Ebook 1 - comunicação empresarial

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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Série Comunicação Empresarial na Prática
eBook 1 – COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
Edição – Revisada e Ampliada
Suporte ao Leitor:
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Apoio:
SÉRIE COMUNICAÇÃO É TUDO - COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NA PRÁTICA
2
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
3
Conteúdo
Comunicação é tudo!
4
O que é comunicação?
5
Processo de Comunicação
7
A importância do Feedback.
10
Barreiras da Comunicação
11
Conceito de Comunicação Empresarial
13
“O público que se dane!” - Marco inicial da Comunicação Empresarial
13
Objetivo da Comunicação Empresarial
16
Comunicação como ferramenta estratégica de gestão
17
Planejamento e Gestão da Comunicação
17
A empresa não é uma ilha
28
Públicos da Comunicação Empresarial: Os Stakeholders.
29
Comunicação Interna
30
O poder do boato
32
Como “fazer” Comunicação Interna
34
Endomarketing: A comunicação interna como motivação
37
Comunicação Externa: Divulgando a imagem, produtos e serviços
40
Marketing, Publicidade e Propaganda
42
Responsabilidade Social
45
A comunicação na crise
49
A comunicação pode transformar uma empresa num grande sucesso
52
Referências.
57
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Comunicação é tudo!
Na nossa vida, a comunicação é de extrema importância para que possamos
transmitir informações, fatos, ideias, desejos.
No mundo empresarial não é diferente.
Quando uma empresa não se comunica bem os problemas logo aparecem:
funcionários desmotivados, fornecedores que perdem a confiança e clientes
insatisfeitos.
Através de e-mails, cartas, relatórios, propagandas e páginas na internet (sites,
blogs e redes sociais) é que nós construímos e registramos a história da empresa
e suas ações.
Daí a importância de uma comunicação eficaz.
Clique na imagem ou no link abaixo e veja o vídeo:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=rCVAdZ60KKQ&list=PLtgp4bZN3Lxv-m-exZphBPB7JWgKQd-r8&index=3
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Como vimos, o vídeo mostra a força da boa
comunicação.
"Quem sabe se comunicar tem poder. Poder de
influenciar, transformar, sensibilizar, comover,
convencer, esclarecer, agitar grandes lances,
firmar sua presença no mundo" - Lair Ribeiro
O que é comunicação?
É uma dessas coisas que todo mundo sabe o que é mas ninguém consegue definir
com precisão.
A palavra comunicar deriva do latim "comunicare", que significa participar, fazer,
saber, tornar comum.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Comunicar = Compartilhar
Quando comunicamos alguma coisa a alguém essa coisa se torna comum a
ambos. Quando se publica uma notícia ela passa a fazer parte da comunidade.
Comunicação, comunhão, comunidade são palavras que têm a mesma raiz (com)
e estão relacionadas à mesma ideia de algo compartilhado.
Através da comunicação, os seres humanos partilham diferentes informações entre
si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade.
Depois da alimentação, a comunicação é a mais
básica e vital de todas as necessidades do ser
humano.
É impossível não
comunicar.
Estamos em constante comunicação.
O simples ato de caminhar pela rua em que a
velocidade com que nos deslocamos
transmite uma mensagem a quem nos
observa.
Também na rua nos depararmos com sinais
de trânsito, placas com publicidades, entre
outros. Todos estes sinais têm o objetivo de nos transmitir uma mensagem.
Muitas vezes nos comunicamos inconscientemente.
As nossas expressões faciais, os nossos gestos, a nossa postura e até mesmo um
silêncio, poderão transmitir uma mensagem e assumir uma forma de comunicação.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
Como eu sei que estou me
comunicando?
A simples troca de mensagem não garante a comunicação.
O fato de uma pessoa falar e outra ouvir não significa que
aconteceu a comunicação entre elas.
A comunicação ocorre entre as pessoas quando uma emite uma
mensagem, a outra recebe esta mensagem e compreende o que
foi comunicado. Exemplo: se uma pessoa falar russo com outra
que só entende o português, dificilmente acontecerá uma comunicação entre elas.
Processo de Comunicação
O processo de comunicação consiste na
transmissão de informação entre um emissor e
um receptor que descodifica (interpreta) uma
determinada mensagem.
A mensagem é codificada num sistema de
sinais definidos, que podem ser: gestos, sons,
uma língua (português, inglês, espanhol, etc.),
ou outros códigos que possuem um significado,
por exemplo, as cores.
A mensagem é transportada até o destinatário
através de um canal de comunicação (carta,
telefone, internet, etc.)
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Elementos do Processo de Comunicação.
Para que a comunicação ocorra são necessários alguns elementos e a falta de um
desses elementos podem comprometer todo o processo de comunicação.
Os elementos mais relevantes são:
Emissor ou remetente: é aquele que envia a mensagem (uma pessoa, uma
empresa)
Receptor ou destinatário: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um
indivíduo, um grupo, uma empresa ou organização).
Mensagem: é aquilo que é comunicado pelo emissor ao receptor, ou seja, o
conteúdo da comunicação. É constituída de um conjunto organizado de sinais (ou
signos) pertencentes a um código.
A Mensagem é o elemento chave no processo de
comunicação, uma vez que, sem mensagem não
existe comunicação. Ela deve ser clara, precisa e
concisa.
Código: é formado por um conjunto de sinais (signos), organizados de acordo
com determinadas regras. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, sons, cores,
etc.
Toda comunicação é feita através de códigos.
Um exemplo de código é o idioma, que no nosso caso, é o português.
Sinais de trânsito, sinais luminosos, som de tambores, também são códigos de
comunicação, mas eles precisam ser conhecidos tanto por quem envia a
mensagem quanto por quem as recebe.
Canal: é o meio físico ou virtual, pela qual a mensagem é transmitida. O canal
mais simples é o ar. O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor.
Outros exemplos: a carta, o livro, o telefone, o fax, e-mail, o rádio, a TV, etc.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Embora, não sejam elementos-chave da comunicação,
pois nem sempre estão presentes, a resposta (o
feedback) e o ruído também deve ser considerados.
Ruído: é qualquer elemento que interfere no processo da transmissão de uma
mensagem de um emissor para um receptor. Os ruídos podem ser resultados de
elementos internos e externos. Ex.: fotos fora de foco; dados imprecisos de um
relatório; erros de português em um e-mail, são fatores que podem atrapalhar a
comunicação, portanto são ruídos.
Feedback: é uma palavra inglesa que significa realimentação, isto é, o retorno da
comunicação. Um dos principais empecilhos para comunicação é a falta de retorno
da mensagem enviada. Trata-se de um elemento determinante do “sucesso” da
comunicação. Sem o feedback não há comunicação, mas apenas um comunicado.
Contexto: é um conjunto de circunstâncias (como local, tempo e fatos) que ajuda
a compreender a mensagem mais assertivamente.
Veja os vídeos:
“Processo de comunicação em recordes”
Link: https://www.youtube.com/watch?v=WTMeDxPCW4o&index=7&list=PLtgp4bZN3Lxv-m-exZphBPB7JWgKQd-r8
“Uma aula de comunicação – Clube do Chaves”
Link:: https://www.youtube.com/watch?v=2-5pGZPduyY&index=11&list=PLtgp4bZN3Lxv-m-exZphBPB7JWgKQd-r8
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
A importância do Feedback.
O feedback, como vimos, tem como objetivo
informar o emissor, acerca da recepção e da
eficaz
descodificação
(compreensão)
da
mensagem por parte do receptor.
O feedback provoca:
•
Segurança para o emissor;
•
Confiança entre emissor e receptor;
•
Mais comunicação (futura);
•
Motivação;
Damos feedback para:
•
Aprovar ou reprovar a mensagem recebida;
•
Revelar entendimento e compreensão da mensagem enviada;
•
Demonstrar inteligência e habilidade;
•
Expressar consideração e respeito;
•
Repreender ou elogiar o interlocutor;
•
Ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva.
Algumas dificuldades em dar feedback
•
Desconhecimento do assunto;
•
Falta de esclarecimento dos objetivos do retorno;
•
Inexistência de meios de comunicação apropriados;
•
Falta de ambiente favorável ao diálogo;
•
Inibição ou dificuldade de se expressar;
•
Medo de magoar ou desapontar;
•
Temor de ser mal interpretado.
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A importância do Feedback na Comunicação
Empresarial.
Não é de se admirar que alguns dos maiores problemas nas organizações advêm,
muitas vezes, da ausência do “feedback”. A comunicação humana não é um ato
isolado, é um processo que se realiza em dois sentidos. A falta do feedback pode
gerar, entre outros: desconhecimento; má realização de tarefas; desacordos; perca
de tempo e a desintegração de processos operacionais.
O feedback é peça fundamental na comunicação
empresarial, e sua não utilização ou inexistência traz
consequências negativas para as organizações.
Barreiras da Comunicação
Quando nos comunicamos, podem acontecer
eventos que atrapalham a mensagem que
estamos emitindo.
A esses eventos damos o nome de barreiras da
comunicação.
Tipos de barreiras da comunicação
As barreiras da comunicação podem ser de três tipos:
•
Barreiras psicológicas ou emocionais: surgem das emoções humanas.
Correspondem às nossas crenças, valores e filosofias que podem atrapalhar
a mensagem que está sendo transmitida. Para verificar as barreiras
psicológicas ou emocionais, basta por exemplo, conversarmos sobre política,
futebol e religião. Normalmente assuntos complicados e de diferentes
entendimentos que podem dificultar ou limitar a comunicação entre os
envolvidos
•
Barreiras físicas: são as interferências que acontecem no ambiente onde
acontece a comunicação, como um barulho na sala, a acústica, a distância
entre as pessoas, conversas paralelas durante uma explicação, uma pane
nos aparelhos de transmissão, etc. As barreiras físicas podem ser também
um problema físico dos participantes - como surdez do receptor, gagueira,
rouquidão do emissor, fatores que podem interferir na compreensão da
mensagem e dificultar a comunicação.
