OS CLÁSSICOS DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA E A FORMAÇÃO DOS

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OS CLÁSSICOS DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA E A
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA
Valdelúcio Nascimento Fonseca
Estudante do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA/Sobral-CE
[email protected]
Isorlanda Caracristi
Professora do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú –
UVA/Sobral-CE
[email protected]
Resumo
O presente artigo traz as primeiras discussões do Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação, intitulado “Os Clássicos da Ciência Geográfica e a Formação dos Professores de
Geografia”. O trabalho está sendo desenvolvido no curso de Geografia da Universidade
Estadual Vale do Acaraú – UVA, e tem como objetivo principal analisar como os autores
clássicos do período tradicional da Ciência Geográfica são interpretados na disciplina
“Introdução ao Pensamento Geográfico” do Curso de Geografia (UVA), e a importância do
estudo desses clássicos para a formação dos professores em Geografia.
1. A CONSOLIDAÇÃO DA GEOGRAFIA E SUAS CORRENTES
Compreender a Geografia como ciência, faz com que a vejamos como um processo
histórico levando em consideração que o seu objeto de estudo é conferido na realidade
espacial anexado às relações conceituais (Homem x Natureza, Sociedade x Natureza,
Homem x Sociedade), afinal, estudar História do Pensamento Geográfico – HPG é estudar a
essência originária da Geografia, isso faz com que concordemos com Andrade (Andrade
apud Carvalho 2009, p.12 ): "não se pode saber Geografia, senão estuda a história do
pensamento geográfico".
Esse processo conta com vários fatos que foram efetivos para construí-la passo a
passo, tais como os relatos dos viajantes há vários séculos atrás, a instituição do saber
geográfico, o movimento de renovação da Geografia. Tudo que ocorreu, era postulado em
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alguma produção acadêmica que delimitava em determinada época o “pensar e fazer”
geográficos: “o pensamento geográfico apenas torna-se inteligível dentro da realidade espacial
na qual historicamente está inserida” (Cavalcante, 2009).
Devemos salientar que o saber geográfico é um fator construtor da história do
pensamento geográfico como ciência, e esse por sua vez se estende longinquamente no
tempo, não se iniciando em sua sistematização ou institucionalização, mas, bem tempo antes,
A construção do saber Geográfico teve sua gênese muito antes de
sua institucionalização, que só ocorrerá no final do século XVIII com Kant.
Foi com a civilização sumeriana que o mundo conhecera a primeira
representação cartográfica do mundo. É o mapa o anuncio da geografia.
Entretanto, o maior legado da antiguidade referente às ciências de modo
geral e ao conhecimento geográfico foi dado pelos gregos, pois tal
conhecimento, naquele momento histórico, era de importância sin ne qua
nom para os mesmos, devido a sua própria estrutura social - entre senhorespolíticos- religiosos- intelectuais-escravos, sua constante busca pela
expansão territorial e pelo fato da intensificação das atividades comerciais e
de colonização da época.
(CAVALCANTI, 2009. p.3)
Porém, o trabalho aqui redigido está focado no período clássico da Geografia como
ponto de partida, onde podemos identificar os conhecimentos gerados nesse período que
adentrou no processo de institucionalização e sistematização da Geografia como ciência
moderna. Esse período, que de certo modo, pode ser observado como um passo graúdo da
ciência geográfica, afinal, a inserção da mesma nas universidades, inicialmente, na Alemanha,
e posteriormente na França, e consequentemente noutras, fizeram com quê a Geografia se
torna um campo de atuação, abrindo-se um leque de idéias ampliadoras dos debates
geográficos que ao passar do tempo se modificou consideravelmente. Reafirmando que a
gênese da Geografia não está simplesmente submetida aos fatos e conhecimentos gerados,
pleitados no contexto histórico, pois, esse contexto ficou marcado por uma conjuntura que
assimilava as idéias da “Revolução Científica”, e assim resultando na profissionalização e
institucionalização da prática cientifica, e essas práticas ainda avançaram para o século
posterior, e foram de suma importância para a historia do pensamento geográfico.
