Orações coordenadas

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Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página I
Orientação para o Professor – Português – 8.º Ano do Ensino Fundamental
RECURSOS DA LINGUAGEM
classe que evidencie a importância deste tipo de questão como
atividade significativa de aprendizagem. É preciso ter em mente
que os alunos só creditarão importância às questões deste tipo se
o(a) professor(a) tratar a atividade como importante. Para isso,
deve orientar os alunos a:
a. refletirem antes de responder à questão;
b. responderem à questão com o mesmo empenho e cuidado com
que respondem a outros itens;
c. formularem a resposta de maneira completa, buscando
expressar-se com precisão.
O objetivo é levar os alunos a analisarem e empregarem diferentes
recursos da linguaguem, fornecendo-lhes condições para aprimorar e
precisar a comunicação.
Assim, os conteúdos gramaticais – orações coordenadas e verbos
–, tratados conceitualmente e estudados também na interpretação e na
produção de textos, devem ser enfocados para relacionar e expressar
ideias, reproduzir realidades, criar efeitos...
PERGUNTAS DE RESPOSTA PESSOAL
A transmissão dos conhecimentos acumulados e o
desenvolvimento de habilidades, reconhecida função da escola, não se
esgota em si. Os conhecimentos e as habilidades se revestem de valor
se representarem alguma transformação no indivíduo e na sociedade.
Afinal, educa-se para quê? De que servem os conhecimentos e as
habilidades se não resultarem em refinamento de sensibilidade, em
desenvolvimento de raciocínio, em superação de preconceitos, em
atuação que considere as leis naturais, a convivência social, as
diferenças culturais?
Ir além da transmissão de conteúdos e do desenvolvimento de
habilidades, ou seja, voltar-se para a finalidade última da educação,
requer estratégias cuidadosamente planejadas e atenção permanente às
mudanças que se evidenciam no decorrer do processo. Nas sequências
de aprendizagem aqui propostas, fazem parte dessas estratégias as
perguntas cujas respostas são de cunho pessoal (indicadas no caderno
do professor como “resposta pessoal”).
As perguntas de resposta pessoal foram formuladas, na maior
parte das vezes, com um dos dois propósitos indicados a seguir:
• iniciar um assunto partindo do repertório prévio do aluno;
• fechar um assunto levando o aluno a refletir sobre sua vivência
a partir dos conhecimentos novos desenvolvidos durante o curso.
Espera-se que este tipo de perguntas, considerando-se a acuidade
possível e o nível de maturidade de cada faixa etária, leve o aluno a:
1) observar-se para identificar suas vivências, sentimentos,
sensações, pontos de vista e valores;
2) utilizar recursos expressivos da linguagem verbal e/ou não verbal
para transmitir o que foi capaz de identificar como experiência
pessoal;
3) desenvolver atitude de interesse e respeito pelas vivências,
opiniões e valores dos colegas;
4) estabelecer paralelo entre as próprias experiências e as dos
demais;
5) analisar e avaliar suas vivências, sentimentos, sensações, pontos
de vista e valores a partir de um referencial ampliado pelo estudo
proposto, pelo conhecimento das experiências dos colegas, pelas
discussões e reflexões a respeito do assunto.
Os objetivos detalhados acima revelam que questões de resposta
pessoal, à primeira vista com importância menor do que todas as outras
que requerem respostas claramente pontuadas no “conteúdo
programático”, têm papel substantivo no processo educativo. Em
decorrência, exigem do(a) professor(a) tratamento muito hábil.
As recomendações apresentadas a seguir visam à criação de
condições favoráveis ao desenvolvimento dos objetivos.
1.
2.
Para que se criem condições para o aluno repensar julgamentos,
superar preconceitos, enfim, reavaliar-se, é necessário o estabelecimento de um clima destituído de censura, a fim de que as ideias,
por medo ou vergonha, não sejam camufladas ou distorcidas para
agradar aos demais, sobretudo ao(à) professor(a). A criação dessas
condições propícias à livre expressão requer que o(a) professor(a):
a. converse com a classe a respeito de manifestações
inadequadas do grupo quando alguém emite uma opinião,
relata uma experiência, manifesta um sentimento etc.;
b. estabeleça um compromisso entre todos que implique atitude
de atenção e respeito às vivências alheias;
c. evite qualquer comentário, expressão, gesto, que represente
desaprovação, quando o aluno faz seu relato pessoal.
3.
Para propiciar uma mudança qualitativa, levar o aluno a
enriquecer ideias e reformular julgamentos, é necessário que o(a)
professor(a) atue como mediador do processo:
a. solicite exposição de argumentos para justificar opiniões e
julgamentos (Por que você pensa desta maneira? Este fato não
poderia ser visto de outra forma, por exemplo....? Você já
tentou se colocar no lugar desta pessoa, já se imaginou
vivendo esta situação, pode descobrir os motivos que levaram
a pessoa a agir desta maneira e não de outra?);
b. formule novas perguntas que possibilitem ao aluno refletir
sobre a diversidade de opiniões e valores (Por que alguns
pensam da maneira x e outros da maneira y? Por que este fato,
aspecto, é mais importante para uns e menos para outros? Por
que as famílias de alguns de nós valorizam algumas coisas
mais e outras menos? As diferenças nos modos de pensar e de
sentir têm relação com a origem, nacionalidade, cultura,
religião de cada um? Pode-se afirmar, em certos casos, que
existe o certo e o errado? etc.)
c. forneça evidências que levem o aluno a superar preconceitos
e julgamentos apressados, baseados em experiências isoladas
(Você acredita que pessoas com esta característica x sempre
ajam desta maneira? Segundo o relato de outros colegas, há
pessoas com esta característica x que têm um comportamento
diferente, você não teria baseado seu julgamento a partir do
conhecimento de uma única ou de poucas pessoas? O fato que
você relatou pode ocorrer desta forma, mas também pode
ocorrer de maneira diferente, por exemplo... etc.).
Ainda com relação a valores e julgamentos, é importante
considerar, na mediação exercida pelo(a) professor(a), que a escola
deve pautar-se:
• por valores de consenso social, como a igualdade de direitos, a
convivência pacífica, a promoção da cidadania, o desenvolvimento social e cultural;
• pelo respeito às diferenças ideológicas, culturais e religiosas.
As questões, tal como formuladas e apresentadas em pontos
calculados da sequência de conteúdos, trazem indicadores do que
o aluno deve observar nas suas experiências para fornecer a
resposta. Cabe ao(à) professor(a) adotar uma postura frente à
I
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Isso significa que valores de consenso social devem ser promovidos e defendidos, e diferenças ideológicas, culturais e religiosas
devem ser analisadas, sem julgamento de valor, para que sua
compreensão resulte na atitude de aceitação respeitosa.
CAPÍTULO 9
MINHAS FÉRIAS
Objetivos
•
identificar características da linguagem infantil;
•
identificar o uso de orações coordenadas sindéticas aditivas e
adversativas.
CAPÍTULO 5
A TINTA DE ESCREVER
Estratégias
•
se achar conveniente, organize o trabalho dos alunos em etapas,
da seguinte forma:
–
1a etapa – resolução e correção das questões 1 a 8;
–
2a etapa – resolução e correção das questões 9 a 12;
–
3a etapa – resolução e correção das questões 13 a 15.
Objetivos
•
identificar características da linguagem infantil;
•
identificar o uso de orações coordenadas;
•
refletir sobre a relação professor-aluno.
Estratégias
•
as usuais.
CAPÍTULO 10
CLAMO, E RECLAMO, E FICO
CAPÍTULO 6
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA – ORAÇÕES
COORDENADAS E ORAÇÕES SUBORDINADAS (I)
Objetivo
•
identificar o uso de polissíndeto como recurso expressivo.
Objetivos
•
distinguir entre orações subordinadas e orações coordenadas;
•
distinguir entre orações coordenadas assindéticas e orações
coordenadas sindéticas;
•
distinguir entre orações subordinadas e orações independentes
(coordenadas);
•
distinguir entre orações assindéticas e orações coordenadas
sindéticas.
Estratégias
•
as usuais.
CAPÍTULO 11 – OU ISTO OU AQUILO
Objetivo
•
identificar o uso de orações coordenadas sindéticas alternativas.
Estratégias
•
as usuais.
Estratégias
•
corrija as respostas de cada exercício antes de passar para o
exercício seguinte;
•
leia o item A junto com a classe;
•
dê as explicações necessárias;
•
corrija o primeiro exercício antes de passar para o seguinte.
CAPÍTULO 12
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA – ORAÇÕES
COORDENADAS SINDÉTICAS ALTERNATIVAS E
CONCLUSIVAS (I)
Objetivos
•
identificar orações coordenadas sindéticas alternativas e
conclusivas;
•
identificar orações coordenadas alternativas e conclusivas.
CAPÍTULO 7
REDAÇÃO
Objetivo
•
reproduzir a linguagem infantil.
Estratégias
•
corrija as respostas de cada exercício antes de passar para o
exercício seguinte.
Estratégias
•
oriente os alunos para elaborarem o texto;
•
ao avaliar os textos, não leve em consideração erros ortográficos
ou gramaticais, uma vez que se trata de reprodução da linguagem
infantil. No final da unidade, os alunos terão oportunidade de
reescrever o texto em linguagem mais apropriada, ocasião em que
os erros serão apontados.
CAPÍTULO 13
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA – ORAÇÕES
COORDENADAS SINDÉTICAS EXPLICATIVAS
Objetivo
•
identificar orações coordenadas sindéticas explicativas.
CAPÍTULO 8
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA – ORAÇÕES
COORDENADAS SINDÉTICAS ADITIVAS E
ADVERSATIVAS
Estratégias
•
corrija as respostas de cada exercício antes de passar para o
exercício seguinte.
CAPÍTULO 14
MENINO
Objetivos
•
identificar orações independentes, coordenadas sindéticas aditivas
e adversativas;
•
identificar orações coordenadas sindéticas aditivas e adversativas.
Objetivo
•
identificar o emprego de orações explicativas.
Estratégias
•
corrija as respostas de cada exercício antes de passar para o
exercício seguinte;
•
as usuais.
Estratégias
•
solicite que cada aluno leia trechos do texto, destacando a
entonação das frases;
•
para as questões, aplique as estratégias usuais.
II
Gab C2_8o_ano_Tony_SOME_2013 02/01/13 09:17 Página III
CAPÍTULO 15
REDAÇÃO
GABARITO
Objetivos
•
reproduzir frases estereotipadas;
•
identificar argumentos que justifiquem afirmações;
•
construir orações coordenadas sindéticas explicativas ou
equivalentes.
CAPÍTULO 5 – A TINTA DE ESCREVER
Estratégias
•
recolha as redações para correção somente após a atividade da
próxima aula;
•
corrija os textos usando os procedimentos usuais.
CAPÍTULO 16
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA – VERBOS: FORMAS
PRIMITIVAS E DERIVADAS
Objetivos
•
conjugar os verbos a partir das formas primitivas;
•
identificar exceções na conjugação de verbos;
•
perceber o papel do verbo como recurso expressivo.
Estratégias
•
corrija as respostas de cada exercício antes de passar para o
exercício seguinte;
•
oriente os alunos para responderem às questões 1 a 4;
•
corrija-as antes de os alunos resolverem as questões 5 a 7;
•
corrija as questões 5 a 7;
•
oriente a classe para a atividade proposta no item 8 e comente o
trabalho de alguns alunos (se possível, de todos).
1.
Caneta com depósito para tinta. Esse depósito pode ser reabastecido com tinta especial para esse fim, que vem acondicionada em pequenos vidros.
2.
poderia
seria
3.
A dificuldade é sugerida pelo título da obra: Compozissões
Imfãtis. Aí são colocados em evidência erros típicos cometidos
pelos alunos das primeiras séries pela dificuldade em distinguir entre o emprego de n e m, z e s, ss e ç, n e ~,
4.
Composições Infantis.
5.
“E uma coisa que eu não sei é como um vidrinho de tinta tão
pequeno pode ter tanto erro de Português.”
6.
“A gente podia fazer a lição com lápis mas com lápis era
muito fácil e por isso a professora não deixa.”
7.
Resposta pessoal.
8.
O texto sugere que os alunos concebem o erro tal como especificado na alternativa a, provavelmente em decorrência de
experiências punitivas no próprio ambiente escolar.
9.
Resposta pessoal.
CAPÍTULO 6 – REFLEXÃO SOBRE A
LÍNGUA – ORAÇÕES COORDENADAS E
ORAÇÕES SUBORDINADAS
CAPÍTULO 17
DIMINUTIVOS
Objetivo
•
perceber o papel do diminutivo como recurso expressivo.
1.
b, c, d, f, g, j, k, m, n
2.
Retirei o dinheiro do banco e paguei minhas dívidas.
Quis rir, mas chorei.
Leia o livro ou assista ao filme.
Eles não completaram dezesseis anos; portanto, não podem
votar.
g) “Tira, põe, não deixa ficar.”
j) Deve ser tarde, pois a rua está deserta.
k) Nem eu o cumprimentei nem ele me dirigiu a palavra.
m) Ande, corra, voe!
n) Não viajei, porém me diverti muito.
3.
b)
c)
d)
f)
Estratégias
•
aplique os procedimentos usuais.
CAPÍTULO 18
REDAÇÃO
Objetivo
•
utilizar linguagem e apresentar ideias compatíveis com a idade e
o amadurecimento.
Estratégias
•
as usuais.
CAPÍTULO 19
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA – REVISÃO
Objetivo
•
revisar os principais conteúdos gramaticais vistos.
b)
c)
d)
f)
Retirei o dinheiro do banco / e paguei minhas dívidas.
Quis rir, / mas chorei.
Leia o livro / ou assista ao filme.
Eles não completaram dezesseis anos; / portanto, não
podem votar.
g) “Tira, / põe, / não deixa ficar.”
j) Deve ser tarde, / pois a rua está deserta.
k) Nem eu o cumprimentei / nem ele me dirigiu a palavra.
m) Ande, / corra, / voe!
n) Não viajei, / porém me diverti muito.
NOÇÕES GRAMATICAIS
Estratégias
•
corrija as respostas de cada exercício antes de passar para o
exercício seguinte.
1.
III
b) Oração coordenada sindética: e paguei minhas dívidas.
c) Oração coordenada sindética: mas chorei.
Gab C2_8o_ano_Tony_SOME_2013 02/01/13 09:17 Página IV
d) Oração coordenada sindética: ou assista ao filme.
f) Oração coordenada sindética: portanto, não podem votar.
g) Oração coordenada assindética: põe,
Oração coordenada assindética: não deixa ficar.
j) Oração coordenada sindética: pois a rua está deserta.
k) Oração coordenada sindética: Nem eu o cumprimentei
Oração coordenada sindética: nem ele me dirigiu a
palavra.
m) Oração coordenada assindética: corra,
Oração coordenada assindética: voe!
n) Oração coordenada sindética: porém me diverti muito.
Oração coordenada: A gente podia fazer a lição com lápis.
Oração coordenada sindética: mas com lápis era muito fácil.
Oração coordenada sindética: e por isso a professora não
deixa.
2.
g) Oração coordenada sindética: todavia não foram elogiados
pelos professores.
h) Oração coordenada sindética: contudo foram reprovados.
i) Oração coordenada sindética: entretanto foram elogiados
pelos professores.
j) Oração coordenada sindética: no entanto obtiveram bons
resultados nos exames.
8.
• Relação de oposição:
b, e, g, h, i, j
CAPÍTULO 7 – REDAÇÃO
B.
NOÇÕES GRAMATICAIS
1.
1
2
a) Experimentei / e não gostei.
1
2
b) Ele não compareceu / nem telefonou.
1
3
c) Trabalham muito, / contudo ganham pouco.
1
3
d) Ela mora longe, / porém nos visita com frequência.
2
2
e) Ela não só fotografou a paisagem / mas também a pintou.
1
2
3
f) Arrumou-se / e saiu depressa, / no entanto chegou
atrasada.
1
2
3
g) Chamou minha atenção / como ainda me ofendeu, / mas
não reconheceu seu erro.
1
2
3
h) Fui ao médico / e tomei os remédios, / todavia ainda me
sinto fraco.
1
3
2
i) Viajei, / entretanto não me diverti / nem me distraí.
2.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
CAPÍTULO 8 – REFLEXÃO SOBRE A
LÍNGUA – ORAÇÕES COORDENADAS
SINDÉTICAS ADITIVAS E
ADVERSATIVAS
A.
EXERCÍCIOS EXPLORATÓRIOS
1.
Porque pensa o tempo todo na outra pessoa, fica distraído,
bobo, um pouco triste.
2.
Porque não perdeu o apetite.
3.
“e perde o apetite”.
4.
Resposta: A
5.
mas
6.
a) Eles estudaram e obtiveram bons resultados nos exames.
b) Eles estudaram, mas não obtiveram bons resultados nos
exames.
c) Eles não estudaram nem se divertiram.
d) Eles não só estudaram, mas também se divertiram.
e) Eles estudaram, porém se divertiram.
f) Eles não só obtiveram bons resultados nos exames, como
ainda foram elogiados pelos professores.
g) Eles obtiveram bons resultados nos exames, todavia não
foram elogiados pelos professores.
h) Eles estudaram, contudo foram reprovados.
i) Eles não obtiveram bons resultados nos exames, entretanto
foram elogiados pelos professores.
j) Eles não estudaram, no entanto obtiveram bons resultados
nos exames.
7.
• Relação de soma:
a, c, d, f
h)
i)
j)
k)
Ela apareceu e repentinamente sumiu.
Canta, dança, ri.
Canta, e dança, e ri.
Disse a verdade, no entanto duvidaram de mim.
O tempo estava chuvoso, e eu resolvi ficar em casa.
Pensei no tempo chuvoso e resolvi ficar em casa.
Estava cansado e precisava me retirar, contudo permaneci
até o final da festa.
Não só admiro este escritor, mas também imito seu estilo.
Não estudei nem trabalhei, porém me sinto exausto. (optativo o uso da vírgula antes do nem).
Não estudei, todavia trabalhei, e me sinto exausto.
Chora, e esperneia, e reclama, mas logo recupera o bom
humor.
CAPÍTULO 9 – MINHAS FÉRIAS
a) Oração coordenada sindética: e obtiveram bons resultados
nos exames.
b) Oração coordenada sindética: mas não obtiveram bons
resultados nos exames.
c) Oração coordenada sindética: nem se divertiram.
d) Oração coordenada sindética: Eles não só estudaram,
Oração coordenada sindética: mas também se divertiram.
e) Oração coordenada sindética: porém se divertiram.
f) Oração coordenada sindética: Eles não só obtiveram bons
resultados nos exames,
Oração coordenada sindética: como ainda foram elogiados
pelos professores.
IV
1.
Os assuntos são tratados de maneira menos infantil e a construção das frases é mais elaborada.
Resposta: A
2.
c, d
3.
Resposta pessoal.
4.
Coordenadas sindéticas aditivas.
5.
Resposta: A
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página V
6.
Coordenada sindética aditiva.
6.
“Uma feira um tanto organizada demais: sempre os mesmos
artistas mostrando coisas quase sempre sem interesse.”
7.
Sim. No texto predominam as orações coordenadas sindéticas
aditivas, que estabelecem as relações mais simples entre orações.
7.
Sim, pois sempre achou que deveria haver um canto em que
qualquer artista ou qualquer pessoa pudessem vender suas
obras, sem alvarás nem licenças.
8.
Não. Segundo a descrição de Rubem Braga, a cidade
apresentava problemas como a proliferação de camelôs,
sujeira e violência.
9.
Não. O título do texto demonstra sua intenção de permanecer
no Rio de Janeiro: “Clamo, e reclamo, e fico”,
8.
9.
a) “... já que eu, a minha irmã (Su)... e, até os 5 anos de idade,
sempre que via...”
“apesar da minha mãe avisar que..., e a minha irmã (Su) insistir...”
“Foi muito engraçado o dia em que minha mãe abriu..., e
meu pai perdeu a paciência...”
“Na estrada tinha tanto buraco que o carro quase quebrou,
e nós atrasamos...”
“... quando chegamos ao local do camping já era noite, e o
meu pai disse..., e decidimos...”
“... porque nós tínhamos estacionado o carro no quintal
dele, e a água que o meu pai viu...”
“O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que nós
pescamos...”
“... mas não deu para comer, e o melhor de tudo é que
choveu muito, e a água do rio subiu, e nós voltamos para
casa flutuando...”
b) “Mas eu e o meu cachorro (Dogman) gostamos porque o
meu pai disse que nós íamos pescar, e cozinhar nós mesmos
o peixe pescado no fogo, e comer o peixe com as mãos...”
10. Piorou. O crescimento demográfico e o agravamento dos
problemas sociais – não só no Rio de Janeiro, mas nas grandes
metrópoles em geral – são algumas das causas do aumento da
miséria, do desemprego e da violência.
