E E MARCELO TULMAN NETO Leticia do Nascimento N°26 Samuel Dantas N°38 CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO SÃO PAULO 2016 E E MARCELO TULMAN NETO Leticia do Nascimento Samuel Dantas CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO Monografia apresentada á E E Marcelo Tulman Neto para obtenção de nota e para a conclusão do 3° ano Do ensino médio. Orientador: Prof° Clayton e Cássio SÃO PAULO 2016 RESUMO Criacionismo x evolucionismo. Qual as teorias? Quais as informações? É isso que vamos abordar nesse tcc, falaremos nessas duas teorias, o que a ciência, a religião, filósofos e até mesmo a sociedade diz a respeito do assunto, e tentaremos responder a famosa pergunta, “Qual a origem do homem?” Tudo iremos tratar nesse trabalho. Tudo sobre o criacionismo, a bíblia, a fé, tudo aquilo que o homem não pode explicar, e sobre o evolucionismo vamos falar sobre todos os tipos de pesquisas feitas por cientistas sobre origem da vida. Trataremos também sobre química, citologia, etc. Queremos passar com esse tcc os dois lados da moeda, não queremos focar em apenas um lado, e trata-lo como exclusivo, nosso foco são as duas teorias, apresentaremos todo o tipo de argumento defendendo cada uma para que você possa tirar suas próprias conclusões e decidir de qual lado você está. ABSTRAT Creationism vs. evolutionism. What theories? What information? That is what we will cover in this tcc, will speak on these two theories, which science, religion, philosophers and even society says about the subject, and try to answer the famous question, "What is the origin of man?" All will treat this work. All about creationism, bible, faith, all that man can not explain, and the evolutionism we talk about all kinds of research by scientists about the origin of life. We deal also chemistry, cytology, etc. We want to go with this tcc the two sides of the coin, we do not focus on only one side, and treat it as unique, our focus is on the two theories, we will present all kinds of argument made each one so you can draw your own conclusions and decide which side you are. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 2 O QUE É CRIACIONISMO? .................................................................................... 6 3 O QUE DIZ A RELIGIÃO? ....................................................................................... 6 3.1 Movimentos criacionistas entre pessoas de diferentes religiões; ........................ 10 4- DE ACORDO COM A TEORIA CRIACIONISTA: .................................................. 12 4.1 Grupos criacionistas ........................................................................................... 13 4.2 Newton, o criacionista ........................................................................................ 15 5 O QUE É EVOLUCIONISMO? ............................................................................. 16 6 O QUE DIZ A CIÊNCIA? ....................................................................................... 16 6.1 Charles Robert Darwin (1809-1882)................................................................... 20 6.2 Idéias de Darwin ................................................................................................. 22 6.3 Jean Baptiste Lamarck (1744-1829) ................................................................... 23 6.4 Idéias de Lamarck .............................................................................................. 26 7 QUESTIONÁRIO ................................................................................................... 27 GRÁFICOS................................................................................................................ 28 9- ARGUMENTOS A FAVOR DO CRIACIONISMO .................................................. 33 9.1 Porque o criacionismo é óbvio ........................................................................... 33 9.2 O cosmos e o universo ....................................................................................... 37 9.3 O desígnio no universo ...................................................................................... 40 9.4 Descartes e a existência de deus ....................................................................... 42 9.5 O argumento da eficácia da razão. .................................................................... 44 10 ARGUMENTOS A FAVOR DO EVOLUCIONISMO ............................................ 46 10.1 Dados da citologia ............................................................................................ 48 10.2 Bioquímica........................................................................................................ 49 10.3 Seleção natural ................................................................................................ 50 10.4 Anatomia .......................................................................................................... 52 11 CONCLUSÃO...................................................................................................... 54 ANEXOS ................................................................................................................... 56 12 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 57 1 INTRODUÇÃO Assim como o evolucionismo, o criacionismo é uma teoria que tenta explicar a origem da vida e a evolução do homem. No entanto, é importante ressaltar que a teoria criacionista segue uma linha de pensamento distinta da teoria evolucionista. O criacionismo se baseia na fé da criação divina, como narrado na Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis na qual Deus criou todas as coisas, inclusive o homem. Lembrando que diversas culturas possuem sua versão própria do criacionismo, como é o caso da mitologia grega, da mitologia chinesa, cristianismo entre outras. Esta teoria não e aceita no meio cientifico pois não pode ser confirmada com bases cientificas. Contudo tem gerado controvérsias, nomeadamente nos EUA, pois os criacionistas afirmam que está se trata duma proposta científica plausível e que deveria ser tida em conta, no seio comunidade científica. Já o evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (18091882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies. Assim, a teoria da evolução das espécies baseia-se nestes conceitos: origem da vida; provas de evolução a partir de campos biológicos diversos (semelhanças quanto à forma, embriológicas, bioquímicas ou achados paleontológicos); fatores de evolução: herança (que conserva os caracteres), variabilidade (mutação, recombinação de genes), seleção natural (o meio atua sobre as variações, com os mais fortes a imporem-se aos mais fracos) e isolamento. 2 O QUE É CRIACIONISMO? Criacionismo é a teoria que explica a origem do Universo, da Terra e de todos os seres vivos que nela habitam a partir da ação de uma entidade divina. O criacionismo é considerado o oposto do Evolucionismo. A teoria do criacionismo é predominantemente aceita por membros de doutrinas religiosas, principalmente por defenderem a ideia da complexidade e perfeição dos seres vivos, nomeadamente dos humanos, e do funcionamento geral da natureza. 3 O QUE DIZ A RELIGIÃO? O criacionismo está intrinsecamente ligado às religiões, sendo baseado na existência de um ser antropomórfico dotado de grandes poderes e conhecimentos divinos. Esta teoria nos lembra da ancestral polêmica gerada pela discussão entre Ciência, Filosofia e Religião, sobre as origens do Universo e da própria Humanidade. Ela procura dar sua versão sobre esta questão, do ponto de vista religioso. Assim, ela sustenta que todos os seres vivos existentes foram criados por um ou mais entes inteligentes. Esta é a hipótese de maior recepção em todo o planeta, elaborada em oposição à teoria evolucionista, fruto de pesquisas científicas. Não há, porém, uma única teoria criacionista, mas várias, conforme a religião e o livro sagrado que se adota. Segundo a mitologia grega, o homem seria produto dos trabalhos de Epimeteu, que teria gerado o Homem repleto de imperfeições, sem vitalidade, a partir de um modelo de barro. Compassivo, seu irmão Prometeu, com o sacrifício próprio, roubou o fogo dos deuses para trazer à Humanidade a vida tão desejada. O Cristianismo tem sua própria teoria explicativa, narrada na Bíblia, seu livro sagrado. Segundo esta religião, o homem foi criado por Deus, logo após a gênese dos céus e da terra. Aqui também a Humanidade foi modelada no barro, mas nesta versão ela ganha a vida através do sopro divino, exalado em suas narinas. De acordo com as crenças abordadas, variam as argumentações, mas muitas delas apresentam várias semelhanças. O Gênesis, primeiro livro do Antigo Testamento, por exemplo, narra a origem do mundo e do Homem com metáforas e símbolos muito parecidos com os das narrativas mesopotâmicas. Apesar do Criacionismo ser uma teoria essencialmente religiosa, recentemente ela tem adquirido contornos mais filosóficos, com discussões sobre a independência da matéria imortal, a série de emanações do Ser Divino e a criação. As explicações sobre a existência humana se iniciam com os mitos, que procuram justificar, através da imaginação, a vida, a história humana, tudo que ocorre á nossa volta e não podemos compreender. Pesquisadores do século XIX acreditavam que a crença em uma entidade divina superior, que criou tudo que existe, era uma conquista do homem em uma fase cultural mais elevada, mas recentemente descobriu-se que povos africanos primitivos, bem como das ilhas do norte do Japão, América, Austrália central e em várias outras partes do mundo, já cultivavam essa mesma fé. Desconhece-se a natureza dessa entidade, mas geralmente algumas religiões adotam uma visão antropomórfica deste ser – imaginam o Criador à imagem e semelhança do Homem, não só fisicamente, mas também emocionalmente. Geralmente, porém, esta criação se dá através da voz ou do pensamento deste ente. As narrativas, embora diferentes de uma cultura para outra, apresentam sempre traços em comum. As ideias