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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
EM GESTÃO EMPRESARIAL
DISCIPLINA: GESTÃO DE CUSTOS
PROFESSOR: MSc. ANDERSON PIRES
CARGA HORÁRIA: 24 H
PERÍODO: 12/MAR A 08/ABR DE 2012
Profº Anderson Pires
1
ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
• Consiste na comparação dos diversos resultados que um
empreendimento pode apresentar.
• Auxiliará na resolução de diversos questionamentos do diaa-dia da Gestão das Empresas, tais como:
– O empreendimento é viável?
– Qual o produto mais rentável?
– Qual o produto mais lucrativo?
– Quais as conseqüências de suspender-se a fabricação
de um determinado produto?
– Variando um tipo de custo, para mais ou para menos,
quais são as conseqüências para os resultados da
empresa?
– E reduzindo-se a produção da empresa como ficam os
resultados?
– Etc.
Profº Anderson Pires
2
ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
Volume Fabricado e Vendido no mês
Calças
20.000
Camisas Total
30.000
(x) Preço unitário de Venda
20,00
8,00
(=)Receita Bruta
(-) Impostos e Contrib. s/ Vendas (30%)
400.000 240.000 640.000
(120.000) (72.000) (192.000)
(-) Custo das Matérias-Primas
(150.000) (80.000)
(230.000)
(-)Custo da MOD
(-) Custo da MOI
(-) Desp. c/ Aluguel do Prédio da Fábrica
(30.000)
(4.000)
(18.200)
(16.000)
(6.000)
(7.800)
(46.000)
(10.000)
(26.000)
(-) Outros Custos Fabris
(32.000)
(8.000)
(40.000)
(-) Despesas Fixas com a comercialização (11.200)
dos produtos
(16.800)
(28.000)
(-) Despesas Administrativas
(8.000)
(8.000)
(16.000)
(=) Lucro antes do IR/Contrib. Soc
26.000
25.400
52.000
(-) IR e Contrib. Social = 35%
(9.310)
(8.890)
(18.200)
17.290
Profº Anderson Pires
16.510
33.8003
(=) Lucro Líquido
ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
• Agora vamos analisar algumas situações
de mercado:
– Aparece uma demanda de mercado em que a
empresa tem a possibilidade de vender
40.000 camisas, mas para conseguir esse
volume deverá reduzir a produção e,
conseqüentemente, a venda de calças para
15.000 unidades. Vejamos então como ficará
o resultado com esse novo perfil operacional!
Profº Anderson Pires
4
ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
Volume Fabricado e Vendido no mês
Calças
15.000
Camisas Total
40.000
(x) Preço unitário de Venda
20,00
8,00
(=)Receita Bruta
(-) Impostos e Contrib. s/ Vendas (30%)
300.000
(90.000)
320.000 620.000
(96.000) (186.000)
(-) Custo das Matérias-Primas
(112.500) (106.667) (219.167)
(-)Custo da MOD
(-) Custo da MOI
(-) Desp. c/ Aluguel do Prédio da Fábrica
(22.500)
(4.000)
(18.200)
(21.333)
(6.000)
(7.800)
(43.833)
(10.000)
(26.000)
(-) Outros Custos Fabris
(32.000)
(8.000)
(40.000)
(-) Despesas Fixas com a comercialização (11.200)
dos produtos
(16.800)
(28.000)
(-) Despesas Administrativas
(8.000)
(8.000)
(16.000)
(=) Lucro antes do IR/Contrib. Soc
1.600
49.400
51.000
(-) IR e Contrib. Social = 35%
(560)
(17.290)
(17.850)
1.040
32.110
33.1505
(=) Lucro Líquido
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ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
• Como se pode ver, o lucro total será menor que o
apurado na versão original do negócio, o que levará os
administradores a não aceitarem o acréscimo da
produção e venda de camisas.
• Vejamos agora uma outra situação em que a empresa
tem a possibilidade de vender 30.000 calças, mas para
conseguir esse volume deverá reduzir a produção e,
conseqüentemente, a venda de camisas para 20.000 mil
unidades.