11. Resposta pessoal.
12. Resposta pessoal.
CAPÍTULO 11 –
OU ISTO OU AQUILO
1.
Resposta: B
Complete o quadro de alternativas apresentadas no poema.
10. Resposta: A
11. Não. É suficiente fornecer essas informações uma única vez,
na primeira referência à irmã e ao cachorro.
12. Exemplificar, com certo exagero, repetições comuns e desnecessárias, que demonstram não haver pleno domínio dos
recursos da língua escrita por parte das crianças.
Sim
ter chuva
ter sol
Não
ter sol
ter chuva
Sim
calçar a luva
pôr o anel
Não
pôr o anel
calçar a luva
Sim
subir nos ares
ficar no chão
Não
ficar no chão
subir nos ares
Sim
guardar o dinheiro
comprar doce
Não
comprar doce
guardar o dinheiro
Sim
brincar
estudar
Não
estudar
brincar
Sim
correr
ficar tranquilo
Não
ficar tranquilo
correr
Sim
isto
aquilo
Não
aquilo
isto
13. Resposta pessoal.
14. A falta de repertório das pessoas que vivem em cidades grandes, necessário para o contato com a natureza.
15. Resposta pessoal.
CAPÍTULO 10 –
CALMO, E RECLAMO, E FICO
2.
a) “E aquelas coisas secam, viram poeira, unem-se a cascas de
frutas podres e dejetos de toda ordem, e restos de peixes da
feira das terças, e folhas, e cusparadas, e jornais velhos...”
“... mas podia haver menos cães e bolas e pranchas e barcos
e camelôs e ratos de praia e assaltantes...”
b) “Clamo, e reclamo, e fico”
“... e assaltantes que trabalham até dentro d’água, com um
canivete na barriga alheia, e sujeitos que carregam caixas
de isopor e anunciam sorvetes e quando o inocente cidadão
pede picolé de manga, eis que ele abre a caixa e de lá puxa
a arma.”
3.
Resposta: B
4.
Resposta: C
5.
Resposta: A
V
2.
Resposta: B
3.
Resposta pessoal.
4.
“Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...”
“Mas não consegui entender ainda
qual é melhor; se é isto ou aquilo.”
Gab C2_8o_ano_Tony_SOME_2013 02/01/13 09:17 Página VI
5.
a) Não sei se calço a luva, não sei se ponho o anel.
b) Ou se brinca e não se estuda, ou se estuda e não se brinca.
6.
Resposta pessoal.
7.
Resposta pessoal.
8.
Resposta pessoal.
B.
NOÇÕES GRAMATICAIS
1.
1
2
a) Aguarde um pouco / ou volte depois.
2
2
b) Ora aplaudiam, / ora vaiavam.
1
3
c) O produto está deteriorado, / portanto não pode ser consumido.
1
3
d) O dia está nublado, / por conseguinte irá chover.
2
2
e) Ou fazemos valer nossos direitos / ou nos deixamos
enganar.
1
3
f) Somos críticos, / logo temos opiniões próprias.
1
3
g) Temos direitos, / então podemos reivindicá-los.
1
h) Ela me ofereceu sua ajuda em um momento
3
difícil; / sou-lhe, pois, muito grato.
2.
a) Ou eu nado ou caminho pela praia.
b) Venci, portanto a medalha é minha.
c) Seu discurso foi claro, emocionante e empolgante; por
conseguinte só recebeu elogios.
d) Conte-me a verdade ou não me dirija mais a palavra.
e) Chovia muito; as ruas estavam, pois, alagadas e intransitáveis.
f) Pensei muito, logo consegui chegar a uma conclusão.
g) Pensava em nossa amizade, em nossas conversas e em
nossa vida em comum; logo, felizmente ou infelizmente,
não a esqueci.
h) Hoje ele está, mais do que nunca, bastante irritado;
portanto devo calar-me.
i) Tenho pouco dinheiro, então devo economizá-lo.
j) Ora você me agrada ora me rejeita.
k) Sou brasileiro, trabalho e pago impostos; logo, como
cidadão, posso exigir meus direitos.
CAPÍTULO 12 – REFLEXÃO SOBRE A
LÍNGUA – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ALTERNATIVAS E
CONCLUSIVAS
A.
EXERCÍCIOS EXPLORATÓRIOS
1.
“Minha mãe me mima” e “Amo minha mãe”.
2.
Parar de escrever hipocrisias.
3.
Resposta: C
4.
O fato de ter acordado muito contente.
5.
a)
b)
c)
d)
e)
6.
a) Oração coordenada: Durma
Oração coordenada sindética: ou leia um livro.
b) Oração coordenada sindética: Ora chora,
Oração coordenada sindética: ora ri.
c) Oração coordenada: Estamos todos cansados,
Oração coordenada sindética: portanto deveremos descansar.
d) Oração coordenada: Ouço vozes,
Oração coordenada sindética: logo deve haver alguém por
perto.
e) Oração coordenada: Não cometi nenhum ato reprovável,
Oração coordenada sindética: por conseguinte minha
consciência está tranquila.
f) Oração coordenada: Hoje é feriado,
Oração coordenada sindética: então não teremos aula.
g) Oração coordenada: Ainda nos restam algumas matas virgens;
Oração coordenada sindética: devemos, pois, preserválas.
h) Oração coordenada sindética: Ou eu me engano muito,
Oração coordenada sindética: ou você se opõe à minha
ideia.
• Relação de alternância:
a, b, h
• Relação de conclusão:
c, d, e, f, g
7.
Durma ou leia um livro.
Ora chora, ora ri.
Estamos todos cansados, portanto deveremos descansar.
Ouço vozes, logo deve haver alguém por perto.
Não cometi nenhum ato reprovável, por conseguinte minha
consciência está tranquila.
f) Hoje é feriado, então não teremos aula.
g) Ainda nos restam algumas matas virgens; devemos, pois,
preservá-las.
h) Ou eu me engano muito, ou você se opõe à minha ideia.
CAPÍTULO 13 – REFLEXÃO SOBRE A
LÍNGUA – ORAÇÕES COORDENADAS
SINDÉTICAS EXPLICATIVAS
VI
A.
EXERCÍCIOS EXPLORATÓRIOS
1.
(A questão tem por finalidade apenas despertar a curiosidade
dos alunos. O importante é que eles examinem as duas frases
e procurem diferenças entre elas, mesmo que não cheguem à
resposta correta. No final da próxima aula, eles devem voltar
a examinar as frases para elaborar uma nova resposta.)
Para o garoto, o fato de a garota abraçá-lo confirma que ela
gosta dele. A frase sugere que ele fez uma descoberta, ou confirmou algo de que desconfiava. (“porque está me abraçando” é uma oração coordenada sindética explicativa.)
Para a garota, o fato de o garoto abraçá-la é consequência de
seu afeto por ela. A frase sugere que ela já conhecia os sentimentos do garoto. (“porque gosta de mim” é uma oração
subordinada adverbial causal.)
Gab C2_8o_ano_Tony_SOME_2013 02/01/13 09:17 Página VII
2.
3.
4.
a) Deve fazer frio na Irlanda, pois os irlandeses confeccionam
muita roupa de lã.
b) Não fique preocupado, que já resolvi o problema.
c) O filme deve ser comovente, visto que as pessoas saem do
cinema com lágrimas nos olhos.
d) Você não deve ter sentido a minha falta, porque nunca me
procurou.
e) Ela arrependeu-se, porquanto nos pediu perdão.
1
6
e) Não gosto de comemorações, / visto que ninguém jamais
me encontrou em uma festa.
1
4
f) Leia as instruções / ou peça auxílio a alguém com
experiência.
1
2
g) Deu-me todas as explicações / como ainda fez demonstrações do uso do aparelho.
a) Oração coordenada: Deve fazer frio na Irlanda,
Oração coordenada sindética: pois os irlandeses
confeccionam muita roupa de lã.
b) Oração coordenada: Não fique preocupado,
Oração coordenada sindética: que já resolvi o problema.
c) Oração coordenada: O filme deve ser comovente,
Oração coordenada sindética: visto que as pessoas saem
do cinema com lágrimas nos olhos.
d) Oração coordenada: Você não deve ter sentido a minha
falta,
Oração coordenada sindética: porque nunca me procurou.
e) Oração coordenada: Ela arrependeu-se,
Oração coordenada sindética: porquanto nos pediu
perdão.
a) 1º.
2º.
b) 1º.
2º.
c) 1º.
2º.
d) 1º.
2º.
e) 1º.
2º.
f) 1º.
2º.
g) 1º.
2º.
h) 1º.
2º.
1
3
h) Pratico esportes, / contudo ainda me sinto sedentário.
1
5
i) São muito crianças; / não avaliam, pois, todos os perigos.
1
6
j) Que se sinta feliz, / pois eu também estou muito bem!
1
6
k) Ele não estava à vontade, / porque gesticulava nervosamente.
fato: ela está zangada
fato: não me cumprimentou
fato: não me cumprimentou
fato: achei-a zangada
fato: não conseguimos resolver muitas das questões
fato: o exame nos pareceu difícil
fato: estavam distraídos
fato: não notaram a nossa presença
fato: não notaram a nossa presença
fato: eles nos pareceram distraídos
fato: ele me auxiliou inúmeras vezes
fato: considero-o generoso
fato: ele foi bem na prova
fato: está feliz e despreocupado
fato: ele estudou
fato: ele foi bem na prova
2.
a, d, e
3.
Resposta pessoal.
CAPÍTULO 14 – MENINO
1.
As mães costumam repetir essas frases aos filhos.
2.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
3.
Resposta pessoal.
4.
Resposta: A
a) Imperativo afirmativo
b) Presente do subjuntivo (oração optativa, que exprime
desejo)
c) Pretérito perfeito do indicativo
d) Imperativo afirmativo
e) Pretérito perfeito do indicativo
f) Presente do subjuntivo (oração optativa, que exprime
desejo)
5.
Resposta pessoal.
6.
b, c, e, g
7.
c, d
8.
Resposta pessoal.
9.
Resposta pessoal.
B.
NOÇÕES GRAMATICAIS
10. Resposta pessoal.
1.
1
6
a) Telefone, / pois precisamos conversar.
5.
1
2
Mistura de 2.ª pessoa (toma) e 3.ª pessoa (seu).
Contração de palavras (“pra” = para a).
Emprego do pronome pessoal oblíquo no início da frase.
Emprego de expressão situacional (olha aí).
Repetição de palavra (você).
Repetição da negativa (não).
CAPÍTULO 15 – REDAÇÃO
b) Não fui à festa / nem me desculpei com o anfitrião...
CAPÍTULO 16 – REFLEXÃO SOBRE A
LÍNGUA – VERBOS: FORMAS
PRIMITIVAS E DERIVADAS
1
3
c) Não fui à festa, / todavia me desculpei com o anfitrião.
1
5
d) Não fui à festa, / portanto me desculpei com o anfitrião.
A.
VII
EXERCÍCIOS EXPLORATÓRIOS
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página VIII
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Presente do indicativo
Meço
Medes
Mede
Medimos
Medis
Medem
Presente do subjuntivo
Meça
Meças
Meça
Meçamos
Meçais
Meçam
Presente do indicativo
Digo
Dizes
Diz
Dizemos
Dizeis
Dizem
Presente do subjuntivo
Diga
Digas
Diga
Digamos
Digais
Digam
Presente do indicativo
Passeio
Passeias
Passeia
Passeamos
Passeais
Passeiam
Presente do subjuntivo
Passeie
Passeies
Passeie
Passeemos
Passeeis
Passeiem
B.
EXERCÍCIOS EXPLORATÓRIOS
1.
a) Resposta: B
b) Resposta: A
2.
a) Medir
Perfeito do indicativo
Mais-que-perfeito do indicativo
Medi
Medira
Mediste
Mediras
Mediu
Medira
Medimos
Medíramos
Medistes
Medíreis
Mediram
Mediram
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Medisse
Medir
Medisses
Medires
Medisse
Medir
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
Medíssemos
Medirmos
Mede
Não meças
Medísseis
Medirdes
Meça
Não meça
Medissem
Medirem
Meçamos
Não meçamos
Medi
Não meçais
Meçam
Não meçam
b)
Diz
Perfeito do indicativo
Mais-que-perfeito do indicativo
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
Disse
Dissera
Diz
Não digas
Disseste
Disseras
Diga
Não diga
Disse
Dissera
Digamos
Não digamos
Não digais
Dissemos
Dizei
Disséramos
Digam
Não digam
Dissestes
Disséreis
Disseram
Disseram
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Traze – traz
Faze – faz
Produze – produz
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
Dissesse
Disser
Sê
Não sejas
Dissesses
Disseres
Seja
Não seja
Dissesse
Disser
Sejamos
Não sejamos
Sede
Não sejais
Disséssemos
Dissermos
Sejam
Não sejam
Dissésseis
Disserdes
Dissessem
Disserem
VIII
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página IX
c) Passear
e) Trazer
Perfeito do indicativo
Mais-que-perfeito do indicativo
Perfeito do indicativo
Mais-que-perfeito do indicativo
Passeei
Passeara
Trouxe
Trouxera
Passeaste
Passearas
Trouxeste
Trouxeras
Passeou
Passeara
Trouxe
Trouxera
Passeamos
Passeáramos
Passeastes
Trouxemos
Passeáreis
Trouxéramos
Passearam
Passearam
Trouxestes
Trouxéreis
Trouxeram
Trouxeram
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Passeasse
Passear
Passeasses
Passeares
Passeasse
Passear
Passeássemos
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Trouxesse
Trouxer
Passearmos
Trouxesses
Trouxeres
Passeásseis
Passeardes
Trouxesse
Trouxer
Passeassem
Passearem
Trouxéssemos
Trouxermos
Trouxésseis
Trouxerdes
Trouxerem
Trouxerem
d) Ser
Perfeito do indicativo
Mais-que-perfeito do indicativo
Fui
Fora
Foste
Foras
Foi
Fora
Fomos
Fôramos
Fostes
Fôreis
Foram
Foram
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Fosse
For
Fosses
Fores
Fosse
For
Fôssemos
Formos
Fôsseis
Fordes
Fossem
Forem
IX
C.
CORRESPONDÊNCIA
1.
Resposta: C
2.
São palavras que apresentam variações de pessoa, número,
modo e tempo.
3.
nos divertimos subindo na montanha até que o dia anoiteceu.
Então descemos da montanha, sentamos à mesa, tomamos
sopa, comemos arroz, bife, ensopado e bebemos café. Em seguida, ficamos na varanda. No dia seguinte, andamos um
longo tempo a cavalo.
Abraços do irmão,
Maninho.
4.
Resposta: B
5.
a) sopamos = tomamos sopa
arrozamos = comemos arroz
bifamos = comemos bife
ensopamos = comemos ensopado
cafezamos = bebemos café
b) desmontanhamos = descemos da montanha
amesamos = sentamos à mesa
varandamos = ficamos na varanda
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página X
6.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
perguntar
enciumar-se
tropeçar
aconselhar
bebericar
aniversariar
b) Passear
7.
Hoje nossa cidade aniversaria. Todos os moradores desejam
comemorar: orgulham-se de viver aqui.
8.
Pessoal
D.
EXERCÍCIOS EXPLORATÓRIOS
1.
Porque são oxítonas terminadas em a e em a seguido de s.
2.
Porque são palavras proparoxítonas.
3.
Porque são paroxítonas terminadas em ditongo
4.
a) Medir
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Medirei
Mediria
Medirás
Medirias
Medirá
Mediria
Mediremos
Mediríamos
Medireis
Mediríeis
Medirão
Mediriam
Imperfeito do indicativo
Infinitivo pessoal
Media
Medir
Medias
Medires
Media
Medir
Medíamos
Medirmos
Medíeis
Medirdes
Mediam
Medirem
5.
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Passearei
Passearia
Passearás
Passearias
Passeará
Passearia
Passearemos
Passearíamos
Passeareis
Passearíeis
Passearão
Passeariam
Imperfeito do indicativo
Infinitivo pessoal
Passeava
Passear
Passeavas
Passeares
Passeava
Passear
Passeávamos
Passearmos
Passeáveis
Passeardes
Passeavam
Passearem
Gerúndio
Particípio
Passeando
Passeado
a) Trazer
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Trarei
Traria
Trarás
Trarias
Trará
Traria
Traremos
Traríamos
Gerúndio
Particípio
Trareis
Traríeis
Medindo
Medido
Trarão
Trariam
X
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página XI
c) Ter
b) Dizer
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Direi
Diria
Dirás
Dirias
Dirá
Diria
Diremos
Diríamos
Direis
Diríeis
Dirão
Diriam
d) Vir
Imperfeito do indicativo
Imperfeito do indicativo
Tinha
Vinha
Tinhas
Vinhas
Tinha
Vinha
Tínhamos
Vínhamos
Tínheis
Vínheis
Tinham
Vinham
c) Fazer
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Farei
Faria
Farás
Farias
Fará
Faria
Faremos
Faríamos
Fareis
Faríeis
Farão
Fariam
7.
a)
b)
c)
d)
e)
escrito
morto
visto
vindo
posto
B.
NOÇÕES GRAMATICAIS
Ontem, enquanto punha minhas ideias em prática, descobri
algo que não sabia.
Adivinhe o que me aconteceu! Contarei a você assim que nos
encontrarmos.
6.
a) Pôr
Todos saberão que o que eu havia dito há muito tempo é a
mais pura verdade.
b) Ser
Imperfeito do indicativo
mperfeito do indicativo
Punha
Era
Punhas
Eras
Punha
Era
Púnhamos
Éramos
Púnheis
Éreis
Punham
Eram
XI
Presente do indicativo
TEMPO PRIMITIVO
imperativo
presente do subjuntivo
TEMPOS DERIVADOS
IRREGULARIDADES
imperativo afirmativo: a segunda pessoa do singular e a verbo ser nas segundas pessoas do imperativo
segunda do plural são tomadas do presente do indicativo afirmativo: sê tu, sede vós
menos o s final; as demais pessoas são as mesmas do presente
do subjuntivo;
dizer, trazer, fazer e verbos terminados em uzir
costumam perder e na segunda pessoa do
todas as pessoas são tomadas
singular do imperativo afirmativo:
imperativo negativo: ..............................................................
dize ou diz tu
do presente do subjuntivo
..................................................................................................
-amos, -ais, -am
...................................................................................................
-a, -as, -a,
segunda e terceira conjugação: ..............................................
-e, -es, -e, -emos, -eis, -em
primeira conjugação: ...............................................................
presente do subjuntivo do verbo ser: seja, sejas
etc.
...................................................................................................
DESINÊNCIAS
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página XII
XII
Pretérito perfeito do indicativo
(2ª. pessoas do singular
TEMPO PRIMITIVO
XIII
futuro do subjuntivo
imperfeito do subjuntivo
mais-que-perfeito do indicativo
TEMPOS DERIVADOS
...................................................................................
-r, -res, -r, -rmos, rdes, -rem
....................................................................................
...................................................................................
-sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem
...................................................................................
...................................................................................
-ra, -ras, -ra, -ramos, reis, -ram
...................................................................................
DESINÊNCIAS
IRREGULARIDADES
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página XIII
Infinito impessoal
TEMPOS PRIMITIVO
XIV
-ndo
.......................................................................
-do
.......................................................................
gerúndio
particípio
.......................................................................
-es, -mos, -des, -em
.......................................................................
posto
pôr – ......................................................................
visto
ver – .......................................................................
morto
morrer – .................................................................
escrito
escrever – ................................................................
tido
ter – ..........................................................................
sido
ser – ........................................................................
dito
dizer – ....................................................................
verbos dizer (diria), fazer (faria), trazer (traria)
-ria, -rias, -ria, ríamos, -ríeis, -riam
.......................................................................
futuro do pretérito do indicativo
infinito pessoal
verbos dizer (direi), fazer (farei), trazer (trarei)
verbos pôr (punha), ser (era), ter (tinha), vir (vinha) etc.
IRREGULARIDADES
-rei, -rás, -rá, -remos, -reis, -rão
....................................................................
-amos,
-eis, -am
.......................................................................
-a, -as, -a,
segunda e terceiraconjugação: ....................
-veis, -vam
.......................................................................
-va, -vas, -va, -vamos,
primeira conjugação: ..........................................
DESINÊNCIAS
futuro do presente do indicativo
imperfeito do indicativo
TEMPOS DERIVADOS
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página XIV
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página XV
CAPÍTULO 17 – DIMINUTIVOS
1.
O italiano.
2.
Resposta: A
3.
As interjeições que antecedem o substantivo diminutivo expressam emoções diferentes, de agrado (Ó) e desagrado (Ah).
4.
Porque os comerciais de cigarro, como as propagandas em
geral, sugerem uma vida repleta de prazeres, pois só mostram
o lado bom da existência.
5.
Uma operaçãozinha.
6.
Não necessariamente.
7.
Uma conversa.
8.
