história

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HISTÓRIA
PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
I229
IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —
Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
696 p.
ISBN: 978-85-387-0574-1
1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.
CDD 370.71
Disciplinas
Autores
Língua Portuguesa
Literatura
Matemática
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Produção
Projeto e
Desenvolvimento Pedagógico
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Doutrinas
sociais do
século XIX e a
Revolução Russa
Com o progresso dos meios de comunicação e
a consolidação do regime capitalista, novas ideias
começaram a pairar principalmente no palco europeu,
como pensamentos populares, voltados para atender
a grande massa de trabalhadores. Foi neste ambiente
que surgiu a teoria do Liberalismo, expressando as
ideias da burguesia tanto no campo econômico, como
no político. Surgiram também novos ideais como, o
Socialismo, o anarquismo, entre outros.
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Liberalismo
No século XIX, surgiu a teoria do Liberalismo
econômico ,uma doutrina política, social e econômica que da ênfase à liberdade individual, ao governo
limitado e ao comércio associado à teoria do “Laissezfaire, Laissez-passer”, dando apoio à liberdade e às
oportunidades de comércio.
Esta ideologia decorre do pensamento da classe
média emergente de comerciantes e de empresários.
A base deste pensamento esta embasada na teoria
de John Locke, voltada ao racionalismo; nas teorias
econômicas de Adam Smith e no utilitarismo de Jeremy Benthan e John Stuart Mill.
Esses teóricos pregaram a tolerância religiosa,
procurando realizar reformas políticas e sociais, pois
entendiam a pobreza como uma falha moral de acordo
com a crença protestante.
O “Laissez-faire, Laissez-passer” foi uma
política econômica que afirmava que a economia
funcionaria melhor quando os mercados fossem
capazes de operar sem a interferência do governo.
O conceito conhecido como fisiocracia foi elaborado
no final do século XVIII, pelo francês François Quesnay. Acreditava-se que todas as atividades sociais
e econômicas eram regidas pela lei da oferta e da
procura e que nenhum governo podia controlar. Por
isso, deveria-se deixar o mercado andar conforme o
seu curso natural.
Outro pensador foi Adam Smith, que afirmava
que as decisões associadas à compra e venda de
produtos pelos indivíduos conduzia ao uso mais eficiente dos recursos. Elevando ao máximo as riquezas
nacionais e, logicamente, as pessoais, aumentava-se
o progresso de uma nação. A teoria do laissez-faire
incentivou muitos países europeus a corrigir suas
políticas econômicas, eliminando os controles comerciais, cassando as leis protecionistas.
Durante o século XIX, o surgimento da ideologia
liberal foi de caráter dominante. Esse pensamento
obteve influência das ideias iluministas do século
XVIII. Com este pensamento liberal, ocorreu o primeiro choque com as idéias do Mercantilismo, que
pregava a intervenção do Estado na economia.
O pensamento liberal estava diretamente associado ao avanço da produção capitalista e à ascensão
burguesa. No plano econômico, estava voltado para
defender a livre empresa e o livre câmbio. No plano
político, buscava garantir as liberdades dos homens,
bem como os direitos dos cidadãos, fundamentado
no surgimento de uma constituição e na divisa dos
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•• Constituição que fixava os direitos e atribuições do Estado e do indivíduo.
•• Divisão dos poderes do governo: Executivo,
Legislativo e Judiciário.
•• Adoção e vigência de princípios fundamentais destinados a garantir a vida e a igualdade
do cidadão.
Socialismo
Este pensamento fundamentou-se num sistema
econômico no qual os meios de produção e distribuição são controlados pelo governo ou pelos trabalhadores, e as decisões sobre o emprego dos recursos
são tomadas de modo coletivo. O socialismo é uma
ideologia social baseada na ideia de que as pessoas
são cooperativas e determinam que elementos como
a propriedade privada e a acumulação de riqueza são
nocivos ao bem-comum.
Os socialistas, de uma maneira geral, divergem
entre si em vários pontos da teoria comum, gerando
uma divisão no pensamento. Alguns pensam que
o socialismo pode evoluir gradualmente. Outros,
que as instituições nocivas ao socialismo somente
seriam destruídas por meio de movimentos revolucionários.
O socialismo moderno teve suas origens no
pensamento de Karl Marx que afirmava ser o socialismo o estágio pós-capitalista da história, no qual o
governo controlaria os meios de produção, criando
uma Ditadura do proletariado, que mais tarde seria
substituída pelo Comunismo, isto é, uma sociedade
sem classes regido por um governo do povo. O grande
momento de crescimento do pensamento socialista
se deu no pós-Revolução Russa (1917), em que a URSS
tornou-se a maior difusora deste pensamento.
Com a crítica ao Liberalismo, o Socialismo
dividiu-se em duas correntes.
a)Socialismo utópico: primeira corrente do
pensamento socialista. Os adeptos dessa
teoria visavam criticar a sociedade capitalista
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atual e, a partir daí, formarem uma sociedade
ideal.
Nascido do pensamento filosófico do século
XVIII e do pensamento revolucionário, teve
sua maior expressão na França e, em parte,
na Inglaterra. Pregava fé na fraternidade
universal, bem como nos ideais da Revolução
Francesa.
De acordo com esta vertente havia a necessidade de verificar a verdadeira raiz dos
males existentes e, após, construir uma
sociedade sem defeitos. O meio de estabelecer esta nova sociedade seria através do
esclarecimento dos homens, pois a partir de
natureza humana boa, o rumo para superar
as desigualdades e misérias existentes se
torna uma consequência. Os principais pensadores do ocialismo utópico eram Augusto
Blanqui, Proudhon, Fourier, Saint Simon e
Robert Owen.
Robert Owen era dono de uma grande empresa. Procurou pôr em prática suas ideias por meio da
cooperação, corrigindo os males do sistema capitalista e proporcionando o comunismo agrário.
b) Socialismo científico: foi a filosofia alemã e a
economia inglesa que batizaram esta teoria,
da qual pertencia o pensamento socialista
de Karl Marx, que acreditava não ser necessária a criação de uma sociedade ideal, mas,
a partir da análise econômica, e da própria
evolução do capitalismo, chegar-se-ia à uma
sociedade sem classes e igualitária.
Segundo essa corrente de pensamento, as
próprias leis de funcionamento e desenvolvimento do sistema capitalista, baseadas
no materialismo histórico, levariam, através
da luta de classes, ao estabelecimento do
socialismo. A sociedade socialista seria
uma consequência das contradições da
sociedade capitalista. A miséria de muitos,
contrastando com a riqueza de poucos, agravaria progressivamente as crises do próprio
sistema. Com isso, o proletariado lutaria por
melhorias, unindo-se. Esta união deveria ser
internacional, constituindo a formação da
I Internacional Operária.
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poderes. A maioria dos liberais desta época defendia
uma política voltada para a monarquia constitucional,
consolidando o governo representativo, a liberdade
e a ordem. Temos também, como ponto principal,
dentro da teoria do liberalismo. A democracia (lembrando que este conceito já existia desde a Antigüidade, com os gregos). Destacamos abaixo outras
características do pensamento liberal:
•• Sufrágio universal .
Sindicalismo
Os sindicalistas pregavam a necessidade de
uma ação direta, mediante a preparação econômica
e moral da classe operária, o que implicava no fortalecimento dos sindicatos, realizando-se greves com
o intuito de enfraquecer o capitalismo.
As ideias sindicais foram difundidas, principalmente, por Georges Sorel e Antonio Labriola, influenciados pelos pensamentos marxista e o anarquista.
Este movimento abrangeu o século XIX e o século XX,
principalmente na França, Itália e Espanha.
É importante não confundir sindicalismo com o
movimento sindical. Este último é uma ideologia que
tentou transformar o sindicato em uma forma social
que substituiria o Estado. Os sindicatos tiveram
êxito em algumas atividades como, por exemplo, a
legalização das associações operárias,a redução na
jornada de trabalho, a regulamentação do trabalho
feminino, entre outras.
Catolicismo social
Suas manifestações, a priori, ocorreram por meio
do sacerdote Robert de Lamennais (1782 – 1854),
voltando-se, principalmente, para atender aos operários, defendendo a organização sindical, a justiça
social e a aplicação dos ensinamentos cristãos, buscando corrigir as atrocidades geradas pelo sistema
industrial capitalista. Este pensamento também ficou
conhecido como socialismo cristão.
Propunha a humanização do Capitalismo, e foi
fundamentado na encílica papal de Leão XIII, denominada Rerum Novarum, editada no ano de 1891.
Esta doutrina reforçou o movimento afirmando que
o Estado deveria criar corporações de trabalhadores,
regulamentar o trabalho infantil e o feminino, além
de reivindicar alguns direitos trabalhistas, como a limitação da jornada de trabalho, garantindo melhores
condições de vida e de salários.