criacionistas, de modo geral, estendem a interferência divina além do ato criador. Deus, segundo a filosofia judaico-cristã, intervém diretamente no plano da matéria, uma vez que provoca, por exemplo, o dilúvio, assim como inspira Noé a construir sua arca e a conduzir nela diversos pares de animais, que povoarão posteriormente o mundo novo. Atualmente o Criacionismo está mais conectado à crença do protestantismo norte-americano. Neste país, vários esforços têm sido realizados para introduzir nas aulas de Ciências a teoria criacionista, embora suas referências explícitas ainda sejam inconstitucionais. Seus adeptos tentam sutilmente revestir essas teses sob o título de “análise crítica da evolução”, para burlar a Constituição. Outras religiões aceitam algumas ideias de cunho mais científico, como os seis dias relativos à duração do ato criador, interpretados como seis eras geológicas, enquanto os considerados fundamentalistas abominam essa concepção. Conceitualmente, o criacionismo é uma forma de explicação sobre a origem do mundo onde se busca atribuir a constituição das coisas à ação de um sujeito criador. Sem dúvida, essa teoria ganhou espaço em diferentes culturas espalhadas pelo mundo e apareceu muito antes que o discurso científico viesse a tratar dessa mesma questão. Nos mais diferentes contextos culturais, temos a elaboração de um mito criacionista capaz de nos revelar interessantes concepções sobre a civilização que o produziu. Entre os egípcios havia a crença de que antes do mundo surgir existiam somente as trevas e a chamada “água primordial” (o que faz clara referência ao Rio Nilo). A partir dessa água primordial teria surgido o deus Atum, que deu origem a descendentes responsáveis pela criação dos ares, das terras e do céu. Na mitologia grega, o criacionismo seria fruto dos filhos gerados a partir de Caos. Entre todos os descendentes, foi da união de Urano (céu) e Gaia (terra) que o mundo teria surgido. Uma das mais conhecidas narrativas criacionistas do mundo Ocidental foi instituída pelas religiões judaico-cristãs. O chamado criacionismo bíblico relata que Deus teria feito a terra em sete dias. No primeiro dia teria construído o universo e a Terra. No segundo e no terceiro, estabeleceu os céus, as terras e mares do mundo. Nos dois dias seguintes apareceram os primeiros seres vivos e a separação do dia e da noite. No sexto e último dia, surgiram os demais animais e o homem. Com o surgimento da teoria evolutiva, muitos passam a criticar sistematicamente as teorias criacionistas e passaram a considerá-las uma espécie de pensamento falso. Em contrapartida, muitos criacionistas passaram a advogar em defesa do Neocriacionismo, teoria onde a vida teria sido atribuída por um ser superior que abriu portas para que todo o processo evolutivo acontecesse. A partir dessas disputas, vemos ciência e religião se colocarem em campos de forte oposição. Entretanto, podemos colocar as duas teorias em grau de importância equivalente ao admitirmos que ciência e religião possuem grande importância no interior de muitas culturas. Dessa maneira, antes de detrair alguma destas teorias, seria interessante encará-las como formas de interpretação distintas do mundo, sem necessariamente colocar em disputa o alcance de uma verdade absoluta. Pautadas em princípios distintos, criação e evolução podem coexistir no campo de debates desse assunto milenar. 3.1 Movimentos criacionistas entre pessoas de diferentes religiões; Hinduísmo No hinduísmo, o tempo não é linear como em outras crenças. Aqui, o tempo tem uma natureza circular, pois a criação e a evolução são repetidas eternamente, em ciclos de renovação e destruição simbolizados pela dança rítmica do deus Shiva. "Na noite do Brahma – essência de todas as coisas – a natureza é inerte e não pode se mover até que Shiva assim o deseje. Shiva desperta de seu sono profundo e através de sua dança faz aparecer a matéria à sua volta. Dançando, Shiva sustenta seus infinitos fenômenos e, quando o tempo se esgota, ainda dançando, ele destrói todas as formas por meio do fogo e se põe de novo a descansar". Islamismo O criacionismo islâmico é a crença de que o universo (incluindo a humanidade) foi criado diretamente por Deus, como é explicado no Alcorão. Ele geralmente vê o Livro do Gênesis como uma versão corrompida da mensagem de Deus. Os mitos da criação do Alcorão são vagos e permitem uma ampla gama de interpretações semelhantes aos de outras religiões abraâmicas. Os muçulmanos em geral aceitam as posições científicas sobre a idade da Terra e do universo, porém, ao contrário dos muçulmanos Ahmadi, não aceitam a evolução. Os muçulmanos acreditam que os humanos foram inseridos na Terra em uma data muito posterior a partir da criação da terra.[carece de fontes] O Islã também tem seu próprio evolucionismo teísta, que sustenta que a análise científica dominante sobre a origem do universo, é apoiada pelo Alcorão. Alguns muçulmanos acreditam no criacionismo evolucionista, especialmente entre os movimentos liberais dentro do islamismo. Khalid Anees, presidente da Sociedade Islâmica da Grã-Bretanha, em uma conferência chamada "Criacionismo: Ciência e Fé nas Escolas", fez as citações seguintes:[26] Não há contradição entre o que é revelado no Alcorão e a seleção natural e sobrevivência do mais apto. No entanto, alguns muçulmanos, como Adnan Oktar, não concordam que uma espécie possa se desenvolver a partir de outra.[27] Mas também há um movimento crescente de criacionismo islâmico. Semelhante ao criacionismo cristão, não há preocupação em relação a conflitos percebidos entre o Alcorão e os principais pontos da teoria evolucionista. O local principal desse movimento é a Turquia, onde menos de 25% das pessoas acreditam na evolução.[28] Existem vários versículos do Alcorão que alguns escritores modernos têm interpretado como sendo compatíveis com a expansão do universo, as teorias do Big Bang e Big Crunch.[29] [30] [31] Muitos países de maioria islâmica aboliram o uso de livros didáticos que contêm dados sobre a evolução humana.[32] Judaísmo e cristianismo Na tradição judaico-cristã sobre a criação divina do mundo, que é baseado em Gênesis, um ser único e absoluto, denominado Javé ou Jeová (ou Deus), perfeito, incriado, que existe por si só e não depende da existência do Universo, é o elemento central da estrutura criacionista. Exercendo seu infinito poder criativo, ele criou o Universo em seis dias e no sétimo descansou. Sempre através de palavras, no primeiro dia, ele fez a luz e separou o dia da noite; no segundo dia, ele criou o céu; no terceiro dia, a terra e o mar, as árvores e as plantas; no quarto dia, o Sol, a Lua e as estrelas; no quinto dia, os peixes e as aves; e, no sexto dia, ele criou os animais e, por fim, ele fez o homem e a mulher (Adão e Eva) à sua imagem e semelhança. 4- DE ACORDO COM A TEORIA CRIACIONISTA: -Deus criou o homem e os demais seres vivos já na forma atual há menos de 10 mil anos; -Os fósseis (inclusive de dinossauros) são animais que não conseguiram embarcar na Arca de Noé a tempo de salvarem-se do dilúvio; -Deus teria criado todos os seres vivos seguindo um propósito e uma intenção; -O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e, portanto, não descende de primatas; -Não há como comprovar a hipótese evolutiva em laboratório e, portanto, ela não é científica; -Desde Darwin, vários aspectos de sua teoria já foram revistos, o que prova sua inconsistência; -A Segunda Lei da Termodinâmica demonstra que os sistemas tendem naturalmente à entropia (desorganização); -A perfeição dos seres vivos comprova a existência de um Criador inteligente; -Mesmo admitindo a evolução, ela só poderia ser de origem divina por caminhar sempre no sentido da maior complexidade e do aperfeiçoamento biológico; -A origem da vida ainda não é explicada de modo satisfatório pelos evolucionistas 4.1 Grupos criacionistas Neocriacionismo Também chamado de Design inteligente, corrente surgida por volta de 1920 nos EUA, defende a idéia de que houve influência de uma entidade inteligente na criação dos seres vivos. Grupos religiosos desta corrente têm lutado para incluir este ensino nas escolas em pé de igualdade com o ensino da evolução. Os evolucionistas a consideram apenas o criacionismo clássico travestido de pseudociência para poder ser ensinado nas escolas, assim foi considerado em decisão judicial pelo juiz John Jones, que proibiu seu ensino em escolas públicas. Criacionismo Clássico Quanto à difusão do criacionismo clássico, segundo uma pesquisa do Instituto Gallup veiculada pela Folha SP, 90% dos norte-americanos acreditam em um Deus criador, sendo que 45% acham que a criação ocorreu exatamente como o livro do Gênesis descreve. A pesquisa mostra que entre os membros da Academia Nacional de Ciências americana, 10% expressam crença num deus, o que não significa necessariamente que sejam criacionistas. A maioria é evolucionistas teístas, como Francis Collins, que deixa claro seu repúdio tanto ao criacionismo quanto ao design inteligente em seu livro “The Language of God: A Scientist Presents Evidence for Belief” (publicado em Julho de 2006). Criacionismo da lacuna O Criacionismo da lacuna sustenta que há uma enorme e não mencionada lacuna entre dois eventos da Bíblia. Há várias hipóteses sobre onde estaria essa lacuna. Algumas possibilidades são: entre a primeira e a segunda frase do Gênesis,o que significa que após Gênesis 1:1, que diz "No princípio, criou Deus os céus e a terra", milhões ou bilhões de anos passam. Durante esse período, algo catastrófico leva a Terra à decadência, então acontece Gênesis 1:2: A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Nesse ponto, os seis dias da criação (ou, no caso, recriação) começam. Entre o sétimo dia da criação (o dia do descanso) e quando Adão come a maçã, causando a Queda do Homem,o que significa que Adão e Eva viveram no Paraíso por milhões ou bilhões de anos antes da Queda. Criacionismo da idade diária Vê o problema do tempo a partir de um ângulo diferente. Essa explicação afirma que, uma