companhia de saneamento de minas gerais anexo ii – termo de

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COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS
ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA
APÊNDICE 15
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
SISTEMA RIO MANSO
SISTEMA DE POTÊNCIA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE OBRAS, MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS.
FORNECIMENTO DE BANCO DE CAPACITORES DE MÉDIA
TENSÃO.
JULHO / 2013
1
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS
SISTEMA RIO MANSO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
FORNECIMENTO DE BANCOS DE CAPACITORES DE MEDIA TENSÃO
SISTEMA ELÉTRICO
CONTRATO: SAP 4600027791
RESUMO:
Especificação Técnica para Fornecimento de Bancos de Capacitores de Media Tensão às unidades SEEAB2, SE-EAT4 e SE-EAT5 integrantes do Sistema Rio Manso de propriedade COPASA.
B
06/05/11
B
REVISÃO
MGS
HVVM
MASL
CACd’A
A
01/05/11
A
EMISSÃO INICIAL
MGS
HVVM
MASL
CACd’A
VER
DATA
TIPO
DESCRIÇÃO
POR
VERIFICADO
AUTORIZADO
APROVADO
EMISSÕES
A - PARA APROVAÇÃO
B – REVISÃO
TIPOS
C – ORIGINAL
D – CÓPIA
PROJETISTA:
CONSÓRCIO ENGESOLO – SERRA AZUL
Rua Alcobaça, 1210, sala100 – São Francisco
31.255.210 – Belo Horizonte – MG
Tel.:+31 2103.4300
EQUIPE TÉCNICA:
VOLUME:
Especificações Técnicas de Obras, Materiais e Equipamentos
Fornecimento de Bancos de Capacitores de Media Tensão
REFERÊNCIA:
Novembro/2012
2
ÍNDICE
1
INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................... 5
1.1
OBJETIVO ................................................................................................................... 5
1.2
ESCOPO DE FORNECIMENTO ................................................................................... 5
1.2.1 Equipamentos e Materiais ........................................................................................ 5
1.2.2 Serviços .................................................................................................................... 5
1.2.3 Peças Reservas ....................................................................................................... 6
1.3
NORMAS TÉCNICAS ADOTADAS ............................................................................... 6
1.4
INSTALAÇÃO E CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO .................................... 7
1.5
INSPEÇÃO E TESTES DURANTE A FABRICAÇÃO.................................................... 8
1.5.1 Geral......................................................................................................................... 8
1.5.2 Notificação dos Testes ............................................................................................. 8
1.5.3 Outros Encargos de Responsabilidade da SPE ....................................................... 9
1.5.4 Testes a serem Realizados ...................................................................................... 9
1.5.5 Repetição dos Testes ............................................................................................. 10
2
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ........................................................................................... 11
2.1
APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS E DOCUMENTOS ........................................... 11
2.1.1 Aprovação de Desenhos ........................................................................................ 11
2.2
3
MANUAL DE INSTRUÇÕES ....................................................................................... 12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................................ 15
3.1
CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................... 15
3.2
CAPACITOR............................................................................................................... 15
3.2.1 Invólucro ................................................................................................................. 16
3.2.2 Tratamento e Pintura .............................................................................................. 16
3.3
ESTRUTURA.............................................................................................................. 17
3.3.1 Elementos Metálicos .............................................................................................. 17
3.4
BARRAMENTOS ........................................................................................................ 18
3.5
CHAVE FUSÍVEL ....................................................................................................... 18
3.6
TRANSFORMADORES DE CORRENTE ................................................................... 18
3.7
ISOLADORES ............................................................................................................ 19
3
3.8
TERMINAIS E CONECTORES ................................................................................... 20
3.9
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................... 20
3.10 CABINES AUXILIARES .............................................................................................. 22
3.11 ACEITAÇÃO DOS BANCOS DE CAPACITORES ...................................................... 22
4
ANEXO ............................................................................................................................. 23
4
1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.1
OBJETIVO
Esta especificação se refere às características mínimas para fornecimento de Banco de
Capacitores em Média Tensão que serão instalados nas unidades que compõem o Sistema Rio
Manso, de propriedade da COPASA, em BRUMADINHO, Minas Gerais.
1.2
ESCOPO DE FORNECIMENTO
O escopo de fornecimento objeto desta especificação compreende o projeto, fabricação, ensaios
e entrega de Bancos de Capacitores de Média Tensão modulados, para instalação ao tempo.
Todos os acessórios (fusíveis de proteção, TC de neutro, isoladores, suportes, terminais, etc.)
necessários a construção e montagem dos Bancos de Capacitores são escopo de fornecimento
desta especificação.
1.2.1
Equipamentos e Materiais
Deverão ser fornecidos os seguintes equipamentos e materiais:

1 (um) Banco de Capacitores de 3300 kVar, em 6,6kV, para instalação na subestação da
Elevatória de Água Bruta 2 – EAB2;

1 (um) Banco de Capacitores de 1000 kVar, em 6,6 kV, para instalação na subestação da
Elevatória de Água Tratada 4 – EAT4;

1 (um) Banco de Capacitores de 1400 kVar, em 13,8 kV, para instalação na subestação da
Elevatória de Água Tratada 4 – EAT4;

1 (um) Banco de Capacitores de 1900 kVar, em 4,16 kV, para instalação na subestação da
Elevatória de Água Tratada 5 – EAT5.

1 (um) Banco de Capacitores de 1800 kVar, em 13,8 kV, para instalação na subestação da
Elevatória de Água Tratada 5 – EAT5.
1.2.2
Serviços
A seguir são descritos os serviços que são escopos de fornecimento da SPE:

Elaboração dos projetos construtivos dos Bancos de Capacitores para aprovação da
COPASA;

Fabricação dos Bancos de Capacitores, com os seus equipamentos devidamente
5
montados e interligados, de acordo com os projetos aprovados pela COPASA;

Fornecimento de documentação técnica necessária à montagem e parametrização dos
Bancos de Capacitores;

Realização de ensaios nos Bancos de Capacitores, a serem acompanhadas por inspetores
da COPASA;

Suporte Técnico;

Elaboração do As built.
1.2.3
Peças Reservas
A SPE deverá fornecer uma planilha informando os códigos de fabricante de todos os
equipamentos utilizados, de maneira a auxiliar à equipe de manutenção da COPASA na aquisição
de peças de reposição.
1.3
NORMAS TÉCNICAS ADOTADAS
A fabricação dos Bancos de Capacitores e demais componentes, bem como suas características
construtivas e materiais utilizados, ensaios, condições de serviço e desempenho, deverão estar
de acordo com as edições mais recentes das normas aplicáveis da ABNT, IEEE, IEC, NEMA e
ANSI quando ainda em vigor, destacando-se as seguintes:

NBR 5060 – Guia para instalação e operação de capacitores de potência –
Procedimento;

NBR 5282 – Capacitores de potência em derivação para sistema de tensão nominal
acima de 1000 V – Especificação;

NBR 5359 – Elos fusíveis de distribuição – Especificação;

NBR 5469 – Capacitores – Terminologia;

NBR 6323 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
quente;

NBR 6821 – Transformador de corrente – Método de ensaio;

NBR 6856 – Transformador de corrente – Especificação;

NBR 6882 – Isolador suporte pedestal de porcelana - Unidades e colunas Padronização de dimensões e características;

NBR 7099 – Relé de medição com uma grandeza de alimentação de entrada a
tempo dependente especificado – Especificação;

NBR 7110 – Isolador de pino de porcelana ou vidro - Padronização de dimensões e
características;

NBR 7397 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
6
quente – Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de
ensaio;

NBR 7398 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
quente – Verificação da aderência do revestimento – Método de Ensaio;

NBR 7399 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
quente – Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo –
Método de Ensaio;

NBR 7400 – Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a
quente - Verificação da uniformidade do revestimento – Método de Ensaio;

NBR 7569 – Reatores para sistemas de potência – Método de Ensaio;

NBR 8603 – Fusíveis internos para capacitores de potência - Requisitos de
desempenho e ensaios;

