação distorcida Para a análise das características dos reatores quando submetidos a alimentações distorcidas, a tensão de alimentação foi modificada pela presença das harmônicas de ordem 3ª, 5ª, 7ª e 11ª, individualmente e em diferentes composições, com níveis distorção variando de 0% a 10%. Utilizando o módulo de configuração da tensão de saída (Figura 4.4), foram aplicadas aos reatores 14 configurações de tensão diferentes, onde foram coletadas as características de distorção para cada situação. Desta forma, foi possível verificar o comportamento dos reatores quando são alimentados com tensões com conteúdo harmônico diverso. A tabela 4.6 ilustra os diferentes cenários de tensão aplicados nesta etapa do estudo. Tabela 4.6 – Tensões distorcidas - diferentes cenários. Cenário 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Tensão Fundamental 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Presença da 3ª harmônica 5% 5% 5% 5% 10% 10% 10% 10% Presença da 5ª harmônica 5% 5% 5% 5% 10% 10% 10% 10% 45 Presença da Presença da 7ª harmônica 11ª harmônica 5% 5% 5% 5% 5% 10% 10% 10% 10% 10% Num primeiro momento, cada reator foi ensaiado isoladamente, em todos os 14 cenários de tensão e o conteúdo harmônico da corrente e a DHT foram obtidos, utilizando-se o módulo de aquisição das características harmônicas (Figura 4.7). Os valores médios obtidos foram agrupados por fabricante e são apresentados em gráficos no Apêndice C, para os reatores com baixo FP e alta DHT. Já os valores coletados utilizando-se os reatores com alto FP e baixa DHT estão disponíveis no Apêndice E. Em seguida os reatores foram ensaiados em grupos de 3 reatores por fabricante, para a análise das características de distorção nestes 14 cenários distintos. As tensões (Tabela 4.6) foram aplicadas aos conjuntos de reatores e o conteúdo harmônico da corrente e a DHT foram obtidos, utilizando-se o módulo de aquisição das características harmônicas, da fonte de alimentação da California Instruments (Figura 4.7). Os valores obtidos foram agrupados por fabricante e são apresentados em gráficos no Apêndice D, para os reatores com baixo FP e alta DHT, e no Apêndice F para os reatores com alto FP e baixa DHT. 46 4.4 ANÁLISE DOS DADOS A análise dos dados é uma etapa de grande importância, pois evidencia as principais constatações observadas ao longo do estudo realizado com os reatores eletrônicos. Foi dividida em duas etapas principais, onde foram apreciados os reatores com baixo FP e alta DHT, num primeiro instante, e os reatores com alto FP e baixa DHT em seguida: o Análise das características elétricas; e o Análise das características de distorção. Na análise das características elétricas foram traçados gráficos comparativos da corrente, da potência ativa, da potência aparente e do fator de potência, quando os reatores são alimentados com uma tensão puramente senoidal e com valor da amplitude de acordo com o especificado pelos fabricantes. Nestas mesmas condições de alimentação foram coletados os valores referentes à corrente de pico e ao fator de crista, onde se pretende comparar estes índices entre as duas famílias de reatores estudadas. Na análise das características de distorção foi observado o conteúdo harmônico da corrente quando os reatores são alimentados com uma tensão puramente senoidal e quando estão submetidos a uma tensão com conteúdo harmônico controlado, de acordo os perfis de tensão apresentados na tabela 4.6. Foram verificadas também as variações percentuais das harmônicas da corrente nestes cenários de tensão, em relação a uma alimentação puramente senoidal. Foi traçado ainda o gráfico da DHT obtida para cada fabricante, possibilitando uma comparação entre as marcas em estudo. 4.4.1 Características elétricas dos reatores com baixo FP e alta DHT Entre os dados coletados durante as medições, os valores de corrente, potência ativa, potência aparente, fator de potência, corrente de pico e fator de crista dos reatores eletrônicos que possuem baixo fator de potência e alta distorção harmônica total foram agrupados para cada marca (Apêndice A), tornando possível avaliar se os valores declarados pelos fabricantes 47 estavam de acordo com os índices medidos em laboratório. Nesta etapa foram utilizados os dados referentes às medições realizadas quando os reatores foram alimentados com uma tensão puramente senoidal. Os valores de corrente elétrica declarados e obtidos em laboratório são apresentados na figura 4.9a, onde é possível constatar que os valores estão próximos em sua maioria. A figura 4.9b apresenta a diferença entre os valores declarados pelos fabricantes e os valores obtidos em laboratório, com o respectivo valor médio e desvio padrão. Quadro Comparativo da Corrente Reatores com Baixo FP e Alta DHT I (A) VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 0,7 0,6 0,06 0,59 0,55 0,52 0,5 0,50 0,44 0,42 0,45 0,44 0,47 0,510,52 0,55 0,53 0,47 0,45 0,46 0,50 0,50 0,55 0,52 0,500,49 0,4 0,060 0,050 0,03 0,3 0,070 0,040 0,030 0,2 0,020 0,1 0,010 0,0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REATOR 8 REATOR 9 REATOR 10 VALOR M ÉDIO DESVIO PADRÃO 0,000 REATORES (a) Diferença entre os Valores de Corrente Declarados e Medidos nos Reatores com Baixo FP e Alta DHT I (A) 0,15 0,05 0,13 0,12 0,04 0,03 0,09 0,06 0,03 0,00 0,04 0,02 0,05 0,03 0,03 0,02 REA TOR 1 REATOR 2 REA TOR 3 0,01 REATOR 4 REA TOR 5 0,02 0,02 REATOR 6 REATOR 7 REATOR 8 0,03 0,03 REA TOR 10 M ÉDIA DAS DIFERENÇAS 0,01 0,00 REA TOR 9 DESVIO PADRÃO 0,00 REATORES (b) Figura 4.9 – (a) Corrente elétrica nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de corrente elétrica declarados e medidos em laboratório. A média das correntes declaradas pelos fabricantes foi 0,501A, enquanto a média das correntes obtidas em laboratório ficou em 0,493A, o que representa um decréscimo de apenas 1,6%. 48 A figura 4.10a apresenta a comparação entre os valores de potência ativa declarados pelos fabricantes e medidos em laboratório. Em 90% das marcas avaliadas constatou-se que os valores medidos ficaram abaixo dos valores declarados. Em média, decréscimo de 14,3%. Considerando que cada lâmpada consome no máximo 32W e que existe ainda um pequeno consumo de energia pelo reator, o valor médio obtido de 58W está próximo à estimativa do consumo. Quadro Comparativo da Potência Ativa Reatores com Baixo FP e Alta DHT P (W) VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 100 80 8,78 78 76 61 60 64 60 55 50 71 74 63 52 50 73 65 59 53 60 64 60 60 10 8 67 58 4,72 6 40 4 20 2 0 REA TOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REA TOR 5 REATOR 6 REA TOR 7 REATOR 8 REATOR 9 REATOR 10 VALOR M ÉDIO DESVIO PADRÃO 0 REATORES (a) Diferença entre os Valores da Potência Ativa Declarados e Medidos nos Reatores com Baixo FP e Alta DHT P (W) 40 10 7,91 32 24 26 6 21 17 16 13 8 0 REA TOR 1 4 5 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 8 7 REATOR 5 REA TOR 6 REA TOR 7 8 5 4 REA TOR 8 REA TOR 9 4 11 2 REATOR 10 M ÉDIA DAS DIFERENÇAS DESVIO PA DRÃ O 0 REATORES (b) Figura 4.10 – (a) Potência ativa nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de potência ativa declarados e medidos em laboratório. Os valores de potência aparente obtidos são apresentados a seguir (Figura 4.11a). É fácil constatar que os valores obtidos em laboratório ficaram bem próximos aos valores declarados. Em média, o valor medido foi de 108,6VA contra os 110,2VA declarados, o que representa um decréscimo de apenas 1,5%. Comparando-se estes valores da potência aparente com os 49 valores obtidos para a potência ativa, que resultou em 58W, observa-se que é grande a diferença e indica que grande parcela da energia está circulando e não está sendo convertida. Quadro Comparativo da Potência Aparente Reatores com Baixo FP e Alta DHT P (VA) 140 121 115 120 99 100 109 92 96 97 104 130 112115 99 104 121 116 101 110 110 VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 121 115 14 12,85 12 110 109 80 10 6,95 8 60 6 40 4 20 2 0 REA TOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REA TOR 5 REATOR 6 REA TOR 7 REATOR 8 REATOR 9 REATOR 10 VALOR M ÉDIO DESVIO PADRÃO 0 REATORES (a) Diferença entre os Valores da Potência Aparente Declarados e Medidos nos Reatores com Baixo FP e Alta DHT P (VA) 10 40 32 8,03 29 24 6 16 8 0 8 4 10 7 6 3 4 5 5 6 8 REATOR 10 M ÉDIA DAS DIFERENÇAS 2 0 REA TOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATOR 5 REA TOR 6 REA TOR 7 REA TOR 8 REA TOR 9 DESVIO PA DRÃ O 0 REATORES (b) Figura 4.11 – (a) Potência aparente nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de potência aparente declarados e medidos em laboratório. Na análise do fator de potência (Figura 4.12a) verificou-se que, além dos valores medidos estarem próximos aos valores declarados para cada equipamento, houve um comportamento semelhante em equipamentos de marcas diferentes. Todos as medidas do fator de potência ficaram próximas ao valor médio obtido, que foi 0,58. Este valor para o fator de potência, apesar de estar de acordo com as especificações dos fabricantes, é considerado baixo e quando confrontado com os valores de potência ativa e potência aparente, confirma que esta família de reatores provoca uma circulação adicional e prejudicial de corrente na rede elétrica. 50 Quadro Comparativo do Fator de Potência Reatores com Baixo FP e Alta DHT FP VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 1,0 0,03 0,8 0,6 0,59 0,60 0,57 0,59 0,60 0,50 0,59 0,55 0,57 0,60 0,54 0,57 0,57 0,57 0,550,56 0,580,57 0,580,57 0,025 0,570,58 0,02 0,020 0,015 0,4 0,010 0,2 0,0 0,035 0,030 0,005 REATOR 1 REATOR 2 REA TOR 3 REA TOR 4 REA TOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REA TOR 8 REA TOR 9 REATOR 10 REATORES VALOR M ÉDIO DESV IO PADRÃO 0,000 (a) Diferença entre os Valores do Fator de Potência Declarados e Medidos nos Reatores com Baixo FP e Alta DHT FP 0,10 0,03 0,09 0,08 0,020 0,06 0,015 0,04 0,04 0,03 0,02 0,00 0,030 0,025 0,03 0,03 0,010 0,03 0,01 0,01 0,01 0,005 0,01 0,00 REATOR 1 REA TOR 2 REA TOR 3 REA TOR 4 REATOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REATOR 8 REATOR 9 REA TOR 10 REATORES M ÉDIA DA S DIFERENÇA S DESVIO PADRÃO 0,000 (b) Figura 4.12 – (a) Fator de potência nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Diferença entre os valores de fator de potência declarados e medidos em laboratório. Quando se analisa a corrente de pico (Figura 4.13), verifica-se que o valor médio ficou próximo aos 2,2A, valor este superior ao valor eficaz médio obtido, que foi de 0,49A. Corrente de Pico nos Reatores com Baixo FP e Alta DHT IP (A) 3,0 2,5 2,3 2,3 2,3 2,3 2,2 2,3 2,1 2,0 2,3 VALORES MEDIDOS 0,30 2,1 2,2 0,23 0,25 0,20 1,6 1,5 0,15 1,0 0,10 0,5 0,05 0,0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REATORES REA TOR 8 REA TOR 9 REATOR 10 VALOR M ÉDIO Figura 4.13 – Corrente de pico nos reatores com baixo FP e alta DHT. 51 DESVIO PA DRÃ O 0,00 Verifica-se um comportamento semelhante em todas as marcas de reatores analisadas e o valor obtido indica que os reatores com baixo FP e alta DHT apresentam correntes instantâneas elevadas, o que poderá provocar, entre outros problemas, falsos acionamentos em circuitos de proteção. A figura 4.14 apresenta os valores obtidos para o fator de crista, que é a relação entre o valor de pico e o valor eficaz da corrente. Este é um indicador que permite quantificar e qualificar a distorção harmônica da corrente. Nos reatores com baixo FP e alta DHT obteve-se um valor médio de 3,8, que é um número elevado pois para correntes puramente senoidais este índice estaria próximo a 1,4. Verificaram-se elevados índices em todos os reatores. Fator de Crista nos Reatores com Baixo FP e Alta DHT FC 5,0 4,1 4,0 3,3 4,0 3,6 4,0 3,8 VALORES MEDIDOS 0,50 4,4 3,6 3,4 3,5 3,8 0,37 0,40 3,0 0,30 2,0 0,20 1,0 0,10 0,0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATOR 5 REATOR 6 REATOR 7 REATORES REA TOR 8 REA TOR 9 REATOR 10 VALOR M ÉDIO DESVIO PA DRÃ O 0,00 Figura 4.14 – Fator de crista nos reatores com baixo FP e alta DHT. 4.4.2 Características harmônicas dos reatores com baixo FP e alta DHT Em uma primeira etapa foi observado o espectro harmônico da corrente nos reatores com baixo FP e alta DHT, quando estão alimentados com uma tensão puramente senoidal. Verificou-se