vez que Deus não criou o sol e a lua até o quarto dia da criação, o conceito de dias de 24 horas não existia quando a criação começou e quando o "dia" no mundo foi usado pela primeira vez. Então, um "dia da criação" pode ser qualquer período. Os criacionistas da idade diária vêem cada "dia" da criação como um período de milhões ou bilhões de anos, considerando a idade cientificamente determinada da Terra dentro da moldura da Bíblia. Criacionismo moderno É a forma mais comum de criacionismo nos Estados Unidos atualmente. Esse tipo de criacionista aceita alguns aspectos da evolução. Por exemplo: ele acredita que a microevolução (evolução dentro das espécies) pode ocorrer com a permissão de Deus; entretanto, rejeita a macro evolução (evolução entre as espécies) e a teoria da seleção natural. Um criacionista moderno acredita que Deus criou cada tipo de organismo a partir do nada. 4.2 Newton, o criacionista Richard Bentley, clérigo e destacado erudito clássico, apresentou a primeira série de palestras em 1692. Na preparação para suas palestras, Bentley buscou a ajuda de Newton, que já era famoso por seus Principia (1687). Bentley esperava demonstrar que, segundo as leis físicas que governam o universo natural, teria sido impossível os corpos celestes surgirem sem a intervenção de um agente divino. Desde então, Bentley e Newton trocaram uma correspondência “quase teológica”. Newton declarou: “Quando escrevi meu tratado sobre nosso sistema, tinha meus olhos voltados a princípios que podiam funcionar considerando a crença da humanidade em uma Divindade, e nada me dá maior prazer do que vê-lo sendo útil para este fim. Newton escreveu de novo: “Os movimentos que os planetas têm hoje não podiam ter originado em uma causa natural isolada, mas foram impostos por um agente inteligente” Outros escritos confirmam a forte crença de Newton num Criador, a quem ele se referia freqüentemente como o “Pantokrator”, termo grego, o Todo-Poderoso, “com autoridade sobre tudo que existe, sobre a forma do mundo natural e sobre o curso da história humana”. Newton expressa suas convicções com clareza: “Precisamos crer que há um só Deus ou monarca supremo a Quem podemos temer e guardar Suas leis e dar-Lhe honra e glória. Devemos crer que Ele é o Pai de quem vêm todas as coisas, e que ama Seu povo como seu Pai. Devemos crer que Ele é o ‘Pantokrator’, Senhor de todas as coisas, com poder irresistível e ilimitado domínio, do qual não podemos esperar escapar, se nos rebelarmos e seguirmos a outros deuses, ou se transgredirmos as leis de Sua soberania, e de Quem podemos esperar grandes recompensas se fizermos Sua vontade. Devemos crer que Ele é o Deus dos judeus, que criou os céus e a terra e tudo que neles há, como expresso nos Dez Mandamentos, de modo que podemos agradecer-Lhe pelo nosso ser e por todas as bênçãos desta vida, e guardarnos de usar Seu nome em vão ou adorar imagens de outros deuses. ” 5 O QUE É EVOLUCIONISMO? Evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies. 6 O QUE DIZ A CIÊNCIA? A teoria evolucionista é fruto de um conjunto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin. No final do século XVIII a sociedade ainda não atingia os níveis de desenvolvimento social que agora conhecemos, a maioria da população destinava a totalidade de seu tempo a cobrir suas necessidades básicas em um duro ambiente trabalhista e ficavam fora de seu alcance costure tão habituais hoje em dia como a previdência e a educação. Isto fazia com que a ciência fosse patrimônio de uma minoria culta e com certa holgura econômica. Neste panorama começaram-se a fraguar as primeiras teorias evolutivas. A população de modo geral seguia as diretrizes religiosas referidas na Gênese sobre a origem da vida e a criação das espécies, o que atualmente conhecido Criacionismo, no que todas as espécies, animais e vegetais foram criadas por Deus em um momento único e tal como hoje as conhecemos. Mas dentro da minoria instruída já existia um importante grupo de cientistas para os que estava suficientemente claro que isto não era assim, senão que as espécies estavam sujeitas a variações no tempo que as fazia aparecer, se desenvolver, e se extinguir, ou se transformar em outras, isto é, evoluir. O tão conhecido naturalista Charles Darwin nasceu na Inglaterra em 1809 e foi o responsável, juntamente com Alfred Wallace, pela publicação da Teoria da Evolução. .Darwin elaborou sua principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, após uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo Almirantado britânico. Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como diversas espécies aparentadas possuíam características distintas, dependendo do local em que eram encontradas. Darwin pôde perceber ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies, e não uma característica imutável como antes era comum entender. As espécies não existem da mesma forma ao longo do tempo, elas evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às gerações posteriores. Entretanto, para Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar melhor), e as mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das espécies ao meio ambiente em que vivem. A esse processo de mudança em consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome de seleção natural. A teoria elaborada por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo orgânico, bem como no mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma intervenção miraculosa, como escreveu o naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829). Havia ainda à época uma noção de que as espécies tinham suas características fixadas desde o início de sua existência, não havendo o caráter de mudança não divina apontada pelo cientista inglês. Tal concepção era fortemente influenciada pela filosofia religiosa cristã, da criação por Deus de todos os seres vivos desde o início do mundo. Até Charles Darwin teve suas convicções religiosas abaladas com os resultados de suas pesquisas, o que o levou a se recusar a apresentá-los por cerca de vinte anos. Uma polêmica constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que se refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas recentes de decodificação do genoma indicam uma semelhança de 98% entre os genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer dizer que o homem descende do macaco. Indica apenas que somos parentes. Antes que a teoria da evolução de Charles Darwin fosse aceita como correta pelo meio científico (e isso só aconteceu uns cem anos depois de sua morte) vários outros pesquisadores (alguns nem tanto...) criaram teorias para tentar explicar a evolução dos seres vivos. Um deles foi Jean – Baptiste Pierre Antoine de Monet (1744-1829). Também conhecido como Chevalier de Lamarck, o naturalista francês que ainda estudou medicina, física e meteorologia, publicou a teoria que hoje chamamos de “lamarckismo” no seu livro “Philosophie Zoologigue” (1809). A teoria de Lamarck baseou-se em dois princípios básicos: o conceito de que é uma característica intrínseca dos seres vivos evoluírem para um nível de complexidade e perfeição cada vez maiores, motivo pelo qual Lamarck acreditava que os seres haviam evoluído de micro-organismos simples originados de matéria não viva (teoria da geração espontânea, bastante popular na época de Lamarck), para organismos mais complexos; O segundo princípio foi o do “uso e desuso”, que o foi o ponto crucial da teoria de Lamarck e dizia, basicamente, que o que não é usado atrofia e o que é usado se desenvolve sendo passado para as gerações futuras. Ou seja, órgãos, membros e outras características dos seres vivos que fossem usadas acabariam se desenvolvendo e passando de geração para geração. Ocorrendo a transmissão hereditária das características adquiridas. Entretanto a publicação em 1859 de “A origem das espécies” , de Charles Darwin, abalou o fundamento principal da teoria de Lamarck afirmando que a evolução das espécies se daria pelo processo de seleção natural e não pelo uso e desuso. Segundo a teoria de Darwin algumas pequenas variações nos organismos surgiriam ao acaso e, caso essas variações os tornassem mais aptos que os outros organismos estes sobreviveriam transmitindo suas características aos seus descendentes. Ou seja, na teoria de Lamarck o uso acarretaria a evolução, já na teoria de Darwin a evolução se daria pelo acaso aliado a seleção natural. Para simplificar, vamos usar um exemplo bastante comum para explicar a teoria de Lamarck: imagine que as girafas, antigamente, tinham pescoços bem menores que o das girafas atuais e que, por isso, elas tivessem que esticar seus pescoços repetidamente para alcançar as copas das árvores e se alimentar. Esse movimento constante de estiramento do pescoço (uso) teria causado um alongamento no pescoço das primeiras girafas e, por isso, seus descendentes teriam nascido com pescoços mais longos que seus pais e assim sucessivamente até originar as girafas de pescoço longo que vemos atualmente. Já Darwin explicaria de outra forma: segundo sua teoria entre as girafas de antigamente com pescoços pequenos teriam nascido, aleatoriamente, alguns indivíduos com pescoço mais longo o que faria com que conseguissem alcançar a comida na copa das árvores. Já as girafas que nasceram com pescoço pequeno não conseguiriam alcançar a comida e morreriam de fome ou simplesmente ficariam em desvantagem na hora de acasalar. Assim, apenas as girafas de pescoço longo conseguiriam procriar transmitindo suas características para seus descendentes e estes para as próximas gerações. Aqui, ambas as teorias concordam que as características seriam transmitidas para as gerações posteriores e gradativamente sendo aperfeiçoadas. Ou seja, Lamarck não estava completamente errado, mas seu erro foi crucial para que sua teoria caísse por terra. O fato é que a teoria de Lamarck caiu em descrédito e a teoria da evolução de Darwin, hoje chamada de “Teoria da Evolução Sintética” é que foi aceita como verdadeira pelos cientistas. 