NBR 8755 – Sistemas de revestimentos protetores para painéis elétricos –
Procedimento;

NBR 10021 – Transformador de corrente de tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e
36,2 kV - Características elétricas e construtivas – Padronização;

NBR 10671 – Guia para instalação, operação e manutenção de capacitores de
potência em derivação – Procedimento;

NBR 11003 – Tintas - Determinação de aderência - Método de ensaio;

NBR 12479 – Capacitores de potência em derivação, para sistema de tensão
nominal acima de 1000 V - Características elétricas e construtivas – Padronização;

NBR IEC 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
(código IP);

NBR 12479 – Capacitores de potência em derivação, para sistema de tensão
nominal acima de 1000 V - Características elétricas e construtivas;

ABNT IEC/TR 60815 – Guia para seleção de isoladores sob condições de poluição.
Se a SPE optar pelo uso de normas de organizações não relacionadas acima, este fato deverá
ser claramente indicado na proposta e, baseando-se em exemplares de tais normas em português
ou inglês, deverá ser comprovado que os padrões ali indicados têm níveis iguais ou melhor do
que os padrões das organizações acima relacionadas.
1.4
INSTALAÇÃO E CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO
O local da obra situa-se no município de Brumadinho no Estado de Minas Gerais. Os
equipamentos deverão ser apropriados para instalação ao tempo, em atmosfera poluída e
deverão operar sob as seguintes condições ambientais:
7

Altitude em relação ao nível de mar: Entre 760 e 1000 m;

Temperatura máxima: 40ºC;

Temperatura mínima: 10ºC;

Temperatura média máxima em 24 horas: 30ºC;

Umidade relativa do ar (média mensal): 95%;

Clima: Tropical úmido.
Ratificamos que para instalações para uso ao tempo ou abrigada, os equipamentos objeto desta
especificação, estarão em ambientes com a presença de gases corrosivos e/ou inflamáveis,
oriundos do processo de tratamento de água.
1.5
INSPEÇÃO E TESTES DURANTE A FABRICAÇÃO
1.5.1
Geral
A COPASA indicará em tempo útil, uma FISCALIZAÇÃO para inspecionar e examinar no local da
fábrica, os materiais e a qualidade dos serviços de todos os equipamentos a serem fornecidos
sob esta especificação, em todas as fases de fabricação e testes.
Tais inspeções, apreciação ou testes não liberarão a SPE de suas responsabilidades quanto a
exatidão do projeto ou de qualquer outra responsabilidade imposta pela lei ou obrigação prevista
pelo contrato para o fornecimento dos equipamentos e serviço.
Todos os custos relativos às inspeções e testes correrão por conta da SPE.
1.5.2
Notificação dos Testes
A SPE deverá confirmar, por fax - símile, à FISCALIZAÇÃO da COPASA, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias, a data e o local onde os equipamentos estarão prontos para serem
testados, bem como a duração prevista para a execução dos testes devendo as datas definitivas
serem marcadas de comum acordo com a fiscalização da COPASA.
No prazo inferior de 10 dias corridos da realização dos testes, a SPE encaminhará a
FISCALIZAÇÃO 5 vias dos certificados dos testes realizados com os resultados obtidos.
Em caso de alteração da data e local marcados para realização dos testes, a SPE comunicará à
FISCALIZAÇÃO da COPASA com antecedência mínima de 72 horas a alteração da programação
dos testes.
8
1.5.3
Outros Encargos de Responsabilidade da SPE
A SPE propiciará, para fim de inspeção e testes, à FISCALIZAÇÃO da COPASA livre acesso a
todos os setores da(s) fábrica(s) que se relaciona(m) com o fornecimento dos equipamentos.
Propiciará também, todas as facilidades e informações para que a FISCALIZAÇÃO possa cumprir
suas tarefas a contento.
Nos casos dos testes não se completarem dentro do prazo previsto, por causas imputáveis ao
FABRICANTE, será marcada nova data para realização dos mesmos, em comum acordo com a
FISCALIZAÇÃO.
Neste caso, as despesas de viagem, condução, alimentação, alojamento, etc. da FISCALIZAÇÃO
ficarão a cargo da SPE.
1.5.4
Testes a serem Realizados
Os Bancos de Capacitores, assim como a sua estrutura de auto suporte e demais componentes
deverão ser submetidos aos seguintes grupos de ensaios, conforme estabelecido pelas normas
descritas no item 1.3 desta especificação.
Os ensaios de rotina serão realizados pelo FABRICANTE em sua fábrica, e em todas as unidades
a serem fornecidas, com o acompanhamento da COPASA ou seu preposto. Os ensaios
compreenderão de, no mínimo:

