clima e doenças - Prefeitura de São Paulo

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Coordenação de Vigilância em Saúde
Gerência de Vigilância Ambiental
Subgerência de Vigilância de Zoonoses e Agravos Transmitidos por Vetores
. E
CLIMA
DOENÇAS
Vivian Ailt Cardoso
25/08/2010
Terceiro Relatorio (Third Assessment Report - TAR)
do IPCC, 2001b.
identificação da influência humana na
alteração do clima
A queima de biomassa em florestas
tropicais é um dos exemplos de pressão
humana com alterações significativas de
perdas ambientais, ou seja,perdas de
oportunidades para o uso sustentável
Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) - 2007
Até o fim deste século, a temperatura média da
Terra pode subir de 1,8ºC até 4ºC. Na pior das
previsões, essa alta pode chegar a 6,4°C.
O nível dos oceanos vai aumentar de 18 a 59
centímetros até 2100.
As chuvas devem aumentar em cerca de 20%.
O gelo do Pólo Norte poderá ser completamente
derretido no verão, por volta de 2100.
O aquecimento da Terra não será homogêneo e
será mais sentido nos continentes que no oceano.
O hemisfério norte será mais afetado que o sul.
Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) - 2007
- uma das consequências da elevação
das temperaturas no planeta seria a
chegada de mosquitos a regiões onde
eles já tinham sido eliminados. Ex:
Aedes aegypti na Holanda
Outra constatação é a de que os
avanços nos transportes e o maior fluxo
de comércio também poderiam facilitar a
viagem de mosquitos de uma região a
outra.
BRASIL
Eventos El Nino- Southern Oscilation (ENSO) mais intensos:
Norte e o leste da Amazônia e Nordeste do Brasil: diminuição da
precipitação, principalmente no segundo ano, entre fevereiro e maio,
quando se tem a estação chuvosa do semi-árido.Secas no Norte e
Nordeste . Alteração significativa de ecossistemas.
Região Sul : ocorre um aumento da precipitação, particularmente
durante a primavera do primeiro ano e no fim do outono e inicio do
inverno do segundo ano.
Sudeste : apresenta temperaturas mais altas, tornando o inverno mais
ameno. (MARENGO, 2007):
Amazônia Legal : ultimas décadas ocorreram significativas mudanças
nos padrões de uso e cobertura do solo (ocupação humana, pressões
econômicas nacionais e internacionais).
Amazônia perdeu aproximadamente 17% de floresta nativa nas últimas
três décadas (PRODES, 2006)
BRASIL
Oscilações intra-sazonais de Madden-Julian
Oscillation (MJO) (a cada 30 a 60 dias)
os Sistemas Intertropicais como os Vórtices
Ciclônicos em Altos Níveis (VCAN) na Região
Nordeste
as Zonas de Convergência do Atlântico Sul
(ZCAS) no Sul e Sudeste
(KILADIS MO, 1998; CUNNINGHAM e CAVALCANTI, 2006).
Mudanças climáticas podem produzir impactos
sobre a saúde humana por diferentes vias
Forma direta – ondas de calor, mortes causadas por outros eventos
extremos como furacões e inundações.
Exemplos:- furacão Katrina (Nova Orleans);
- a onda de calor na Europa em 2003 ( excesso de mais de 44 mil mortes)
- KOSATSKY T., 2005;
- o Catarina (sul do Brasil em 2004)
- a seca no oeste da Amazônia em 2005;
- enchente em Pernambuco, Alagoas em 2010
Forma indireta - mediado por alterações no ambiente como a
alterações de ecossistemas e de ciclos biogeoquímicos, que podem
aumentar a incidência de doenças infecciosas, doenças nãotransmissíveis,que incluem a desnutrição e doenças mentais.
. Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil-Organização Pan-Americana da Saúde;Organização
Mundial da Saúde ;Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde ;Fundação Oswaldo Cruz
Dengue e novas barreiras climáticas*
41º N
35° N
35° S
41º S
Fonte: OMS Bulletin,
Dec 2007.
*Supondo-se um aumento médio de 4ºC.