que os conteúdos harmônicos das correntes eram semelhantes em todos os reatores analisados e decidiu-se trabalhar com valores médios, pois refletiam bem as características de cada equipamento em particular. Os dados de cargas coletados de forma individual encontram-se no Apêndice C e os dados de cargas agrupadas estão no Apêndice D. A figura 4.15a apresenta as amplitudes médias do espectro harmônico da corrente obtido entre as 10 marcas de reatores analisados, onde constata-se que estes equipamentos apresentam características de distorção elevadas. Verifica-se a presença de corrente de 3ª ordem 52 harmônica com amplitude de 87% e na 23ª ordem harmônica ainda observa-se uma amplitude igual a 10%, em relação a componente fundamental da corrente. A figura 4.15b apresenta os ângulos médios de defasagem relativos a cada harmônica da corrente. Verificou-se que todas as marcas estudadas (Apêndices C e D) tiveram um comportamento semelhante, com distribuições dos módulos e ângulos próximas ao padrão médio apresentado. O desvio padrão médio dos módulos foi menor que 1,6% e o desvio padrão angular médio foi inferior a 5,2%. Espectro Harmônico - Reatores com baixo FP e alta DHT 100% Tensão 100% 100% Corrente 87% 80% Amplitude 65% 60% 42% 40% 25% 20% 20% 20% 17% 14% 12% 12% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 2% 1% 0% 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 1% 1% 0% 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harmônica (a) Distribuição Angular Média da Corrente Reatores com Baixo FP e Alta DHT 360 300 300 Ângulo 240 253 195 180 206 188 175 172 150 145 114 103 120 52 47 39 60 2 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 44 33 37 31 33 35 8 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harmônica (b) Figura 4.15 – (a) Conteúdo harmônico médio nos reatores com baixo FP e alta DHT, (b) Distribuição angular média da corrente solicitada. A figura 4.16 apresenta as formas de onda da tensão aplicada e da corrente solicitada pelos reatores com baixo FP e alta DHT. Verifica-se que a forma de onda da corrente está 53 totalmente distorcida e não apresenta nenhuma similaridade com forma de onda da tensão aplicada, que se aproxima de uma senóide pura. Formas de Onda - Reatores com baixo FP e alta DHT Tensão Corrente 1,0 Amplitude 0,5 0,0 0 90 180 270 360 450 540 630 -0,5 -1,0 Graus Figura 4.16 – Formas de onda da tensão aplicada e da corrente solicitada nos reatores com baixo FP e alta DHT. Ainda em condições de alimentação senoidal pura, foram levantados os valores da DHT para cada marca analisada. Nos reatores com baixo FP e alta DHT os valores relativos a DHT não são declarados pelos fabricantes, impossibilitando uma comparação deste parâmetro com os valores obtidos em laboratório. A figura 4.17 ilustra os valores medidos em laboratório, onde é possível verificar que todas as marcas apresentaram DHT elevadas, em torno do valor médio de 78% e desvio padrão de 1.5%. A maior distorção verificada foi de 80,4%, para o Reator 4, e a menor distorção foi a do Reator 3, que apresentou o valor de 75,1%. DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL DHT (%) VALORES MEDIDOS 100% 80% 2,0% 76,6% 78,2% 75,1% 80,4% 76,5% 79,3% 78,3% 78,5% 79,1% 78,4% 78,0% 1,5% 1,6% 60% 1,2% 40% 0,8% 20% 0,4% 0% REA TOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REA TOR 4 REATOR 5 REA TOR 6 REATOR 7 REATORES REA TOR 8 REATOR 9 REA TOR 10 VALOR M ÉDIO DESVIO PA DRÃ O Figura 4.17 – Distorção harmônica total nos reatores com baixo FP e alta DHT. 54 0,0% Os valores observados estão, em sua maioria, próximos ao valor médio e pode-se constatar uma regularidade nas características de funcionamento entre todos os equipamentos. Em uma segunda etapa, com o objetivo de verificar o comportamento dos reatores quando alimentados com tensões diferentes de uma senóide pura, foram aplicadas tensões de alimentação com conteúdo harmônico variado (Tabela 4.6) e verificou-se que a DHT da corrente aumentou à medida que as distorções na tensão de alimentação aumentaram (Figura 4.18). A exceção à regra foi verificada quando a tensão de alimentação possuía componentes apenas na terceira harmônica, além da tensão fundamental (Cenários 1 e 8, Tabela 4.6), quando se observou que a DHT da corrente teve seu valor diminuído à medida que a componente de terceira harmônica da tensão teve sua amplitude aumentada. DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% 5% 10% 100% 90% DHT % 80% 87% 78% 76% 75% 83% 90% 86% 89% 93% 90%93% 88% 80%83% 84% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fund 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª, 5ª e 7ª 3ª, 5ª, 7ª e 11ª Orde m Harm ônica Figura 4.18 – DHT média da corrente nos reatores com baixo FP e alta DHT, quando submetidos a tensões de alimentação com níveis de distorção diversos. No cenário 1, onde apenas a componente de terceira harmônica foi elevada para 5% do valor da componente fundamental, verificou-se uma pequena diminuição no valor médio da DHT da corrente, de 78,5% para 76,4%, representando uma redução de 2,1%. Esta redução foi observada para todos os reatores. Já no cenário 8, quando a componente de terceira harmônica passou para 10%, verificou-se uma redução um pouco maior no valor médio da DHT, que 55 passou dos 78,5% originais para 75,4%, representando uma redução de 3,1%. Do mesmo modo, isso ocorreu em todos os reatores submetidos a esta tensão de alimentação. A tabela 4.7 apresenta a variação percentual das amplitudes das harmônicas da corrente em função da distorção harmônica presente na tensão de alimentação. São comparadas as amplitudes das harmônicas obtidas em cenários com tensões distorcidas em relação aos valores obtidos em condições de alimentação puramente senoidal. Tabela 4.7 – Variação percentual das amplitudes das harmônicas da corrente nos reatores com baixo FP e alta DHT, em função da tensão de alimentação distorcida aplicada. Ordem Harmônica da Corrente Presença da 3ª harmônica na tensão Presença da 5ª harmônica na tensão 5% 10% 5% 10% 1º 3º 5º 7º 9º 11º 13º 15º Presença da 7ª harmônica na tensão Presença da 11ª harmônica na tensão Presença das 3ª e 5ª harmônicas na tensão 5% 10% 5% 5% 10% 10% Presença das Presença das 3ª, 5ª e 7ª 3ª, 5ª, 7ª e 11ª harmônicas harmônicas na tensão na tensão 5% 10% 5% 10% -3% -7% +2% +3% -3% -5% -1% 0% -1% -2% -4% -6% -2% -2% -8% -23% +8% +13% -21% -36% -8% -4% +2% +4% -10% -25% -14% -8% -18% -34% +22% +36% -15% -7% -5% +7% +9% +19% -9% -17% -11% +5% -22% -8% +48% +82% +73% +119% +62% +88% +19% +45% +36% +81% +75% +98% +1% +21% +69% +142% +190% +210% +215% +263% +14% +68% +126% +208% +238% +272% +15% +9% +31% +127% +141% +90% +271% +339% -25% 26% +125% +155% +267% +316% -3% +8% -11% +69% +36% +167% +178% +263% -35% -26% +44% +48% +141% +219% -7% +5% -6% +41% +97% +305% +84% +217% -17% -33% +26% +148% +102% +231% Com exceção da 3ª harmônica, há uma correspondência entre o aumento na amplitude da tensão e o acréscimo na amplitude da mesma ordem harmônica da corrente, onde se observa que existe amplificação pela presença de harmônicas, ou seja, à medida que aumenta o nível de distorção em uma determinada harmônica da tensão, aumenta a amplitude da harmônica da corrente correspondente à mesma ordem. Verifica-se ainda um acréscimo nas harmônicas de corrente adjacentes à ordem harmônica da tensão que foi distorcida. A partir da 11ª harmônica da corrente há uma amplificação excessiva em alguns casos. Quando a ordem harmônica cresce, a amplitude desta harmônica diminui e surge um erro devido à baixa precisão da fonte. Na tabela 4.7 verifica-se que quando a tensão possui 5% da componente de 3ª harmônica, a amplitude da 3ª harmônica da corrente cai 8%, atingindo 23% quando a distorção na tensão chega a 10%. 56 Quando a tensão de alimentação possui uma parcela de 5% na 5ª harmônica há um aumento na 5ª harmônica da corrente correspondente a 22% em relação ao valor obtido quando a tensão de alimentação é puramente senoidal. Este acréscimo chega a 36% quando a distorção na tensão atinge 10% na 5ª harmônica. Para a 7ª harmônica, um acréscimo de 5% na tensão implica em um aumento de 73%, chegando a 119% quando a amplitude desta harmônica chega a 10%. Da mesma forma, para a 11ª harmônica da corrente verifica-se um acréscimo de 271% e 339% quando a amplitude na 11ª harmônica da tensão chega a 5% e 10% respectivamente. Todas as características elétricas e harmônicas observadas nos reatores com baixo FP e alta DHT seguiram um padrão bem definido, o que indica em um elevado grau de homogeneidade presente nesta família de reatores. 4.4.3 Características elétricas dos reatores com alto FP e baixa DHT Nesta etapa também foram analisados os valores de corrente, potência ativa, potência aparente, fator de potência, corrente de pico e fator de crista, quando os reatores são alimentados com uma tensão puramente senoidal. Os valores de corrente declarados e obtidos em laboratório são apresentados a seguir (Figura 4.19a), onde é possível constatar que os valores estão próximos em sua maioria. A média dos valores declarados pelos fabricantes foi igual a 0,30A, enquanto a média dos valores obtidos em laboratório foi de 0,28A, o que representa um decréscimo de apenas 5,4%. Quadro Comparativo da Corrente Reatores com Alto FP e Baixa DHT I (A) 0,4 0,3 0,30 0,29 0,30 0,29 0,29 0,27 0,29 0,27 0,30 0,28 0,2 VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 0,013 0,006 0,1 0,020 0,015 0,010 0,005 0,0 0,000 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATORES (a) 57 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO Diferença entre os Valores de Corrente Declarados e Medidos nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT I (A) 0,04 0,010 0,007 0,03 0,02 0,02 0,01 0,005 0,02 0,01 0,01 0,008 0,02 0,003 0,00 0,000 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 MÉDIA DAS DIFERENÇAS DESVIO PADRÃO REATORES (b) Figura 4.19 – (a) Corrente elétrica nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de corrente elétrica declarados e medidos em laboratório. Nos reatores com baixo FP e alta DHT a média dos valores declarados pelos fabricantes foi igual a 0,50A, enquanto a média dos valores obtidos em laboratório ficou em 0,49A. Isto indica que a utilização de reatores com alto FP e baixa DHT representa um decréscimo na corrente próximo a 43,3%. A figura 4.20a apresenta a comparação entre valores médios de potência ativa declarados e obtidos em laboratório. Em todos os reatores avaliados constatou-se que os valores medidos ficaram abaixo dos valores declarados. A média dos valores declarados pelos fabricantes foi de 65W enquanto a média dos valores obtidos no laboratório foi de 55W, o que significa um decréscimo de 15,4%. Quadro Comparativo da Potência Ativa Reatores com Alto FP e Baixa DHT P (W) 80 60 66 60 68 60 63 VALORES MEDIDOS 8 65 63 50 VALORES DECLARADOS 50 5,8 55 40 6 4 2,4 20 2 0 0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATORES (a) 58 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO Diferença entre os Valores da Potência Ativa Declarados e Medidos nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT P (W) 15 13 5 13 12 9 3,6 10 8 3 6 6 4 2 3 1 0 0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 MÉDIA DAS DIFERENÇAS DESVIO PADRÃO REATORES (b) Figura 4.20– (a) Potência ativa nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de potência ativa declarados e medidos em laboratório. Nos reatores com baixo FP e alta DHT a média dos valores de potência ativa declarados pelos fabricantes foi igual a 67W, enquanto a média dos valores obtidos em laboratório ficou em 58W. Isto significa que a utilização de reatores com alto FP e baixa DHT, em substituição aos reatores com baixo FP e alta DHT, representa um decréscimo na potência ativa na ordem de 4,5%. Os valores de potência aparente obtidos em laboratório são apresentados na figura 4.21a. Verifica-se que estes valores ficaram próximos aos valores declarados. Em média, o valor declarado foi de 67VA enquanto o valor medido foi de 62VA, o que implica em um decréscimo de 7,4%. Nos reatores com baixo FP e alta DHT obteve-se 108,6VA e 110,2 VA, respectivamente, representando uma redução de 43,3%. Quadro Comparativo da Potência Aparente Reatores com Alto FP e Baixa DHT P (VA) 80 66 63 68 65 60 66 60 66 58 67 VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 4,0 62 3,0 40 3,0 2,0 1,0 20 0 1,0 0,0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 REATORES (a) 59 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO Diferença entre os Valores da Potência Aparente Declarados e Medidos nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT P (VA) 2,4 10 8 6 8 6 2,0 1,5 5 4 3 2,5 3 1,0 2 0,5 0 0,0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 MÉDIA DAS DIFERENÇAS DESVIO PADRÃO REATORES (b) Figura 4.21 – Potência aparente nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de potência aparente declarados e medidos em laboratório. Na análise dos valores do fator de potência (Figura 4.22a) verificou-se que os valores medidos ficaram próximos aos valores declarados. Quadro Comparativo do Fator de Potência Reatores com Alto FP e Baixa DHT FP 1,0 0,98 0,97 0,99 0,98 0,98 0,98 0,98 0,97 0,98 0,97 VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 0,010 0,007 0,8 0,6 0,005 0,008 0,006 0,4 0,004 0,2 0,002 0,0 0,000 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO REATORES (a) Diferença entre os Valores do Fator de Potência Declarados e Medidos nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT FP 0,020 0,015 0,010 0,010 0,006 0,013 0,012 0,008 0,009 0,006 0,004 0,005 0,002 0,000 0,000 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 0,000 REATOR 4 MÉDIA DAS DIFERENÇAS DESVIO PADRÃO REATORES (b) Figura 4.22 – Fator de potência nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de fator de potência declarados e medidos em laboratório. 