6.1 Charles Robert Darwin (1809-1882) Darwin desenvolveu com grande rapidez suas idéias evolucionistas em várias frentes, seus cadernos de notas não refletem um processo ordenado de agregado e racionalização. Em julho de 1837 começou a recolher em seu livro de notas feitos referentes à formação e transformação dos animais domésticos e as plantas. A fim de resolver o problema do mecanismo da evolução, começou por estudar a formação de raças em animais domésticos e plantas cultivadas. Já que o homem conseguiu obter formas muito diferentes na cada uma destas espécies, aparece muito clara a transformação e diversificação de diferentes linhas de descendência. Selecionando instâncias adequados guia-se a criação em uma direção determinada. Darwin pensou, portanto, que a "seleção" devia ser a chave na formação de novas espécies, mas não encontrava na natureza uma força que atuasse em sentido análogo à seleção realizada pelo homem. A leitura casual o 28 de setembro de 1838 do "Ensaio sobre a população", de Thomas Robert Malthus, ajudou-lhe a encontrar a explicação, tanto tempo buscada, sobre a formação das espécies. Malthuspostuló que as populações humanas tendem a crescer em progressão geométrica, enquanto os meios de subsistência de que dispõem o fazem só em progressão aritmética. Darwin aplicou o conceito de luta pela existência ao reino animal e vegetal e deduziu que as variações que se produzem nos indivíduos de uma espécie tenderão a se conservar em seus descendentes no caso de ser favoráveis, porque à longa serão eliminados os indivíduos menos adaptados ao médio. Chamou a atenção que deveram passar 40 anos para que alguém percebesse os envolvimentos evolutivos do princípio malthusiano, que era de domínio público. O princípio de Malthus tinha como fim argumentar contra a mudança, para rebatir a ilusão dos ilustrados de que por médio da reforma social pode ser produzido o progresso humano. O raciocínio de Malthus foi que o progresso é impossível a não ser que exista um abastecimento ilimitado de recursos. Para Malthus a luta pela existência descartava toda mudança. Charles Darwin elaborou pela primeira vez a teoria da evolução como um argumento coerente em um breve bosquejo (conhecido como "o sketch", "esquema" ou "notas sobre a transmutación das espécies") de 35 páginas escrito em junho de 1842, seguido por um ensaio mais extenso (conhecido como "o Essay", "ensaio" ou "rascunho sobre as espécies"), de 231 páginas, em 1844, que contém em essência as principais idéias de sua principal obra, publicada 15 anos mais tarde. O 5 de julho de 1844 escreve aEmma: "Acabo de finalizar o esquema de minha teoria das espécies. Se, como acho, minha teoria no futuro fosse lida, embora só fosse por um crítico competente, suporá um avanço considerável na ciência. Nenhum dos rascunhos o escreveu para o publicar, mas Darwin lhe encarregou a sua mulher a publicação do ensaio de 1844 em caso de morte prematura. Sem publicar nada sobre o tema, continuou trabalhando nele durante muitos anos. No mesmo ano em que Darwin completou seu "ensaio sobre as espécies", 1844, se publicou na Inglaterra uma obra de autor anônimo, "Vestiges of the "Natural Historyof Creation" (Vestígios da História Natural da Criação). Tratava-se de uma extensa obra popular com especulações evolucionistas, que acrescentou muito pouco à discussão científica do problema. Este livro teve um grande sucesso entre o público geral, não científico, mas também se comentou detalhadamente em revistas científicas importantes, e provocou uma forte reação contrária da comunidade científica. Produziu-se uma grande curiosidade sobre o autor dos "Vestiges", já que o livro tinha-se publicado como anônimo, mas anos mais tarde, em 1884, ao se publicar a duodécima edição, póstuma, se soube que era escrito por Robert Chambers, um editor escocês. O principal mérito deste livro foi preparar ao público para receber a obra de Darwin. Suas atividades de escritor e estudioso alternava-as com conversas e intercâmbio de idéias com cientistas importantes, tais como Robert Brown, Alexander von Humboldt, o astrônomo e matemático John Herschell, a quem conhecia durante seu passo por Cidade do Cabo, e por suposto com John Séc. Henslow e Charles Lyell. 6.2 Idéias de Darwin - Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo portanto idênticos entre si. - Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta. -O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações. Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie. Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis. Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas. Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio. 6.3 Jean Baptiste Lamarck (1744-1829). A teoria da evolução mais estruturada da época elaborou-a este colaborador de Buffon e também professor do Museu de História Natural. No ano 1800 pronuncia uma conferência inaugural na que expõe uma teoria coerente sobre a transformação. Admite a existência de uma evolução das espécies e trata de dar-lhe uma explicação racional. A idéia central é que dita evolução é obra da natureza, que se vale de infinitos recursos para produzir espécies; entre eles dois são os mais importantes: o tempo e as condições favoráveis. Os efeitos destes fatores determinam a transformação progressiva das faculdades dos organismos, que se fortalecem pouco a pouco, se diversificam e dão local a mudanças que se transmitem àdescendencia. Segundo Lamarck, existe na natureza uma gradación #sutil, que vai dos animais mais simples aosmamíferos e ao ser humano. No entanto, dentro da cada grupo, as espécies não seguem esta gradación, senão que se diversificam porque as influências do médio provocam outras transformações. Assim, agradación fica alterada pelas atividades dos organismos no momento de sua própria transformação e pela herança destas transformações. Deste modo, Lamarck situa a evolução à margem do criacionismo e ao nível do próprio indivíduo. Deus vai passar a ser, segundo ele, o criador da natureza, a qual produzirá os seres vivos. Ao aceitar a noção de Buffon da grande idade do mundo, deduziu que as condições que a superfície terrestre deviam haver sofridos grandes mudanças, de modo que os seres vivos tiveram de se adaptar a elas. Em sua opinião, fizeram-no aprendendo e lutando, tratando sempre de se adaptar, e, enquanto, alterando sua forma e seu comportamento. O clássico exemplo alegado para ilustrar a idéia de Lamarck é o do alongamento do pescoço da girafa: por esticar uma e outra vez o pescoço para chegar melhor ao alimento, consegue ter vértebras mais longas. Todas as mudanças úteis que a girafa conquistou durante sua vida, apareceram em sua descendência, voltando a ocorrer com esta o próprio. Atualmente, isto se conhece com o nome de teoria dos caráteres adquiridos. Do mesmo modo, o desaparecimento de órgãos justificava-se com o falhanço de usálos, como o peixe cego que habita em cavernas tenebrosas. A diferença destas ideias com as de Darwin é mais #sutil do que se acha habitualmente. Darwin também falava da influência do uso e desuso dos órgãos como base da variação, mas Lamarck cria em uma força interior ao indivíduo que provocava todas estas mudanças. Lamarck, ao invés do que se acha, é prudente e trata de evitar todo conflito frontal com a igreja; mas nessas proposições formuladas de forma hipotética utiliza para o aparecimento do ser humano os mesmos argumentos que para o aparecimento das espécies, e define as etapas necessárias para seu aparecimento: ....se uma raça qualquer de cuadrúmanos, designadamente a mais aperfeiçoada de todas, perdesse pela força das circunstâncias, ou por qualquer outra causa, o hábito de trepar às árvores e de agarrar os ramos com os pés, como se fossem mãos, para aferrarse, e se os indivíduos desta raça, durante uma série de gerações, se vissem obrigados a servir dos pés para caminhar e deixassem de empregar as mãos ao igual que os pés, não cabe dúvida que (...) esses cuadrúmanos se transformarão, à sobremesa, em bímanos e que o polegar de seus pés deixará de estar separado do resto dos dedos, com o que ditos pés só servirão para caminhar. (Curiosamente, os experimentos para provar a "herança dos caráteres adquiridos" tiveram um augetardio na década dos 50 do século XX, após que Lysenko empreendesse em 1948 uma extensa campanha contra o "reaccionario mendelismo-morganismo" dos países capitalistas. Ocorreu-se lhe plantar grandes extensões de cereais nas gélidas estepas russas e siberianas faria com que as plantas adquirissem resistência ao frio para, assim, incrementar a extensão de terras dedicadas ao cultivo de cereais e acabar com o problema da alimentação. Greve dizer o que ocorreu: a ruína deste projeto, o atraso em ciência genética da União Soviética em várias décadas com respeito ao resto dos países e, como não, o esquecimento de Lysenko.) Continuando com o que nos ocupa, os ataques de Cuvier terminaram por convencer a seus coetâneos incapacidade de Lamarck como científico: seguia convencido de que a matéria estava formada pelos quatro elementos aristotélicos( terra, fogo , ar e água) e se opunha às novas teorias sobre os elementos químicos de Lavoisier. Cuvier chegou senhor Lamarck passará a à dizer: história "A teoria como da modelo evolução do de desatino". No final do século XIX, verdadeiro número de cientistas o redescubrieron e se valerão dele para contra restar o darwinismo. Embora a teoria lamarckiana não resistiu o avanço de novos conhecimentos contribuiu de maneira importante à gradual aceitação da evolução biológica. . Com tudo, Lamarck nunca expôs com clareza nem razoou de forma coerente suas opiniões, daí que suas ideias nunca fossem tomadas muito em sério durante sua vida. Sua teoria da evolução sofreu grandes contratempos a mãos de Cover, que defendia suas próprias ideias desde uma posição científica bem mais sólida. Lamarck morreu sem excessivo reconhecimento científico para suas ideias, que não foram reveladas com rigor até a segunda metade do século XIX em que se lhe reconheceu compensador profundo e avançado para sua época. Darwin recolheu muito de seus pensamentos para o desenvolvimento de sua doutrina da evolução das espécies. 