Freijó Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cordia goeldiana C.goeldiana Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Lamiales Família: Boraginaceae Género: Cordia Nome binomial Cordia goeldiana Huber 1907 Sinónimos Gerascanthus goeldianus (Huber) M. Kuhlm. & Mattos Cordia goeldiana é uma árvore da família Boraginaceae, nativa da América do Sul. Possui diversos nomes populares tais como: freijó, frei-jorge, freijó-branco, freijó-preto, freijó-rajado, freijó-verdadeiro, louro-freijó, brazilian-walnut (USA), laurel-blanco (América Latina), salmwood (UK). Índice [esconder] 1 Ocorrência 2 Características 3 Madeira o 3.1 Características Gerais o 3.2 Propriedades 3.2.1 Físicas 3.2.2 Mecânicas 4 Usos 5 Técnicas de Plantio 6 Referências 7 Ver também [editar]Ocorrência Na Guiana Francesa e no Brasil, na floresta amazônica, em regiões de matas altas de terra firme, com maior ocorrência no estado do Pará, encontra-se também nos estados do Acre, do Amapá, de Rondônia, do Maranhão, do Tocantins e do Mato Grosso. [editar]Características Árvore de grande porte com altura entre 7,0m e 26,5m, com diâmetro entre 0,45m e 0,61m, sendo: Caule reto, cilíndrico, com casca fendilhada e escamosa, muito grossa, soltando placas e com copa irregular de raio superior a 5,0m. Folha do tipo simples, foliácea, glabra, com formato oblongo/obavado, tamanho médio (5,5x11,0)cm, de inserção alternada. Flor do tipo tubulosa, com cálice pubérulo; corola com Iacinias elípticas; de coloração branca durante floração e castanha durante frutificação, cada uma com 5 estames (pétalas), tamanho 3 cm, estruturada em cachos. Fruto do tipo seco, coloração castanho-acinzentada, tamanho 2 cm, formato em estilete que lembra um paraquedas, planando facilmente; de periodicidade anual. A quebra natural dos frutos é de cerca de 3 meses, sendo a quebra da câmara em torno de 12 meses. Tendo um quilograma de fruto cerca de 37.000 sementes. casca folhas flores frutos [editar]Madeira face tangencial - corte tabuado [editar]Características Gerais Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-claro-amarelado, uniforme podendo apresentar manchas e estrias enegrecidas e paralelas; superfície lustrosa, moderadamente áspera ao tato, acentuadamente nas faces radiais; cheiro peculiar pouco acentuado e gosto imperceptível; grã direita; textura média; densidade baixa, moderadamente pesada. Descrição anatômica macroscópica: Parênquima axial: invisível, mesmo sob lente, às vezes paratraqueal, vasicêntrico e aliforme escassos, ocasionalmente marginal em linhas curtas irregulares. Raios: visíveis a olho nu no topo e na face tangencial, médios, muito poucos. Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a grandes, muito pouco a poucos, porosidade difusa; às vezes orientados tangencialmente; solitários de múltiplos de 2 a 4; obstruídos por tilos. Camadas de crescimento: distintas individualizadas zonas fibrosas tangenciais mais escuras e pelo arranjo tangencial dos vasos. Trabalhabilidade: é uma madeira fácil de serrar, aplainar e colar; proporciona superfície de acabamento lisa. Secagem: ao ar é boa com pouca ocorrência de defeitos, mas com tendência ao aparecimento de rachas de topo. E em estufa é muito rápida podendo ocorrer rachaduras e encanoamento moderados e forte endurecimento superficial, devendo-se seguir um programa de variação de temperaturas com escalonamento para perda de umidade. Durabilidade natural: apresenta durabilidade moderada ao ataque de organismos xilófagos (fungos e insetos), entretanto apresenta baixa resistência ao ataque de cupins. A durabilidade desta madeira é inferior a 12 anos de serviço em contato com o solo. Tratabilidade: madeira moderadamente difícil a difícil de tratar com poros parcialmente obstruídos por óleo-resina e tilos, apresentando retenções de preservativo oleossolúvel, estes devem ser de baixa permeabilidade entre 200 kg/m³ e 300 kg/m³ ou abaixo de 100 kg/m³ com tratamentos sob pressão. [editar]Propriedades A madeira de freijó pode ser classificada como de peso médio, baixa retratibilidade e média resistência mecânica. [editar]Físicas Densidade de massa (ρ): aparente verde (ρverde): 920 kg/m³ aparente a 15% de umidade (ρ ap,15): 590 kg/m³ básica (ρbásica): 480 kg/m³ Contração de saturada a seca em estufa: Radial: 3,2% Tangencial: 6,7% Volumétrica: 9,1% [editar]Mecânicas Flexão Resistência - FM: Madeira verde: 79,9 MPa Madeira seca (15% de umidade): 93,7 MPa Módulo de Ruptura: verde: 65,0 MPa seca: 95,2 MPa Módulo de elasticidade: verde: 8.500 MPa seca: 11.101 MPa Limite de proporcionalidade: verde: 34,4 MPa Compressão Resistência – Fc0: Madeira verde: 36,6 MPa Madeira seca (15% de umidade): 27,9 MPa Módulo de Ruptura Axial (paralela às fibras): verde: 32,8 MPa seca: 51,7 MPa Módulo de elasticidade: Limite de proporcionalidade: verde: 14.631 MPa verde: 27,9 MPa Coeficiente de influência de umidade: 3,2% Outras propriedades mecânicas Resistência ao impacto na flexão (choque) – madeira a 15% de umidade – Trabalho absorvido: 27,5 J Cisalhamento – madeira verde – 8,3 MPa Dureza Janka – madeira verde – 3.932 N Tração normal às fibras – madeira verde – 4,2 MPa Fendilhamento – madeira verde – 0,5 MPa Resultados de acordo com Norma ABNT MB/2653 - NBR 6230/85 e dados do IBAMA [editar]Usos Paisagismo: Arborização Urbana: praças e parques Construção Civil: Leve em esquadrias: portas, venezianas, caixilhos. Leve interna estrutural: ripas, caibros. Leve interna, decorativa: lambris, painéis, molduras, guarnições, forros. Mobiliário: Alta qualidade: móveis finos e decorativos. Outros usos: Folhas faqueadas decorativas, laterais de escadas, degraus de escadas extensíveis, artigos de esportes e brinquedos, instrumentos musicais ou parte deles, moldes, peças torneadas, adornos e outros objetos de decoração, hélices e estruturas aeronáuticas, tanto de aeronaves experimentais (substituindo a sitka e o "spruce" comum nos EUA) como reposição de componentes de aeronaves antigas. Seu uso aeronáutico é homologado pelo CPT. Algumas aeronaves tradicionais brasileiras como o paulistinha têm largo emprego de freijó em sua estrutura. [editar]Técnicas de Plantio Para o beneficiamento das sementes é necessário colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Em seguida deixá-los ao sol para secarem e facilitar a eliminação das pétalas secas aderidas ao fruto através de esfregação manual, não eliminando porém as sépalas que ficam aderentes ao fruto. A retirada das sépalas, bem como das sementes que ficam no interior dos frutos é praticamente impossível, podendo ser plantadas como se fossem verdadeiras sementes. A quebra da dormência dos frutos com cálice aderente é feita da seguinte maneira: os frutos devem ser postos para germinar logo que colhidos em canteiros com substrato organo-arenosos cobertos com camada fina de substrato, em área semi-sombreada. Regando-se duas vezes ao dia. Da germinação ao final do primeiro mês a muda deverá atingir cerca de 30 cm. As mudas estão prontas para plantio definitivo aos 4-5 meses. Alcança 3m em 2 anos. Aos 4 anos de idade, o incremento médio anual em altura será aproximadamente 2m e o diâmetro 2,50 cm. Embora com alto conteúdo de informações para diversos programas de plantações, existe dificuldade de se estabelecer áreas para a produção de sementes em grandes quantidades, o que tem impedido sua utilização por parte das empresas. A dificuldade está tanto na coleta de sementes como na produção de material vegetativo para um programa de produção clonal. Variabilidade fenotípica quanto á forma, inserção de ramos, comprimento de internódios, entre outros, associada a diferentes condições de plantios, sugere ser a espécie promissora quanto ao melhoramento genético. [editar]Referências CARVALHO, P.E.R. Espécies florestais brasileiras. Recomendações Silviculturais, potencialidades e uso da madeira. EMBRAPA-CNPF. Brasília. 1994. LORENZI, H. Árvores brasileiras. Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa. Ed. Plantarum. 1992. RIZZINI, C.T. Árvores e madeiras úteis do Brasil. Manual de dendrologia brasileira. Ed. Edgar Bluncher. [editar]Ver também Noni Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Noni Folhas e frutos da Morinda citrifolia Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Gentianales Família: Rubiaceae Género: Morinda Espécie: M. citrifolia Nome binomial Morinda citrifolia L. Morinda citrifolia, normalmente conhecido por noni (da língua havaiana), nono Taiti, aal (na língua hindi), é uma pequena árvore da família das rubiaceae. A morinda citrifolia é originária do sudeste asiático, tendo sido difundida pelo homem através da Ásia Meridional, ilhas do Oceano Pacífico, Polinésia Francesa, Porto Rico e mais recentemente a República Dominicana. O Taiti continua a ser o local de maior cultivo. Índice [esconder] 1 Características 2 Usos 3 Aspectos legais e científicos 4 Referências 5 Ligações externas [editar]Características O noni cresce tanto em florestas, como em terrenos rochosos, ou arenosos. É tolerante a solos salinos e certas condições de seca. É, portanto, encontrado numa grande variedade de habitats: terrenos vulcânicos, ou mesmo em terra calcária. Pode crescer até 9 m de altura e tem folhas finas simples, de coloração verde clara, com veias vincadas. A planta dá flores e frutos durante todo o ano. Asflores são pequenas e brancas. A fruta contém muitas sementes e tem um forte odor quando colhida, daí que seja por vezes descrita como fruta de queijo oufruta de vómito. Ninho de formigas-tecelãs ou tecedeiras O fruto é oval e atinge de 4 a 7 cm de tamanho. Quando surge, apresenta cor verde, mudando para amarela e por fim, quase branca, altura em que o fruto é colhido. Apesar do seu cheiro classificado como desagradável, as pessoas alimentam-se deste fruto, quer cru, quer cozido. Moradores do Sudoeste da Ásia e os aborígenes daAustrália ingerem a fruta crua com sal, ou cozida com especiarias. O fruto também contém muitas sementes que normalmente são ingeridas depois de assadas. A planta é especialmente atrativa para as formigas-tecelãs ou tecedeiras (oecophylla), que fazem ninhos nas folhas desta planta. Essas formigas protegem a planta de certos insectos parasitas. O cheiro da fruta também atrai o morcego-da-fruta, que ajuda disseminar as sementes. [editar]Usos Conquanto a comunidade científica ainda não se tenha pronunciado oficialmente sobre a matéria, reportam-se-lhe (ao fruto noni e aos seus componentes) popularmente, nas várias culturas, variadas virtudes medicinais e terapêuticas. Ademais, muitos outros usos seculares e até milenares tem sido dados ao fruto em questão, para várias aplicações não-medicinais. Na China, Japão e Tahiti, várias partes da árvore (folhas, flores, frutos e tronco) servem para tratamento da febre, tratamento dos olhos e problemas da pele, gengivite, constipação, dores de estômago, ou dificuldades respiratórias. Na Malásia, acredita-se que as flores aquecidas desta planta aplicadas no peito, curam a tosse, náusea e cólicas. Nas Filipinas, é extraído o sumo das folhas como tratamento para a artrite. O tronco desta árvore produz uma cera castanho-púrpura, chamada de cera-batik, aplicada em pintura sobre tecido, normalmente seda (pintura sobre seda). Conhecida por ser produzida com esta finalidade na ilha de Java, na Indonésia. No Havaí é extraída uma tintura amarelada da raiz, usada para tingir tecidos. No Suriname, assim como em outros países, a árvore serve como para-vento, suporte para videiras, e também árvores de sombra para arbustos de café. A fruta é também usada como champô (xampu, no Brasil) na Malásia, onde se acredita que ajuda no combate aos piolhos. Pormenor da morinda citrifolia Na Indochina, o fruto aplica-se no tratamento da asma e disenteria. Para uso externo, o fruto é descascado, esmagado, misturado com sal e depois aplicado em fraturas de ossos. No Havaí, o fruto maduro é aplicado em furúnculos para extrair o pus. O extrato de fruta também pode regular a menstruação ou dificuldades urinárias. Nos Estados Unidos e Canadá, noni é anunciado como produto dietético. Os fabricantes de seus produtos reivindicam que a xeronina (patenteado nos Estados Unidos sob o nº 4.543.212) é o princípio biológico ativo. Segundo o alegado descobridor desse princípio ativo, Ralphe Heinicke, este diz que a xeronina é "um novo alcalóide, útil em medicina, alimentação, e em campos industriais."; "A composição, caracterização, o modo de ação e a utilidade do novo alcalóide, a xeronina (isolado de um grande número de substâncias naturais), podem ser conseguidos por meio de determinadas técnicas e precauções." No entanto, até ao ano de 2006, 20 anos após o primeiro anúncio da descoberta da xeronina, não foi lançado nenhum artigo numa publicação científica sobre este. A estrutura química do xeronina ainda hoje é desconhecida. [editar]Aspectos legais e científicos Em Agosto de 2004, a FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos enviou uma carta de alerta à empresa Flora, Inc., devido às promoções desta no seu website, sobre o sumo de noni (no Brasil, suco de noni) no contexto de vários testemunhos e reivindicações de estudos científicos. A FDA não aprovou [1], no que respeita a efeitos médicos ou terapêuticos, do sumo de noni e substâncias relacionadas. Na União Europeia, o sumo de noni está registrado como ingrediente alimentar [2] e, segundo o documento da decisão, o comitê científico da alimentação humana, perante os dados que lhes foram fornecidos, concluiu que o sumo de noni não é superiormente benéfico para a saúde quando comparado a outros sumos de frutas. Este registro como ingrediente alimentar é válido apenas para o sumo de noni, não abrangendo quaisquer outros produtos alimentares feitos a partir de noni. Portanto, é proibido, por lei, vender outros produtos alimentares feitos a partir desta planta e fruto. É também ilegal reivindicar qualquer efeito médico ou terapêutico, de qualquer produto derivado de noni na União Europeia, uma vez que não foram aprovados pelas autoridades competentes. Em 2005, duas publicações científicas descreveram incidentes de hepatite aguda reportadas como causadas por uma preparação a base de noni. Consequentemente, a EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) iniciou uma avaliação dos produtos derivados do noni. Na Alemanha, a BfR (National Agency for Risk Evaluation) também iniciou investigações em 2006, sobre a hepatite aguda, que poderia ter sido causada por esses produtos. No entanto, os autores das duas publicações não encontraram toxinas nos produtos derivados desta planta, como por exemplo, o sumo (suco) de noni, mas sim antraquinona na raíz desta planta'. [3]. Estudo recente, publicado em junho de 2006 na revista científica World Journal of Gastroenterology, não observou nenhum efeito tóxico ao fígado, mesmo em doses altas do suco. O significado legal da classificação de noni como suplemento dietético, deve-se ao fato de a classificação como remédio exigir a realização de estudos que mostram segurança e, principalmente,eficácia de um produto para o tratamento de alguma doença. É possível que com o tempo, princípios ativos sejam isolados do fruto e, que estes, sejam testados para o tratamento de patologias, mas até o momento não há um número suficiente de estudos demonstrando eficácia no tratamento de patologias para as quais este suco vem sendo recomendado. Estudos in vitro e em camundongos[4] [5] [6] sugerem que o uso de componentes de noni possam ser úteis no tratamento de diversas patologias, mas esses dados ainda não pod em ser transpostos para o uso clínico. Assim, o seu uso não elimina a necessidade de acompanhamento médico ou de medicações se essas forem prescritas, em portadores de doenças crônicas ou graves. [editar]Referências (em inglês) Breen, Charles, "Warning letter", www.fda.gov , Food and Drug Administration, 26 de Agosto de 2004 (em inglês) Altonn, Helen, "Noni shows cancer promise", Honolulu Star-Bulletin News, 24 de Julho de 2005. (em inglês) Thomas, Chris, "Noni No Miracle Cure", Cancerpage.com, 30 de Agosto de 2002. (em inglês) (Outubro de 2006). "Evaluation of nitric oxide scavenging activity, In Vitro and Ex Vivo, of selected medicinal plants traditionally used in inflammatory diseases."