60 A média dos valores declarados foi 0,98 enquanto a média dos valores medidos ficou próximo a 0,97, representando um decréscimo de apenas 1%. Já nos reatores com baixo FP e alta DHT a média dos valores declarados foi de 0,57 e a média dos valores medidos ficou em 0,58. Quando se analisa a corrente de pico (Figura 4.23), verifica-se que o valor médio ficou próximo aos 0,8A, valor inferior ao obtido nos reatores com baixo FP e alta DHT, que foi de 2,2A. Esta diferença evidencia que estes reatores possuem correntes instantâneas menores, causando menor impacto à rede. Corrente de Pico nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT IP (A) 1,5 VALORES MEDIDOS 0,27 0,30 0,25 1,1 1,0 1,0 0,20 0,8 0,6 0,15 0,6 0,5 0,10 0,05 0,0 0,00 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO REATORES Figura 4.23 – Corrente de pico nos reatores com alto FP e baixa DHT. A figura 4.24 apresenta os valores obtidos para o fator de crista. Verifica-se um comportamento semelhante em todas as marcas de reatores com alto FP e baixa DHT, com um valor médio em torno de 1,9. Nos reatores com baixo FP e alta DHT o valor médio obtido foi 3,8. Desta forma, verifica-se que as correntes instantâneas relativas nos reatores com alto FP e baixa DHT foram 50% menores, implicando na redução do dimensionamento da rede e reduzindo os acionamentos indesejáveis em dispositivos de proteção. Fator de Crista nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT FC 2,5 2,1 2,0 1,9 1,9 1,9 VALORES MEDIDOS 0,25 1,9 0,20 1,5 0,11 0,15 1,0 0,10 0,5 0,05 0,0 0,00 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO REATORES Figura 4.24 – Fator de crista nos reatores com alto FP e baixa DHT. 61 4.4.4 Características harmônicas dos reatores com alto FP e baixa DHT Foi observado o espectro harmônico da corrente nos reatores com alto FP e baixa DHT, quando alimentados com uma tensão puramente senoidal. Como nos reatores com baixo FP e alta DHT, verificou-se que reatores com alto FP e baixa DHT possuem conteúdos harmônicos (módulos e ângulos) semelhantes e estabeleceu-se trabalhar com valores médios. A figura 4.25a apresenta o valor médio dos módulos da corrente obtido entre as 4 marcas de reatores e a figura 4.25b apresenta a distribuição angular média da corrente. Espectro Harmônico - Reatores com alto FP e baixa DHT 100% Tensão Corrente 100% 100% Amplitude 80% 60% 40% 20% 8% 5% 1% 1% 7 9 0% 1 3 5 1% 0% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harmônica (a) Distribuição Angular Média da Corrente Reatores com Alto FP e Baixa DHT 360 300 300 Ângulo 240 180 123 120 75 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harmônica (b) Figura 4.25 – (a) Conteúdo harmônico médio nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Distribuição angular da corrente solicitada. 62 Constata-se que estes equipamentos apresentam características de distorção bem reduzidas, tanto no que diz respeito à quantidade de harmônicas presentes na corrente, bem como nas amplitudes das harmônicas. Verifica-se a presença de corrente de 3ª ordem harmônica com amplitude de 8% e na 5ª ordem de 5%, em relação à componente fundamental da corrente. A última componente harmônica presente é a de ordem 11, o que indica um baixo nível de distorção na corrente e, conseqüentemente, um baixo nível de poluição injetada na rede. Verificou-se que todas as marcas estudadas (Apêndices E e F) apresentaram um comportamento semelhante, com distribuições dos módulos e ângulos próximas ao padrão médio apresentado. O desvio padrão médio dos módulos foi menor que 0,65% e o desvio padrão angular médio foi inferior a 1,36%. A figura 4.26 apresenta as formas de onda da tensão aplicada e da corrente solicitada pelos reatores com alto FP e baixa DHT. Formas de Onda - Reatores com alto FP e baixa DHT Tensão Corrente 1,0 Amplitude 0,5 0,0 0 90 180 270 360 450 540 630 -0,5 -1,0 Graus Figura 4.26 – Formas de onda da tensão aplicada e da corrente solicitada nos reatores com alto FP e baixa DHT. Verifica-se que a forma de onda da corrente aproxima-se da forma de onda da tensão de alimentação, que é uma senóide pura. Ainda em condições de alimentação senoidal pura foram levantados os valores da DHT para cada marca analisada. São mostrados na figura 4.27 os valores relativos à distorção harmônica 63 total, anunciados pelos fabricantes nos respectivos equipamentos, e os valores obtidos nos ensaios realizados em laboratório. É possível verificar que todas as marcas apresentaram DHT baixas. A maior distorção verificada foi de 17,4% para o Reator 1 e a menor distorção foi a do Reator 2, que apresentou o valor de 5,5%. Constata-se que todos os reatores analisados, com exceção dos Reatores 2, tiveram valores de DHT ligeiramente superiores aos valores declarados, o que é indesejável pois quanto maior a DHT maior será o peso das correntes harmônicas em relação à corrente fundamental. Apesar destas discrepâncias, verifica-se que o valor médio obtido – em média 11,1% – é considerado baixo quando comparado ao valor médio obtido nos reatores com baixo FP e alta DHT, que ficou próximo a 78,0%. Quadro Comparativo da DHT Reatores com Alto FP e Baixa DHT DHT (%) 20 VALORES DECLARADOS VALORES MEDIDOS 6,0 17,4 15 4,9 4,5 12,0 10,0 10,6 10,0 10 10,0 11,0 10,5 11,1 3,0 5,5 5 1,0 1,5 0 0,0 REATOR 1 REATOR 2 REATOR 3 REATOR 4 VALOR MÉDIO DESVIO PADRÃO REATORES (a) Diferença entre os Valores da DHT Declarados e Medidos nos Reatores com Alto FP e Baixa DHT DHT (%) 6 5,4 5 6 4,5 5 4 4 2,9 3 2,4 2 3 2 1 0,6 1,0 REATOR 3 REATOR 4 1 0 0 REATOR 1 REATOR 2 MÉDIA DAS DIFERENÇAS DESVIO PADRÃO REATORES (b) Figura 4.27 – (a) Distorção harmônica total nos reatores com alto FP e baixa DHT, (b) Diferença entre os valores de DHT declarados e medidos em laboratório. Numa etapa seguinte, quando os reatores são submetidos a tensões de alimentação distorcidas, verifica-se um aumento na DHT da corrente à medida que o conteúdo harmônico da tensão 64 diversifica ou quando a amplitude das harmônicas já presentes aumenta, de forma cumulativa (Figura 4.28). Este comportamento é justificado, pois se observa nesta família de reatores um comportamento próximo ao verificado em cargas lineares, onde se tem o conteúdo harmônico da corrente acompanhando o conteúdo harmônico da tensão de alimentação. DISTORÇÃO HARM ÔNICA TOTAL - DHT 0% 5% 10% 0,3 25% 0,25 21% DHT % 0,2 18% 17% 17% 0,15 11% 12% 13% 14% 18% 13% 13% 7ª 11ª 14% 17% 15% 0,1 0,05 0 Fund 3ª 5ª Ordem Harm ônica 3ª e 5ª 3ª, 5ª e 7ª 3ª, 5ª, 7ª e 11ª Figura 4.28 – DHT média da corrente nos reatores com alto FP e baixa DHT, quando submetidos a tensões de alimentação com níveis de distorção diversos. A figura 4.29 ilustra o espectro harmônico da tensão quando possui componentes harmônicas de amplitude correspondente a 10% nas 3ª, 5ª, 7ª e 11ª harmônicas simultaneamente (Cenário 14, Tabela 4.6) e o espectro harmônico médio da corrente gerado pelos reatores com alto FP e baixa DHT nesta situação em particular. Verifica-se que a corrente contém um espectro harmônico parecido com o espectro harmônico da tensão de alimentação, tanto no que se refere às harmônicas presentes como nas amplitudes relativas. 65 Espectro Harmônico 100% Tensão Corrente 100% 100% Amplitude 80% 60% 40% 20% 10%10% 10%11% 10%12% 3% 13% 10% 1% 0% 1 3 5 7 9 1% 1% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harmônica (a) Distribuição Angular Média da Corrente Reatores com Baixo FP e Alta DHT 360 300 300 Ângulo 240 253 195 180 206 188 175 172 150 145 114 103 120 52 47 39 60 2 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 44 33 37 31 33 35 8 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harmônica (b) Figura 4.29 – (a) Espectro harmônico da corrente, (b) distribuição angular. A seguir (Figura 4.30) são apresentadas as formas de onda da tensão de alimentação e da corrente média gerada pelos reatores, relacionadas com o espectro harmônico apresentado anteriormente (Figura 4.29). Verifica-se grande semelhança entre as formas de onda da tensão e da corrente. Em todas as tensões a que foram submetidos os reatores com alto FP e baixa DHT observa-se que a forma de onda da corrente tende a acompanhar a forma de onda da tensão de alimentação. 66 Formas de Onda - Reatores com alto FP e baixa DHT Tensão Corrente 1,0 Amplitude 0,5 0,0 0 90 180 270 360 450 540 630 -0,5 -1,0 Graus Figura 4.30 – Formas de onda da tensão de alimentação aplicada e da corrente solicitada nos reatores com alto FP e baixa DHT. A tabela 4.8 apresenta a variação percentual para cada harmônica da corrente em função da distorção harmônica presente na tensão de alimentação, quando comparamos as amplitudes das harmônicas com os valores obtidos em condições de alimentação puramente senoidal. Tabela 4.8 – Variação percentual das amplitudes das harmônicas da corrente nos reatores com alto FP e baixa DHT, em função da tensão de alimentação distorcida aplicada. Ordem Harmônica da Corrente Presença da 3ª harmônica na tensão Presença da 5ª harmônica na tensão 5% 10% 5% 10% 1º 3º 5º 7º 9º 11º 13º 15º -1% -4% -1% 0% +28% +35% -11% -29% -36% +95% +58% +88% -28% 0% -23% +56% +75% +75% -52% -52% - - - - - - Presença da 7ª harmônica na tensão 5% 10% Presença da 11ª harmônica na tensão 5% 10% Presença das Presença 3ª e 5ª das 3ª, 5ª e 7ª harmônicas harmônicas na tensão na tensão 5% -1% -1% -1% -1% -2% -18% -4% -18% -4% -4% +207% -29% -52% 0% -7% -14% +564% +1143% +132% +121% -1% 19% -1% +178% +178% - - - - 10% 5% -4% -2% +22% +43% +76% +159% +162% +2% -15% +21% +999% +1997% -52% - - - - - - - - - - 10% Presença das 3ª, 5ª, 7ª e 11ª harmônicas na tensão 5% 10% -4% -2% -3% +26% +51% +22% +36% +54% +128% +47% +124% +86% +506% +912% +536% +983% +21% -1% +63% +7% +92% -3% +75% +124% +999% +2045% - - - - - - - - Verifica-se que à medida que aumenta a amplitude em uma determinada harmônica da tensão, aumenta também a amplitude da corrente na harmônica correspondente. 