6.4 Idéias de Lamarck - A vida origina-se por geração espontânea. Era está uma ideia largamente aceitada na época, e somente foi descartada muito depois graças à os trabalhos de Pasteur. - A vida tem uma tendência inata à perfeição. Este grande impulso vital (élan vital, como lhe chamo a literatura vitalista francesa) é o verdadeiro motor da evolução. - O caminho da evolução é essencialmente linear. As formas de vida, impulsionadas por sua tendência inata, evoluem para uma crescente perfeição ao longo de uma única senda essencial. A escala zoológica representa justamente uma série de estádios ao longo desse caminho. - A essa grande tendência deve ser agregado a noção de que as diferentes formas de vida podem ser paradas nos diferentes estádios, ou ainda se desviar para caminhos laterais. Esta ideia antecipa em verdadeiro sentido a moderna e darwinista ideia da evolução como série de ramificações sucessivas, embora sem dúvida foi uma noção secundária para Lamarck. - A adaptação dos organismos ao médio deve-se, não só a seu impulso vital que empurra-os para uma crescente perfeição, senão a um mecanismo específico de ajuste ao médio: a herança dos caráteres adquiridos. Do resumo das ideias lamarckistas , desprende-se que existem dois grandes mecanismos de evolução. Em primeiro lugar existe um impulso vital para a perfeição, que é um motor interno da vida mesma, tem um caráter general e uma grande direção principal. Em segundo local existe o fenômeno da adaptação ao médio mediante a herança dos caráteres adquiridos, que é um mecanismo condicionado às circunstâncias particulares, e cujo sentido e caráter são por tanto específicos para a cada situação. A cada um destes dois postulados lamarckistas de evolução foi fonte de inspiração para uma escola particular de pensadores. 7 QUESTIONÁRIO NOME: _______________________________________________ 1 - Qual seu gênero? ( ) Homem ( ) Mulher 2- Qual sua faixa etária? ( ) Menor de 15 anos ( ) De 16 a 18 anos ( ) De 19 a 30 anos ( ) De 31 a 40 anos ( ) Maior de 40 anos 3- Qual sua religião? ( ) Catolicismo ( ) Evangélico ( protestante) ( ) Espiritismo ( ) Outra 4- Em sua opinião qual teoria explica a origem da vida? ( ) Teoria da evolução ( evoluímos das espécies) ( ) Teoria do criacionismo ( fomos criados por Deus ) 5- Você crê em alguma das alternativas abaixo? ( ) Céu e inferno ( ) Reencarnação ( ) Vida eterna ( ) Nenhuma das alternativas 6 – Você já ouviu falar em um dos cientistas abaixo? ( ) Oswald Avery ( ) Jean Baptiste ( ) Gregor Mendel ( ) Charles Darwin 7- Em sua opinião quem criou o universo? ( ) Deus ( ser divino) ( ) Big bang ( grande explosão a partir do nada ) 8- Como você resumiria a evolução das espécies? ( ) Fato ( ) Absurdo 9- O ser humano necessita de religião? Porque? ________________________________________ 10 - È possível harmonizar fé com a Ciência? ( ) Sim ( )Não GRÁFICOS QUAL SEU GÊNERO? 35% Homem Mulher 65% OBS: 32% das mulheres tem de 16 a 18 anos e 20% dos homens tem de 16 a 18 anos QUAL SUA FAIXA ETÁRIA? 20% 18% Menor de 15 anos 6% De 16 a 18 anos 4% De 19 a 30 anos De 31 a 40 anos 52% Maior de 40 anos OBS: 12% das pessoas maiores de 40 anos são mulheres e 8% são homens QUAL SUA RELIGIÃO? 10% 15% 10% Catolicismo 0% Evangélico Budismo Espiritismo Outra 65% OBS: 4% não tinha religião EM SUA OPNIÃO QUAL TEORIA EXPLICA A ORIGEM DA VIDA? 30% 70% Teoria da evolução(evoluimos das espécies) Teoria do criacionismo(fomos criados por Deus OBS: 4% que acredita na teoria da evolução são espiritas, 4% são evangélicas e 8% são católicas. VOCÊ CRÊ EM ALGUMAS DAS ALTERNATIVAS ABAIXO? 8% Céu e inferno 17% Reecarnação 60% Vida eterna 15% Nenhuma das alternativas OBS: das pessoas que acreditam em céu e inferno 14% acreditam na teoria do evolucionismo. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE UM DOS CIENTISTAS ABAIXO? 10% 0% Oswald Avery 15% Jean Baptiste Gregor Mendel Charles Darwin 75% OBS: 14% que já ouviu falar em Charles Darwin não tem religião EM SUA OPINIÃO QUEM CRIOU O UNIVERSO? 35% Deus( ser divino) 65% Big Bang( grande explosão apartir do nada) OBS: 2% das pessoas que acredita no big bang é católica, e 2% que acredita em Deus acredita na teoria da evolução. COMO VOCÊ RESUMIRIA A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES ? 25% 75% OBS: 2% que resumiu a evolução como absurdo não conhece nenhum cientista. O SER HUMANO NECESSITA DE RELIGIÃO? 30% Sim Não 70% OBS: 4% das pessoas que disseram que sim não tinha religião É POSSIVÉL HARMONIZAR A FÉ COM A CIÊNCIA? 25% Sim Não 75% OBS: 50% das pessoas que responderam sim tem alguma religião 9 ARGUMENTOS A FAVOR DO CRIACIONISMO 9.1 Porque o criacionismo é óbvio Afirmo que o ateísmo é uma forma de fé porque a ciência prova que algo existe ou não. A verdade possui sintonia com a moderação e, seguramente, não se consegue defender uma verdade com ofensa ou sarcasmo. Por esse motivo, decidi escrever esse artigo para esclarecer alguns pontos importantes sobre as críticas que recebo em relação à minha fé e sobre os questionamentos feitos por alguns que se dizem ateus e se propõem a atacar a quem quer que seja que tenha alguma fé diferente da sua. Afirmo que ateísmo é uma forma de fé porque a ciência prova que algo existe ou não. Por isso há o sinal científico de existe e não existe. Basta consultar um livro de matemática, física e outras ciências que usam a lógica para aprender a respeito. Assim, se alguém afirmar cientificamente algo, deve provar. Se não submeter ao crivo da prova científica, é fé. Como ateus não provam que Deus não existe, afirmam por fé. Do contrário, no máximo poderão afirmar: “não sei se Deus existe”. Preliminarmente sei que o mundo está em constante evolução. A altura média do homem hoje é maior do que há 100 anos atrás. Há evoluções geológicas decorrentes de erosões, movimentos sísmicos, e outras. Há também animais que se extinguem e várias outras formas de evolução. A linha do evolucionismo que sou contrário é a que afirma ou induz que o universo surgiu espontaneamente ou que afirma que o homem originou-se do macaco. Alguns ateus alegam que não há artigos científicos sobre o criacionismo. Acho que artigos desta natureza são dispensáveis. Os artigos científicos não costumam debater coisas óbvias. O que é aceito como pressuposto, premissa ou verdade universal dificilmente se torna objeto de polêmicas que mereçam grande concentração de esforço da pesquisa científica. Achar, por exemplo, que estruturas complexas, funcionais, regidas por leis científicas modeláveis surgiram espontaneamente parece ser pouco razoável. Quanto mais complexas, mais difíceis são de serem criadas. Mais difíceis ainda de terem surgido espontaneamente. Por exemplo, não vejo artigos científicos que confrontam posições de cientistas que queiram provar que um mais um não seja dois. Isso é uma premissa aceita e, se alguém quiser fazer uma demonstração diferente, esta pessoa precisará derrubar esta premissa. Se levarmos para o lado prático, esta situação pode ser ilustrada pela seguinte situação: se astronautas encontrarem na lua uma casa construída de acordo com as normas de engenharia, um grupo de pessoas poderá pensar que alguém construiu a casa seguindo as referidas normas. Outras poderão achar que foi um processo evolutivo que permitiu o surgimento daquela casa, já que a lua não é habitada por seres humanos. Quem acha que alguém construiu a casa, parte da premissa que pessoas estiveram lá. Quem acha que surgiu por processos evolutivos, tentará encontrar argumentos que justifiquem esta hipótese partindo de algumas premissas. Ambos entenderão que a casa teve etapas intermediárias de construção e provarão isso. As evidências mostrarão diversas etapas da “evolução” ou “construção” daquela casa. Se for um mecanismo mais complexo, será mais difícil ainda acreditar que teria surgido espontaneamente. Se ninguém assistiu a construção não haverá testemunhas e o debate se estabelecerá. Neste caso, eu ficaria com os que acreditam que alguém esteve lá, pois não é comum casas com instalações elétricas e hidráulicas aparecerem construídas aqui na terra, muito menos na lua onde os materiais e condições físico-químicas são diferentes daqui. Se for um equipamento mais complexo, mais certeza ainda eu teria de que alguém projetou e construiu. Jamais vi algo na engenharia que me fizesse acreditar diferente. Se eu fosse pesquisar o tema, investiria na linha de descobrir quem esteve lá, jamais na outra de achar que a construção surgiu espontaneamente. Estudando, percebi que tanto na física clássica quanto na física quântica, no mundo macro e no mundo micro, há leis universais modeláveis. Há efeitos de alta complexidade que envolvem estruturas macroscópicas e microscópicas. Estudando química e física nuclear percebi que estruturas cristalinas microscópicas são complexas e bem construídas, com perfeição extraordinária. Reações químicas e nucleares possuem perfeição e beleza digna de estudos, pesquisas e apreciação. Estas coisas todas teriam surgido espontaneamente? As leis que as regem teriam sido estabelecidas sem nenhuma interferência externa? A sincronia e perfeição da natureza e do ser humano, tudo se organizou espontaneamente? Acreditar no surgimento espontâneo do universo seria o mesmo que acreditar que ao explodir-se uma montanha, uma cidade poderia ser erguida, ou o mesmo que a explosão de um ferro velho poderia fazer surgir um carro novo, ou que a explosão de uma gráfica produziria vários livros impressos, encadernados e prontos para o uso. A estrutura de uma cidade, de um carro e de um livro é bem mais simples que toda a estrutura do universo, tanto no aspecto micro, quanto no aspecto macro. Portanto, prefiro acreditar que há um criador. Debater o universo afastando-se a hipótese de um criador é uma linha passível de escolha, mas é contraditória em si mesmo. Enquanto for inconclusiva, está sub judice, portanto, não merece a mesma credibilidade do