Os avanços teorico-metodológicos da Geografia passou por uma espécie de
metamorfose entre/durante os últimos tricênios do século XIX e do século XX, os fatos que
ocorreram com a ciência geográfica refletiram efetivamente em sua estrutura, que perpassou
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por esses vários momentos históricos bem distintos, o primeiro momento é referente ao fim do
XIX, marcado pela as sistematizações das ciências tido moderna, e a modernização da
ciência, em sua essência era compreendida,
A ciência como um campo de conhecimentos teóricos, sendo as leis
científicas, o núcleo científico do sistema teórico. A partir do exame analítico
dos fatos da natureza e da sociedade, tomados em conjunto, de forma
objetiva, o interessado na busca do saber científico (pesquisador, cientista
social, etc.) procurará conhecer as ações das leis que regem os fenômenos
contidos nos fatos e deverá agrupá-los num sistema ordenado.
(GOMES, 1991. p.85 )
Desta forma, a ciência geográfica era abarcada por leis científicas, que refletiam as
interações, isto é, os nexos essenciais e necessários existentes entre os fenômenos que
estruturam um conjunto maior (um todo sistêmico) que, em Geografia, denominamos de ‘fato
geográfico’, cabendo aos geógrafos (neste caso), analisar/refletir a realidade objetiva do
mundo da natureza e da sociedade numa ‘totalidade’. A observância de uma determinada lei
ou princípio deve efetuar-se sempre em conexão entre as demais leis, para que aja a
compreensão do todo resultante das partes em análise.
As Geografias Clássicas, determinadas pelos princípios geográficos, levavam em
conta este processo combinatório, onde o conhecimento geográfico era construído e balizado
de forma crescente, até assumir valores mais absolutos, portanto, mais verdadeiros e
irrefutáveis: o conhecimento geográfico precisava ser metodologicamente homogeneizado ou
“legalizado” sob a égide dos princípios próprios da Geografia, para que a sua contribuição
fosse verdadeiramente científica, ou seja, as estruturas e processos das ciências naturais e
exatas eram os delineadores do caráter científico do conhecimento, servindo como critérios
gerais/universais de “cientificidade”. Nesse momento “o homem” acabava adentrando na
própria discussão da Geografia.
A ciência moderna exigia uma ordem geral racional para o reconhecimento e o status
de “ciência”. Dentro desses “padrões” científicos, a Geografia em seu processo de
sistematização e, principalmente, de consolidação como área autônoma de conhecimento,
produziu seus princípios ou leis que a identificariam de forma inequívoca no contexto
científico. Desde a segunda metade do século passado até os primeiros anos do Século XX,
consolidou-se a idéia de que o método geográfico se baseava nos cinco princípios elaborados
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por grande pensadores alemães, como Alexandre Humboldt, Karl Ritter, Freidrich Ratzel, e
também por grandes geógrafos franceses como Vidal de La Blache e Jean Brunhes. Os
princípios clássicos (conferir quadro 1) da geografia têm uma grande relação entre a
compreensão dos objetos de estudos geográficos (de seus autores), as reflexões
teorico-metodológicas e os contextos históricos de suas formulações, porém, as contribuições
desses autores não se minimizam apenas nesses princípios, mas, em todas as produções que
constituíram o processo histórico da ciência geográfica. Essa parte da história da Geografia
ficou sendo intitulada como corrente tradicional.