[7] (em inglês) (Inverno de 2005). "Induction of extracellular matrix synthesis in normal human fibroblasts by anthraquinone isolated from Morinda citrifolia (Noni) fruit."[8] (em inglês) (Abril de 2005). "Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a Noni preparation (Morinda citrifolia)". European Journal of Gastroenterology & Hepatology 17 (4): 445-7. ISSN 0954-691X. (em inglês) (Agosto de 2005). "Hepatotoxicity of NONI juice: Report of two cases". World Journal of Gastroenterology 11 (30): 4758-60. ISSN 1007-9327. (em inglês) (Setembro de 2004). "Chemical constituents of Morinda citrifolia fruits inhibit copper-induced low-density lipoprotein oxidation". Journal of Agricultural and Food Chemistry 52 (19): 5843-8. ISSN 0021-8561. (em inglês) (Junho de 2004). "Are immune responses pivotal to cancer patient's long term survival? Two clinical case-study reports on the effects of Morinda citrifolia (Noni)". Hawaii Medical Journal 63 (6): 182-4. ISSN 0017-8594. (em inglês) (Janeiro de 2003). "Inhibition of angiogenic initiation and disruption of newly established human vascular networks by juic e from Morinda citrifolia (noni)". Angiogenesis 6 (2): 143-9. ISSN 0969-6970. (em inglês) (Dezembro de 2003). "Antitumour potential of a polysaccharide-rich substance from the fruit juice of Morinda citrifolia (Noni) on sarcoma 180 ascites tumour in mice". Phytotherapy Research 17 (10): 1158-64. ISSN 0951-418X. (em inglês) (11 de Dezembro de 2002). "Opinion of the Scientific Committee on Food on Tahitian Noni juice", http://europa.eu.int , Health & Consumer Protection Directorate, Europeen Commission (em inglês) (01 de Agosto de 2001). "Novel Glycosides from the Fruits of Morinda Citrifolia (Noni) Inhibit AP-1 Transactivation and Cell Transformation in the Mouse Epidermal JB6 Cell Line" (em inglês) (Fevereiro de 2000) Noni juice (Morinda citrifolia): hidden potential for hyperkalemia?, American Journal of Kidney Diseases, 11 (30):4758-60. (em inglês) (Junho de 1979). "Some chemical constituents of Morinda citrifolia". Planta Medica 36 (2): 186-7. ISSN 0032-0943. (em inglês) (Maio de 2007). "Anti-inflamatory and potential cancer chemopreventive constituents of the fruits of Morinda Citrifolia (Noni)".College of Science and Technology, Nihon University, 1-8 Kanda Surugadai, Chiyoda-ku, Tokyo 101-8308, Japan. (em português) Byrne, David, "Decisão da Comissão das Comunidades Europeias para autorização de introdução no mercado do sumo de noni como ingrediente ali mentar". (em português) Xeronina, por Ralph Heinicke, Dr. MD., Ph.D – Bioquímico. [editar]Ligações externas (em alemão) Xeronina na Wikipedia Alemã (em inglês) Site sobre o noni, da Universidade do Havai (em inglês) Noni Research (em inglês) Noni Health Info (em inglês) Drug Digest - Morinda citrifolia: who is this for? (em inglês) Drug Digest - Morinda citrifolia: when should I be careful taking it? (em inglês) The Pharmacologically Active Ingredient of Noni-Xeronina (em inglês) Página da patente da xeronina no USPTO, órgão de registro de patentes dos EUA (em português) Portal médico publica notícia sobre o noni nao pode ser consimido pois e uma fruta venenosa (em português) Informe Técnico nº. 25, de 29 de maio de 2007 - Esclarecimentos sobre as avaliações de segurança em produtos contendo Morinda Citrifolia, o "Noni" - ANVISA (Brasil) Andiroba (Carapa guianensis Aubl. ) é uma árvore da família Meliaceae. O nome deriva de "andi-roba", a palavra tupi-guarani que refere as sementes desta árvore e que significa gosto amargo. É reconhecida oficialmente pelo Ministério da Saúde do Brasil como possuidora de propriedades fitoterápicas.[1] Índice [esconder] 1 Nomes científicos 2 Nomes populares 3 Família 4 Características 5 Plantio 6 Óleo 7 Usos 8 Causas de risco de extinção 9 Bibliografia 10 Ligações externas [editar]Nomes científicos Carapa guaianensis e Carapa procera (há pequenas diferenças entre as duas espécies). São usadas medicinalmente. [editar]Nomes populares Andiroba, andirova, angirova, carapa, purga-de-santo-inácio. [editar]Família Meliáceas (mesma do cedro, canjerana, mogno e cinamomo). [editar]Características Árvore de grande porte, que chega a atingir 30 metros de altura. O fuste (parte que vai do solo aos primeiros galhos) é cilíndrico e reto. A casca é grossa, tem sabor amargo e desprende-se facilmente em grandes placas. Copa de tamanho médio e bastante ramosa. A inflorescência é uma panícula (espécie de cacho). As flores têm cor creme e o fruto é uma cápsula que se abre quando cai no chão, liberando de quatro a seis sementes. Floresce de agosto a outubro na Amazônia e frutifica de janeiro a maio. Porém, há muitas variações dependendo da região.É nativa da Amazônia.O óleo e as gorduras são extraídos e utilizados para a produção de: repelente de insetos, anticépticos,cicatrizantes e antiinflamatório. Muito utilizada pelas populações da região Norte do Brasil. Utiliza-se também em animais que apresentam ferimentos. É aplicado o óleo de andiroba sobre as partes feridas e expostas, evitando a contaminação e aproximação de insetos nocivos. origem América Central, América do Sul, Caribe e África tropical. No Brasil, ocorre em toda a Bacia Amazônica, principalmente em regiões de várzeas e áreas alagáveis ao longo dos igapós. Também é encontrada desde o Pará até a Paraíba. [editar]Plantio Em condições naturais, as sementes perdem o poder de germinação rapidamente. Para manter a viabilidade, a melhor forma de armazenamento é em câmara seca ou úmida, acondicionadas em sacos plásticos. As sementes são plantadas sem nenhum tratamento em recipientes individuais, contendo substrato rico em matéria orgânica e em ambiente semi-sombreado. A germinação acontece entre 25 e 35 dias depois da semeadura. Em seis ou sete meses, as mudas estão prontas para ir ao campo, onde o desenvolvimento é rápido. Entretanto, tal qual as outras meliaceas brasileiras, o seu fuste é constantemente atacado pela larva da lagarta Hypsipilla grandella, a exemplo do que ocorre nos plantios de Cedros e Mognos, o que atrapalha o plantio cokercial da espécie [editar]Óleo O óleo contido na amêndoa da andiroba é amarelo-claro e extremamente amargo. Quando submetido a temperatura inferior a 25°C, solidifica-se ficando com consistência parecida com a da vaselina. Contém substâncias como a oleína, a palmitina e a glicerina. Possui propriedades anti-sépticas, antiinflamatórias, cicatrizantes e inseticidas. [editar]Usos Popularmente, o óleo é utilizado para contusões, inchaços, reumatismos e cicatrizações, esfregando-se sobre o local machucado. Como repelente, há quem passe o óleo sobre a pele e quem queime o bagaço. A vela que está no mercado é feita com o bagaço. Deve ser acesa de manhã e à tarde, na hora em que os mosquitos começam a atacar. Na indústria cosmética, usa-se o óleo em sabonetes, xampus e cremes. O óleo é tido como remédio para calvície. Também funciona bem como solvente natural. Usa-se também como reconstituinte celular da derme, eliminando inflamações e dores superficiais.tem ação purgativa na eliminação de vermes. [editar]Causas de risco de extinção Principalmente por não ser uma planta muito forte, as chuvas fortes e derrubadas estão pondo em risco a sua sobrevivência. Justamente pelo fato de ser uma planta medicinal, seu risco de extinção preocupa. Faz parte do módulo da vitrine de técnicas da EMBRAPA Floresta, num sistema agroflorestal multiestrato. 1. ↑ Governo lista plantas que poderão virar fitoterápicos [editar]Bibliografia Biodiversidade Amazônica - Exemplos e Estratégias de Utilização, Jason W. Clay, Paulo de T.B. Sampaio e Charles R. Clement; Dicionário de Plantas Úteis do Brasil, M. Pio Corrêa; e Árvores Brasileiras, Harri Lorenzi. Boutelje, J. B. 1980. Encyclopedia of world timbers, names and technical literature. (Ency WTimber) Pennington, T. D. & B. T. Styles. 1981. Meliaceae. In: Organization for Flora Neotropica, ed., Fl. Neotrop. Monogr. 28:407–414. [editar]Ligações externas (em inglês) Zipcodezoo (em inglês) Germplasm Resources Information Network (GRIN) (em inglês) Tropicos (em inglês) Plantbio (em inglês) APweb (em inglês) Botánica sistemática (em inglês) The International Plant Names Index (em inglês) Catalogue of Life (em inglês) Encyclopedia of Life Este artigo sobre árvores, integrado no Projeto Plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Abieiro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Abiu Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Ericales Família: Sapotaceae Género: Pouteria Espécie: P. caimito Nome binomial Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. 1882 Sinónimos Achras caimito Ruiz & Pav. (basiônimo) Achras guapeba Casar. Guapeba brasiliensis Steud. Guapeba caimito (Ruiz & Pav.) Pierre Guapeba lasiocarpa (Mart.) Pierre Guapeba laurifolia Gomes Labatia caimito (Ruiz & Pav.) Mart. Labatia lasiocarpa Mart. Labatia reticulata Mart. Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem. & Schult. Lucuma huallagae Standl. ex L.O. Williams Lucuma lasiocarpa (Mart.) A. DC. Lucuma laurifolia (Gomes) A. DC. Lucuma laurifolia var. reticulata (Mart.) A. DC. Lucuma temare Kunth Lucuma ternata Kunth Pouteria caimito var. laurifolia (Gomes) Baehni Pouteria lasiocarpa (Mart.) Radlk. Pouteria laurifolia (Gomes) Radlk. Pouteria leucophaea Baehni Pouteria temare (Kunth) Aubrév. Richardella temare (Kunth) Pierre O abieiro, abiu, abiurana, abiurana-acariquara, abiorama, abio ou guapeva [1] (Pouteria caimito) é uma árvore frutífera da família Sapotaceae, nativa da Amazônia Central e da Mata Atlântica costeira do Brasil. Descrita inicialmente como Achras caimito por Ruiz & Pav.. Índice [esconder] 1 Características 2 Ocorrência 3 Referências 4 Ligações externas [editar]Características A árvore é perenifólia, lactescente, com altura de 6 a 24 m. As folhas, cartáceas, são glabras, dispostas na extremidade dos ramos, e medem de 5 a 20 cm de comprimento. As inflorescências em fascículo ficam sobre os ramos finos, e as flores miúdas são perfumadas. Formam-se em dezembro-janeiro no sudeste. Frutos e sementes O seu fruto globoso ou elipsóide apresenta coloração amarela e algumas variedades apresentam várias estrias verdes que riscam o fruto no sentido longitudinal. Possui casca lisa, baga translúcida, branca ou amarela, mucilaginosa e doce; pode conter em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas. Amadurece entre maio e junho. Frutos É consumido somente ao natural.[2] Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais. [editar]Ocorrência Na América do Sul: Bolívia, Brasil, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e as três Guianas. No Brasil ocorre na Amazônia (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Mato Grosso) e na mata Atlântica da costa de Pernambuco até o Rio de Janeiro. Na América Central: Costa Rica, Nicarágua e Panamá. [3] Referências 1. ↑ Definição de Guapeva. 2. ↑ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006. ISBN 85-867174-23-2 3. ↑ Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 04 Oct 2009 [editar]Ligações externas Lucuma caimito (Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa) ACAPU Nome Nome Família: vulgar: Científico: Vouacapoua LEGUMINOSAE americana ACAPU Aubl. CAESALPINOIDEAE DESCRIÇÃO DA ÁRVORE Árvore não muito alta, de belo aspecto, bastante ramificada com folhagem escura e belas inflorescências (no início da estação chuvosa, de janeiro a março, conforme os lugares e os anos). No período da floração se destaca por suas flores amarelas pequenas que tornam o visual da árvore maravilhoso. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFIC A Estado do Pará: Belém até lgarapé-Açu, Anajás e Aramá (parte ocidental da llha do Marajó); llha de Nazaré e no Macujubim (llhas altas de Breves) freqüente à margem da Estrada de Ferro Alcobaça (rio Tocantins); abundante no rio Acará; Gurupá; Rio Xingu abundante entre Vitória e Altamira; rios Cussari e Curuá do Sul; Serra do Almerim; região do alto Curuá de Alenquer, nas matas entre os campos de Ariramba e o rio Cuminapanema, terras altas do médio Trombetas (rio Acapu; rio Erepecuru próximo à cachoeira do Infemo). HABITAT Mata primária de terra firme e solo argiloso ou sílico-argiloso. USOS COMUNS Dormentes, construção civil e naval, tanoaria, soalhos, estacas, vigamentos, marcenaria, tacos, carpintaria, vagões. Acerola Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Acerola Acerola (Malpighia glabra) Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Malpighiales Família: Malpighiaceae Género: Malpighia Espécie: M. glabra Nome binomial Malpighia glabra L. A acerola (Malpighia emarginata ou Malpighia glabra), também conhecida popularmente como cereja-das-antilhas ou cereja-de-barbados, tem origem nasAntilhas, América Central e norte da América do Sul. Pertence à família das Malpighiaceae. O fruto nasce na aceroleira, que é um arbusto de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base e cuja copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes. Suas flores, de cor rósea-esbranquiçada, são dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano. Após três ou quatro semanas, se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do alaranjado ao vinho, passando pelo vermelho. Esta coloração é resultado da presença de antocianinas, especialmente pelargonidina e malvidina. A acerola está dividida em duas seleções: a acerola vermelha e a acerola laranja. Índice [esconder] 1 Cultivo 2 Variedades 3 Curiosidades 4 Ligações externas [editar]Cultivo No Brasil, o cultivo de acerolas teve um forte crescimento nos últimos vinte anos, sendo hoje uma importante cultura da Região Nordeste, principalmente naagroindústria de polpa de fruta congelada. Sua superfície é lisa ou dividida em três gomos. Possui três sementes no seu interior. O sabor do fruto é levemente ácido e o perfume é semelhante ao damaçã. Possui vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), cálcio, fósforo, ferro e, principalmente, vitamina C, que, em algumas variedades, chega a estar presente em até 5 gramas por 100 gramas de polpa. Este valor chega a ser oitenta vezes superior ao da laranja e ao do limão. [editar]Variedades Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil. As principais são: Apodi (BRS 235) Cabocla Cereja (BRS 236) Frutacor (BRS 238) Okinawa Olivier Roxinha (BRS 237) Rubra Sertaneja (BRS 152) Acerola Flores e frutas verdes flores fechadas, abertas e frutos verdes O Commons possui multimídias sobre Acerola [editar]Curiosidades Nos países de clima quente ou tropical, a acerola vem ganhando cada vez mais destaque em seu cultivo como bonsai de interior. O teor de ácido ascórbico em 100g de polpa de acerola excede 1000 mg, valor equivalente aos efervescentes no padrão 1g (um grama). [editar]Ligações externas Amburana Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Amburana Amburana cearensis Estado de conservação Em perigo Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília: Faboideae Género: Amburana Espécies Ver texto Amburana Schwacke & Taub. é um género de árvores brasileiras da família das fabáceas, sub-família Faboideae, conhecida popularmente como cerejeira. A madeira destas árvores é considerada nobre, e é muito usada na produção de móveis finos. Entre as espécies mais conhecidas contam-se: A. cearensis, nativa da caatinga e da floresta pluvial, ocorre desde o nordeste até São Paulo, entrando pelo interior até Goiás e Mato Grosso A. acreana, nativa da Amazônia Amburana claudii Schwacke & Taub A superexploração e a degradação dos ecossistemas fez com que não existam mais espécimes de grande porte desta árvore, que está classificada comoEm Perigo pela IUCN. [editar]Fontes Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras, vol. 1, Instituto Plantarum IUCN Red List [editar]Ligações externas O Commons possui uma categoriacom multimídias sobre Amburana A Wikispecies tem informações sobre: Amburana Base de Dados Sobre Ávores Ornamentais no Brasil O CASO DA ANDIROBA A Andiroba (Carapa guianensis Aubl.) é uma árvore alta que cresce a uma altura de até 25 metros. As sementes de Andiroba fornecem um óleo amarelo com propriedades insetífugas e medicinais. Repellente natural dos caboclos O método tradicional para produção do óleo de Andiroba é colher as sementes que, após ter caídas da árvore, flutuam no rio. Em seguida, as sementes são fervidas. Depois de duas semanas o óleo é extraído com uma simples prensa chamada "tipiti". O óleo de Andiroba é usado pelos indígenas misturado com corante de urucum (Bixa orellana L.) para repelir insetos, e como medicamento contra parasita do pé. Medicina tradicional A casca é utilizada para o preparo de um chá contra febre, o qual também serve como vermífugo. Transformada em pó, trata feridas e é cicatrizante para afecções da pele. Os caboclos fazem um sabão medicinal com o óleo bruto, cinza e resíduos da casca de cacau. Além de ser empregado na fabricação de sabão, também fornece um ótimo combustível utilizado para iluminação nas áreas rurais. O óleo é muito usado na medicina doméstica para fricção sobre tecidos inflamados, tumores e distensão muscular. Além disso, sabe-se aindaque o óleo da andiroba é utilizado como protetor solar e a casca e a folha servem contra reumatismo, tosse, gripe, pneumonia, depressão. Velas repelentes A fabricação de velas repelentes de insetos, especialmente os mosquitos do gênero Anopheles, transmissores da malária, surge como um grande potencial. Recentemente descobriu-se que as velas feitas com andiroba espantam o mosquito que transmite a dengue (Aedes aegytpi). Estudos científicos corroboram com a medicina tradicional em relação as inúmeras propriedades medicinais... A andiroba forma parte do elenco de plantas medicinais sendo estudados pela "Central de Medicamentos" (CEME) do Brasil. Ela pode ser utilizada no combate as infecções do trato respiratório superior, dermatites, lesões dermáticas secundárias, úlceras, escoriações, e tem propriedades cicatrizantes e antipiréticas. O óleo de Andiroba é utilizado em vários produtos para tratamento de cabelo, deixando o cabelo sedoso e brilhoso. Na indústria farmacêutica homeopática, onde está sendo comercializado na forma de cápsulas, é utilizado para diabetes e reumatismo, e o bálsamo para uso tópico de luxações e na fabricação de sabonetes medicinais. Bibliographia Correa, Pio. Dicionario de Plantas Uteis do Brasil e Exoticas Cultivadas Vols 1-6, Brasilia: IBDF. 1984 Taylor, Leslie. Herbal Secret's of the Rainforest, Prima Publishing, Inc., 1998 PATENTES SOBRE A ANDIROBA (Aqui estão listados apenas as patentes cujo titulo contem a palavra Andiroba. Pesquise esp@cenet para outras patentes.) Registrado onde Registrado por ROCHER YVES BIOLOG VEGETALE* França, Japão, União Européia, Estados Undios Data de publicação 28/09/1999 Numero Titulo COSMETIC OR PHARMACEUTICAL COMPOSITION CONTAINING AN ANDIROBA EXTRACT (Composição cosmética ou farmacêutica contendo extrato de Andiroba) MORITA MASARU * Japão 21/12/1999 ANTPROOF AND INSECTPROOF AGENT USING ANDIROBA FRUIT OIL (Agente repellente para formigas e insetos com utilização do óleo da fruta de Andiroba) (Clique o numero para mais informação fornecida pelaesp@cenet) US5958421 CA2235057 JP10287546 EP0872244 JP11349424 *Não sabemos se, ou até que grau o termo biopirataria se aplica para cada um dos detentores de patentes e marcas aqui mencionados. Porém, consideramos questionável a pratica de patenteamento e registro de marcas de plantas tradicionalmente usadas pelas comunidades da Amazônia e convidamos os detentores destes direitos a se justificarem através de um comentário. A Amazonlink.org por sua vez, não se responsabiliza por quaisquer erros ou omissões nas informações fornecidas nesse site. Graviola Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Graviola Annona muricata Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Magnoliales Família: Annonaceae Género: Annona Espécie: A. muricata Nome binomial Annona muricata Linnaeus A graviola ou pinha da Guiné-Bissau (Annona muricata) é uma planta originária das Antilhas, onde se encontra em estado silvestre. No Brasil, tornou-sesubespontânea na Amazônia, sendo cultivada principalmente nos estados do Nordeste. Prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilogramas e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e considerados por muitos semelhante à pinha, chamada no Rio de Janeiro de fruta-do-conde. Desde março de 2003, e-mails circulam pela internet afirmando que o chá de graviola cura o câncer [1]. Há diversos estudos sobre a anonacina, o composto da graviola que teria efeitos anticancerosos. No entanto, esses estudos foram somente realizados in vitro ou in vivo em animais, não existindo ainda nenhum estudo clínico, em humanos. Um motivo citado para a falta de estudos clínicos em humanos é o fato de não se poder patentear uma planta, o que leva os laboratórios que patrocinam os estudos a concentrarem as pesquisas nos princípios ativos, acetogeninas anonáceas (ACGs), em vez da planta[2]. As acetogeninas anonáceas atuam através da depleção dos níveis de ATP ao inibir o complexo I na cadeia de transporte de elétrons nas mitocôndrias, e inibindo a NADH oxidase do plasma de membranas principalmente de células tumorais graviola está associado ao aparecimento de parkinsonismo atípico em certas regiões do Caribe. Em Angola, a fruta é conhecida como "Sape-Sape" e não é cultivada de forma sistemática ou industrial. [3] Por outro lado, o consumo freqüente de [4] [5] [editar]Ligações externas (em inglês) Annona muricata (Purdue University) (em inglês) Annona muricata (Trade Winds Fruit) (em inglês) Annona muricata (Tropicalab Inc) Referências 1. ↑ http://www.quatrocantos.com/LENDAS/133_graviola.htm 2. ↑ (em inglês) Graviola and N-Tense: Groundbreaking plant from the Amazon takes on cancer, sceptics and controversy 3. ↑ ALALI, F. Q. et al. Annonaceous acetogenins: recent progress. J. Nat. Prod. 62 (3):504-540, 1999 4. ↑ Caparros-Lefebvre, D; Elbaz A (24th July 1999). "Possible relation of atypical parkinsonism in the French West Indies with consumption of tropical plants: a case-control study". Lancet 354 (9175): 281-286.PubMed 5. ↑ Lannuzel, A; et al. (2006). "Is atypical parkinsonism in the Caribbean caused by the consumption of Annonacae?". Journal of Neural Transmission. Supplementum 70: 153-157. PubMed Este artigo sobre Botânica, integrado no Projeto Plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Nome popular: abieiro Nome científico: Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult. Família botânica: Sapotaceae Origem: Brasil - Região Amazônica. CARACTERÍSTICAS DA PLANTA Árvore de até 10 m de altura, tronco de casca áspera, copa densa e esgalhada. Folhas lisas e brilhantes. Flores de coloração amarelo-avermelhada. FRUTO De forma ovóide ou esférica, coloração amarela, casca lisa, apresentando látex leitoso que coagula em contato com ar. A polpa é translúcida, branca ou amarelada, mucilaginosa e doce. Encerra em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas. CULTIVO Cresce espontaneamente na Amazônia, adaptando -se para cultivo nas regiões litorâneas do Oiapoque (AP) até Santos. Cultivada em quase todo o país, prefere solos profundos e humosos. Multiplica-se por sementes, produzindo 200 frutos por árvore, podendo atingir até 1.000 frutos. O abieiro é uma planta tropical, originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazô nica brasileira. A árvore e seu fruto, o abiu, são facilmente encontrados na forma silvestre por toda a Amazônia: alguns exemplares do abieiro fazem até parte da arborização urbana da região enfeitando praças de Manaus, sendo também encontrados nas cercanias de Belém. Apesar de ser mais conhecido na Amazônia, o abieiro cresce e frutifica em quase todo o Brasil litorâneo, por onde se espalhou sem pedir licença. A forma da fruta difere bastante de uma variedade para outra, podendo ocorrer frutos inteiramente redon-dos, ovais e alongados, todos eles do tamanho aproximado de um ovo grande de galinha ou de pata. Sua superfície é lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, às vezes adocicada, às vezes sem sabor e, às vezes, para o prazer de muitos, dulcíssima. Para Eurico Teixeira, o abiu, além de delicioso, muitas vezes se transforma em verdadeiro símbolo da pátria por levar, como bandeira, suas cores principais -o verde e o amarelo - pois algumas variedades apresentam sobre a casca amarela várias estrias verdes, que riscam o fruto no sentido longitudinal. A fruta é aproveitada quase sempre in natura podendo, porem, ser conservada até uma semana, quando refrigerada, ou então, processada como geléia. Como fruta fresca, deve ser consumida exclusivamente quando estiver bem madura e amarela, pois, do contrário, sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios, provocando uma sensação bastante desagradável. Por outro lado, esse mesmo látex e um outro - que sai da casca da árvore -são utilizados na produção de cola e de remédios caseiros. O cultivo do abieiro é aparentemente simples, exigindo pouca fertilidade da terra e poucos cuidados, exceto quando a planta ainda é nova. Com 3 anos de idade inicia a frutificação, que se avoluma bastante a partir do quinto ano. Sendo o abiu fruto generoso, de árvore bonita e de abundante frutificação, basta um único abieiro num quintal caseiro para suprir toda uma família, seus agregados e vizinhos, da delicadeza dos sabores da fruta. Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais. Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br Abiu NOME CIENTÍFICO Lucuma caimito FAMÍLIA Sapotaceae Folhas do abiu Fruto do abiu Pé de abieiro CARACTERISTICAS Fruto típico da Região Amazônica, possui uma coloração amarelada, forma ovóide e casca lisa. A polpa é mucilaginosa e muito doce, podendo ser consumida in natura ou como geléia. A árvore chega a 10m de altura, e cresce espontaneamente na Amazônia. O abiu é fruto do abieiro,uma árvore da família das Sapotáceas, a mesma família do quixaxá,tutiribá,sapoti etc.Originária do Peru, acha-se perfeitamente aclimatada em nosso país. UTILIDADES MEDICINAIS Inflamações Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes. Otite Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado. Doenças crônicas dos Pulmões Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas. Fonte: br.geocities.com Nome Científico: Caesalpinia ferrea Família: Fabaceae (Leguminosae) Características Morfológicas: Árvore de grande porte (chega a medir ente 20 e 30 metros de altura). Possui tronco liso e descamante, que gira em torno de 50 a 80 centímetros de diâmetro. Origem: Brasil. Ocorrência Natural: Do Piauí até São Paulo, na floresta pluvial da encosta atlântica. Conhecida por ser uma espécie muito comum em praças, parques e ruas do País, a árvore pau-ferro é facilmente identificada na descrição de suas características físicas. Para começar, o tronco é inconfundível, liso e cinzento, e que quando descasca torna-se todo malhado. Soma-se a isso, possui flores amarelas (floração que acontece de outubro a maio) e vagens duras e marrom-escuras. Ecologicamente falando, a pau-ferro tem importância, além da sombra e da beleza, por ser melífera, indicada no reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, e também por ser usada como remédio na medicina popular (contra a anemia, contusões, diabetes e infecções pulmonares). Tem crescimento rápido no campo (cerca de 4 metros em 2 anos). Um Pouco sobre a Grama Esmeralda Atualmente a grama esmeralda é a mais cultivada e vendida dentre todas as variedades existentes, cerca de de 80% de toda gram a vendida no Brasil é desta variedade (grama esmeralda/Zoysia japonica). Esta grama é originária do Japão e seu nome cientifico é Zoysia japonica, seus nomes poulares são Grama Esmeralda, Grama Zóisia, Zoísia-Silvestre e Zóisia, esta variedade de grama tem suas folhas estreitas, pequenas e pontiagudas e tem uma coloração verde basta nte intensa, ela é uma variedade rústica que deve ser cultivada em pleno sol. A grama esmeralda tem uma alta resistência, tendo assim baixa incidência de pragas e baixa manutenção, pois não requer muitos cuidados, além de água e adubação. Diante de todas estas vantagens visualizamos que a grama esmeralda é uma das variedades recordistas em vendas em todo o território brasileiro. Principais indicações de uso da Grama Esmeralda A grama esmeralda é bastante utilizada em jardins, condomínios, campos esportivos (ex.: campos de futebol e campos de golfe), empresas, áreas públicas e etc, também é uma boa opção para combater erosões. Cinnamomum zeylanicum Breyn. A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon". A canela era a especiaria mais procurada na Europa e seu comércio era muito lucrativo. O monopólio do comércio da canela esteve nas mãos dos portugueses no século XVI, passou para os holandeses, com a Companhia das Índias Orientais, quando esses expulsaram em 1656 os portugueses do Ceilão, e depois, passou para as mãos dos ingleses, a partir de 1796, quando esses ocuparam essa ilha. As canelas são algumas das espécies mais antigas conhecidas pela humanidade. A mais difundida é aCinnamomum zeylanicum, originária do Ceilão, atual Sri Lanka. Outras, entretanto, como a Cássia(Cinnamomum cassia), chamada de falsa-canela e conhecida como canela-da-China, também têm importância econômica. Esta espécie é uma Laurácea arbórea muito cultivada nas províncias do sudoeste da China. As partes mai s úteis das canelas são o córtex dessecado e o óleo. O óleo é obtido das folhas por destilação, por arraste a vapor. Seu principal constituinte é o aldeído cinâmico, cujo teor pode ser superior a 80%. Considerada símbolo da sabedoria, a canela foi usada na Antigüidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua esposa Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la. Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna. A Cinnamomum zeylanicum cresce bem em solo brasileiro, onde já foi bem cultivada no passado, tendo sido introduzida pelos jesuítas. A canela é mencionada até em passagens bíblicas. No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo "As Seduções da Adúltera", é feita a seguinte referência à canela: "Adornei a minha cama com cobertas, com colchas bordadas de linho do Egipto. Perfumei o meu leito com mirra, alóes e cinamomo ... Vem ! Embriaguemo-nos de amor até ao amanhecer, Porque o meu marido não está em casa; Que o teu coração não se deixe arrastar pelos caminhos dessa mulher, A sua casa é o caminho para a sepultura, Que conduz à mansão da morte". Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolu ção de problemas. Ficha da planta Família: Lauráceas Origem: Ceilão, Birmânia, Índia Outros nomes populares: caneleira, caneleira-da-índia, caneleira-de-ceilão, cinamomo e pau-canela. Outros Idiomas: cinnamomi (latim), cinnamon (inglês), canela (espanhol), cannelle (francês), cannella (italiano) e zimt (alemão). Características: A caneleira é uma árvore que requer cerca de 1.300 mm de chuva por ano e temperatura média anual de superior a 21° C. A casca dos ramos é comercializada em rama (pau), raspas e pó. A caneleira é utilizada na culinária e na fabricação de bebidas, medicamentos, perfumes e sabonetes. Outras espécies do gênero Cinnamomum e Cassia também produzem canela. A canela é uma árvore de ciclo perene e que atinge até 8 a 9 metros de altura. O tronco alcança cerca de 35 centímetros de diâmetro. As folhas são coriáceas, lanceoladas, com nervuras na base, brilhantes e lisas na parte superior e verde-claras e finamente reticuladas na parte inferior. As flores são de coloração amarela ou esverdeada, numerosas e bem pequenas, agrupadas em cachos ramificados. Composição Química: acetato de eugenol, ácido cinâmico, açúcares, aldeído benzênico, aldeído cinâmico, aldeído cumínico, benzonato de benzil, cimeno, cineol, elegeno, eugenol, felandreno, furol, goma, linalol, metilacetona, mucilagem, oxalato de cálcio, pineno, resin a, sacarose, tanino e vanilina.Partes Usadas: Óleo essencial e casca desidratada. Propriedades Medicinais: Adstringente, afrodisíaca, anti-séptica, aperiente, aromática, carminativa, digestiva, estimulante, hipertensora, sedativa, tônica e vasodilatadora. Cultivo e Conservação Clima indicado: quente, com temperatura constante e chuvoso. Exposição solar: Plena Propagação e formação de mudas: a multiplicação é feita por meio de sementes, originárias de plantas produtivas, vigorosas e sadias. A semeadura é direta em saquinhos de polietileno após a retirada da polpa, a 1 cm de profundidade, preenchidos com terra de boa qualidade . Solo indicado: textura arenosa, leve e bem drenado. Espaçamento: 3,5 x 2,5m ;3 x 3m ou 2,5 x 2m ou mais adensado, de acordo com o manejo a ser utilizado. As covas são de 40 x 40 x40 cm, abertas e adubadas 30 a 60 dias antes do plantio.Adubação: esterco de animal curtido, húmus ou matéria orgânica, incorporados a 60 centímetros de profundidade. Necessidade de água: Elevada Proteção contra o sol: a planta necessita de proteção contra os raios solares nos primeiros meses após o plantio, o que pode ser feito com folhas de palmeiras ou outro material disponível. Colheita da Casca: 5 anos após o plantio, quando ela naturalmente se solta do tronco (geralmente no outono). Secagem da casca: primeiramente em local sombreado e bem ventilado por 4 a 5 dias; em seguida é exposta ao sol, não muito intenso. Armazenamento: em recipientes de vidro bem limpos e fechados. Usos: Culinária: para condimentar presunto e alguns tipos de carne, no preparo de doces, pães doces, arroz-doce, bolos, tortas de frutas, cremes para pastéis e panquecas doces, frutas condimentadas, compotas, pudins e bebidas quentes como o chocolate e o café. Cosmética: para dar brilho nos cabelos; usada em pastas dentais e óleos bronzeadores. Saúde: Contra gases abdominais, úlceras estomacais causadas por stress, hipertensão arterial, resfriados e dores abdominais. Contra-Indicações: gestantes. Efeitos Colaterais: irritações na pele. Fontes de pesquisa: Angelo C. Pinto - Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro e livro "Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais". Kit's para cultivo de flores e plantas estão à venda na Loja do Jardim - Clique aqui! Cacau Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Para outros significados, veja Cacau (desambiguação). Cacaueiro Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Malvales Família: Malvaceae Subfamília: Sterculioideae Género: Theobroma Espécie: T. cacao Nome binomial Theobroma cacao L. O cacaueiro (Theobroma cacao) é a árvore que dá origem ao fruto chamado cacau. É da família Malvaceae e sua origem é América Central e Brasil. Pode atingir até 6 metros de altura, possui duas fases de produção: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro), a propagação é por sementes (seminal/sexuada) e vegetativa (assexuada), planta de clima quente e úmido, o solo ideal é o argilo-arenoso. Por ser uma planta umbrófila, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão. O Estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-debruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa. O Brasil, então, passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto. Flores de cacaueiro Apesar da enfermidade, o cacau ainda se constitui numa grande alternativa econômica para o Sul da Bahia e possui na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) a sua base de pesquisa, educação e extensão rural. Com o apoio do órgão, cultivares clonais mais resistentes ao fungo têm sido introduzidas, porém formas mais severas de controle do patógeno ainda precisam ser descobertas. Esas formas podem vir futuramente com os resultados do Projeto Genoma Vassoura de Bruxa, que visa a estudar o genoma do fungo e elaborar estratégias mais eficientes no seu controle biológico. É uma iniciativa da CEPLAC que conta com o apoio da EMBRAPA e de laboratórios de universidades da Bahia (UFBA,UESC e UEFS) e de São Paulo (UNICAMP). É do cacau que se faz o chocolate através da moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geleia, destilados finos e sorvete. Por ser plantado à sombra da floresta, o cacau foi responsável pela preservação de grandes corredores demata atlântica no sul do Estado da Bahia no Brasil. Este sistema é conhecido como "cacau cabruca", do termo "brocar" (ralear). Recentemente, foi criado o Instituto Cabruca que, junto com outras instituições ambientalistas, vem desenvolvendo projetos de pesquisas e extensão sobre o tema, estudando formas de manter essa vegetação nativa associada ao cacau. Índice [esconder] 1 Origem do nome 2 Curiosidades do cacau o 2.1 Cacau na mídia 3 Notas e referências 4 Ligações externas [editar]Origem do nome A civilização maia possuía dois vocábulos (kab e kaj) que, numa mesma palavra, formavam a expressão suco amargo (kabkaj). Assim, a bebida originada deste suco era nomeada de kabkajatl, onde as três últimas letras desta palavra significavam "líquido". Os espanhóis colonizadores tinham dificuldades de pronunciar a palavra e sempre colocavam um hu nas palavras dos índios. Desta maneira, a palavra acabou transformando-se em kabkajuatl e, futuramente, pela ação popular, em cacauatl.[1] A cacauatl foi modificada pelos espanhóis, passando a ser tomada quente e com leite e açúcar. Recebeu, então, um novo nome: chacauhaa (chacau = quente; haa = bebida). Depois, houve confusão entre as palavras, das bebidas quente e fria, dando origem a palavra chocolate.[1] [editar]Curiosidades do cacau Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. Este artigo pode ser melhorado, integrando ao texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios. O cacau era considerado pela civilização maia uma fruta dada diretamente pelos deuses aos homens. E, de tão importante, virou até moeda de troca. Nessa época, naAmérica Latina, não se fazia do cacau o que conhecemos hoje como chocolate. Era feita uma bebida de sabor amargo com as sementes torradas e moídas misturadas com água e pimenta. Atualmente, enquanto o chocolate movimenta globalmente uma economia de 60 bilhões de dólares/ano, os produtores de cacau ficam apenas com 3,3% da renda gerada. No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural. Depois, passou para o Pará e chegou à Bahia. O Estado da Bahia produz cerca de 95% do cacau do Brasil (país cuja produção corresponde a mais ou menos 5% da mundial, sendo a Costa do Marfim o maior produtor do planeta, com aproximadamente 40% do total). [editar]Cacau na mídia A telenovela Renascer da Rede Globo mostrou com destaque a cultura do cacau no Nordeste brasileiro. Cajueiro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cajueiro Anacardium occidentale Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Sapindales Família: Anacardiaceae Género: Anacardium Espécie: A. occidentale Nome binomial Anacardium occidentale L. Nota: Para outros significados, veja Cajueiro (desambiguação). O cajueiro, nome científico Anacardium occidentale, da família Anacardiaceae, é uma planta originária do norte e nordeste do Brasil, com arquitetura de copa tortuosa e de diferentes portes. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 12 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros. Cajueiro. Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente confundido como fruto. Designado como pedúnculo ou pseudofruto, esta estrutura amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa e o de uma pêra (5– 11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos de Anacardium microcarpum e Cassuvium pomiverum. Flores do Cajueiro. Além do fruto, a casca da árvore é também utilizada como adstringente e tônico. O tronco do cajueiro produz uma resina amarela, conhecida por goma do cajueiro[1] que pode substitui a goma arábica, e que é usada na indústria do papel até a indústria farmacêutica[2]. Sua madeira, durável e de coloração rosada é também apreciada. As flores são especialmente melíferas e têm propriedades tônicas, já que contêm anacardina. Da seiva produz-se tinta. A raiz tem propriedades purgativas. Suas folhas são obovadas (isto é, têm a forma de um ovo invertido), apresentando-se coriáceas e sub-coriáceas. As flores dispõem-se em panículas. Índice [esconder] 1 Taxonomia 2 Outros nomes 3 Importância Nutritiva 4 História 5 Importância 6 Informações Gerais 7 Ligações externas [editar]Taxonomia Copa com ramos terminais piloso. Caule tortuoso, com ritidoma cinza e fissurados com placas. Folhas simples, coriáceas ou semicoriáceas, concolores, glabras, alternas, espiraladas ovadas e obovadas, com ápices arredondados e bases agudas; as margens são inteiras e nervação broquidódroma. Nervuras salientes salientes na parte abaxial e domáceas nas axilas das nervuras secundárias. pecíoladas ou sésseis, sem estípula. Flores de cinco pétalas livres, de cor rosa. Frutos são nozes de até 3 centímetros de cor cinza, pseudofruto vermelho ou amarelado suculento e carnoso. Referências bibliográficas: MANOEL CLAUDIO.100 Árvores do Cerrado. Quia de Campo: Rede de sementes do cerrado, 2005 VITOR HUGO DE OLIVEIRA.Cultivo do cajueiro-anão precoce. Sistema de Produção no 1, 2002 [editar]Outros nomes Também é conhecido pelos nomes derivados do original da língua tupi (acayu): acaju, acajaíba, acajuíba, caju-comum, cajueirocomum, cajuil, caju-manso, cajuzeiro e ocaju. EmMoçambique é ainda conhecido como mecaju e mepoto. O nome inglês cashew é derivado da palavra portuguesa de pronúncia similar, caju, que por sua vez provém da palavra indígena acaju. Na Venezuela o cajueiro é denominado merey, mas em outros países da América Latina é chamado maranon, provavelmente devido ao nome da região onde foi visto pela primeira vez, o estado do Maranhão, no meio norte do Brasil. Outros nomes do Caju e do Cajueiro: Português: caju, cajueiro, pé de caju, castanha de caju, maçã de caju; Francês: cajou, acajou, anacardier, cachou, noix de cajou; Cajus prontos para serem colhidos. Inglês: cashew, cashew tree, cashew nut, cashew apple, cashew kernel; Espanhol: "anacardo" (Espanha), marañon, nuez de marañon (Equador); cajuil, pajuil (Porto Rico, Costa Rica, Cuba, México, Peru, Colômbia, Panamá, El Salvador); merey, mereke (Venezuela); acayouba (Argentina); Italiano: anacardio, noci di anacardio; Holandês: cashew; Alemão: Acajuban, Kaschunuss; Dialetos Africanos: kazuwa, tazwa, diboto (Zaire, Congo); mkanju, korosho (Suahili); Bibbo, Bibs (Somália); Cajoutier, Mabida, Mahabibo (Rep. Malgaxe); Dialetos Asiáticos: Kajus, gajus, Janggus, kanjus (Malásia); Jambu-gajus, Jambu-monyet (Java); Gaju, Jambu-mèdè, Jambuerang (Sumatra);Boa-frangi (fruta de Portugal - Molucas); Kaju (estados do norte da Índia); Caju-gaha, Cadjú, Paranji-handi (noz de Portugal) - (Estados do sul da Índia e Ceilão); Kasoy, Kasui, Kasul, Kachui (Filipinas). [editar]Importância Nutritiva Amêndoas de castanhas de caju assadas e salgadas. O caju é riquíssimo em vitamina C (seu teor é bem maior que o da laranja). Contém ainda vitamina A e do complexo B. Também é rico em proteínas, lipídios, e carboidratos. É ainda uma boa fonte de sais minerais como cálcio, fósforo e ferro, além de zinco, magnésio, fibras e gordura insaturada, que ajudam a diminuir o nível de