Língua Portuguesa – Revisão Gramatical Aula 2

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Língua Portuguesa - Aula 2
Objetivos da aula
Língua Portuguesa –
Revisão Gramatical
Aula 2
Adriana Manolio
Quadro dos Pronomes Relativos
Variáveis
Masculino
o qual
os
quais
cujo
cujos
Invariáveis
Feminino
que
a qual
as
quais
quem
cuja
cujas
onde
1. Revisão e dúvidas – Aula 1
2. Pronomes:
• relativo;
• demonstrativo;
• de tratamento.
3. Colocação pronominal.
Pronomes relativos
São assim chamados porque se referem a
um termo anterior = ANTECEDENTE.
ANTECEDENTE
A casa onde moro será reformada.
PRONOME RELATIVO
Pronomes relativos
Permitem reunir duas orações em
uma só frase.
1. Vistoriou a rua.
2. As Obras foram executadas nessa rua.
Que
• É o relativo básico.
• Usa-se com referência a pessoa ou
coisa, no singular e no plural.
Vistoriou a rua onde as obras foram
executadas.
1
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Que
Que
• O pronome relativo QUE obedece à
regência do verbo do qual é
complemento:
–
–
–
–
–
Estas são as pessoas que aprecio.
Estas são as pessoas de que gosto.
Estas são as pessoas a que me refiro.
Estas são as pessoas em que confio.
Estas são as pessoas de que discordo.
O(s) qual(is); a(s) qual(is)
• “O QUAL”: substitui o relativo “QUE”
• Emprega-se, preferencialmente,
depois das preposições
monossilábicas:
–
–
–
–
–
A
COM
DE
EM
POR
O(s) qual(is); a(s) qual(is)
• Use “o qual” (e suas flexões) quando:
1. O relativo estiver afastado do
antecedente:
• Atenção!!!
– Só substitua “que” por “o qual” quando
essa troca for exigida pela clareza ou
pela eufonia.
(NMA)
O(s) qual(is); a(s) qual(is)
• Use “o qual” (e suas flexões) quando:
2. O relativo permitir mais de uma
interpretação:
Ex: O presidente da delegação, que
compareceu à sessão inaugural do
congresso, garantiu [...]
Ex.: O projeto de lei altera o art. 1º da
Lei 12.365, de 13 de junho de 1997, o
qual passará a vigorar com a
seguinte redação: [...]
O(s) qual(is); a(s) qual(is)
• “O qual” é empregado no lugar de
“que” e “quem” depois das preposições:
– SEM;
– SOB;
– que tenham duas ou mais sílabas (sobre; durante;
segundo; mediante);
– locuções prepositivas (ao lado de; depois de; antes
de; apesar de).
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Quem
• Só se aplica a pessoa.
• Vem sempre precedido de preposição.
– Art. 203. A assistência social será
prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à
seguridade social [...]
– É vedada a celebração de convênio com
quem estiver inscrito no Cadastro
Informativo Municipal (Cadin).
Aonde
• Aonde usa-se com verbos de
movimento:
– Aonde ele foi?
– Aonde essas medidas do governo vão
levar o país?
• Pode ser substituído por
a que lugar, para que lugar.
Cujo(s); cuja(s)
• Regra prática – inverter os termos e
ligá-los pela preposição DE:
– A cidade cuja população cresce sem parar
enfrenta problemas.
– A população da cidade que cresce sem parar
enfrenta problemas.
Onde
• A referência é a lugar físico.
– O prédio onde trabalho.
– A cidade onde vivo.
• Equivale a:
– “em que”
– “o lugar em que”
Cujo(s); cuja(s)
• Indica posse = “do qual”, “da qual”.
• Precede sempre um substantivo sem
artigo = jamais colocar artigo depois do
relativo “cujo”:
O aluno cujo pai é médico chegou.
(o pai do aluno)
Cujo(s); cuja(s)
• Se o verbo, palavra ou expressão que
se segue a CUJO exige preposição, ela
terá de ser usada com esse relativo.
Citem-se as pessoas em cujo nome
estiver registrado o imóvel.
* o imóvel está registrado EM nome de...