67 Há um acréscimo de 28% na 3ª harmônica da corrente quando a tensão possui 5% da componente de 3ª harmônica, chegando a 35% quando a distorção na tensão atinge 10%. Quando a tensão de alimentação possui uma parcela de 5% na 5ª harmônica há um aumento na 5ª harmônica da corrente correspondente a 95% em relação ao valor obtido quando a tensão de alimentação é puramente senoidal. Este acréscimo chega a 207% quando a distorção na tensão atinge 10%. Para a 7ª harmônica, um acréscimo de 5% na tensão implica em um aumento de 564% na 7ª harmônica da corrente, chegando a 1143% quando a amplitude na tensão chega a 10%. Da mesma forma, para a 11ª harmônica da corrente verifica-se um acréscimo de 999% e 1997% quando a amplitude na 11ª harmônica da tensão chega a 5% e 10%, respectivamente. Quando há a presença de mais de uma harmônica na tensão, o efeito na corrente aproxima-se das variações verificadas de forma individual, no que se refere à variação das amplitudes das harmônicas, evidenciando um comportamento cumulativo. Verifica-se que o efeito causado pela presença de harmônicas na tensão afetam, em alguns casos, além das harmônicas da corrente que possuem a mesma ordem harmônica, as harmônicas da corrente adjacentes. Percebe-se ainda nestes reatores de melhor qualidade uma linearidade na amplificação das harmônicas da corrente. Quando a amplitude de uma determinada harmônica da tensão passa de 5% para 10%, dobrando o seu valor (Tabela 4.8), observa-se um aumento equivalente na amplitude da harmônica da corrente de mesma ordem, implicando, desta forma, em um acréscimo proporcional ao verificado na harmônica da tensão. Como constatado nos reatores com baixo FP e alta DHT, as características elétricas e harmônicas observadas nos reatores com alto FP e baixa DHT também seguiram um padrão bem definido, o que indica em um elevado grau de homogeneidade também presente nesta família de reatores. 68 4.5 ANÁLISE ECONÔMICA Nesta análise econômica é apresentada uma comparação entre os parâmetros elétricos obtidos para as duas famílias de reatores em estudo, quando alimentados com uma tensão puramente senoidal, onde são feitas considerações sobre os custos de operação ao longo da vida útil do reator, estimada em 30.000 horas. É feita uma estimativa do valor presente de cada família de reator admitindo-se uma taxa de utilização diária constante e, desta forma, utilizando-se uma série uniforme. São considerados para o cálculo do valor presente os custos iniciais de aquisição e valores relativos à utilização dos equipamentos pelos consumidores residenciais de baixa renda, residenciais, comerciais e industriais, ao longo da vida útil do equipamento, possibilitando verificar os custos relativos às duas famílias de reatores e apontar qual delas é mais adequada a um determinado consumidor. Numa segunda análise é levada em consideração também, no cálculo dos custos de utilização, a cobrança adicional devido ao baixo fator de potência verificado nos reatores com baixo FP e alta DHT, que, de acordo com o artigo 34 da Resolução 456 da Aneel [Aneel, 2000], pode ser considerada para consumidores do Grupo “B”, no qual os consumidores estudados nesta análise estão enquadrados. Por último é feita uma análise de sensibilidade onde se pretende determinar qual o grau de variação dos parâmetros de utilização diária em função da redução ou elevação nos preços de aquisição dos reatores. 4.5.1 Análise dos parâmetros elétricos Os valores médios de potência ativa, potência reativa, potência aparente, corrente elétrica e fator de potência coletados ao longo do estudo são mostrados na tabela 4.9. 69 Tabela 4.9 – Parâmetros elétricos médios obtidos nos reatores eletrônicos em estudo. PARÂMETRO Reatores com baixo Reatores com alto Diferença ELÉTRICO FP e alta DHT FP e baixa DHT percentual Potência ativa 57,60W 55,00W - 4,50% Corrente elétrica 0,49A 0,28A - 43,30% Potência aparente 108,57VA 61,55VA - 43,30% Potência reativa 92,03var 27,63var - 70,00% Fator de potência 0,58 0,97 + 67,20% Comparando-se os valores obtidos para a potência ativa, constata-se que os reatores com alto FP e baixa DHT são mais eficientes, conseguindo alimentar a mesma carga com uma redução no consumo de 4,5%, o que representa um decréscimo na mesma proporção dos gastos relativos à iluminação. Os valores obtidos para a corrente elétrica e para a potência aparente mostram que com a utilização reatores com alto FP e baixa DHT houve uma redução de cerca de 43% nestes índices. A menor circulação da corrente elétrica implica na redução do dimensionamento dos condutores do ramal, reduzindo as perdas ôhmicas e os custos relacionados. A redução verificada na potência reativa, quando foram utilizados reatores com alto FP e baixa DHT, chegou a 70% e o fator de potência médio aproximou-se de 0,97, além de se verificar um comportamento parecido ao obtido em cargas lineares. Já os reatores com baixo FP e alta DHT apresentaram fator de potência médio igual a 0,58 e uma forma de onda da corrente com conteúdo harmônico elevado que justifica o baixo fator de potência obtido e indica o potencial destes reatores para injetarem poluição harmônica na rede e causarem problemas relacionados à presença de correntes harmônicas, além da elevação dos custos de operação devido ao aumento na corrente circulante. 4.5.2 Análise de viabilidade econômica Uma análise dos custos de operação relativos à potência ativa e à potência reativa é mostrada a seguir, onde se pretende verificar se o maior investimento inicial nos reatores com alto FP e baixa DHT será compensado pela redução do consumo de potência ativa e potência reativa, ao longo da utilização destes equipamentos. 70 A tabela 4.10 apresenta os valores das tarifas com impostos praticadas pela Companhia Energética de Brasília – CEB para alguns consumidores do grupo B, entre eles: residenciais baixa renda, residenciais, comerciais e industriais. Verifica-se que os consumidores residenciais são classificados em 11 categorias distintas e estão subdivididos em dois grupos: consumidores residenciais baixa renda e consumidores residenciais. Os consumidores comerciais e industriais apresentam uma divisão tarifária mais simples, possuindo apenas 3 faixas de tarifação. Para os cálculos realizados neste trabalho são consideradas tarifas para uma faixa média de consumo, em cada categoria de consumidor, como destacado na tabela 4.7. Tabela 4.10 – Tarifas de energia elétrica [CEB, 2005]. !"# !"#$ %& '( )*+,$ & '( ' !"# O custo médio de aquisição dos reatores com baixo FP e alta DHT foi de R$ 18,50 enquanto o valor médio dos reatores com alto FP e baixa DHT chegou a R$ 32,00, representando um acréscimo de R$ 13,50 por equipamento. A potência ativa média obtida nos reatores com baixo FP e alta DHT foi de 57,60W, enquanto o valor obtido nos reatores com alto FP e baixa DHT ficou em 55,00W. 71 O valor presente de cada reator pode ser calculado utilizando-se uma série uniforme, onde se admite que o número de horas de utilização diária é constante. O valor da série uniforme é função do valor do faturamento da energia ativa e do valor do faturamento da energia reativa, de acordo com a equação (4.1): U = FEA + FER (4.1) Onde: U = valor da série uniforme; FEA = valor do faturamento da energia ativa; FER = valor do faturamento da energia reativa. Os valores do faturamento da energia ativa e do faturamento da energia reativa podem ser calculados pelas equações (4.2) e (4.3), respectivamente: FEA = CA × TCA FER = CA × fr − 1 × TCA fm (4.2) (4.3) Onde: CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento; TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento; fr = fator de potência de referência igual a 0,92; fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora. O valor presente (P) da série uniforme pode ser determinado pela aplicação da equação (4.4). Considerou-se um período de capitalização (n) mensal e uma taxa de juros (i) de 1% ao mês. A equação (4.5) ilustra o cálculo do período de capitalização (n), que é função da vida útil dos reatores (30.000 horas) e da taxa de utilização diária (k), que pode variar de 1 a 24 horas/dia. (1 + i ) n − 1 P =U i (1 + i ) n n= 30.000 1000 = 30 × k k 72 (4.4) (4.5) CONSUMIDORES RESIDENCIAIS BAIXA RENDA A figura 4.31 apresenta os valores presentes obtidos para as duas famílias de reatores em estudo e a diferença destes valores, considerando-se um perfil de consumo residencial baixa renda e desprezando-se o baixo fator de potência dos reatores com baixo FP e alta DHT, que implica em considerar FER=0 na equação (4.1). Verifica-se que o custo dos reatores está diretamente relacionado com o aumento do número de horas diárias de utilização. Nestes consumidores residenciais baixa renda o custo dos reatores com alto FP e baixa DHT sempre se apresentou superior aos custos dos reatores com baixo FP e alta DHT, independente da taxa de utilização diária, indicando que a utilização dos reatores de melhor qualidade, por estes consumidores, não traz nenhuma compensação econômica. CONSUMIDOR RESIDENCIAL BAIXA RENDA Baixo FP e Alta DHT Alto FP e Baixa DHT Custos Relativos R$ 300 R$ 10 R$ 5 R$ 200 R$ 0 R$ 150 -R$ 5 R$ 100 DIFERENÇA .. VALOR PRESENTE R$ 250 -R$ 10 R$ 50 R$ 0 -R$ 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 HORAS/DIA Figura 4.31 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial baixa renda, desconsiderando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER). 73 Quando se considera a cobrança devido ao excesso de reativos, verifica-se (Figura 4.32) um comportamento inverso ao apresentado anteriormente, onde os custos de utilização relativos aos reatores com baixo FP e alta DHT foi sempre superior aos devido aos reatores com alto FP e baixa DHT, o que indica que a utilização de reatores de melhor qualidade, neste caso, representará um retorno ao investimento inicial, independente da taxa de utilização diária. CONSUMIDOR RESIDENCIAL BAIXA RENDA Alto FP e Baixa DHT Custos Relativos R$ 500 R$ 200 R$ 400 R$ 160 R$ 300 R$ 120 R$ 200 R$ 80 R$ 100 R$ 40 R$ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 DIFERENÇA . VALOR PRESENTE Baixo FP e Alta DHT R$ 0 HORAS/DIA Figura 4.32 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial baixa renda, considerando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER). CONSUMIDORES RESIDENCIAIS Nos consumidores com características residenciais, onde a tarifa de energia é maior, verificase (Figura 4.33) que a partir de uma utilização superior a 7 horas diárias o valor presente dos reatores com alto FP e baixa DHT torna-se menor que o valor dos reatores com baixo FP e alta DHT, representando um retorno ao investimento inicial a partir deste ponto. Não estão sendo consideradas, neste caso, a cobrança adicional devido ao excedente de energia reativa (FER). 74 A utilização de um reator por 7 horas ao dia, apesar de um pouco elevado em ambientes residenciais, é compatível em aplicações pontuais como garagens, pilotis ou ambientes com grande circulação. Isto sugere que a utilização de reatores de melhor qualidade deverá ser avaliada por consumidores com este perfil, independente de outras vantagens verificadas com relação à qualidade da energia. CONSUMIDOR RESIDENCIAL Baixo FP e Alta DHT Alto FP e Baixa DHT Custos Relativos R$ 10 R$ 500 R$ 5 R$ 400 R$ 350 R$ 300 R$ 0 R$ 250 R$ 200 -R$ 5 R$ 150 R$ 100 DIFERENÇA . VALOR PRESENTE R$ 450 -R$ 10 R$ 50 R$ 0 -R$ 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 HORAS/DIA Figura 4.33 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial, desconsiderando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER). O mesmo estudo realizado nos consumidores residenciais, quando são considerados o custo adicional devido ao excedente de reativos verificado nos reatores com baixo FP e alta DHT é apresentado na figura 4.34. Verifica-se que o valor presente dos reatores com alto FP e baixa DHT foi menor que o valor presente dos reatores com baixo FP e alta DHT, independente do número de horas diárias de utilização. Portanto, a utilização de reatores com melhor qualidade pelos consumidores residenciais, quando considerado o excedente de reativos, é vantajosa do ponto de vista financeiro. 75 CONSUMIDOR RESIDENCIAL Alto FP e Baixa DHT Custos Relativos R$ 800 R$ 400 R$ 700 R$ 350 R$ 600 R$ 300 R$ 500 R$ 250 R$ 400 R$ 200 R$ 300 R$ 150 R$ 200 R$ 100 R$ 100 R$ 50 R$ 0 DIFERENÇA . VALOR PRESENTE Baixo FP e Alta DHT R$ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 HORAS/DIA Figura 4.34 – Valores presentes dos reatores para um consumidor residencial, considerando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER). CONSUMIDORES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS O estudo realizado com consumidores com perfis comerciais e industriais, quando não é considerada a cobrança adicional devido ao excedente de reativos, mostra (Figura 4.35) que o retorno do investimento ocorrerá em reatores que são utilizados por mais de 7 horas ao dia, que em ambientes comerciais e industriais é um tempo de utilização facilmente superado. Os valores obtidos para os consumidores comerciais e industriais, que são tarifados de forma semelhante, aproximaram-se dos valores obtidos para os consumidores com características residenciais. Isto ocorreu porque a tarifa aplicada aos consumidores comerciais e industriais está próxima da tarifa aplicada aos consumidores residenciais, representando um acréscimo de apenas 0,76%. 