Não, porque uma conversinha geralmente é informal e destituída de maior importância.
9.
Frio foi usado em sentido figurado, com o significado de “sem
fundos”.
CAPÍTULO 19 –
REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA –
REVISÃO
1.
10. Não necessariamente.
11. Em um joguinho.
b) Oração coordenada: Marcos e Helena são vizinhos
sujeito composto: Marcos e Helena
predicado nominal: são vizinhos
predicativo do sujeito: vizinhos
Oração coordenada sindética alternativa: ou moram na
mesma casa
predicado verbal: moram na mesma casa
adjunto adverbial: na mesma casa
adjuntos adnominais: a (na), mesma (de casa)
Oração coordenada sindética explicativa: pois sempre os
vejo juntos
sujeito oculto: eu
predicado verbo-nominal: sempre os vejo juntos
objeto direto: os
predicativo do objeto: juntos
adjunto adverbial: sempre
12. Não.
13. Um caso.
14. Trivial.
15. Quantidade.
16. Resposta: B
17. Resposta: D
DIMINUTIVOS II
1.
Resposta: B
2.
Espremidinho, branquinho, encolhidinho, quietinho, rapidinho etc.
3.
Resposta: D
4.
Resposta pessoal.
5.
Resposta: C
6.
Resposta pessoal.
7.
Resposta: A
8.
Resposta pessoal.
9.
Resposta: C
a) Oração coordenada: Espontaneamente não critiquei o erro
sujeito oculto: eu
predicado verbal: espontaneamente não critiquei o erro
objeto direto: o erro
adjuntos adverbiais: espontaneamente, não
adjunto adnominal: o (de erro)
Oração coordenada sindética aditiva: nem elogiei o acerto
dos alunos,
sujeito oculto: eu
predicado verbal: elogiei o acerto dos alunos
objeto direto: o acerto dos alunos
adjuntos adnominais: o, dos alunos (de acerto)
Oração coordenada sindética adversativa: todavia dei sugestões valiosas para a aprendizagem
sujeito oculto: eu
predicado verbal: dei sugestões valiosas para a
aprendizagem
objeto direto: sugestões valiosas para a aprendizagem
adjuntos adnominais: valiosas (de sugestões), a (de
aprendizagem)
complemento nominal: para a aprendizagem
c) Oração coordenada: Nascemos na mesma cidade;
sujeito oculto: nós
predicado verbal: nascemos na mesma cidade
adjunto adverbial: na mesma cidade
adjuntos adnominais: a (na), mesma (de cidade)
Oração coordenada sindética conclusiva: somos, pois, conterrâneos
sujeito oculto: nós
predicado nominal: somos conterrâneos
predicativo do sujeito: conterrâneos
d) Oração coordenada: respondeu-se a todas as questões,
sujeito indeterminado
predicado verbal: respondeu-se a todas as questões
objeto indireto: a todas as questões
adjuntos adnominais: todas, as (de questões)
Oração coordenada sindética conclusiva: logo temos as informações necessárias
sujeito oculto: nós
predicado verbal: temos as informações necessárias
objeto direto: as informações necessárias
adjuntos adnominais: as, necessárias (de informações)
CAPÍTULO 18 – REDAÇÃO
XV
Gab C2_8o_ano_Tony_SOME_2013 02/01/13 09:17 Página XVI
2 e 3.
b)
c)
d)
a) Espere um instante, que eu já volto. 5
Ora me alegro, ora me entristeço. 3
Entrei e fiquei à vontade. 1
Ela falou mansamente, e ele respondeu aos berros. 1 (vírgula opcional)
e) Pede, e suplica, e teima, e faz ameaças. 1
f) Não peço favores nem faço favores. 1
g) Fomos injustos, mas nos desculpamos. 2
h) Eles adotam costumes rígidos, no entanto são tolerantes
com os outros. 2
i) Ou estuda ou desiste do exame. 3
j) Mudei-me, recentemente, para este bairro; portanto, até o
momento, não conheço as redondezas. 4
k) Ele provavelmente teve êxito, pois está satisfeito. 5
l) Ela não conhecia a amizade, visto que nunca teve um
amigo. 5
m) Eles não têm consideração com os outros; não conhecem,
pois, a compaixão e a solidariedade. 4
n) Elas devem ter saído, porque a luz está apagada. 5
4.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
l)
LINGUAGEM INFANTIL
ORAÇÕES COORDENADAS
A ÁGUA
ORAÇÕES COORDENADAS
ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS E ADVERSATIVAS
REDAÇÃO
PONTUAÇÃO
1.
2.
3.
4.
Ele vai e vem.
Ele vai, e vem, e vai, e vem...
Irritei-me, mas fingi indiferença.
A multidão aplaudia freneticamente, e o cantor agradecia
friamente. (Neste caso, o uso da vírgula é facultativo.)
5. Empolgou-se, no entanto conservou o senso crítico.
6. Estamos cansados de promessas, de mentiras, de ilusões;
portanto fale-nos somente a verdade.
7. Ele continuará estudando nesta escola, quer seja aprovado,
quer seja reprovado.
8. Fale mais alto ou não será ouvido.
9. Gosto de esportes, logo gosto de nadar.
10. Estou nervoso; preciso, pois, me acalmar.
ouço
Espero, ouças
Ouça, arrependerá
Pensei, ouviam
Seja, soubéssemos, ensinaríamos
vinha, viste
escrito, posto
pondo
sentou, jantáramos
venhas, admitires, conversaremos
for, terá
MEU BENZINHO
2.
a)
b)
c)
d)
e)
3.
Resposta pessoal.
4.
No texto é usado um único sinal de pontuação: as reticências
do final.
TAREFAS
Pedido
Queixa
Ameaça
Declaração de amor
Confissão
A ÁGUA
1.
Fria, mole, doce e salgada.
2.
Líquido.
3.
O gelo é água em estado sólido.
5.
Não, porque o texto informativo deve ser preciso e lógico. A
ausência de sinais de pontuação cria ambiguidades.
4.
“A água é fria mas só quando a gente está dentro. Quando a
gente está fora nunca se sabe a não ser a da chaleira, que sai
fumaça.”
6.
Resposta: B
7.
Resposta pessoal.
8.
Resposta: A
9.
Resposta pessoal.
5.
Resposta: A
6.
Resposta: B
7.
Resposta: A
8.
Resposta: B
9.
Resposta: D
10. Resposta: B
11. Sim, porque é um texto em que predomina a função afetiva
da linguagem.
10. Resposta: D
12. Resposta pessoal.
11. Resposta pessoal.
13. Resposta: B
12. “Mais ruim” – pior.
14. Mistura de pronomes: você, te, teu.
termos de gíria: zaranza, porre.
XVI
Gab C2_8º ano_Port_Keli_2011 17/02/11 10:16 Página XVII
REDAÇÃO
7.
Resposta: C
ORAÇÕES COORDENADAS EXPLICATIVAS
8.
A ação da personagem revela seus sentimentos, sem que o
autor os declare explicitamente.
9.
Resposta pessoal.
ORAÇÕES COORDENADAS
VERBOS
1.
corram
REDAÇÃO
2.
Sê; imploro
VERBOS
3.
Produz (ou produze); dependas
1.
chovesse; emprestaria
4.
ceemos
2.
éramos; vínhamos
5.
Diz (ou dize); estás
3.
dormido; conversando
4.
vires; cearás
5.
trariam; bastava; feito
VERBOS
1.
cantara; chegaram
2.
ouvíssemos
3.
exigires
4.
proferirdes
5.
for; peça
VERBOS
VERBOS
AUTOAVALIAÇÃO
VERBOS
Presente do indicativo
Perfeito do indicativo
O LADRÃO
Saio
Saí
1.
Resposta pessoal.
Sais
Saíste
2.
Resposta: B
Sai
Saiu
3.
“Agora os objetos estavam quase visíveis.” Na frase, o verbo
estar indica estado.
Saímos
Saímos
Saís
Saístes
4.
Resposta: C
Saem
Saíram
5.
Resposta: B
6.
Da lanterna que o ladrão portava.
XVII
C2_8o_ANO_Portugues_SOME_2012_Tony 16/03/12 14:44 Page 41
CAPÍTULO
5
Recursos da linguagem
A tinta de escrever
Informações sobre o autor e sua obra
Millôr Fernandes nasceu em 1924, no Rio de Janeiro.
Jornalista, desenhista e escritor, o traço mais marcante de sua obra é o humor. Escreveu várias peças teatrais, entre as quais destacam-se Um elefante no caos,
Este mundo é meu (escrita em colaboração com o
compositor Sérgio Ricardo, proibida na íntegra pela
censura do governo militar), Liberdade, liberdade (escrita em parceria com Flávio Rangel), Os órfãos de
Jânio, Bons tempos, hein?, Vidigal, O homem do princípio ao fim, A história é uma história e A eterna luta
entre o homem e a mulher. Entre os livros de sua autoria, estão Tempo e contratempo, Lições de um ignorante, Fábulas fabulosas e Todo homem é minha caça.
A tinta de escrever
A tinta de escrever é um líquido com que a gente suja
os dedos quando vai fazer a lição. A gente podia fazer a
lição com lápis mas com lápis era muito fácil e por isso a
professora não deixa. Assim a gente tem que tomar muito
cuidado porque com tinta o erro nunca mais sai. E uma
coisa que eu não sei é como um vidrinho de tinta tão pequeno pode ter tanto erro de Português.
1. Millôr Fernandes, fazendo-se passar por uma criança
que redige composições a pedido da professora de
português, fala de um objeto de sua infância – a caneta-tinteiro, anterior à esferográfica e à hidrográfica.
Hoje em dia, a caneta-tinteiro é usada, ocasionalmente, por um pequeno número de pessoas. Por isso, talvez você nunca tenha visto uma. Mas, pela informação contida no texto, você pode ter uma ideia de
como funciona esse objeto muito usado pelas gerações anteriores. Assim, tente descrever uma canetatinteiro.
Fernandes, Millôr. Compozissões Imfãtis.
Rio de Janeiro: Nórdica, 1976.
41
C2_8o_ANO_Portugues_SOME_2012_Tony 16/03/12 14:44 Page 42
que a caracterização apresentada em textos dessa natureza costuma ser exagerada para produzir um efeito
cômico.)
2. Para simular um texto redigido por uma criança,
Millôr Fernandes usa uma linguagem tipicamente infantil, muito próxima da comunicação oral. Observe
os verbos sublinhados no trecho reproduzido a seguir
(pretérito imperfeito do indicativo). Eles estão sendo
usados no lugar de outro tempo verbal (futuro do pretérito do indicativo), para ser fiel à maneira como as
crianças e até mesmo alguns adultos falam. O primeiro desses verbos já foi substituído pelo futuro do
pretérito, mais adequado à linguagem escrita. Substitua o outro verbo sublinhado.
“A gente podia fazer a lição com lápis mas com lápis
era muito fácil e por isso a professora não deixa.”
6. O texto sugere que, segundo a percepção de uma criança, algumas exigências dos professores têm como finalidade dificultar a vida do aluno. Indique o trecho em
que essa crítica é insinuada.
7. Na sua opinião, há professores que fazem exigências
sem finalidade educativa, simplesmente para dificultar a vida dos alunos? Em caso afirmativo, cite um
exemplo e explique a razão pela qual a exigência do
professor não apresenta uma finalidade educativa.
3. Dominar perfeitamente a ortografia demanda um certo
tempo de escolarização. No início, os alunos cometem
alguns erros muito comuns, por não saberem distinguir
entre letras que têm sons muito próximos. O autor aponta essa dificuldade dos alunos das primeiras séries sem,
no entanto, cometer erros ortográficos no texto propriamente dito. Millôr Fernandes usou uma maneira mais
sutil e criativa de apontar a dificuldade com a ortografia.
Observe o conjunto todo do texto e procure descobrir a
maneira original adotada pelo autor. Indique os erros de
ortografia colocados em evidência.
8. Erros fazem parte de qualquer aprendizagem. E eles
podem ser vistos de duas maneiras:
a) devem ser escondidos, para não sermos punidos.
Se o professor não descobrir nossos erros, estamos
a salvo.
b) devem ser analisados atentamente e corrigidos.
Dessa forma, podemos aprender muito com o erro.
O texto sugere que os alunos em geral têm qual das
duas ideias sobre o erro? Por que razão eles teriam
essa ideia?
9. A obra da qual foi extraída este texto foi publicada
pela primeira vez em 1946. Portanto, para escrevê-lo,
Millôr Fernandes deve ter-se baseado na realidade
escolar da época ou na sua própria vida de estudante.
Na sua opinião, hoje o comportamento típico de
alunos e professores ainda é o mesmo ou sofreu
modificações? Justifique a sua resposta.
4. Agora que você já identificou os erros, escreva corretamente as palavras grafadas incorretamente pelo autor.
5. Crianças pequenas ainda não têm uma ideia clara sobre
a causa dos fatos. Costumam atribuir principalmente
suas dificuldades e insucessos a outros seres. Dizem,
por exemplo, “a mesa bateu na minha cabeça” quando, na verdade, a própria criança é que bateu a cabeça
contra a mesa.
No texto, o autor exemplifica essa tendência tipicamente infantil de transferir a causa de seus problemas para
outro ser – no caso, a tinta de escrever – de maneira bem
explícita em um trecho. Indique esse trecho. (Repare
CAPÍTULO
6
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
digite PORT8F201
Reflexão sobre a língua – Orações
coordenadas e orações subordinadas
Exercícios exploratórios
2.a oração: que sairia da sala.
1. Num período composto, há orações que funcionam
como termos de outra oração.
Exemplos:
A 2.a oração funciona como objeto direto do verbo da 1.a
oração – está relacionada ao verbo falou da 1.a oração
(Falou o quê? Que sairia da sala).
O aluno falou ao professor que sairia da sala.
1.a oração: O aluno falou ao professor
A 2.a oração, sozinha, – que sairia da sala – não tem
sentido completo.
42
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Quando bateu o sinal, o aluno falou ao professor.
O aluno falou ao professor e saiu da sala.
1.a oração: Quando bateu o sinal,
2.a oração: o aluno falou ao professor.
1.a oração: O aluno falou ao professor
2.a oração: e saiu da sala.
A 1.a oração funciona como adjunto adverbial de tempo
da 2.a oração – está relacionada ao verbo falou da 2.a
oração (Falou quando? Quando bateu o sinal).
A 1.a oração, sozinha, – quando bateu o sinal – não
tem sentido completo.
Uma oração não funciona como termo da outra oração.
Se retirarmos a conjunção (e), cada uma das orações,
sozinha, tem sentido completo.
O aluno falou ao professor.
Saiu da sala.
Num período também há orações que simplesmente
se colocam ao lado de outras, sem funcionar como
termos de outras orações.
Exemplos:
Tudo muda, tudo passa.
O aluno fala ao professor ou sai da sala.
1.a oração: O aluno fala ao professor
2.a oração: ou sai da sala.
1.a oração: Tudo muda,
2.a oração: tudo passa.
Uma oração não funciona como termo da outra oração.
Se retirarmos a conjunção (ou), cada uma das orações,
sozinha, tem sentido completo.
Uma oração não funciona como termo da outra oração.
Cada uma das orações, sozinha, tem sentido completo.
Tudo muda.
Tudo passa.
O aluno fala ao professor.
Sai da sala.
EXERCÍCIOS
Noções gramaticais
1. Assinale os períodos compostos por orações que não
funcionam como termos de outras orações.
a) Enquanto for noite, estaremos dormindo.
b) Retirei o dinheiro do banco e paguei minhas dívidas.
c) Quis rir, mas chorei.
d) Leia o livro ou assista ao filme.
e) Ele disse que iria viajar.
f) Eles não completaram dezesseis anos; portanto,
não podem votar.
g) “Tira, põe, não deixa ficar.”
h) Ninguém duvidou de que você fosse capaz.
i) Ninguém teve dúvidas de que você fosse capaz.
j) Deve ser tarde, pois a rua está deserta.
k) Nem eu o cumprimentei nem ele me dirigiu a palavra.
l) Ele não me dirigiu a palavra porque eu não o cumprimentei.
m) Ande, corra, voe!
n) Não viajei, porém me diverti muito.
o) Não permitiram que eu viajasse.
I.
A oração que funciona como termo de outra oração
chama-se oração subordinada.
Exemplo:
Desejamos que você aprenda a lição.
1.a oração: Desejamos
2.a oração: que você aprenda a lição.
A 2.a oração funciona como objeto direto do verbo da
1.a oração – está relacionada ao verbo desejamos da
1.a oração (Desejamos o quê? Que você aprenda a lição.)
A 2.a oração, sozinha, – que você aprenda a lição –
não tem sentido completo.
II. A oração que não funciona como um termo de outra oração do mesmo período chama-se oração independente.
Exemplos:
O jovem quer mudar o mundo, nada o detém.
2. Sublinhe as conjunções dos períodos selecionados no
exercício 1.
1.a oração: O jovem quer mudar o mundo,
2.a oração: nada o detém.
3. Separe as orações dos períodos selecionados no
exercício 1.
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Uma oração não funciona como termo da outra oração.
Cada uma das orações, sozinha, tem sentido completo:
O jovem quer mudar o mundo.
Nada o detém.
Ele acordou e soube da notícia.
1.a oração: Ele acordou
2.a oração: e soube da notícia.
Uma oração não funciona como termo da outra oração.
Se retirarmos a conjunção (e), cada uma das orações,
sozinha, tem sentido completo.
Ele acordou.
Soube da notícia.
IV. Como as orações coordenadas assindéticas não vêm
introduzidas por conjunção, em seu lugar aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois-pontos.
Exemplos:
Joana chorou, gritou, esperneou.
III. Nos períodos compostos por orações independentes,
estas vêm coordenadas entre si e chamam-se
• coordenadas assindéticas as orações que não vêm
introduzidas por conjunções.
Exemplo:
O jovem quer mudar o mundo, nada o detém.
As duas orações do período são coordenadas assindéticas, pois não vêm introduzidas por conjunções.
Amanhã é o dia do exame: prepare-se.
Os dois-pontos aparecem no lugar da conjunção portanto: Amanhã é o dia do exame; portanto, prepare-se.
A vírgula aparece no lugar da conjunção e: Joana
chorou e gritou e esperneou.
A criança insiste; a mãe está irredutível.
O ponto e vírgula aparece no lugar da conjunção mas:
A criança insiste, mas a mãe está irredutível.
Estude: amanhã será realizado o exame.
Os dois-pontos aparecem no lugar da conjunção pois:
Estude, pois amanhã será realizado o exame.
V. Quadro de resumo
• coordenadas sindéticas as orações que vêm introduzidas por conjunções.
Exemplos:
Ele acordou e soube da notícia.
A 2.a oração – e soube da notícia – é coordenada
sindética, pois vem introduzida pela conjunção e.
ORAÇÕES COORDENADAS
não funcionam como termos de outras orações
Ou o país acaba com a miséria ou a miséria acaba
com o país.
As duas orações são coordenadas sindéticas, pois
vêm introduzidas pela conjunção ou.
ASSINDÉTICAS
SINDÉTICAS
não vêm introduzidas por
conjunção
vêm introduzidas por
conjunção
EXERCÍCIOS
1. Analise os períodos do exercício 1 da aula anterior
que são formados por orações coordenadas. Indique
quais são as orações coordenadas assindéticas e quais
são as orações coordenadas sindéticas. (Observação:
Não classifique as orações coordenadas iniciais, a não
ser que elas tenham conjunções.)
tas construções com orações coordenadas, devido à sua
relativa facilidade, se comparadas às orações subordinadas. Isso não significa que os adultos e as pessoas
com bom domínio da linguagem não construam períodos
com orações coordenadas. Todos usamos orações coordenadas, mas as crianças e as pessoas com pouco domínio da linguagem utilizam-na com maior frequência,
muitas vezes por não conseguirem estabelecer relações
mais complexas entre afirmações.
Observe o trecho seguinte, do texto “A tinta de
escrever”, formado apenas por orações coordenadas.
Separe-o em orações e classifique-as (coordenada
assindética ou sindética).
“A gente podia fazer a lição com lápis mas com lápis
era muito fácil e por isso a professora não deixa.”
2. Em geral, a construção de períodos com orações coordenadas é mais simples do que a construção de períodos
com orações subordinadas. Isso porque a relação que se
estabelece entre uma oração coordenada e outra – que
são independentes e, portanto, podem ser separadas – é
menos complexa que a relação de subordinação – em que
uma oração inteira funciona como termo de outra. Assim, se observarmos a linguagem infantil, notamos mui44
C2_8o_ANO_Portugues_SOME_2012_Tony 16/03/12 14:49 Page 45
CAPÍTULO
Redação
7
2. Seu texto deve refletir o modo de pensar de uma
criança. Tenha em mente que aquilo que uma criança
afirma pode não ter nexo para um adulto, mas tem lógica se considerarmos o que ela observa à sua volta.