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Quadro dos Demonstrativos
MASCULINO
Pronomes demonstrativos
FEMININO NEUTRO (*)
• Os pronomes demonstrativos têm duas
funções:
este(s)
esta(s)
isto
1. Situacional – pronome situa no espaço
ou tempo os seres.
esse(s)
essa(s)
isso
aquele(s)
aquela(s)
aquilo
2. Textual – pronome refere-se ao que já
foi dito ou ao que ainda vai ser dito no
texto.
(*) Invariável
Função situacional
Espaço
Os pronomes demonstrativos, em
• Seu uso é paralelo e equivalente aos
dos advérbios:
seu uso situacional, primitivamente
– este; esta; isto = “aqui”
representam, na escrita, gestos que
– esse; essa; isso = “aí”
acompanham a fala.
– aquele; aquela; aquilo = “ali”
Pessoas gramaticais
Situar no ESPAÇO
Localização em relação às pessoas
gramaticais:
Pronome
Advérbio
Pessoa
ESTE
AQUI
EU
ESSE
AÍ
VOCÊ
AQUELE
ALI
ELE
ESTE; ESTA; ISTO
quem fala
1ª pessoa
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Situar no ESPAÇO
Situar no ESPAÇO
ESSE; ESSA; ISSO
AQUELE; AQUELA; AQUILO
com que se fala
de quem se fala
2ª pessoa
3ª pessoa
Situar no TEMPO
Situar no TEMPO
Demonstrativos também indicam o
tempo com relação à época em que
a pessoa fala.
Situar no TEMPO
• Este; esta; isto = tempo presente.
– Esta será a tarde mais fria do ano.
Período
– Este dia vai ser longo.
em
curso – Esta é a última semana do mês.
– Este ano é bissexto.
Aquele
Passado
distante
Esse
Este
Esse
Passado Presente Futuro
recente
próximo
Situar no TEMPO
• Esse; essa; isso = tempo passado
próximo ou futuro pouco distante.
– Nesse final de semana, será realizada a
Operação Cata-Bagulho na Subprefeitura
Sé.
– O exercício de 2010 foi marcado pelo bom
desempenho da economia; nesse ano, a
arrecadação municipal teve o aumento
recorde de 20,6%.
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Situar no TEMPO
• Aquele; aquela; aquilo = tempo passado
distante ou remoto.
– A Rodoviária Tietê foi inaugurada em 1982.
Naquela década, era considerado o maior terminal
da América Latina.
– Aquele período foi marcado pela crise da dívida
externa e hiperinflação.
Quadro-resumo
DEMONSTRATIVO
PESSOA
ESPAÇO
TEMPO
Este
1ª
Situação
próxima
Esse
2ª
Situação
distante
Aquele
3ª
Situação Passado vago ou
longínqua remoto
Presente
Passado ou futuro
pouco distante
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo.
Função textual
ESSE – ESSA – ISSO
Demonstrativos, na função textual,
são usados para indicar
o que já foi mencionado
ou
o que vai ser mencionado
• Sempre empregados sozinhos.
• Referem-se sempre ao que já foi
dito no texto.
• Indica algo já apresentado, já
conhecido no texto.
em um texto
ESTE – ESTA – ISTO
• Quando empregados sozinhos,
referem-se ao que ainda vai ser
dito no texto.
• Indica algo que se pretende
apresentar no texto.
AQUELE – AQUELA – AQUILO
• São usados apenas em oposição a
ESTE – ESTA – ISTO
• Aquele  refere-se ao termo
mencionado em primeiro lugar na
oração.
• Este  refere-se ao termo nomeado
por último.
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Mesmo
Mesmo
• Exerce função de pronome quando tem
o sentido de:
– em pessoa, próprio
• Ex.: Eu mesma redigi o ofício.
– idêntico
• Ex.: O serviço será medido por m² (metro
quadrado) de verniz aplicado, considerando-se
os mesmos critérios estabelecidos para medição
de serviços de pintura.
Mesmo
• ATENÇÃO:
– É comum o uso de “mesmo” como
pronome pessoal, para fazer
referência a pessoa ou coisa já
mencionada.