76 CONSUMIDORES COMERCIAIS e INDUSTRIAIS Baixo FP e Alta DHT Alto FP e Baixa DHT Custos Relativos R$ 500 R$ 10 R$ 400 R$ 5 R$ 350 R$ 300 R$ 0 R$ 250 R$ 200 -R$ 5 R$ 150 R$ 100 DIFERENÇA . VALOR PRESENTE R$ 450 -R$ 10 R$ 50 R$ 0 -R$ 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 HORAS/DIA Figura 4.35 – Valores presentes dos reatores para consumidores comerciais e industriais, desconsiderando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER). Quando são considerados os custos adicionais devido ao excesso de reativos, tem-se uma situação semelhante à verificada para os consumidores residenciais baixa renda e consumidores residenciais (Figura 4.36), onde a utilização de reatores com alto FP e baixa DHT mostrou-se vantajosa, independente da taxa de utilização diária. Isto se deve porque o Faturamento de Energia Reativa (FER) possui um grande peso no cálculo do valor presente destes equipamentos, quando comparado aos valores relativos à aquisição e ao próprio Faturamento de Energia Ativa (FEA), fazendo com que os custos dos reatores que possuem baixo FP e, conseqüentemente, esta tarifação adicional, aumentem de forma significativa. 77 CONSUMIDORES COMERCIAIS e INDUSTRIAIS Alto FP e Baixa DHT Custos Relativos R$ 800 R$ 400 R$ 700 R$ 350 R$ 600 R$ 300 R$ 500 R$ 250 R$ 400 R$ 200 R$ 300 R$ 150 R$ 200 R$ 100 R$ 100 R$ 50 R$ 0 DIFERENÇA . VALOR PRESENTE Baixo FP e Alta DHT R$ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 HORAS/DIA Figura 4.36 – Valores presentes dos reatores para consumidores comerciais e industriais, considerando o custo relativo ao excedente de energia reativa (FER). 4.5.3 Análise de sensibilidade Foi realizado um estudo para determinar como a análise de viabilidade econômica, apresentada anteriormente, é influenciada pela variação nos preços de aquisição dos reatores. São consideradas neste estudo uma variação correspondentes a 10% nos preços de aquisição dos reatores, onde os valores de aquisição foram acrescidos em um primeiro momento e reduzidos em seguida, simultaneamente, nas duas famílias de reatores em estudo. Neste estudo não é considerada a tarifação adicional devido ao baixo fator de potência verificado nos reatores com baixo FP e alta DHT. Inicialmente foi analisado o impacto causado nos consumidores com características residenciais baixa renda e verificou-se que uma variação desta ordem não traz nenhuma 78 alteração no quadro apresentado anteriormente, ou seja, não há compensação econômica ao serem utilizados reatores com alto FP e baixa DHT no lugar de reatores com baixo FP e alta DHT. Para consumidores residenciais, verificou-se que o número de horas de utilização diária a partir da qual há um retorno do investimento inicial ficou entre 6 e 9 horas, quando os valores de aquisição variaram entre –10% e +10%, respectivamente. Estes valores ficaram próximos ao valor médio obtido na análise econômica, que foi de 7 horas diárias. Isto mostra que em ambientes residenciais não houve variação significativa dos parâmetros de investimento em função da variação do preço de aquisição. Por último foram analisados os consumidores comerciais e industriais e verificou-se o mesmo comportamento constatado nos consumidores com características residenciais, onde uma variação nos preços na ordem de 10% representa um retorno ao investimento quando os reatores são utilizados entre 6 e 9 horas por dia. Para consumidores com características comerciais e industriais fica evidente a vantagem econômica quando se opta por equipamentos de melhor qualidade, além das vantagens relativas às características elétricas e de distorção harmônica, que para estes consumidores tem uma grande importância. 79 5 CONCLUSÕES Esse trabalho procurou apresentar aspectos relacionados com as características de funcionamento dos reatores eletrônicos utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares T8. Com a realização de ensaios foi possível levantar as características elétricas de duas famílias de reatores eletrônicos: reatores com baixo FP e alta DHT e reatores com alto FP e baixa DHT. Os valores de corrente elétrica, potência ativa, potência aparente e fator de potência foram obtidos, permitindo uma análise comparativa com os valores declarados pelos fabricantes e, também, entre as duas famílias de reatores estudadas. O levantamento do conteúdo harmônico da corrente em condições de alimentação padrão permitiu avaliar as características harmônicas e estimar o nível de poluição que estes equipamentos são capazes de injetar na rede elétrica. Simulações com tensões de alimentação distorcidas também foram realizadas com o objetivo de verificar o comportamento destes equipamentos nestas situações adversas. Os resultados obtidos mostram que, em ambiente perfeitamente senoidal, as características elétricas da maioria dos reatores estão próximas dos valores especificados pelos fabricantes. Foi verificado que os reatores com alto FP e baixa DHT possuem algumas características que os tornam preferíveis em instalações gerais. Esta família de reatores apresentou uma redução da corrente elétrica na ordem de 43%. Isto indica que estes reatores solicitam uma corrente menor, embora forneçam a mesma potência às lâmpadas, implicando em menores perdas ôhmicas e economia no dimensionamento do ramal de distribuição. Esta redução na corrente deve-se, principalmente, ao baixo nível de distorção harmônica da corrente e ao elevado fator de potência verificado nestes equipamentos. Todos os reatores pertencentes a uma mesma família apresentaram comportamento semelhante, tanto no que diz respeito à ordem espectral das harmônicas presentes como no que se refere as suas amplitudes e respectivos ângulos. Com alimentação senoidal, os reatores com baixo FP e alta DHT apresentaram componentes de corrente além da 40ª harmônica, o que não foi observado nos reatores com alto FP e baixa DHT, onde se verificou que praticamente todo 80 o conteúdo harmônico da corrente é devido à presença da terceira e quinta harmônicas, além da componente na freqüência fundamental. Em ambientes distorcidos foi constatado que a DHT da corrente cresce à medida que a distorção na tensão aumenta. Exceção foi verificada quando a tensão de alimentação possui apenas componentes de terceira ordem, além da componente fundamental, quando ocorreu um decréscimo na DHT da corrente à medida que a amplitude da tensão de terceira ordem aumentou. Também se verificou que a distorção da tensão em uma determinada freqüência ou grupos de freqüência harmônica implica, cumulativamente e de forma proporcional, em um incremento na distorção da corrente nestas mesmas freqüências. Independente do grau de distorção presente na rede de alimentação constatou-se que a soma dos parâmetros elétricos de cada reator, de forma individual, aproxima-se do valor obtido quando os reatores são ligados simultaneamente. Isto significa que o princípio da superposição é valido e pode-se estimar o impacto causado por estes equipamentos em uma grande rede de iluminação a partir de ensaios realizados em laboratório utilizando-se algumas amostras. Os reatores com elevado FP e baixa DHT apresentaram um comportamento interessante. A corrente solicitada por estes reatores refletiu as harmônicas presentes na tensão de alimentação, ou seja, tiveram um comportamento parecido ao verificado em cargas lineares. A forma de onda da corrente solicitada tendeu a acompanhar a forma de onda da tensão aplicada. Com o estudo de viabilidade econômica constatou-se que a utilização de reatores com alto FP e baixa DHT, em substituição aos reatores com baixo FP e alta DHT, é vantajosa para consumidores com características residenciais, comerciais e industriais a partir de uma taxa de utilização diária superior a 7 horas. Nos consumidores com características residenciais baixa renda não foi verificado retorno econômica quando foram utilizados estes reatores de melhor qualidade. Não foram consideradas nesta análise econômica os custos relacionados com as perdas ôhmicas verificadas nas redes de distribuição. 81 Em linhas gerais, verificou-se que os reatores eletrônicos com alto FP e baixa DHT possuem menor consumo, menor nível de geração de correntes harmônicas e um maior grau de linearidade, quando comparados aos reatores eletrônicos com baixo FP e alta DHT, e que a poluição injetada em grandes redes de iluminação é menor. Verificou-se também que todos os reatores pertencentes a uma mesma família apresentaram um comportamento semelhante tanto no que se refere às grandezas elétricas quanto à distorção harmônica da corrente, evidenciando o elevado grau de homogeneidade presente nestes equipamentos. A Portaria nº188 do INMETRO, no seu artigo 6º, proibiu a partir de 01 de janeiro de 2005 o uso de reatores eletrônicos com baixo FP em lâmpadas fluorescentes tubulares cuja potência total consumida seja igual ou superior a 56W. Os resultados obtidos neste trabalho estão de acordo com esta Portaria, onde se verificou que os reatores que possuem baixo FP e alta DHT injetam muita poluição na rede e devem ser substituídos pelos reatores com alto FP e baixa DHT, sempre que possível. 82 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABILUX; AGÊNCIA PARA APLICAÇÃO DA ENERGIA; ELETROBRÁS; PROCEL. Uso racional da energia elétrica em edificações – iluminação: 2.ed. São Paulo, 1992. ALVAREZ, A. L. M. Uso racional e eficiente de energia elétrica. 1998. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo. AMBONI, GUILHERME PEREIRA DE MELO. Ferramenta computacional para quantificação e qualificação das distorções harmônicas. 2003. Dissertação de projeto final de Graduação – Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de Brasília, Brasília, 2003. ANEEL. Resolução 456/2000. Disponível em: <http://www.ceb.com.br/CebNovo/Ceb/ Ceb/area.cfm? id_area=58&nivel=2>. Acesso em: 01 de agosto de 2005. BOLLEN, Math H. J. Understanding power quality problems. Wiley – IEEE. 1999. 672p. CEB. Tarifas. Disponível em: <http://www.ceb.com.br/CebNovo/Ceb/Ceb/area.cfm? id_area=57&nivel=2>. Acesso em: 01 de agosto de 2005. CALIFORNIA INSTRUMENTS. iX Séries. Disponível em: <http://www.california instruments.com/ixseries.html>. Acesso em: 15 de junho de 2004. COMPANHIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA – CEB. Disponível em: <http://www.ceb. com.br>. Acesso em: 22 de junho de 2005. DUGAN R. C., MCGRANAGHAN M. F., SANTOSO S., BEATY H. W. Electrical power systems quality. 2.ed. USA: McGraw-Hill, 2002. 528p. 83 FONSECA, Rômulo Soares. Iluminação elétrica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, Brasília, INL. 1974. 136p. 26-27. IEEE STANDARDS BOARD, IEEE RECOMMENDED PRACTICES AND REQUIREMENTS FOR HARMONIC CONTROL IN ELETRICAL POWER SYSTEMS, IEEE STD. 519-1992 IEEE STANDARDS BOARD, IEEE RECOMMENDED PRACTICE ONSURGE VOLTAGE IN LOW-VOLTAGE AC POWER CIRCUITS, IEEE STD. C62.41-1991 IEEE TRANSACTIONS ON INDUSTRIAL ELETRONICS, VOL. 48, NO.2, APRIL 2001 IEEE TRANSACTIONS ON POWER ELETRONICS, VOL.16, NO.5, SEPTEMBER 2001 INMETRO. Portaria Nº 188, de 09 de novembro de 2004. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2005. MOREIRA, Vinícius de Araújo. Iluminação Elétrica. 1.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. OLIVEIRA, Marco Aurélio Gonçalves de. Qualidade da Energia Elétrica: disciplina do mestrado acadêmico da UnB, 2002. Cap. 1. Notas de Aula. Impresso. OSRAM DO BRASIL. Reatores e Acessórios Eletrônicos. Disponível em: <http://www.osram.com.br/produtos/reatores/>. Acesso em: 03 de outubro de 2004. PHILIPS DO BRASIL LTDA. Catálogo de Produtos. Disponível em: <http://www.luz.philips.com/archives/reat_FLEM_01_Partida_Convencional.pdf>. Acesso em 02 de dezembro de 2004. SKVARENINA, I; TIMOTHY, L. Power eletronics. II Series. 2001. 