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•
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Barreiras semânticas: semântica é a ciência do significado. As palavras
possuem vários significados. Barreiras semânticas acontecem quando há
discordância sobre as palavras que estão sendo usadas na comunicação.
Isso ocorre mais frequentemente quando as pessoas envolvidas são de
culturas diferentes, o que impede que as partes envolvidas determinem um
significado comum para as palavras. Outros exemplos de barreiras
semânticas são o uso de jargões específicos de um campo profissional ou
de palavras e expressões coloquiais específicas de uma região. Por
exemplo, um médico explicando um diagnóstico a um paciente irá transmitir
a mensagem de forma menos eficaz se usar exclusivamente a terminologia
médica.
Clique na imagem ou no link e veja vídeo: “O cometa Halley”. O vídeo mostra
como os desvios da comunicação podem alterar a mensagem enviada.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=K3ZPZ0YcAjE&list=PLtgp4bZN3Lxv-m-exZphBPB7JWgKQd-r8&index=6
Comunicamos para:
- Sobreviver;
- Interagir;
- Cooperar;
- Satisfazer necessidades físicas e psicológicas;
- Nos sentir aceitos;
- Nos relacionar com outras pessoas;
- Desenvolver atividades econômicas;
- Participar dos acontecimentos com ideias e
opiniões;
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Comunicação Empresarial
Conceito
A Comunicação Empresarial compreende um
conjunto de atividades, ações, estratégias,
produtos e processos desenvolvidos para
reforçar a imagem de uma empresa ou
organização (sindicato, órgãos governamentais,
ONGs, associações, universidades, etc.) junto
dos seus públicos de interesse (consumidores,
empregados, formadores de opinião, classe
política ou empresarial, acionistas, comunidade
acadêmica ou financeira, jornalistas) ou com a
opinião pública.
Também
utiliza-se
as
expressões
“Comunicação
Corporativa”, “Comunicação Institucional” e “Comunicação
Organizacional” para designar essa área.
Ela engloba as atividades de marketing; de relações públicas, propaganda,
comunicação interna, comunicação externa e até mesmo estratégias
organizacionais.
“O público que se dane!” - Marco inicial da
Comunicação Empresarial.
Poucas são as áreas do conhecimento que podem dizer
com clareza o momento em que foram criadas. O
surgimento da comunicação empresarial esta relacionada
com um evento ocorrido em 1882, nos Estados Unidos.
O que de fato aconteceu foi que o empresário William
Henry Vanderbilt (foto), presidente de uma estrada de
ferro, havia dado ordem para suspender o tráfego em um
pequeno ramal, cujos resultados financeiros vinham
sendo negativos.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Com a extinção do ramal ferroviário, milhares de pessoas ficariam isoladas, sem
condições de deslocamento pelo único veículo de massa que os transportava para
o trabalho ou mesmo a outras regiões do país.
Apanhado de surpresa nas estações de embarque, os usuários reagiram
promovendo desordens. Mesmo assim, o tráfego não foi restabelecido.
O fato chamou tanta atenção, que o Jornal Times enviou um jovem repórter para
cobrir o caso. Ao ser perguntado pelo jovem repórter sobre as providências que iria
tomar para restabelecer o tráfego – única maneira de satisfazer os anseios da
população operária, à qual faltavam outros meios de transporte para se locomover
de suas casas para os locais de trabalho – Vanderbilt, exasperado pela ousadia,
acabou expulsando o repórter da sua sala, enquanto dava terríveis murros na
mesa, gritava: “O público que se dane!”
Foi exatamente essa a frase que o “Times” aproveitou para abrir a manchete da
edição do jornal, adornando-a com a fotografia do Vanderbilt
A manchete berrante chamou tanta atenção, que edições sucessivas do Jornal
Times começaram a sair das bancas para as mãos dos leitores.
O diretor do jornal sentiu a reação pública e aprofundou-se no assunto apontando
o desprezo dos poderosos empresários pela opinião pública e denunciou aquele e
outros excessos que eram praticados. Desencadeou-se, assim uma extraordinária
e corajosa campanha jornalística, inicialmente em Nova Iorque, e depois
disseminada por todo o Estados Unidos contra empresas e empresários
defensores do “lucro a qualquer preço”.
Destruídas as amarras da justa revolta popular contra os excessos do “lucro a
qualquer preço”, os homens de empresa foram forçados a perceber que alguma
coisa deveria ser feita para melhorar a imagem das suas empresas junto ao
público.
O próprio Vanderbilt, menos de um mês, depois das manchetes do Times, publicou
nas primeiras páginas de vários jornais norte-americanos uma declaração
desmentindo o ocorrido.
Nessa época, surge o personagem do Relações Públicas,
como atividade individualizada nas grandes empresas com a
função de melhorar a imagem das corporações junto ao
público.
O primeiro escritório de Relações Públicas do mundo, foi
criando em 1906 pelo jornalista Ivy Lee (foto) com o propósito
de recuperar a imagem do megaempresário John Rockefeller,
considerado, até então, um empresário “impiedoso e sangui-
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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nário” que buscava o lucro a qualquer preço e a
monopolização do mercado.
Para recuperar a imagem do empresário Rockefeller
(foto), Lee escrevia notícias a respeito das atividades
das empresas de Rockefeller e convencia os jornais a
publicá-las, como notícia e não como anúncios ou
matérias pagas.
Mas para publicar notícias era necessário mais que
escrever. Era preciso criar sensação através dos fatos
e precisava existir verdade. Foi assim que começaram
as estratégias de Lee. E a primeira providência foi
derrubar barreiras entre Rockefeller e o público. E foi ai que Lee dispensou os
seguranças de Rockefeller, além de convencê-lo a cooperar com o judiciário e
promotores nas investigações a respeito dele e de suas empresas.
Por fim, Lee fez com que o magnata criasse numerosas fundações de interesse público,
como a Fundação Rockfeller para Pesquisa Médica (http://www.rockefellerfoundation.org).
No Brasil, a Fundação Rockefeller iniciou suas atividades em 1916 no Rio de
Janeiro, com uma comissão médica para promover pesquisas científicas e ações
de profilaxia das principais doenças endêmicas do país. Em 1917 instala-se no
interior do estado, em Rio Bonito, o primeiro posto de tratamento à ancilostomose.
Na década de 1920, com o controle da saúde com o Departamento Nacional de
Saúde Pública, a Fundação expande suas atividades no Brasil, criando postos em
Minas Gerais e São Paulo. Em 1942 a Fundação retira-se do país, e os serviços
prestados por ela são absorvidos pelo Serviço Especial de Saúde Pública.
Graças a Lee, Rockefeller passa de capitalista
humanidade”.
sanguinário para “benfeitor da
Para saber mais:
Vale apena ver a série “Gigantes da Industria”
centrada nos
megaempresários "Commodore"
Cornelius Vanderbilt (magnata das ferrovias), John D.
Rockefeller (petróleo e seus derivados), Andrew
Carnegie (aço), Henry Ford (indústria automobilística)
e JP Morgan (finanças).
Clique e assista: https://www.youtube.com/watch?v=gvbU2rKVo-U&index=1&list=PLAr322Yg8UkDr_gu4AHmFp9t7wQI1LeJ
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No Brasil, a partir de JK.
As Relações Públicas e, por consequência, as atividades de comunicação
empresarial, chegam ao Brasil nos anos 50, junto com as indústrias e as agências
de propaganda dos Estados Unidos. Que vieram ao Brasil atraídas pelas
vantagens oferecidas pelo governo do presidente Juscelino Kubitschek (JK), que
tinha como lema: “50 anos em 5”.
Em 1967, com a fundação da Associação Brasileira de Editores de Revistas e
Jornais de Empresa (ABERJE), marca que representa atualmente a Associação
Brasileira de Comunicação Empresarial (http://www.aberje.com.br/) a comunicação
organizacional evoluiu de forma orgânica, para um status estratégico, fundamental
para a excelência nos relacionamentos das empresas com os seus inúmeros
públicos estratégicos.
Objetivo da Comunicação Empresarial.
Frases, como dita pelo Vanderbilt, ficaram no passado e não se imagina serem
ditas hoje por qualquer empresário que se preze. Atualmente, as organizações têm
na construção de suas marcas e imagem uma das maiores preocupações. Para
isso, grandes, médias e até mesmo pequenas empresas buscam canais
permanente de contato com seus públicos, potenciais, atuais e futuros.
Em poucas palavras o principal objetivo da
Comunicação Empresarial é construir uma
imagem positiva da empresa junto a seus
públicos de interesse.
Uma imagem corporativa positiva é fruto de dois fatores: melhor mix de produtos e
serviços e boas praticas empresariais.
O primeiro fator não é mais um diferencial competitivo. Entregar o melhor produto
e prestar o melhor serviço é uma questão de sobrevivência empresarial.
Uma organização que não busca constantemente excelência em atendimento/
produto/serviço está, simplesmente, fora do mercado.
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Entre duas empresas que apresentam produtos/serviços com igual nível de
excelência, a imagem corporativa positiva tende a ser melhor para aquela que
apresenta boas práticas empresariais.
Boas práticas empresariais podem serem resumidas em três palavras:
•
Ética: ou seja, ser correto na condução dos negócios;
•
Transparência: jogar limpo, ou seja, informar de forma simples, direta e
verdadeira (sem enrolação).