A encíclica marcou a discussão sobre a questão
social, afirmando que o capital e o trabalho deviam
viver em colaboração um com outro, obedecendo os
princípios da caridade cristã. Ou seja, o objetivo era
que os patrões fossem mais justos com os seus operários. A sociedade ideal, para a igreja, seria aquela
em que não haveria luta de classes.
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Anarquismo
O anarquismo é considerado uma filosofia
política que vê o governo como desnecessário e
prejudicial aos homens, afirmando que a melhor maneira de alcançar a organização social é por meio da
cooperação voluntária entre indivíduos e grupos. A
palavra tem origem grega e significa “sem governo”,
erroneamente traduzido ou conceituado por “confusão”, “bagunça”.
Para os anarquistas, o governo autoritário é um
instrumento das classes poderosas, sendo inimigo
da ordem social. O lema do anarquismo, criado por
Pierre-Joseph Proudhon, diz: “a propriedade é um
roubo”.
Uma das grandes figuras que representou o
anarquismo foi Mikhail Bakunin, que objetivava
derrubar toda a estrutura institucional. Tentou iniciar
um levante geral.
O Sindicalismo foi um dos elementos importantes no anarquismo, ou em suas formas mais radicais,
o Anarcossindicalismo.
Outro elemento importante surgiu no início do
Movimento Feminista. Um dos grandes nomes foi
Emma Goldman, defensora dos direitos dos trabalhadores e das mulheres.
Comunismo
Surgiu como uma ideologia política no início
do século XIX. Este termo foi muito utilizado numa
associação com o Socialismo, em que o controle dos
meios de produção era exercido pelo Estado ou pelos
trabalhadores. Porém, essa ideologia está diretamente associada ao Manifesto Comunista de 1848, escrito
por Marx e Engels, em que só seria possível acabar
com o capitalismo por meio de uma revolução, e não
com uma evolução gradual. O Comunismo, na visão
de Marx, seria o estágio final da história, quando o
Estado se enfraqueceria e o coletivo produziria um
excedente permanente de mercadorias essenciais, e
cada pessoa contribuiria segundo as suas capacidades e receberia segundo as suas necessidades.
O comunismo é um sistema teórico econômico
e social no qual a terra e o capital são propriedades
coletivas, não existindo divisões de classes. Este
sistema implica na propriedade comum e no trabalho
cooperativo.
Outras ideologias
Além das ideologias citadas acima, merecem
destaque dois movimentos do início do século XIX:
o Ludismo e o Cartismo.
O primeiro era caracterizado pela ideologia de
Ned Ludlam, e consistia em os operários quebrarem
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A pré-revolução russa
Os motivos desse movimento revolucionário
possuem os seus alicerces ainda no século XIX,
como veremos a seguir. Destacamos que, no final
da Primeira Guerra Mundial, a Rússia retirou-se do
conflito por causa deste movimento revolucionário,
assinando o tratado de paz Brest–Litovsky com a
Alemanha, no ano de 1918.
As origens da Revolução estavam inseridas na
estrutura política e econômica da Europa Oriental do
século XVIII e XVX e da monarquia absolutista, ou
seja, o Czarismo russo.
A Rússia passava por sérios problemas no meio
rural. Os camponeses reclamavam por terras e, nas
cidades, o operariado vivia em péssimas condições
de vida. A partir disso, o operariado promoveu várias agitações, muitas vezes, com a participação de
partidos clandestinos.
As tendências capitalistas do século XIX apontavam para o fim do sistema servil que ainda existia
na Rússia, pois, a servidão se transformou num entrave para o desenvolvimento do capitalismo naquele
país. Dessa maneira, a nobreza diminuiu a oposição
ao fim do regime servil, buscando reformas na agricultura e uma possível emancipação dos servos.
Devemos lembrar que a Rússia somente aboliu
a servidão no ano de 1861. Este regime criou uma estrutura familiar, de trabalho coletivo denominada MIR
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(comunidade aldeã), caracterizada principalmente
por não possuir diferenças sociais (primeiras raízes
de um regime que, mais tarde, seria chamado socialista). A MIR era uma célula administrativa em que
a comunidade responsabilizava-se pelo pagamento
da dívida perante o Estado. Neste mesmo período,
surgiram os chamados Kulaks, a burguesia rural, que
comprará grandes quantidades de terras e dominará
o campo. Muitas vezes, estes eram provenientes do
meio urbano ou da própria MIR. Existiam, no campo,
as chamadas Assembleias Provinciais (ZEMSTVOS)
formadas por opositores do governo do Czar, protestando contra a política e agravando mais a situação
da Rússia, rumando para uma possível revolução.
O operariado foi favorecido pelo início do processo de industrialização na Rússia, ainda no século XIX.
Esta revolução industrial buscou investir no setor de
construção de estradas de ferro que ligassem toda
a nação, além do surgimento de grandes indústrias
como a usina siderúrgica de Putillov, na região de
Petrogrado. O capital investido nesta industrialização não era de maioria nacional, mas proveniente de
investidores externos da França, da Inglaterra e de
outros países industrializados.
As pessoas que vinham do campo tentar a
sorte nas cidades (êxodo rural) colaboraram muito
para gerarem uma mão-de-obra farta e barata para
as fábricas recém-surgidas na Rússia. Porém, a indústria não crescia proporcionalmente ao número de
operários nas cidades, ou seja, muita mão-de-obra
para poucas fábricas, gerando com isto um elevado
índice de desemprego. No ano de 1905, sentiu-se
mais forte o nível de desemprego na Rússia, coincidindo com a alta de preços e a desvalorização dos
salários. Lembremos que, neste ano, a Rússia estava
envolvida numa guerra com o Japão, o que agravou
ainda mais a situação político-econômica do Czar.
No início do século XX, as greves tornaram-se
mais frequentes, principalmente devido às difíceis
condições de vida do trabalhador, que se agravaram
a partir do ano de 1905, tendo a desvalorização salarial como um dos principais pontos, além da alta
constante dos preços dos produtos e o elevado índice
de desemprego. Vale lembrar que a maior parte do
capital investido na Rússia, naquele momento, era
estrangeiro.
Três foram os partidos que surgiram na Rússia
pré-revolucionária:
•• 1898: Partido Operário Social-Democrata
Russo: destacamos a presença de dois líderes, Lênin e Júlio Martov, que seguiam as
idéias de Karl Marx e Engels, o que dividiu o
partido em duas tendências:
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as máquinas das fábricas, por acreditarem que estas eram as verdadeiras responsáveis pelo que eles
estavam passando. A repressão das autoridades e
o crescimento dos sindicatos ingleses (trade unions)
– os trabalhadores começavam a se organizar em
sindicatos, promovendo o início do corporativismo – ,
acabaram esvaziando o Ludismo.
Já o Cartismo foi um movimento político também conhecido pela denominação de “Carta do
Povo”, redigida em 1838. Esta carta foi enviada ao
parlamento inglês, reivindicando o sufrágio universal, o voto secreto, o direito de eleição para os nãoproprietários e subsídios para os parlamentares. A
principal classe participante deste movimento foi a
dos tecelões, que se encontravam arruinados com
o processo de industrialização. No ano de 1842, as
petições não foram aceitas, o que gerou uma greve.
A repressão foi intensa, na mesma proporção do
movimento, e concessões aprovadas pelo parlamento inglês, além do fortalecimento dos trade unions,
também foram responsáveis pelo enfraquecimento
do Cartismo.
•• Bolchevistas: liderados por Lênin, eram
defensores da formação de um partido combativo, disciplinado e centralizado. Os bolchevistas eram também conhecidos como a
Maioria. Defendiam o confisco das grandes
propriedades, o controle operário da indústria e, acima de tudo, a paz imediata com a
Alemanha. Os bolcheviques consideravam o
capitalismo consolidado na Rússia e pretendiam a mobilização das massas em direção
ao Socialismo, sem quaisquer alianças com
os setores burgueses.
•• Menchevistas ou Mencheviques: liderados
por Martov, era caracterizado por um partido
aberto, incluindo possíveis alianças com partidos sem ideias socialistas, conhecidos como
a Minoria. Este grupo era contrário à guerra,
mas não admitia a derrota russa no conflito.
Permaneciam indecisos e divididos em seus
pensamentos, perdendo muito o apoio político. Os mencheviques defendiam a construção
do Socialismo por meio de alianças com os
burgueses ligados ao grande capital.
•• Partido Socialista Revolucionário: também
dividido em duas tendências. Uma tendência
era o Anarquismo, de Bakunin. A outra, liderada por Kropotkin que, também tinha ideias
anarquistas. Sua estratégia era de afetar
diretamente o governo sem o uso da violência como, por exemplo, o não-pagamento de
impostos.
•• Partido Constitucional Democrata (Kadete):
formado por membros da burguesia e de alguns setores da nobreza, adeptos de ideias
liberais para a Rússia. Eram favoráveis à continuação da Rússia na guerra, adiando para
depois dela quaisquer modificações sociais.