Mudanças climáticas
Flutuações climáticas sazonais: efeito na dinâmica das doenças
vetoriais ( maior incidência da dengue no verão e da malária na
Amazonia durante o período de estiagem
Eventos extremos podem afetar a dinâmica das doenças de
veiculação hídrica, como a leptospirose, as hepatites virais, as
doenças diarreicas, etc. Essas doenças podem se agravar com as
enchentes ou secas que afetam a qualidade e o acesso a água.
as doenças respiratórias são influenciadas por queimadas e os
efeitos de inversões térmicas que concentram a poluição,
impactando diretamente a qualidade do ar, principalmente nas áreas
urbanas.
situações de desnutrição podem ser ocasionadas por perdas na
agricultura, principalmente a de subsistência, devido as geadas,
vendavais,secas e cheias abruptas
Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil-Organização
Pan-Americana da Saúde;Organização Mundial da Saúde ;Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em
Mudanças climáticas
Em áreas urbanas alguns efeitos da exposição a poluentes
atmosféricos são potencializados quando ocorrem alterações
climáticas, principalmente as inversões térmicas.
Isto se verifica em relação a asma, alergias, infecções broncopulmonares e infecções das vias aéreas superiores (sinusite),
principalmente nos grupos mais susceptíveis, que incluem as
crianças menores de 5 anos e indivíduos maiores de 65 anos
de idade.
Segundo a OMS, 50% das doenças respiratórias crônicas e
60% das doenças respiratórias agudas estão associadas a
exposição a poluentes atmosféricos.
Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil-Organização PanAmericana da Saúde;Organização Mundial da Saúde ;Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde ;
Fundação Oswaldo Cruz
.
Vários fatores influem a transmissão
de doenças
infecciosas:
extrínsecos: condições sociais, econômicas,climáticas,
ecológicas
intrínsecos: imunidade humana
Muitos agentes infecciosos, vetores, reservatórios não
humanos, taxa de replicação do patógeno são sensíveis a
variações climáticas
Exemplos:
Salmonella e Vibrião colérico proliferam melhor com
temperaturas mais altas
regiões com temperaturas mais baixas e menos chuvas tem
menos doenças transmitidas por vetores
Alterações nas condições climáticas podem afetar o
equilíbrio ecológico e desencadear epidemias
Doenças transmitidas por vetores
Múltiplos fatores influenciam a dinâmica:
Fatores ambientais (vegetação, clima, hidrologia);
Fatores socio-demograficos (migrações e densidade populacional);
Fatores biológicos (ciclo vital dos insetos vetores de agentes
infecciosos)
Fatores médico-sociais (estado imunológico da população;
efetividade dos sistemas locais de saúde e dos programas
específicos de controle de doenças, etc.)
Historia da doença no lugar
(BRUCECHWATT;ZULUETA, 1980).
Doenças transmitidas por
vetores
A distribuição geográfica e a dinâmica populacional de
insetos vetores são intimamente relacionados com
padrões de temperatura, precipitação e umidade.
Um aumento da temperatura acelera a taxa metabólica
de insetos, aumenta a produção de ovos e aumenta a
freqüência de necessidade de se alimentarem com
sangue (Detinova,1962; Mellor & Leake, 2000).
Precipitação tem um efeito indireto sobre a longevidade
do vetor através do seu efeito sobre a umidade criando
habitats de insetos com condições favoráveis,
aumentando a distribuição geográfica e abundância
sazonal de vetores da doença.
O excesso de chuvas pode ter efeitos catastróficos sobre
as populações locais se vetor pois as cheias lava os
locais de reprodução
Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as condições
de saúde. (Adaptado de McMichael, Woodruff e Hales. Lancet, 2006).
Emissão de
gases do efeito
estufa
Mudanças
climáticas
•
Temperatura
• Precipitação
• Umidade
• Ventos
Processos
naturais
• Sol
• Vulcões
• Órbita
Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as condições
de saúde. (Adaptado de McMichael, Woodruff e Hales. Lancet, 2006).
Emissão de
gases do efeito
estufa
Mudanças
climáticas
•
Temperatura
• Precipitação
• Umidade
• Ventos
Processos
naturais
• Sol
• Vulcões
• Órbita
Eventos
extremos
Ondas de
calor
Inundações
Secas
Ciclones
Queimadas
• Perdas de produção
agrícola
• Acidentes e
desastres
Mortes por estresse
térmico
• Mortes e agravos
por desastres
Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as condições
de saúde. (Adaptado de McMichael, Woodruff e Hales. Lancet, 2006).