Verificação do fornecimento em relação à especificação e às listas de materiais aprovados;

Inspeção
visual
e
dimensional,
conforme
documentação
aprovada,
verificando
acabamento, marcação dos terminais e identificação;

Ensaio de tensão aplicada;

Ensaio de resistência de isolamento;

Medição da capacitância;

Medição da potência;

Medição da tangente do ângulo de perdas;

Ensaio do dispositivo de descarga.

Todos os Ensaios de Tipo.
Neste caso, os ensaios devem ter sido realizados em laboratórios especializados. A SPE deverá
apresentar os certificados ou relatórios de todos os ensaios de tipo previsto nas normas dos
equipamentos fornecidos, com todos os anexos, emitidos por um dos seguintes organismos de
9
certificação:

CEPEL – Centro de Pesquisa de Energia Elétrica;

CESI – Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano;

KEMA – Keuring van Elektrotechnische Materialen (Electrical Engineering Equipment
Testing Company).
A COPASA fará a análise dos certificados ou relatórios dos ensaios apresentados e caso não
haja similaridade entre o produto ensaiado e o produto proposto para ser fornecido, novos
ensaios deverão ser realizados nas partes em que as modificações possam alterar os resultados
dos ensaios. Todos os custos decorrentes destes ensaios são de responsabilidade da SPE.
As avaliações dos resultados dos testes serão feitas em conformidade com o prescrito pelas
normas, e na ausência destas, segundo critérios e parâmetros estipulados pela FISCALIZAÇÃO
da COPASA.
Os custos totais dos ensaios são de responsabilidade da SPE.
1.5.5
Repetição dos Testes
No caso dos equipamentos não passarem nos ensaios a que serão submetidos, os custos para
realização de novos testes, bem como as despesas de viagem, condução, alimentação,
alojamento, etc. da FISCALIZAÇÃO ficarão a cargo da SPE.
10
2 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
2.1
APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS E DOCUMENTOS
Os desenhos deverão ser executados com símbolos da ABNT.
Os desenhos de arranjo e dimensões dos equipamentos, desenhos estruturais e base de fixação,
diagramas esquemáticos, unifilares e trifilares, lista de equipamentos, lista de sobressalentes e
lista de plaquetas poderão ser apresentados nos formatos A1 (84 x 594) mm ou A3 (420 x 297)
mm. Os demais desenhos deverão ser apresentados no formato A4 (210 x 297)mm.
Os desenhos e documentos em formatos A3 ou A4 deverão necessariamente possuir capa de
apresentação.
A documentação deverá ser apresentada na seguinte sequência:

Capa;

Índice;

Índice de revisões;

Simbologia e legenda;

Diagrama unifilar;

Diagrama Trifilar;

Borneira;

Desenhos dimensionais;

Desenhos construtivos;

Lista de material;