•
Responsabilidade social: é a forma de gestão que se define pela relação
ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se
relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o
desenvolvimento sustentável. Preservando recursos ambientais e culturais
para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução
das desigualdades sociais.
Não faltam exemplos de empresas que tiveram
sua imagem corporativa seriamente prejudicada
ou que, até mesmo, fecharam por falta de ética e
de transparência no relacionamento com seus
públicos.
Comunicação como ferramenta estratégica de
gestão.
Os novos desafios enfrentados pelas organizações,
levaram as empresas a valorizar a comunicação
como ferramenta estratégica de gestão, a praticá-la
de maneira profissional e a investir no
desenvolvimento de processos capazes de atender
às expectativas de seus públicos.
O planejamento é a primeira das funções
administrativas. Por meio dele, são definidos os
objetivos da organização e o que é preciso fazer
para alcançá-los.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Funciona como um roteiro, um mapa a ser seguido para alcançar a excelência na
gestão administrativa. Ele faz um raio X da organização, identifica ameaças e
oportunidades, além dos pontos fortes e fracos.
Planejamento estratégico, na empresa, significa
definir para onde ela quer caminhar, de modo a
realizar os seus objetivos, e quais atitudes
precisam tomar para ser competitiva e crescer no
mercado.
O mesmo acontece com relação a comunicação empresarial. Para que a
comunicação na empresa seja eficaz, coerente e assertiva, ela precisa ser
orientada por um planejamento.
Planejamento e Gestão da Comunicação.
O planejamento possibilita encontrar o melhor caminho para orientar as atividades
de comunicação, para isso precisamos buscar informações sobre a empresa e
estabelecer diretrizes, orientações e estratégias para a prática da comunicação
integrada na empresa(*).
É importante ressaltar que o planejamento de comunicação precisa estar alinhado
à missão, aos valores, aos objetivos e metas estabelecidas pela organização, ou
seja, alinhado à estrategia da empresa e contribuir para conquistar os objetivos
globais do negócio.
(*) Comunicação integrada na empresa, pode ser entendida como uma forma de nortear e orientar toda a
comunicação gerada na empresa, utilizando técnicas e meios específicos para estabelecer uma linguagem
única na utilização dos códigos visuais e escritos.
Diagnóstico para o planejamento da comunicação
O diagnóstico, é a base para a elaboração do planejamento. É feito a partir de
informações sobre a empresa abrangendo dados gerais, características do
negócio, missão, produtos e serviços, políticas, valores, cultura, pontos fortes e
fracos, públicos, etc. Também de dados extraídos de pesquisas de opinião,
entrevistas, grupos de discussão e analise do funcionamento da comunicação,
especialmente dos meios de comunicação.
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1º passo: Estabelecendo a Identidade Institucional
Quando nos referimos a Identidade Institucional, podemos
fazer uma analogia conosco, com a nossa vida, com aquilo
que somos, bem como a percepção dos outros sobre nós, ou
seja, nossa imagem.
Quando escolhemos o que vestir, o que calçar, a forma como
vamos cortar o cabelo, estamos expressando o nosso jeito, o
nosso estilo de ser, ou seja, isso revela quem somos,
despertando nos outros diferentes percepções.
Analogicamente esse processo é trazido para a realidade das
organizações definindo assim o seu conceito de identidade.
A Identidade de uma empresa diz respeito a tudo aquilo que ela é – seus valores,
sua missão, as formas como se relaciona com seus públicos, como trata seus
funcionários, enfim, um conjunto de conceitos que podem ser traduzidos como
Cultura Organizacional.
Missão, Visão e Valores
O que fazemos? Por que existimos? O que queremos? Essas definições guiam, de
forma ampla, todos os processos numa empresa. Para isso, é importante definir
três princípios essenciais: missão, visão e valores.
A MISSÃO é a explicação da razão de ser da empresa e está associada tanto aos
produtos quanto ao seu objetivo social.
Uma boa definição de missão deve
esclarecer o benefício gerado pela empresa
para o seu público-alvo. Em outras
palavras, uma empresa deve existir não
para produzir o produto ou prestar o
serviço que consta em seu contrato (ou
estatuto) social, mas sim, para levar o
benefício (do produto ou serviço) ao seu
público-alvo.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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A VISÃO é a direção que a empresa quer seguir, o que ela deseja ser a médio e a
longo prazo e como quer ser vista por todos. A definição da visão da empresa vai
nortear sua trajetória.
É importante lembrar que é possível mudar a visão,
ou seja, os objetivos da empresa a médio e a longo
prazo. Mas é fundamental ter isso definido, para
que não seja feito ao acaso.
Por último, mas não menos importante, temos que definir os VALORES de uma
empresa. Esses valores são os princípios (ou crenças) que servem de guia ou
critério para definir comportamentos, atitudes e decisões de qualquer pessoa
inserida na organização, no pleno exercício de suas responsabilidades.
Exemplos de missão, visão e valores.
Sicoob
Missão: Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do
cooperativismo, aos associados e às suas comunidades.
Visão: Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora do
desenvolvimento econômico e social dos associados.
Valores: - Transparência - Comprometimento - Respeito - Ética - Solidariedade
- Responsabilidade.
Fonte: www.sicoob.com.br
Vale
Missão: Transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento
sustentável
Visão: Ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor
de longo prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta
Valores: A vida em primeiro lugar – Valorizar quem faz a nossa empresa – Cuidar
do nosso planeta – Agir de forma correta – Crescer e evoluir juntos – Fazer
acontecer
Fonte: www.vale.com/brasil/
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A missão, visão e valores devem ser de conhecimento do público interno e estar
disponíveis também para o público externo.
Para o público interno, os princípios da empresa podem ser transmitidos na
integração dos novos funcionários, ser fixados em quadro de avisos e em
informativos ou em boletins destinados ao público interno.
Para o público externo, eles podem estar disponíveis no espaço físico da empresa,
por exemplo na recepção ou sala de espera. Também no site da empresa e em
materiais impressos como catálogos e revistas que eventualmente sejam
distribuídos.
É importante ter sempre em mente que esses
princípios existem para guiar as atividades da
empresa, portanto, mais do que definidos e
divulgados, eles devem ser seguidos.
Muitas organizações pregam sua missão, sua visão e seus valores na parede, mas
não as transformam em ações. Para manter esses três princípios vivos em uma
empresa, o discurso e as ações devem estar em sintonia. Não é possível criar um
ambiente motivador sem que as pessoas pratiquem o que pregam.
O tema Missão, Visão e Valores serão abordados em detalhes no Ebook 4MARCA E IMAGEM - Os maiores patrimônios da empresa.
Identidade visual
Com tantas informações e propagandas circulando nos
meios de comunicação, uma identidade visual se torna
fundamental para destacar e diferenciar uma empresa
das suas concorrentes.
A identidade visual, ao contrário do que se pensa, não
engloba apenas o logotipo. É todo o conjunto de
elementos visuais e gráficos como logomarca, logotipo,
slogan e cores utilizados por uma empresa.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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O desenvolvimento da identidade visual deve ser cuidadosamente pensado. Quais
as cores, símbolos, tipografias e a disposição desses elementos são alguns dos
vários fatores que devem ser levados em conta.
Empresa que mantém um padrão visual passa
uma imagem de uma organizada e profissional. É
claro que só um material bonito e bem feito não
garante o sucesso, mas faz muita diferença,
mostrando que a empresa valoriza a qualidade em
tudo que faz.
2º passo: Conhecendo a empresa.
Agora, com a identidade institucional definida, temos
melhor visão do posicionamento que a empresa quer ter
e as mensagens que quer transmitir. Entretanto, é preciso
conhecer o cenário em que a empresa se encontra para
guiar as tomadas de decisões.
Uma ferramenta muito útil para a comunicação é a Análise
SWOT. SWOT é uma sigla em inglês que significa Força
(Strengths), Fraqueza (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças
(Thrats). Também é conhecimento como análise/matriz FOFA, em português. Essa
matriz funciona como um guia para definir um plano de ação.
No caso da comunicação, ela é uma grande aliada para a tomada de decisão de
qual tipo de ação deve ser desenvolvida, para quem e por quê.
Fazer a análise SWOT é bastante fácil. Ela possui uma
espécie de quadro padronizado, que pode ser
utilizado por todas as empresas de todos os
segmentos e porte. Seguindo os elementos do
quadro, você poderá obter os resultados da sua
análise. Ele é dividido por pontos positivos e
negativos para a empresa, em relação a fatores
internos e externos.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
23
O quadro “S” e o quadro “O”, pertencentes à coluna da esquerda, são referentes a
pontos positivos para a empresa.
A letra “S” significa a força (strenght) e diz respeito a fatores internos. Neste
quadro deve-se inserir os pontos fortes da empresa no quesito comunicação.
Funcionários capacitados, produtos diferenciados, preços acessíveis e
estabelecimento moderno são exemplos de forças.
A letra “O” significa oportunidades (opportunities) e diz respeito a fatores
externos. Neste quadro deve-se inserir todas as oportunidades que a empresa
pode ter proveito. Eventos na comunidade que terá presença do seu público-alvo,
datas comemorativas que podem existir promoções, as ações sociais que possam
ser patrocinadas, são exemplos de oportunidades para divulgar a empresa,
produtos e serviços.
Os quadros da letra“W” e da letra “T”, pertencentes à coluna da direita, são
referentes aos pontos negativos da empresa.
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24
A letra “W” significa as fraquezas (weakness) relacionadas a fatores internos da
empresa. Não ter loja virtual ou site, não oferecer determinado serviço ou produto
que seus clientes geralmente procuram, funcionários desmotivados, são exemplos
de fraquezas.