Emissão de
gases do efeito
estufa
Mudanças
climáticas
•
Temperatura
• Precipitação
• Umidade
• Ventos
Processos
naturais
• Sol
• Vulcões
• Órbita
Eventos
extremos
Ondas de
calor
Inundações
Secas
Ciclones
Queimadas
Mudanças
ecossistemas
Perda
biodiversidade
Invasões de
espécies
Alterações de
ciclos
geoquímicos
• Perdas de produção
agrícola
• Acidentes e
desastres
Contaminação de
água e alimentos por
microorganismos
Mudança da distribuição
de vetores, hospedeiros
e
patógenos
Insegurança
alimentar
Desabrigados e
refugiados
Mortes por estresse
térmico
• Mortes e agravos
por
desastres
Aumento da
incidência
doenças veiculação
hídrica
• Emergência de
doenças infecciosas
Espalhamento de
doenças
transmissão
por vetores
Fome, desnutrição
e
doenças
associadas
• Doenças mentais
Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as condições
de saúde. (Adaptado de McMichael, Woodruff e Hales. Lancet, 2006).
Emissão de
gases do efeito
estufa
Mudanças
climáticas
•
Temperatura
• Precipitação
• Umidade
• Ventos
Processos
naturais
• Sol
• Vulcões
• Órbita
Eventos
extremos
Ondas de calor
Inundações
Secas
Ciclones
Queimadas
Mudanças
ecossistemas
Perda
biodiversidade
Invasões de
espécies•
Alterações de
ciclos
geoquímicos
Aumento do nível
do mar
• Salinização
• Erosão da costa•
• Perdas de produção
agrícola
• Acidentes e
desastres
Contaminação de
água e
alimentos por
microorganismos
Mudança da distribuição
de vetores,
hospedeiros e
patógenos
Insegurança
alimentar
Desabrigados e
refugiados
Mortes por estresse
térmico
• Mortes e agravos
por
desastres
Aumento da
incidência
doenças veiculação
hídrica
• Emergência de
doenças infecciosas
Espalhamento de
doenças
transmissão
por vetores
Fome, desnutrição
e
doenças
associadas
• Doenças mentais
Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as condições
de saúde. (Adaptado de McMichael, Woodruff e Hales. Lancet, 2006).
Emissão de
gases do efeito
estufa
Mudanças
climáticas
•
Temperatura
• Precipitação
• Umidade
• Ventos
Processos
naturais
• Sol
• Vulcões
• Órbita
Eventos
extremos
Ondas de calor
Inundações
Secas
Ciclones
Queimadas
Mudanças
ecossistemas
Perda
biodiversidade
Invasões de
espécies•
Alterações de
ciclos
geoquímicos
Aumento do nível
do mar
• Salinização
• Erosão da costa
• Surges
Degradação
ambiental
• Contaminação
• Pesca
• Agricultura
• Perdas de produção
agrícola
• Acidentes e
desastres
Contaminação de
água e
alimentos por
microorganismos
Mudança da distribuição
de vetores,
hospedeiros e
patógenos
Insegurança
alimentar
Desabrigados e
refugiados
Mortes por estresse
térmico
• Mortes e agravos
por
desastres
Aumento da
incidência
doenças veiculação
hídrica
• Emergência de
doenças infecciosas
Espalhamento de
doenças
transmissão
por vetores
Fome, desnutrição
e
doenças
associadas
• Doenças mentais
Alguns riscos à saúde decorrentes das alterações climáticas
Efeito
s
Temperaturas extremas
(mais dias quentes e
menos frios)
Lancet, 2006;367:
Negativo
s de
Aumento
morbidade e
mortalidade diária
Positivo
s
Diminuição da morbidade e
mortalidade no inverno nos países de
clima temperado
Alguns riscos à saúde decorrentes das alterações climáticas
Efeito
s
Temperaturas extremas
(mais dias quentes e
menos frios)
Negativo
s de
Aumento
morbidade e
mortalidade diária
Risco maior com
temperaturas mais altas
Alimentos
contaminados
Lancet, 2006;367:
Positivo
s
Diminuição da morbidade e
mortalidade no inverno nos países de
clima temperado
Alguns riscos à saúde decorrentes das alterações climáticas
Efeito
s
Temperaturas extremas
(mais dias quentes e
menos frios)
Negativo
s de
Aumento
morbidade e
mortalidade diária
Alimentos
contaminados
Risco maior com
temperaturas mais altas
Doenças de
transmissão hídrica
Aumento de risco de
cólera em regiões com
aquecimento de águas e
enchentes
Lancet, 2006;367:
Positivo
s
Diminuição da morbidade e
mortalidade no inverno nos países de
clima temperado
Diminuição de risco de doenças de
transmissão hídrica em regiões