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O Czarismo
No início do século XX, a Rússia ainda se apresentava como uma nação monárquica de características absolutistas, ou seja, o poder estava concentrado
nas mãos do rei, neste caso, do Czar. Este governava
baseado no apoio político da aristocracia e na burocracia controlada por uma nobreza.
O governo dos czares – a autocracia absoluta
– foi uma decorrência da necessidade de integração
deste vasto território heterogêneo. Quando Bizâncio
caiu em poder dos turcos otomanos, o príncipe de
Moscóvia atraiu para sua capital os restos da admi-
nistração e do clero grego ortodoxo, assimilando suas
práticas funcionais e hierárquicas. A igreja, tal como
em Constantinopla, subordinava-se ao Estado e seu
chefe era nomeado diretamente pelo Czar. A Rússia
desconheceu pois, o latente conflito existente na
Europa Ocidental, entre o clero e o aparato estatal.
A fusão completa entre Estados e igreja, naturalmente, contribuiu para o sufocamento do livre-pensar.
A intelectualidade russa vivia permanentemente sob
vigilância do Estado e do Santo Sínodo. No entanto,
a maior aproximação da Rússia com o Ocidente no
século XIX (principalmente depois das guerras napoleônicas) tornou inevitável a penetração dos ideais
libertários vindos da Europa. Primeiro, sob a forma
do liberalismo e, em seguida, do socialismo.
A Revolução
Com tantos problemas, o governo russo ficou
impossibilitado de solucioná-los, gerando um grande
desagrado na população. Os principais problemas
estavam ligados ao meio socioeconômico. Neste
período inicial do século XX, a partir do ano de 1905,
destacamos o que se denominou de “ensaio geral”. O
ano de 1905 também foi marcado por um movimento
revolucionário que resultou em desastrosas derrotas
russas frente ao Japão, num conflito denominado
“Guerra russo-japonesa”, caracterizada pela disputa
da região da Manchúria (território chinês). Os russos
foram brutalmente destruídos, o que aumentou a
crise instalada no regime czarista, governado por
Nicolau II. Nesta guerra, o episódio mais marcante
foi o do Encouraçado Potenkin.
Com a derrota russa neste conflito, os problemas
econômicos pioraram e começaram a fugir do controle
do Czar Nicolau II. Neste momento, também ocorreu
o episódio conhecido como “Domingo sangrento”,
relacionado a uma manifestação contra a demissão
de operários de uma fábrica.
As revoltas arrancaram algumas concessões do
Czar como, por exemplo, o direito ao voto e a convocação de uma Assembleia Constituinte denominada
Duma, prontamente dissolvida. Vale ressaltar que a
lei eleitoral foi alterada para aumentar os membros
participantes que apoiassem o Czar.
Neste período pré-revolucionário surgiam os
sovietes, organizações de operários, podendo ter
a participação de militares. Um soviete reunia deputados, operários e soldados de cada fábrica e de
cada regimento, sendo considerado o representante
legítimo do movimento revolucionário. Eram uma
organização política, democrática e aberta aos partidos socialistas e populares, excluindo os patrões e
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A URSS
Na formação da URSS, destacamos três períodos: o Comunismo de Guerra (1918 – 1921); a Nova
Política Econômica (NEP) (1921 – 1928) e a implantação do regime socialista (a partir de 1928).
O primeiro, o Comunismo de Guerra, caracterizou-se pela criação do exército vermelho, liderado
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por Trotsky, cujo objetivo principal era acabar com
qualquer forma de movimento contra a implantação
do Socialismo. Esse sistema também servia para
efetivar o controle sobre a produção.
Além do Exército Vermelho, também foi organizada a polícia política (tcheca); a separação
da igreja do Estado, a abolição dos empréstimos
contraídos durante o czarismo; a nacionalização de
bancos e estradas de ferro. O governo se apoiava no
campesinato e no operariado. Durante este período,
era confiscada a maior parte das colheitas e foi promovida a expropriação das grandes indústrias. Tais
medidas foram decisivas para o surgimento de um
colapso na economia russa, gerando insatisfação por
parte da população. Várias manifestações surgiram,
tanto no campo como nas cidades, fazendo com
que o exército vermelho agisse utilizando a força.
Uma parcela da sociedade russa não era a favor da
implantação do regime socialista e, apoiados pelo
capital estrangeiro, decidiram tentar tomar o poder.
A vitória bolchevista aconteceu no ano de 1921 e, a
partir deste momento, tentava-se consolidar o pensamento socialista na Rússia
Já a NEP foi uma política econômica caracterizada por utilizar algumas práticas capitalistas para consolidar o comunismo na Rússia. Explicando melhor, o
Estado conserva o domínio sobre as empresas e estas
produzem um excedente para ser comercializado. É
interessante lembrar da frase de Lênin – “Terra, Pão
e Paz”– marca registrada da Revolução Russa.
No ano de 1922, surgiu a União das Repúblicas
Socialista Soviéticas (URSS), tendo como fonte de
poder o Partido Comunista. Um ano após, 1923, foi
promulgada a constituição que estabelecia o soviete supremo como o órgão mais poderoso da URSS.
Porém, Lênin não pôde ver o seu projeto avançar.
No ano de 1924, faleceu, deixando o poder para ser
disputado entre os outros dois líderes do processo
revolucionário, Stálin e Trótski. O primeiro, numa
manobra política fantástica, acusou Trotsky de trair o
seu povo, forçando-o a se retirar do país. Mais tarde,
Trotsky seria morto no México, no ano de 1944, por um
espião a mando de Stálin, que se tornou o poderoso
homem da URSS.
Na visão de Stálin, o isolamento da Rússia não
deveria impedir a construção do Socialismo. Já para
Tróstski, o caráter internacionalista da revolução
tinha como consequência que ela não triunfaria na
Rússia se não fosse acompanhada de movimentos
idênticos em outros países.
O último estágio foi a implantação da Gosplan
(Comissão do Conselho do Trabalho e da Defesa),
órgão responsável pela elaboração dos chamados
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os partidos burgueses. Os mandatos dos deputados
eleitos poderiam ser revogados a qualquer momento por suas bases eleitorais. Assumiram o poder a
partir de outubro de 1917, com a revolução de cunho
socialista.
A entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial
piorou a sua situação econômica, pois esperava-se
uma guerra rápida, mas ao contrário, arrastou-se
por três longos anos para a Rússia. Neste momento,
o processo revolucionário já era inevitável: a Duma
se opôs ao governo do Czar, criando uma infamiliaridade no governo russo. O Czar separou o poder do
grupo burocrático relacionado a czarina, e o conflito
se generalizou.
Nos meses de fevereiro e março, aconteceu o
primeiro processo revolucionário denominado, por
alguns autores, de a “Revolução Branca”, em que o
poder do Czar desmoronou. Assumiu o poder o grupo
dos menchevistas com a figura de Lvov liderando o
governo provisório e, mais tarde, a figura de Kerenski
como o homem forte desse governo. Este poder não
foi aceito por todos dentro do período que iniciou a
Revolução de fevereiro e a Revolução de outubro. Dessa forma, o governo ficou dualizado, isto é, o poder
ficou entre o governo provisório e os sovietes.
Cada partido, dentro da Rússia, defendia uma
vertente, porém todos chegavam a mesma conclusão,
que era inevitável o processo revolucionário culminando na mudança do estilo de governo na Rússia.
A população ainda estava descontente, fazendo
manifestações contra o governo de Kerenski. Nesse
momento surge a figura de Lênin liderando os sovietes e empunhando a célebre frase da Revolução Russas – “Todo poder aos sovietes” – estava derrubado o
governo provisório e instalada a República Socialista.
Em outubro de 1917 estava concretizada a revolução,
o primeiro passo para o surgimento da URSS.
A Revolução de Fevereiro, no ano de 1917, foi
resultado de greves e demonstrava o desmoronamento do regime czarista. Foi instalado um governo
provisório, integrado por elementos liberais da Duma.
No período de março a outubro, a situação na Rússia
foi caracterizada pela dualidade de poderes entre
membros da Duma e os sovietes.
Planos Quinquenais – posto em prática a partir do ano
de 1928. Houve vários planos durante a história da
URSS, porém destacaremos apenas alguns que foram
importantes para a construção do Socialismo.
•• Primeiro Plano Quinquenal: supressão da
propriedade individual e aumento da produção. Nas indústrias, pois foi fixada a produção
de bens de equipamentos destinados à infra-estrutura do país. No campo, criaram-se dois
tipos de unidades agrárias: os Colcoses, que
eram cooperativas de produção, em que o
camponês recebia uma pequena parcela da
terra para explorar. Assemelhava-se à terra
do servo do período feudal, em que o servo
ficava com metade para a sua subsistência.
A outra unidade agrária era conhecida pelo
nome de Sovcoses. Eram fazendas estatais, e
o camponês era um assalariado do Estado.