Por fim, a letra “T” são as ameaças (threaths) relacionadas a fatores externos que
podem ser prejudiciais ao negócio. Promoções de concorrentes, grande
quantidade de estabelecimentos do mesmo segmento, são exemplos de ameaças.
Essa análise é muito importante. A partir do
momento que a empresa identifica seus
pontos negativos, é possível tomar atitudes
e desenvolver ações para transformá-los em
forças e oportunidades.
3º passo: Preparar o Plano de Comunicação
Com a análise SWOT feita, agora é definir
objetivos para a comunicação empresarial
para atrair mais clientes, para gerar vendas
ou ainda fidelizar consumidores.
No plano são estabelecidos os objetivos, os
prazos e os responsáveis para executar
cada ação. Dessa forma se tem uma
visualização dos objetivos, o que reafirma o
compromisso para que eles sejam
alcançados e possibilita que isso seja feito
com maior objetividade e organização.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
25
O importante é ter tudo registrado: o que vai ser
feito, como vai ser feito, por quem vai ser feito e
por que será feito. Em alguns casos, é necessário
também acrescentar no plano de comunicação o
orçamento, que estabelece os custos para cada
ação.
Mas como fazer um Plano de Comunicação? O que considerar durante o
planejamento?
1º. Determinar o(s) objetivo(s)
No início é necessário definir os objetivos da campanha de comunicação que
podem ser:
•
aumentar as vendas: o produto que se pretende promover pode ser um
"produto" novo ou um já existente;
•
anunciar ou promover um evento específico, etc.
•
divulgar a inauguração ou abertura de uma nova loja ou filial, etc.
2º. Identificar o público-alvo e a concorrência.
Além de saber quem são os concorrentes e o público da empresa, é preciso
compreender o comportamento de ambos. Pesquise as estratégias de marketing e
de vendas da concorrência, liste suas melhores práticas e observe seu
posicionamento de mercado.
Já com o público, conheça a fundo suas necessidades, hábitos de consumo e
preferências, visando desenvolver mensagens cada vez mais personalizadas.
Onde o público-alvo da empresa está? Como ele se comporta na internet, nas
redes sociais? Quais canais de comunicação que pode ser utilizar para dialogar
com ele?
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26
3º. Elaborar a mensagem
O que dizer (estratégia de mensagem), como dizer (estratégia criativa) e de quem
dizer (fonte da mensagem).
4º. Determinar os meios/canais de comunicação.
Dependendo da prioridade, necessidade ou importância da ação (objetivo) é
necessário escolher uma ou mais formas (meios/canal) de comunicação.
Podemos considerar dois tipos principais de comunicação:
•
Pessoal (non-media communication): inclui telemarketing, exposições,
feiras, inaugurações e eventos. Se o público for muito amplo pode não ser
possível alcançá-lo desta forma; e
•
Não pessoal (media communication): televisão, vídeo, rádio, Internet,
folhetos, jornais, informativos, etc. Grandes audiências podem ser facilmente
alcançadas desta forma num curto espaço de tempo.
5º. Determinar os recursos necessários para cada ação.
É necessário prever os recursos necessários:
•
recursos humanos;
•
material
•
recursos financeiros;
•
tecnologia necessária, etc.
Detalhe o máximo possível os custos envolvidos e esteja preparado para fazer
adequações caso necessário.
5º. Avaliação (Indicadores de resultados)
Cada atividade de comunicação deve ser avaliada de forma a medir o quanto
contribuiu para as metas pré-definidas ou esperadas. As informações podem ser
obtidas através da observação do site (aumento de visitas), dos e-mails com
elogios, aumento das vendas ou reclamações assim como pelo feedback direto
quando em contato com o público/clientes/consumidores.
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27
4º passo: Monte o Plano de Ação
Uma vez realizado o plano de comunicação, é hora de colocá-lo em prática. O
plano de ação é parte tática do plano de comunicação. É onde se define as ações
que levarão aos resultados esperado.
Veja um exemplo de plano de ação:
Ação
Objetivo
Público Responsável Orçamento Prazos
Novo site
Disponibilizar um novo
site com informações
atualizadas sobre a
empresa, produtos e
serviços, com conteúdo
relevante e mais
interativo.
Externo,
interno e
misto
…
…
…
Cadastro em
redes sociais
Marcar presença nas
principais redes sociais
facebook e Google+
Externo
...
...
...
Propaganda
impressa
Divulgar o lançamento
dos novos produtos em
folders
Externo
...
...
...
Jornal Mural
Disponibilizar informações Interno
da empresa e suas ações
aos funcionários.
...
...
…
Abertura de filial
Divulgar a abertura da
filial na cidade......no
jornal e na radio local.
…
…
...
Externo
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
28
A empresa não é uma ilha.
Basicamente, esses são os públicos com os quais as empresas se relacionam no
desempenho de seus negócios.
Saber comunicar-se bem com esses públicos é fator
determinante para longevidade e sucesso de um
negócio, empresa ou organização.
Clique na imagem ou no link e veja vídeo: “Os Stakeholders.”
Link: https://www.youtube.com/watch?v=SpS4y4lxL-s
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
29
Públicos da Comunicação Empresarial:
Os Stakeholders.
Como vimos, uma empresa se relaciona com
diferentes públicos. Os chamados stakeholders, termo
inglês que define pessoas ou grupos de interesses
que tem o poder de influenciar ou decidir.
Os Stakeholders são os públicos estratégicos de
uma organização eles interessam e influenciam
direto ou indiretamente os negócios de uma
empresa. Assim como são afetados e influenciados
pela empresa e sua atuação.
Entre tantas mudanças ocorridas nas empresas nos últimos tempos; uma
tendência, importante, chama atenção: a administração de uma empresa ou
organização, agora é para os stakeholders.
Os Stakeholders são a razão da existência das
organizações. Sem público não há empresas.
Podemos classificar os Stakeholders em: público interno e externo.
•
Público interno: formado por aqueles que atuam no âmbito das empresas,
no dia a dia das organizações. Ex.: diretores, funcionários, representantes,
prestadores de serviços.
•
Público externo: formado por aqueles que têm interesses comuns com a
empresa, direta ou indiretamente, como consumidores, fornecedores,
concorrentes, sindicatos, imprensa, poderes públicos, etc.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
30
A comunicação empresarial pode ser dividida de duas formas: A comunicação
interna e a comunicação externa.
Tanto a comunicação interna como a externa são essenciais para a empresa.
Comunicação Interna
É o sistema de comunicação entre a empresa e seu público interno. Conceito
simples, mas não simplista, para a comunicação interna.
Em se tratando de comunicação, pressupõe obrigatoriamente um sistema de mão
dupla, estruturado, dinâmico e proativo, capaz de disseminar o fluxo de
informações que a organização tem interesse em compartilhar e que o colaborador
precisa saber.
Então, podemos definir a comunicação interna
como o conjunto de ações que a empresa
coordena com o objetivo de ouvir, informar,
mobilizar, educar e manter coesão interna em
torno de valores que precisam ser reconhecidos
e compartilhados por todos para construção de
uma boa imagem pública.
Geralmente, engloba a comunicação administrativa (avisos, memorandos, cartas,
instruções), a comunicação social (boletins, vídeos, revistas, intranet, internet) e a
comunicação interpessoal (comunicação face à face, funcionários/funcionários,
chefias/subordinados).
O objetivo da comunicação interna é fazer de cada
colaborador um aliado na formação da imagem
positiva da empresa.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
31
Há empresas que consideram os familiares como público da comunicação interna.
Percebê-los dessa forma significa não só gerir temas de relevância para a prática
do negócio, mas também outros de conscientização, educação, formação e
desenvolvimento pessoal, chegando à responsabilidade social.
O relacionamento intenso, vivo e permanente com os
colaboradores e seus familiares, permite que a
comunicação interna realize a primeira de suas funções
estratégicas: a difusão da Missão, Visão e Valores
Corporativos.
Tema que será abordado no 4º ebook: MARCA E IMAGEM - Os maiores
patrimônios da empresa.
Importância da Comunicação Interna.
Primeiro porque os empregados são parceiros e quanto mais bem informados
estiverem sobre as ações da empresa, mais comprometidos e envolvidos estarão
com ela.
Segundo porque os empregados são os “melhores porta-vozes” da empresa. Sua
opinião sobre a organização vale muito para quem está de fora. Ele é o maior
propagandista da empresa. Fica fácil acreditar no que eles dizem porque, afinal de
contas, eles estão vivendo lá dentro.
A imagem e a reputação se formam assim, a partir de
pequenas vivências e convivências. O público interno tem
papel
fundamental
neste
processo.
Investir
na
comunicação interna é também investir em marketing.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
32
Os colaboradores devem receber a notícia em primeira mão.
É fator estratégico que os funcionários sejam os primeiros a conhecer as novas
posturas, ações, produtos e informações da empresa.
Isso faz com que eles se sintam parte importante do negócio, bem como contribui
para uma imagem e um clima de trabalho positivo e livre de boatos.
Antes de fazer a comunicação externa – para
imprensa, clientes, fornecedores – pense em
privilegiar o público interno com a divulgação em
primeira mão das notícias da empresa. Os
colaboradores costumam ser o primeiro público
afetado pelas decisões, portanto, nada mais justo e
inteligente informá-los primeiro sobre o que acontece.
O poder do boato.
Nas empresas há duas redes de comunicação: a formal e a informal.
A comunicação formal segue uma hierarquia dentro da empresa, respeitando sua
administração. Ou seja, é a comunicação oficial e documentada da empresa. São
anúncios, informações, avisos, tomadas de decisão, relatórios que passam por
várias pessoas na hierarquia, para serem aprovadas e publicadas.