84 ZIJL, H. Manual de Luminotecnia, Tradução de F. A. Casada. Espanha: Departamento de serviço “alumbrado” Philips, 1958. p. 93-94. 85 APÊNDICES 86 APÊNDICE A – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS REATORES COM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA E ALTA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL São apresentadas nesta seção as características elétricas médias obtidas para cada marca de reator analisado. Foram avaliadas 10 marcas de reatores eletrônicos que possuem baixo FP e alta DHT, utilizando-se 3 amostras para cada marca. Também são apresentados os valores declarados pelos fabricantes. Para cada equipamento é apresentada uma tabela contendo as principais características elétricas coletadas quando estes equipamentos são alimentados com tensão senoidal pura, entre elas: o Corrente Elétrica; o Potência Ativa; o Potência Aparente; o Fator de Potência; o Corrente de Pico; o Fator de Crista; e o Distorção Harmônica Total. 87 Tabela A.1 – Características elétricas dos reatores 1, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-15-2004 10:51:34 04-15-2004 10:51:39 04-15-2004 10:51:44 04-15-2004 10:51:49 04-15-2004 10:51:54 REATOR 2 04-15-2004 10:57:28 04-15-2004 10:57:33 04-15-2004 10:57:38 04-15-2004 10:57:43 04-15-2004 10:57:48 REATOR 3 04-15-2004 11:06:44 04-15-2004 11:06:49 04-15-2004 11:06:54 04-15-2004 11:06:59 04-15-2004 11:07:04 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,48 220,48 220,47 220,48 220,48 Irms (A) 0,52 0,52 0,51 0,52 0,52 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,47 220,47 220,47 220,47 220,47 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50 a 60 220,46 220,45 220,45 220,45 220,46 220,47 220,00 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,55 70 60 60 60 60 60,67 78,00 88 APP PWR (VA) 115 115 115 115 115 PF 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 Ipk (A) 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 CF DHT (%) 3,28 77,11 3,31 3,38 3,30 3,33 115 115 115 115 115 0,59 0,59 0,59 0,59 0,59 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,25 3,29 3,21 3,22 3,26 76,37 115 115 115 115 115 115,00 121,00 0,60 0,59 0,59 0,59 0,59 0,59 0,50 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,25 3,20 3,29 3,20 3,17 3,26 76,44 76,64 Tabela A.2 – Características elétricas dos reatores 2, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-22-2004 11:23:18 04-22-2004 11:23:23 04-22-2004 11:23:28 04-22-2004 11:23:33 04-22-2004 11:23:38 REATOR 2 04-22-2004 11:27:23 04-22-2004 11:27:28 04-22-2004 11:27:33 04-22-2004 11:27:38 04-22-2004 11:27:43 REATOR 3 04-22-2004 11:31:38 04-22-2004 11:31:43 04-22-2004 11:31:48 04-22-2004 11:31:53 04-22-2004 11:31:58 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,39 220,40 220,41 220,41 220,40 Irms (A) 0,49 0,49 0,49 0,49 0,49 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,41 220,41 220,41 220,41 220,41 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50 a 60 220,41 220,41 220,41 220,41 220,41 220,41 220,00 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,45 60 60 60 60 60 60,00 64,00 89 APP PWR (VA) 108 108 108 108 108 PF 0,57 0,57 0,57 0,56 0,57 Ipk (A) 2,08 2,08 2,08 2,08 2,08 CF DHT (%) 3,47 78,14 3,47 3,49 3,65 3,61 110 110 110 110 110 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 2,08 2,08 2,08 2,08 2,08 3,57 3,47 3,54 3,58 3,57 77,64 110 110 110 110 110 109,33 99,00 0,57 0,57 0,56 0,56 0,56 0,57 0,60 2,08 2,08 2,08 2,08 2,08 2,08 3,53 3,61 3,66 3,72 3,72 3,58 78,73 78,17 Tabela A.3 – Características elétricas dos reatores 3, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-16-2004 10:26:12 04-16-2004 10:26:17 04-16-2004 10:26:22 04-16-2004 10:26:27 04-16-2004 10:26:32 REATOR 2 04-16-2004 10:30:41 04-16-2004 10:30:46 04-16-2004 10:30:51 04-16-2004 10:30:56 04-16-2004 10:31:01 REATOR 3 04-16-2004 10:35:21 04-16-2004 10:35:26 04-16-2004 10:35:31 04-16-2004 10:35:36 04-16-2004 10:35:41 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,48 220,48 220,48 220,48 220,48 Irms (A) 0,44 0,44 0,44 0,44 0,44 PWR (W) 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 220,48 220,48 220,48 220,48 220,48 0,43 0,43 0,43 0,43 0,43 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 60 60 220,48 220,49 220,49 220,49 220,49 220,48 220,00 0,44 0,44 0,44 0,44 0,44 0,44 0,42 50 50 50 50 50 50,00 55,00 90 APP PWR (VA) 97 97 97 97 97 PF 0,59 0,60 0,59 0,59 0,59 Ipk (A) 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 CF DHT (%) 4,31 75,26 4,23 4,24 4,24 4,21 95 95 95 95 95 0,60 0,60 0,60 0,60 0,61 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 3,98 4,01 4,05 4,01 3,96 75,38 97 97 97 97 97 96,33 92,40 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,59 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 4,13 4,04 4,11 4,12 4,10 4,12 74,72 75,12 Tabela A.4 – Características elétricas dos reatores 4, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-15-2004 10:36:38 04-15-2004 10:36:43 04-15-2004 10:36:48 04-15-2004 10:36:53 04-15-2004 10:36:58 REATOR 2 04-15-2004 10:29:28 04-15-2004 10:29:33 04-15-2004 10:29:38 04-15-2004 10:29:43 04-15-2004 10:29:48 REATOR 3 04-15-2004 10:42:15 04-15-2004 10:42:20 04-15-2004 10:42:25 04-15-2004 10:42:30 04-15-2004 10:42:35 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,47 220,47 220,47 220,47 220,47 Irms (A) 0,46 0,46 0,46 0,46 0,46 PWR (W) 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 220,47 220,47 220,46 220,47 220,47 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 60 50/60 220,48 220,48 220,47 220,47 220,48 220,47 220,00 0,48 0,48 0,47 0,48 0,48 0,47 0,44 50 50 50 50 50 50,00 76,00 91 APP PWR (VA) 101 101 101 101 101 PF 0,55 0,54 0,55 0,55 0,55 Ipk (A) 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 CF DHT (%) 3,99 80,59 3,99 3,89 3,91 3,91 106 106 106 106 106 0,54 0,54 0,54 0,55 0,54 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 4,18 4,04 4,17 4,07 4,03 80,70 106 106 104 106 106 104,20 96,80 0,54 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,59 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 4,06 3,89 3,90 3,94 3,98 4,00 79,86 80,38 Tabela A.5 – Características elétricas dos reatores 5, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-16-2004 10:04:30 04-16-2004 10:04:35 04-16-2004 10:04:40 04-16-2004 10:04:45 04-16-2004 10:04:50 REATOR 2 04-16-2004 10:15:51 04-16-2004 10:15:56 04-16-2004 10:16:01 04-16-2004 10:16:06 04-16-2004 10:16:11 REATOR 3 04-16-2004 10:19:39 04-16-2004 10:19:44 04-16-2004 10:19:49 04-16-2004 10:19:54 04-16-2004 10:19:59 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,44 220,45 220,45 220,44 220,44 Irms (A) 0,52 0,51 0,52 0,52 0,52 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,47 220,47 220,45 220,46 220,46 0,51 0,52 0,52 0,52 0,52 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50/60 220,47 220,47 220,46 220,47 220,47 220,46 220,00 0,52 0,53 0,53 0,53 0,53 0,52 0,51 70 70 70 70 70 63,33 71,00 92 APP PWR (VA) 115 112 115 115 115 PF 0,60 0,59 0,60 0,60 0,59 Ipk (A) 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 CF DHT (%) 3,42 76,64 3,42 3,49 3,52 3,42 112 115 115 115 115 0,60 0,59 0,60 0,59 0,59 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 3,44 3,44 3,50 3,51 3,55 76,53 115 117 117 117 117 115,13 112,20 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,57 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 3,36 3,45 3,38 3,54 3,48 3,46 76,19 76,45 Tabela A.6 – Características elétricas dos reatores 6, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-16-2004 09:49:53 04-16-2004 09:49:58 04-16-2004 09:50:03 04-16-2004 09:50:08 04-16-2004 09:50:13 REATOR 2 04-16-2004 09:54:30 04-16-2004 09:54:35 04-16-2004 09:54:40 04-16-2004 09:54:45 04-16-2004 09:54:50 REATOR 3 04-16-2004 09:59:21 04-16-2004 09:59:26 04-16-2004 09:59:31 04-16-2004 09:59:37 04-16-2004 09:59:42 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,41 220,42 220,41 220,41 220,41 Irms (A) 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,42 220,42 220,42 220,42 220,42 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50 a 60 220,42 220,43 220,43 220,43 220,43 220,42 220,00 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 0,45 50 60 60 60 50 58,67 52,00 93 APP PWR (VA) 104 104 104 104 104 PF 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 Ipk (A) 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 CF DHT (%) 3,73 79,26 3,77 3,89 3,85 3,85 104 104 104 104 104 0,57 0,57 0,57 0,57 0,58 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 3,64 3,73 3,65 3,69 3,72 79,14 104 104 104 104 104 104,00 99,00 0,57 0,57 0,57 0,57 0,56 0,57 0,54 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 3,79 3,77 3,87 3,8 3,85 3,77 79,47 79,29 Tabela A.7 – Características elétricas dos reatores 7, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-22-2004 10:49:47 04-22-2004 10:49:52 04-22-2004 10:49:57 04-22-2004 10:50:02 04-22-2004 10:50:07 REATOR 2 04-22-2004 10:53:38 04-22-2004 10:53:43 04-22-2004 10:53:48 04-22-2004 10:53:53 04-22-2004 10:53:58 REATOR 3 04-22-2004 10:58:02 04-22-2004 10:58:07 04-22-2004 10:58:12 04-22-2004 10:58:17 04-22-2004 10:58:22 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,34 220,34 220,35 220,34 220,34 Irms (A) 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 PWR (W) 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 220,37 220,37 220,37 220,36 220,37 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50/60 220,38 220,38 220,39 220,39 220,39 220,37 220,00 0,44 0,44 0,44 0,44 0,44 0,46 0,59 50 50 50 50 50 53,33 74,00 94 APP PWR (VA) 99 99 99 99 99 PF 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 Ipk (A) 1,50 1,50 1,51 1,57 1,57 CF DHT (%) 3,32 78,54 3,31 3,32 3,45 3,28 106 106 106 106 106 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 1,57 1,57 1,61 1,61 1,61 3,23 3,23 3,31 3,29 3,28 77,21 97 97 97 97 97 100,67 129,80 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,57 0,57 1,61 1,61 1,61 1,61 1,63 1,58 3,60 3,62 3,50 3,55 3,67 3,40 79,04 78,26 Tabela A.8 – Características elétricas dos reatores 8, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 4/7/2004 11:06:24 4/7/2004 11:06:29 4/7/2004 11:06:34 4/7/2004 11:06:39 4/7/2004 11:06:44 REATOR 2 04-15-2004 09:56:39 04-15-2004 09:56:44 04-15-2004 09:56:49 04-15-2004 09:56:55 04-15-2004 09:57:00 REATOR 3 04-15-2004 10:07:35 04-15-2004 10:07:40 04-15-2004 10:07:45 04-15-2004 10:07:50 04-15-2004 10:07:55 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,40 220,40 220,40 220,40 220,40 Irms (A) 0,53 0,53 0,53 0,53 0,53 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,43 220,43 220,44 220,44 220,45 0,54 0,54 0,54 0,54 0,54 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50 a 60 220,45 220,45 220,46 220,45 220,45 220,43 220,00 0,51 0,52 0,51 0,51 0,51 0,53 0,55 60 60 60 60 60 60,00 65,00 95 APP PWR (VA) 117 117 117 117 117 PF 0,56 0,56 0,56 0,55 0,56 Ipk (A) 2,18 2,20 2,20 2,20 2,29 CF DHT (%) 4,06 78,8 4,13 4,06 4,12 4,25 119 119 119 119 119 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 4,15 4,02 3,95 4,01 3,94 78,55 112 115 112 112 112 116,20 121,00 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,55 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 2,24 3,91 3,89 4,09 3,98 4,00 4,04 78,25 78,53 Tabela A.9 – Características elétricas dos reatores 9, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-16-2004 09:28:42 04-16-2004 09:28:47 04-16-2004 09:28:52 04-16-2004 09:28:57 04-16-2004 09:29:02 REATOR 2 04-16-2004 09:35:27 04-16-2004 09:35:32 04-16-2004 09:35:37 04-16-2004 09:35:42 04-16-2004 09:35:47 REATOR 3 04-16-2004 09:44:15 04-16-2004 09:44:20 04-16-2004 09:44:25 04-16-2004 09:44:30 04-16-2004 09:44:35 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,32 220,32 220,32 220,32 220,33 Irms (A) 0,50 0,51 0,50 0,50 0,51 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,35 220,36 220,36 220,36 220,37 0,50 0,50 0,50 0,49 0,50 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50/60 220,40 220,39 220,39 220,40 220,39 220,36 220,00 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 60 60 60 60 60 60,00 64,00 96 APP PWR (VA) 110 112 110 110 112 PF 0,57 0,56 0,56 0,57 0,57 Ipk (A) 2,24 2,24 2,26 2,26 2,26 CF DHT (%) 4,41 78,98 4,34 4,45 4,40 4,38 110 110 110 