que é comprovado cabalmente. Muito menos afeta argumentos contrários baseados em leis universalmente aceitas. Há muitos artigos científicos que debatem a parte do evolucionismo que afasta a hipótese de um criador. Isso é fruto das várias linhas de pesquisas existentes. Podem ser honestas, mas certamente há equívocos. Se não houvesse, todos falariam as mesmas coisas e isso não é verdade. Quanto mais impreciso e difícil de provar, maior a necessidade de buscar mais argumentos para tentar evidenciar algo que contraria a lógica geral de várias leis e premissas científicas: matéria e energia não surgem do nada, senão várias leis científicas já teriam sido derrubadas, como a Lei de Lavoisier e os estudos de Einstein, Plank e outros. Quanto ao homem ter vindo do macaco, é uma teoria lastreada em evidências que entendo serem insuficientes. Não há consenso sobre o tema. Respeito quem pensa diferente, mas não acredito que meus ancestrais tenham sido macacos, a não ser que me provem cabalmente. Isso não aconteceu e, pelo que percebo, as divergências neste debate só reforçam o que acredito. Ademais, creio em Deus. Eu o conheço. Creio mais ainda, que Jesus Cristo, Seu filho, morreu na cruz e ressuscitou para pagar pelos meus pecados e para me garantir vida eterna. É a minha fé. Quem zomba de mim por causa disso mostra a sua índole e insegurança no que acredita. Tudo bem. Tenho muita paz e segurança no que creio e não preciso de aprovação para que eu continue crendo. Eu creio tanto na existência de Deus que declaro isso às pessoas como forma de mostrá-las o caminho que sigo e que sou feliz. Se alguém quiser segui-lo, a própria pessoa atestará a sua eficácia. Contudo, respeito às opiniões e escolhas de cada um, sejam religiosos ou ateus. Não tenho desconforto com opiniões divergentes da minha, mas tenho segurança que Deus não só existe como tem sido fundamental em cada etapa da minha vida. Minha história mostra isso. Quem se irrita com opiniões ou convicções diferentes evidencia claramente insegurança no caminho que segue. O mecanismo consciente ou inconsciente que provoca o desequilíbrio capaz de fazer alguém xingar ou ofender outro apenas por crer diferente é fruto, naturalmente, de uma fé fundamentalista e, também, intolerante. 9.2 O COSMOS E O UNIVERSO As coisas existentes apontam para uma causa. Uma coisa nova deve ter tido uma causa antecedente e, portanto, adequada, e assim, até chegar-se a uma Causa Primeira, que não é um efeito, senão, a causa pura, não causada. “Há sinais dum desígnio inteligente em toda a natureza. [...] não pode haver poesia sem poeta. Não pode haver cântico sem cantor. Não pode haver leis sem legislador; e se o universo está sob o governo da lei, está ipso facto debaixo do autor da lei”.1 A criação nos traz o invisível ao alcance do visível. Se o universo originou-se do nada; a matéria é eterna; a matéria não é eterna, logo, o universo não se originou do nada. A natureza por si só, não é capaz de originarse a si mesma, ela não pode reproduzir-se, o que vem a verificarmos que a existência de um universo demanda a existência de um Criador, como sendo uma causa prévia e também eficiente. Cada efeito deve-se ter uma causa adequada. Daí é dito que todo efeito tem uma causa. Portanto, deve haver uma Causa Primeira que criou o universo. No entanto, existe uma causa que é eterna. A matéria é uma coisa que fora criada, surgiu do nada pelo poder criador de uma Primeira Causa. Essa causa necessariamente tem e deve ser real, porque é impossível que o nada venha a produzir mais que o nada. Ex nihilo, nihil fit – do nada, nada pode surgir. “Afirmar que algo se fez existir é afirmar que agiu antes de existir, o que seria um absurdo. A não-existência não pode engendrar a existência”.2 Se não há nada que possa criar alguma coisa, isso permite, na verdade exige, que uma realidade não física seja a causa primeira. A probabilidade de alguma coisa física vir a existir do nada é zero, não se têm conhecimento de um só evento ou estado físico observado por outro meio que se tenha originado do nada. A razão humana argumenta que o universo deve ter tido um princípio. É sabido que todo efeito deve ter uma causa suficiente. Visto que o universo é um efeito, é indispensável que venha a ter uma causa. Uma pergunta que surge seria: Como é que o universo veio a existir? ou Qual a sua origem? Se todo efeito tem uma causa; o universo surgiu através de um efeito; logo, o universo deve ter uma Primeira Causa. Esta Primeira Causa tem de ser necessariamente um Criador. “Como se originou tudo isso? A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador. ‘No princípio – Deus’ (Gênesis 1.1)”. Relacionado a isso, notificamos que Deus, através de poder infinito, fez com que a matéria viesse a existência (“No princípio, criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1.1; “1 ¶ Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. 2 Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. 3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hebreus 11:1-3 ACF) Nenhum efeito se pode produzir sem uma causa. O homem e o universo são efeitos, portanto, devem ter tido uma causa, alguma coisa os originou. Baseados nisso, chegamos então a uma causa não causada, no caso Deus. “Para que alguma coisa exista, todas as condições necessárias para a sua existência tem de ser cumpridas. Nessa série de causas tem de haver ao menos um estado de existência que exista mas que não deriva a sua existência de alguma outra coisa. Ele é auto existente, isto é, não foi causado”. Quando uma casa é levantada, sabemos que por detrás dela está a figura de um construtor, alguém que planejou a execução da mesma, verificou os detalhes, fez os planos e finalmente a edificou. Uma casa prova necessariamente o fato de um construtor. Igualmente o universo prova o fato de um Criador. “Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus.” (Hebreus 3:4 ACF) A germinação de um feijão nos tem muito a ensinar. Verificamos o seu nascimento, seu crescimento, bem como o seu desenvolvimento. Isto pode ser visto da mesma forma em qualquer outra semente da mesma espécie. Paralelamente a isso a ordem na natureza segue um plano lógico. No universo, as coisas não acontecem como que por mero acaso ou por simples acidente. Cada fato, cada evento, tem um plano específico, arquitetado por uma Mente Sábia, previamente planejado e executado por um Construtor. Portanto, o Cosmos e o universo revelam o poder de Deus. Notavelmente, o universo fora criado e planejado por Deus para fins dignos. 9.3 O DESÍGNIO NO UNIVERSO Imaginemos um relógio. Alguém o fez com certeza, não existiria do nada. Alguém vir a declarar que não existiu um engenheiro que construiu o relógio, e que este veio a existência de repente, seria o mesmo que ridicularizar a inteligência e a própria razão humana. É uma grande insensatez presumir que o universo apareceu ou “aconteceu”. “O exame dum relógio revela que ele leva os sinais de desígnio porque as diversas peças são reunidas com um propósito prévio. Elas são colocadas de tal modo que produzem movimentos e esses movimentos são regulados de tal maneira que marcam as horas. Disso inferimos duas coisas: primeiramente, que o relógio teve alguém que o fez, e em segundo lugar, que o seu fabricante compreendeu a sua construção, e o projetou com o propósito de marcar as horas. Da mesma maneira, observamos o desígnio e a operação dum plano no mundo e, naturalmente, concluímos que houve alguém que o fez e que sabiamente o preparou para o propósito ao qual está servindo”. Se o desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; existe um arquiteto; logo, o universo deve ser obra dum Arquiteto. Este arquiteto deve ser dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra, da mesma forma que um relojoeiro explica a construção do seu relógio. A inteligência não se vê no relógio, mas no relojoeiro que o projetou. “Assim como um relógio indica um relojoeiro, as evidências do plano e propósito do mundo apontam para um Criador com propósito”. Nós não vemos o relojoeiro trabalhando, arquitetando o seu relógio, assim, da mesma forma, nós não vemos o Arquiteto que projetou este universo, mas mesmo assim sabemos que funciona. Existem leis no universo que invariavelmente são cumpridas. Como surgiram essas leis? Quem as estabeleceu? Isso implica necessariamente na presença de um legislador uma vez que existem leis. Pois sem lei, não há a necessidade de um legislador. Se não há “mente no universo”, também não há mente em nós. Isto quer dizer que se uma mente não originou este mundo, se as leis que o governam hoje não foram ditadas com inteligência e propósito sábio, como é possível que nossas mentes tenham a capacidade de esquadrinhar, descobrir e compreender as ditas leis? [...] A harmonia em nosso modo de pensar e as leis da natureza apontam na direção de uma causa inteligente e dirigente. [...] A ordem no mundo e a ordem na nossa mente estão de acordo porque foram criadas, assim, pelo Deus Sábio. O mundo foi feito por uma causa inteligente. Exemplos: o esterco dos animais serve para adubar a terra, mostrando assim a inteligência na criação. O corpo humano, é algo fantástico, condizendo com um Criador Sábio, todas as suas partes se ajustam perfeitamente umas às outras e todas elas cooperam para o bom funcionamento do corpo humano. A perfeita assimetria do olho com a luz é uma prova de que houve um determinado propósito. “Qualquer coisa que mostre vestígios de desígnios deve ter sido traçada por algum ser inteligente. O universo mostra sinais de ordem e desígnio; portanto, deve haver um Planejador; e Deus, por definição, é o Criador e Planejador. Portanto, Deus existe”. Se existe um plano; existe um planejador; existe um plano, logo, existe um planejador. 