– Esse uso é condenado pelas
gramáticas tradicionais.
Mesmo
“Antes de entrar no elevador,
verifique se o mesmo encontra-se
parado neste andar.”
• Os diretores da empresa reuniram-se
ontem e os funcionários saberão
amanhã a decisão dos mesmos.
“Antes de entrar, verifique se o
elevador encontra-se parado neste
andar.”
• Os diretores da empresa reuniram-se
ontem e os funcionários saberão
amanhã a sua decisão.
Lei Municipal 12.722/1998
Posto isso/isto
1. Nunca “Isto posto” ou “Isso posto”
*Nas orações reduzidas de particípio,
a forma nominal do verbo deve vir
sempre antes do sujeito.
•Ex.: Acabado o discurso, o Prefeito
retirou-se da cerimônia. (= quando o
discurso acabou...)
MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo OESP.
Posto isso/isto
2. “isso” ou “isto”?
– Posto isso = retomar tudo o que foi dito =
depois que isso foi posto, concluímos...
Em lugar de isso (esse; essa) emprega-se isto
(este; esta) para referir-se, em confronto
com outras coisas, a coisa mais presente,
embora já conhecida.
– Posto isto = chamar a atenção sobre o que
acabou de ser dito.
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Empregos particulares
• O uso fixou determinadas formas
dos demonstrativos, nem sempre de
acordo com as regras básicas:
– Isto é (nunca “isso é”)
– Por isso (nunca “por isto”)
– Além disso (nunca “além disto”)
Pronomes de tratamento
• Concordância verbal: 3ª pessoa
– Vossa Excelência conhece o assunto.
• Pronomes possessivos: 3ª pessoa
– Encaminhamos a Vossa Senhoria seu
comprovante de pagamento das taxas.
Pronomes de tratamento
• O emprego dos pronomes de
tratamento obedece a secular tradição.
São de uso consagrado.
• O Manual de Redação da Presidência da
República estabelece o uso de acordo
com a autoridade.
Pronomes de tratamento
• SUA ou VOSSA + fórmulas de
tratamento (Excelência, Senhoria, etc.).
• SUA: emprega-se quando nos referimos
à pessoa (de quem se fala)
• VOSSA: designa a pessoa a quem nos
dirigimos (a quem se fala)
Pronomes de tratamento
Concordância nominal: concorda com
o sexo e o número da pessoa a que se
refere.
• Suas Senhorias foram indicados (homens)
ou indicadas (mulheres)...
• Vossa Excelência será homenageado
(homem) ou homenageada (mulher).
Manual de redação da
Presidência da República
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
manual/ManualRedPR2aEd.PDF
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Vossa Excelência
a) do Poder Executivo:
 Presidente da República
 Vice-Presidente da República
 Ministros de Estado
 Governadores e Vice-Governadores de Estado e do
Distrito Federal
 Oficiais-Generais das Forças Armadas
 Embaixadores
 Secretários-Executivos de Ministérios
 Secretários de Estado dos Governos Estaduais
 Prefeitos Municipais
Vossa Excelência
c) do Poder Judiciário:
 Ministros dos Tribunais Superiores
 Membros de Tribunais
 Juízes
Vossa Excelência
b) do Poder Legislativo:
 Deputados Federais e Senadores
 Ministros do Tribunal de Contas da União
 Deputados Estaduais e Distritais
 Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais
 Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais
Digníssimo
“Em comunicações oficiais, está abolido o
uso do tratamento digníssimo (DD) às
autoridades arroladas na lista anterior.
A dignidade é pressuposto para que se
ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.”
 Auditores da Justiça Militar
Vossa Senhoria
• É empregado para as demais
autoridades e para particulares.
• “Fica dispensado o emprego do
superlativo ilustríssimo para as
autoridades que recebem o
tratamento de Vossa Senhoria e para
particulares.”
Manual de Redação Parlamentar
Em documentos de caráter técnico, [...],
deve-se evitar tratamento laudatório, do
tipo “nobre Senador”, “preclaro
Deputado” ou “ilustre representante do
Estado X”.
Manual de Redação Parlamentar e Legislativa. Brasília : Senado Federal, 2006.