colesterol no sangue. O caju tem ainda quantidades razoáveis de Niacina. Por ser rico em fibras, o caju é indicado para aumentar a movimentação intestinal. [editar]História Primeira ilustração do Cajueiro, de André Thevet, 1558. Crônicas dos primeiros colonizadores da costa brasileira contam que, na época da frutificação dos cajueiros, nações indígenas do interior vinham ao litoral, território dos tupinambás e tupiniquins, e com eles travavam guerras pela colheita dos frutos: eram as "guerras do acayu". Durante o domínio holandês no Nordeste do Brasil, diversos autores ressaltaram o valor da fruta do cajueiro, especialmente suas virtudes terapêuticas. Maurício de Nassau chegou a baixar uma resolução que fixava a multa de cem florins por cajueiro derrubado ("visto que o seu fruto é um importante sustento dos índios"). O cajueiro é a árvore símbolo da Cidade do Recife-PE. Presume-se que o cajueiro chegou em Goa, principal colônia de Portugal nas Índias Orientais entre 1560 e 1565, para a estabilização de taludes e para lutar contra a erosão. Os portugueses levaram a planta para a Índia, entre 1563 e 1578, onde ela se adaptou extremamente bem. Depois da Índia foi introduzida no sudeste asiático, chegando à África durante a segunda metade do século XVI, primeiro na costa leste e depois na oeste e por último nas ilhas. As primeiras importações de amêndoas de castanha de caju da Índia foram feitas em 1905 pelos Estados Unidos. O comércio mundial de amêndoa de caju teve início de forma efetiva depois que representantes da empresa americana General Food Corporation descobriram essas nozes durante uma missão na Índia no início da década de 1920. Além de embarques regulares para os Estados Unidos, pequenas consignações foram enviadas para vários países europeus, particularmente para oReino Unido e Países Baixos. Em 1941 as exportações indianas de amêndoas de castanha de caju já alcançavam quase 20 mil t. Hoje a castanha é um importante item no comércio mundial. O valor total de vendas, após agregação de valor, supera a soma de US$ 2 bilhões. [editar]Importância Equilíbrio ambiental Descrição do Produto Este produto contém uma muda de Canelinha - Nectandra megapotamica, 15-30 cm de altura, produzida em tubete com 53 cm³, já pronta para o plantio. Também conhecida popularmente por: Canela-Imbuia, Canela-Preta, Canela-Ferrugem, Canela-Louro, Canela-Cheirosa, Canela-Fedorenta, Canela-de-Cheiro, Canela-Merda, Canela-loura. Altura média da muda: 15 - 30 cm Peso do produto c/ tubete: 50 g Diâmetro à Altura do Colo (DAC): 2 mm Volume do tubete: 53 cm³ Tempo de viveiro: 6 - 8 meses Tipo de substrato: Turfa, Casca de Pinus e Calcário Tipo de adubo: Osmocote 18-05-09 Miniprill (5 - 6 meses) Nível de Rusticidade: alto Potencial de Hidrogênio (PH): 5,8 Compleme nto Descrição da Espécie Família Lauraceae Nomes populares - canelinha, canela-imbuia (SC), canela-preta, canelaferrugem, canela-louro, canela-cheirosa (SP), canela-fedorenta, canela-decheiro, canela-merda, canela-loura Sinonimia botânica - Tetranthera megapotamica Spreng., Nectandra saligna Nees, Nectandra membranacea Meissn., Nectandra tweediei (Meissn.) Mez. Nectandra racemifera Meissn., Oreodaphne tweediei Meissn. Características morfológicas - Altura de 15-25m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Copa perfeitamente globosa quando jovem. Folhas glabras, de 8-14 cm de comprimento por 2-4 cm de largura. Ocorrência - São Paulo ao Rio Grande do Sul, em quase todas as formações florestais. Madeira - Moderadamente pesada, fácil de trabalhar, de cheiro desagradável quando fresca, superfície irregularmente lustrosa e algo áspera, de média durabilidade sob condições naturais. Utilidade - A madeira presta-se para construção civil, esquadrias, tabuado em geral. Apesar das excelentes características xilotecnológicas, essa madeira tem sido relegada para segundo plano devido ao cheiro desagradável, que pode voltar quando em lugares úmidos. A árvore é muito ornamental, principalmente pela forma arredondada de sua copa, o que tem motivado seu largo uso na arborização de ruas de inúmeras cidades nos estados de São Paulo e Paraná. Seus frutos são muito procurados por inúmeras espécies de pássaros. É ótima para reflorestamentos mistos de áreas de preservação permanente. Informações ecológicas - Planta perenifolia ou semidecídua em algumas regiões, heliófita, sem preferência definida por tipo de solo. Apresenta ampla dispersão pela floresta ombrófila em geral, sendo menos freqüente nas associações pioneiras e secundárias. Nos subbosques dos pinhais e capões é geralmente muito rara. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente disseminadas por pássaros. Fenologia - Floresce a partir de junho, prolongando-se até setembro. Os frutos amadurecem nos meses de novembro-janeiro. Obtenção de sementes - Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Essa operação pode ser facilitada estendendo-se uma lona sob a árvore e balançando-se os ramos. Em seguida despolpá-los em água corrente e secar as sementes à sombra caso se deseja armazená-las ou remetê-las para outros locais. No caso de plantio imediato, semear os frutos inteiros como se fossem sementes. Um quilograma de sementes contém aproximadamente 3.500 unidades. Sua viabilidade em armazenamento é inferior a 3 meses. Produção de mudas - Colocar as sementes ou frutos para germinação logo que colhidos, em canteiros ou diretamente em recipientes individuais localizados em ambiente semi-sombreado contendo substrato organoargiloso. A emergência ocorre em 20-40 dias e, a taxa de germinação geralmente é alta. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo é lento. Carambola Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Averrhoa carambola Averrhoa carambola Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Oxalidales Família: Oxalidaceae Género: Averrhoa Espécie: A. carambola Nome binomial Averrhoa carambola A carambola, (Averrhoa carambola ; Oxalidaceae) é o fruto da caramboleira, uma árvore ornamental de pequeno porte, de flores brancas e purpúreas, largamente usada como planta de arborização de jardins e quintais. Originária da Índia, e muito conhecida na China. Índice [esconder] 1 Características 2 Carambola no Brasil 3 Ver também 4 Referências 5 Ligações externas [editar]Características De sabor agridoce, cor variando do verde ao amarelo, dependendo do grau de maturação, rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A, C e do complexo B, a carambola é considerada uma fruta febrífuga (que serve para combater a febre), antiescorbútica (que serve para curar a doençaescorbuto - carência de vitamina C, e que se caracteriza pela tendência a hemorragias) e, devido a grande quantidade de ácido oxálico, estimulador do apetite. Seu suco pode ser usado para tirar manchas de ferro, de tintas e ainda limpar metais. Sua casca é utilizada como antidesintérico, por possuir alto teor de tanino - cujo poder adstringente pode prender o intestino. Carambola É considerada uma fruta de quintal, pois seu cultivo não é feito em escala, sendo produzida apenas em sítios, quintais, granjas e pomares de fazendas. Começa a produzir frutos em torno de quatro anos de existência, dando em média duzentos frutos, podendo durar de cinquenta a setenta anos. A fruta parece uma estrela quando cortada e tem cinco gomos. Pode ser consumida ao natural ou no preparo de geléias, caldas, sucos e compotas. Cortada em fatias e deixada no fogo brando com açúcar, fica quase da mesma consistência e sabor do doce de ameixa-preta. Na Índia e na China são bastante consumidas como sobremesa, assim como as flores e os frutos verdes, que são utilizados nas saladas. Pessoas portadoras de insuficiência renal não podem comer carambola, pois esta fruta possui uma toxina natural que não é filtrada pelo rim destas pessoas, ficando retida no organismo e atingindo o cérebro, podendo levar inclusive à morte. Os sintomas de intoxicação são crise de soluços, confusão mental, convulsões e coma. Portadores de diabetes devem consultar o médico antes de comer, pois podem sofrer de insuficiência renal e não saber.[1] [editar]Carambola no Brasil Foi introduzida no Brasil em 1817, sendo plantada em quase todo o território brasileiro e é muito popular no Nordeste brasileiro.[2] Andiroba (Carapa guianensis) Descrição A Andiroba é uma árvore de porte grande, atingindo uma altura de 30 a 40 metros, ocorrendo na região da Floresta Amazônica, América Central e África. A madeira é semelhante ao mogno, considerada nobre, sendo muito visada por madeireiras. A Andiroba produz grandes quantidades de amêndoas, de onde se extrai um óleo de coloração amarela e sabor amargo. Indicações O óleo das amêndoas de Andiroba é usado principalmente para tratar problemas de pele como inflamações, auxiliar a cicatrização de feridas, inchaços, reumatismo, etc. Usa-se também o óleo de Andiroba para infecções de ouvido, pingando algumas gotas no local afetado. Também é eficaz como repelente de insetos, sendo utilizado ou no corpo ou em velas; estudos indicam que velas feitas com Andiroba espantam o mosquito da dengue. Na indústria cosmética, é utilizado em xampus e sabonetes. Nome em inglês: Brazilian Mahogany Nomes Comuns: Andirova, angirova, carapa Comprar: Sabonete de Andiroba - Naturais da Amazônia Sabonete de Andiroba - Avive Óleo de Andiroba Manteiga Cupuroba Manteiga Ucuroba Cassia spectabilis Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cassia spectabilis Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília: Caesalpinioideae Género: Cassia Espécie: C. spectabilis Nome binomial Cassia spectabilis Schrad. Sub-espécies Cassia spectabilis var. spectabilis Cassia spectabilis var. excelsa Cassia spectabilis é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae, conhecida por diverosos nomes vulgares como Cássia, Cássia-do-nordeste, Cássia-macranta, Cássia-macrantera, Fedegoso, Fedegoso do Rio, Macrantera, Habú, Mwenu, Mhomba, ou Scented Shower (em língua inglesa). É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 4 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil. Propagação: Sinonímia botânica: Cassia carnaval Speg., Cassia humboldtiana DC., Cassia macranthera DC.; Cassia macranthera Colladon, Cassia micans Nees, Cassia multiflora Vogel, Cassia spectabilis DC., Cassia monaden Vell. Conc., Chamaefistula speciosa G.Don, Cassia prominens G. Don,Pseudocassia spectabilis (DC.) Britton & Rose, Senna macranthera (Colladon) Irwin & Barneby, Senna macranthera (Colladon) H. Irwin & Barneby Var.micans (Nees) Irwin & Barneby, Senna spectabilis (DC.) Irwin & Barneby. [editar]Ligações externas Cassia macranthera Cassia macranthera Base de Dados Colaborativa Sobre Árvores Ornamentais no Brasil. Cassia spectabilis (Árboles en Espña: Manual de Identificación) Cassia spectabilis (HDRA - the organic organisation) Senna macranthera (International Legume Database & Information Service) Senna spectabilis (Plants Database - United States Department of Agriculture) [editar]Fotos Manduirana Atlas Ambiental do Município de São Paulo. Castanha-do-pará Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. | cor = lightgreen | nome = Castanha-do-pará | imagem =Brazil Nut - Project Gutenberg eBook 11662.jpg | imagem_legenda = Descrição da castanha-do-brasil em No. 598, junho 18, 1887 | estado = VU | reino = Plantae | divisão = Magnoliophyta | classe = Magnoliopsida | ordem = Ericales | família = Lecythidaceae | género = Bertholetia | espécie = B. excelsa | binomial = Bertholletia excelsa | binomial_autoridade = Humb. & Bonpl. | sinónimos = B. nobilis Miers Barthollesia excelsa Silva Manso }} A castanha-do-pará, ou castanha-do-brasil é a semente da castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa) uma árvore da família botânica Lecythidaceae, nativa emergente da Floresta Amazônica. É um fruto com alto teor calórico e protéico, além disso contém o elemento selênio que combate os radicais livres e muitos estudos o recomendam para a prevenção do câncer (cancro). É a única espécie do gênero Bertholletia. Nativa das Guianas, Venezuela, Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia), leste da Colômbia, leste do Peru e leste daBolívia, ela ocorre em árvores espalhadas pelas grandes florestas às margens do Rio Amazonas, Rio Negro,Rio Orinoco, Rio Araguaia e Rio Tocantins. O gênero foi batizado em homenagem ao químico francês Claude Louis Berthollet. Atualmente é abundante apenas no Estado do Acre, no norte da Bolívia e no Suriname. Incluída na Lista Vermelha da IUCN como vulnerável, o desmatamento é a ameaça a sua populações. Nas margens do Tocantins, foi derrubada para a construção de estradas e de uma barragem. No sul do Pará por assentamentos de sem-terra. No Acre e no Pará, a criação de gado provoca sua morte, e a caça das cotias, que são os dispersores de suas sementes, ameaça a formação de novos indivíduos. [1] É altamente consumida pela população local in natura, torrada, ou na forma de farinhas, doces e sorvetes. Sua casca é muito resistente e requer grande esforço para ser extraída manualmente. Nomenclatura Castanha com casca Apesar do seu nome em inglês, Brazil nut, o maior exportador de castanhas-do-pará não é o Brasil e sim a Bolívia, onde são chamadas de almendras. Isto se deve à drástica diminuição da espécie no Brasil, devida ao desmatamento. O nome em português se refere ao Pará, cuja extensão no período colonial incluía toda a Amazôniabrasileira. Os acreanos - por serem os maiores produtores nacionais de castanha - referemse a elas como castanhas-do-acre. Alguns nomes indígenas são juvia na região do Orinoco e sapucaia em outras regiões do Brasil. Embora seja classificada pelos cozinheiros como uma castanha, os botanistas consideram a castanha-do-pará como uma semente, e não uma castanha, já que nas castanhas e nozes e casca se divide em duas metades, com a carne separando-se da casca. [editar]Características morfológicas A castanheira-do-pará é uma grande árvore, chegando a medir entre 30 metros a 50 m de altura e 1 m ou 2 m de diâmetro no tronco; está entre as maiores árvores da Amazônia. Há registros de exemplares com mais de 50 m de altura e diâmetro maior que 5 m, no Pará.[2] Pode viver mais de 500 anos, e, de acordo com algumas autoridades frequentemente chega a viver 1.000 [3] ou 1.600 anos.