9.4 DESCARTES E A EXISTÊNCIA DE DEUS Descartes, filósofo francês (1596 – 1650), tinha como principal método de estudo, o questionamento de toda verdade que lhe era apresentada, passando-a primeiro , pelo crivo severo da razão, desconsiderando tudo o que a razão não aceitasse. Um de seus estudos foi sobre a existência ou não de Deus. Sem considerarmos as questões religiosas e de crenças envolvidas em tal assunto, vejamos o que dizia Descartes. Para ele a única coisa que realmente pode ser considerada verdadeira é o pensamento, visto que todo pensamento por si só prova sua existência, ou seja, mesmo que uma pessoa duvide que o pensamento exista, essa sua dúvida já é um pensamento. Essa proposição de Descartes fez surgir sua célebre frase: “Penso, logo existo”, que apesar de pequena guarda grande dimensão filosófica. Uma vez de posse dessa nova linha de raciocínio, a razão, Descartes passa a examinar a ideia de perfeição. Quando dizemos que alguma coisa é imperfeita, estamos usando a ideia de perfeição sob a forma de falta de alguma coisa, ou seja, a ausência de algo que tornaria perfeita a coisa estudada. Caso essa coisa estudada estivesse completa, teríamos a noção de um ser perfeito. Demonstrando que a ideia de perfeição não se origina nos sentidos, mas na razão, Descartes abre o caminho para a prova racional da existência de Deus. Ao questionar a origem da ideia de Deus, ele depara com o problema de que essa ideia não poderia ter surgido do nada, pois o nada, nada cria e nenhum ser, muito menos um ser perfeito, pode ter surgido do nada. Seguindo este raciocínio, Descartes afirmou, também, que um ser imperfeito não pode ser a causa da criação de um ser perfeito, pois o menos não pode ser a causa do mais. A ideia de perfeição nasce junto com o homem, é uma ideia inata. Resta a ideia de que a perfeição não tendo sua origem no nada e nem tampouco em um ser imperfeito por natureza, só pode ter sido posta na razão por um ser perfeito. Um ser perfeito pode ser a sua própria causa, ao contrário de um ser imperfeito. A ideia de perfeição posta na razão sugere a existência de um ser perfeito, pois seria contraditória a existência da perfeição sem um ser perfeito que a tenha criado. Assim, a existência de uma ideia de perfeição que existe em nossa mente, comprova a existência de um ser perfeito que a criou e a colocou em nossa razão, ou seja, um ser que pode ser chamado de Deus. 9.5 O ARGUMENTO DA EFICÁCIA DA RAZÃO. A razão humana, com sua extraordinária complexidade e com muitíssimas sutilezas e seus poderes abstratos, comprova a necessidade de admitirmos, em nossa ontologia, o Criador e Planejador desses poderes, sendo, ele mesmo, o Intelecto supremo. A razão humana é apenas uma pequena demonstração da razão divina. Até mesmo as tentativas racionais do homem, par provar que Deus não existe, não passam de demonstrações que Deus verdadeiramente existe, porquanto essas tentativas são um uso e uma exibição da razão, o que, quando devidamente examinado, inevitavelmente nos conduz de volta a Deus. Esse argumento é uma faceta do argumento teológico, discutido acima, no ponto anterior. Alguns teólogos dividem esse argumento didaticamente em fases. A primeira fase deste argumento é de “causa e efeito”. Ao nosso redor existem efeitos tais como matéria e movimento. Há três alternativas para a sua explicação: (1) eles existem eternamente; (2) surgiram do nada ou (3) foram causados. Vamos examinar essas alternativas em ordem. Primeiro, não é provável que o universo tenha existido eternamente, pois toda evidência indica um universo que está se desgastando. De acordo com a segunda lei da termodinâmica, o sol e as estrelas estão perdendo energia em considerável proporção. Se tivessem existido desde a eternidade, já estariam esgotados. Os materiais radioativos estão perdendo a sua radiação. Os estudos espectrográficos das estrelas mostram que todos os corpos estão viajando para fora a partir do centro, indicando um começo. Segundo, dizer que a matéria e o movimento emergiram do nada é uma contradição: “Do nada, nada surge.” Terceiro, a explicação mais razoável é que a matéria e o movimento foram criados num ponto do tempo. Atualmente, a maioria dos cientistas data o universo de maneira variada, entre cinco e vinte bilhões de anos de antiguidade. Alguns propõem uma série de emergências ou um criador impessoal, mas, considerando a existência de inteligências e a grande complexidade da criação, é mais provável que o universo seja obra de um Criador inteligente, como exposto na Bíblia. Não é provável que uma fonte suba mais alto que seu manancial, ou que seres racionais surjam de uma fonte irracional. Outra fase do argumento a partir da razão é que o homem possui um conhecimento inato de Deus. Isto se evidencia pela crença universal não ser supremo de algum tipo. É difícil encontrar uma tribo que não acredite não ser ou força superior. “O homem é incuravelmente religioso”. Isto não significa que todos os homens tenham uma crença completamente firmada em Deus, mas parece indicar que a crença religiosa e a tendência para adorar uma divindade são naturais ao homem. Até mesmo o ateu, que nega a existência de Deus, demonstra que é confrontado com a ideia de Deus e deve de algum modo dispor do conceito. 10 ARGUMENTOS A FAVOR DO EVOLUCIONISMO DADOS DA PALEONTOLOGIA A paleontologia é uma das ciências que cedo forneceu dados a favor do evolucionismo Os dados paleontológicos baseiam-se no estudo dos fósseis, isto é, de partes, vestígios ou marcas de atividade de seres vivos que viveram em épocas geológicas anteriores e que ficaram conservados em sedimentos nos quais eram contemporâneos. A grande maioria dos seres vivos, quando morre, não sofre fossilização. Este processo só ocorre em condições excecionais (após a morte, o organismo tem que ficar em condições que o preservem ou retardem a usa decomposição. Assim compreende-se que a paleontologia se depare com diversas limitações. Contudo, nalguns casos, é possível acompanhar a história evolutiva de um determinado grupo de seres vivos. Essa história pode ser representada por árvores (ou séries) filogenéticas, que são representações gráficas do percurso evolutivo de um determinado grupo, partindo dos seus ancestrais, até as formas atuais Além da reconstituição da filogenia de determinado grupo, a paleontologia fornece outros argumentos a favor da evolução. Um conjunto de fósseis especialmente interessante, do ponto de vista evolucionista, são os fósseis de formas intermédias ou sintéticas. Os fósseis de forma intermédia apresentam características que existem, na atualidade, em pelo menos dois grupos de seres vivos. Um exemplo de uma forma intermédia é o archeopyeryx , que terá surgido no período jurássico. Este fóssil revela a existência de asas e penas, características as aves, e, simultaneamente, dentes de uma longa cauda com vertebras, características dos répteis. Algumas formas intermédias correspondem a pontos de ramificação, que conduziram a formação de novos grupos taxonômicos, e permitem construir arvores filogenéticas parciais. Nesse caso as formas fósseis são designadas formas fósseis de transição. 10.1 - DADOS DA CITOLOGIA A teoria celular elaborada por Schleideiden e Schwan, em 1839, constituiu uma nova citologia a favor da evolução. Ao considerarem que todos os organismos são constituídos por células, e que a célula é a unidade estrutural e funcional, estes investigadores contribuíram para ideia de que existe uma base comum para todos os seres vivos. Para além disso, os processos e o mecanismo celular são semelhantes, constituindo um forte argumento a favor de uma origem comum. Ex: a mitose e a meiose são idênticas nas células animais e vegetais. Os estudos de bioquímica e fisiologia celular viram a revelar a existência de vias metabólicas idênticas em organismos muito diferentes como animais e as plantas. Essa concepção de universalidade estrutural e funcional entre os seres vivos constitui, assim, uma prova fundamental a favor de uma origem comum e, consequentemente, da existência de um processo evolutivo. 10.2 BIOQUÍMICA Nos últimos anos, os estudos de natureza bioquímica vieram dar um impulso notável argumentação evolucionista, não só quantitativamente mas qualitativamente. As provas bioquímicas apoiam a evolução na medida em que reforçam a ideia de origem comum dos diferentes grupos de seres vivos. Estes argumentos baseiamse: - No facto de todos os organismos serem basicamente constituídos pelo mesmo tipo de biomoléculas (proteínas, lípidos, glícidos, ácidos nucleicos); - O facto do DNA e o RNA serem centrais no mecanismo global de produção de proteínas onde intervém um código genético universal; - Universalidade do ATP como energia biológica utilizada pelas células; - Existência de outras vias metabólicas comuns para além da síntese proteica como os processos respiratórios e modos de actuação das enzimas; Ao estudarem-se as proteínas percebe-se que, quanto mais próximas evolutivamente se encontrarem as espécies mais semelhanças apresentam ao nível das proteínas. Este estudo também permite que se estabeleçam filogenias, onde se põe a hipótese de que a partir de uma molécula de DNA ancestral comum, por diferentes mutações, surgiram diferentes genes e, consequentemente, a sequência dos aminoácidos é diferente, originando diferentes moléculas. Outra forma de estimar a proximidade entre espécies é analisando o DNA, através da hibridação do mesmo. Nesta técnica, misturam-se cadeias de DNA desenroladas de espécies diferentes e espera-se que ocorra o emparelhamento. É também possível estabelecer um grau de parentesco entre diferentes grupos de animais são a partir de dados sorológicos que se baseiam-se nas reacções específicas entre antigenes e anticorpos, através da interpretação dos mecanismos de aglutinação. 