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Manual de redação,
Câmara dos Deputados
Quadro “Formas de Tratamento”, p. 229
Disponível em:
http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/han
dle/bdcamara/5684/manual_redacao.pdf
Pronomes pessoais
Funcionam
como sujeito
da oração
Funcionam como
objeto ou
complemento
PRONOMES PESSOAIS
Retos
Oblíquos átonos
Eu
Tu
Ele, ela
Nós
Vós
Eles, elas
ME
TE
O, A, SE, LHE
NOS
VOS
OS, AS, LHES
Colocação pronominal
• O princípio fundamental que explica
a colocação dos pronomes oblíquos
átonos é a eufonia = a harmonia, a
agradabilidade do som, a facilidade,
a suavidade na pronunciação.
• É eufônico o que é habitual, o que é
costumeiro.
ALMEIDA. Napoleão M. de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Pronomes oblíquos átonos
1. Oblíquo = função de complemento
verbal
2. Átono = sem acentuação própria
Terão de apoiar-se, para efeito de
acentuação, nos verbos de que são
complementos.
Colocação pronominal
1. A norma da língua é a colocação do
pronome átono depois do verbo.
2. Determinadas palavras exigem que o
pronome fique antes do verbo.
3. O pronome não pode vir depois de um
verbo no futuro do presente ou futuro
do pretérito, nesses casos o pronome é
intercalado no verbo.
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Ênclise = pronome
depois do verbo
• É a norma da língua culta.
• É da natureza dos oblíquos funcionar
como complementos dos verbos, logo,
em regra geral, os oblíquos devem vir
após os verbos.
• Não se pode iniciar um período com
pronome oblíquo.
Verbo + o(s), a(s)
Os pronomes átonos o (s), a (s), quando
ligados a verbos terminados em -m ou em
som nasal (-ão, -õe), assumem as formas
no, na, nos, nas:
Ex.: O executado alegou que dificuldades
financeiras decorrentes de doença em
família impediram-no (impediram +
o) de pagar integralmente as pensões
alimentícias.
Próclise = pronome
antes do verbo
• Há casos em que o verbo perde sua
força.
• Ocorrem quando algumas partículas,
antepostas ao verbo, atraem o
pronome átono para efeito de
eufonia.
Verbo + o(s), a(s)
Quando os oblíquos átonos o (s), a (s)
vêm ligados a verbos terminados em
- r, -s ou -z:
• os verbos perdem essas letras finais;
• os pronomes assumem as formas
lo, la, los, las.
Ex.: É preciso registrá-lo (registrar + o)
no prazo.
Pronome oblíquo NOS
• As formas da 1ª pessoa do plural dos
verbos pronominais perdem o -s final,
quando seguidas do pronome oblíquo
nos:
– Dirigimo-nos ao secretário.
Pronome antes do verbo
• Palavras de sentido negativo:
–
–
–
–
–
–
–
Não
Nunca
Nada
Nenhum
Ninguém
Nem
Jamais
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Pronome antes do verbo
Pronome antes do verbo
• Conjunção subordinativa:
• Advérbios:
–
–
–
–
–
–
–
–
Porque
Embora
Conforme
Se
Como
Quando
Caso
Enquanto
Exceção da próclise
• Pausa:
Se houver pausa após o advérbio –
expressa por vírgula –, a partícula perde
o valor atrativo e o pronome fica após o
verbo.
•Ex.: Após o pagamento, solicita-se o
arquivamento deste processo.
Pronome antes do verbo
• Pronomes indefinidos:
–
–
–
–
–
–
–
–
Algum
Alguém
Diversos
Muito
Pouco
Vários
Tudo
Algo
–
–
–
–
–
–
–
–
Aqui, ali, cá, lá
Muito, pouco
Bem, mal
Sempre
Somente
Depois, antes, agora, após, já
Ainda
Talvez, acaso
Pronome antes do verbo
• Pronome relativo:
–
–
–
–
–
Que
O qual
Quem
Onde
Cujo
Pronome antes do verbo
O numeral ambos indicando
reciprocidade atrai o pronome:
– Ambos se cumprimentaram ao sair da
sala.