Lista de plaquetas.
2.1.1
Aprovação de Desenhos
Os desenhos apresentados retornarão à SPE nos prazos indicados na Cláusula 13 do
CONTRATO com um dos seguintes registros:
 APROVADO
A SPE pode autorizar ao FABRICANTE a iniciar a fabricação do equipamento.
11
Todos os desenhos aprovados deverão fazer parte do manual de instruções.
 APROVADO COM COMENTÁRIOS
A SPE pode autorizar ao FABRICANTE a iniciar a fabricação do equipamento desde que atenda
aos comentários. O desenho com as devidas alterações deverá ser submetido novamente à
aprovação.
 NÃO APROVADO
A SPE não pode autorizar ao FABRICANTE a iniciar a fabricação do equipamento. Com as
devidas alterações necessárias o desenho deverá ser submetido novamente à aprovação.
Caso a SPE autorize ao FABRICANTE a iniciar a fabricação antes da data de aprovação da
COPASA todos os riscos serão de sua responsabilidade devendo providenciar sem acréscimo de
custos e prazo eventuais modificações solicitadas.
Os testes a serem efetuados nas instalações do FABRICANTE só poderão ser confirmados se a
COPASA já tiver recebido dois conjuntos de cópias opacas dos documentos finais APROVADOS
relativos ao seu fornecimento dos equipamentos.
Após ensaio e liberação dos equipamentos deverá ser fornecido um conjunto de desenhos em
cópia vegetal de boa qualidade e duas cópias do manual de instruções.
É desejável que o manual de instruções seja fornecido em mídia digital (CD/DVD), devendo o
proponente informar em sua proposta, qual o editor de texto que será utilizado.
À COPASA, reserva-se o direito de solicitar além da documentação já mencionada, todas as
outras informações que julgar necessárias à aprovação, instalação, operação e manutenção dos
equipamentos.
A aprovação pela COPASA dos documentos finais de projetos não exime o FABRICANTE de
responsabilidade sobre o bom desempenho e operação dos equipamentos objeto de seu
fornecimento.
2.2
MANUAL DE INSTRUÇÕES
O manual deverá conter, no mínimo, as seções conforme descrito abaixo.
12
i.
SEÇÃO 1 – MANUSEIO
Esta seção deve conter informações completas e detalhadas quando ao sistema de marcação
adotado durante a fabricação, indicação dos pontos de levantamento e apoio, restrições quanto à
posição de movimentação, instruções sobre armazenagem, etc.
ii.
SEÇÃO 2 - MONTAGEM
Esta seção deve conter instruções de todos os procedimentos e precauções a serem observados
durante a montagem do Resistor de Aterramento, com informações detalhadas para orientação de
montagem conforme descrito abaixo:
1 - Preparação;
2 - Instalação;
3 - Fixação;
4 - Conexões de baixa tensão;
5 - Conexões dos cabos de força;
6 - Conexões dos circuitos de aterramento;
7 - Acessórios de proteção pessoal.
iii.
SEÇÃO 3 - ENSAIOS DE CAMPO
Esta seção deve incluir as diretrizes a serem seguidas e os métodos a serem adotados para a
verificação da exatidão da montagem do Banco de Capacitores.
Deve incluir também uma descrição de todos os instrumentos a serem utilizados e um roteiro de
execução de ensaios.
iv.
SEÇÃO 4 - OPERAÇÃO
Esta seção deve conter instruções para a efetiva operação do Banco de Capacitores, tais como
os procedimentos para operação, inclusive uma lista completa de todas as verificações e suas
sequências, detalhes de todas as medidas rotineiras, de cuidados e de emergência,
recomendações quanto a observações a serem registradas periodicamente, etc.
v.
SEÇÃO 5 - MANUTENÇÃO
Esta seção deve conter instruções detalhadas para possibilitar a manutenção dos Bancos de
13
Capacitores, tais como:
Catálogos e publicações pertinentes, elaborados pelos diversos fabricantes dos componentes;
Lista de sobressalentes, ferramentas e instrumentos especiais a manutenção;
Roteiro com discriminação e detalhamento para realização de manutenção preventiva e corretiva
no Banco de Capacitores e seus componentes;
Documentos de projeto dos Bancos de Capacitores;
Identificação comercial dos componentes.
NOTA: Todos os documentos pertinentes ao presente fornecimento (projetos, memórias,
manuais, relações de materiais, etc.) deverão ser entregues, na língua portuguesa, também em
meio magnético (CD/DVD). Os desenhos, por exigência da COPASA, deverão ser arquivos em
AUTOCAD (com extensão, DWG), e os textos em WORD e EXCEL (nos formatos .DOC e .XLS,
respectivamente). Todos os arquivos entregues deverão ser editáveis.
TODOS OS SOFTWARES ADOTADOS DEVEM SE ENCONTRAR EM SUA ÚLTIMA VERSÃO.
14
3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.1
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os Bancos de Capacitores deverão ser fornecidos montados em estruturas autoportante, para
instalação em subestação, ao tempo.
Deverá ser constituído de células capacitivas de 100 kVar, providas de resistor interno de
descarga.
As potências nominais dos bancos de capacitores deverão ser conforme item 1.2, quando
alimentado pela tensão nominal do sistema em que será instalado.
As células capacitivas deverão ser conectadas de tal forma a proporcionar o chaveamento
conforme modulação do sistema.
O número de células capacitivas em paralelo por grupo e por fase deverá ser dimensionado de
modo a não superar o limite de sobretensão (110%) no caso de atuação do fusível de uma ou
mais células, conforme estabelecido pela NBR 5282.
Devera possuir um transformador de corrente para medição da corrente de neutro, conforme
definido no ANEXO.
Os Bancos de Capacitores deverão ser providos de indutores de desintonia.
Para complementação desta especificação são apresentadas as características mínimas, dos
bancos e seus equipamentos, no ANEXO.
3.2
CAPACITOR
O capacitor deve ser estático, monofásico e possuir tanque com terminais acessíveis e isolados
da caixa metálica através de buchas.
As placas internas dos capacitores devem ser de alumínio ou outro material de qualidade
superior, isoladas por película de polipropileno.
15
O capacitor deve ser provido de um resistor de descarga interno para reduzir a tensão residual a
50 V, ou menos, dentro de 5 (cinco) minutos, após o capacitor ser desligado da fonte de tensão.
O líquido dielétrico de impregnação deve:

Ser biodegradável. Não se aceitará líquido dielétrico impregnante que contém em sua
composição bifenis policlorados (PCB ou ASKAREL);

Não ser inflamável, explosivo e poluente do meio ambiente, isento de qualquer composto
clorado;

Ser facilmente encontrado no mercado brasileiro;

Possuir ponto de fulgor mínimo de 145°C.
3.2.1
Invólucro
O Invólucro do capacitor deve:

Ser construído em aço inoxidável, recoberto de forma que seu interior e exterior não seja
afetado pelo líquido impregnante e meio ambiente respectivamente;

Ser projetado de forma a evitar o acúmulo de água em suas superfícies;

Possuir todas as soldas feitas de maneira a assegurar a completa fusão com o metal base;

Ser isento de falhas como rebarbas, rugosidades, trincas entre outras;

Possuir alças para fixação da unidade no suporte.
3.2.2
Tratamento e Pintura
As superfícies internas e externas do invólucro devem ser tratadas adequadamente com jatos de
areia ou outro método eficaz, antes da aplicação da pintura.
As superfícies internas invólucro devem ser pintadas com 2 (duas) demãos de tinta a base de
resina epóxi, com espessura mínima de 60μm, que resista a temperaturas elevadas sem
contaminar o líquido isolante, nem por este ser afetada.
As superfícies externas do invólucro devem ser pintadas, com 2 (duas) demãos de tinta
poliuretano alifático, cor cinza RAL 7032, com espessura final de no mínimo 90 μm.
As tintas devem ter características, que permitam resistir ao tempo, devendo as camadas serem
16
aplicadas de modo a resultar uma superfície contínua, uniforme e lisa.
3.3
ESTRUTURA
As unidades capacitivas e demais componentes dos bancos de capacitores devem ser instaladas
em plataforma autoportante, montagem vertical, em aço laminado a quente, submetida a
desengraxamento e decapagem, com parafusos, porcas, arruelas, calços e chumbadores
zincados por imersão a quente, conforme NBR 6323 e ASTM A-394.
A plataforma autoportante deve ter acabamento adequado, livre de arestas, rebarbas ou dobras.
Todos os furos, cortes e ligaduras devem ter acabamento sem falhas, bordas ásperas ou
dilaceradas.
A plataforma deve ser projetada para suportar o peso das unidades capacitivas seus
componentes e mais o peso de 3 homens de, no mínimo, 80kg cada.
Deve ter pontos disponíveis para instalação dos fusíveis tipo expulsão.
Em pelo menos dois pontos da estrutura deve haver terminal para aterramento da mesma.
Para as dimensões da plataforma, deverá ser verificado o espaço disponível nas respectivas
subestações a que serão instaladas.
3.3.1
Elementos Metálicos
Todos os elementos metálicos ferrosos devem ser zincados por imersão a quente, atendendo as
exigências da NBR-6323.
Antes da zincagem as peças devem estar limpas e isentas de sinais de oxidação, rebarbas,
limalhas, óleos ou graxa, pela aplicação de jatos de areia ou outro processo equivalente, até o
metal branco.
As saliências eventualmente formadas no material zincado por excesso de zinco, com exceção
nos parafusos e furos roscados, devem ser esmerilhadas ou limadas, sem atingir a peça, afim de
que não se projetem a mais de 3mm da superfície.