Assim, ao abordar o tema, você pode apresentar, à
maneira das crianças,
Hoje você irá elaborar uma composição fazendo-se
passar por uma criança.
Ao estudar dois textos de Millôr Fernandes, você teve a oportunidade de perceber que, para reproduzir a linguagem infantil, não basta cometer erros de português ou
construir as frases como na comunicação oral. Para o texto ser verossímil e ter graça, é preciso que espelhe a maneira de pensar das crianças.
Como, no estudo desses textos, você identificou algumas características das crianças, sua forma de pensar, de
analisar a realidade à sua volta, irá planejar o seu texto
levando em conta essas características.
a) comparações
b) contradições
c) concepções falsas sobre causa e consequência dos
fatos
d) afirmações e hipóteses falsas da relação entre fatos, produto da observação, que contrariam conhecimentos científicos
1. Escolha um tema para a sua composição: um objeto,
uma pessoa, um sentimento, uma situação... Para
escolher um tema sobre o qual você tenha facilidade
de discorrer como se fosse uma criança, tente lembrar-se de suas experiências infantis, do que você pensava sobre a vida quando pequeno(a).
CAPÍTULO
8
3. Lembre-se de reproduzir a linguagem oral e construir
períodos abusando das orações coordenadas.
Reflexão sobre a língua – Orações coordenadas sindéticas aditivas e adversativas
A. Exercícios exploratórios
1. Por que o garoto pensa que está apaixonado?
2. Por que ele conclui que não está apaixonado?
3. No texto há uma oração coordenada sindética.
Indique-a.
4. Essa oração estabelece com a anterior relação de
a) soma
b) oposição
5. Suponha que o garoto concluísse estar apaixonado,
apesar de não apresentar todos os sintomas mencionados pelo pai. Complete o texto com a conjunção que
ele deveria usar.
Penso o tempo todo na outra pessoa, fico distraído,
bobo, um pouco triste, ______________ não perco o
apetite.
6. Sublinhe as conjunções dos períodos abaixo.
a) Eles estudaram e obtiveram bons resultados nos
exames.
b) Eles estudaram, mas não obtiveram bons resultados nos exames.
45
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B. Noções gramaticais
c) Eles não estudaram nem se divertiram.
d) Eles não só estudaram, mas também se divertiram.
e) Eles estudaram, porém se divertiram.
f) Eles não só obtiveram bons resultados nos exames,
como ainda foram elogiados pelos professores.
g) Eles obtiveram bons resultados nos exames, todavia
não foram elogiados pelos professores.
h) Eles estudaram, contudo foram reprovados.
i) Eles não obtiveram bons resultados nos exames,
entretanto foram elogiados pelos professores.
j) Eles não estudaram, no entanto obtiveram bons
resultados nos exames.
I.
7. Divida os períodos do exercício 6 e classifique as
orações em coordenadas assindéticas e coordenadas
sindéticas. (Observação: Só leve em conta as orações
iniciais do período se elas forem sindéticas.)
As orações coordenadas que estabelecem uma relação
de adição, de soma, são classificadas como coordenadas aditivas.
Essas orações geralmente vêm introduzidas pelas conjunções e e nem.
As orações aditivas também podem apresentar as locuções conjuntivas não só... mas também e não só... mas
ainda. Essas locuções são correlativas, aparecendo nas
duas orações que coordenam. Elas indicam adição enfática e, nesses casos, as duas orações são sindéticas.
Essas conjunções e locuções conjuntivas introduzem
orações coordenadas sindéticas aditivas quando podem ser substituídas por e.
Exemplos:
Entrou e sentou.
Não nos cumprimentou nem nos dirigiu a palavra.
8. Analise atentamente os períodos do exercício 6 e as
conjunções que introduzem as orações coordenadas
sindéticas. Indique as conjunções que estabelecem
relação
Não só já havia assistido ao filme, mas também já havia
lido o livro.
(No exemplo, as duas orações são sindéticas.)
• de soma com a outra oração do período (as duas
orações expressam pensamentos similares ou equivalentes que podem ser somados).
O anfitrião não só nos mandou entrar, como ainda nos
ofereceu refrescos.
(No exemplo, as duas orações são sindéticas.)
As orações que estabelecem relação de soma são
introduzidas por conjunções que podem ser substituídas pela conjunção e.
Exemplos:
II. As orações que estabelecem uma relação de contradição, de adversidade, de oposição, são classificadas
como coordenadas sindéticas adversativas.
Estudou e obteve bons resultados nos exames.
Essas orações geralmente vêm introduzidas pelas conjunções mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
Não estudou nem obteve bons resultados nos
exames. (nem = e não)
Essas conjunções introduzem orações coordenadas adversativas quando podem ser substituídas por mas.
Exemplos:
Não só estudou, mas também obteve bons resultados
nos exames. (não só... mas também = e)
Entrou, mas não sentou.
Não nos cumprimentou, porém nos olhou com simpatia.
• de oposição com a outra oração do período (as
duas orações expressam pensamentos que se contrastam).
Já havia assistido ao filme, todavia não mostrou interesse em ler o livro.
O anfitrião nos mandou entrar, contudo não nos convidou a sentar.
As orações que estabelecem relação de oposição
são introduzidas por conjunções que podem ser
substituídas pela conjunção mas.
Exemplos:
Ela é comedida, entretanto comete um ou outro excesso.
Seu discurso foi monótono, no entanto recebeu aplausos
calorosos.
Estudou, mas não obteve bons resultados nos exames.
III. Em princípio, não se usa vírgula antes das orações
coordenadas sindéticas aditivas iniciadas por e.
Estudou, todavia não obteve bons resultados nos
exames. (todavia = mas)
• Relação de soma:
• Relação de oposição:
Exemplo:
Aproximei-os e fiz as apresentações.
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VII. Separam-se por vírgula as orações coordenadas
sindéticas adversativas.
Exemplo:
Ele me provocou, mas mantive a calma.
IV. As orações coordenadas sindéticas aditivas introduzidas pela conjunção e podem vir separadas por vírgula
em dois casos:
• quando as orações ligadas pelo e tiverem sujeitos
diferentes.
Exemplo:
VIII. Quadro de resumo
Ele a desafiou, e ela o enfrentou.
(Sujeito da 1.a oração: ele; sujeito da 2.a oração: ela.)
Orações coordenadas sindéticas
• quando a conjunção e vem várias vezes repetida.
Essa repetição do e ou de outra conjunção constitui
uma figura de linguagem chamada polissíndeto.
“Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!”
(Olavo Bilac)
V. Pode-se ou não usar vírgula para separar a oração
coordenada aditiva iniciada por nem.
Exemplo:
Não só expressou seu ponto de vista, como também
demonstrou seus sentimentos.
contradição,
adversidade,
oposição
soma, adição
conjunções
e, nem, não só...
mas também,
nem... nem, não
só... como ainda
pontuação
e – geralmente
não é separada
por vírgula nem –
pode ou não ser
separada por vírsão separadas por
gula
não só ... mas vírgul
também, não só ...
como ainda – são
separadas
por
vírgula
Ela não expressou sua opinião, nem nós lhe dirigimos
a palavra.
Exemplo:
ADVERSATIVAS
relação
Não dançou nem se divertiu.
VI. Separam-se por vírgulas as orações coordenadas
sindéticas que apresentam as locuções conjuntivas
não só... mas também e não só... como ainda.
ADITIVAS
mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto
EXERCÍCIOS
c) Trabalham muito, contudo ganham pouco.
1. Use uma barra para separar os períodos em orações.
Classifique as orações e indique com
d) Ela mora longe, porém nos visita com frequência.
1 a oração coordenada assindética ou inicial;
e) Ela não só fotografou a paisagem mas também a
pintou.
2 a oração coordenada sindética aditiva;
3 a oração coordenada sindética adversativa.
Exemplo:
f) Arrumou-se e saiu depressa, no entanto chegou
atrasada.
1
2
3
Trabalho/ e estudo, /mas tenho tempo para o lazer.
g) Chamou minha atenção como ainda me ofendeu,
mas não reconheceu seu erro.
a) Experimentei e não gostei.
h) Fui ao médico e tomei os remédios, todavia ainda
me sinto fraco.
b) Ele não compareceu nem telefonou.
i) Viajei, entretanto não me diverti nem me distraí.
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2. Coloque vírgula quando necessário.
g) Estava cansado e precisava me retirar contudo permaneci até o final da festa.
a) Ela apareceu e repentinamente sumiu.
h) Não só admiro este escritor mas também imito seu
estilo.
b) Canta dança ri.
c) Canta e dança e ri.
i) Não estudei nem trabalhei porém me sinto exausto.
d) Disse a verdade no entanto duvidaram de mim.
j) Não estudei todavia trabalhei e me sinto exausto.
e) O tempo estava chuvoso e eu resolvi ficar em casa.
k) Chora e esperneia e reclama mas logo recupera o
bom humor.
f) Pensei no tempo chuvoso e resolvi ficar em casa.
CAPÍTULO
9
Minhas férias
disse que nós íamos pescar, e cozinhar nós mesmos o peixe
pescado no fogo, e comer o peixe com as mãos, e se há uma
coisa que eu gosto é confusão. Foi muito engraçado o dia em
que minha mãe abriu a porta do carro bem devagar, espiando
embaixo do banco com cuidado e perguntando “será que não
tem cobra?”, e o meu pai perdeu a paciência e disse “entra no
carro e vamos embora”, porque nós ainda nem tínhamos saído
da garagem do edifício. Na estrada tinha tanto buraco que o
carro quase quebrou, e nós atrasamos, e quando chegamos
no local do camping já era noite, e o meu pai disse “este
parece ser um bom lugar, com bastante grama e perto da
água”, e decidimos deixar para armar a barraca no dia seguinte e dormir dentro do carro mesmo; só que não conseguimos dormir porque o meu cachorro (Dogman) passou a noite
inteira querendo sair do carro, mas a minha mãe não deixava
abrirem a porta, com medo de cobra; e no dia seguinte tinha
a cara feia de um homem nos espiando pela janela, porque
nós tínhamos estacionado o carro no quintal da casa dele, e a
água que o meu pai viu era a piscina dele e tivemos que sair
correndo. No fim conseguimos um bom lugar para armar a
barraca, perto de um rio. Levamos dois dias para armar a
barraca, porque a minha mãe tinha usado o manual de
instruções para limpar umas porcarias que o meu cachorro
(Dogman) fez dentro do carro, mas ficou bem legal, mesmo
que o zíper da porta não funcionasse e para entrar ou sair da
barraca a gente tivesse que desmanchar tudo e depois armar
de novo. O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que nós
pescamos já saiu da água cozinhado, mas não deu para comer,
e o melhor de tudo é que choveu muito, e a água do rio subiu,
e nós voltamos para casa flutuando, o que foi muito melhor
que voltar pela estrada esburacada; quer dizer que no fim deu
tudo certo.
Minhas férias
Eu, minha mãe, meu pai, minha irmã (Su) e meu cachorro (Dogman) fomos fazer camping. Meu pai decidiu fazer
camping este ano porque disse que estava na hora de a gente
conhecer a natureza de perto, já que eu, a minha irmã (Su) e
o meu cachorro (Dogman) nascemos em apartamento, e, até
os cinco anos de idade, sempre que via um passarinho numa
árvore, eu gritava “aquele fugiu!” e corria para avisar um
guarda; mas eu acho que meu pai decidiu fazer camping
depois que viu o preço dos hotéis, apesar da minha mãe avisar
que, na primeira vez que aparecesse uma cobra, ela voltaria
para casa correndo, e minha irmã (Su) insistir em levar o tocadiscos e toda a coleção de discos dela, mesmo o meu pai
dizendo que aonde nós íamos não teria corrente elétrica, o que
deixou minha irmã (Su) muito irritada, porque, se não tinha
corrente elétrica, como ela ia usar o secador de cabelo? Mas
eu e o meu cachorro (Dogman) gostamos porque o meu pai
VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Santinho.
Porto Alegre: L & PM, 1991.
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1. Como Millôr Fernandes, o autor deste texto – Luís
Fernando Veríssimo – imita a redação infantil.
Analisando o texto com atenção, observando a construção das frases e os assuntos abordados, você diria
que, em comparação com os textos “A tinta de escrever” e “A água”, este texto reproduz a linguagem
a) de uma criança mais velha.
b) de uma criança mais nova.
O que lhe permitiu chegar a essa conclusão?
Copie do texto um exemplo de cada um dos casos.
a) Orações com sujeitos diferentes.
b) Repetição do e para ligar mais de duas orações do
período (selecione um trecho em que todas as orações ligadas tenham o mesmo sujeito).
9. Sempre que o narrador faz referência à sua irmã e ao
seu cachorro, ele coloca seus nomes entre parênteses:
“minha irmã (Su)”, “meu cachorro (Dogman)”. Ao escrever estes nomes entre parênteses – como uma
explicação –, ele sugere ao leitor que tem
a) mais de uma irmã e mais de um cachorro.
b) apenas uma irmã e apenas um cachorro.
2. Você já aprendeu que a conjunção e pode ser usada
tanto para ligar palavras dentro da oração como para
ligar duas orações. Assinale os trechos em que a conjunção e está sendo empregada para ligar orações.
a) “Eu, minha mãe, meu pai, minha irmã (Su) e meu
cachorro (Dogman) fomos fazer camping.”
b) “Mas eu e o meu cachorro (Dogman) gostamos...”
c) “... porque o meu pai disse que nós íamos pescar, e
cozinhar nós mesmos o peixe pescado no fogo, e
comer o peixe com as mãos...”
d) “O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que
nós pescamos já saiu da água cozinhado...”
10. Se o narrador, em vez de apresentar os nomes entre
parênteses, escrevesse “minha irmã Su” e “meu cachorro Dogman” – usando os substantivos próprios
para individualizar os substantivos comuns – ele
estaria nos sugerindo que tem
a) mais de uma irmã e mais de um cachorro.
b) apenas uma irmã e apenas um cachorro.
11. Apenas levando em conta que o texto entre parênteses
tem por finalidade fornecer uma informação ao leitor,
é necessária a repetição dos nomes próprios sempre
que é feita uma referência à irmã e ao cachorro? Por
quê?
3. Copie do texto
a) duas orações coordenadas sindéticas aditivas.
b) duas orações coordenadas sindéticas adversativas.
12. No texto, qual seria a finalidade dessa repetição?
4. No texto, há mais orações coordenadas sindéticas aditivas ou adversativas?
13. Como você já deve ter notado, o humor é um dos
traços marcantes da obra de Luis Fernando Veríssimo.
Na sua opinião, quais são os aspectos engraçados do
texto “Minhas férias”?
5. Qual é a relação mais simples que pode ser estabelecida entre duas orações?
a) Soma.
b) Oposição.
14. O humor dos textos de Luis Fernando Veríssimo não
costuma ser gratuito. Em geral, as situações engraçadas apresentadas em seus textos refletem críticas à
realidade. Neste texto, o autor valeu-se do humor para
criticar qual aspecto da realidade?
6. Essa relação é estabelecida por qual tipo de oração?
7. Considerando suas respostas às questões 4, 5 e 6, o
autor usou um modelo de oração típico da linguagem
infantil? Justifique a sua resposta.
15. Você concorda com essa crítica do autor? Justifique a
sua resposta.
8. Você aprendeu que a oração coordenada sindética
aditiva introduzida pela conjunção e pode ser separada da oração anterior por vírgula em dois casos:
No Portal Objetivo
• quando as orações têm sujeitos diferentes;
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO
(www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite PORT8F202
• quando a conjunção e é repetida várias vezes
(polissíndeto).
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CAPÍTULO
Clamo, e reclamo, e fico
10
zzzz
Rubem Braga
2. Polissíndeto é a repetição de uma conjunção maior
número de vezes do que o exige a ordem gramatical.
Sempre que ocorre a repetição da conjunção e – que,
como você sabe, é usada tanto para ligar palavras dentro da oração como para ligar orações – dizemos que
o recurso do polissíndeto foi empregado.
Nesse texto, ocorre a repetição do e para ligar palavras e para ligar orações. Identifique o polissíndeto
nesses dois casos. Para isso, analise o texto integralmente, inclusive o título.
a) Repetição do e para ligar palavras dentro da oração.
b) Repetição do e para ligar orações.
Os camelôs são pais de famílias pobres, e, então, merecem nossa simpatia e nosso carinho; logo eles se multiplicam por 1000. Aqui em frente à minha casa, na Praça
General Osório, existe há muito tempo a feira hippie. Artistas e artesãos expõem ali aos domingos, e vendem suas
coisas. Uma feira um tanto organizada demais: sempre os
mesmos artistas mostrando coisas quase sempre sem
interesse. Sempre achei que deveria haver um canto em
que qualquer artista pudesse vender um quadro; qualquer
artista ou mesmo qualquer pessoa, sem alvarás nem licenças. Enfim, o fato é que a feira funcionava, muita gente
comprava coisas – tudo bem. Pois de repente, de um lado
e outro, na Rua Visconde de Pirajá, apareceram barracas
atravancando as calçadas, vendendo de tudo – roupas,
louças, frutas, miudezas, brinquedos, objetos usados,
ampolas de óleo de bronzear, passarinhos, pipocas, aspirinas, sorvetes, canivetes. E as praias foram invadidas
por mil vendedores. Na rua e na areia, uma orgia de cães.
Nunca vi tantos cães no Rio, e presumo que muita gente
anda com eles para se defender de assaltantes. O resultado é uma sujeira múltipla, que exige cuidado do pedestre
para não pisar naquelas coisas. E aquelas coisas secam,
viram poeira, unem-se a cascas de frutas podres e dejetos
de toda ordem, e restos de peixes da feira das terças, e
folhas, e cusparadas, e jornais velhos; uma poeira dos três
reinos da natureza e de todas as servidões urbanas.
Ah, se venta um pouco o noroeste, logo ela vai-se elevar, essa poeira, girando no ar, entrar em nosso pulmão
numa lufada de ar quente. Antigamente a gente fugia para
a praia, para o mar. Agora há gente demais, a praia está
excessivamente cheia. Está bem, está bem, o mar, o mar é
do povo, como a praça é do condor – mas podia haver
menos cães e bolas e pranchas e barcos e camelôs e ratos
de praia e assaltantes que trabalham até dentro d’água,
com um canivete na barriga alheia, e sujeitos que carregam caixas de isopor e anunciam sorvetes e quando o inocente cidadão pede picolé de manga, eis que ele abre a
caixa e de lá puxa a arma. Cada dia inventam um golpe
novo: a juventude é muito criativa, e os assaltantes são
quase sempre muito jovens.
3. Aqui, o polissíndeto transmite ao leitor a impressão de
a) organização dos elementos.
b) excesso e acúmulo de elementos.
c) escassez de elementos.
d) descontinuidade entre os elementos.
4. Ao usar o polissíndeto, o narrador revela que os elementos enumerados lhe causam
a) prazer.
b) admiração.
c) impaciência.
d) tristeza.
5. Compare os dois trechos abaixo quanto ao uso de vírgulas.
“E aquelas coisas secam, viram poeira, unem-se a cascas de frutas podres e dejetos de toda ordem, e restos
de peixes da feira das terças, e folhas, e cusparadas, e
jornais velhos...”
“... mas podia haver menos cães e bolas e pranchas e
barcos e camelôs e ratos de praia e assaltantes...”
Observe que, no segundo trecho, os termos da enumeração são separados apenas pela conjunção e, sem
o uso de vírgulas. Leia o trecho assim como foi escrito, sem vírgulas, e depois leia-o como se houvesse
vírgulas, fazendo uma pequena pausa antes de cada e.
A ausência de vírgulas
a) reforça a impressão de excesso e acúmulo de elementos.
b) abranda a impressão de excesso e acúmulo de elementos.
c) reforça a impressão de ordem.
d) reforça a impressão de escassez de elementos.
e) abranda a impressão de descontinuidade entre os
elementos.
Veja, 7/2/1983.
1. Procure no dicionário os significados das palavras
desconhecidas.
50
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6. Indique o trecho em que o narrador faz uma objeção
à feira hippie.
você não more nem conheça o Rio de Janeiro, procure
lembrar-se das notícias transmitidas pelos meios de
comunicação sobre a cidade.)
7. De modo geral, o narrador concorda com a existência
de uma feira hippie? Justifique sua resposta.
11. Em sua cidade, ocorre situação semelhante à descrita
no texto? Em caso afirmativo, quais são as semelhanças?
8. O texto descreve o Rio de Janeiro, conhecida já há
muito tempo como “Cidade Maravilhosa”. Observe,
na referência bibliográfica, que esta crônica foi
publicada em 1983. Nessa época, segundo a descrição
apresentada por Rubem Braga, essa designação ainda
era adequada? Por quê?
12. Se você respondeu sim à questão anterior, proponha
algumas ações que poderiam modificar essa situação
em sua cidade.