•• Segundo Plano Quinquenal: caracterizado
pela planificação da economia, que era mais
homogênea, levando em conta o aprimoramento dos meios de trabalho e dos seus
resultados, mantendo a prioridade dos bens
de produção. Ocorreu também a inclusão de
melhores técnicas de produção e o aprimoramento dos trabalhadores. Neste plano, a
indústria de base chegou a crescer sete vezes
em relação ao ano de 1928.
•• Terceiro Plano Quinquenal: este plano visava desenvolver a indústria especializada,
dando destaque para o setor químico. Este
plano foi prejudicado pelo início da Segunda
Guerra Mundial.
1. plano
(1928-32)
o
2. plano
(1933-37)
o
1. (Unicamp) O Liberalismo tornou-se ideologia predominante na sociedade ocidental a partir da segunda
metade do século XIX.
a) Quais foram os direitos naturais que o Liberalismo
se propôs a garantir?
b) Quais as principais características do Liberalismo
econômico?
c) Quais correntes de pensamento se opuseram ao
Liberalismo, no século XIX?
``
a) Direitos à vida, à liberdade e à igualdade perante
a lei.
b) Não intervenção do Estado na economia.
c) Em termos conservadores, o Absolutismo; em termos progressistas, as diversas correntes socialistas,
com destaque para o Socialismo científico ou marxista.
2. (UERJ) [...] a abolição da igreja e do Estado deve ser
a primeira e indispensável condição para a verdadeira
libertação da sociedade; só depois que isso acontecer
é que a sociedade poderá ser organizada de outra
maneira.
(BAKUNINE, M. Apud: WOODCOCK, G. Os grandes escritos
anarquistas. Porto Alegre: L&PM, 1981.)
a) Aponte duas características do Anarquismo.
3. plano
(1938-41)
o
b) No Brasil, o Anarquismo se fez presente nos movimentos operários das primeiras décadas do século XX, especialmente na conjuntura explosiva de
1917-1920. Cite um motivo que gerou essa conjuntura explosiva.
(em percentagem)
Indústrias pesadas
35,8
34,5
34,4
Indústrias leves
6,8
7,3
6,5
Agricultura
13,9
8,1
5,3
Transportes
18,6
21,5
20,4
Filmes sugeridos:
Doutor Jivago
Outubro
Os Companheiros
Solução:
``
Solução:
a)Dentre as características estão:
•• o anticlericalismo.
•• a igualdade plena dos direitos.
•• a conquista da liberdade plena.
•• a rejeição de toda a forma de poder.
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•• a defesa do espontaneísmo das massas.
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7
b) Um dentre os motivos:
viques (socialistas revolucionários), que tomaram o poder
em outubro de 1917, implantando o Estado socialista.
•• sucesso da Revolução Russa.
•• maior difusão das idéias anarquistas.
•• alta do custo de vida sem proporcional aumento dos
salários.
6. (UFF)
Índice de desenvolvimento humano em países
selecionados
3. Neste mesmo período de surgimento dessas novas
ideologias, observamos o crescimento industrial
na Europa, proveniente da Segunda Revolução Industrial. Partindo desta análise, e tendo como base
os pensamentos do século XIX, destacam-se três
características principais que são comuns aos países altamente industrializados da Europa Ocidental.
Quais são estas características?
``
Solução:
Países
1975
1980
Rússia
nd
0,809 0,826 0,823 0,778 0,775
Zimbábue
0,545 0,570 0,621 0,598 0,563 0,554
Botsuana
0,495 0,558 0,615 0,654 0,621 0,577
Bulgária
nd
Burundi
0,282 0,308 0,338 0,344 0,315 0,309
Congo
0,411 0,461 0,51
0,504 0,505 0,502
Moldávia
nd
0,758 0,704 0,699
1985
1990
1995
1999
0,760 0,781 0,783 0,775 0,772
nd
nd
África do Sul 0,648 0,661 0,681 0,712 0,722 0,702
•• Economias dinâmicas.
Ucrânia
nd
nd
nd
0,793 0,744 0,742
•• Sociedades de consumo.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elaborado pela ONU é um instrumento de mensuração da
qualidade de vida em vários países. Além do Produto
Interno Bruto per capita, o IDH incorpora, também,
outros indicadores, como saúde e educação.
Um declínio da qualidade de vida tem ocorrido em
diversos países, dentre os quais a Rússia – outrora a
mais bem-sucedida república da URSS – conforme
demonstram os valores do IDH divulgados pela
ONU em relatório de 2001 e apresentados a
seguir.
•• Baixas taxas de crescimento.
4. (UFV) A Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), decorrente
das ambições imperialistas tanto russas, quanto japonesas
sobre a Coréia e a Manchúria, terminou com uma vitória
arrasadora dos japoneses, a ponto de um cronista da época
haver registrado que: “Os soldados russos morriam como
gafanhotos atravessando um rio”.
Considerando-se os acontecimentos históricos posteriores,
essa guerra teve duas consequências importantes, uma para
o Japão e outra para a Rússia. Descreva-as.
Para o Japão, o controle da Manchúria, do sul da ilha de
Sacalina e Guangdong, concretizava parte do expansionismo imperialista no Extremo Oriente.
Na Rússia tiveram início manifestações contra o regime
czarista conhecidas como “Ensaio Geral” para a Revolução Bolchevique de 1917.
5. (Fuvest) Qual a relação entre a Primeira Guerra Mundial
e os acontecimentos políticos que ocorreram na Rússia
entre fevereiro e outubro de 1917?
``
8
Analise duas causas socioeconômicas da contínua
regressão do IDH observada na sociedade russa
após 1985.
Solução:
Solução:
As derrotas sofridas pela Rússia na Primeira Guerra Mundial
provocaram a crise do Czarismo e a derrubada do Estado
Liberal que o substituiu, favorecendo a ascensão dos bolche-
``
Solução:
•• O processo de privatização da economia estatal
produziu uma crise na qualidade dos serviços
públicos de saúde, saneamento, educação e
habitação diretamente destinados à população.
•• O crescimento do desemprego e da distribuição
desigual da renda, antes atenuados pela presença
do Estado na gestão da economia.
•• As reformas neoliberais na Rússia, ao instituírem as
leis de mercado como forma principal de acesso
aos bens e serviços, determinaram a exclusão social de parcelas mais vulneráveis da população.
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``
(RIDH - ONU, 2000.)
1. (UFRRJ) “Assim como o progresso da democracia
é o resultado do desenvolvimento geral social, uma
sociedade avançada, ao mesmo tempo que detém
uma grande parte de poder político, deve proteger
o estado dos excessos democráticos. Se estes últimos predominarem em algum momento deverão ser
prontamente reprimidos.”
(Sir T. ERSKINE. May, 1877.)
b) das revoltas operárias, como o ludismo, voltadas à destruição das máquinas e à exploração por elas causada.
c) da Revolução Francesa, na qual os trabalhadores
foram transformados em massa de manobra dos
interesses burgueses.
O texto citado representa a manifestação de setores da
elite inglesa (e europeia, em geral) no século XIX, em
relação à crescente pressão popular pela conquista
de direitos políticos para a maioria excluída.
a) Cite um movimento de luta por direitos políticos na
Inglaterra no século XIX.
d) de cercamento dos campos, com o deslocamento
de um grande contingente de despossuídos da sua
área rural de origem.
b) Aponte um instrumento legal de exclusão política existente no Brasil Império, explicando seu
funcionamento.
4. (UFF) Em 1998, comemorou-se o sesquicentenário do
Manifesto Comunista. No entanto, entre 1850 e 1860,
não se podia antever o brilhante futuro que lhe estava
reservado. Inúmeros fatores podem explicar a difusão
do “Manifesto” pelo mundo no decorrer da segunda
metade do século XIX.
2. (UERJ) (...) a abolição da Igreja e do Estado deve
ser a primeira e indispensável condição para a verdadeira libertação da sociedade; só depois que isso
acontecer é que a sociedade poderá ser organizada
de outra maneira.
(BAKUNINE, M. Apud WOODCOCK, G. Os Grandes Escritos Anarquistas. Porto Alegre: L&PM, 1981.)
a) Aponte duas características do Anarquismo.
b) No Brasil, o Anarquismo se fez presente nos movimentos operários das primeiras décadas do século
XX, especialmente na conjuntura explosiva de 1917 –
1920. Cite um motivo que gerou essa conjuntura
explosiva.
3. (UFRRJ) “A criação de um proletariado despossuído, (...)
cultivadores vítimas de expropriações violentas repetidas, foi necessariamente mais rápida que sua absorção
pela nascentes manufaturas. (...) Forma-se uma massa
de mendigos, ladrões e vagabundos. Desde o final
do século XV e durante todo o século XVI na Europa
Ocidental foi criada uma legislação sanguinária contra o
ócio. Os pais da atual classe operária foram castigados
por terem sido reduzidos à situação de vagabundos e
pobres. A legislação os tratava como criminosos voluntários; ela pressupunha que dependia de seu livre arbítrio
continuar a trabalhar como antes.”