com diminuição importante de
chuvas
Alguns riscos à saúde decorrentes das alterações climáticas
Efeito
s
Negativo
s de
Aumento
Temperaturas extremas
(mais dias quentes e
menos frios)
morbidade e
mortalidade diária
Alimentos
contaminados
Risco maior com
temperaturas mais altas
Doenças de
transmissão hídrica
Aumento de risco de
cólera em regiões com
aquecimento de águas e
enchentes
Doenças
transmitidas
por vetores
Aumento de doenças
transmitidas por vetores com
aquecimento e aumento de
chuvas e aumento de doenças
transmitidas por carrapato por
alterações ecológicas
Lancet, 2006;367:
Positivo
s
Diminuição da morbidade e
mortalidade no inverno nos países de
clima temperado
Diminuição de risco de doenças de
transmissão hídrica em regiões
com diminuição importante de
chuvas
A reprodução e sobrevivência de
mosquitos, carrapatos, etc podem
ser alteradas por diminuição de
chuvas e excesso de calor: redução
de transmissão
Alguns riscos à saúde decorrentes das alterações climáticas
Efeito
s
Negativo
s de
Aumento
Temperaturas extremas
(mais dias quentes e
menos frios)
morbidade e
mortalidade diária
Alimentos
contaminados
Risco maior com
temperaturas mais altas
Doenças de
transmissão hídrica
Aumento de risco de
cólera em regiões com
aquecimento de águas e
enchentes
Doenças
transmitidas
por vetores
Pesc
a
Aumento de doenças
transmitidas por vetores com
aquecimento e aumento de
chuvas e aumento de doenças
transmitidas por carrapato por
alterações ecológicas
Diminuição de oferta de peixes,
com diminuição de oferta de
proteína; aumento de risco de
contaminação
Lancet, 2006;367:
Positivo
s
Diminuição da morbidade e
mortalidade no inverno nos países de
clima temperado
Diminuição de risco de doenças de
transmissão hídrica em regiões
com diminuição importante de
chuvas
A reprodução e sobrevivência de
mosquitos, carrapatos, etc podem
ser alteradas por diminuição de
chuvas e excesso de calor: redução
de transmissão
Mudança dos locais pelos peixes
podem beneficiar novos grupos
populacionais
.
El Niño e La Niña : na região do Pacífico ,
parece que o influem na ocorrência de
epidemias de dengue
Ciclo ENSO : na região sul da Ásia ,
Venezuela e Colômbia - associação com
surtos de malária. Surtos geralmente
ocorrem após períodos de chuva e / ou
temperatura aumentados.
. Encefalite pelo Vírus do Nilo Ocidental (West Nile) na
Grécia
são 92 casos com 8 óbitos (23/08/2010).
é transmitido pelo do "mosquito tigre"_Culex pipiens
aparentemente, a proliferação dos mosquitos
portadores do vírus se deve a uma situação climática
propícia neste verão no norte da Grécia, com longos
períodos de muita umidade e altas temperaturas
Noticia Promed
.
Borreliose de Lyme e encefalite viral
A área em que são encontrados
carrapatos que transmitem a Borreliose de
Lyme e encefalite viral na Suécia tem
expandido em direção ao norte do país ,
acompanhando alterações climáticas –
invernos mais quentes nas 2 últimas
décadas
.
Surtos de cólera em Bangladesh:
Tem sido associados com mudanças na intensidade
(amplitude) do El Niñoque ocorrem desde1975.
Meningite meningocócica
é uma doença transportada por via aérea bacteriana,
que apresenta uma forte sazonalidade e padrão de
epidemia na África sub-saariana.
evidências de relação com o clima : os surtos ocorrem
durante a estação quente e seca e, quando o declínio
estação chuvosa começa (Colwell & Patz, 1998; Molesworth et al. 2002).
Baixa umidade absoluta e crescente intensidade do
vento foram correlacionados com um aumento no
número de casos de meningite meningocócica durante
uma epidemia na Nigéria (Greenwood et al., 1984)
Tripanossomíase Africano ( Doença do Sono)
Estudos têm sugerido uma ligação entre a
temperatura, a vegetação e a distribuição das
moscas tsé-tsé em África ( Brightwell et al., 1992; Rogers &
Williams, 1994; Robinson et al., 1997).
Rogers (2000) relatou uma correlação significativa
entre os casos mensais da doença do sono e
Temperatura da Superfície da Terra em Uganda.