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ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
Volume Fabricado e Vendido no mês
Calças
30.000
Camisas Total
20.000
(x) Preço unitário de Venda
20,00
8,00
(=)Receita Bruta
(-) Impostos e Contrib. s/ Vendas (30%)
600.000 160.000 760.000
(180.000) (48.000) (228.000)
(-) Custo das Matérias-Primas
(225.000) (53.333)
(278.333)
(-)Custo da MOD
(-) Custo da MOI
(-) Desp. c/ Aluguel do Prédio da Fábrica
(45.000)
(4.000)
(18.200)
(10.667)
(6.000)
(7.800)
(55.667)
(10.000)
(26.000)
(-) Outros Custos Fabris
(32.000)
(8.000)
(40.000)
(-) Despesas Fixas com a comercialização (11.200)
dos produtos
(16.800)
(28.000)
(-) Despesas Administrativas
(8.000)
(8.000)
(16.000)
(=) Lucro antes do IR/Contrib. Soc
76.600
1.400
78.000
(-) IR e Contrib. Social = 35%
(26.810)
(490)
(27.300)
49.790
910
50.7007
(=) Lucro Líquido
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ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO x VOLUME x LUCRO
• Como se pode vê, o lucro total será maior que o apurado
na versão original do negócio, o que levará os
administradores a aceitarem o acréscimo da produção e
venda de calças.
• E uma das principais ferramentas a serem analisadas
nesse tipo de situação é a chamada MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO.
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• Como comentado anteriormente (no item
Custeio Variável), a Margem de Contribuição
(MC) representa a diferença entre a receita de
venda e os custos e despesas variáveis, numa
abordagem global do resultado;
• ou a diferença entre o preço unitário de venda e
os custos e despesas variáveis unitários, numa
abordagem na base unitária.
• Vejamos o exemplo da empresa de confecções:
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9
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Calças
Camisas
Receita Bruta
400.000
240.000
(-) Impostos e Contrib. s/Vendas (120.000) (72.000)
Total
640.000
(192.000)
(-) Custo das Mats-Primas
(150.00)
(80.000)
(230.000)
(-) Custo da MOD
(30.000)
(16.000)
(46.000)
(=) Margem de Contrib. Global
100.000
72.000
172.000
Abordando a margem de contribuição numa base unitária:
Volume fabricado e vendido /mês
Preço de Venda Unitário
(-) Impostos e Contrib. s/Vendas
(-) Custo das Matérias-Primas
(-) Custo da MOD
(=) Margem de Contribuição Unitária
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Calças
20.000
20,00
(6,00)
(7,50)
(1,50)
5,00
Camisas
30.000
8,00
(2,40)
(2,67)
(0,53)
2,40
10
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• A análise mostra que cada calça vendida pela
empresa proporciona uma contribuição unitária
de R$ 5,00 ao passo que cada camisa
proporciona uma contribuição unitária de
R$2,40.
• Assim , o incremento do volume de calças,
sempre que possível, deverá ser privilegiado
pelo fato de ser o produto com maior margem
de contribuição.
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11
Hora de praticar....
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PONTO DE EQUILÍBRIO
• Representa o nível de vendas, em unidades físicas ou em
valor ($), no qual a empresa opera sem lucro ou prejuízo.
• O número de unidades vendidas no Ponto de Equilíbrio é o
suficiente para a empresa cobrir seus custos (e despesas)
fixos e variáveis, sem gerar qualquer resultado positivo
(lucro).
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Tipos de Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio
Contábil
Ponto de Equilíbrio
Financeiro
Ponto de Equilíbrio
Econômico
O modelo de Ponto de Equilíbrio a ser utilizado dependerá
da informação demandada pela gestão da empresa, e
poderá ter uma série de variáveis, tais como:
– Custos e despesas não desembolsáveis;
– Introdução do valor do lucro que se pretende atingir;
– Inserção de pagamentos a serem efetuados no
período, etc.
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Determinação Algébrica do Ponto de
Equilíbrio
• Legenda:
– Pv = Preço de Venda
– Q = Quantidade Vendida
– CF = Custo Fixo
– CVu = Custo Variável
unitário
– MCu = Margem de
Contribuição unitária
Tem-se que:
RT = Pv x Q
CT = CF + (CVu x Q)
• No PE, RT = CT, logo:
Pv x Q = CF + (CVu x Q)
PV x Q – CVu x Q = CF
• Colocando Q em evidência:
Q (Pv – CVu) = CF
Q x MCu = CF
Q = CF
MCu
Obs: ou seja, PE em
unidades, resulta da
divisão do CF pela MCu.15
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Ponto de Equilíbrio Contábil
• Informa a quantidade de produtos (metros, quilos, litros,
peças etc.) que deve ser vendida para que o resultado
do período seja nulo.