10.3 SELEÇÃO NATURAL O processo de seleção natural originário das teses evolutivas de Charles Darwin é adotado pelos cientistas como a teoria mais viável na justificação da capacidade que determinados seres vivos possuem de sobreviverem ao longo do tempo, em detrimento de outros, e da sua aptidão para se converterem em múltiplas variedades de espécies. Todo este mecanismo está comprovado por meio de evidências fósseis. Segundo Darwin, a seleção natural ocorre através da conformação de certas propriedades benéficas ao contexto ambiental, as quais são legadas hereditariamente para os sucessores dos seres vivos. Desta forma, estas características favoráveis configuram paradigmas que se fortalecem no seio dos entes vivos. Por sua vez os traços não propícios vão rareando até desaparecerem, pois não são mais transmitidos para a posteridade. Este é o procedimento elementar da teoria evolutiva. Assim, os seres com fenótipos bons – elementos orgânicos que podem ser examinados, como as formas da matéria, seu crescimento, características bioquímicas, fisiológicas e comportamentais – apresentam maior dom para resistir às intempéries e se multiplicar do que os que portam fenótipos desfavoráveis. No desfecho deste enredo este mecanismo pode revelar a aptidão de certas entidades ao meio ambiente, as quais serão localizadas em recantos ecológicos específicos. As modificações realizadas com sucesso revigoram a perpetuação vital dos seres nos quais elas são implementadas, capacitando-os a reproduzir-se e, assim, a transmitir estas mutações aos entes vindouros, os quais, evolutivamente, podem vir a constituir novos espécimes. Sempre focando na configuração de novos elementos e no seu legado hereditário, a seleção natural não faz diferença entre seleção ecológica, realizada pelo meio, e seleção sexual, empreendida pela reprodução das espécies, pois cada atributo do ser pode estar presente ao mesmo tempo nestas duas categorias. Uma variedade determinada, por exemplo, além de tornar o ser mais capaz de resistir aos desafios naturais, é herdada pelos sucessores, que terão mais condições de se perpetuar do que os que apresentam mutações não condizentes com o mecanismo de adaptação ao ambiente. Um caso tradicional de seleção natural é o que ocorreu com as mariposas portadoras de pigmentos enegrecidos depois de meados do século XIX. Com a intensificação do crescimento das indústrias, houve uma ampliação do envio de substâncias poluentes para a atmosfera, e o consequente depósito de fuligem nas plantas. Assim, os insetos desta espécie, que antes predominavam na cor branca acinzentada, foram, aos poucos, substituídos pelos de coloração mais escura, pois estes eram confundidos com o caule dos arbustos, da mesma cor. Resultado: estas mariposas eram vistas mais raramente pelas aves, naturais adversárias destes espécimes, portanto passaram a transcender as mais claras, sobrevivendo e transmitindo este atributo aos seus herdeiros. 10.4 ANATOMIA A anatomia comparada baseia-se no estudo comparado das formas e estruturas dos organismos com o fim de estabelecer possíveis relações de parentesco entre elas. Essas relações de parentesco ou filogenéticas são evidenciadas pela presença de órgãos homólogos, análogos e vestigiais. Órgãos ou estruturas homólogas: são órgãos com a mesma origem embriológica, estrutura básica e posição idêntica no organismo, mas que podem apresentar funções e aspectos diferentes. A sua existência explica-se por fenómenos dedivergência, que significa que, à medida que os diferentes grupos se iam adaptando a diversos ambientes e nichos ecológicos, sofrendo pressões selectivas diferentes (como a selecção natural, mutação, deriva genética, etc), estes órgãos evoluíram de forma diferente a partir de uma estrutura ancestral comum, que depois passou a desempenhar funções diferentes. Isto reflecte uma evolução divergente. Exemplos disso são os membros anteriores dos Vertebrados. Órgãos ou estruturas análogas: são órgãos que têm origem embriológica, estrutura e posição relativa diferentes, desempenhando a mesma função e forma. Estes órgãos surgem quando espécies ancestrais diferentes colonizam habitats semelhantes, sofrendo pressões selectivas semelhantes, adquirindo adaptações semelhantes. Isto reflecte uma evolução convergente e um efeito adaptativo da selecção natural. Exemplos de órgãos análogos são os espinhos dos cactos e os das eufórbias. Órgãos ou estruturas vestigiais: são órgãos que resultam da atrofia de um órgão primitivamente desenvolvido. Nestes órgãos a selecção actua em sentido regressivo, privilegiando os indivíduos que possuem estes órgãos na sua formamenos desenvolvida. Exemplos destes órgãos no ser humano são: o apêndice intestinal, vértebras caudais, músculos auriculares e o dente do siso. As existências de estruturas vestigiais evidenciam que, ao contrário do que defendem os fixistas, os indivíduos de uma dada espécie não se mantiveram imutáveis, alterando-se ao longo do tempo, sendo seleccionados de acordo com as condições ambientais. Reflexão: São várias as áreas do conhecimento a partir das quais se podem retirar dados que apoiam o evolucionismo, uma delas é a anatomia comparada. Constitui um dos exemplos mais clássicos, pois surgiu aquando da organização dos primeiros sistemas de classificação, que se basearam no grau de semelhança de caracteres morfológicos. 11 CONCLUSÃO Entendemos que tanto o criacionismo quanto o evolucionismo são duas teorias totalmente diferentes, a base maior do criacionismo é a fé , e a do evolucionismo a ciência, a frase mais dita atualmente é “a fé e a ciência não se misturam” talvez pelo fato da ciência contradizer a fé, de estudar o mundo natural, não ficar no senso comum e etc, mas apesar da base dessas teorias serem totalmente diferentes, existe uma coisa semelhante entre elas, essas duas teorias tentam explicar a mesma coisa , tentam de todas as formas explicar qual a origem da vida, e para defender a teoria muitos usam diversos argumentos para tentar nos convencer que é a verdadeira, mas mesmo com muitos argumentos nada pode ser realmente comprovado, afinal é apenas uma teoria. As duas teorias são um quanto polêmicas e alvo de debate ,não só nos dias de hoje mas de antigamente também porque sempre tentaram descobrir a nossa verdadeira origem , praticamente a sociedade inteira tomada como verdade o que está escrito na bíblia em gênesis 1:1 que fomos criados por Deus mas depois isso mudou e ai passou a existir diversas opiniões sobre a criação , começaram questionar que fomos realmente criados por Deus como muitos até hoje questionam por causa da teoria da evolução que diz totalmente o contrário, a teoria evolucionista veio à tona, com isso vamos dizer que o mundo acabou se dividindo, entre os a favor do evolucionismo, e os que eram a favor do criacionismo mas apesar de não existir a que seja realmente verdadeira e a que seja falsa acreditamos em uma delas , sabemos que não existe provas concretas mas é ai que colocamos nossa fé em pratica, para nós nem sempre a ciência está certa, acreditamos em Deus como diz o criacionismo, na bíblia, não podemos afirmar que Deus existe porque nunca vimos ele, mas assim como o vento existe e não vemos ele, porque não acreditar em Deus? dez de pequenos fomos doutrinados pelos nossos pais a crer que existe um ser divino, que é Deus, mas não acreditamos somente pelo fato da gente ter sido ensinados pelos nossos pais, pois poderíamos crescer e se distanciar do ensinamento que tivemos ou questionar, porque os jovens hoje em dia questionam sobre tudo, poderíamos mudar nosso pensamento e passar a acreditar no evolucionismo , no que a ciência diz, algo que é ensinado nas apostilas de biologia nas escolas, mas não mudamos nosso pensamento até hoje, acreditamos no criacionismo porque para nós é a teoria mais convincente, os filósofos tem ótimos argumentos a favor do criacionismo o que nos faz acreditar mais ainda nesta teoria , apesar de teoria do evolucionismo de Charles Darwin não ser tão ilógica assim, é algo que descartamos quando lemos os argumentos a favor do criacionismo. Deixamos todas nossas crenças de lado para estudar sobre o evolucionismo que é um tema que a gente nunca teve curiosidade de se aprofundar, nós abrimos a nossa mente pra conhecer mais sobre a famosa evolução, pesquisamos tudo sobre o assunto , e lemos os diversos tipos de argumentos que foram colocados no trabalho, mas não encontramos argumentos que fosse bom o suficiente para nós convencer, para fazer a gente acreditar que não fomos criados do jeito que somos, mas que evoluímos, para nós o ser humano é muito perfeito, vamos concordar que é impressionante a forma que o corpo humano funciona , o abrir e fechar de olhos, o andar, o acordar, o enxergar, o ouvir, o sentir, só alguém muito sábio , seria capaz de nos criar, e é difícil argumentarem contra isso. . ANEXOS 12 - BIBLIOGRAFIA http://solascriptura-tt.org/TeologiaPropriaTrindade/CrencaExistenciaDeusCleversonFaria.htm 20/08/2016 ás 16:23 http://www.infoescola.com/filosofia/descartes-e-a-existencia-de-deus/ 20/08/2016 ás 18:41 https://docs.google.com/document/d/1AQfI2aQSU2lu5D4F0_nUAvtnVgSynd1K1CAy NfB7wsY/edit?hl=pt_BR 25/08/2016 ás 13:59 http://ricardomontes.weebly.com/uploads/3/0/9/4/3094204/argumentosafavordoevolu cionismo.pdf 28/08/2016 ás 14:310 http://bioterra-catarina.blogspot.com.br/2010/01/argumentos-favor-doevolucionismo.html 01/09/2016 ás 19:45 http://educacao.globo.com/biologia/assunto/origem-da-vida/criacionismo.html 05/03/2016 ás 13:33 https://pt.wikipedia.org/wiki/Criacionismo 05/03/2016 ás 13:50 http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia 05/03/2016 ás 14:10 http://www.infoescola.com/filosofia/criacionismo/ 05/03/2016 ás 14:30 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/criacionismo.htm 07/03/2016 ás 15:41 http://pessoas.hsw.uol.com.br/criacionismo4.htm 07/03/2016 ás 16:00 http://www.criacionismo.com.br/2008/06/isaac-newton-cientista-e-telogo.html 16/03/2016 ás 13:10 http://www.significados.com.br/evolucionismo/ 16/03/2016 ás 13:46 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/evolucionismo.htm 16/03/2016 ás 14:01 http://www.infoescola.com/biologia/teoria-de-lamarck/ 20/03/2016 ás 12:50 http://www.resumosetrabalhos.com.br/teorias-evolucionistas.html 20/03/2016 ás 14:58 http://www.resumosetrabalhos.com.br/teorias-evolucionistas.html 20/03/2016 ás 15:20 http://www.ib.usp.br/evolucao/inic/cienc.htm 27/03/2016 ás 16:32 http://historiageralcomgd.blogspot.com.br/2009/07/teorias-evolucionistas-ecriacionistas.html 27/03/2016 ás 17:10