108 110 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 4,41 4,35 4,48 4,45 4,32 78,93 110 110 110 110 110 110,13 110,00 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,57 0,58 2,32 2,32 2,32 2,32 2,32 2,28 4,59 4,46 4,57 4,47 4,43 4,43 79,25 79,05 Tabela A.10 – Características elétricas dos reatores 10, com baixo FP e alta DHT. REATOR 1 Date Time 04-22-2004 11:16:23 04-22-2004 11:16:28 04-22-2004 11:16:33 04-22-2004 11:16:38 04-22-2004 11:16:44 REATOR 2 04-22-2004 11:11:57 04-22-2004 11:12:02 04-22-2004 11:12:07 04-22-2004 11:12:12 04-22-2004 11:12:17 REATOR 3 04-22-2004 11:05:13 04-22-2004 11:05:18 04-22-2004 11:05:23 04-22-2004 11:05:28 04-22-2004 11:05:33 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,41 220,40 220,41 220,41 220,41 Irms (A) 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,41 220,41 220,40 220,41 220,41 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 50/60 220,41 220,41 220,41 220,41 220,42 220,41 220,00 0,53 0,53 0,53 0,53 0,53 0,52 0,55 60 60 60 60 60 60,00 73,00 97 APP PWR (VA) 112 112 112 112 112 PF 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 Ipk (A) 2,08 2,08 2,08 2,08 2,08 CF DHT (%) 3,42 78,06 3,44 3,57 3,46 3,67 115 115 115 115 115 0,57 0,56 0,56 0,56 0,56 2,08 2,08 2,08 2,08 2,08 3,49 3,54 3,53 3,53 3,64 79,08 117 117 117 117 117 114,67 121,00 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 0,58 1,97 2,02 2,08 2,08 2,08 2,07 3,68 3,76 3,87 3,71 3,72 3,60 78,19 78,44 APÊNDICE B – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA E BAIXA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL São apresentadas nesta seção as características elétricas médias obtidas para cada marca de reator analisado. Foram avaliadas 4 marcas de reatores eletrônicos que possuem alto FP e baixa DHT, utilizando-se 3 amostras para cada marca. Também são apresentados os valores declarados pelos fabricantes. Para cada equipamento é apresentada uma tabela contendo as principais características elétricas coletadas quando estes equipamentos são alimentados com tensão senoidal pura, entre elas: o Corrente Elétrica; o Potência Ativa; o Potência Aparente; o Fator de Potência; o Corrente de Pico; o Fator de Crista; e o Distorção Harmônica Total. 98 Tabela B.1 – Características elétricas dos reatores 1, com alto FP e baixa DHT. REATOR 1 Date Time 04-23-2004 11:05:32 04-23-2004 11:05:37 04-23-2004 11:05:42 04-23-2004 11:05:47 04-23-2004 11:05:52 REATOR 2 04-23-2004 11:13:36 04-23-2004 11:13:41 04-23-2004 11:13:46 04-23-2004 11:13:51 04-23-2004 11:13:56 REATOR 3 04-23-2004 11:17:10 04-23-2004 11:17:15 04-23-2004 11:17:20 04-23-2004 11:17:25 04-23-2004 11:17:30 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,40 220,39 220,39 220,39 220,39 Irms (A) 0,29 0,28 0,28 0,28 0,28 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,4 220,4 220,39 220,4 220,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,39 220,4 220,39 220,4 220,4 220,40 220,00 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28 0,29 0,30 60 60 60 60 60 60,00 66,00 99 APP PWR (VA) 64 62 62 62 62 PF 0,97 0,98 0,97 0,98 0,97 Ipk (A) 1,09 1,09 1,09 1,09 1,09 CF DHT (%) 2,14 14,62 1,98 2,00 2,07 2,10 66 66 66 66 66 0,96 0,96 0,97 0,96 0,97 1,09 1,09 1,09 1,09 1,09 2,10 2,08 1,99 2,40 2,00 21,44 62 62 62 62 62 63,47 66,00 0,97 0,95 0,97 0,97 0,97 0,97 0,98 1,09 1,09 1,09 1,09 1,09 1,09 2,07 2,21 2,07 2,04 2,12 2,09 16 17,35 12,00 Tabela B.2 – Características elétricas dos reatores 2, com alto FP e baixa DHT. REATOR 1 Date Time 11-23-2004 10:56:28 11-23-2004 10:56:33 11-23-2004 10:56:38 11-23-2004 10:56:43 11-23-2004 10:56:48 REATOR 2 11-23-2004 11:02:13 11-23-2004 11:02:18 11-23-2004 11:02:23 11-23-2004 11:02:28 11-23-2004 11:02:33 REATOR 3 11-23-2004 10:49:54 11-23-2004 10:49:59 11-23-2004 10:50:04 11-23-2004 10:50:09 11-23-2004 10:50:14 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,37 220,37 220,37 220,37 220,37 Irms (A) 0,28 0,28 0,28 0,29 0,28 PWR (W) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,39 220,39 220,40 220,39 220,40 0,29 0,30 0,30 0,30 0,30 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 220,32 220,32 220,32 220,32 220,33 220,36 220,00 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,29 0,30 60 60 60 60 60 60,00 68,00 100 APP PWR (VA) 62 62 62 64 62 PF 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 Ipk (A) 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 CF DHT (%) 1,77 5,72 1,96 1,84 1,91 1,8 64 66 66 66 66 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 1,79 1,86 1,78 1,79 1,85 5,43 66 66 66 66 66 64,67 68,00 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 0,99 0,53 0,63 0,63 0,63 0,63 0,62 0,00 1,78 2,08 1,82 1,82 1,88 1,85 0,00 5,30 5,48 10,00 Tabela B.3 – Características elétricas dos reatores 3, com alto FP e baixa DHT. REATOR 1 Date Time 04-23-2004 10:47:16 04-23-2004 10:47:21 04-23-2004 10:47:26 04-23-2004 10:47:31 04-23-2004 10:47:36 REATOR 2 04-23-2004 10:49:16 04-23-2004 10:49:21 04-23-2004 10:49:26 04-23-2004 10:49:31 04-23-2004 10:49:36 REATOR 3 04-23-2004 10:52:55 04-23-2004 10:53:00 04-23-2004 10:53:05 04-23-2004 10:53:10 04-23-2004 10:53:15 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,38 220,38 220,38 220,38 220,38 Irms (A) 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 PWR (W) 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 220,38 220,38 220,38 220,38 220,37 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 60 60 220,39 220,38 220,38 220,38 220,38 220,38 220,00 0,26 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,29 50 50 50 50 50 50,00 63,00 101 APP PWR (VA) 59 60 60 60 59 PF 0,97 0,98 0,97 0,97 0,96 Ipk (A) 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 CF DHT (%) 1,86 10,65 1,8 1,76 1,8 2,01 60 60 60 60 59 0,97 0,98 0,97 0,97 0,97 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 1,86 1,79 1,77 1,8 1,93 11,71 57 60 60 60 60 59,60 66,00 0,98 0,98 0,98 0,98 0,96 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98 1,87 1,81 1,74 1,83 2,08 1,85 9,57 10,64 10,00 Tabela B.4 – Características elétricas dos reatores 4, com alto FP e baixa DHT. REATOR 1 Date Time 04-23-2004 10:27:54 04-23-2004 10:27:59 04-23-2004 10:28:04 04-23-2004 10:28:09 04-23-2004 10:28:14 REATOR 2 04-23-2004 10:32:02 04-23-2004 10:32:07 04-23-2004 10:32:12 04-23-2004 10:32:17 04-23-2004 10:32:22 REATOR 3 04-23-2004 10:35:50 04-23-2004 10:35:55 04-23-2004 10:36:00 04-23-2004 10:36:05 04-23-2004 10:36:10 VALOR MÉDIO MEDIDO VALOR ESPECIFICADO F (Hz) 60 60 60 60 60 Vrms (V) 220,29 220,29 220,3 220,3 220,3 Irms (A) 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 PWR (W) 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 220,33 220,33 220,33 220,33 220,32 0,27 0,27 0,26 0,27 0,27 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 60 60 220,34 220,35 220,35 220,35 220,35 220,32 220,00 0,26 0,26 0,26 0,27 0,27 0,27 0,29 50 50 50 50 50 50,00 63,00 102 APP PWR (VA) 59 59 59 59 59 PF 0,97 0,97 0,96 0,97 0,97 Ipk (A) 0,5 0,5 0,52 0,52 0,52 CF DHT (%) 1,85 11,1 1,79 1,89 1,83 1,86 59 59 57 59 59 0,96 0,97 0,97 0,97 0,97 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 2,04 1,74 1,91 1,88 2,04 11,15 57 57 57 59 59 58,47 66,00 0,97 0,96 0,98 0,95 0,96 0,97 0,98 0,56 0,56 0,56 0,59 0,59 0,55 1,89 1,83 1,81 2,18 1,83 1,89 10,62 10,96 10,00 APÊNDICE C – CARACTERÍSTICAS MÉDIAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA E ALTA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL São apresentadas nesta seção as características harmônicas da corrente obtidas para cada marca de reator analisado, quando são alimentados com uma tensão puramente senoidal e quando alimentados com tensões com conteúdo harmônico variado, de acordo com os perfis de tensão da tabela 4.6. Foram avaliadas 10 marcas de reatores que possuem baixo FP e alta DHT, utilizando-se 3 amostras para cada marca. Cada reator foi analisado de forma individual e foi calculado o valor médio por fabricante. Para cada fabricante são apresentados gráficos do módulo da corrente e do respectivo ângulo, até as harmônicas da 50ª ordem, obtidos para todas as condições de tensão em estudo. 103 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 10% 100% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.1 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 1 104 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 180 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5% 120 20% 10% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 0% 5% 10% 300 80% 70% 240 Graus Corrente 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.1 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 1 105 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 20% 10% 180 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 120 30% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.2 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 2 106 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 70% Graus Corrente 0% 5% 10% 300 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 0% 5% 10% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 0% 5% 10% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.2 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 2 107 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.3 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 3 108 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.3 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 3 109 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100,0% 5% 300,0 80,0% 70,0% Graus Corrente 0% 10% 360,0 90,0% 60,0% 50,0% 40,0% 240,0 180,0 120,0 30,0% 20,0% 60,0 10,0% 0,0 0,0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.4 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 4 110 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 Graus Corrente 0% 5% 10% 300 70% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.4 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 4 111 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 10% 100% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.5 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 5 112 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.5 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 5 113 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.6 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 6 114 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.6 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 6 115 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.7 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 7 116 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.7 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 7 117 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.8 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 8 118 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.8 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 8 119 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 20% 10% 180 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5% 10% 360 Graus Corrente 5% 120 30% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5% 10% 360 Graus Corrente 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.9 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 9 120 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.9 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 9 121 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 20% 10% 180 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5% 10% 360 Graus Corrente 5% 120 30% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5% 10% 360 Graus Corrente 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.10 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 10 122 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 70% Graus Corrente 0% 5% 10% 300 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 0% 5% 10% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 0% 5% 10% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico C.10 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 10 123 APÊNDICE D – CARACTERÍSTICAS CONJUNTAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM BAIXO FATOR DE POTÊNCIA E ALTA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL São apresentadas nesta seção as características harmônicas da corrente obtidas para cada marca de reator analisado, quando são alimentados com uma tensão puramente senoidal e quando alimentados com tensões com conteúdo harmônico variado, de acordo com os perfis de tensão da tabela 4.6. Foram avaliadas 10 marcas de reatores que possuem baixo FP e alta DHT, utilizando-se 3 amostras para cada marca. Os reatores foram alimentados de forma conjunta, possibilitando verificar as características de superposição. Para cada fabricante são apresentados gráficos do módulo da corrente e do respectivo ângulo, até as harmônicas da 50ª ordem, obtidos para todas as condições de tensão em estudo. 