Alunos da 5ª série

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Alunos da 5ª série
Resolver a seguinte atividade referente à semana (10/08 a 14/08) em
que as aulas estão suspensas.
* Realizar a leitura do conteúdo indicado abaixo (pagina 2): A vida de
Platão
Obs.: você poderá fazer uma pesquisa na internet, se preferir.
O tema indicado será trabalhado detalhadamente no decorrer deste
3°Bimestre. Então, a atividade aqui recomendada visa preparar o
aluno para as discussões que serão feitas em sala.
* Tarefa: Apresentar um resumo sobre a vida de Platão
* A atividade descrita acima deverá ser entregue no retorno das aulas
e contará como complemento da terceira nota – peso: 10 pontos
Dúvidas poderão ser tiradas através dos seguintes contatos:
[email protected]
[email protected]
Obs. Estarei na tarde de terça-feira (18/08) no MSN
([email protected]) a partir das 14:00 as 14:500. É só me
adicionar!
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Platão
(Filósofo grego)
427 AC, Atenas
347 AC, Atenas
A VIDA DE PLATÃO
Platão nasceu em Atenas. Sua família era uma das mais antigas e ilustres da cidade. Sua
mãe, Perictione, era parente do grande legislador ateniense Sólon. Seu pai, Aristo,
morreu quando Platão ainda era criança, e Perictione casou-se com seu tio Pirilampes.
Platão foi educado na casa de Pirilampes, que fora amigo íntimo e adepto de Péricles, o
brilhante estadista que governou Atenas em meados do séc. V a.C. Seu verdadeiro nome
era Arístocles; Platão era um apelido que significava ombros largos.
Quando jovem, Platão queria se tornar um político. Em 404 a.C., um grupo de homens
ricos, dentre os quais dois parentes seus - seu primo Crítias e seu tio Cármides -,
proclamaram-se ditadores em Atenas e convidaram Platão a se unir a eles. Mas Platão
recusou, porque estava revoltado com suas práticas cruéis e antiéticas. Em 403 a.C., os
atenienses depuseram os ditadores e estabeleceram a democracia. Platão tornou a pensar
em entrar para a política, mas rejeitou novamente essa idéia quando seu amigo, o
filósofo Sócrates, foi levado a julgamento e condenado à morte em 399 a.C.
Profundamente desiludido com a vida política, Platão deixou Atenas e viajou pelo
mundo
antigo
durante
vários
anos.
Em 387 a.C., Platão retornou a Atenas e fundou uma escola de filosofia e ciência que
ficou conhecida como a Academia. A escola se situava em uma alameda arborizada que,
segundo a lenda, pertencera ao herói grego Academo. Alguns estudiosos a consideram a
primeira universidade. Lá se estudavam assuntos como astronomia, ciências biológicas,
matemática e ciências políticas. Com exceção de duas viagens à cidade de Siracusa, na
Sicília, na década de 360 a.C, Platão viveu em Atenas e dirigiu a Academia pelo resto
de sua vida. Seu discípulo mais notável foi o famoso filósofo grego Aristóteles.
AS OBRAS DE PLATÃO
OS DIÁLOGOS
Platão escreveu em uma forma literária chamada diálogo, isto é, uma conversa entre
duas ou mais pessoas. Na verdade, os diálogos de Platão são peças teatrais que se
preocupam basicamente com a apresentação, a crítica e o conflito de idéias filosóficas.
Nesses diálogos, os personagens discutem problemas filosóficos e, com freqüência,
defendem lados opostos de uma questão. Platão criava um clima teatral através da
interação das personalidades e opiniões de seus interlocutores. Essas peças que tratam
de idéias têm grande mérito literário. Muitos estudiosos consideram que Platão foi o
maior prosador em língua grega - e um dos maiores em qualquer língua.
Os diálogos mais conhecidos de Platão são Apologia de Sócrates, Crátilo, Críton,
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Eutífrono, Górgias, As leis, Menão, Parmênides, Fedro, Fédon, Protágoras, A
República, O Sofista, O Banquete, Teeteto e Timeu. A edição completa das obras de
Platão consiste em 36 trabalhos - 35 diálogos e uma série de cartas. Hoje, os estudiosos
geralmente concordam que cerca de 30 dos diálogos e várias cartas foram realmente
escritos por Platão. Conseguiram também determinar em grande parte a ordem em que
os diálogos foram escritos. Assim, pode-se acompanhar o desenvolvimento de Platão
como
escritor
e
pensador.
Escola de Atenas (tela do pintor Rafael)
A FILOSOFIA DE PLATÃO
Platão insistia em afirmar que essas idéias diferem muito das coisas comuns que vemos
ao nosso redor. As coisas comuns mudam, mas suas idéias não. Um determinado
triângulo pode ser alterado em forma e tamanho, mas a idéia de triangularidade nunca
pode mudar. Além disso, as coisas individuais só se aproximam imperfeitamente de
suas idéias, que se mantêm como modelos de perfeição inatingíveis. Objetos circulares
ou belos nunca são perfeitamente belos ou circulares. A única coisa perfeitamente
circular é a própria idéia de circularidade, e a única coisa perfeitamente bela é a idéia de
beleza.
Platão concluiu que essas idéias perfeitas e imutáveis não podiam ser parte do mundo
comum, que é imperfeito e mutável. As idéias não existem no tempo ou no espaço. Elas
podem ser conhecidas apenas pelo intelecto, e não pelos sentidos. Devido à sua
estabilidade e perfeição, as idéias têm mais realidade do que os objetos comuns
observados pelos sentidos. Assim, o verdadeiro conhecimento é o conhecimento das
idéias. Essa doutrina central da filosofia de Platão é conhecida como teoria das idéias
ou teoria das formas.
O LUGAR DE PLATÃO NO PENSAMENTO OCIDENTAL
Depois da morte de Platão, seu sobrinho Espeusipo assumiu a liderança da Academia. A
escola funcionou até 529 d.C., quando o imperador bizantino Justiniano I fechou todas
as escolas de filosofia de Atenas, porque achava que elas ensinavam doutrinas pagãs.
Contudo, a influência de Platão não ficou confinada à Academia. Sua filosofia
influenciou profundamente Fílon, um famoso filósofo judeu que viveu em Alexandria
pouco depois do nascimento de Cristo. Durante o séc. III d.C., em Roma, Plotino
desenvolveu uma filosofia baseada no pensamento platônico, o neoplatonismo, que
exerceu grande influência no cristianismo durante a Idade Média.
Platão dominou a filosofia cristã durante o início da Idade Média, através de obras de
filósofos como Boécio e Santo Agostinho. Durante o séc. XIII, Aristóteles substituiu
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Platão como a maior influência filosófica no mundo cristão. No Renascimento, houve
um ressurgimento do interesse por Platão. Durante o séc. XV, a família Médicis, famosa
benfeitora das artes, criou uma Academia Platônica em Florença, como centro de
estudos da filosofia de Platão. Em meados do séc. XVII, um importante grupo de
filósofos ingleses da Universidade de Cambridge tornou-se conhecido como os
Platônicos de Cambridge. Utilizavam-se dos ensinamentos de Platão e do
neoplatonismo para tentar harmonizar a razão com a religião.
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