Quadro 1: Os Princípios Geográficos
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(Fonte: NOGUEIRA, 2009)
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Períodos mais à frente, em meados da década de cinqüenta e anos subseqüentes, o
mundo passava por um momento de transformações econômicas e sociais herdadas pela
Segunda Guerra Mundial. Naquela época ocorria na ciência geográfica o movimento de
renovação da geografia tradicional, com intuito de quê a geografia tivesse uma proposta
metodológica renovada, a partir de uma concepção “não descritiva” da atual realidade,
gerando novas perspectivas, tais como a Geografia Teorética, a Geografia Crítica (geografia
humanística e a geografia radical marxista). Portanto, a Geografia ressurge no século XXI
como uma ferramenta que pode ser utilizado pelas sociedades como forma de mudança de
paradigmas desse modelo capitalista, que só elevou as desigualdades entre as nações, e que
necessita uma resposta sustentável e equilibrada. Essa metamorfose não mudou a
simplesmente a sociedade, mas, a própria geografia. A corrente radical marxista da geografia
ergueu-se na manifestação contra a farsa trama societária, que não se discutia as
desigualdades sociais, a concentração de terras, a crescente e acelerada urbanização fruto do
sistema capitalista que chegava a um dos seus estágios mais predatório, a realidade não era
mais a mesma como desde então a ciência geográfica também não, naquele momento a
produção e discussão acadêmica tinham que discutir a sua realidade. Pois, conforme
Mendonza (1986, p. 7), “toda teoria científica está influenciada por códigos culturais da
sociedade que a produz, e nesse sentido, produção e produção científicas tem a ver com
produção e reprodução sociais”.
Bem, a partir daí, os clássicos da geografia foram encarados como meros estudos
classificatórios espaciais, compreendidos como “pré-críticos” (quase como sinônimos de
“não-críticos”), e ganhado ênfase a dicotomia da geografia tradicional versus geografia crítica.
Enquanto a geografia crítica amplia seu espaço nas produções acadêmicas, a geografia
clássica vai sendo desvalorizada. Com essa situação perdesse o real valor das contribuições
científicas, produzida por Ratzel, Vidal de La Blache, Humboldt, Ritter, J. Brunhes, entre
outros, como se essas produções fossem ultrapassadas, e que apenas a produção
contemporânea fosse a ideal para uma abordagem cientifica dos estudos geográficos.
Resultando numa menor procura das produções cientificas dos autores clássicos da
Geografia.
Porém, todo esse processo, atualmente alimenta as discussões sobre a história do
pensamento geográfico e suas produções, fazendo que a HPG virasse um tema crescente de
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pesquisa geográfica, verificando-se isso pelos avanços dessas discussões no meio acadêmico,
em especial no Brasil, com debates trazidos pela AGB em seus eventos, como também por
eventos direcionados apenas para discussão sobre a História do Pensamento Geográfico
(como exemplo: II Encontro Nacional de História do Pensamento Geográfico, em 2009),
como também as varias produções em livros sobre a temática.
2. PRODUÇÃO DE HPG NO BRASIL
Atualmente, o número de trabalhos, pesquisas e produções acadêmicas sobre a
história do pensamento geográfico vêm se desenvolvendo de forma expressiva no Brasil,
repercutindo nos eventos científicos mundiais nos quais a produção brasileira de faz presente.
Como podemos perceber no quadro esquemático (confira Quadro 2.) criado por Carvalho
(2009), que fala da produção acadêmica brasileira em história do pensamento geográfico, nos
anos de 1980 – 2009.
Quadro 2: A Produção em História do Pensamento Geográfico no Brasil - 1980/2009
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(Fonte: CARVALHO, 2009)
Podemos notar que a produção cientifica na linha de história do pensamento
geográfico cresceram bastante, e como afirmamos anteriormente, elas cresceram de forma
bem expressiva.
Não se de, aqui, deixar de destacar, que sintomaticamente, esse
despertar para a necessidade de adentrar na análise da história do
pensamento geográfico entre os geógrafos brasileiros vai se dar no mesmo
momento em que o país começa a conhecer o processo de abertura política,
após 20 anos de ditadura militar.