124 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.1 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 1 125 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 240 Graus 300 70% 60% 40% 30% 10%11 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 80% 70% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 90% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Graus Corrente 100% 90% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 90% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 80% 70% Graus Corrente 5%11 360 90% 80% 50% 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% Corrente 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.1 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 1 126 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.2 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 2 127 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 50% 40% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.2 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 2 128 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.3 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 3 129 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.3 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 3 130 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.4 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 4 131 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5%3,5 10%3,5 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 50% 40% 30% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 180 120 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 50% 40% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.4 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 4 132 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.5 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 5 133 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.5 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 5 134 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.6 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 6 135 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 100% 60% 50% 40% 0% 5%3,5 10%3,5 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.6 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 6 136 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 20% 10% 180 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%5 10%5 360 90% 80% 300 70% 60% Graus Corrente 5%3 120 30% 50% 40% 30% 240 180 120 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5%7 10%7 360 Graus Corrente 0% 10%3 360 Graus Corrente 0% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.7 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 7 137 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.7 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 7 138 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.8 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 8 139 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.8 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 8 140 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 0% 5%5 10%5 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5%7 10%7 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5%3 10%3 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.9 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 9 141 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.9 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 9 142 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%3 10%3 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 20% 10% 180 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%5 10%5 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 0% 5%5 10%5 360 Graus Corrente 5%3 120 30% 180 120 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%7 10%7 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5%7 10%7 360 Graus Corrente 0% 10%3 360 Graus Corrente 0% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.10 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 10 143 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5%11 10%11 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 30% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5 10%3,5 360 0% 5%3,5 10%3,5 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 80% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7 10%3,5,7 360 90% 80% 0% 5%3,5,7 10%3,5,7 300 70% 240 Graus Corrente 5%11 180 0% 60% 50% 40% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 360 90% 80% 0% 5%3,5,7,11 10%3,5,7,11 300 70% 240 Graus Corrente 0% 10%11 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 180 120 30% 20% 10% 60 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico D.10 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 10 144 APÊNDICE E – CARACTERÍSTICAS MÉDIAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA E BAIXA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL São apresentadas nesta seção as características harmônicas da corrente obtidas para cada marca de reator analisado, quando são alimentados com uma tensão puramente senoidal e quando alimentados com tensões com conteúdo harmônico variado, de acordo com os perfis de tensão da tabela 4.6. Foram avaliadas 4 marcas de reatores que possuem alto FP e baixa DHT, utilizando-se 3 amostras para cada marca. Cada reator foi analisado de forma individual e foi calculado o valor médio por fabricante. Para cada fabricante são apresentados gráficos do módulo da corrente e do respectivo ângulo, até as harmônicas da 50ª ordem, obtidos para todas as condições de tensão em estudo. 145 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 10% 100% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.1 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 1 146 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Graus Corrente 100% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 90% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 0% 5% 10% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 180 30% 0% 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.1 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 1 147 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.2 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 2 148 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% Graus Corrente 300 80% 70% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 0% 10% 360 0% 5% 10% 300 80% 70% Graus Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 90% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 5% 10% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.2 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 2 149 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.3 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 3 150 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Graus Corrente 100% 60% 50% 40% 0% 5% 10% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 240 Graus Corrente 5% 180 30% 0% 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 60% 50% 40% 5% 10% 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.3 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 3 151 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.4 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 4 152 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5% 180 30% 0% 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico E.4 – Características harmônicas médias da corrente nos reatores 4 153 APÊNDICE F – CARACTERÍSTICAS CONJUNTAS DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DA CORRENTE DOS REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA E BAIXA DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL São apresentadas nesta seção as características harmônicas da corrente obtidas para cada marca de reator analisado, quando são alimentados com uma tensão puramente senoidal e quando alimentados com tensões com conteúdo harmônico variado, de acordo com os perfis de tensão da tabela 4.6. Foram avaliadas 4 marcas de reatores que possuem alto FP e baixa DHT, utilizando-se 3 amostras para cada marca. Os reatores foram alimentados de forma conjunta, possibilitando verificar as características de superposição. Para cada fabricante são apresentados gráficos do módulo da corrente e do respectivo ângulo, até as harmônicas da 50ª ordem, obtidos para todas as condições de tensão em estudo. 154 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.1 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 1 155 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 240 60% 50% 40% 120 20% 10% 60 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5% 180 30% 0% 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.1 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 1 156 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harmônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.2 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 2 157 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 180 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5% 120 20% 10% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.2 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 2 158 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.3 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 3 159 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 180 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5% 120 20% 10% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 0% 10% 360 Graus Corrente 0% 50% 40% 0% 5% 10% 180 120 30% 20% 60 10% 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.3 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 3 160 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL - DHT 0% DHT da Corrente 5% 10% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1ª 3ª 5ª 7ª 11ª 3ª e 5ª 3ª,5ªe7ª 3ª,5ª,7ªe11ª Ordem Harm ônica da Tensão Adicional Aplicada PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 3ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 300 70% Graus Corrente 80% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 5ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 5% 10% 360 90% 0% 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 7ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% 0% 5% 10% 360 90% 300 80% 70% Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente 60% 50% 40% 240 180 120 30% 20% 60 10% 0 0% 1 3 5 7 9 1 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.4 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 4 161 PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 0% PRESENÇA DA 11ª HARMÔNICA DA TENSÃO 5% 10% 100% Graus Corrente 300 70% 60% 50% 40% 240 180 30% 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 0% PRESENÇA DAS 3ª e 5ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª e 7ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Graus Corrente 100% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 3 5 7 9 Ordem Harm ônica da Corrente PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 100% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente 0% PRESENÇA DAS 3ª, 5ª, 7ª e 11ª HARMÔNICAS DA TENSÃO 5% 10% 360 90% 80% 300 70% 60% 240 Graus Corrente 5% 10% 360 90% 80% 0% 50% 40% 30% 0% 5% 10% 180 120 20% 10% 60 0% 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 1 Ordem Harm ônica da Corrente 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 Ordem Harm ônica da Corrente Gráfico F.4 – Características harmônicas conjuntas da corrente nos reatores 4 162