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Pronome antes do verbo
Exceção da próclise
• Distância:
• Expressão em + pronome + gerúndio
– Em se tratando de pessoa física, será
obrigatória a apresentação do
documento de identidade.
Colocação facultativa
• Quando o verbo é antecedido de
pronome pessoal do caso reto:
– Ele se dirigiu imediatamente à
Presidência.
– Ele dirigiu-se imediatamente à
Presidência.
– Se houver distância entre a partícula
atrativa e o verbo – uma locução, um
parêntese, uma frase intercalada –, essa
palavra perderá o valor atrativo e a
próclise não será obrigatória:
•Nenhum dos funcionários, apesar da
gravidade do acidente, feriu-se.
Verbo no infinitivo
PREPOSIÇÃO + INFINITIVO
Colocação facultativa:
1. Pronome antes do verbo
Foi intimado a se manifestar.
2. Pronome depois do verbo
Foi intimado a manifestar-se.
Verbo no infinitivo
• O contrato, prestes a encerrar-se / a se
encerrar, não foi prorrogado.
• Acha-se aberta licitação, na modalidade
Pregão, a realizar-se / a se realizar
no dia 25.07.2013 às 14h30.
Verbo no infinitivo
PREPOSIÇÃO A + INFINITIVO
+ PRONOMES O e A
• Pronome depois do verbo:
Solicitada vista do processo, autorizo o
requerente a consultá-lo. (consultar + o)
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Verbo no infinitivo flexionado
PREPOSIÇÃO + INFINITIVO FLEXIONADO
• Pronome antes do verbo:
O Presidente convocou os Conselheiros
para as Sessões Ordinárias 2.686ª e 2.687ª
a se realizarem no dia três de julho.
Mesóclise = pronome
no meio do verbo
• Uso é demasiado formal e cada vez
mais raro.
• Emprega-se quando não existe nada
que atraia o verbo no futuro do
presente ou no futuro do pretérito
(antigo condicional).
• As reuniões do Conselho iniciar-se-ão em março.
• A abertura da licitação realizar-se-ia às 9 horas,
mas foi adiada “sine die”.
Locução verbal
Locução verbal
• Auxiliar + infinitivo
• Palavra atrativa + auxiliar + infinitivo
1. Depois do auxiliar (ligado por hífen)
– Podemos-lhe enviar um ofício.
1. Antes do auxiliar
– Não lhe podemos enviar um ofício.
2. Depois do infinitivo (ligado por hífen)
– Podemos enviar-lhe um ofício.
2. Depois do infinitivo (ligado por hífen)
– Não podemos enviar-lhe um ofício.
Locução verbal
• Auxiliar + gerúndio
1. Depois do auxiliar (ligado por hífen)
– Estava-se discutindo o parecer.
Locução verbal
• Palavra atrativa + auxiliar + gerúndio
Antes do auxiliar
– Não se estava discutindo o parecer.
2. Depois do gerúndio (mais raro)
– Estava discutindo-se o parecer.
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Locução verbal
• Auxiliar + particípio
1. Antes do auxiliar
–
O assessor lhe tinha informado o horário
da reunião.
2. Depois do auxiliar (ligado por hífen)
–
Locução verbal
• Palavra atrativa + auxiliar + particípio
Antes do auxiliar
– Ninguém lhe tinha informado o
horário da reunião.
O assessor tinha-lhe informado o horário
da reunião.
NUNCA DEPOIS DO PARTICÍPIO
Bibliografia
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica
da língua portuguesa. 45. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Manual
de redação. Brasília: Câmara dos Deputados,
Coordenação de Publicações, 2004. Disponível em:
<http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamar
a/5684/manual_redacao.pdf> Acesso em: 10 mar. 2013.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do
português contemporâneo. 5.ed. Rio de Janeiro:
Lexikon, 2008.
Bibliografia
MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo de O
Estado de S. Paulo. 3. ed. São Paulo: O Estado de S.
Paulo, 1997. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/manualredacao/>.
Acesso em: 27 maio 2011.
______. Com todas as letras: o português
simplificado. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2009.
REVISTA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo :
Segmento, n.53, mar. 2010.
15
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