[2] Castanheira nas redondezas deMarabá Pará. Seu tronco é reto e permanece sem galhos por mais da metade do comprimento da árvore, com uma grande coroa emergindo sobre a folhagem das árvores vizinhas. Sua casca é acinzentada e suave. A árvore é caducifólia, suas folhas, que medem de 20 centímetros a 35 cm de comprimento e 10 cm a 15 cm de largura, caem na estação seca. Suas flores são pequenas, de uma coloração verde-esbranquiçada, em panículas de 5 centímetros a 10 cm de comprimento; cada flor tem um cálice caducifólio dividido em duas partes, com seis pétalas desiguais e diversos estames reunidos numa massa ampla em forma de capuz. [editar]Fenologia Floresce na passagem da estação seca para a chuvosa, o que no lesta da Bacia Amazônica ocorre de setembro a fevereiro, com pico de outubro a dezembro. Perto de julho suas folhas caem, algumas ficam completamente sem folhas na estação seca. As flores são em grande número, e duram apenas um dia. Os frutos demoram de 12 a 15 meses para amadurecer, e caem principalmente em janeiro e fevereiro. As sementes, quando não tratadas, demoram de 12 a 18 meses para germinar, devido a sua casca espessa. [4] gg [editar]Reprodução Castanheiras-do-pará produzem fruto exclusivamente em matas virgens, já que florestas "não-virgens" quase sempre faltam as orquidáceas que são indiretamente responsáveis pela polinização das suas flores.[carece de fontes] Castanhas-do-pará têm sido colhidas em plantações (na Malásia e em Gana), porém a sua produção é baixa e atualmente não é viável economicamente. [5][6][7] As flores amarelas da castanheira-do-pará só podem ser polinizadas por um inseto suficientemente forte para levantar o "capuz" da flor e que tenha uma língua comprida o bastante para passar pela complexa espiral da flor, como é o caso das abelhas dos gêneros Bombus, Centris, Epicharis, Eulaema e Xylocopa. As orquídeas produzem um odor que atrai pequenas abelhas-daorquídea (espécieEuglossa), de língua muito comprida, já que as abelhas-macho desta espécie precisam deste odor para atrair as fêmeas. A grande abelha-da-orquídea fêmea poliniza a castanheira-do-pará. Sem a orquídea, as abelhas não cruzariam, e portanto a falta de abelhas significa que o fruto não é polinizado. Fruto Se tanto as orquídeas como as abelhas estiverem presentes, o fruto leva 14 meses para amadurecer após a polinização das flores. O fruto em si é uma grande cápsula de 10 centímetros a 15 cm de diâmetro que se assemelha ao endocarpo do côco no tamanho e pesa até dois quilogramas. Possui uma casca dura, semelhante à madeira, com uma espessura de 8 milímetros a 12 mm, e dentro estão de 8 a 24 sementes com cerca de cinco centímetros de comprimento (as castanhas-do-pará) dispostas como os gomos de uma laranja; não é, portanto, uma castanha no sentido biológico da palavra. A cápsula contém um pequeno buraco em uma das pontas, que permite a grandes roedores como a cutia e com menos freqüência os esquilos roerem até abrir a cápsula. Eles comem então algumas das castanhas que encontram ali dentro e enterram as outras para uso posterior; algumas destas que foram enterradas acabam por germinar e produzem novas castanheiras-do-pará. Fruto aberto A maioria das sementes são "plantadas" pelas cutias em lugares escuros, e as jovens árvores acabam esperando por anos, em estado de hibernação, até que alguma árvore caia e a luz do sol possa alcançá-las. Micos já foram vistos abrindo os frutos da castanheira-do-pará utilizandose de uma pedra como uma bigorna. [editar]Ecologia Vive preferencialmente nas florestas de terra firme, e cresce apenas onde a estação seca é de 3 a 5 meses. A densidade da espécia varia muito ao longo de toda a Amazônia, indo de 26 árvores reprodutivas por hectare (ha) a apenas um exemplar em 100 ha. Cogita-se que alguns grupos de árvores devam sua existência a indígenas pré-colombianos.[8] [editar]Produção Cerca de 20.000 toneladas de castanhas-do-pará são colhidas a cada ano, da qual a Bolívia responde por 50%, o Brasil por 40% e o Peru por 10% (estimativas do ano 2000).[9] Em 1980 a produção anual era de cerca de 40.000 toneladas por ano somente no Brasil, e em 1970 o país registrou uma colheita de 104.487 toneladas de castanhas-do-pará.[10] A produção brasileira caiu a menos da metade entre 1970 e 1980, devido ao desmatamento da Amazônia. [editar]Efeitos da colheita As castanhas-do-pará destinadas ao comércio internacional vêm inteiramente da colheita selvagem, e não de plantações. Este modelo vêm sendo estimulado como uma maneira de se gerar renda a partir de uma floresta tropical sem destrui-la. As castanhas são colhidas por trabalhadores migrantes conhecidos como castanheiros. A análise da idade das árvores nas áreas onde houve extração mostram que a colheita de moderada a intensa coleta tantas sementes que não resta um número suficiente para substituir as árvores mais antigas à medida que elas morrem. Sítios com menos atividades de colheita possuem mais árvores jovens, enquanto sítios com atividade intensa de colheita praticamente não as possuem. [11] Experimentos estatísticos foram feitos para se determinar quais fatores ambientais podem estar contribuindo para a falta de árvores mais jovens. O fator mais consistente foi o nível de atividade de colheita em determinado sítio. Uma simulação por computador que previa o tamanho das árvores em que pessoas pegavam todas as castanhas coincidiu com o tamanho das árvores encontradas nos sítios onde havia uma colheita intensa das castanhas. [editar]Iniciativas de preservação Segundo a IUCN, a preservação em áreas protegidas, governamentais ou corporativas, é insuficiente, e a tentativa de estabelecer populações novas tem fracassado. As atividades mais bem sucedidas são as empreendidas por populações nativas, nas reservas extrativistas.[carece de fontes] [editar]Usos [editar]Alimentação Castanhas-do-pará após a remoção da casca As castanhas-do-pará possuem 18% de proteína, 13% de carboidratos e 69% de gordura. A proporção de gorduras é de aproximadamente 25% de gorduras saturadas, 41% de monoinsaturadas e 34% de poliinsaturadas.[12] Possuem um gosto um tanto terroso, muito apreciado em vários países. O conteúdo de gordura saturada das castanhas-do-pará está entre o mais alto de todas as castanhas e nozes, superando até mesmo o da macadâmia. Devido ao gosto forte resultante, as castanhas-do-pará podem subtituir frequentemente macadâmias ou mesmo o coco em receitas. Castanhas-do-pará retiradas de suas cascas tornam-se rançosas rapidamente. As castanhas também podem ser esmagadas para se obter óleo. Nutricionalmente, as castanhas-do-pará são ricas em selênio, embora a quantidade de selênio varie consideravelmente. [13] São também uma boa fonte demagnésio e tiamina. Algumas pesquisas indicaram que o consumo de selênio está relacionado com uma redução no risco de câncer de próstata.[14] Isto levou alguns analistas a recomendarem o consumo de castanhas-do-pará como uma medida preventiva.. [15] Estudos subsequentes sobre o efeito do selênio no câncer de próstata foram inconclusivos. [16] [editar]Medicinal O chá da casca da castanheira-do-pará é usado na Amazônia para tratamento do fígado, e a infusão de suas sementes para problemas estomacais. Por seu conteúdo em selênio, a castanha é antioxidante. Seu óleo é usado como umidificador da pele.[17] [editar]Outros usos Assim como no uso alimentar, o óleo extraído da castanha-do-pará também é usado como lubrificante em relógios, para se fazer tintas para artistas plásticos e na indústria de cosméticos. A madeira das castanheiras-do-pará é de excelente qualidade, porém a sua extração está proibida por lei nos três países produtores (Brasil, Bolívia e Peru). A extração ilegal de madeira e a abertura de clareiras representa uma ameaça contínua.[18] O efeito castanha-do-pará, no qual itens maiores misturados em um mesmo recipiente com itens menores (por exemplo, castanhas-do-pará misturadas com amendoins) tendem a subir ao topo, recebeu o nome desta espécie. O cedro-rosa, também é conhecido como acaicá, acajá-catinga, capiúva, cedro-amarelo, cedrobatata, cedro-branco, cedro-cetim, cedro-fofo, cedro-roxo, cedro-verdadeiro, cedro-vermelho, cedro-dabahia, cedro-da-várzea, cedro-de-carangola, cedro-do-campo, cedro misionero (Argentina); cedro (Bolívia); ygary (Paraguai) e cedro colorado (Peru). Ocorre em todos os ambientes florestais do Brasil e em praticamente toda a América Latina. É uma espécie que ocorre tanto em ambientes que já foram alterados pela ação do homem, como também no interior da floresta primária. Esta árvore pode atingir até 40 metros de altura e 200 cm de diâmetro. Seu tronco é cilíndrico, longo, reto ou pouco tortuoso e quando se ramifica produz uma copa alta e frondosa. Possui casca com fissuras longitudinais profundas e largas, muito típicas. A casca interna é avermelhada com odor agradável. As folhas caem nas estações mais frias do ano. Suas flores, de coloração amarela a creme, formam um aglomerado denso. O fruto é uma cápsula lenhosa com textura rugosa e de coloração marrom escuro. Dentro dele, encontram-se as sementes que são aladas. A polinização, possivelmente é feita por mariposas e abelhas e a dispersão das sementes é realizada pela ação do vento. O cedro destaca-se entre as madeiras mais apreciadas no comércio brasileiro e nas exportações. Sua madeira é parecida com a do mogno (Swietenia macrophylla), sendo, porém mais mole e de textura mais grossa. Possibilita o uso muito diversificado, superado somente pela madeira de pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia). Sua madeira, é muito empregada na construção civil, na fabricação de caixas para cachimbo e na produção de energia. Na medicina popular é utilizada como tônica, adstringente, no combate a febre, contra feridas e úlceras. A espécie é recomendada para arborização de praças públicas, parques e grandes jardins. Assim como, para recuperação de ecossistemas degradados e para reposição de matas ciliares em locais com ausência de inundação. Cerejeira Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cerejeira Cerejeiras junto à lagoa "Tidal Basin", em Washington, D.C Estado de conservação Segura Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Rosales Família: Rosaceae Subfamília: Prunoideae Género: Prunus Subgénero: Cerasus Espécies Ver texto Cerejeira é o nome dado a várias espécies de árvores originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras produtoras de madeira nobre. Estas árvores classificam-se no sub-gênero Cerasus incluído no gênero Prunus (Rosaceae). Os frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas, algumas delas comestíveis. As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. Acereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja-ácida ou ginja, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o Kirsch, o Cherry e o Marasquino. As cerejas contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B, e C. Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia. O cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias. Necessitam de 800 a 1000 horas de frio para que possam produzir satisfatoriamente em áreas com Invernos frios e chuvas. Outras cerejeiras A amburana é uma árvore brasileira da família Fabaceae, produtora de madeira nobre. o Jatobazeiro Jatobá é uma árvore da familia Fabaceae, produtora de madeira nobre. A cereja-do-rio-grande é uma árvore frutífera brasileira, da família Myrtaceae. O pêssego-do-mato é outra árvore frutífera brasileira da família Myrtaceae. [editar]Simbologia Originária da Ásia, na cultura japonesa (chamada de Sakura no ki (桜の木)), sendo o significado de Sakura flor de cerejeira, a cerejeira era associada ao samurai cuja vida era tão efémera quanto a daflor que se desprendia da árvore. Já o fruto tem o significado de sensualidade. Por seu vermelho intenso e maduro, a cereja suculenta é talvez o exemplo mais proeminente. O suco de cereja madura é de tão intenso sabor e cor que tem sido freqüentemente comparado ao primeiro gosto do amor. Na aparência, das cerejas têm sido dito que lembram os lábios de uma amante, e quando mordê-lo em uma cereja, o fruto dá a aparência de sangrar. Há muito tempo existe uma ligação erótica para o fruto da árvore de cereja. Como tatuagem, a cereja representa a castidade feminina e a pureza do amadurecimento da fruta. Uma vez arrancada, no entanto, a cereja representa a perda da inocência e da virtude. Uma cereja provada, sua carne perfurada pelo apetite, não é mais virgem. Uma cereja em chamas fala do desejo insaciável, paixão e luxúria. A flor da cerejeira já foi considerada uma das flores mais belas, tanto pelo seu formato como pela delicadeza e espessura das suas pétalas. Na Índia essa flor é considerada sagrada, e nas casas que tem essa flor nunca falta nada, diz a lenda da flor de cerejeira da Índia. [editar]Bibliografia Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras, vol. 1, Instituto Plantarum. Este artigo sobre a ordem Rosales, integrado no Projeto Plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Coqueiro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Se procura outros significados da palavra Coqueiro, consulte Coqueiro (desambiguação). Coqueiro Ilustração de um coqueiro Classificação científica Reino: Plantae Ordem: Arecales Família: Arecaceae Género: Cocos Nome binomial Cocos nucifera ( L. , ) O coqueiro (Cocos nucifera), é um membro da família Arecaceae (família das palmeiras). É a única espécie classificada no gênero Cocos. É uma árvore que pode crescer até 30 m de altura, com folhas pinadas de 4-6 m de comprimento, com pinas de 60-90 cm. As folhas caem completamente, deixando o tronco liso. Origens As origens desta planta são passíveis de discussão. Enquanto algumas autoridades reclamam o Sudeste Asiático (região peninsular) como o seu local de origem, outros colocam a sua origem no nordeste da América do Sul. Registros fósseis da Nova Zelândia indicam aí a existência de pequenas plantas similares ao coqueiro de mais de 15 milhões de anos. Fósseis ainda mais antigos foram também descobertos no Rajastão, na Índia. Qualquer que fosse a sua origem, os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha costeira tropical. Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas. A palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar abundante e pancadas de chuva regular (75-100 cm anualmente), o que torna a colonização da costa relativamente fácil. Já foram encontrados cocos transportados pelo mar tão ao norte como na Noruega em estado viável, que germinaram subseqüentemente em circunstâncias apropriadas. Entretanto, nas ilhas do Havai, o coco é considerado como introdução, trazida primeiramente às ilhas há muito tempo por viajantes polinésiosde sua terra natal no Sul do Pacífico. [editar]O fruto Frutos do coqueiro Botanicamente falando, um coco é um fruto seco simples classificado como drupa fibrosa (não uma noz). A casca (mesocarpo) é fibrosa e existe um "caroço" interno (o endocarpo lenhoso). Este endocarpo duro tem três poros de germinação que são claramente visíveis na superfície exterior, uma vez que a casca é removida. É através de um destes que a pequena raiz emerge quando o embrião germina. O termo "coco" foi desenvolvido pelos portugueses no território asiático de Malabar, na viagem de Vasco da Gama à Índia (1497-1498), a partir da associação da aparência do fruto, visto da extremidade, em que o endocarpo e os poros de germinação assemelham-se à face de um "coco" (monstro imaginário com que se assusta as crianças; papão; ogro), conforme conta o historiador João de Barros no seu livro Décadas da Ásia (1563) "[...]por razão da qual figura, sem ser figura, os nossos lhe chamaram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquer coisa, com que querem fazer medo às crianças, o qual nome assim lhe ficou, que ninguém lhe sabe outro, [...]