No Portal Objetivo
9. Rubem Braga demonstra alguma intenção de abandonar
a cidade? O que permite chegar a essa conclusão?
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
digite PORT8F203
10. E hoje, a situação do Rio de Janeiro piorou ou melhorou? Por que você acha que isso ocorreu? (Mesmo que
CAPÍTULO
11
Ou isto ou aquilo
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
51
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5. Observe que, no texto, foram usadas construções
diferentes para expressar alternativas.
1. Complete o quadro de alternativas apresentadas no
poema.
Sim
ter chuva
Não
ter sol
Sim
calçar a luva
“Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!”
Não sei se brinco, não sei se estudo,”
ter sol
pôr o anel
No primeiro exemplo, a ideia de alternância está implícita, clara: deve-se escolher entre calçar a luva e
pôr o anel, pois não se pode fazer as duas coisas ao
mesmo tempo.
No segundo exemplo, a ideia de alternância está implícita, subentendida: deduzimos que brincar e estudar
são duas atividades que se excluem.
Transforme uma construção de frase em outra.
a) “Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!”
b) “Não sei se brinco, não sei se estudo,”
Não
Sim
subir nos ares
Não
Sim
Não
comprar doce
Sim
estudar
Não
Sim
Não
correr
Sim
aquilo
6. Preencha um quadro com alternativas que você costuma avaliar antes de fazer suas escolhas.
Não
Sim
2. O poema fala das escolhas que fazemos durante todo
o tempo. Segundo o enfoque apresentado, as escolhas
representam
a) uma oportunidade de evitar experiências desagradáveis, pois elegemos aquilo que nos parece melhor.
b) um dilema, pois, ao eleger uma coisa, abrimos mão
de outra.
c) uma obrigação, pois devemos nos responsabilizar
por aquilo que elegemos.
Não
3. No poema são confrontadas ideias opostas entre si. O
confronto de ideias opostas consiste em uma figura
de linguagem denominada antítese.
Exemplos:
“Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!” (Cecília Meireles)
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Não
“Tristeza não tem fim
Felicidade sim” (Vinicius de Morais)
7. Redija períodos para expressar as alternativas listadas
no quadro anterior. Em alguns períodos, transmita a
ideia de alternância de forma clara, explícita. Em
outros, transmita essa ideia de forma implícita.
Este mundo não é pátria nossa, é desterro; não é
morada, é estalagem; não é porto, é mar por onde
navegamos.” (Manuel Bernardes)
8. Para você, fazer escolhas costuma ser simples ou
complicado? Por quê?
Forme uma frase que contenha antítese.
No Portal Objetivo
4. Você já sabe que a conjunção ou, assim como a conjunção e, pode ser usada tanto para ligar palavras no
interior da oração como para ligar orações. Copie os
trechos do poema em que a conjunção ou foi empregada para ligar palavras dentro da oração.
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite
PORT8F204
52
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CAPÍTULO Reflexão sobre a língua – Orações coordena-
12
das sindéticas alternativas e conclusivas
A. Exercícios exploratórios
4. O que leva Mafalda a concluir que durante o dia seu
estado de espírito seria bom?
1. Segundo Mafalda, quais são as hipocrisias que ela
escreve?
5. Sublinhe as conjunções dos períodos abaixo.
a) Durma ou leia um livro.
b) Ora chora, ora ri.
c) Estamos todos cansados, portanto deveremos descansar.
d) Ouço vozes, logo deve haver alguém por perto.
e) Não cometi nenhum ato reprovável, por conseguinte minha consciência está tranquila.
f) Hoje é feriado, então não teremos aula.
g) Ainda nos restam algumas matas virgens; devemos, pois, preservá-las.
h) Ou eu me engano muito, ou você se opõe à minha
ideia.
2. O que ela ameaça fazer no caso de a mãe preparar-lhe
sopa?
3. Assinale a alternativa que apresenta os dois eventos
que não iriam ocorrer juntos, de acordo com a ameaça
de Mafalda.
a) A mãe fazer sopa e Mafalda escrever hipocrisias.
b) A mãe não fazer sopa e Mafalda não escrever
hipocrisias.
c) A mãe fazer sopa e Mafalda não escrever hipocrisias.
6. Divida os períodos do exercício 5 e classifique as
orações em coordenadas assindéticas iniciais (sobre
as quais basta dizer que são coordenadas), em assindéticas e em coordenadas sindéticas.
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7. Analise atentamente os períodos do exercício 5 e as
conjunções que introduzem as orações coordenadas
sindéticas. Indique as conjunções que estabelecem
relação
• de alternância com a outra oração do período (as
duas orações expressam pensamentos que se excluem – ao aceitar um, recusamos o outro).
As orações que estabelecem relação de alternância
são introduzidas por conjunções que podem ser
substituídas pela conjunção ou.
Exemplo:
Compre o livro ou peça-o emprestado.
II. As orações que estabelecem uma relação de conclusão (relação que torna clara uma informação pressuposta na oração anterior) são classificadas como
coordenadas sindéticas conclusivas.
Essas orações geralmente vêm introduzidas pelas
conjunções portanto, logo, por conseguinte, então,
pois (depois do verbo).
Essas conjunções introduzem orações coordenadas
sindéticas conclusivas quando podem ser substituídas
por portanto.
Exemplos:
Obtive boas notas, portanto serei aprovado.
(O fato de eu obter boas notas pressupõe que eu seja
aprovado.)
(Se compra, não pede emprestado; se pede emprestado, não compra.)
• de conclusão a respeito do pensamento expresso
em outra oração (relação que torna clara uma informação pressuposta na oração anterior).
As orações que estabelecem relação de conclusão
são introduzidas por conjunções que podem ser
substituídas pela conjunção portanto.
Exemplo:
Eles treinaram muito, portanto estão preparados
para a competição.
São todos turistas, logo não residem no Brasil.
(O fato de serem todos turistas pressupõe que não residam no Brasil.)
Dormi até as dez horas da manhã; por conseguinte
não assisti ao nascer do sol.
(O fato de eu ter dormido até as dez horas da manhã
pressupõe que não tenha assistido ao nascer do sol.)
Agimos com civilidade, logo não jogamos lixo nas
ruas.
(O fato de agirmos com civilidade pressupõe que não
joguemos lixo nas ruas.)
(O fato de eles terem treinado muito pressupõe que
estejam preparados para a competição.)
• Relação de alternância
• Relação de conclusão
Ela é comedida; não comete, pois, nenhum excesso.
(O fato de ela ser comedida pressupõe que não cometa excessos.)
B. Noções gramaticais
I.
As orações que estabelecem uma relação de alternância (relação em que a opção por um implica a recusa
do outro) são classificadas como coordenadas sindéticas alternativas.
Essas orações geralmente vêm introduzidas pelas conjunções correlativas (uma em cada oração) ou... ou,
ora... ora.
Essas conjunções introduzem orações coordenadas
sindéticas alternativas quando podem ser substituídas
por ou.
Exemplos:
Fale ou cale-se para sempre.
(Se fala, não cala; se cala, não fala.)
III. Usa-se vírgula para separar as orações coordenadas sindéticas alternativas, com exceção daquelas
introduzidas pela conjunção ou.
Exemplos:
Ou aceito o conselho de meu pai ou ajo de acordo
com minhas convicções.
Ora torcemos pelo herói, ora queremos assistir à
vitória do vilão.
IV. Separam-se por vírgula as orações coordenadas
sindéticas conclusivas.
Exemplos:
Ou estuda ou brinca.
(Se estuda, não brinca; se brinca, não estuda.)
Eles são paulistas, portanto são brasileiros.
Gosto de música clássica, logo gosto de Mozart.
Comprei esta bicicleta, por conseguinte ela é minha.
Ora concorda, ora discorda.
(Se concorda, não discorda; se discorda, não concorda.)
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No último exemplo, a conjunção conclusiva pois, que
deve vir após o verbo, é separada por vírgulas pois foi
intercalada entre o verbo e seu complemento (no caso,
o objeto indireto), alterando a ordem direta dos termos
da oração.
V. Em vários casos, a oração coordenada sindética
conclusiva vem separada por ponto e vírgula
• quando as orações são muito extensas.
Exemplos:
Subi e desci essa íngreme ladeira várias vezes; portanto estou exausto e com dor nas pernas.
VI. Quadro de resumo
O manual ensina todos os procedimentos para operação do aparelho; por conseguinte podemos usá-lo
sem medo ou dificuldade.
Orações coorde- ALTERNATIVAS CONCLUSIVAS
nadas sindéticas
relação
• quando as orações já vêm marcadas por vírgula em
seu interior.
Exemplos:
alternância
conclusão
portanto, logo,
por conseguinte
então, pois
conjunções
ou... ou, ora...
ora
pontuação
são separadas por
vírgula (com exce- são separadas por
ção das orações in- vírgula ou ponto
troduzidas por ou) e vírgula
Venderam a casa, os móveis, as roupas; portanto,
hoje, nada lhes resta.
O manual ensina todos os procedimentos para operação do aparelho; por conseguinte podemos usá-lo
sem medo ou dificuldade.
Não desistirei; prosseguirei, pois, na minha busca.
EXERCÍCIOS
1. Use uma barra para separar os períodos em orações.
Classifique as orações e indique com
2. Coloque vírgula ou ponto e vírgula quando necessário.
a) Ou eu nado ou caminho pela praia.
b) Venci portanto a medalha é minha.
c) Seu discurso foi claro, emocionante e empolgante
por conseguinte só recebeu elogios.
d) Conte-me a verdade ou não me dirija mais a palavra.
e) Chovia muito as ruas estavam pois alagadas e
intransitáveis.
f) Pensei muito logo consegui chegar a uma conclusão.
g) Pensava em nossa amizade, em nossas conversas e
em nossa vida em comum logo, felizmente ou infelizmente, não a esqueci.
h) Hoje ele está, mais do que nunca, bastante irritado
portanto devo calar-me.
i) Tenho pouco dinheiro então devo economizá-lo.
j) Ora você me agrada ora me rejeita.
k) Sou brasileiro, trabalho e pago impostos logo,
como cidadão, posso exigir meus direitos.
1 a oração coordenada inicial ou assindética;
2 a oração coordenada sindética alternativa;
3 a oração coordenada sindética conclusiva.
a) Aguarde um pouco ou volte depois.
b) Ora aplaudiam, ora vaiavam.
c) O produto está deteriorado, portanto não pode ser
consumido.
d) O dia está nublado, por conseguinte irá chover.
e) Ou fazemos valer nossos direitos ou nos deixamos
enganar.
f) Somos críticos, logo temos opiniões próprias.
g) Temos direitos, então podemos reivindicá-los.
h) Ela me ofereceu sua ajuda em um momento difícil; sou lhe, pois, muito grato.
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CAPÍTULO
13
Reflexão sobre a língua – Orações
coordenadas sindéticas explicativas
A. Exercícios exploratórios
Divida os períodos em orações e indique qual fato
ocorreu em primeiro lugar e qual ocorreu em segundo lugar.
a) Ela está zangada, porque não me cumprimentou.
b) Achei-a zangada, porque não me cumprimentou.
c) O exame nos pareceu difícil, porque não conseguimos resolver muitas das questões.
d) Estavam distraídos, porque não notaram nossa
presença.
e) Eles nos pareceram distraídos, porque não notaram
a nossa presença.
f) Considero-o generoso, porque ele me auxiliou
inúmeras vezes.
g) Ele foi bem na prova, porque está feliz e despreocupado.
h) Ele foi bem na prova porque estudou.
5. Indique o modo e tempo do verbo da oração coordenada inicial dos períodos seguintes.
a) Cante, porque quero ouvi-lo.
b) Que cante, porque quero ouvi-lo.
c) Cantou porque queria ouvi-lo.
d) Venha cá, porque precisamos conversar.
e) Veio cá porque precisávamos conversar.
f) Que venha cá, porque precisamos conversar.
1. Na sua opinião, o pensamento da garota é igual ao do
garoto?
2. Sublinhe as conjunções dos períodos abaixo.
a) Deve fazer frio na Irlanda, pois os irlandeses confeccionam muita roupa de lã.
B. Noções gramaticais
b) Não fique preocupado, que já resolvi o problema.
I.
c) O filme deve ser comovente, visto que as pessoas
saem do cinema com lágrimas nos olhos.
d) Você não deve ter sentido a minha falta, porque
nunca me procurou.
e) Ela arrependeu-se, porquanto nos pediu perdão.
3. Divida os períodos do exercício 2 e classifique as orações em coordenadas (iniciais), coordenadas assindéticas e coordenadas sindéticas.
4. Analise atentamente as orações que compõem os períodos seguintes. Observe que cada oração do período indica um fato. Sempre um dos fatos é anterior ao
outro.
Exemplo:
Ventou muito, porque várias árvores tombaram.
1.º. fato: ventou muito
2.º. fato: várias árvores tombaram
56
As orações que estabelecem uma relação de explicação (ou seja, de confirmação do que foi dito na oração
anterior) são classificadas como coordenadas sindéticas explicativas.
Essas orações geralmente vêm introduzidas pelas
conjunções pois, que, visto que, porque, porquanto.
Essas conjunções introduzem orações coordenadas
sindéticas explicativas quando podem ser substituídas
por pois.
Exemplos:
Ele voltará aqui, pois deixou seu material sobre a
carteira.
Ela deve estar cansada, que sentou imediatamente.
Nesta região devem viver muitas aves, visto que há
muitas árvores.
Sua atuação foi convincente, porque todos acreditaram em você.
Querem nos agradar, porquanto nos prepararam uma
recepção.
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• quando a oração introduzida pela conjunção porque enunciar um fato que ocorreu antes do fato
indicado na oração anterior, ela é subordinada adverbial causal.
Exemplos:
Não encontro minha carteira porque fui roubada.
As plantas estão com as folhas queimadas porque
geou.
II. É muito frequente haver confusão entre a oração coordenada explicativa introduzida pela conjunção coordenativa porque e a oração subordinada adverbial
causal, que você aprenderá futuramente.
Veja como você pode distinguir uma da outra:
• quando a oração anterior apresentar o verbo no
imperativo, a oração introduzida pela conjunção
porque é coordenada sindética explicativa.
Exemplos:
Coma, porque você está fraco!
Não comas demais, porque tu podes ter uma indigestão!
III. Usa-se vírgula antes das orações coordenadas sindéticas explicativas.
Exemplos:
Estou com boa resistência, pois nadei mais de dois
mil metros.
Eles devem ter lido o jornal, visto que já sabem da
notícia.
• quando a oração anterior apresentar o verbo no presente do subjuntivo, em orações optativas (isto é,
que exprimem desejo), a oração introduzida pela
conjunção porque é coordenada sindética explicativa.
Exemplos:
Que chova, porque está muito calor!
Que não apareças, porque não quero ver-te!
VI. Quadro de resumo
ORAÇÕES
COORDENADAS
SINDÉTICAS
• quando a oração introduzida pela conjunção porque enunciar um fato que ocorreu após o fato indicado na oração anterior, ela é coordenada
sindética explicativa.
Exemplos:
Fui roubada, porque não encontro minha carteira.
Geou, porque as plantas estão com as folhas queimadas.
EXPLICATIVAS
relação
explicação
conjunções
pois, que, visto que, porque,
porquanto
pontuação
são separadas por vírgula
EXERCÍCIOS
1. Use uma barra para separar os períodos em orações.
Classifique as orações e indique com
1 a oração coordenada inicial ou assindética;
2 a oração coordenada sindética aditiva;
3 a oração coordenada sindética adversativa;
4 a oração coordenada sindética alternativa;
5 a oração coordenada sindética conclusiva;
6 a oração coordenada sindética explicativa.
h) Pratico esportes, contudo ainda me sinto sedentário.
i) São muito crianças; não avaliam, pois, todos os perigos.
j) Que se sinta feliz, pois eu também estou muito
bem!
k) Ele não estava à vontade, porque gesticulava nervosamente.
2. Assinale os períodos que contêm oração coordenada
sindética explicativa.
a) Ela chorou, porque seus olhos estão vermelhos.
b) Seus olhos estão vermelhos porque ela chorou.
c) Eles estão felizes porque estão namorando.
d) Eles estão namorando, porque estão felizes.
e) Houve um acidente, porque há muita gente aglomerada no meio da rua.
f) Há muita gente aglomerada no meio da rua porque
houve um acidente.
a) Telefone, pois precisamos conversar.
b) Não fui à festa nem me desculpei com o anfitrião...
c) Não fui à festa, todavia me desculpei com o anfitrião.
d) Não fui à festa, portanto me desculpei com o anfitrião.
e) Não gosto de comemorações, visto que ninguém
jamais me encontrou em uma festa.
f) Leia as instruções ou peça auxílio a alguém com
experiência.
g) Deu-me todas as explicações como ainda fez demonstrações do uso do aparelho.
3. Volte à questão 1 da aula anterior e reformule sua
resposta, se necessário.
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CAPÍTULO
Menino
14
ele, meu filho. Ele gosta tanto de você. Tudo que ele faz é
para o seu bem. Olha aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está toda suja. Fez seus deveres? Você vai chegar
atrasado. Chora não, filhinho, mamãe está aqui com você.
Nosso Senhor não vai deixar doer mais.
Quando você for grande você também vai poder. Já
disse que não, e não, e não! Ah, é assim? pois você vai ver
só quando seu pai chegar. Não fale de boca cheia. Junta a
comida no meio do prato. Por causa disso é preciso gritar?
Seja homem. Você ainda é muito pequeno para saber essas
coisas. Mamãe tem muito orgulho de você. Cale essa boca!
Você precisa cortar esse cabelo.
Sorvete não pode, você está resfriado. Não sei como
você tem coragem de fazer assim com sua mãe. Se você comer agora, depois não janta. Assim você se machuca. Deixa de fita. Um menino desse tamanho, que é que os outros
hão de dizer? Você queria que fizessem o mesmo com você?
Continua assim que eu te dou umas palmadas. Pensa que
a gente tem dinheiro para jogar fora? Toma juízo, menino.
Ganhou agora mesmo e já acabou de quebrar. Que é
que você vai querer no dia dos seus anos? Agora não, que
eu tenho o que fazer. Não fica triste não, depois mamãe te
dá outro. Você teve saudades de mim? Vou contar só mais
uma, que está na hora de dormir. Agora dorme, filhinho.
Dá um beijo aqui – Papai do Céu te abençoe. Este menino,
meu Deus.
SABINO, Fernando. A mulher do vizinho.
Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962.
Menino, Orlando Teruz.
Menino
Menino, vem pra dentro, olha o sereno! Vai lavar essa
mão. Já escovou os dentes? Toma a bênção a seu pai. Já
pra cama!
Onde é que aprendeu isso, menino? coisa mais feia.
Toma modos. Hoje você fica sem sobremesa. Onde é que
você estava? Agora chega, menino, tenha santa paciência.
De quem você gosta mais, do papai ou da mamãe? Isso, assim que eu gosto: menino educado, obediente. Está
vendo? É só a gente falar. Desce daí, menino! Me prega cada susto... Para com isso! Joga isso fora. Uma boa surra
dava jeito nisso. Que é que você andou arranjando? Quem
te deu licença? Passe pra dentro. Isso não é gente pra ficar
andando com você.
Avise seu pai que o jantar está na mesa. Você prometeu, tem de cumprir. Que é que você vai ser quando crescer?
Não, chega: você já repetiu duas vezes. Por que você está
quieto aí? Alguma você está tramando... Não anda descalço, já disse! vai calçar o sapato. Já tomou o remédio?
Tem de comer tudo: você acaba virando um palito. Quantas vezes já te disse para não mexer aqui? Esse barulho,
menino! seu pai está dormindo. Para com essa correria
dentro de casa, vai brincar lá fora. Você vai acabar caindo daí. Pede licença a seu pai primeiro. Isso é maneira de
responder a sua irmã? Se não fizer, fica de castigo. Segura
o garfo direito. Põe a camisa pra dentro da calça. Fica perguntando, tudo você quer saber! Isso é conversa de gente
grande. Depois eu te dou. Depois eu deixo. Depois eu te
levo. Depois eu conto. Depois.
Agora deixa seu pai descansar – ele está cansado, trabalhou o dia todo. Você precisa ser muito bonzinho com
1. Este texto apresenta um conjunto de frases “batidas”.
Quem costuma repetir essas frases (emissor)? A quem
elas são dirigidas (receptor)?
2. O texto reproduz a linguagem falada. Indique, em cada
frase abaixo, a característica da linguagem oral.
a) “Toma a bênção a seu pai.”
b) “Já pra cama!”
c) “Me prega cada susto...”
d) “Olha aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está
toda suja.”
e) “Quando você for grande você também vai poder.”
f) “Não fica triste não, depois mamãe te dá outro.”