• Fórmula: PEC = Custos Fixos
MC unitária
Obs: Para conhecer o PEC em valor basta multiplicar o
resultado pelo preço de venda unitário.
Exemplo:
Custos Fixos mensais
8.000,00
Preço de Venda p/ unidade
200,00
Custos Variáveis Unitários
120,00
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16
Ponto de Equilíbrio Contábil
• PEC = Custos Fixos = 8.000,00
= 8.000,00 = 100 un
MC unitária (200, - 120,)
80,00
• 100 un x 200,00 = 20.000,00 (PEC em Valor)
• A exatidão do Cálculo pode ser comprovada pela seguinte
demonstração de resultado:
(+) Vendas Totais (100 un. x 200,00 un.)
20.000,00
(-) Custos Variáveis Totais (100 un. x 120,00 un.)
(12.000,00)
(=) Margem de Contribuição Total (100 un. x 80,00 un.)
8.000,00
(-) Custos Fixos Mensais
(8.000,00)
(=) Resultado do Período
0
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Ponto de Equilíbrio Financeiro
• Representa o volume de vendas da empresa (em unidades
ou em $) que é suficiente para pagar os custos e despesas
variáveis, os custos fixos (exceto a depreciação) e outras
dívidas que a empresa tenha que saldar no período (como
empréstimos e financiamentos bancários, aquisição de
bens...).
• Fórmula: PEF = CF – Depreciação + Dívidas Período
MC unitária
Exemplo: Custos Fixos mensais
8.000,00
Depreciação
2.000,00
Parcela do Financiamento
1.200,00
Preço de Venda p/ unidade
200,00
Custos Variáveis Unitários
120,00
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18
Ponto de Equilíbrio Financeiro
• PEF = CF - Depr. + Dív = 7.200,00 = 7.200,00 = 90 un
MC unitária
(200, - 120,)
80,00
• 90 un x 200,00 = 18.000,00 (PEF em Valor)
• A exatidão do Cálculo pode ser comprovada pela seguinte
demonstração de resultado:
(+) Vendas Totais (90 un. x 200,00 un.)
18.000,00
(-) Custos Variáveis Totais (90 un. x 120,00 un.)
(10.800,00)
(=) Margem de Contribuição Total (90 un. x 80,00 un.)
7.200,00
(-) Custos Fixos Mensais (8.000, - 2.000, Depreciação)
(6.000,00)
(-) Financiamento a pagar no mês
(1.200,00)
(=) Resultado do Período
0
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19
Ponto de Equilíbrio Econômico
• Representa o volume de vendas da empresa (em unidades
ou em $) que é suficiente para pagar os custos e despesas
variáveis, os custos fixos e ainda obter um lucro desejado
em função, geralmente do capital investido.
• Fórmula: PEE = CF + Lucro Desejado
MC unitária
Exemplo:
Custos Fixos mensais
8.000,00
Lucro Desejado 20% do capital investido (200.000,00)
40.000,00
Preço de Venda p/ unidade
200,00
Custos Variáveis Unitários
120,00
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20
Ponto de Equilíbrio Econômico
• PEE = CF + Lucro Desej. = 48.000,00 = 48.000,00 = 600 un
MC unitária
(200, - 120,)
80,00
• 600 un x 200,00 = 120.000,00 (PEE em Valor)
• A tabela a seguir comprova que o volume calculado (600 un)
é suficiente para proporcionar o lucro desejado pelo
investidor (R$ 40.000,00)
(+) Vendas Totais (600 un. x 200,00 un.)
120.000,00
(-) Custos Variáveis Totais (600 un. x 120,00 un.)
(72.000,00)
(=) Margem de Contribuição Total (90 un. x 80,00 un.)