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As transformações econômicas e sociais costumam
gerar profundas alterações no chamado “mundo do
trabalho”. A situação apontada por Marx refere-se ao
processo histórico:
a) das revoluções anti-capitalistas, ocorridas na
Europa, contra as quais a burguesia determinou
severa repressão.
(MARX, Karl. O Capital. Paris: Garnier-Flamarion, 1969.)
e) da Revolução Industrial, quando os criminosos
eram expulsos das fábricas e proibidos de trabalhar
em outra ocupação, pela legislação vigente.
Entre os fatores responsáveis pela difusão das ideias
contidas no Manifesto Comunista destacam-se:
a) a importância do Manifesto para a Comuna de Paris
e a unificação alemã.
b) a primazia de Lenin junto à I Internacional e o surgimento de dois partidos operários de peso na Alemanha.
c) a primazia e Marx junto à Associação Internacional dos Trabalhadores e o surgimento de novos
partidos trabalhistas pelo mundo.
d) a fundação de partidos trabalhistas pelo mundo e o
profundo nacionalismo do Manifesto.
e) o nacionalismo expresso no texto e a primazia de
Marx junto à I Internacional.
5. (UFF) Assinale a opção que sintetiza alguma das ideias
do líder anarquista Bakunin.
a) Bakunin é chamado de anarquista porque, em
1881, suas ideias resultaram em uma internacional
socialista separada da primeira internacional, semeando anarquia nas hostes do movimento operário
europeu.
b) A sociedade livre deve recusar qualquer forma de
organização que limite liberdade individual; por tal
razão, o anarquismo pode ser considerado movimento anti-social e anti-político.
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c) O anarquismo de Bakunin foi uma tentativa burguesa divisionista de opor a Marxismo uma contrafação
de Socialismo baseada em ideias absurdas, mas
de apelo para os operários.
d) A sociedade livre deve organizar-se espontaneamente em grupos de vizinhos (comunas) e de pessoas
que trabalham juntas (cooperativas); entre tais grupos
podem surgir confederações livres, mas sem que se
institua acima deles um autoridade controladora.
e) Bakunin era um fidalgo russo boêmio e profundamente reacionário, cujas idéias resumiam-se na
recusa de qualquer autoridade ou associação de
qualquer tipo e nível, tanto na economia quanto na
política.
6. (UFV-MG) Exalta o direito de propriedade individual e da
riqueza; opondo-se, consequentemente, à intervenção do
estado na economia. Defende intransigentemente que deve
haver total liberdade de produção, circulação e venda. Considera que o homem, enquanto indivíduo, deve desfrutar de
todas as satisfações, não se submetendo senão aos limites
da Razão. Crê no Progresso como sendo resultado de um
fenômeno natural e decorrente da livre concorrência que,
ao estimular as atividades econômicas, é a única forma aceitável de proporcionar liberdade, felicidade, prosperidade e
igualdade entre todos os homens.
O trecho acima pode ser considerado uma síntese dos
valores constitutivos da ideologia política intitulada:
a) Catolicismo social.
b) Socialismo utópico.
c) Socialismo científico.
d) Liberalismo.
b) com a formação do II Reich, em 1830, os estados alemães unificados começaram a atender aos anseios
nacionalistas dos movimentos sociais.
c) as vitórias do movimento cartista inglês criaram as
bases para o surgimento do “Labour Party”, intérprete das demandas operárias na vida política nacional.
d) a consolidação da internacional socialista, em
1848, unificando os vários partidos social-democratas europeus, colocou em xeque os governos
democrata-cristãos.
e) a atuação dos “déspotas esclarecidos” contra o
avanço do Nacionalismo e do Liberalismo reafirmou
os compromissos do Congresso de Viena.
9. (Faap) Características do capitalismo, exceto:
a) acumulação de capital.
b) acumulação de lucro.
c) propriedade coletiva.
d) economia de mercado.
e) trabalho assalariado.
10. (Fuvest) Diferenças afastaram e semelhanças aproximaram comunistas e anarquistas no século XIX e
primeira metade do XX.
Identifique e comente essas diferenças e semelhanças.
7. (UEL) “ ... viam na propriedade comum desses meios
a forma de viverem todos bem. Por isso, em suas sociedades visionárias, planejavam que os muitos que
executariam o trabalho viveriam com conforto e luxo,
graças à propriedade dos meios de produção...”
O texto refere-se a um pensamento que se desenvolveu
nas primeiras décadas do século XIX, na Europa,
característico do:
a) Maoísmo.
b) Stalinismo.
c) Sindicalismo.
d) Marxismo-leninismo.
e) Socialismo utópico.
8. (Cesgranrio) “Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!”
Com essa frase, que se tornou famosa, Marx e Engels
começavam o Manifesto Comunista no fervilhar de um
11. (UFF) O historiador Pierre Vilar, referindo-se ao fenômeno do Nacionalismo – um dos mais importantes temas
do mundo contemporâneo – afirmou:
“(...) toda consciência de comunidade implica a consciência
de um ‘lado de dentro’ e de ‘um lado de fora’, de um ‘nós’
e de um ‘eles’; (...) E imediatamente, a desconfiança dos
grupos vizinhos chega à superfície, podendo variar do
desdém ao ciúme, do escárnio à briga, e se completar
com momentos de auge, como “fêtes”, demonstrações
ou competições. Em que momento, com que amplitude,
com que grau de intensidade e permanência, com que
mínimo de vontade política uma psicologia de comunidade
manifesta apreço a uma entidade que pode ser chamada
de nação? Este é o problema do historiador, pois o
fenômeno realmente existe e, perante nossos olhos, tem
desempenhado um papel inestimável. É impossível lhe
atribuir um juízo de valor, uma vez que foi sempre positivo
e negativo, revolucionário e conservador, cheio de ações
admiráveis e de horrores sangrentos.”
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EM_V_HIS_014
e) Anarquismo.
10
período de profundas agitações em toda a Europa, no
período entre 1830 e 1848. Acerca dessa conjuntura,
podemos afirmar que:
a) as barricadas de 1848, em Paris, exigiam mudanças
sociais na França e culminaram com a queda da
monarquia de Luiz Bonaparte.
Considerando o fragmento acima e sabendo que o
Nacionalismo adotou formas diversas na América e
na Europa:
a) estabeleça, no caso do México, a relação entre a
questão agrária e a Revolução Mexicana do século
XIX.
b) comente a expressão “Socialismo num só país” utilizada para definir a política da URSS no período
stalinista.
12. (UFRRJ) “Decreto sobre terras da reunião dos
sovietes de deputados operários e soldados.
26 de outubro (8 de novembro) de 1917.
1) Fica abolida, pelo presente decreto, sem nenhuma
indenização, a propriedade latifundiária.
2) Todas as propriedades dos latifundiários, bem como
as dos conventos e da igreja, acompanhadas de seus
inventários, construções e demais acessórios ficarão
a disposição dos comitês de terras e dos Sovietes
de Deputados Camponeses, até a convocação da
Assembleia Constituinte.
3) Quaisquer danos causados aos bens confiscados,
que pertencem, daqui por diante, ao povo, é crime
punido pelo tribunal revolucionário.
Presidente do Soviete de Comissários do Povo - Vladimir
Ulianov - Lênin.
(ln: NENAROKOV, A. P: 1917: A revolução mês a mês. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1967. p.169.)
A edição desse decreto pelo novo governo revolucionário
russo, imediatamente após a tomada do poder, exprime
a necessidade de:
a) explicitar o caráter camponês da Revolução Russa.
b) dar a burguesia russa uma garantia de que seus
bens e propriedades permaneceriam intocados.
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c) enfraquecer o poder dos antigos latifundiários e
ganhar a imensa massa camponesa russa para a
causa da Revolução, garantindo seu acesso à terra
a partir de uma reforma agrária.
nizaram o governo provisório e o segundo, em outubro,
quando os bolcheviques assumiram a condução da
revolução e a tornaram vitoriosa.
A respeito dos Mencheviques e Bolcheviques, afirma-se:
I. Os mencheviques defendiam a construção do
Socialismo por meio de alianças com os burgueses ligados ao grande capital.
II. Os bolcheviques consideravam o Capitalismo consolidado na Rússia e pretendiam a mobilização das
massas em direção ao Socialismo, sem quaisquer
alianças com os setores burgueses.
III. Mencheviques e Bolcheviques eram denominações
decorrentes da origem geográfica dos revolucionários: os Mencheviques tinham sua origem social
nos núcleos urbanos e os Bolcheviques estavam
ligados a bases rurais.
Com relação a estas afirmativas, conclui-se que:
a) Apenas a I e a II são corretas.
b) Apenas a I e a III são corretas.
c) Apenas a II e a III são corretas.
d) Apenas a II é correta.
e) Apenas a III é correta.
14. (UFRRJ) “A sociedade burguesa moderna, que brotou
das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir novas classes,
novas condições de opressão, novas formas de lutas às
que existiam no passado.”
(MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista Obras
Escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega,1953. p. 22. v.1.)