Já a comunicação informal não possui regras. É
aquela que surge nas dependências da empresa
(corredores, refeitórios, cafés) gerada pelos próprios
funcionários, onde eles colocam a visão deles sobre
o que está acontecendo na organização, suas
satisfações e/ou insatisfações em relação a empresa.
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33
A comunicação informal acontece de maneiras conhecidas, como: boatos e rádio
peão.
Boatos são comuns em empresas de todos os
portes. Porém, a circulação de boatos pode
desmotivar funcionários, baixar a produtividade,
prejudicar a retenção de talentos e até mesmo
ultrapassar as paredes da empresa e manchar sua
imagem no mercado.
Há duas formas para os boatos nascerem em uma empresa: a má fé de um
colaborador ou falha na comunicação interna.
A primeira, na maioria das vezes, pode ser resolvida com facilidade através de
uma punição (advertência ou demissão). Já a segunda, no entanto, mostra que é
preciso que a empresa melhore sua comunicação com a finalidade de estabelecer
um diálogo claro e objetivo com os seus colaboradores.
Uma comunicação interna bem estruturada é um passo importante para manter o
ambiente de trabalho agradável e eliminar os riscos dos boatos.
Veja um exemplo:
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34
No exemplo, há um boato que surgiu de uma frase dita pelo chefe, e que foi
distorcida durante um processo comunicativo. Nessa situação, ao invés da punir
quem mudou tal informação, a empresa deve criar um plano de comunicação para
que tudo seja esclarecido e que isso não volte a acontecer. Fazendo isso de forma
ética e transparente, a empresa passa maior segurança aos seus funcionários, que
no caso acima, ficariam cientes de que demissões não viriam sem prévio aviso.
As empresas precisam saber usar os boatos a seu
favor. As mentiras e os boatos falsos devem
serem esclarecidos. As que realmente são
verídicas, mas ás vezes distorcidas, a empresa
deve mostrar a real situação. E não adianta querer
acabar com essa comunicação informal. Mesmo
que tente, ela sempre irá existir.
Como “fazer” Comunicação Interna.
Resumindo, comunicação interna são uma série de medidas e ações utilizadas
pela empresa para promover junto a seus colaboradores os valores corporativos
(Missão, Visão e Valores) através de comunicados, programas ou campanhas de
conscientização, de incentivo, de motivação ou ainda de conteúdo social e cultural.
Exemplos:
•
Comunicados oficiais da empresa ou aqueles exigidos por lei;
•
Campanhas de divulgação e motivação para eventos internos como
aniversário da empresa, semana da qualidade, de voluntariado, festas, datas
comemorativas, apresentações teatrais, eventos esportivos, etc.
•
Campanhas de divulgação de benefícios, de programas internos de
sensibilização para temas como valores da empresa, segurança do trabalho,
etc.
•
Programas de mudanças ou apoio em períodos de crise.
•
Divulgação dos aniversariantes da semana ou mês.
O universo de ferramentas (meios) para realizar a comunicação interna é enorme e
podem variar de acordo com os objetivos estratégicos de cada empresa.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
35
Mas nada supera o Face à Face.
A comunicação direta é considerada a maneira mais
eficiente de relacionamento, é a estrela da
comunicação interna, por meio da qual o
colaborador recebe a informação e pode interagir
com ela imediatamente. São reuniões, encontros,
diálogos, etc. Onde um gestor (diretor, supervisor ou
chefe) se reúne com sua equipe para falar, ouvir e
esclarecer dúvidas.
Soluções impressas
As publicações impressas são fundamentais para as empresas projetarem sua
imagem para público interno. Quando elaborada com uma linguagem correta,
permite uma maior consolidação das informações, evitando erros de interpretação.
Exemplos:
•
Kit de boas vindas: distribuídos nos primeiros dias de trabalho dos
colaboradores, veiculam informações que visam facilitar a integração do
profissional na empresa. Essas publicações contêm orientações sobre a
missão, visão, valores, políticas e benefícios, além de procedimentos a
serem realizados em situações do dia a dia como, por exemplo, ação em
caso de acidentes de trabalho.
Veja o modelo (versão digital) do Magazine Luiza no link:
www.magazineluiza.com.br/gptw2013/index.html
Veja o modelo de código de conduta no link:
www.votorantim.com.br/SiteCollectionDocuments/codigo_conduta/codigo_conduta_ptb.pdf
•
Jornal interno: é base da comunicação interna. O conteúdo da publicação
interna sustenta-se no tripé: informação, motivação e integração.
Veja o modelo: www.usinasitamarati.com.br/itamarati/images/abr13.pdf
•
Jornal Mural: o jornal mural, não confundir com quadro de avisos, é o mais
democrático dos veículos internos de comunicação. É acessível a todos os
funcionários, enfoca temas como negócios da empresa, recursos humanos,
segurança, saúde, meio ambiente, responsabilidade social, lazer, cultura.
Saiba mais: http://www.empresaagil.com.br/paredes-com-ouvidos-e-bocas/
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
36
•
Quadro de avisos: meio prático para transmissão de informações rápidas
para funcionários. Geralmente colocados nos corredores de acesso ao local
de trabalho.
•
Boletim: constitui importante ferramenta de divulgação da empresa e suas
ações, e pode ter periodicidade definida ou ser publicado de acordo com a
necessidade.
Veja o modelo: http://www.lidermac.com.br/wp-content/uploads/2011/08/Lidermac1.pdf
•
Caixa de sugestões: uma caixa onde as sugestões são colocadas mediante
preenchimento de um formulário.
•
Também cartilhas, cartazes, faixas, banners, etc.
Veja modelo de cartilha:
http://www.uniaoengenharia.ind.br/files/meta/33065f17-fe59-460d-97ca-d45f805e63ec/5bfa15a3-4a1149dd-a2b8-0961e8801267/71.pdf
Soluções digitais
As publicações eletrônicas ou digitais são eficientes, pois podem ser acessadas
facilmente, de qualquer lugar, à qualquer hora e podem ser atualizadas com
frequência.
Exemplos:
•
Intranet: canal que vem crescendo muito nas empresas, o uso da intranet.
O uso da intranet possibilita manter o público interno sempre informado e
ainda oferecer ferramentas colaborativas de comunicação. É mais acessada
pelo público administrativo, porém em algumas empresas há computadores
disponíveis para o pessoal da produção;
•
Blog corporativo: é um canal direto e simples para promover a cultura da
empresa. O conteúdo do Blog deve ser informativo, participativo e
colaborativo a fim de promover a comunicação interna;
•
Boletim via e-mail: uma forma ágil e fácil de divulgar as ações da empresa
para o público interno através do envio de e-mails.
•
Redes sociais corporativas: restritas aos convidados da empresa, servem
a propósitos determinados, sempre associados aos negócios. As redes
sociais corporativa são ambientes propícios para a equipe dar ideias,
sugestões e compartilhar procedimentos e conhecimentos;
SÉRIE COMUNICAÇÃO É TUDO - COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NA PRÁTICA
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
•
37
Vídeo institucional: tem por finalidade a divulgação institucional da
empresa, de seus produtos, serviços e ações. Vídeos institucionais
estimulam a integração, geram incentivos e motivação; criam envolvimento e
comprometimento para com os objetivos e metas da empresa.
Veja exemplo:
https://www.youtube.com/watch?v=8P-c_M4mNdM&list=UUL0Q5UnG70ADRdnvW43DpvQ
Para qualquer um desses veículos de
comunicação interna descritos, as etapas de
execução precisam ser bem estabelecidas, com
uma boa pauta, uso de linguagem adequada e
cuidados na distribuição.
Endomarketing: A Comunicação
Interna como motivação.
O termo “endo”, do grego “edón”, significa
para dentro. Logo, o endomarketing consiste
no uso de estratégicas de marketing
tradicional para vender uma ideia para o
cliente interno, ou seja, para o público
diretamente envolvidos com a empresa
(funcionários, fornecedores, prestadores de
serviço, acionistas, revendedores,
franqueados, etc.)
Para que uma empresa seja bem sucedida, ela precisa
não só convencer ao mercado que o que ela vende é
bom, mas principalmente convencer seus próprios
colaboradores.
É uma lógica muito simples, se um funcionário não acredita na empresa e no
serviço/produto que ela oferece, ele acaba fazendo o trabalho de qualquer jeito,
sem dar valor à qualidade naquilo que faz. Não se importando com o resultado, já
que acredita que “o produto não é bom mesmo!”
Por meio de ações de comunicação interna, é que entra o endomarketing para
despertar no funcionário o interesse em conhecer melhor a empresa em que
trabalha, os produtos, os serviços que ela oferece e despertar nele o orgulho de
pertencer, de fazer parte do negócio.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
38
Do lado da empresa, para premiar o cumprimento da missão e a melhoria de
desempenho devem ser criadas ações que beneficiam os funcionários de alguma
maneira Podem ser: financeiras com pagamento de prêmios, bônus, gratificações,
participações nos lucros, em melhoria nas condições de trabalho ou benefícios que
geram mais qualidade de vida.
Uma coisa é fato, à medida que a empresa se volta para
as necessidades de seu público interno, quem sai
ganhando no final é a própria empresa. Um funcionário
satisfeito trabalha melhor, é mais produtivo e
comprometido com os objetivos da empresa.