48.000,00
(-) Custos Fixos Mensais
(8.000,00)
(=) Resultado do Período (Lucro Desejado)
40.000,00
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21
Hora dos exercícios sobre Ponto de Equilíbrio
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22
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES – ABC
Activity Based Costing
• Baseia-se não primeiramente nos custos absorvidos pelos
produtos e sim nas atividades que a empresa efetua no
processo de fabricação de seus produtos;
• Origem:
– Relevância dos Materiais Diretos e da Mão-de-obra Direta;
– Pouca influência dos GGF na apuração do CPV e na apuração da
Margem de Lucratividade;
– Aumento considerável do grau de mecanização e automação dos
processos produtivos;
– Significativo aumento dos GGF;
• Surge o ABC-Custeio Baseado em Atividades, na tentativa
de alocar os recursos produtivos da empresa de uma
forma mais eficiente.
Profº Anderson Pires
23
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES – ABC
Activity Based Costing
• O pressuposto do ABC é de os fatores de
produção da empresa são consumidos pelas
suas atividades e não pelos produtos que ela
fabrica;
• A atribuição dos custos às atividades se dá
através da utilização dos direcionadores de
recursos.
• E a maneira como os produtos consomem as
atividades se dá através dos direcionadores de
atividades.
Profº Anderson Pires
24
Exemplo prático simplificado - ABC
1) Produção da Companhia
Produtos da Cia Solar Preço de Venda
Viseira
Chapéu
Boné
8,00
14,00
24,00
Produção Mensal Custos Diretos Unitários
10.000
5.000
4.000
2,00
3,00
5,00
2) Custos Indiretos de Fabricação
- Aluguel e Seguro da Fábrica: __________ R$ 40.000,00
- Mão-de-Obra Indireta: _______________ R$ 90.000,00
- Material de Consumo: _______________ _R$ 20.000,00
TOTAL: ___________________________
R$ 150.000,00
3) Atividade desenvolvida pela empresa
DEPARTAMENTO
Compras
Produção
Acabamento
ATIVIDADES
Compras
Atividade Industrial 1
Atividade Industrial 2
Acabar
Despachar
Profº Anderson
Pires
25
Exemplo prático simplificado - ABC
• Atribuição dos custos às atividades (Critérios):
- Aluguel e Seguro: o direcionador do recurso é a área utilizada pela atividade,
uma vez que o valor do aluguel e do seguro da fábrica depende da área.
- Mão-de-Obra Indireta: Atribuição direta às atividades, uma vez que cada uma
delas tem funcionários indiretos próprios. Os valores atribuídos pelo
Departamento de Pessoal da empresa foram os seguintes:
•Compras --------------------- R$ 10.000,00
•Atividade Industrial 1 --- R$ 30.000,00
•Atividade Industrial 2 ---- R$ 40.000,00
•Acabamento ---------------- R$ 8.000,00
•Despacho -------------------- R$ 2.000,00
- Material de Consumo: Atribuição direta às atividades através das requisições de
material de cada departamento. Os valores atribuídos pelo almoxarifado foram:
•Compras --------------------- R$ 2.000,00
•Atividade Industrial 1 ---- R$ 5.000,00
•Atividade Industrial 2 ---- R$ 8.000,00
•Acabamento ---------------- R$ 3.000,00
•Despacho -------------------- R$ 2.000,00
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26
Exemplo prático simplificado - ABC
• As áreas ocupadas por cada atividade, em
percentual, são dadas pela tabela a seguir:
ATIVIDADES
Compras
Atividade Industrial 1
Atividade Industrial 2
Acabar
Despachar
TOTAL
PERCENTUAL DA ÁREA
20%
25%
30%
15%
10%
100%
Profº Anderson Pires
27
Exemplo prático simplificado - ABC
• Quadro referente a atribuição dos Custos Indiretos às
Atividades
Aluguel + Seguros
( % da área x
40.000,00 )
Mão-de-Obra
Indireta
(Atribuição
Direta)
Material de
Consumo
(Atribuição
Direta)
Compras
Atividade
Industrial 1
8.000,00
10.000,00
10.000,00
30.000,00
2.000,00
5.000,00
20.000,00
45.000,00