O elemento presente na Revolução Russa de 1917 que
caracteriza a luta de classes, apontada no Manifesto
Comunista, publicado em 1848, é:
a) a transformação profunda e permanente, conduzida
pela burguesia por meio dos avanços tecnológicos.
b) o apoio do czar russo à luta contra a exploração
burguesa, promovido pelo proletariado, exemplificando a solidariedade entre as classes sociais.
d) permitir aos antigos proprietários das terras, a nobreza
expropriada pela Revolução de fevereiro de 1917, a
retomada de seus direitos.
c) a liderança revolucionária, assumida pelos camponeses, confirmando a força de mobilização dos
mais espoliados.
e) garantir a propriedade privada da terra para
os novos detentores do poder, os Sovietes de
Deputados e Camponeses.
d) o caráter transnacional do Capitalismo, que permitiu a unidade do proletariado nos países vizinhos à
Rússia e a posterior invasão e tomada do país.
13. (UFF) A Revolução Russa, que iniciou o processo de
construção do Socialismo na antiga URSS, teve o seu
desfecho, em 1917, marcado por dois momentos. O
primeiro, em fevereiro, quando os mencheviques orga-
e) o confronto entre o proletariado e as forças dominantes (czar, exército e burguesia), indicando que
a luta de classes está no centro da história de qualquer sociedade.
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11
15. (PUC-Rio) O estado alemão durante o regime de Hitler e o
estado soviético sob Stálin costumam ser pensados como
estados totalitários. Considere as seguintes afirmativas
sobre esses estados:
I. Em ambos, a organização do partido – quer o nazista,
quer o bolchevique – acabou confundindo-se com a
organização do estado, dando origem a uma política
de partido único.
II. Os governos da Alemanha hitlerista e da Rússia stalinista fundavam sua legitimidade apresentando-se como
únicas alternativas aos fracassos políticos e econômicos dos Impérios alemão e russo.
III. Os Estados hitlerista e stalinista utilizaram a propaganda política nos meios de comunicação e a política
secreta como armas eficazes na eliminação dos seus
adversários políticos.
IV. A crise do Capitalismo mundial de 1929 forneceu
os principais argumentos para a implementação
de uma política de restrição à ação do grande capital monopolista, por parte do Estado, tanto na
Alemanha quanto na União Soviética.
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas:
a) somente I e II.
b) somente I e III.
b) o medo do Socialismo levaria o empresariado a
apoiar ações contrárias, e isso provocou, mais tarde,
o estabelecimento do Fascismo e do Nazismo.
c) a passagem das ideias do Socialismo à prática levou
toda a Europa a se conscientizar do perigo comum.
d) a união do mundo branco rompeu-se e, após a
Revolução Russa provocou reflexos imediatos na
libertação dos povos coloniais.
e) a Europa saiu da guerra mais nivelada politicamente,
pois a guerra acabou com as grandes fortunas, dando
chances para uma estabilização sócioeconômica.
17. (FGV) A abolição do princípio da propriedade privada,
a estatização dos meios de produção e a assinatura de
um tratado de paz com a Alemanha, marcando a saída
do país da guerra, foram as principais medidas adotadas
na Rússia por:
a) Stálin, em agosto de 1929.
b) Lênin, em outubro de 1917.
c) Trotsky, em abril de 1924.
d) Kerensky, em fevereiro de 1917.
c) somente I, III e IV.
e) Kornilov, em setembro de 1921.
d) somente II e III.
18. (UFMG) Analise os textos.
16. (Fatec) “Os sofrimentos dos combatentes e da retaguarda levaram-nos a associar espontaneamente o regime
capitalista e a guerra, a considerar que esta guerra não
era a “sua guerra”; o prestígio das classes dirigentes,
que não souberam evitar o conflito, nem abreviá-lo ou
poupar as vidas humanas, debilitou-se tanto mais quanto
o enriquecimento rápido e espetacular de toda uma
parte dessas classes contrastava com o luto e a aflição
das massas. Por um momento submergidos, no início das
hostilidades, pela vaga nacionalista, os conflitos de classe
reaparecem, mais vigorosos e exacerbados por quatro
anos de miséria. As classes dirigentes têm consciência
do fato, e o medo do contágio revolucionário cria em
seu meio um intenso terror que se manifesta na vontade
de destruir este novo estado, onde, pela primeira vez,
o Socialismo transporta-se do terreno da teoria para o
das realidades. A união do mundo branco está rompida;
doravante não haverá mais neutros; conscientemente ou
não, é em relação à Revolução Russa - objeto de receios
e repulsa para uns, de esperança para outros - que se
classificarão governos, partidos e simples particulares.”
“O que conta é que tenham a certeza de que não
existirão mais proprietários fundiários no campo, e que
serão eles, camponeses, que decidirão suas coisas, que
organizarão a sua própria existência.”
“O que se produziu é uma insurreição e não uma
composição. A insurreição das massas populares não
precisa de justificação. Nós demos têmpera à energia
revolucionária dos operários e dos soldados. Nós
forjamos abertamente a vontade das massas para a
insurreição. Nosso levante alcançou a vitória.”
Esses textos expressam o sentimento de vitória:
a) dos comunards, em 1871.
b) dos democratas russos, em 1905.
c) dos espartaquistas, em 1919.
d) dos líderes do Contestado, em 1912.
e) dos líderes da Revolução Russa, em 1917.
(CROUZET, M. História Geral das Civilizações:
19. (Fatec) “Quando a terra pertencer aos camponeses e as
fábricas aos operários e o poder aos sovietes, aí teremos
a certeza de possuir alguma coisa pela qual lutar e por
ela lutaremos!”
A época Contemporânea.)
(HILL, Christopher, Lenin e a Revolução Russa.
Rio de Janeiro: Zahar, 1967.)
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e) somente II e IV.
12
A partir da descrição do Autor, é correto afirmar que:
a) o Socialismo seria a única solução para evitar uma
luta de classes.
Com essas palavras de ordem, o Socialismo tinha
por meta:
a) abolir a propriedade privada, a luta de classes e a
dominação do homem pelo homem.
b) extinguir as relações religiosas, familiares e filantrópicas,
instituindo formas comunitárias de convivência.
c) promover o desenvolvimento por meio da distribuição
da renda e da consolidação de um Estado assistencial.
d) instaurar uma sociedade organizada em associações
profissionais, com base na competência.
e) garantir a presença do Estado, que funcionaria
como mediador das relações interclasses sociais.
20. (PUC Minas) Nos primeiros tempos da República Soviética implantada na Rússia em 1917, o trabalho é visto
como um direito sagrado e como um valor moral. Depois,
esses princípios são negados pelo trabalho forçado e
compulsório, porque é preciso, exceto:
a) superar o arcaísmo de caráter semifeudal.
b) promover o desenvolvimento rápido da indústria
pesada.
c) conter os opositores temerosos de uma “nova
exploração proletária”.
d) disciplinar os trabalhadores para nobres metas
do Socialismo.
e) bloquear a entrada dos vícios do trabalhador do
Capitalismo.
II. “Se me pedissem para responder à pergunta - ‘O
que é a escravidão?’ e eu respondesse numa só
palavra: ‘Assassinato!’, todos entenderiam imediatamente o significado da minha resposta. Não seria
necessário utilizar nenhum outro argumento para
demonstrar que o poder de roubar um homem de
suas idéias, de sua vontade e sua personalidade
é um poder de vida ou morte e que escravizar um
homem é o mesmo que matá-lo. Por que, então,
não posso responder da mesma forma a essa outra pergunta: ‘O que é a propriedade?’ com uma
palavra só: ‘Roubo’.”
Assinale a alternativa correta.
a) A primeira proposição reproduz um trecho de uma das
mais importantes obras do filósofo alemão Karl Marx,
que serviu de base para a ideologia liberal desenvolvida
no século XIX.
b) A segunda proposição refere-se ao manifesto
cristão proposto por bispos da igreja, indignados
com a miséria que assolava as classes trabalhadoras europeias no século XIX.
c) A “luta de classes” é um dos principais aspectos
da doutrina marxista e a definição da “propriedade
como um roubo” tornou-se um dos principais lemas
do anarquismo desde o século XIX.
d) A segunda proposição é de Joseph Proudhon, teórico
liberal francês, indignado com a escravidão ainda praticada em determinados continentes no século XIX.
e) A segunda proposição refere-se à região da Palestina na perspectiva sionista, desenvolvida na
Europa ao final do século XIX.
3. (UFCE) A respeito do anarquismo, é correto afirmar que:
1. (Unicamp) O Liberalismo tornou-se ideologia predominante na sociedade ocidental a partir da segunda
metade do século XIX.
a) Quais direitos naturais que o Liberalismo se propõe
a garantir?
b) Quais as principais características do Liberalismo
econômico?
c) Quais correntes de pensamento se opuseram ao
Liberalismo no século XIX?