Veja algumas ações de endomarketing que, aliadas a uma estratégia de
comunicação interna eficaz e objetiva, podem trazer resultados de impacto junto
aos colaboradores de qualquer empresa:
•
Sistema de comunicação de mão dupla onde a empresa “fala” e também
“escuta” os colaboradores;
•
Espaço para o diálogo e contribuição se não de todos, pelo menos de
representantes das mais diversas áreas da empresa, assim a sensação de
pertencer torna-se presente e vai se espalhando junto aos demais
colaboradores;
•
Melhorias no ambiente corporativo fazem toda a diferença para ampliar o
engajamento. Realizar uma pesquisa de satisfação ou de clima
organizacional na empresa ajuda conhecer o “clima” na empresa. A partir
dela muitas respostas, sugestões e especialmente críticas virão. A empresa
deve estar preparada para absorver e apresentar propostas que de fato
melhorem o dia a dia no trabalho;
•
Campanhas de incentivos com foco em concentrar esforços para atingir
metas propostas de produção ou de vendas por exemplo, ajudam gerar
motivação nos colaboradores e em troca a empresa oferece recompensa
prêmios fortemente desejados;
•
Benefícios extras, por lei, as empresas devem garantir a seus empregados
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), vale transporte, férias e
décimo terceiro. Outros benefícios, como assistência médica, auxílio creche
e bolsa de estudos, por exemplo, são opcionais. Podem, no entanto, ser
obrigatórios dependendo de acordos coletivos com sindicatos. Para algumas
corporações ainda é pouco. Elas apostam também em outros agrados para
fidelizar os funcionários;
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
39
•
Iniciativas de integração com promoção de eventos recreativos, culturais e
esportivos; Festas pontuais, como as de final de ano. A empresa também
pode criar grupos que tenham a intenção de desenvolver algo ausente ou
complementar aos objetivos corporativos, como por exemplos grupo de
estudos para promover o aprendizado coletivo; trabalho colaborativo ou
voluntariado para auxiliar entidades carentes; de reciclagem para incentivar
o pensamento social e sustentável, etc.
•
Palestras e/ou eventos motivacionais;
•
Treinamentos e capacitações;
•
Mostrar as conquistas da empresa aos colaboradores, isso demonstra
que os ganhos são sempre coletivos e vão refletir de maneira positiva no
futuro, trazendo novas possibilidades de sucesso e expansão profissional a
todos.
Estas são ações simples, que podem fazer toda a diferença na forma como o
colaborador percebe a empresa em que trabalha e do que fala sobre ela fora do
ambiente corporativo.
O tema: ENDOMARKETING - A comunicação interna como motivação, será
abordado em detalhes no 5º ebook da série.
Em resumo, ao comunicar corretamente os
valores da empresa, motivar os colaboradores e
estabelecer ações que estimulem o sentimento de
pertencer à organização, a empresa estará
fomentando fãs naturais a sua marca. E os
funcionários são os melhores porta-vozes que
uma empresa pode ter. Fica a dica.
SÉRIE COMUNICAÇÃO É TUDO - COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NA PRÁTICA
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
40
Comunicação Externa: Divulgando a imagem,
produtos e serviços da empresa.
A comunicação externa tem a finalidade de
mostrar, de divulgar a empresa, suas ações,
seus produtos e serviços junto ao público
externo (consumidores, clientes, concorrentes,
sindicatos, imprensa, poderes
públicos,
governo, etc). É um instrumento fundamental
para construir e solidificar a imagem
empresarial.
Exemplos de ferramentas de comunicação externa:
•
Internet: A internet é um meio eficaz e estratégico para atingir o público de
interesse da empresa. Por meio de um site, loja virtual, blog corporativo e
das redes sociais a empresa passa a fazer parte do maior balcão de
negócios do mundo, uma vez que a internet não tem fronteiras. Fazendo
com que a empresa possa ser conhecida e conquistar clientes em qualquer
lugar do planeta. Só no Brasil, o numero de usuários (internautas) já
ultrapassa os 100 milhões.
•
Vídeo Institucional: tem a finalidade de divulgar a atuação institucional da
empresa, informar sobre produtos e serviços, além de estimular o
entendimento dos públicos-alvo sobre os objetivos e metas da empresa;
•
Fôlder institucional da empresa: o fôlder institucional é um importante
meio de se apresentar ao cliente. Pode trazer várias informações sobre a
empresa, produtos e serviços;
•
Brindes: são objetos (os mais variados) oferecidos que trazem a marca da
empresa com objetivo de estabelecer, estreitar e de manter o relacionamento
com o público externo.
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41
•
Patrocínio: ação que visa fortalecer a imagem e a reputação da empresa
por meio de apoio ou custeo de um programa de rádio, TV, de um
espetáculo cultural, de uma disputa esportiva. etc.
•
Revista corporativa ou institucional: publicação própria desenvolvida para
aproximar a empresa de seus stakeholders (clientes, colaboradores,
fornecedores, investidores e público em geral). Por meio de uma revista é
possível divulgar e reforçar a marca, divulgar produtos, serviços e projetos,
informar e entreter.
•
Propaganda e Publicidade: em outdoors, jornais, revistas, rádios, televisão
etc. São exemplos de oportunidades para divulgar: realizações, conquistas,
inaugurações, ações culturais, sociais, ambientais, novos produtos.
•
Feiras e eventos: participações em feiras e eventos são acontecimentos
que geram oportunidades para a empresa ampliar a sua visibilidade, criando
credibilidade junto aos stakeholders e oportunidade para comunicação face
a face com o público.
Outras ferramentas
Além das ferramentas descritas, são inúmeras outras as possibilidades de se fazer
comunicação externa, que devem ser escolhidas de acordo com o objetivo que se
pretende alcançar. Exemplos: apresentações (slides) para reuniões ou seminários,
cartas, e-mails, cartilhas, adesivos, encartes, cartazes, cartões, banners, placas,
painéis eletrônicos, CDs, personalização de veículos, etc.
O erro mais comum é tentar atender a todas as demandas de público por meio de
um único produto ou ferramenta.
Para definir a ferramenta para criar o material é
preciso ter muito claro a quem se quer atingir
(público-alvo), onde essas pessoas estão, por que
se quer falar com elas e o que queremos que elas
entendam ou façam. Assim, fica mais fácil definir
quais as ferramentas são as mais adequadas para
serem empregadas.
SÉRIE COMUNICAÇÃO É TUDO - COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NA PRÁTICA
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
42
Marketing, Publicidade e
Propaganda.
Eles caminham juntos e têm muita coisa em
comum, mas a principal delas são as
pessoas. O foco, o alvo é ”gente”.
A publicidade e a propaganda só pode ser
feita se houver estudo e esse estudo é o
marketing, pois não existe acaso quando
se trata de publicidade e propaganda, é tudo
estudado e fundamentado para não haver
erros, pois as pessoas “lá fora” não admitem que erremos, ainda mais quando o
“objeto” em questão são suas necessidades e seus desejos.
O marketing é o começo, publicidade e a propaganda é o meio; pessoas satisfeitas
é o objetivo final.
Marketing
Por volta dos anos 30, Henry Ford, fundador da montadora de veículos Ford, disse
uma frase que se tornou célebre: “Você pode ter um Ford T de qualquer cor, desde
que seja preto.”
Naquela época, as indústrias não tinham a tecnologia que têm hoje, não
conseguiam produzir coisas com grande variedade ou quantidade a preços
acessíveis.
Hoje, é mais fácil produzir. Os desafios da produção já foram vencidos. As vendas
de produtos e serviços atingem milhões e milhões de unidades.
A briga, agora, não está mais na capacidade produtiva, mas na luta para
conquistar mercados, tornar os clientes fiéis a uma marca, a um produto ou
a uma empresa. É aí que entra o Marketing.
“Marketing significa trabalhar com mercados para conseguir trocas, com o
propósito de satisfazer necessidades e desejos humanos.” Philip Kotler(*)
(*) Philip Kotler é um reconhecido pensador do Marketing e autor de diversos livros, entre os quais se
destaca “ Administração de Marketing”.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
Vídeo: O que é Marketing – Philip Kotler
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Ff65BRbf_5E&index=15&list=PLtgp4bZN3Lxv-mexZphBPB7JWgKQd-r8
Vídeo: Diferença entre Propaganda e Publicidade
Link: https://www.youtube.com/watch?v=w_OnJadESpA&list=PLtgp4bZN3Lxv-m-exZphBPB7JWgKQdr8&index=16
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Em outras palavras, marketing implica estudar os
mercados em que a organização atua, entender
quem são os consumidores, o que desejam, o que
necessitam. Quanto mais uma empresa entender
seu público-alvo e quanto mais sua oferta de
produtos se aproximar daquilo que as pessoas
desejam comprar, mais ela conseguirá vender. É o
que Kotler chama de “conseguir trocas”.
Marketing de relacionamento.
O que será que tem um custo financeiro maior:
atrair novos consumidores ou mantê-los
satisfeitos? O que você acha?
Especialistas estimam que o custo de conquistar novos
clientes é cinco vezes maior do que o de reter os que já se
possui.
Por isso, além de atrair novos clientes a empresa precisa fidelizar os que já tem.
Quanto mais o cliente estiver satisfeito, menos estará disposto a mudar para a
concorrência.
As ações que buscam criar uma forte lealdade por parte dos consumidores são
chamadas de marketing de relacionamento.
O tema MARKETING E PUBLICIDADE:
abordado em detalhes no 6º ebook da série.
A comunicação vendedora, será
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Responsabilidade Social.
O que é uma empresa socialmente responsável?
Uma empresa socialmente responsável não
existe só para si mesma, mas se preocupa com
seu papel junto à sociedade, dando uma razão
maior para sua existência além da lucratividade.
Preocupa-se com seus clientes, funcionários e
com a comunidade.
As Sete Diretrizes da Responsabilidade Social
Empresarial são:
1ª Adotar valores e trabalhar com transparência.
A empresa precisa mostrar claramente, tanto para seus funcionários como para os
clientes, quem ela é, como é sua forma de trabalhar e o que espera conseguir no
mercado. Isso pode ser feito através de algumas estratégias, como:
•
Divulgar as linhas gerais do planejamento estratégico para os funcionários.