Atividade
Industrial 2
12.000,00
40.000,00
8.000,00
60.000,00
Acabar
Despachar
TOTAL
6.000,00
4.000,00
40.000,00
8.000,00
2.000,00
90.000,00
3.000,00
2.000,00
20.000,00
17.000,00
8.000,00
150.000,00
Atividades
Profº Anderson Pires
TOTAL
28
Exemplo prático simplificado - ABC
• Atribuições dos Custos das Atividades aos Produtos
A atribuição dos custos das atividades aos produtos é feita
através da utilização de um direcionador de atividades, que é
um indicador de quanto os produtos consomem de cada
atividade. Suporemos a seguinte composição dos
indicadores de atividade:
Atividades
Compras
Atividade
Industrial 1
Atividade
Industrial 2
Acabamento
Despachar
Direcionador de
Atividades
Nº de Pedidos
Tempo de Produção
Viseira
Chapéu
Boné
TOTAL
30%
5%
20%
50%
50%
45%
100%
100%
Tempo de Produção
25%
35%
40%
100%
Tempo de Operação
35%
30%
Tempo de OperaçãoProfº Anderson
40% Pires 30%
35%
30%
100%
100%29
Exemplo prático simplificado - ABC
• Quadro Resumo:
Atividades/Produto
Compras
Atividade Industrial 1
Atividade Industrial 2
Acabamento
Despacho
TOTAL
Viseira
6.000,00
2.250,00
15.000,00
5.950,00
3.200,00
32.400,00
Chapéu
4.000,00
22.500,00
21.000,00
5.100,00
2.400,00
55.000,00
Boné
10.000,00
20.250,00
24.000,00
5.950,00
2.400,00
62.6000,00
10.000
5.000
4.000
CIF Unitário
3,24
11,00
15,65
Custos Diretos Unit
2,00
3,00
5,00
Custo Unitário Total
5,24
14,00
20,65
Quantidades Prod
Profº Anderson Pires
TOTAL
20.000,00
45.000,00
60.000,00
17.000,00
8.000,00
150.000,00
30
Hora de exercitar o ABC
Profº Anderson Pires
31
CUSTEIO PADRÃO
• Segundo Neves e Viceconti (2010.p.195),
“Custo Padrão é um custo estabelecido pela
empresa como meta para os produtos de sua
linha de fabricação, levando-se em
consideração as características tecnológicas do
processo produtivo de cada um, a quantidade e
os preços dos insumos necessários para a
produção e o respectivo volume desta”.
Profº Anderson Pires
32
CUSTEIO PADRÃO
• Os custos são apropriados à produção não pelo
seu valor efetivo (ou real), mas sim por uma
estimativa do que deveriam ser (custo-padrão);
• Pode ser utilizado pela empresa quer adote o
custeio por absorção, quer adote o custeio
variável;
• As diferenças entre o custo-padrão e o custo
real são objetos de análise da contabilidade de
custos, com o objetivo de controle dos
gastos e medida de eficiência.
Profº Anderson Pires
33
CUSTEIO PADRÃO
• Para atingir um de seus principais objetos, que é servir
como parâmetro para o controle dos custos reais, o
Custo-Padrão, não precisa servir de base para os
lançamentos contábeis da empresa. Pois a comparação
entre o custo real e o padrão pode ser feita de forma
extra-contábil, através de relatórios especiais.
• Entretanto, há empresas que preferem controlar as
variações entre o custo real é o padrão na própria
contabilidade. Existem várias maneiras de se fazer esse
controle e essas formas de custeamento são
denominadas de Custeio Padrão.
Profº Anderson Pires
34
TIPOS DE CUSTO PADRÃO
IDEAL
- O custo é determinado da forma mais científica
possível pela Engenharia de Produção;
- Condições ideais de qualidade da MP; Eficiência da
MO; Mínimo de desperdícios;
- Considerado meta de longo prazo
ESTIMADO
-Determinado através de uma projeção para o futuro,
através de uma média dos custos observados no
passado;
-Não leva em consideração se houve ineficiência na
produção.
CORRENTE
-Situa-se entre o Ideal e o Estimado;
-A empresa faz um estudo para avaliar a eficiência da
produção;
-E leva em consideração as deficiências existentes e
que não podem ser sanadas pelo menos a curto e
médio prazos;
-Considerado
de curto
Profº Anderson
Pires e médio prazo.
35
Custo Padrão x Custo Real
• Custo Real: é o custo efetivo incorrido pela
empresa.