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2. (FGV) Leia com atenção as proposições abaixo:
I. “A história de qualquer sociedade, até aos nossos
dias, foi apenas a história da luta de classes. Homem
livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre
e companheiro, numa palavra opressores e oprimidos
em oposição constante, desenvolveram uma guerra
que acabava sempre ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das
duas classes em luta.”
a) como doutrina, defendia a necessidade de eliminar
qualquer forma de intervenção estatal.
b) seus teóricos defendiam a intervenção do Estado
na economia com o apoio do operariado.
c) condenava a violência como meio de ação, angariando,
assim, o apoio da igreja católica.
d) a sua difusão representou a primeira ruptura surgida
no partido comunista da Rússia.
e) o movimento restringiu-se aos países da América
do Sul.
4. (UFMG) Leia estes trechos, que expressam algumas das
principais correntes de pensamento do século XIX:
I. Ora, o que distingue a Revolução Francesa, e o que
a torna um acontecimento único na história, é que
ela é radicalmente má; nenhum elemento de bem
alivia o olhar do observador; é o mais alto grau de
corrupção conhecido; é a pura impureza.
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13
II. A essência do sistema capitalista está, pois, na
separação radical entre o produtor e os meios de
produção. Esta separação torna-se cada vez mais
acentuada e numa escala progressiva, desde que o
sistema capitalista se estabeleceu.
Os trechos I, II e III podem ser associados, respectivamente:
a) ao Conservadorismo, ao Marxismo e ao Anarquismo.
b) ao Idealismo, ao Nacionalismo e ao Darwinismo.
c) ao Romantismo, ao Positivismo e ao Liberalismo.
d) ao Cientificismo, ao Saint-Simonismo e ao Nihilismo.
5. (PUC Minas) Na segunda metade do século XIX, surgiu
o “Socialismo científico”, cujo teórico mais importante
foi Karl Heinrich Marx. São elementos fundamentais do
pensamento marxista, exceto:
a) o materialismo dialético.
b) a interpretação econômica da história.
c) o conceito de luta de classes.
d) a teoria da mais-valia.
e) o princípio de não-intervenção estatal.
6. (Unicamp) Referindo-se aos acontecimentos ocorridos em
Paris no ano de 1871, assim se expressou um militante socialista: “Eis o que significaram os acontecimentos de 18 de
março. Eis por que esse movimento é uma revolução, eis por
que todos os trabalhadores o reconhecem e aclamam”.
a) A que movimento político a citação faz referência?
b) Explique o que foi esse movimento.
c) Qual foi sua importância para o movimento socialista
até o período inaugurado com a Revolução Russa
de 1917?
7.
Em 1838, eclodiu na Inglaterra um importante movimento
operário, o Movimento Cartista, assim chamado, devido
à Carta do Povo.
O que foi a Carta do Povo?
8. Neste mesmo período de surgimento dessas novas
ideologias, observamos também o crescimento industrial na Europa, proveniente da Segunda Revolução Industrial. Partindo desta análise, e tendo como
base os pensamentos do século XIX, destaca-se
três características principais que são comuns aos
países altamente industrializados da Europa Ocidental. Quais são estas características?
9. Por que a classe operária surgia com maior presença
política no século XIX ?
10. (FGV) “Come ananás, mastiga perdiz. Teu dia está
prestes, burguês”
“Come Ananás... é um exemplo de poesia de luta. Jornais
dos dias da Revolução de outubro noticiaram que os
marinheiros revoltados investiam contra o palácio de
inverno cantando esses versos. É fácil compreender sua
popularidade: o dístico incisivo, de ritmo tão martelado,
à feição de provérbios russos, fixava-se naturalmente na
memória e convidava ao grito, ao canto.”
(SCHNAIDERMAN, B. et al. Maiakóvski.
Poemas. São Paulo: Perspectiva, 1992. p. 19.)
A poesia citada foi elaborada no contexto:
a) da resistência russa ao avanço das tropas de Napoleão
no início do século XIX.
b) dos ataques russos à cidade de Stalingrado, tomada
pelos nazistas em 1942.
c) dos grupos contrários a Mikhail Gorbatchov em 1991.
d) da Revolução Socialista na Rússia, em 1917.
e) da invasão russa ao Afeganistão, em 1979.
11. (Cesgranrio) Com o desenvolvimento da política de
Glasnost, a história da URSS aparentemente está
dividida entre a era de Gorbachev e a era Stalin. Entretanto, a desestalinização iniciou-se em 1956, com o XX
Congresso do Partido Comunista da União Soviética, no
qual Nikita Kruchev:
a) apresentou um relatório que, denunciando as
arbitrariedades dos seguidores de Stalin acabou
por provocar a reação dos setores militares soviéticos e o fechamento da URSS ao Ocidente.
b) apoiando as realizações econômicas de Stalin,
apresentou um relatório em que as justificava em
nome da manutenção da vitória da revolução.
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III. O estado foi sempre patrimônio de qualquer classe
privilegiada: classe sacerdotal, nobiliárquica, classe
burguesa. O estado ergue-se ou cai quase como uma
máquina, mas o fundamental é que, para sua salvação
e existência, haja sempre qualquer classe social privilegiada que se interesse pela sua existência.
c) apresentou um relatório em que analisava as
relações de Stalin com o Kuomitang de Chiang
Kai Shek e propunha a união política da URSS
com a China para barrar o avanço do capitalismo
americano na Ásia.
d) apoiando as propostas americanas de “degelo”,
organizou um programa político que determinava o
princípio da coexistência política com o Ocidente e
uma aliança com os EUA para troca de tecnologia.
e) apresentou um relatório denunciando as arbitrariedades e os erros de Stalin e abriu a URSS ao Ocidente,
estabelecendo o princípio da coexistência pacífica.
12. (Unirio) A Revolução Russa foi um dos grandes
acontecimentos históricos que marcaram a crise da
sociedade liberal no início do século XX. Sobre as
etapas do processo de construção do Socialismo na
Rússia, podemos afirmar corretamente que:
a) o Governo Provisório, iniciado com a Revolução de
fevereiro (1917), levou ao poder os grupos liberais
burgueses aliados aos mencheviques que, liderados
pelo primeiro ministro Kerensky, fecharam a Duma
(Parlamento) e encerraram as atividades dos Comitês
de Sovietes.
b) a liderança exercida pelos bolcheviques sobre
os demais partidos políticos atuantes no período
pré-revolucionário permitiu que controlassem as
reformas econômicas empreendidas pela Duma
(Parlamento), convocada pelo Czar Nicolau II no
Manifesto de Outubro (1905).
b) desenvolvimento tardio do Capitalismo industrial na
Rússia, que favoreceu o afastamento da aristocracia
rural e do exército da base de poder da monarquia
czarista, substituídos pela burguesia e o operariado.
c) substituição da autocracia czarista por um governo fundamentado em uma monarquia parlamentar
liberal, que ampliou os direitos políticos individuais
fortalecendo os partidos políticos, inclusive os mencheviques revolucionários.
d) Revolução burguesa de 1905, que concedeu autonomia política e administrativa às nacionalidades que
formavam o Império Russo, implementando uma política de reforma agrária que extinguiu os privilégios
da aristocracia fundiária e da igreja ortodoxa.
e) vitória dos bolcheviques e mencheviques nas eleições
da Duma legislativa (1906) convocada pelo Czar, após
o “Domingo Sangrento”, na qual obtiveram uma maioria
parlamentar que possibilitou a implantação de diversas
reformas econômicas socializantes.
c) a participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial
(1914 – 1918) fez retroceder o processo revolucionário, pois as baixas excessivas, sofridas pelo exército
russo, foram compensadas por diversas anexações
territoriais, tais como a Rússia Branca e a Georgia.
14. (UFSCar) Os revolucionários russos de 1917 viam-se
como herdeiros da tradição de luta dos movimentos
operários do século XIX europeu.
d) as diversas agitações populares e as tentativas revolucionárias, lideradas por segmentos burgueses e citadinos, enfraqueceram-se progressivamente após a vitória
russa na guerra contra o Japão (1903 – 05), que abriu
aos russos os ricos mercados comerciais do Oriente.
b) Relacione, tendo em vista o entendimento da
revolução bolchevista, o tipo de industrialização
ocorrido na Rússia, o poder político czarista e a
Primeira Guerra Mundial.
e) as “Teses de Abril”, enunciadas por Lênin (1917),
popularizaram os ideais revolucionários bolchevistas
ao reivindicarem a divisão das grandes propriedades
fundiárias entre os camponeses e a entrega do poder
aos sovietes, fortalecendo o partido bolchevique no
processo da revolução.
13. (Cesgranrio) “Desde os primeiros dias da Revolução,
o nosso partido teve a convicção de que a lógica dos
acontecimentos o levaria ao poder.”