Se sabem aonde a empresa pretende chegar, os funcionários ficam mais
comprometidos.
•
Oferecer informações completas a respeito dos produtos e serviços. Isso
garantirá que nenhum cliente “leve gato por lebre”. Dar informações precisas
e só fazer vendas quando se percebe que o cliente realmente tem interesse
e necessidade, reforça os laços de confiança e faz com que esse cliente
volte a procurar a empresa outras vezes.
Cliente enganado é cliente perdido para sempre.
•
Fornecer informações sobre a maneira como a empresa trabalha. Afinal,
cada vez mais os clientes querem saber de quem estão comprando. A
empresa produz danificando o meio ambiente ou tem uma política de
preservação ambiental? Ela respeita seus funcionários? Quanto mais
informações a respeito de como a empresa operam for divulgada, mais
possibilidades terão de estabelecer uma relação com os clientes baseada na
ética e na confiança. A clareza e transparência através de demonstrativos
financeiros bem organizados também é fundamental.
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2ª Valorizar empregados e colaboradores.
Empresas que valorizam seus funcionários valorizam, na
verdade, a si mesmas. A empresa socialmente responsável
procura fazer mais, além de respeitar os direitos trabalhistas.
Veja alguns exemplos do que a empresa pode fazer pelo público
interno:
•
Comprometer-se com as leis trabalhistas. Fazer o registro dos
funcionários, realizar o pagamento dos salários em dia, recolher o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e conceder benefícios de acordo com
a legislação (auxílio-refeição, cesta básica, convênio médico) são obrigações
básicas da empresa, independentemente do número de funcionários. Mas a
empresa pode fazer mais.
•
Encorajar novas ideias. Criar um ambiente de trabalho que incentive os
funcionários a trazer novas ideias e opiniões. Demonstrar sempre que os
comentários e as sugestões são importantes na melhoria do desempenho da
empresa como um todo.
•
Investir na formação e na qualificação profissional. Permitir e custear a
participação dos funcionários em cursos de formação ou de qualificação
profissional.
•
Criar programa de participação nos lucros. Num programa desse tipo, o
funcionário tem participação nos lucros da empresa de acordo com seu
desempenho. Para ser bem-sucedidos, os programas de participação nos
lucros precisam ter metas claramente estabelecidas. Existe uma grande
variedade de planos de participação nos lucros, cada um com regras e
fórmulas próprias, que podem ser modificadas em função das necessidades
de cada empresa, no que diz respeito à política de recompensa definida.
Também é possível simplesmente decidir pelo pagamento de um bônus,
baseado no alcance de uma meta de desempenho previamente
determinada.
•
Demitir com dignidade. A empresa deve levantar todas as opções de
redução nos custos antes de decidir por demissões. Se cortes forem
necessários, tratar os funcionários demitidos com dignidade e respeito,
proporcionando, se possível, meios para ajudá-los a conquistar um novo
trabalho.
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•
Preservar a vida pessoal e familiar dos funcionários. A empresa deve
estabelecer metas que não interfiram na vida pessoal e familiar dos
funcionários, como prolongamentos do expediente de trabalho, eventos
obrigatórios durante o horário de almoço ou em finais de semana e viagens
sem aviso prévio.
•
Ser solidária nas situações de emergência. Se a empresa não tem um
plano de saúde para funcionários e dependentes, deve socorrê-los nas
situações de emergência, como por exemplo, quando um funcionário tem
altas despesas por conta de problemas de saúde de um familiar. Se
possível, a empresa de sempre viabilizar um plano de saúde para
funcionários e seus dependentes.
•
Estimular a prática esportiva. Dependendo do número de funcionários, dá
para formar times de futebol, basquete, tênis de mesa, ou qualquer outra
modalidade esportiva. E por que não promover disputas com outros times da
comunidade, reforçando o espírito de equipe na empresa?
•
Programa de ajuda a dependentes químicos. Diversas instituições
oferecem programas de ajuda a fumantes, alcoolistas e usuários de drogas.
Alguns são gratuitos. Faça uma relação desses programas disponíveis na
região onde a empresa está sediada e encoraje a participação de
funcionários e familiares com qualquer tipo de dependência química.
•
Promover hábitos de trabalho saudável. Assegurar que os funcionários
estejam fazendo uso de ferramentas e equipamentos corretos na execução
de suas tarefas. Orientar para que todos mantenham limpo e organizado o
ambiente de trabalho, cuidando da higiene, evitando riscos à saúde e
acidentes de trabalho.
3ª Fazer mais pelo meio ambiente.
As empresas, de um modo ou de outro, dependem de
insumos do meio ambiente para realizar suas atividades.
É parte de sua responsabilidade social evitar o
desperdício de tais insumos (energia, matérias-primas em
geral e água).
Colocar o lixo em local e de forma apropriada para coleta
seletiva, reduzir o barulho na vizinhança, incentivar a
economia de energia são formas de reduzir o impacto
ambiental. Iniciativas como essas são também fontes
geradoras de lucro e de ganhos de imagem.
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A conscientização leva a empresa a desenvolver ações de preservação ambiental.
Tal atitude deve ser sua retribuição pelo uso dos recursos que retira da natureza e
pelos danos que podem ser causados por suas atividades. Campanhas, bem como
a participação em iniciativas de educação ambiental, são ações que a empresa
pode executar, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida no local em que
atua.
4ª Envolver parceiros e fornecedores.
Todo empreendimento socialmente responsável deve estabelecer um diálogo
franco com seus fornecedores, sendo transparente em suas ações, cumprindo os
contratos estabelecidos, contribuindo para seu desenvolvimento e incentivando os
fornecedores para que também assumam compromissos de responsabilidade
social.
5ª Proteger clientes e consumidores.
O cliente é a razão da existência de qualquer empresa e
como você viu até aqui, o foco da empresa tem que estar
nele e na sua satisfação. Na empresa socialmente
responsável, o cliente é visto como alguém com quem se
quer ter um relacionamento de longo prazo, que deve ser
tratado com ética e honestidade.
6ª Promover a comunidade.
A relação que uma empresa tem com a comunidade de entorno é um dos
principais exemplos dos valores com os quais está comprometida. Respeito aos
costumes e à cultura local, contribuir com projetos educacionais e sociais são
ações que aproximam a empresa das pessoas ao redor. São algumas das ações
que demonstram o valor que a empresa dá à comunidade.
7ª Comprometer-se com o bem comum.
O relacionamento ético com o poder público, assim como o cumprimento das leis,
faz parte da gestão de uma empresa socialmente responsável. Ser ético, nesse
caso, significa cumprir as obrigações de recolhimento de impostos e tributos,
alinhar os interesses da empresa com os da sociedade, comprometer-se
formalmente com o combate à corrupção, contribuir para projetos e ações
governamentais voltados para o aperfeiçoamento de políticas públicas na área
social. Em resumo: contribuir decisivamente para o desenvolvimento da região em
que esta instalada e do país.
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Com vimos, as possibilidades são ilimitadas
para as empresas que realmente querem fazer
o bem. Lembre-se: tudo que se faz para a
comunidade, bairro ou a cidade reverte para a
própria empresa. Afinal, ela terá mais sucesso
se estiver localizada em uma cidade que tem
bons índices de desenvolvimento econômico,
social e cultural.
Ética empresarial e responsabilidade social.
As empresas de sucesso e em crescimento são empresas que têm uma forte
noção de responsabilidade social, criando muitas vezes programas para essa área.
A responsabilidade social é fruto do comportamento ético, e demonstra que a
empresa se importa, que é solidária e que não tem medo de se comprometer com
causas sociais. Assim, ética e responsabilidade social muitas vezes andam de
mãos dadas, e são uma estratégia de expansão de negócios.
O tema: RESPONSABILIDADE SOCIAL - A empresa cidadã, será abordado em
detalhes no 7º ebook da série.
A comunicação na crise.
Toda empresa, de qualquer natureza,
tamanho, nacionalidade, pode viver uma
crise com a opinião pública colocando em
risco um dos pontos cruciais para o sucesso
empresarial: a credibilidade nos negócios.
As crises empresariais com a opinião púbica
podem nascer de fatos concretos, como a
queda de um avião, ou de boatos, como o de
uma rede de fast-food com seus
hambúrgueres de carne de minhoca, ou até
mesmo de escândalos.
Mas as crises também podem ocorrer por causas naturais, como um furacão ou
terremoto, ou ainda as causadas por erro humano, ás vezes por negligencia ou até
mesmo uma por ação criminosa.
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As crises causam problemas muito sérios, tanto financeiros, como de reputação.
Só quando uma crise grave acontece é que as empresas entendem o quanto são
vulneráveis.
As crises podem ser classificadas pelo público afetado:
•
Com o público interno. As crises internas trazem condições para se
contestarem os valores empresariais. Destacamos os conflitos mais comuns:
demissões em massa, assédios, fraudes, acidentes de trabalho, problemas
com a legislação trabalhista.
•
Com consumidores e clientes: Os mais comuns são: os problemas de
relacionamentos, fatos previsto no Código de Defesa do Consumidor,
problemas relacionados a produtos e serviços.
•
Com investidores. Mostra-se por meio de resultados abaixo do que se
esperava, fraudes contábeis, perdas patrimoniais, concordadas, participação
em escândalos.
•
Com a comunidade. Os problemas mais comuns seriam em relação ao
meio ambiente, questões ideológicas e religiosas.
•
Com o poder público. Situações a destacar: sonegação, corrupção,
superfaturamentos em obras publicas.
•
Com os concorrentes: são comuns, nos dias de hoje, conflitos operacionais
do tipo: competições por propriedade de marcas e a disputa predadora por
mercados.