• Comparações:
– Custo Real superior ao Custo Padrão = Variação
Desfavorável
– Custo Real inferior ao Custo Padrão = Variação
Favorável
Profº Anderson Pires
36
Como exemplo, temos:
• A Cia. Nada de Praia Ltda. possui os seguintes CustosPadrão por unidade para a fabricação do produto Filtro
Solar:
CUSTOS
R$
Material Direto
100,00
Mão-de-obra Direta
80,00
CIF
70,00
• Não existia estoque de Produtos em elaboração e de
Produtos Acabados no início do período.
• A produção de Filtro Solar foi de 4.000 unidades totalmente
acabadas, sendo que 3.200 foram vendidas no período
(vendas correspondentes a 80% do que foi fabricado.
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37
Como exemplo, temos:
CUSTOS REAIS APURADOS NO FINAL DO PERÍODO
Material Direto
410.000,00
Mão-de-obra Direta
310.000,00
CIF
300.000,00
TOTAL
1.020.000,00
CUSTOS-PADRÃO TOTAIS REFERENTES À PRODUÇÃO DE 4.000 Un.
Material Direto
R$ 100,00 x 4.000 un.
R$ 400.000,00
Mão-de-obra Direta
R$ 80,00 x 4.000 un.
R$ 320.000,00
CIF
R$ 70,00 x 4.000 un.
R$ 280.000,00
TOTAL
............................................R$ 1.000.000,00
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Como exemplo, temos:
RELATÓRIO DO CONTROLE EXTRA-CONTÁBIL
ITEM DE CUSTO CUSTO REAL
CUSTO PADRÃO VARIAÇÃO
Material Direto
410.000,00
400.000,00
+ 10.000,00
(Desfavorável)
Mão-de-obra
Direta
310.000,00
320.000,00
- 10.000,00
(Favorável)
CIF
300.000,00
280.000,00
+ 20.000,00
(Desfavorável)
1.020.000,00
1.000.000,00
+ 20.000,00
(Desfavorável)
TOTAL
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Hora de exercitar o Custo Padrão
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ANÁLISE DE PREÇO DE VENDA
• No ambiente atual....concorrência acirrada...
•
Formação do preço de venda como questão
fundamental para sobrevivência e crescimento das
empresas.
• Existência de dois caminhos para se pensar o método
de formação de preço a ser utilizado:
– Formação do preço de venda (Markup)
– Análise dos preços de vendas praticados
(identificação da rentabilidade obtida com os preços
praticados)
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ANÁLISE DE PREÇO DE VENDA
• Formação de preço com base no MARKUP:
– Empresas que conseguem cobrar um preço
desejado dos compradores por inexistir
produtos similares...
– Empresas que se aproveitam das
peculiaridades de monopólio ou oligopólio do
segmento em que atuam e podem praticar os
preços que lhes sejam convenientes.
– Empresas que desejam determinar um “preço
de venda mínimo”, no qual já está embutida a
margem de lucro almejado, com intuito de
compará-lo com preços correntes de mercado.
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ANÁLISE DE PREÇO DE VENDA
• No contexto atual, contudo, a maioria deve
recorrer à segunda opção, que consiste
“analisar os preços de venda praticados”.
• Isso é pertinente porque a determinação do
preço de venda está sendo cada vez mais
influenciada por fatores de mercado e menos
por fatores internos.
– Ex: Y.Yamada em relação às pequenas
lojas da João Alfredo.
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APROFUNDANDO O ESTUDO SOBRE TAXA
DE MARCAÇÃO OU MARK-UP
• Fator aplicado sobre o custo de compra de uma mercadoria
ou sobre o custo total unitário de um produto ou serviço, para
a formação do preço de venda.
• Pode ser inserido todos os fatores que se deseja cobrar no
preço de venda, sob a forma de percentuais (%).
–
–
–
–
Tributos incidentes sobre as vendas efetuadas;
As comissões pagas aos vendedores;
A taxa de franquia cobrada pela franqueadora
O percentual cobrado pela administradora sobre as vendas feitas
por cartão de crédito,
– O tributo incidente sobre a movimentação financeira da venda, e
– A margem de lucro desejada para cada produto/serviço.
– Há a possibilidade de incluir também as despesas e custos fixos.
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APROFUNDANDO O ESTUDO SOBRE TAXA DE
MARACAÇÃO OU MARK-UP
• Qual a Margem de Lucro deve ser
considerada no Mark-up?