." [1] . Do português o termo passou ao espanhol, francês e inglês "coco", ao italiano "cocco", ao alemão "Kokos" e aos compostos inglês "coconut" e alemão "Kokosnuss". Em algumas partes do mundo, macacos treinados são usados na colheita do coco. Escolas de treinamentos para macacos ainda existem no sul daTailândia. Todos os anos são realizadas competições para identificar o mais rápido colhedor. 1. No Brasil se produz muita cocada feito do fruto da polpa do coco da bahia. Baru Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Baru Baru em João Pinheiro, MG Estado de conservação Vulnerável Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília: Faboideae Género: Dipteryx Espécie: D. alata Nome binomial Dipteryx alata Vog. Sinónimos Coumarouna alata (Vogel)Taub. Dipteryx pteropus Mart. Dipteryx pterota Benth. O baru ou cumaru (Dipteryx alata), é uma árvore da família das leguminosas, subfamília papilionoídea. Nomes populares: baru, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijãococo, imburana-brava e pau-cumaru. Características A árvore, de até 25 metros de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro, possui copa densa e arredondada. Sua madeira é resistente Folhas compostas por 6 a 12 folíolos, glabras, de coloração verde intensa. Flores pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro. Floresce de outubro a janeiro. O fruto (baru) é um legume lenhoso, castanho com uma única amêndoa comestível, que amadurece de setembro a outubro. As sementes são uma iguaria cada vez mais apreciada e muito nutritiva, embora a dureza do fruto dificulte sua obtenção. Animais silvestres e o gado consomem a polpa aromática do fruto, assim como seres humanos, in natura ou como geléia. [editar]Ecologia O baru é nativo da vegetação do cerrado brasileiro e das faixas de transição da Mata Atlântica para o cerrado (na floresta latifoliada semidecidual). Ocorre nos estados de Minas Gerais (Triângulo Mineiro), São Paulo (norte do estado), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ocorre também na Bolívia, Paraguai e Peru.[1] A árvore é perenifólia, heliófita, de terrenos secos. Sua dispersão é irregular. Está ameaçada de extinção devido a: destruição de seu bioma nativo, ocupado pela expansão agrícola corte devido a sua excelente madeira consumo de suas sementes na alimentação e como medicinal.[2] [editar]Fenologia Muda de baru. De crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes. A semente germina em cerca de 20 a quarenta dias, e a taxa de germinação é baixa. [3] [editar]Usos A madeira é de qualidade superior. O gosto da amêndoa do baru, parecido com o do amendoim, leva a população da região a atribuir-lhe propriedades afrodisíacas: diz-se que na época do baru, aumenta o número de mulheres que engravidam. O que já se sabe é que o baru tem um alto valor nutricional. A castanha tem em torno de 23% de proteína, valor maior do que a castanha-de-caju e a castanha-do-pará. A semente pode ser armazenada em um saco de aniagem, em ambiente fechado, por um período de um ano, sem nenhum dano para a qualidade da amêndoa. Fora do coco, as amêndoas também podem ser conservadas pelo mesmo período, desde que sejam guardadas em sacos plásticos dentro do freezer. O preparo das amêndoas para consumo é simples. Depois de tiradas da polpa, é só torrar. Podem ser consumidas sozinhas ou usadas no preparo de pé-de-moleque, rapadura e paçoca. O óleo extraído da amêndoa é de excelente qualidade, e costuma ser utilizado pela população local como aromatizante para o fumo e como anti-reumático. Apesar de todas as suas qualidades, o baru não é ainda comercializado, sendo muito raro encontrá-lo nas feiras e nas cidades. As qualidades do baruzeiro vêm sendo pesquisadas desde o fim dos anos 1980 pela Embrapa e suas propriedades o tornam uma planta relevante. O baruzeiro, por ser uma árvore de crescimento rápido e pela qualidade e resistência de sua madeira, é uma planta de bastante interesse e indicada para as empresas de reflorestamento. [3] Referências Cupuaçu Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cupuaçu Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Malvales Família: Malvaceae Subfamília: Sterculioideae Género: Theobroma L. Espécie: T. grandiflorum Nome binomial Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum. Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia brasileira (Theobroma grandiflorum; ex - Sterculiaceae), parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu, é uma fruta típica da amazônia brasileira, sobretudo no estado do Pará. Características A árvore alcança uma média de 10 a 15 m de altura. Há referências de exemplares com até 20 m. As folhas são longas, medindo até 60 cm de comprimento e apresentam uma aparência ferruginosa na face inferior. As flores são grandes, de cor vermelho-escura e apresentam características interessantes: são as maiores do gênero, não crescem grudadas no tronco, como nas outras variedades de theobromáceas, mas sim nos galhos. Os frutos apresentam forma esférica ou ovóide e medem até 25 cm de comprimento, tendo casca dura e lisa, de coloração castanho-escura. As sementes ficam envoltas por uma polpabranca, ácida e aromática. Os frutos surgem de janeiro a maio e são os maiores da família. O cupuaçu contém ferro, fósforo e proteínas, necessários para a formação celular, participando dos processos químicos que permitem a continuação da vida. Vitaminas: C (ácido ascórbico), excelente para evitar gripes, infecções e até o câncer, melhorando o sistema imunológico e varrendo os radicais livres; vitaminas do complexo B ( B1, B2, B5): B1 (tiamina), antiestressante e tonificante dos músculos; B2, (riboflavina), alivia olhos cansados e ajuda na formação das hemácias; B5 (ácido pantotênico), ajuda na proteção do organismo junto aos anticorpos. Possui também taninos, que ajudam a evitar inflamações e toxinas do organismo. As fibras evitam que o organismo acumule toxinas, evitam o ressecamento fecal e combatem a prisão de ventre. [editar]Solo Solos de terra firme e profundos, com boa retenção de água, fertilidade e com boa constituição física, pH entre 6,0 e 6,5 são tidos como ideais para o desenvolvido do cupuaçu. Mudas: Pode-se multiplicá-la através de enxertia e por sementes. [editar]Polêmica sobre propriedade intelectual Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A empresa japonesa Asahi Foods teve seu registro de uso exclusivo do nome cupuaçu cancelado na União Européia, Japão e Estados Unidos. Esse resultado só foi alcançado após esforços conjuntos de ONG's do Brasil e o Governo brasileiro, passando por ações junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, contra a empresa japonesa. [editar]Usos Fruta cupuaçu aberta. De sabor forte[1], o cupuaçu é comumente usado em sorvetes, sucos e vitaminas, que são muito consumidos e admirados em todo o país. Doces à base de cupuaçu são também muito admirados, tais como o creme, compotas, geléias e refrescos. Dentre outros usos importantes, acham-se o "vinho" (refresco sem álcool) e licores. O cupuaçu é utilizado, também tradicionalmente, como ingrediente na confecção de bombons, que obtiveram reconhecimento em todo o país. Outro uso relevantea do cupuaçu é na fabricação do cupulate, que é um produto cujo sabor se assemelha ao chocolate. Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa. Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastrointestinal. Essas pesquisas apontam também o uso do cupuaçu como antioxidante e como base para desenvolvimento de produtos de beleza.[carece de fontes] [editar]Referências 1. ↑ O Cupuaçu: Usos e potencial para o desenvolvimento rural da Amazônia Vasconcelos, M. N. L.; Silva, M. L. da, Maia, J. G. S., and Gottlieb, O. R. (1975). "Estudo químico de sementes do cupuaçu" (in Portuguese) (PDF). Acta Amazonica 5: 293–295. Retrieved on 2006-08-24. Lourido, G., Silva, N.M., Motta, C.S. 2007. adenilson "Biological parameters and damage by Macrosoma tipulata Hübner (Lepidoptera: Hedylidae), in Cupuaçu tree [Theobroma grandiflorum (Wild ex Spreng Schum)] in Amazonas, Brazil". Neotropical Entomology, 36(1):102106. FRANCO, LELINGTON LOBO - As incríveis 50 frutas com poderes medicinais - ISBN 85-900360-3-0 [editar]Ligações externas Goiabeira Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Se procura pelo município brasileiro do estado de Minas Gerais, veja Goiabeira (Minas Gerais). Goiabeira Psidium guajava Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales Família: Myrtaceae Género: Psidium Nome binomial Psidium guajava L. 1753 Sinónimos Guajava pyrifera (L.) Myrtus guajava (L.) Kuntze Kuntze Psidium guajava var. cujavillum(Burman) Psidium guajava var. guajava Psidium guava Griseb. Psidium guayava Raddi Psidium igatemyensis Barb. Rodr. Psidium pomiferum L. Psidium pumiferum L. Psidium pumilum var. guadalupenseDC. Krug & Urb. Psidium pyriferum L. A goiabeira (Psidium guajava L.) é uma pequena árvore frutífera tropical, nativa de toda a América, exceto Canadá, e da África do Sul [1]. Também é conhecida pelos nomes de araçá-guaçu, araçaíba, araçá-das-almas, araçá-mirim, araçauaçu, araçá-goiaba, goiaba, goiabeirabranca, goiabeira-vermelha, guaiaba, guaiava, guava, guiaba, mepera e pereira. Características Pequena árvore semidecídua de até 6 m de altura. Tronco Tronco tortuoso, de casca lisa descamante tanífera. Ramos novos quadrangulares e pubescentes. Folhas obovadas, cartáceas, discolores, com até 12 cm de comprimento. Flor Flores pequenas, brancas, solitárias, formadas na primavera[2]. Os frutos são bagas verdes ou amarelas de casca rugosa, com polpa suculenta doce-acidulada aromática, branca, rósea, avermelhada ou arroxeada, com muitos "caroços" (sementes). Amadurecem no verão. Goiaba As quatro sépalas da flor persistem na extremidade da goiaba. Na natureza, a goiaba é quase sempre atacada pelo bicho-da-goiaba, larva de mosca. [editar]Ocorrência Muito cultivada para a produção de frutos, em pomares domésticos ou comerciais, ocorre espontaneamente em todo o Brasil. É considerada planta invasora nos EUA. [editar]Cultivares no Brasil goiaba "Amarela: de origem desconhecida, casca grossa, poucas sementes, polpa branca goiaba-cascuda: casca muito espessa, polpa vermelha, própria para doces ou goiabada cascão goiaba "Courtbel": de origem americana, frutos grandes de polpa vermelha espessa e firme, poucas sementes goiaba "H. Açu": rústica e vigorosa, criada por Hiroshi Nagai, de Registro, SP; frutos grandes, polpa vermelha, firme e doce goiaba "Kumagai": de mesa, selecionada em Campinas, SP; polpa branca, frutos a'te 480 g, poucas sementes goiaba "Ogawa 2": plantas pequenas, frutos de casca lisa com peso até 400 g, polpa rosada espessa firme, muito doce, poucas sementes goiaba "Paluma": criada pela UNESP-campus de Jaboticabal, SP; safra longa, frutos com 200 g, polpa vemelha firme, poucas sementes goiaba "Rica": crida pela UNESP-Jaboticabal, SP; frutos até 250 g, polpa vermelha firme, espessa, leve acidez goiaba "Pedro Sato": criada no Rio de Janeiro, frutos até 400 g, polpa rosada, firme, saborosa goiaba "Supreme Red Ruby": origem americana, participou no melhoramento genético de vários cultivares goiaba "Yonemura: polpa rosada, com poucas sementes [3] [editar]Usos As goiabas são consumidas principalmente in natura ou em forma de doces (goiabada), compotas, geléias, sucos e sorvetes. São muito usadas na indústria. São ricas em vitamina C, com de 180 a 300 miligramas de vitamina por 100 gramas de fruta (mais do que a laranja ou o limão). Têm quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. [editar]Uso medicinal Em etnofarmacologia é usada para diarréias na infância. O chá, em bochechos e gargarejos, é usado para inflamações da boca e da garganta ou em lavagens de úlceras e na leucorréia[4][5]. As folhas têm óleo volátil rico em sesquiterpenos, entre eles o bisaboleno, além do dietoximetano e dietoxetano que dão o aroma dos frutos. O principal componente do óleo das sementes é o ácido linolêico[6][7]. O extrato aquoso do "olho" (broto) da goiabeira tem intensa atividade contra Salmonela, Serratia e Staphylococcus, grandes responsáveis pela diarréias de origem microbiana. A atividade é mais forte na variedade de polpa vermelha, e mais fraca nas folhas adultas e casca[4]. Referências 1. ↑ Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 13 Sep 2009 2. ↑ Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X 3. ↑ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006. ISBN 85-867174-23-2 4. ↑ ab Matos, F.J.A. 2002. Farmácias Vivas - sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades, 4a. edição. Edições UFC, Fortaleza. (citado em Lorenzi, Harri; Abreu Matos, Francisco José de: Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002. ISBN 85-86714-18-6) 5. ↑ Carriconde, C. 2000. Introdução ao uso de fitoterápicos nas patologias de APS. CNMP, Olinda (citado em Lorenzi, Harri; Abreu Matos, Francisco José de: Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002. ISBN 85-86714-186) 6. ↑ Craveiro, A.A., G.F. Fernandes, C.H.S. Andrade et al., 1981. Óleos essenciais de plantas do Nordeste. Edições UFC, Fortaleza (citado em Lorenzi, Harri; Abreu Matos, Francisco José de: Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002. ISBN 85-86714-18-6) 7. ↑ Robineau, L.G. (ed.) 1995. Hacia una farmacopea caribeña/TRAMIL. Enda-Caribe UAG & Universidad de Antioquia. Santo Domingo (citado em Lorenzi, Harri; Abreu Matos, Francisco José de: Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002. ISBN 85-86714-18-6) [editar]Ver também Ipê-roxo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde abril de 2010). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus. Veja como referenciar e citar as fontes. Ipê-roxo Ipê-roxo florido Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Lamiales Família: Bignoniaceae Género: Tabebuia Espécie: T. avellanedae Nome binomial Tabebuia avellanedae Lorentz & Griseb. Árvore de porte médio, o ipê-roxo no período do outono, se enche de flores, para se reproduzir. É o primeiro dos ipês a florir no ano, inicia a floração em Junho, e pode durar até Agosto, conforme a árvore. Tem vários nomes populares como Ipê-roxo-da-mata, Ipê-una ou Pau D'arco, entre outros. Esta espécie se confunde bastante com outras também de flor roxa, como a Tabebuia avellanedae e a Tabebuia heptaphylla, sendo considerado por alguns autores que a T. avellanedae e a T. impetiginosa seriam a mesma espécie. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido. Outros nomes vulgares: caboré, guaraíba, ipê (RJ,SC), ipê-de-flor-roxa, ipê-piranga, ipê-preto (RJ,RS), ipê-rosa (MG), ipê-roxo-anão (SP), ipê-uva, pau-d’arco (BA), pau-d’arco-rosa (BA), pau-d’arco-roxo (BA, MG) peúva (MS) e piúva (MS, MT). Na Argentina, lapacho e no Paraguai, lapacho negro. A maioria das espécies são encontradas no sudoeste paraense, na área do municipio Altamirense, e na maior floresta de ipês do Brasil, a floresta do Macapichi. [editar]Características gerais Madeira muito pesada, impermeável, resistente ao ataque de organismos xilófagos e muito dura ao corte, cerne pardo acastanhado ou pardo-alvaclaro, geralmente uniforme, às vezes com reflexos esverdeados, textura fina a média, uniforme, grã direita ou revessa, superfície pouco lustrosa e medianamente lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis. Sua madeira apresenta grande durabilidade, sendo muito utilizada na construção civil. É uma espécie largamente empregada no paisagismo em geral, pela beleza de suas inflorescências arroxeadas que surgem nos meses de julho a setembro. É uma espécie ameaçada de extinção devido à intensa procura por sua casca, que é considerada pela medicina popular como anticancerígena, anti-reumática e antianêmica. Há varios tipos de ipê, que podem ser diferenciados pela folhas. [editar]Usos A madeira do ipê-roxo, por ser muito pesada e de propriedades mecânicas altas, pode ser usada para acabamentos internos; artigos de esportes, como bolas de bocha e boliche, cabos de ferramentas e implementos agrícolas, construções externas, como estruturas, dormentes, cruzetas, esquadrias, lambris, peças torneadas, tacos e tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias e instrumentos musicais, degraus de escada, arcos e flechas etc. Ipê-amarelo-da-serra Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ipê-amarelo-da-serra Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Subclasse: Asteridae Ordem: Lamiales Família: Bignoniaceae Género: Tabebuia Espécie: T. alba Nome binomial Tabebuia alba (Cham.) Sandwith 1948 Sinónimos Handroanthus albus (Cham.) Mattos Tecoma alba Cham. O ipê-amarelo-da-serra (Tabebuia alba (Cham.) Sandwith) é uma árvore brasileira, heliófita, secundária inicial, nativa da Mata Atlântica (floresta ombrófila densa e floresta estacional semidecidual), considerada a árvore símbolo do Brasil, descrita inicialmente em 1832 por Chamiso como Tecoma alba. O nomealba se deve à coloração branca das folhas e ramos novos, devida aos pelos que as recobrem. Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo. [1] Outros nomes populares: ipê-ouro, ipê-amarelo, ipê-da-serra, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipêtabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.[2] Características Altura: cerca de 30 metros. Tronco reto ou levemente tortuoso, casca externa grossa, cinza-rosa, com fissuras longitudinais esparsas e profundas. Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo-da-serra possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas. Ipê-amarelo, município de São Miguel do Tocantins, Tocantins Brasil. As folhas, decíduas, são opostas, compostas digitadas, de face superior verde-escura e face inferior acinzentada, ambas tomentosas na folha jovem, a superior glabra na adulta. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serrada. Árvore florida. Inflorescência em panícula terminal, com flores grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8 x 15 cm. Os frutos são cápsulas bivalvares cilíndrica, secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes. As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas. [editar]Reprodução A espécie é caducifólia (decídua) e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de julho e vai até setembro, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê-amarelo. A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de outubro e novembro. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano. As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio). As sementes são dispersas pelo vento (anemocoria). [editar]Ocorrência Ocorre naturalmente na floresta estacional semidecidual, Floresta de Araucária e no cerrado brasileiros, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás[carece de fontes] e Serras do Espírito Santo. Nativa também em parte da Argentina e Paraguai. [3] Tolerante a geadas, ocorre em locais cuja temperatura média anual varia de 14,4°C como mínimo e 22,4°C como máximo. Prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995), terras de boa a média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões(NOGUEIRA, 1977). [editar]Usos A madeira é usada na construção civil, na forma de tacos e assoalhos, e em marcenaria e carpintaria. É usada no paisagismo urbano. [editar]Produção de mudas Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. Produzem grande quantidade de sementes aladas com pequenas reservas, que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As sementes não têm dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas, devem ser semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após trinta dias e é de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo. [editar]Pragas e Doenças De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela cochonilhaCeroplastes grandis. ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa. ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê-amarelo. [editar]Árvore símbolo Embora o Ipê seja considerado árvore símbolo do Brasil, pela Lei nº 6.607 de 7 de Dezembro de 1978 o pau-brasil foi declarado Árvore Nacional.[4] Pelos projetos de lei PL-2293/1974 e PL-882/1975, tentou-se instituir o Ipê como flor nacional do Brasil. Ambos os projetos foram arquivados na Câmara dos Deputados. O projeto de lei PL-3380/1961 visava declarar o pau-brasil e o ipê-amarelo, respectivamente, Árvore e Flor Nacionais, mas este projeto não foi aprovado. [5] Jatobá Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Para outros significados, veja Jatobá (desambiguação). Jatobá Hymenaea courbaril Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília: Caesalpinioideae Tribo: Detarieae Género: Hymenaea Espécie: H. courbaril Nome binomial Hymenaea courbaril L., 1753 O jatobá (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.; Fabaceae - Caesalpinioideae) ou jataí é uma árvore originalmente encontrada naAmazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde o Piauí até o Norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecidual. No cerrado ocorre a espécie H. stigonocarpa, também conhecida como jatobá. Características Com altura entre 15 e 30 m (até 45 metros na Amazônia) e um tronco que pode ultrapassar 1 m de diâmetro, suas folhas têm dois folíolos brilhantes de 6 a 14 cm de comprimento. Há registros de exemplares, na Amazônia e no Rio de Janeiro, com altura de 40 m e diâmetro maior que 3 m. A árvore de Martius, encontrada por ele naAmazônia, com altura estimada em 30 m e diâmetro de 8 m, e cuja idade calculou entre 2 mil a 4 mil anos, talvez fosse um jatobá. [1] Jatobá provavelmente bicentenário com 30 metros e 1,5 de diametro em fazenda de Mococa-SP. O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX. [editar]Usos A madeira é empregada na construção civil em vigas, caibros, ripas, acabamentos internos (marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos), na confecção de artigos para esportes, cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias, jóias, objetos de arte e peças decoração, bem como móveis de alto luxo. Conhecida como Brazilian-cherry, a madeira do Jatobá consta junto com O Ypê (Brazilian-walnut) e o Mogno (Mahogany) no grupo das 10 mais valiosas e negociadas madeiras do mundo. Frutos e folhas do Jatobá. A polpa do legume é comestível e muito nutritiva. É usada como alimento também pela fauna. A disperão das sementes - de duas a quatro em cada legume - se dá em grande parte por morcegos. Entre seringueiros e moradores de regiões próximas das florestas onde se encontram, é comum utilizarem a casca da árvore para fazer um chá, também chamado de vinho do jatobá. Acreditam que este chá é um poderoso estimulante e fortificante. Por volta do início dos anos 2000, para evitar a retirada da casca, a UFAC (Universidade Federal do Acre) desenvolveu um método de extração do vinho do jatobá através de uma mangueira. Os mercados americanos e europeus são grande mercado para os extratos de Jatobá. Em épocas diferentes, desde 1930, foi indicada a comercializada para fins medicinais. A partir do final do século XX passou a ser estudada por etnobotânicos americanos, e é consumida nos EUA com os mesmos fins tradicionais. Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas do Brasil, Guianas e Peru contra diarréia, tosse, bronquite, problemas de estômago e fungos nos pés. Estudos recentes indicam que Jatobás antigos podem produzir substancias com eficácia no combate a alguns tipos de câncer. Tem sido usada na recomposição de matas degradadas, e com este fim suas sementes são comercializadas pelas Redes de Sementes oficiais de seusbiomas de origem. Jatobá gigantesco de Mococa; esta árvore ainda frutifica bastante. [editar]Fruta mística O Jatobá é um fruto muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumi-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos em uma orgia espiritual. Os índios costumavam em tempos remotos comer um ou dois pedaços de jatobá e logo após fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e hoje a árvore (jatobeira ou Jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil. Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Estes concluíram que o jatobá, traz alguns benefícios importantes como a organização mental e a purificação dos sentimentos, o que de fato equilíbra o conjuto dentro da pessoa. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável. Também foi descoberto que o exagero no consumo diário pode gerar efeito contrário deixando a pessoa atordoada e organismo desregulado por ser uma fruta muito forte. [editar]Galeria Aspecto de madeira em poda de jatobá. São Paulo Flor completa (hermafrodita). São Paulo Legumes no topo de Jatobazeiro. São Paulo No interior do legume: Pó amarelado de forte cheiro tem, curiosamente, sabor adocicado; dentro, duas grandes sementes Plantio. Mococa-SP Gigante de 40 metros na serra de ibiapaba, Ceará Muda nascendo, já muito bonita piso em Jatobá Referências 1. ↑ Árvores Gigantescas da Terra e as Maiores Assinaladas no Brasil o jatoba é da américa do sul Mogno Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde fevereiro de 2010). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus. Veja como referenciar e citar as fontes. Mogno Mogno Estado de conservação Vulnerável Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Sapindales Família: Meliaceae Género: Swietenia Espécie: S. macrophylla Nome binomial Swietenia macrophylla R.A.King 1886 Sinónimos Swietenia belizensis Lundell Swietenia candollei Pittier Swietenia krukovii Gleason Swietenia macrophylla var.marabaensis Ledoux & Lobato Swietenia tessmannii Harms O mogno ou mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma árvore nativa da Amazônia, mais comum no sul do Pará. O termo mogno foi utilizado, primeiramente, para referir-se à madeira de Swietenia mahagoni e, mais tarde, para a madeira da espécie Swietenia macrophylla. O termo é ainda muito usado para referir-se ao género africano Khaya (aparentado ao género Swietenia), sendo conhecido como mognoafricano) e ao género Entandophragma. Todos estes géneros são nativos das florestas equatoriais. Outros nomes populares: aguano, araputanga, cedro-i. Em Portugal o termo «Mogno» tem sido utilizado de forma mais abrangente para designar diversos tipos de madeira exótica, especialmente a proveniente da zona equatorial e tropical. Características Altura de 25 a 30 m, com tronco de 50-80 cm de diâmetro. As folhas compostas têm 8 a 10 folíolos, com 8 a 15 cm de comprimento. Fruto de S. macrophylla. O fruto é uma cápsula lenhosa deiscente, com sementes aladas. [editar]Ecologia Árvore decídua ou semidecídua, heliófita, habita a floresta clímax de terra firme, argilosa. Produz grande número de sementes viáveis. Um kg de sementes contém cerca de 2300 unidades, de viabilidade curta. O crescimento da planta é rápido, atinge a 4 m aos 2 anos de idade. [editar]Ocorrência O mogno é nativo de: Belize, Bolívia, Brasil (Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins), Colômbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela. Cultivada com sucesso no centro-sul do Brasil e no Caribe. [editar]Estado de conservação Actualmente, todas as espécies do género Swietenia estão listadas pela CITES como espécies protegidas. A espécie, assim como o cedro brasileiro (Cedrela fissilis) e a andiroba (Carapa guianensis), ainda não podem ser plantadas em larga escala em monocultura, por serem atacadas pela lagarta Hypsipyla grandella Zeller, 1848 (Lepidoptera: Pyralidae), também conhecida como "broca das meliáceas". Lagarta da mariposa Hypsipyla grandeladestruindo gema apical de mogno. A Embrapa-Florestas, no entanto, em sua Circular Técnica 16, descreve o módulo agroflorestal instalado na vitrine de técnicas em Brasília, em plenocerrado, onde uma das espécies plantadas é o mogno, junto com andiroba e outras espécies repelentes de insetos. A centenária Fazenda Santo Antônio d´Água Limpa, em Mocóca, SP, produtora comercial de café, incluiu o mogno entre as muitas espécies de seu sistema agroflorestal multiestrato. Também em Mocóca se planta o guanandi, madeira de lei da Mata Atlântica que se parece muito com o mogno, e o substitui com vantagens, por exemplo, é imune ao ataque de Hypsipyla. A extração clandestina do mogno é um importante fator de devastação da floresta amazônica, dado o valor e a demanda pela sua madeira. Atualmente tem corte proibido no Brasil, e a tendência de longo prazo é que seja substituído o comércio por outras essências, notadamente as que podem ser plantadas, se considerarmos que o corte ilegal e predatório perderá atratividade junto aos consumidores de altíssima renda que consomem madeira de lei. Como o mogno ocorre isolado no interior da floresta, sua derrubada e arraste leva à destruição de até mais 30 árvores próximas. [editar]Usos Mogno (Swietenia macrophylla). A madeira é muito usada e apreciada na produção de móveis pela facilidade com que é trabalhada, pela sua estabilidade e duração, além do seu aspecto, castanho-avermelhado brilhante, depois de polida; e também na produção de instrumentos musicais pelo seu timbre característico e ressonância sonora, que tendem ao médio-grave, notadamente guitarras e violões mas, ainda, em alguns tambores percussivos. [editar]Galeria Mudinha de mogno. Santa Ceia esculpida em mogno.