É provável também que os padrões de chuvas
podem ser relacionados com a distribuição
temporal da doença
Encefalite de Saint Louis (LES)
é transmitida por mosquitos Culex e que normalmente
circula em aves selvagens, mas também provoca
surtos ocasionais em humanos
o aumento da temperatura favorece o
desenvolvimento de mosquitos e de incubação do
vírus (Hurlbut, 1973).
Ocorreu surto em1999, em Nova York durante o verão
muito quente e seco (Day, 2001).
As análises demonstram que as taxas de infecção
pelo vírus SLE em frangos são correlacionados com
as condições de seca
OMS 2005: agravos com evidências de influência de
mudanças climáticas que devem ser melhor estudados:
Cólera
Malária
Doença meningocóccica
Dengue
Febre Amarela
Encefalite de Saint Louis e Encefalite Japonesa
Febre do Rift Valley
Leishmaniose
Doença do Sono (African trypanosomiasis)
Febre do Nilo Ocidental
Influenza
Influenza
Murray Valley encephalitis (MVE)
Ross River virus (RRV).
.
Vigiquim
Vigisolo
Vigiággua
VigiAPP
Vigiar
Vigifis
Zoonoses e Agravos transmitidos por vetores
Existem mais de 180 Antropozoonoses
10% são Doenças de Notificação Compulsória
Respondem por 50% da Lista de Doenças de Notificação
Compulsória
Programa Municipal de Vigilância e Controle
da Dengue e da Febre Amarela
OBJETIVOS:
Reduzir a incidência de dengue clássica e evitar a
ocorrência de dengue hemorrágica.
Impedir a urbanização da Febre Amarela;
Reduzir os níveis de densidade de Aedes aegypti;
Detectar precocemente a ocorrência de casos;
Interromper rapidamente a transmissão;
ATIVIDADE:
Vigilância de Dengue e Febre Amarela por meio da
Notificação e Investigação dos casos e do controle do
Aedes aegypti.
MAPA DE KERNEL DOS CASOS AUTÓCTONES DE DENGUE.
MSP - 2010
BAIXÍSSIMO
RISCO
BAIXO
RISCO
MÉDIO RISCO
ALTO
RISCO
ALTÍSSIMO
RISCO
Fonte: COVISA. Dados provisórios de 26.07.2010
Fonte GVISAM/COVISA dados até 11/08/2010
.
Programa Municipal de Vigilância e Controle de
Roedores/Leptospirose
OBJETIVOS
Reduzir a incidência de leptospirose
Reduzir a ocorrência de mordeduras e de outros
agravos à saúde causados pelos roedores
Manter os roedores urbanos em baixos de níveis infestação
Promover, conjuntamente com setores envolvidos, medidas de
manejo ambiental
Promover ações de educação continuada visando o controle de
roedores
Estimular a população a adotar práticas que dificultem a instalação e
proliferação de roedores
Seleção de áreas programas prioritárias (áreas homogêneas de risco
para transmissão de leptospirose)
Realizar o levantamento do índice de infestação predial por roedores
Açõe
s
Controlar a população de roedores sinantrópicos no município de São
Paulo (atendimento de SAC, ações em áreas programas prioritárias)
Coordenar o programa de controle e vigilância de roedores
Coordenar e organizar eventos para capacitação constante dos
profissionais que executarão as ações do Programa
Mobilizar organizações não-governamentais, entidades da sociedade civil
e a iniciativa privada para colaborarem nas ações educativas.
Mapa de Kernel dos Casos Confirmados de Leptospirose e Rios. MSP, 2009 - 2010
BAIXÍSSIMO
RISCO
BAIXO
RISCO
MÉDIO
RISCO
ALTO
RISCO
ALTÍSSIMO
RISCO
RIOS
Fonte: COVISA. Dados provisórios de
23.08.2010
NORMA TÉCNICA PARA A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE
MACULOSA BRASILEIRA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – 2009
:
redução da morbidade e letalidade por febre
maculosa brasileira (FMB) no município de
São Paulo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
monitoramento da distribuição do vetor
detecção precoce da transmissão da FMB
tratamento oportuno e adequado dos
casos humanos.
OBJETIVO GERAL
muitas vezes é o
próprio
Apesar de
Que nos empurra a
continuar”
Adaptado de Clarice Lispector
Obrigada!
Telefones: 3397-8296
3397-8285
Email: [email protected]
[email protected]
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