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Fatores a serem considerados na
determinação da taxa de Mark-up:
– A Estratégia de Competição a ser adotada:
• Produtos diferenciados: margens maiores
• Estratégia de preços baixos: margens menores
– A existência de produtos similares
• Facilidade de importações e a existência de diversos
concorrentes em determinado segmento.
– O volume previsto de vendas
• Quanto maior o volume de venda previsto, menor a
margem de lucro: “é preferível ganhar pouco por
unidade vendendo grande quantidade, do que ganhar
muito por peça e vender pouco”.
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Fatores a serem considerados na determinação
da taxa de Mark-up:
– Os segmentos de mercado a serem atingidos:
• O mesmo produto pode ser comercializado em mais
de um segmento de mercado e podem ser praticadas
margens de lucro específica para cada um deles...
– Política de preços de atração
• Margens de lucro baixas em determinados produtos
que servem como “atração” aos consumidores.
Exemplo dos supermercados.
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CÁLCULO DO MARK-UP
• Existem duas formas de calcular o Mark-up:
Mark-up Divisor
Mark-up Multiplicador
• Independente de qual tipo seja utilizado, o
valor do preço de venda a ser praticado
será o mesmo.
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MARK-UP DIVISOR
• Listar todos os percentuais incidentes sobre o preço de
venda (% PV)
– Tributos incidentes sobre as vendas = 17%
– Comissões sobre vendas = 3%
– Lucro almejado = 5%
• Somar todos os percentuais incidentes sobre o preço de
venda: (17% + 3% + 5%) = 25%
• Dividir a soma dos (% PV) por “100” (para achar a forma
unitária) (25 : 100 = 0,25)
• Subtrair de “1” o quociente da divisão da fase anterior
(1 – 0,25 = 0,75) Mark-up Divisor
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MARK-UP DIVISOR
• Dividir o Custo da Compra da Mercadoria (no caso do
comércio) ou do Custo Unitário Total (no âmbito industrial)
pelo Mark-up Divisor, apurando o preço de venda unitário:
– Supondo que o custo unitário da mercadoria seja R$ 500, o
preço de venda à vista, seria, então, de R$ 666,67 (pois R$
500 / 0,75 = 666,67)
• A exatidão do cálculo pode ser verificada pela demonstração
a seguir:
– Preço de Venda orientativo
– Percentuais utilizados (17%+5%+3%=25%)
– Custo da Mercadoria (PV - %PV)
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R$ 666,67
R$ (166,67)
R$ 500,00
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MARK-UP MULTIPLICADOR
• Listar todos os percentuais incidentes sobre o preço de
venda (% PV)
– Tributos incidentes sobre as vendas = 17%
– Comissões sobre vendas = 3%
– Lucro almejado = 5%
• Somar todos os percentuais incidentes sobre o preço de
venda: (17% + 3% + 5%) = 25%
• Partindo de “100%”, subtrair a soma dos (%PV):
(100% - 25% = 75%)
• O Mark-up multiplicador é obtido dividindo “100” pelo
resultado da fase anterior: (100 : 75 = 1,333333)
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MARK-UP MULTIPLICADOR
• O preço de venda orientativo é calculado
multiplicando o custo unitário pelo Mark-up
multiplicador:
– Admitindo que o custo unitário é de R$ 500,
teríamos:
500,00 x 1,33333 = 666,67
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Referências
•
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
•
NEVES, Silvério das. VICECONTI, Paulo E.V. Contabilidade de Custos:
um enfoque direto e objetivo. 9 ed.São Paulo: Frase, 2010.
•
BRUNI, Adriano Leal. A administração de custos, preços e lucros: com
aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 2.ed.São Paulo: Atlas, 2008.
•
PEREZ JR. José Hernandez, OLIVEIRA. Luiz Martins, COSTA. Rogério
Guedes. Gestão Estratégica de Custos. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
•
WERNKE, Rodney. Análise de Custos e Preços de Venda. São Paulo:
Saraiva, 2005.
•
CARNEIRO. Jorge M.T., SAITO. Cláudio Sunão, AZEVEDO. Hélio Moreira,
CARVALHO. Luiz Celso. Formação e Administração de Preços. Rio de
Janeiro: FGV, 2004.
•
COGAN, Samuel. Custos e Preços: formação e análise. São Paulo:
Pioneira, 1999.
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Obrigado!!!
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