(CARVALHO, 2009. p.11)
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Realmente devemos levar em consideração que a produção da ciência geográfica é
reflexo do seu contexto histórico e social no qual se desenvolve. Mas, como explicar os
avanços da produção em História do Pensamento Geográfico no Brasil em retroação do seu
contexto originário, somando-se os seus reflexos no processo da ciência geográfica? Como
explica, CARVALHO (2009),
“O primeiro sintoma explícito desse processo foi o lendário Encontro
Nacional da AGB, realizado na cidade de Fortaleza em 1978, marcado pela
ruptura com o paradigma tradicional e a emergência da posteriormente
denominada “Geografia Crítica”“. Dentro desse contexto, não se pode deixar
de mencionar o retorno do Professor Milton Santos ao Brasil, depois de
longo período no exílio – fundamental aos avanços alcançados a partir desse
momento.
As novas luzes derivadas desses acontecimentos alavancaram o
estudo e a pesquisa em história do pensamento geográfico, que evoluiu e no
limiar dos anos 90 já se afastava do teor secundário que lhe era conferido,
avançando na consolidação de uma linha de pesquisa que viria a contribuir
imensamente no preenchimento das lacunas existentes na área.
(CARVALHO, 2009, p.11)
Como explicitado, podemos entender que as produções sobre a História do
Pensamento Geográfico no Brasil juntamente com as produções acadêmicas afins e a
conjuntura contemporânea, deram contribuições incontestáveis e efetivas para o pensamento
geográfico mundial, e esse fato “consolidou” a necessidade emergencial de uma revisão da
dicotomia entre a geografia Crítica versus Geografia Tradicional, norteando o “pensar
geografia” no Brasil atual.
3. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Com a realização das leituras, que tratavam sobre a epistemologia da geografia e
sobre a história do pensamento geográfico, verificou-se o quanto é difícil desenvolver estudos
teóricos e, ao mesmo tempo, o quanto necessários eles são para a formação do geógrafo,
principalmente do professor de geografia, pois, leva sempre a relativização dos fatos e não
deixa com que a realidade seja de fato um fator de principal análise das pesquisas
geográficas. Podemos constatar que a construção da ciência geográfica está intrinsecamente
ligada ao contexto histórico e social de cada autor na qual foi produzida, isso vem sendo
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demonstrado nas diversas produções acadêmicas, desde Ritter, perpassando por Ratzel e
Vidal de La Blache, chegando a Milton Santos (recente), até os dias de hoje.
No decorrer desta pesquisa, os estudos de textos transcritos/traduzidos originalmente
das fontes clássicas, foram fundamentais, pois, a maioria dos livros e textos contemporâneos
de discussão teórica voltados ao pensamento geográfico, busca em sua essência, estudar os
aspectos teórico-metodológicos da geografia sob a ótica da dicotomia Geografia Tradicional
e Geografia Crítica, criando uma visão, em grande parte, não dialética e não processual, onde
se costuma rotular os pensamentos desenvolvidos durante a chamada “Geografia Tradicional”
como se fossem homogêneos, lineares ou “pré-críticos” (quase como sinônimos de
“não-críticos”). Esse tipo de análise, a nosso ver, empobrece a rica e complexa essência
epistemológica do conhecimento/pensamento geográfico e falseia a verdadeira contribuição
dos autores clássicos, enquadrados como tradicionais, para o desenvolvimento da geografia
contemporânea, que em seus respectivos contextos históricos e científicos foram de grande
capacidade crítica e criativa, a partir de suas bases teórico-metodológicas e políticas. Afinal, a
criticidade não possui referencial único, ela é histórica e relativa.
O intuito dessa pesquisa é analisar como atualmente os clássicos (tradicionais) da
geografia são interpretados na disciplina de Introdução ao Pensamento Geográfico, do curso
de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú, e também ver se os clássicos são
consultados ou indicados para leitura. Essa primeira parte do trabalho servirá para as
reflexões posteriores que ajudará na continuação do desenvolvimento dessa pesquisa teórica.
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