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3. Essas frases têm por finalidade dar ordens, ameaçar,
pedir, elogiar, repreender, advertir, prometer... Dê
exemplos de frases do texto que expressam
a) ordem
b) ameaça
c) pedido
d) elogio
e) repreensão
f) advertência
g) promessa
7. Você já aprendeu que a palavra que pode ter várias classificações, entre elas: pronome interrogativo, pronome
relativo, conjunção coordenativa explicativa. O que é
conjunção coordenativa explicativa e, portanto,
introduz uma oração coordenada sindética explicativa,
Em quais dos períodos abaixo o que em negrito é conjunção coordenativa explicativa?
a) “Onde é que aprendeu isso menino? coisa mais
feia.”
b) “Que é que você andou arranjando?”
c) “Agora não, que eu tenho o que fazer.”
d) “Vou contar só mais uma, que está na hora de dormir.”
4. Qual o tipo de frase que predomina no texto?
a) ordem.
b) ameaça.
c) pedido.
d) elogio.
e) repreensão.
f) advertência.
g) promessa.
8. Se você respondeu corretamente às questões 6 e 7, descobriu todas as orações que estabelecem relação de explicação com outras. Isso significa que você descobriu,
nas frases típicas das mães, quando elas costumam fornecer uma explicação para justificar uma ordem. Na sua
opinião, as mães costumam justificar suas exigências
com a frequência desejável? Justifique.
9. Na sua opinião, qual é a maneira mais eficaz de convencer alguém a fazer alguma coisa?
a) Dando uma ordem, sem fornecer nenhuma explicação que a justifique.
b) Dando uma ordem e fornecendo uma explicação que
a justifique.
Por quê?
5. Baseado na sua experiência – vivida ou observada –,
você afirmaria que este costuma ser o tipo de frase mais
frequente que as mães usam no seu relacionamento
com seus filhos? Por que você acha que isso ocorre?
6. Entre duas orações pode haver uma relação de explicação sem que sejam ligadas por qualquer conjunção
coordenativa explicativa. Nesses casos, o sinal de pontuação – dois-pontos, travessão, vírgula – substituem a
conjunção. Para descobrir se uma oração explica a
outra, substitua o sinal de pontuação por pois e
verifique se o período conserva o sentido original.
10. Escolha no texto cinco frases que transmitem ordens.
Pense em explicações que poderiam justificar essas
ordens. Reescreva as frases, acrescentando orações
coordenadas sindéticas explicativas que transmitam
as justificativas.
Exemplo:
“Não, chega: você já repetiu duas vezes.”
“Não, chega, pois você já repetiu duas vezes.”
Indique em quais dos períodos abaixo há uma relação
de explicação entre as orações.
a) “Agora chega, menino, tenha a santa paciência.”
b) “Tem de comer tudo: você acaba virando um palito.”
c) “Agora deixa seu pai descansar – ele está cansado,
trabalhou o dia todo.”
d) “Olha aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está
toda suja.”
e) “Chora não, filhinho, mamãe está aqui com você.”
f) “Você ainda é muito pequeno para saber essas coisas.”
g) “Sorvete não pode, você está resfriado.”
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
digite PORT8F206
59
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CAPÍTULO
Redação
15
3. Agrupe as frases em parágrafos, obedecendo ao(s)
critério(s) escolhido(s).
Quando você estudou o texto de Fernando Sabino, acrescentou explicações às frases ditas pelas mães. Hoje você irá modificar o texto que redigiu na aula
anterior, acrescentando explicações às frases dos filhos. Ou seja, complete os períodos com orações coordenadas sindéticas explicativas (introduzidas por
orações coordenadas explicativas) ou com orações
equivalentes (use dois-pontos, travessão ou vírgula
para substituir as conjunções).
Exemplos:
“Só mais uma vez, que ainda é cedo.”
“Só mais uma vez: ainda é cedo.”
Terminada a atividade, leia e compare algumas frases
com e sem explicação, das mães e dos filhos. Reflita
sobre o papel das explicações: será que, acrescentando explicações de um e outro lado, a relação mãe e filho poderia tornar-se mais harmoniosa e menos autoritária? Registre abaixo as suas conclusões, justificando-as.
Assim como as mães costumam repetir determinadas
frases, os filhos também dizem frases típicas, como
“Olha eu, mãe!”
“Deixa, vá!”
“Só mais uma vez!”
Tente lembrar-se dessas frases para compor um texto,
como o de Fernando Sabino.
Para planejar o texto, proceda da seguinte maneira:
1. Anote todas as frases típicas que lhe vierem à cabeça.
2. Escolha um ou mais critérios para agrupar as frases
em parágrafos. Você pode adotar como critérios
• o tipo de frase (pedido, reclamação etc.);
• o assunto a que as frases se referem (alimentação,
brincadeira, escola etc.);
• a construção da frase (tempo de verbo, uso de uma
mesma palavra etc.);
• outro critério que julgar interessante.
Anote, a seguir, os critérios escolhidos.
CAPÍTULO
16
Reflexão sobre a língua – Verbos: formas
primitivas e derivadas
A. Exercícios exploratórios
Você também já deve ter notado que nem todos os verbos são regulares. Há alguns verbos que não seguem o
modelo de conjugação dos verbos regulares. Certamente, você conjuga diversos desses verbos irregulares corretamente, mesmo sem ter aprendido na escola.
Ao ouvir e ler, vamos aprendendo uma infinidade de
aspectos da língua quase sem nos darmos conta.
Ainda que os verbos irregulares não sigam, na totalidade, o modelo de conjugação dos verbos regulares, eles
não apresentam tantas novidades que exijam que você
passe horas decorando listas de verbos. Existe um processo mais simples que permite reconhecer um verbo
irregular, perceber em que modos e tempos ele é diferente do verbo regular e conjugá-lo automaticamente.
Muito do que decoramos pode ser aprendido de maneira mais fácil, agradável e inteligente, se usarmos o
raciocínio.
Nos primeiros anos, você aprendeu a conjugar verbos
regulares. Provavelmente, você deve ter aprendido a
conjugar um verbo regular da primeira conjugação
(terminado em -ar, como amar), um verbo da segunda
conjugação (terminado em -er, como vender) e outro
da terceira conjugação (terminado em -ir, como partir). Aí você deve ter percebido que, conhecendo as
desinências (terminações que indicam as pessoas do
discurso, o número, o tempo e o modo) na conjugação
dos modelos de verbos da primeira, da segunda e da
terceira conjugação, poderia conjugar todos os outros
verbos regulares. Ou seja, usando o raciocínio, você
transferiu a aprendizagem de uma situação a outra, o
que lhe poupou muitas horas e desgaste para decorar
a conjugação de cada um dos inúmeros verbos regulares.
É esse processo que você irá aprender nesta aula e nas
seguintes. Ele irá auxiliá-lo(a) a conjugar a grande
maioria dos verbos irregulares, livrando-o(a) do desagradável dever de decorar um conteúdo sem entender como tudo aquilo surgiu.
60
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3. Agora conjugue no presente do subjuntivo um verbo
da primeira conjugação: passear. (As desinências do
presente do subjuntivo da primeira conjugação são -e,
-es, -e, -emos, -eis, -em.)
Na verdade, para conjugar corretamente a grande
maioria dos verbos, regulares ou irregulares, você precisaria conhecer bem apenas o presente do indicativo, o perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal.
Essas são as formas primitivas. Todas as outras formas verbais derivam dessas formas primitivas.
Preste bem atenção em como se dá esse processo de
derivação.
Observe o presente do indicativo do verbo irregular
ouvir.
Ouço
Ouves
Ouve
Ouvimos
Ouvis
Ouvem
Presente do indicativo
Passeio
Passeias
Passeia
Passeamos
Passeais
Passeiam
Você já aprendeu a conjugar o imperativo afirmativo
e o imperativo negativo; portanto sabe que essas formas derivam do presente do indicativo e do presente
do subjuntivo. Lembre-se de que, no imperativo afirmativo,
• as segundas pessoas (do singular ou plural) provêm
das mesmas pessoas do presente do indicativo, subtraindo-se o s do final;
• as demais pessoas provêm do presente do subjuntivo, sem alteração alguma.
Já as pessoas do imperativo negativo são iguais às do
presente do subjuntivo, apenas precedidas de negação.
Todos os tempos verbais derivados do presente do indicativo indicam ações em processo. Um desses tempos é o presente do subjuntivo.
O presente do subjuntivo forma-se a partir da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. Para
isso devemos
eliminar a desinência: ouço - desinência -o = ouçacrescentar as desinências do presente do subjuntivo
da terceira conjugação: -a, -as, -a, -amos, -ais, -am
Assim, chegamos a
Ouça
Ouças
Ouça
Ouçamos
Ouçais
Ouçam
4. Utilize esse processo para conjugar o verbo medir no
imperativo afirmativo e no imperativo negativo.
Imperativo afirmativo
1. Repita o mesmo processo para conjugar o verbo medir no presente do subjuntivo.
Presente do indicativo
Presente do subjuntivo
Meço
Medes
Mede
Medimos
Medis
Medem
Imperativo negativo
5. Repita o mesmo processo para conjugar o verbo dizer
no imperativo afirmativo e no imperativo negativo.
Observe que a segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo já veio escrita, pois sua conjugação
não obedece ao esquema visto. Pelo processo aprendido, a segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo seria dize. Essa forma não está errada, no
entanto usa-se com mais frequência a forma diz.
2. Usando o mesmo processo, conjugue o verbo dizer no
presente do subjuntivo. (As desinências do presente
do subjuntivo da segunda conjugação são as mesmas
da terceira conjugação.)
Presente do indicativo
Digo
Dizes
Diz
Dizemos
Dizeis
Dizem
Presente do subjuntivo
Imperativo afirmativo
Diz
Presente do subjuntivo
61
Imperativo negativo
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6. Da mesma forma que o verbo dizer, também trazer,
fazer e os verbos terminados em uzir (como produzir)
podem perder o e na segunda pessoa do singular do
imperativo afirmativo.
Escreva as duas formas possíveis dos verbos trazer,
fazer e produzir na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo.
Como já foi dito, alguns poucos verbos não seguem
totalmente o esquema de formação visto. Você irá
aprendê-los pouco a pouco.
Um dos verbos que não segue esse esquema é o verbo
ser, que usamos com muita frequência. Sem dúvida,
você o conjuga corretamente, de tanto o ouvir e ler.
Observe a conjugação do verbo ser. Verifique que o
subjuntivo, nesse caso, não provem da primeira pessoa do singular do presente do indicativo.
Presente do indicativo
Presente do subjuntivo
Sou
Seja
És
Sejas
É
Seja
Somos
Sejamos
Sois
Sejais
São
Sejam
Os tempos derivados do perfeito do indicativo são
• o mais-que-perfeito do indicativo;
• o imperfeito do subjuntivo;
• o futuro do subjuntivo.
Para conjugar esses tempos, você deve
• eliminar a desinência da segunda pessoa do singular do perfeito do indicativo: ouviste – desinência
-ste = ouvi• acrescentar as desinências do mais-que-perfeito do
indicativo: -ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram; ou
• acrescentar as desinências do imperfeito do subjuntivo: -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem; ou
• acrescentar as desinências do futuro do subjuntivo:
-r, -res, -r, -rmos, -rdes, -rem.
Assim, você obtém
Mais-que-perfeito
do indicativo
Ouvira
Ouviras
Ouvira
Ouvíramos
Ouvíreis
Ouviram
7. Conjugue o verbo ser no imperativo afirmativo e no
imperativo negativo. Observe que as segundas pessoas do imperativo afirmativo não seguem o esquema
de formação visto. Por isso, já vêm escritas. As demais pessoas seguem o esquema aprendido.
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
Imperfeito
do subjuntivo
Ouvisse
Ouvisses
Ouvisse
Ouvíssemos
Ouvísseis
Ouvissem
Futuro
do subjuntivo
Ouvir
Ouvires
Ouvir
Ouvirmos
Ouvirdes
Ouvirem
1. Observe que a primeira e a segunda pessoas do plural
do mais-que-perfeito do indicativo e do imperfeito do
subjuntivo são acentuadas. Isso ocorre na conjugação
de todos os verbos.
Procure descobrir por que cada uma dessas formas
verbais recebem acento e responda aos itens seguintes.
a) Ouvíramos e ouvíssemos recebem acento porque são
a) oxítonas terminadas em -os.
b) proparoxítonas.
c) monossílabos tônicos terminados em -os.
b) Ouvíreis e ouvísseis recebem acento porque são
a) paroxítonas terminadas em ditongo.
b) proparoxítonas.
c) formadas por hiato.
Sê
Sede
B. Exercícios exploratórios
Você estudou na aula anterior os tempos derivados do
presente do indicativo. Nesta aula você irá conhecer
os tempos derivados do perfeito do indicativo.
Os tempos derivados do perfeito do indicativo expressam ações acabadas.
Observe a conjugação do verbo ouvir no perfeito do
indicativo.
Ouvi
Ouviste
Ouviu
Ouvimos
Ouvistes
Ouviram
2. Conjugue os verbos nos tempos pedidos, usando o
processo aprendido. Não se esqueça de acentuar a primeira e a segunda pessoa do plural do mais-que-perfeito do indicativo e do imperfeito do subjuntivo.
a) Medir
Perfeito do indicativo Mais-que-perfeito do indicativo
Medi
Mediste
Mediu
Medimos
Medistes
Mediram
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Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Imperfeito do subjuntivo
b) Dizer
e) Trazer
Perfeito do indicativo Mais-que-perfeito do indicativo
Disse
Disseste
Disse
Dissemos
Dissestes
Disseram
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Perfeito do indicativo Mais-que-perfeito do indicativo
Trouxe
Trouxeste
Trouxe
Trouxemos
Trouxestes
Trouxeram
Futuro do subjuntivo
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
c) Passear
Perfeito do indicativo Mais-que-perfeito do indicativo
Passeei
Passeaste
Passeou
Passeamos
Passeastes
Passearam
Imperfeito do subjuntivo
C. Correspondência
Aquele rapazinho escreveu esta carta para o irmão:
Querido mano, ontem futebolei bastante, com uns
amigos. Depois cigarrei um pouco e nos divertimos
montanhando até que o dia anoitou. Então desmontanhamos, nos amesamos, sopamos, arrozamos,
bifamos, ensopadamos e cafezamos. Em seguida
varandamos. No dia seguinte cavalamos muito.
Abraços do irmão,
Maninho.
Futuro do subjuntivo
E o irmão respondeu:
Maninho,
Ontem livrei pela manhã, à tarde cinemei e à noite, com papai e mamãe, teatramos. Hoje colegiei, ao
meio-dia me leitei e às três papelei-me e canetei-me
para escriturar-te. E paragrafarei finalmente aqui
porque é hora de adeusar-te pois ainda tenho que
correiar esta carta para ti e os relógios já estão cincando.
De teu irmão,
Fratelo.
d) Ser
Perfeito do indicativo Mais-que-perfeito do indicativo
Fui
Foste
Foi
Fomos
Fostes
Foram
FERNANDES, Millôr. Trinta anos de mim mesmo.
São Paulo: Círculo do Livro, 1975.
63
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Nota: Fratelo, em italiano, significa irmão.
1. Ao ler o texto, você deve ter observado que há diversas palavras novas, não incorporadas ao idioma português, inventadas pelo autor. A que classe essas
palavras pertencem?
a) Substantivos.
b) Adjetivos.
c) Verbos.
d) Advérbios.
e) Pronomes.
f) Preposições.
g) Conjunções.
h) Artigos.
i) Interjeições.
j) Numerais.
mentariam o sentido do verbo comumente usado na
língua portuguesa.
Exemplos:
futebolei = joguei futebol (futebol: objeto direto)
montanhamos = subimos na montanha (na montanha:
adjunto adverbial de lugar).
Copie, da primeira carta, outros verbos formados a
partir
a) do objeto direto
b) do adjunto adverbial
6. Existem vários verbos incorporados à língua portuguesa que também propiciam economia de palavras.
Exemplo:
ficar vermelho = avermelhar.
2. Qual a característica dessas palavras que lhe permitiram chegar a essa conclusão?
Indique os verbos correspondentes.
a) fazer pergunta
b) encher-se de ciúmes
c) dar tropeção
d) dar conselhos
e) beber aos poucos
f) fazer aniversário
3. Reescreva as cartas, substituindo as palavras inventadas pelo autor por outras palavras que transmitam a
mesma informação. Se necessário, altere a ordem das
palavras ou substitua alguns vocábulos para tornar as
frases claras e corretas.
Continue do ponto indicado.
Querido mano, ontem joguei bastante futebol, com
uns amigos. Depois, fumei um pouco de cigarro e
7. Na imprensa escrita, o espaço é limitado. Os jornalistas devem transmitir informações com economia de
palavras. Tanto que, antes de escreverem uma matéria,
recebem orientação do espaço que podem ocupar.
Esse espaço é calculado em laudas. Para calcular a
lauda, somam-se as letras, os sinais de pontuação e os
espaços em branco. Letras, sinais de pontuação e espaços em branco são chamados toques. Veja um
exemplo de como o cálculo é feito.
Dois motoristas tiveram um desentendimento.
letras + espaços + ponto final = 43 toques
4. Na maior parte das vezes, a substituição das palavras
criadas pelo autor por outras palavras resultou em frases
a) mais curtas.
b) mais longas.
c) da mesma dimensão.
5. Como você já sabe, verbos são palavras que se modificam muito: apresentam flexões de pessoa (eu, tu, ele
etc.), número (singular e plural), modo (indicativo,
subjuntivo e imperativo) e tempo (presente, passado
e futuro). Por isso, ao empregarmos um verbo,
estamos transmitindo várias informações por meio de
uma única palavra:
• o que ocorre (ação, estado ou fenômeno);
• quem (pessoa do discurso);
• quantos (singular ou plural);
• quando (tempo);
• como (modo como a ação, estado ou fenômeno
ocorre).
Apesar de os verbos já permitirem uma grande economia de palavras, Millôr Fernandes criou novos verbos, que permitiram uma economia ainda maior. Se
você comparar o seu texto com o do autor, verá que
ele inventou alguns verbos que dispensaram o objeto
direto ou o adjunto adverbial de tempo que comple-
Observe agora a mesma informação escrita com economia de palavras.
Dois motoristas desentenderam-se.
letras + espaços + ponto final = 33 toques
Neste exemplo, apenas substituindo o verbo e o objeto direto por um verbo, puderam-se economizar dez
toques (aproximadamente 23% do espaço). Se o jornalista se mantiver atento à economia de palavras
durante todo o texto, certamente conseguirá transmitir um número maior de informações ocupando o mesmo espaço.
Não só os verbos podem ser substituídos para tornar
a frase menor. Pode-se substituir uma palavra por um
sinônimo mais curto ou mudar a construção da frase.
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Assim, obtemos
Exemplos:
Novamente (9 toques) por de novo (7 toques).
Ontem foi o dia do casamento de João e Maria. (45
toques)
Ontem João e Maria casaram-se. (30 toques)
O deputado exaltou-se. Isso aconteceu porque sentiuse agredido. (64 toques)
O deputado exaltou-se ao sentir-se agredido. (44 toques)
Leia com atenção o trecho abaixo. Reescreva-o, diminuindo o número de toques sem deixar de transmitir nenhuma informação.
Hoje é o dia do aniversário da nossa cidade. Todos os
moradores têm o desejo de estar comemorando. Isso
porque todos sentem orgulho de levar a vida aqui.
8. Agora escreva um pequeno trecho (4 a 6 linhas) que
possa ser reescrito com economia de palavras. Dê a
um(a) colega para reescrevê-lo.
D. Exercícios exploratórios
Futuro do presente
Ouvirei
Ouvirás
Ouvirá
Ouviremos
Ouvireis
Ouvirão
Futuro do pretérito
Ouviria
Ouvirias
Ouviria
Ouviríamos
Ouviríeis
Ouviriam
Imperfeito do Indicativo
Ouvia
Ouvias
Ouvia
Ouvíamos
Ouvíeis
Ouviam
Infinitivo pessoal
Ouvir
Ouvires
Ouvir
Ouvirmos
Ouvirdes
Ouvirem
Gerúndio
Ouvindo
Particípio
Ouvido
1. Por que ouvirá e ouvirás são palavras acentuadas?
Hoje você estudará os tempos derivados do infinitivo
impessoal.
2. Por que ouvíamos e ouviríamos são acentuadas?
3. Por que ouviríeis e ouvíeis são acentuadas?
Do infinitivo impessoal, sempre marcado pela desinência -r – cantar, vender, partir –, derivam
• o futuro do presente, cujas desinências são -rei, -rás,
-rá, -remos, -reis, -rão;
• o futuro do pretérito, cujas desinências são -ria, -rias,
-rias, ríamos, ríeis, -riam;
• o imperfeito do indicativo, cujas desinências são -va,
-vas, -va, -vamos, -veis, -vam para os verbos da
primeira conjugação, e -a, -as, -as, -amos, -eis, -am
para os verbos da segunda e da terceira conjugação;
• o gerúndio, cuja desinência é -ndo;
• o particípio, cuja desinência, na maioria dos verbos, é -do;
• o infinitivo pessoal, cujas desinências são -es (para
a segunda pessoa do singular), -mos, -des e -em
(para as três pessoas do plural). A primeira e a terceira pessoa do singular são iguais ao infinitivo impessoal.