Qual a forma mais eficiente de se comunicar com funcionários, com clientes, com
consumidores, fornecedores; enfim com os públicos da empresa durante uma
crise?
Normalmente, os diferentes públicos anseiam
por informações no momento de crise. Na
maioria dos casos estão mais sensíveis e
esperam uma resposta rápida e coesa da
empresa.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Quando o assunto é crise, a abordagem para a comunicação empresarial deve ser
totalmente centralizada. Planejar essa centralização ajudará a evitar a burocracia e
conflitos na comunicação de dados ou de informações sobre a crise.
Veja alguns passos a serem dados no sentido da comunicação durante uma crise:
•
Assumir o controle: coletar o máximo de informações sobre o ocorrido, ou
seja, entender a dimensão do problema é ponto crucial para começar a lidar
com a crise.
•
Estruturar uma gerencia de crise: todas as informações sobre a crise
devem partir desse local. Funcionários não credenciados não devem se
pronunciar no momento de crise, pois podem agravar o problema.
Declarações precipitadas, sem orientação da gerencia ou da área de
comunicação, podem depor contra a imagem da empresa e agravar a
situação de crise.
•
Comunicar-se com rapidez: comunicar somente o que pode ser confirmado
com absoluta certeza. Falar a verdade e evitar comentar situações
hipotéticas. Quando se esconde informações, eliminam-se as chances de
se manter a credibilidade na empresa.
•
Apontar soluções: é o que se espera da empresa no momento de crise.
Agir assim evita piores consequências no momento de crise, além de
valorizar a credibilidade da organização.
•
Compreender a missão da imprensa: não negar informações é
fundamental para um bom gerenciamento de crise. Impedir o trabalho ou
negar informações faz com que a imprensa tome antipatia pela organização,
o que prejudica ainda mais a imagem e a situação da empresa no momento
de crise.
•
Tocar em frente: ainda que traga uma serie de inconvenientes, a explosão
de uma crise não necessariamente significa o fim de uma empresa. Apesar
do problema, a empresa continua a existir. Por isso é indispensável se
preocupar com o público externo e principalmente com o público interno, e
para isso é necessário enxergar longe e pensar no pós-crise. Para isso é
preciso desenvolver e implementar ações corretivas para minimizar os danos
e as sequelas deixadas pela crise, visando recuperar a imagem e a
reputação da empresa.
•
Evitar crises: apesar de grande parte das empresas brasileiras ainda não
terem uma cultura preventiva e acabarem agindo mais reativamente diante
das crises, a melhor opção sempre é prevenir, estar atento a detalhes e
sinais de alerta de possíveis ameaças de crises.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Uma crise sempre deixa sequelas. Lidar com o póscrise é tão difícil quanto lidar com a própria crise. O
público, após uma crise, se torna arredio e muitas
vezes incrédulos em relação às ações da empresa. O
ideal é desde o início da crise se manter aberto ao
diálogo e se mostrar acessível aos questionamentos
dos públicos interno e externo.
A comunicação pode
transformar uma empresa
num grande sucesso.
Uma boa comunicação ajuda construir a
reputação de uma empresa; ajuda a
posicionar a “marca” na mente do
consumidor; a atrair e conquistar novos clientes; a motivar funcionários a uma
ação mais produtiva e a oferecer ao mercado informações sobre a empresa.
Para alcançar estes objetivos, basta “saber” COMUNICAR.
Uma carta, um relatório ou mesmo um simples e-mail quando mal redigido, com
erros, dificulta o processo de comunicação e ainda passa uma imagem de
desleixo, amadorismo e até de incompetência.
Dai a importância de ter "cuidados" ao redigir um documento, carta ou e-mail.
Outro ponto importante é a força da marca e da imagem. Uma marca bonita e
criativa ajuda clientes e fornecedores a identificar a empresa e contribui para
diferenciá-la competitivamente de outras empresas.
A comunicação começa primeiro dentro da empresa. Para isso é preciso
estabelecer um diálogo franco e aberto com funcionários e colaboradores. Eles
precisam conhecer/saber como anda a empresa, quais são suas ações, metas e
desafios. Funcionário bem informado fica mais motivado e comprometido com o
crescimento da empresa. Uma boa comunicação interna e ações de
endomarketing fazem a diferença.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Quando o assunto é publicidade e propaganda, não existe acaso, tudo deve ser
estudado e planejado para não ocorrer erros. É ai que entra as ações de
marketing.
Marketing implica estudar os mercados em que a empresa atua, entender quem
são os consumidores, o que desejam, o que necessitam. Quanto mais a empresa
entender seu público, e quanto mais a oferta de produtos e serviços se
aproximarem daquilo que as pessoas desejam comprar, mais a empresa
conseguirá vender.
Hoje, uma marca ou empresa que não apresenta um bom relacionamento digital
com seus consumidores e clientes perdem preciosos pontos para os concorrentes
que, muitas vezes, estão a distancia e um clique. Estar bem posicionado na
internet é fundamental para o sucesso de um negócio. A internet é o meio de
comunicação mais eficaz e estratégico para se aproximar dos clientes e
consumidores. Somente no Brasil, o número de usuários (internautas) já ultrapassa
os 100 milhões. Por meio de um site, blog ou loja virtual (e-commerce) a empresa
passa a fazer parte do que é hoje o maior balcão de negócios do mundo, podendo
ser conhecida e conquistar clientes em qualquer lugar do planeta.
Além de um site e/ou blog bem estruturado, com informações claras sobre a
empresa, onde atua e os principais contatos. As redes sociais são também uma
grande oportunidade para estreitar relacionamento com o público-alvo. Estar em
ambientes digitais, principalmente em páginas de relacionamento como, por
exemplo, o facebook pode ser uma poderosa ferramenta para criar um canal de
contato e de diálogo com o público de interesse da empresa. Para isso, é
imprescindível que a empresa se posicione de forma positiva, oferecendo
informações e conteúdos de qualidade.
Expressar-se com clareza, de modo adequado e elegante; saber escutar e
entender as pessoas; ter diálogos que produzam entendimento; apresentar
projetos com profissionalismo; redigir documentos claros e objetivos são
habilidades que formam a receita básica de uma comunicação eficiente, exigidas
para quem pretende ter sucesso na carreira profissional.
Enfim, Comunicação é Tudo!
Para se destacar ou até mesmo para sobreviver num
mercado cada mais concorrido empresas e
profissionais precisam saber COMUNICAR-SE BEM.
SÉRIE COMUNICAÇÃO É TUDO - COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NA PRÁTICA
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Com objetivo de auxiliar profissionais, estudantes
e empresários, principalmente os micros e
pequenos empresários na tarefa de comunicar-se
bem é que desenvolvemos a série COMUNICAÇÃO
É TUDO – COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NA
PRÁTICA .
Produzido numa linguagem prática, objetiva e envolvente, a
série é composta de 10 ebooks, cada um abordando um tema
específico associados a prática da comunicação no dia a dia
das empresas, são eles:
1. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância.
2. E-MAIL: Para uma comunicação eficaz.
3. COMUNICAÇÃO GERENCIAL: Como deixar uma boa primeira impressão Modelos e técnicas de elaboração.
4. MARCA E IMAGEM: Os maiores patrimônios da empresa.
5. ENDOMARKETING: A comunicação interna como motivação.
6. MARKETING E PUBLICIDADE: A comunicação vendedora.
7. RESPONSABILIDADE SOCIAL: A empresa cidadã.
8. SITE, BLOG E LOJA VIRTUAL: A empresa no maior balcão de negócios que é
a Internet.
9. REDES SOCIAIS: Facebook, Google+,Twitter, Linkedin e Youtube.
10. COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL: Ativando a habilidade social.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Ambiente virtual de leitura
Se preferir você pode também acessar o Ambiente Virtual de Leitura, plataforma
desenvolvida com o mesmo conteúdo deste ebook, porém com vários recursos de apoio.
Confira!
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Próximo lançamento:
E-MAIL: Para uma Comunicação Eficaz.
Por mais que enviar ou receber e-mail, hoje em dia, seja uma tarefa banal na rotina
de trabalho, essa atividade requer atenção e cuidados para não cometer erros que
possam comprometer a imagem da empresa.
O que escrever em um e-mail? Como tornar a leitura fácil, simpática e agradável.
Como chamar atenção do destinatário? Como escolher entre cópia oculta ou cópia
carbono. As saudações e os tratamentos mais apropriados. A importância do
campo assunto. Encerramento e assinatura que funciona. O que fazer e o que não
fazer em um e-mail corporativo. Cuidados com a segurança. Dicas para aprimorar
a escrita.
Esses e muitos outros assuntos farão deste ebook uma ferramenta indispensável
na hora de escrever e enviar e-mails.
Acesse: www.empresaagil.com.br e acompanhe
as novidades e os próximos lançamentos.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: Conceito, aplicação e importância
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Referências
•
Associação Brasileira das Agências de Comunicação – Abracom –
www.abracom.org.br
•
Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – ABERJE –
wwww.aberje.com.br
•
Comunicação empresarial – Ana Tázua Patrício de Melo Cardoso –
UNIFACS – 2014.
•
Comunicação Empresarial - Carolina Tomasi e João Bosco Medeiros – Atlas
2010
•
Comunicação empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação
Paul A Argenti – Rio de Janeiro – Elsevier Science – 2006.
•
Comunicação Empresarial / Comunicação Institucional - Francisco
Gaudêncio Torquato do Rego – Summus - 1986
•
Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação - Maurício Tavares –
Atlas – 2010
•
Tudo é Comunicação – Paulo Nassar – Lazuli – 2006.
Suporte ao Leitor:
E-mail: [email protected]
Site: www.empresaagil.com.br
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