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mais importantes acontecimentos históricos da primeira
metade do século XX, na medida em que significou a
tentativa de se implantar o primeiro estado socialista,
experiência até então, sem precedentes. Dentre os
fatores que favoreceram a eclosão dessa Revolução,
identificamos corretamente o(a):
a) acirramento da crise econômica e social decorrente da
participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial, que
agravou a carestia generalizada de alimentos e as greves,
e enfraqueceu a autoridade governamental do Czar.
Leon Trotsky
Tal convicção foi posteriormente confirmada e a
Revolução Russa de 1917 caracterizou-se como um dos
a) Em que revoluções do século XIX houve participação
efetiva da classe operária?
15. (UERJ) Em outubro deste ano, a Revolução Russa de 1917
comemorou seu 80 anos, continuando a ser alvo de intensas
discussões que polarizaram as opiniões: de um lado, uma
etapa decisiva na libertação da sociedade russa; de outro,
uma conjuntura denunciada como um período de crimes e
de desastre. Vista por qualquer um dos prismas, a Revolução
de 1917 teve significado mundial, embora suas raízes devam
ser buscadas em condições especificamente russas.
Dentre essas condições que desencadearam o processo
da Revolução Russa, pode-se destacar:
a) a autocracia czarista, que convivia com uma economia
rural estagnada e um campesinato faminto.
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b) o fim da servidão, que possibilitou o progresso
agrícola e o acesso à terra de grande parcela do
campesinato.
c) a mobilidade das classes sociais, que garantiu
a ascensão de inúmeros trabalhadores fabris e
pequenos proprietários.
d) o papel fundamental de uma burguesia industrial
e financeira, que estimulou o desenvolvimento de
uma indústria de base.
16. (UERJ) A rota de colisão entre civilizações dominará a
política mundial, sustenta o cientista político americano
Samuel Huntington.
(Revista Veja 25 anos, Reflexões para o futuro, 1992.)
Se hoje vislumbra-se um conflito entre civilizações,
no início do século XX a reação do ocidente contra a
Revolução Russa gerou uma tensão que evidenciava um
profundo antagonismo ideológico.
A alternativa que identifica essa contraposição é:
a) Comunismo x Capitalismo.
e) A industrialização da Rússia socialista foi alcançada
no início do governo de Stálin (1924), com a extinção
dos planos Quinquenais e a liberação de investimentos estrangeiros nas indústrias russas.
18. (UFV) A Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), decorrente das ambições imperialistas tanto russas quanto
japonesas sobre a Coreia e a Manchúria, terminou
com uma vitória arrasadora dos japoneses, a ponto
de um cronista da época haver registrado que: “Os
soldados russos morriam como gafanhotos atravessando um rio”.
Considerando-se os acontecimentos históricos
posteriores, essa guerra teve duas consequências
importantes, uma para o Japão e outra para a Rússia.
Descreva-as.
19. O que foi a NEP (Nova Política Econômica), implantada
por Lenin?
b) Liberalismo x Anarquismo.
c) Democracia Liberal x Nazi-Fascismo.
d) Socialismo utópico x Socialismo científico.
17. (Unirio) “O Socialismo é a abolição das classes ... Para abolir
as classes devemos abolir as diferenças entre o operário e o
camponês, devemos transformá-los todos em operários.”
(Lenin, 1918)
20. Como é chamada a floresta de coníferas da Rússia e
qual é seu aproveitamento econômico?
21. Caracterize os Bolcheviques e os Mencheviques no
contexto da Revolução Russa de 1917.
A Revolução Russa caracterizou-se como um importante
movimento social, que marcou historicamente o século
XX, em virtude das transformações estruturais que
empreendeu. Sobre o processo de construção do
Socialismo na Rússia, assinale a afirmativa correta.
a) As anexações territoriais conquistas pelo exército
russo na Polônia e na Ucrânia, durante a Primeira
Guerra Mundial (1914 - 1918), fortaleceram política
e economicamente a monarquia czarista.
b) A revolta armada ocorrida na Guarda Vermelha
possibilitou o lançamento do Manifesto de outubro, com o qual foi deposto o Czar Nicolau II e
instalada a República da Duma (1917), chefiada
pelo líder comunista Trótski.
16
d) No governo de Lênin, instituiu-se a Nova Política
Econômica (1921), NEP, que se caracterizou por
estimular a produção em pequenas manufaturas e
o comércio privado.
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c) A vitória dos extremistas revolucionários Mencheviques, liderados por Alexandre Kerenski, foi acompanhada da criação da República Soviética Russa
(1918).
• alta do custo de vida sem proporcional aumento
dos salários.
3. D
1.
4. C
a) O movimento cartista (1837).
5. D
b) O sistema eleitoral brasileiro, baseado no voto censitário, excluía boa parte da população da participação política.
6. D
7.
8. C
2.
a) Duas dentre as características:
9. C
• o anticlericalismo.
10. Diferenças: Os anarquistas contestavam as classes
sociais, as tradições e, principalmente, o Estado, fosse
de qualquer natureza.
• a igualdade plena dos direitos.
• a conquista da liberdade plena.
Semelhanças: São ideologias surgidas no século XIX
em decorrência das condições sociais geradas pela
Revolução Industrial, propondo o Comunismo como
alternativa ao Capitalismo.
• a rejeição de toda a forma de poder.
• a defesa do espontaneísmo das massas.
b) Um dentre os motivos:
• sucesso da Revolução Russa.
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E
• maior difusão das ideias anarquistas.
11.
a) A Revolução Mexicana foi resultado da luta contra
a ditadura de Porfírio Diaz, cujo modelo de desenvolvimento fundamentava-se no domínio do capi-
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tal estrangeiro. A força política do Nacionalismo
no México expressou-se pela luta camponesa em
defesa da reforma agrária e de um desenvolvimento econômico em bases nacionais. Zapata e Villa
tornaram-se símbolos do nacionalismo mexicano.
b) A expressão “Socialismo num só país” significou a
vitória da tendência nacionalista, liderada por Stalin,
segundo a qual a revolução só se manteria com o
isolamento da URSS, contrariando a ideia da “Revolução Permanente”, defendida por Leon Trotsky,
que expressava os ideais do Socialismo internacionalista.
12. C
• Economias dinâmicas.
• Sociedades de consumo.
• Baixas taxas de crescimento.
9. Pela expansão do Capitalismo industrial por toda a
Europa e pela sua organização em sindicatos, ligas e
partidos políticos, obtendo, assim, consciência política
e participando mais nas lutas em defesa das suas necessidades e contra a exploração do capital.
10. D
11. E
12. E
13. A
13. A
14. E
14.
15. B
a) A Revolução de 1848 na França (no contexto da
Primavera dos Povos) e a Comuna de Paris, em
1871, foram movimentos revolucionários em que a
classe operária participou de forma efetiva.
17. B
18. E
19. A
20. E
1. Direitos à vida, à liberdade e à igualdade perante a lei.
a) Não-intervenção do Estado na economia.
b) Em termos conservadores, o Absolutismo; em termos progressistas, as diversas correntes socialistas, com destaque para o Socialismo científico ou
marxista.
2. C
b) No início do século XX, a Rússia assistiu à industrialização de um país agrário marcado pela baixíssima
produtividade. Os novos centros industriais sofriam
uma crise de abastecimento de produtos agrícolas,
o que elevava os preços e dificultava a vida dos
operários que recebiam reduzidos salários. Politicamente, o czarismo respondia às insatisfações populares por meio de repressão e perseguições. Tais
insatisfações alimentaram o surgimento de grupos
oposicionistas, entre eles os bolchevitas, que questionavam o modelo capitalista adotado pelo Estado
russo. Com a Primeira Guerra Mundial e o consequente agravamento dos problemas de abastecimento, tanto o czarismo quanto o modelo capitalista mergulharam numa grave crise que abriu espaço
para a tomada do poder pelos bolchevistas.
3. A
15. A
4. A
16. A
5. E
17. D
6.
18. Para o Japão o controle da Manchúria, do Sul da ilha de
Sacalina e Guangdong, concretizava parte do expansionismo imperialista no Extremo Oriente.
a) “A Comuna de Paris”.
b) A instalação de um governo socialista em Paris
após a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871).
c) A Comuna de Paris representou a primeira experiência de um governo democrático e popular tendo
por base o ideal socialista.
7.
Foi um documento redigido pelos trabalhadores ingleses,
exigindo junto ao Parlamento o voto secreto e universal
e a representação política dos trabalhadores.
Na Rússia tiveram início manifestações contra o
regime czarista conhecidas como “Ensaio Geral” para a
revolução Bolchevique de 1917.
19. Um conjunto de medidas capitalistas para recuperar a
economia russa como a entrada de capitais estrangeiros
na forma de empréstimos ou investimentos, o funcionamento de pequenas empresas privadas e a permissão
aos camponeses de comercializarem os excedentes.
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16. B
18
8.
20. É a Floresta de Taiga; seu aproveitamento é na indústria
de papel e celulose.
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21. Os Bolcheviques defendiam a implantação do Socialismo
por meio da revolução. Já os Mencheviques defendiam
a implantação do Socialismo de forma pacífica.
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