4. Conjugue os verbos nos tempos pedidos, usando o
processo aprendido. Não se esqueça de acentuar a segunda e a terceira pessoa do singular do futuro do presente e a primeira e a segunda pessoa do plural do
futuro do pretérito e do imperfeito do indicativo.
a) Medir
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Imperfeito do Indicativo
Infinitivo pessoal
Gerúndio
Particípio
Observe a conjugação do verbo ouvir nos tempos
derivados do infinitivo impessoal.
O infinitivo impessoal do verbo ouvir é ouvir. Para
conjugar os tempos derivados, devemos subtrair a
desinência -r. Assim, temos ouvir menos -r = ouvi.
Em seguida, basta acrescentar a ouvi- as desinências
do tempo verbal.
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b) Passear
Futuro do presente
Imperfeito do Indicativo
Fazer
Futuro do pretérito
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Farei
Faria
Infinitivo pessoal
6. Esse processo também não se aplica para a formação
do imperfeito do indicativo de alguns verbos como
pôr, ser, ter e vir. A partir da primeira pessoa do singular, conjugue esses verbos.
a) Pôr
b) Ser
Imperfeito do Indicativo
Punha
Gerúndio
Imperfeito do indicativo
Era
Particípio
5. Esse esquema não se aplica a alguns verbos.
c) Ter
Por exemplo, ele não se aplica aos verbos dizer, fazer
e trazer no futuro do presente e no futuro do pretérito.
Como esses verbos são muito usados, você provavelmente será capaz de conjugá-los sabendo apenas a primeira pessoa do singular. Assim, complete os quadros
seguintes baseando-se na primeira pessoa do singular.
d) Vir
Imperfeito do Indicativo
Imperfeito do indicativo
Tinha
Vinha
a) Trazer
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Trarei
Traria
7. Por fim, observe que há alguns particípios que não
seguem esse esquema: são os particípios irregulares.
Exemplos:
dizer – dito
ser – sido
b) Dizer
Futuro do presente
Direi
ter – tido
Futuro do pretérito
Diria
Escreva os particípios irregulares indicados. Você já
deve conhecê-los por ter ouvido ou lido.
a) escrever – ______________________________
b) morrer – _______________________________
c) ver – __________________________________
d) vir – __________________________________
e) pôr – __________________________________
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E. Noções gramaticais
contar – primeira pessoa do singular do futuro do
indicativo
Complete os quadros de resumo das próximas páginas. Use-os para consultas sempre que tiver dúvidas
sobre a conjugação de verbos.
descobrir – primeira pessoa do singular do pretérito
perfeito do indicativo
ser – terceira pessoa do singular do presente do
indicativo
Complete as lacunas do bilhete que Márcia escreveu
para Paulo com os verbos indicados em seguida. Observe que os verbos não estão listados na ordem em
que aparecem no bilhete. Tente descobrir qual verbo
corresponde a cada lacuna lendo as frases com atenção.
acontecer – primeira pessoa do singular do pretérito
perfeito do indicativo
saber – terceira pessoa do plural do futuro do presente e primeira pessoa do singular do pretérito
imperfeito do indicativo
Paulo,
encontrar – primeira pessoa do plural do futuro do
subjuntivo
dizer – particípio
Ontem, enquanto ___________________________
adivinhar – terceira pessoa do imperativo afirmativo
minhas ideias em prática, _____________________
haver – terceira pessoa do singular do presente do
indicativo
algo que não _____________________________
pôr – primeira pessoa do singular do imperfeito do
indicativo
_______________ o que me __________________
___________________ a você assim que
nos ______________________________________
Todos _______________ que o que havia ________
________ muito tempo ________________ a mais
pura verdade.
Um abraço,
Márcia
67
68
Pretérito perfeito do
indicativo (2ª. pessoas do
singular
TEMPO PRIMITIVO
Presente do indicativo
TEMPO PRIMITIVO
futuro do subjuntivo
imperfeito do subjuntivo
mais-que-perfeito do indicativo
TEMPOS DERIVADOS
imperativo
presente do subjuntivo
TEMPOS DERIVADOS
presente do subjuntivo do verbo ser: seja,
sejas etc.
IRREGULARIDADES
...................................................................................
....................................................................................
...................................................................................
...................................................................................
...................................................................................
...................................................................................
DESINÊNCIAS
IRREGULARIDADES
imperativo afirmativo: a segunda pessoa do singular verbo ser nas segundas pessoas do
e a segunda do plural são tomadas do presente do imperativo afirmativo: sê tu, sede vós
indicativo menos o s final; as demais pessoas são as
mesmas do presente do subjuntivo;
dizer, trazer, fazer e verbos terminados em
uzir costumam perder e na segunda pessoa
imperativo negativo: ............................................... do singular do imperativo afirmativo:
dize ou diz tu
.................................................................................
..............................................................................
segunda e terceira conjugação: .............................
...............................................................................
primeira conjugação: ............................................
DESINÊNCIAS
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Infinito impessoal
TEMPOS PRIMITIVO
69
.......................................................................
.......................................................................
gerúndio
particípio
.......................................................................
.......................................................................
infinito pessoal
pôr – ......................................................................
ver – .......................................................................
morrer – .................................................................
escrever – ................................................................
ter – ..........................................................................
ser – ........................................................................
dizer – ....................................................................
....................................................................... verbos dizer (diria), fazer (faria), trazer (traria)
futuro do pretérito do indicativo
verbos pôr (punha), ser (era), ter (tinha), vir
(vinha) etc.
IRREGULARIDADES
.................................................................... verbos dizer (direi), fazer (farei), trazer (trarei)
.......................................................................
segunda e terceiraconjugação: ....................
.......................................................................
primeira conjugação: .................................
DESINÊNCIAS
futuro do presente do indicativo
imperfeito do indicativo
TEMPOS DERIVADOS
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CAPÍTULO
17
Diminutivos
Diminutivos (I)
— o Asdrúbal?
— Meu assistente direto aqui na firma. Homem de
confiança.
— Mas ele vai fazer a operaçãozinha por você?
— Ele é o meu braço direito, doutor.
Se alguém disser que precisa ter uma conversa com
você, cuidado. É coisa da maior importância. Os próprios
destinos do Pacto do Atlântico podem estar em jogo. Uma
conversa é sempre com hora marcada.
Já uma conversinha raramente passa do nível da mais
cândida inconsequência. E geralmente é fofoca. A hora
para uma conversinha é sempre qualquer hora dessas.
Num jogo você arrisca tudo, até a hora. Num joguinho
aceita-se até o cheque frio.
Entre ter um caso e ter um casinho a diferença, às vezes, é a tragédia passional.
No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente com relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão
carinhosos como uma boa comidinha.
— Mais um feijãozinho?
O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para
três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e
temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona da casa o trata como um mingau de todos os dias.
— Mais um feijãozinho?
— Um pouquinho.
— E uma farofinha?
— Ao lado do arrozinho?
— Isso.
— E quem sabe mais uma cervejinha?
— Obrigadinho.
O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar horas tomando
cervejinha em cima de cervejinha sem nenhum dos efeitos
que sofreria depois de apenas duas cervejas.
— E agora, um docinho.
E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões.
Luis Fernando Veríssimo
Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro no uso
do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mesma
dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. Só o que varia é a inflexão da voz. Se alguém diz, por
exemplo, “Ó vidinha!” você sabe que ele está se referindo
a uma vida com todas as mordomias. Nem é uma vida, é
um comercial de cigarro com longa metragem. Um vidão.
Mas se disser “Ah vidinha...” o coitado está se queixando
dela e com toda a razão. Há anos que o seu único
divertimento é tirar sapatos e fazer xixi. Mas nos dois
casos o diminutivo é usado com o mesmo carinho.
O francês tem o seu tout petit peu, que não é um diminutivo, é um exagero. Um “pouco todo pequeno” é muita
explicação para tão pouco. Os mexicanos usam o poco, o
poquito e – menos ainda do que o poquito – o poquetim!
Mas ninguém bate o brasileiro.
Era o que eu pensava até o dia, na Itália, em que ouvi
alguém dizer que alguma coisa duraria um mezzoretto.
Não sei se a grafia é essa mesma, mas um povo que
consegue, numa palavra, reduzir uma meia hora de
tamanho – e você não tem nenhuma dúvida de que um
mezzoretto dura os mesmos 30 minutos de uma meia hora
convencional, mas passa muito mais depressa – é
invencível em matéria de diminutivo.
O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável,
aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para
desarmar certas palavras que, na sua forma original, são
ameaçadoras demais.
Operação, por exemplo. É uma palavra assustadora.
Pior do que intervenção cirúrgica, porque promete uma intromissão muito mais radical nos intestinos. Uma operação
certamente durará horas e os resultados são incertos. Suas
chances de sobreviver a uma operação... sei não. Melhor
se preparar para o pior.
Já uma operaçãozinha é uma mera formalidade.
Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão
banal que quase dispensa a presença do paciente.
— Alô, doutor? Olha, aquele meu quisto no braço
direito que nós íamos tirar hoje? A operaçãozinha?
— Sim.
— Não vou poder ir, mas o Asdrúbal vai no meu lugar.
Revista Domingo, outubro de 1977.
Nota: Pacto do Atlântico (o mesmo que Otan) – Aliança
militar formada por Bélgica, Canadá, Dinamarca,
França, Alemanha, Grécia, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Noruega, Portugal,
Espanha, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos,
em 1949. Foi criada com o objetivo de prover uma
segurança comum aos países membros, através da
70
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13. O que é mais sério, envolve mais compromisso: um
caso ou um casinho?
cooperação nos campos político, militar e econômico, no confronto com as nações do bloco socialista.
Atualmente, com as mudanças ocorridas nos regimes socialistas do Leste Europeu a partir da queda
do Muro de Berlim (1989), a organização redefine o
seu papel no cenário mundial.
14. Ao usarmos diminutivos com relação à comida, estamos sugerindo que o prato é sofisticado ou trivial?
15. Ao dizermos “cervejinha”, “docinho”, o que procuramos disfarçar?
1. De acordo com as informações do texto, qual é o povo
que supera o brasileiro no uso de diminutivos?
16. A ideia central do texto é mostrar que os diminutivos
podem ser usados como
a) indicadores de pequenez.
b) recurso expressivo de linguagem, indicadores de
outros aspectos além de pequenez.
2. Segundo o texto, em qual das duas formas os diminutivos têm o mesmo valor de um aumentativo (isto é,
têm o significado de vidão, vida muito boa)?
a) Ó vidinha!
b) Ah vidinha...
17. Você já aprendeu que a linguagem pode ser usada com
diversas finalidades. Neste texto, a linguagem foi
usada com a finalidade principal de
a) expressar os sentimentos do autor (função emotiva).
b) discorrer sobre uma realidade (função referencial).
c) persuadir o leitor (função conativa).
d) falar sobre a própria linguagem (função metalinguística).
e) verificar se a comunicação entre emissor e receptor
foi estabelecida (função fática).
3. Além da pontuação (ponto de exclamação e reticências), que determina diferenças na inflexão de voz,
que outra diferença há entre as duas formas?
4. Por que o autor compara uma vida boa com um comercial de cigarro? O que essa imagem sugere?
5. O que é menos grave e preocupante: uma operação
ou uma operaçãozinha?
Diminutivos (II)
6. Uma conversa é sempre mais longa do que uma conversinha?
1. Como você já sabe, nem sempre o diminutivo é usado para indicar pequenez. Em qual dos exemplos
abaixo o diminutivo foi usado com o mesmo valor de
um aumentativo?
a) Ela é uma gracinha.
b) Eles estão sempre agarradinhos.
c) Faça uma forcinha.
d) Espere um pouquinho.
7. O que é mais formal: uma conversa ou uma conversinha?
8. Os destinos do Pacto do Atlântico poderiam ser decididos em uma conversinha? Por quê?
2. Dê outros dois exemplos de diminutivo usado com
valor de aumentativo, para indicar intensidade. Forme frases com esses diminutivos.
9. “Num joguinho aceita-se até o cheque frio.”
Nessa frase, o adjetivo frio foi usado em sentido próprio ou figurado? Qual é o seu significado na frase?
11. Quando as regras podem não ser levadas tão a sério:
em um jogo ou em um joguinho?
3. Diminutivos podem ser usados para disfarçar tamanho, duração e quantidade. Assinale a alternativa em
que o diminutivo foi usado como um disfarce.
a) Ela anda rapidinho.
b) Dê um jeitinho nesta bagunça.
c) Completei meu álbum de figurinhas.
d) Espere mais cinco minutinhos.
12. Um caso costuma necessariamente durar mais tempo
do que um casinho?
4. Forme duas frases com outros diminutivos usados
como disfarce.
10. Um jogo é sempre mais longo ou complicado do que
um joguinho?
71
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5. Diminutivos podem ser usados para expressar ironia,
isto é, para dizer o contrário daquilo que pensamos.
Em qual alternativa o diminutivo foi usado como ironia?
a) Só doeu um pouquinho.
b) Escreva sempre, meu benzinho!
c) Aquele engraçadinho está passando dos limites!
d) Esta criança é muito engraçadinha.
c) Elas deram gritinhos de alegria.
d) A casinha foi destruída.
8. Forme duas frases com outros diminutivos usados
com sentido pejorativo.
9. Diminutivos podem ser usados para indicar afetividade. Assinale a alternativa em que o diminutivo indica
afetividade.
a) Seu pestinha, espere até eu te alcançar!
b) Ele saiu depressinha, sem dizer adeus.
c) Queridinha, não deixe de telefonar!
d) Falta um pouquinho para concluirmos o trabalho.
6. Forme duas frases com outros diminutivos usados como ironia.
7. Diminutivos também podem ser usados com sentido
pejorativo, desagradável. Assinale a alternativa em
que o diminutivo apresenta sentido pejorativo.
a) Ela é apenas uma empregadinha da loja.
b) Seus olhinhos lacrimejam.
CAPÍTULO
10. Forme duas frases com outros diminutivos usados
para indicar afetividade.
Redação
18
No início da unidade, você escreveu um texto reproduzindo o modo de pensar e a linguagem infantil.
Agora você irá reescrevê-lo apresentando ideias e
linguagem mais adulta, mais compatível com a sua
idade e amadurecimento.
Planeje o novo texto da seguinte forma:
CAPÍTULO
19
1. Substitua as ideias infantis do primeiro texto por
ideias mais adultas.
2. Selecione frases que devem ser reescritas por apresentarem erros ou construções infantis.
Reflexão sobre a
língua – revisão
1. Classifique as orações e faça a análise sintática dos
termos.
a) Espontaneamente não critiquei o erro nem elogiei
o acerto dos alunos, todavia dei sugestões valiosas
para a aprendizagem.
c)
d)
e)
f)
g)
h)
b) Marcos e Helena são vizinhos ou moram na mesma
casa, pois sempre os vejo juntos.
c) Nascemos na mesma cidade; somos, pois, conterrâneos.
i)
j)
d) Respondeu-se a todas as questões, logo temos as
informações necessárias.
k)
l)
2. Pontue corretamente.
m)
a) Espere um instante que eu já volto.
b) Ora me alegro ora me entristeço.
n)
72
Entrei e fiquei à vontade.
Ela falou mansamente e ele respondeu aos berros.
Pede e suplica e teima e faz ameaças.
Não peço favores nem faço favores.
Fomos injustos mas nos desculpamos.
Eles adotam costumes rígidos no entanto são tolerantes com os outros.
Ou estuda ou desiste do exame.
Mudei-me, recentemente, para este bairro portanto, até o momento, não conheço as redondezas.
Ele provavelmente teve êxito pois está satisfeito.
Ela não conhecia a amizade visto que nunca teve
um amigo.
Eles não têm consideração com os outros não conhecem pois a compaixão e a solidariedade.
Elas devem ter saído porque a luz está apagada.
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e) ____________ cauteloso! Se nós ____________,
____________ a você um caminho seguro.
(ser, imperativo afirmativo; saber, imperfeito do
subjuntivo; ensinar, futuro do pretérito)
f) Eu _________ de casa quando tu me __________.
(vir, imperfeito do indicativo; ver, perfeito do
indicativo)
g) Aqui está _____________ que eles haviam _____
__________ os imóveis em nome dos filhos.
(escrever, particípio; pôr, particípio)
h) Estamos _____________ a casa em ordem.
(pôr, gerúndio)
i) Quando ele ___________-se à mesa, nós já _____
__________.
(sentar, perfeito do indicativo; jantar, mais-queperfeito do indicativo)
j) Não me _____________ com mentiras! Quando tu
_____________ a verdade, nós ___________ .
(vir, imperativo negativo; admitir, futuro do subjuntivo; conversar, futuro do presente)
k) Quando ele _____________ adulto, ___________
maior liberdade.
(ser, futuro do subjuntivo; ter, futuro do presente)
3. Sublinhe as orações coordenadas sindéticas do exercício 2 e classifique-as adotando o seguinte código:
1 – oração coordenada sindética aditiva
2 – oração coordenada sindética adversativa
3 – oração coordenada sindética alternativa
4 – oração coordenada sindética conclusiva
5 – oração coordenada sindética explicativa
4. Preencha as lacunas com os verbos indicados.
a) Eu _____________ uma canção.
(ouvir, presente do indicativo)
b) _____________ que tu _____________ meus
conselhos.
(esperar, presente do indicativo; ouvir, presente do
subjuntivo)
c) _____________ meu conselho. Você não se _____
_______________ !
(ouvir, imperativo afirmativo; arrepender, futuro do
presente)
d) ____________ que vocês ____________ música.
(pensar, perfeito do indicativo; ouvir, imperfeito do
indicativo)
EXERCÍCIOS-TAREFA
A água
A água é uma substância fria e mole. Não tão fria
quanto o gelo nem tão mole quanto a gema de ovo porque
a gema de ovo arrebenta quando a gente molha o pão e a
água não. A água é fria mas só quando a gente está dentro. Quando a gente está fora nunca se sabe a não ser a da
chaleira, que sai fumaça. A água do mar mexe muito mas
se a gente põe numa bacia ela para logo. Água serve pra
beber mas eu prefiro leite e papai gosta de cerveja. Serve
também pra tomar banho e esse é o lado mais ruim da
água. Água é doce e é salgada quando está no rio ou no
mar. A água doce se chama assim mas não é doce, agora
a água salgada é bastante. A água de beber sai da bica
mas nunca vi como ela entra lá. Também no chuveiro a
água sai fininha mas não entendo como ela cai fininha
quando chove pois o céu não tem furo. A água ainda serve também pra gente pegar resfriado que é quando ela
escorre do nariz. Fora isso não sei mais nada da água.
FERNANDES, Millôr. Compozissões Imfãtis.
Rio de Janeiro: Nórdica, 1976.
1. Copie os adjetivos empregados no texto para caracterizar a água.
73
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2. Crianças não têm um vocabulário extenso. Essa limitação faz com que, não raro, empreguem termos
imprecisos. O autor ilustra essa limitação usando um
adjetivo – mole – que não é o mais adequado para
definir a água. Substitua-o por outro, mais adequado.
c) “Água serve para beber mas eu prefiro leite e papai
gosta de cerveja.”
d) “Também no chuveiro a água sai fininha mas não
entendo como ela cai fininha quando chove pois o
céu não tem furo.”
3. A água é comparada ao gelo. Qual é o equívoco cometido pela criança ao fazer esta comparação?
10. Também é comum as crianças confundirem o efeito
de um fato com a sua causa e vice-versa. Por exemplo,
uma criança pode concluir que um sangramento seja
a causa de um ferimento quando, na realidade, o sangramento é consequência do ferimento.
Aponte o trecho do texto que mostra que a criança tomou o efeito do fato como sendo a sua causa.
a) “... porque a gema de ovo arrebenta quando a gente molha o pão e a água não.”
b) “A água é fria mas só quando a gente está dentro.”
c) “Serve também para tomar banho e esse é o lado
mais ruim da água.”
d) “A água ainda serve também pra gente pegar resfriado que é quando ela escorre pelo nariz.”
4. Embora a criança afirme, no início do texto, que a
água é fria, mais adiante ela se contradiz. Aponte o
trecho que revela essa contradição.
5. Quem tem conhecimentos científicos sabe que a água
a) pode apresentar-se em estado líquido, gasoso (fumaça) e sólido (gelo).
b) só se apresenta em estado líquido.
6. De acordo com a criança, água é
a) tanto o líquido, como o gelo e a fumaça.
b) só o líquido.
11. Como é típico da linguagem infantil, neste texto predominam as orações coordenadas. Copie do texto
a) uma oração coordenada assindética.
b) uma oração coordenada sindética iniciada pela conjunção e.
c) uma oração coordenada sindética iniciada pela conjunção mas.
d) uma oração coordenada sindética iniciada pela conjunção porque.
7. Podemos concluir que a criança descreve a realidade
levando em conta
a) apenas o que ela percebe imediatamente, pelos
sentidos (visão, audição etc.).
b) explicações científicas, fruto da observação e reflexão.
8. Crianças não têm ainda uma noção bem definida de
causa e efeito. Muitas vezes, elas apenas descrevem o
que veem, sem qualquer preocupação em explicar o
fato. Aponte a passagem que demonstra essa característica das crianças.
a) “A água é uma substância fria e mole.”
b) “A água do mar mexe muito mas se a gente põe
numa bacia ela para logo.”
c) “Água serve para beber mas eu prefiro leite e papai
gosta de cerveja.”
12. No texto, Millôr Fernandes reproduz um erro típico das
crianças. Tente descobri-lo e escreva a forma correta.
Linguagem infantil
Para realizar a tarefa de hoje, você pode
• tentar lembrar-se de coisas engraçadas e/ou curiosas que dizia quando era menor, e relatá-las;
• tentar lembrar-se de coisas engraçadas e/ou curiosas que ouviu alguma criança dizer, e relatá-las;
• conversar com uma criança de três a cinco anos de
idade e relatar o que ela diz.
Após fazer o relato, tente identificar o elemento que
distingue aquilo que você ou outra criança disse do
que um adulto diria, ou seja,
• as palavras empregadas;
• a construção de frases;
• os erros;
• as ideias expressas.
9. Quando procuram explicar a causa dos fatos, as crianças costumam basear-se naquilo que observam. Assim, muitas vezes elas levantam hipóteses que
parecem engraçadas e absurdas aos mais velhos. No
entanto, se analisarmos bem, essas explicações são inteligentemente formuladas a partir dos poucos conhecimentos que a criança tem. Por isso, do ponto de
vista infantil, elas são lógicas e revelam uma boa capacidade de raciocínio. Qual trecho (engraçado do
nosso ponto de vista) mostra que a criança refletiu e
buscou formular uma explicação para o fato a partir
de suas observações?
a) “A água é fria mas só quando a gente está dentro.”
b) “A água do mar mexe muito mas se a gente põe numa bacia ela para logo.”
Orações coordenadas
1. Consulte livros e/ou cadernos de português e selecione dois períodos formados por orações coordenadas.
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3. Planeje o seu texto:
a) escolha o tema;
b) identifique os principais elementos e ações que
serão descritos;
c) identifique as impressões que você quer transmitir
ao leitor.
2. Copie os períodos escrevendo-os entre aspas. Ao lado
de cada período coloque, entre parênteses, o nome do
autor.
3. Separe os períodos em orações e analise-as, indicando qual(is) é(são) coordenada(s) assindética(s) e coordenada(s) sindética(s).
Pontuação
A água
Coloque vírgula ou ponto e vírgula quando necessário.
1. Ele vai e vem.
Escreva um texto sobre a água, com ideias e linguagem mais adulta do que a usada por Millôr Fernandes.
2. Ele vai e vem e vai e vem...
Orações coordenadas
3. Irritei-me mas fingi indiferença.
1. Construa períodos compostos por
a) duas orações coordenadas, sendo a segunda sindética com relação de soma com a oração anterior.
b) duas orações coordenadas, sendo a segunda sindética com relação de oposição com a oração anterior.
4. A multidão aplaudia freneticamente e o cantor agradecia friamente.
5. Empolgou-se no entanto conservou o senso crítico.
Orações coordenadas
aditivas e adversativas
6. Estamos cansados de promessas, de mentiras, de ilusões portanto fale-nos somente a verdade.
7. Ele continuará estudando nesta escola quer seja
aprovado quer seja reprovado.
1. Consulte livros e/ou cadernos de português e selecione
a) um período formado por duas orações coordenadas, sendo a segunda uma sindética aditiva.
8. Fale mais alto ou não será ouvido.
b) um período formado por duas orações coordenadas, sendo a segunda uma sindética adversativa.
9. Gosto de esportes logo gosto de nadar.
10. Estou nervoso preciso pois me acalmar.
2. Copie os períodos, escrevendo-os entre aspas. Ao lado
de cada período coloque, entre parênteses, o nome do
autor.
Orações coordenadas
3. Separe os períodos em orações e analise-as.
1. Construa períodos compostos por
a) duas orações coordenadas, sendo a segunda uma
oração sindética que estabeleça relação de alternância com a anterior.
b) duas orações coordenadas sindéticas que estabeleçam relação de alternância entre si.
c) duas orações coordenadas, sendo a segunda uma
oração sindética que estabeleça uma relação de
conclusão com a oração anterior.
Redação
1. Você irá redigir um texto descrevendo uma situação
ou um ambiente repleto de elementos. Por exemplo,
você pode descrever
• um armário totalmente desarrumado;
• uma casa sendo desarrumada para mudança;
• a saída de torcedores de um estádio de futebol;
• o comportamento de uma criança pequena, levada,
em um ambiente repleto de objetos;
• os rápidos estragos que vão sendo provocados por
um vento muito forte etc.
Meu benzinho
Meu benzinho adorado minha triste irmãzinha eu te
peço por tudo o que há de mais sagrado que você me escreva uma cartinha sim dizendo como é que você vai que
eu não sei eu ando tão zaranza por causa do teu abandono eu choro e um dia pego tomo um porre danado que
2. Use o polissíndeto para transmitir a ideia de acúmulo
de elementos.
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Jobim, Garota de Ipanema, música símbolo de uma época. Entre seus livros, destacam-se O caminho para a distância, Novos poemas, Livro de sonetos, Procura-se uma
rosa e Para viver um grande amor.
você vai ver e aí nunca mais mesmo que você me quer e
sabe o que eu faço eu vou me embora para sempre e nunca mais vejo esse rosto lindo que eu adoro porque você é
toda a minha vida e eu só escrevo por tua causa ingrata
e só trabalho para casar com você quando a gente puder
porque agora tudo está tão difícil mas melhora não se
afobe e tenha confiança em mim que te quero acima do
próprio Deus que me perdoe eu dizer isso mas é sincero
porque ele sabe que ontem pensei todo o dia em você e
acabei chorando no rádio por causa daquele estudo de
Chopin que você tocou antes de eu ir-me embora e imagina só que estou fazendo uma história para você muito
bonita e quando chega de noite eu fico tão triste que até
dá pena e tenho vontade de ir correndo te ver e beijo o ar
feito bobo com uma coisa no coração que já fui até no
médico mas ele disse que é nervoso e me falou que eu sou
emotivo e eu peguei ri na cara dele e ele ficou uma fera
que a medicina dele não sabe que o meu bem está longe
melhor para ele eu só queria te ver uma meia hora eu pedia tanto que você acabava ficando enfim adeus que já
estou até cansado de tanta saudade e tem gente aqui perto
e fica feio eu chorar na frente deles eu não posso adeus
meu rouxinol me diz boa-noite e dorme pensando neste
que te adora e se puder pensa o menos possível no teu
amigo para você não se entristecer muito que só mereces
felicidade do teu definitivo e sempre amigo...
1. Procure no dicionário os significados das palavras
desconhecidas.
2. Na carta estão misturados vários elementos: declarações de amor, queixas, ameaças, confissões, pedidos...
Indique qual desses elementos predomina em cada um
dos trechos seguintes.
a) “... eu te peço por tudo o que há de mais sagrado
que você me escreva uma cartinha...”
b) “... eu ando tão zaranza por causa do teu abandono...”
c) “... e um dia pego tomo um porre danado que você
vai ver...”
d) “... você é toda a minha vida...”
e) “... e quando chega de noite eu fico tão triste que
até dá pena...”
3. Extraia do texto outros exemplos desses elementos:
declarações de amor, queixas etc. que lhe chamaram
a atenção.
4. Qual(is) o(s) sinal(is) de pontuação usados no texto?
MORAES, Vinicius de. Antologia poética.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1981.
5. Se este fosse um texto informativo, a maneira de usar
a pontuação poderia ser a mesma? Por quê?
Informações sobre o autor e sua obra
6. Essa maneira de usar a pontuação confere à carta um teor
a) desprovido de emoção.
b) altamente emotivo.
7. Observe, no texto, o grande número de orações coordenadas, principalmente sindéticas aditivas iniciadas
por e. Sublinhe, no texto, pelo menos dez orações iniciadas por e.
8. Você sabe que a conjunção e, ao ligar palavras ou orações, estabelece entre elas uma relação muito simples,
de mera adição. Ou seja, ao empregar a conjunção e,
o autor apenas adiciona uma informação a outra: não
contrapõe fatos, não tira conclusões de um fato com
base em outro, não explica um fato tendo outro como
referência.
Neste texto, o uso abundante da conjunção e sugere
que o autor da carta, tomado pela emoção,
a) limitou-se principalmente a narrar fatos, sem se
preocupar em analisá-los.
Vinicius de Moraes (1913–1980) foi poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro. Figura importante do
movimento da bossa nova, compôs, junto com Tom
b) preocupou-se especialmente em analisar os fatos.
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9. Sublinhe, no texto, os diminutivos. Utilize um lápis
de cor diferente daquele usado para sublinhar as orações introduzidas pela conjunção e ou altere o tipo de
traço (use, por exemplo, dois traços).
Você deve redigir a resposta comentando os principais pontos contidos na carta que recebeu e as conclusões a que chegou após analisá-los fria e racionalmente. Isso significa que você deve escrever uma
carta bem organizada, lógica, racional. Para tanto
10. Esses diminutivos sugerem
• organize os parágrafos por assunto;
a) ideia de pequenez.
• comente, em cada parágrafo, as afirmações contidas na carta e suas conclusões a respeito. Sempre
que necessário, construa orações coordenadas conclusivas para expor suas conclusões;
b) afetividade.
11. Neste tipo de texto, é adequado o uso de diminutivos?
Por quê?
• use adequadamente os sinais de pontuação;
• evite empregar termos com forte carga emotiva,
como diminutivos e certos adjetivos qualificativos.
A sua resposta deve ser lógica, racional e desapaixonada;
12. Sublinhe (alterando novamente a cor do lápis ou o
tipo de traço) os adjetivos empregados no texto.
13. Você deve ter observado que no texto há vários adjetivos. Justifica-se o emprego desses adjetivos para
• não empregue gírias nem faça construções próprias
da linguagem oral: escreva sua resposta num tom
mais formal do que o da carta recebida.
a) descrever os fatos objetivamente.
b) transmitir as emoções do emissor.
14. Esse texto apresenta duas características da linguagem
oral: a mistura de pronomes e o uso de termos de gíria.
Extraia um exemplo de cada uma dessas características.
Veja um pequeno trecho que ilustra como seria uma
resposta com as características mencionadas.
Meu caro,
Você pede que eu lhe escreva, portanto concluo que
sente minha falta e atendo a seu pedido.
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
digite PORT8F205
Suas ameaças (você fala em embriagar-se, em ir embora para sempre...) me preocuparam, então resolvi
dizer tudo o que penso a respeito das suas reações.
Planeje o texto.
Redação
1. Escolha os pontos da carta que serão comentados na
resposta.
Na atividade anterior, você leu uma carta de amor,
supostamente escrita por alguém tomado por forte
emoção.
2. Indique suas conclusões a respeito desses pontos.
Você observou que, naquela carta, os assuntos se misturam, se atropelam, se somam, sem que a relação
entre fatos seja claramente estabelecida. Para criar
esse efeito, o autor abusou das orações coordenadas
sindéticas aditivas e eliminou a pontuação.
Orações coordenadas
explicativas
Nesta aula, você irá escrever uma resposta àquela carta, colocando-se no lugar da mulher que a recebeu.
Para redigir a resposta, você deve
Construa períodos contendo orações coordenadas sindéticas explicativas introduzidas pelas conjunções indicadas abaixo. Esteja atento para o uso correto da
vírgula.
• analisar, friamente, cada uma das afirmações contidas na carta, ou seja, as declarações de amor, as
ameaças, os pedidos etc.;
• tirar conclusões a respeito das afirmações contidas
na carta.
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• pois
• que
• visto que
• porquanto
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Orações coordenadas
3. Quando tu ___________ a verdade, ela será contada.
(exigir, futuro do subjuntivo)
4. Ao _____________ o discurso, vós, certamente,
engrandecerás nosso país.
(proferir, futuro do subjuntivo)
5. Se __________ necessário, __________ ajuda.
(ser, futuro do subjuntivo; pedir, imperativo afirmativo, terceira pessoa do singular)
Construa períodos contendo orações indicadas. Esteja
atento ao uso correto dos sinais de pontuação, como
vírgula, ponto e vírgula etc.
•
•
•
•
•
oração coordenada sindética aditiva
oração coordenada sindética adversativa
oração coordenada sindética alternativa
oração coordenada sindética conclusiva
oração coordenada sindética explicativa
Verbos
Complete as lacunas com os verbos indicados entre
parênteses.
1. Aqui é permitido que as crianças ______________ .
(correr, presente do subjuntivo)
2. ____________ paciente! Eu te _______________ !
(ser, imperativo afirmativo; implorar, presente do
indicativo)
3. ______________ tuas riquezas. Não ____________
dos outros!
(produzir, imperativo afirmativo; depender, imperativo negativo)
4. Que todos nós _________________ juntos!
O ladrão
(cear, presente do subjuntivo)
(...) Entreabriu a porta, mergulhou na faixa de luz que
passou pela fresta, correu o trinco devagarinho. Avançou,
temendo esbarrar nos móveis. Acostumando a vista, começou a distinguir manchas: cadeiras baixas e enormes
que atravancavam a saleta. Escorregou para uma delas,
o coração aos baques, o fôlego curto. Afundou no assento
gasto. As rótulas estalaram, as molas do traste rangeram
levemente. Ergueu-se precipitado, encostou-se à parede,
com receio de vergar os joelhos. Se as juntas continuassem a fazer barulho, os moradores iriam acordar, prendê-lo.
Achou-se fraco, sem coragem para fugir ou defender-se.
Acendeu a lâmpada e logo se arrependeu. O círculo de
luz passeou no assoalho, subiu numa cadeira e sumiu-se.
A escuridão voltou. Temeridade acender a lâmpada.
Penetrou na sala de jantar, escancarando muito os olhos.
Agora os objetos estavam quase visíveis. Uma sombra
alvacenta descia pela escada, havia luz no andar de cima.
Atenção: o verbo cear conjuga-se como passear e
outros verbos terminados em ear.
5. _____________ tu o que _____________ pensando.
(dizer, imperativo afirmativo; estar, presente do indicativo)
Verbos
Complete as lacunas com os verbos indicados entre
parênteses.
1. Eu já ______________ quando eles ____________ .
(cantar, mais-que-perfeito do indicativo; chegar,
perfeito do indicativo)
2. Se nós _______________ sua voz, teríamos aberto a
porta.
(ouvir, imperfeito do subjuntivo)
RAMOS, Graciliano. “O ladrão”, in Insônia.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1953.
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Redação
1. Sublinhe todos os verbos do texto.
2. Com exceção de um verbo, todos os outros indicam
a) estado.
b) ação.
c) fenômeno da natureza.
Ao estudar o texto “O ladrão”, você constatou que é
possível sugerir os sentimentos de uma personagem
apenas narrando as suas ações.
3. Qual é esta exceção? O que este verbo indica?
Hoje você irá escrever um texto narrando as ações de
uma personagem de maneira a transmitir seus sentimentos.
4. Quais dos trechos indicam pensamentos do ladrão?
a) “Entreabriu a porta, mergulhou na faixa de luz que
passou pela fresta, correu o trinco devagarinho.”
b) “Se as juntas continuassem a fazer barulho, os moradores iriam acordar, prendê-lo.”
c) “Temeridade acender a lâmpada.”
d) “Penetrou na sala de jantar, escancarando muito os
olhos.”
Você pode contar um episódio envolvendo uma pessoa que está muito alegre, ou muito triste, ou muito
preocupada, ou muito indecisa, ou muito furiosa etc.
Como você irá narrar essas ações, atente para o emprego dos verbos.
Antes, planeje o texto.
5. O trecho “Acendeu a lâmpada e logo se arrependeu.”
nos informa que o ladrão
a) apesar de ter-se arrependido, deixou a lâmpada
acesa.
b) apagou a lâmpada.
1. Determine o sentimento da personagem.
2. Escolha a situação que você irá descrever.
3. Indique os comportamentos da pessoa que possam
sugerir ao leitor os sentimentos da personagem.
6. No primeiro parágrafo, o autor descreve os movimentos da luz que permitem ao ladrão observar os objetos
da casa, referindo-se a ela como “faixa de luz” e
“círculo de luz”.
“Entreabriu a porta, mergulhou na faixa de luz que
passou pela fresta, correu o trinco devagarinho.”
“O círculo de luz passeou no assoalho, subiu numa
cadeira e sumiu-se.”
De onde viria essa luz que assume ora a forma de faixa, ora de círculo, e depois some?
Verbos
Complete as lacunas com os verbos indicados entre
parênteses.
1. Se ____________, eu te _________ o guarda-chuva.
(chover, imperfeito do subjuntivo; emprestar, futuro
do pretérito)
7. Ao ler o texto, ficamos com a impressão de que o ladrão estava
a) confiante e cauteloso
b) confiante e sem cautela.
c) amedrontado e cauteloso.
d) amedrontado e sem cautela.
2. Nós __________ crianças quando __________ aqui.
(ser, imperfeito do indicativo; vir, imperfeito do indicativo)
8. Como você chegou a essa conclusão? O autor chegou
a afirmar algo sobre esses sentimentos da personagem?
3. Você já havia ___________ e elas ainda estavam
_____________ .
(dormir, particípio; conversar, gerúndio)
9. Escolha três trechos do texto que demonstrem esses
sentimentos da personagem. Modifique-os a fim de
que sugiram sentimentos opostos.
4. Ao _____________ nos visitar, tu ______________
conosco.
(vir, infinitivo pessoal; cear, futuro do presente)
No Portal Objetivo
5. Todos _____________ uma prenda, ____________
ter ____________ o pedido.
(trazer, futuro do pretérito; bastar, imperfeito do indicativo; fazer, particípio)
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
digite PORT8F207
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Verbos
Autoavaliação
Observe a conjugação do verbo cair nos tempos primitivos.
Presente do indicativo: caio, cais, cai, caímos, caís,
caem
Perfeito do indicativo: caí, caíste, caiu, caímos, caístes, caíram
A partir dos tempos primitivos você é capaz de conjugar os tempos derivados. Assim, construa frases
usando o verbo cair no
1. presente do subjuntivo
2. imperativo afirmativo
3. mais-que-perfeito do indicativo
4. imperfeito do subjuntivo
5. futuro do subjuntivo
6. futuro do presente
7. futuro do pretérito
8. gerúndio
9. particípio
10. infinitivo pessoal
Como no bimestre passado, faça uma revisão da matéria e formule perguntas sobre suas dificuldades.
• Diferenças entre orações coordenadas e orações subordinadas
• Orações coordenadas sindéticas e orações coordenadas assindéticas
• Orações coordenadas sindéticas aditivas
• Orações coordenadas sindéticas adversativas
• Orações coordenadas sindéticas alternativas
• Orações coordenadas sindéticas conclusivas
• Orações coordenadas sindéticas explicativas
• Tempos derivados do presente do indicativo
• Tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo
• Tempos derivados do infinitivo impessoal
Verbos
O verbo sair conjuga-se como o verbo cair. Tomando
como modelo o verbo cair, conjugue o verbo sair nas
formas primitivas e, depois, forme frases com os
tempos derivados.
Verbos
Observe a conjugação do verbo poder nos tempos primitivos.
Presente do indicativo: posso, podes, pode, podemos,
podeis, podem
Perfeito do indicativo: pude, pudeste, pôde, pudemos,
pudestes, puderam
Presente do indicativo
Perfeito do indicativo
Observe o acento diferencial para diferenciar a terceira pessoa do singular do perfeito do indicativo da
mesma pessoa do presente do indicativo.
A partir dos tempos primitivos você é capaz de conjugar os tempos derivados. Assim, construa frases
usando o verbo poder no
1. presente do subjuntivo
2. imperativo afirmativo
3. mais-que-perfeito do indicativo
4. imperfeito do subjuntivo
5. futuro do subjuntivo
6. futuro do presente
7. futuro do pretérito
8. gerúndio
9. particípio
10. infinitivo pessoal
Construa frases usando o verbo sair no
1. presente do subjuntivo
2. imperativo afirmativo
3. mais-que-perfeito do indicativo
4. imperfeito do subjuntivo
5. futuro do subjuntivo
6. futuro do presente
7. futuro do pretérito
8. gerúndio
9. particípio
10. infinitivo pessoal
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