Os perfis não podem ser substituídos por chapas dobradas ou soldadas.
17
3.4
BARRAMENTOS
Os barramentos das estruturas devem ser em cobre eletrolítico de espessura adequada e
suportar as correntes de serviços do banco.
A disposição dos mesmos deve ser a que permita uma divisão equitativa das células capacitivas,
e permitir que a alimentação do banco seja feita no sentido longitudinal da estrutura (numa das
testeiras);
Os barramentos devem dispor de pontos apropriados à fixação aparafusada dos porta-fusíveis,
distribuídos de forma simétrica;
Os condutores de interligação das células capacitivas e destas aos demais componentes e
acessórios deverá ser feita por fio rígido de cobre com bitola compatível com as correntes de
serviço e farão parte deste fornecimento;
3.5
CHAVE FUSÍVEL
Cada capacitor deve ser protegido por um fusível de expulsão, composto de porta fusível, mola de
expulsão e elo fusível, conforme características descritas no ANEXO.
O porta fusível deve ter a parte metálica de bronze estanhado, e a parte isolante de tubo em
fenolite ou fibra de vidro com revestimento interno de fibra para contribuir com a formação de
gases para a extinção do arco formado pela queima do elo fusível.
Deve ser fixado ao barramento em uma das extremidades através de parte roscada com porca e
contraporca a fim de não se desprender quando ocorrer a fusão do elo fusível.
A mola de expulsão deve ser de aço inoxidável.
O elo fusível deve ser de fácil substituição, sem necessidade de ferramentas especiais.
3.6
TRANSFORMADORES DE CORRENTE
Na interligação dos pontos neutros das estrelas deve ser instalado um transformador de corrente,
para serviço de proteção, o qual faz parte do fornecimento do escopo de fornecimento desta
especificação.
O transformador de corrente fornecido deve ter as características descritas no ANEXO.
18
O isolamento do transformador de corrente deve ser de resina epóxi cicloalifática ou de porcelana
marrom ou cinza vitrificada de alta qualidade, sem porosidade, quimicamente inerte, não
higroscópica, de alto ponto de fusão, alta resistência mecânica e fabricada por processo líquido.
Nos TC’s encapsulados, a pigmentação externa da resina deve ser na cor marrom ou cinza.
Os terminais secundários devem ser envolvidos por uma caixa metálica estanque à chuva e à
umidade, e apresentar uma luva roscada para eletroduto com diâmetro de 25,4m (1”).
Os terminais de alta tensão devem ser de liga de cobre estanhados por imersão em banho de
estanho comercialmente puro. Os transformadores devem ter terminal de aterramento adequado
2
2
para receber conector para cabo de cobre de bitolas 25mm até 70 mm .
Os conectores de linha devem ser para cabo de cobre bitolas de 10 mm² até 50 mm², tipo, de
aperto. Todos os conectores de linha e de aterramento farão parte deste fornecimento.
Os transformadores de corrente devem possuir placa de identificação em aço inoxidável com
espessura mínima de 1 mm, com dizeres em português gravados em baixo relevo e montada em
posição que se torne claramente legível.
3.7
ISOLADORES
O isolamento entre os módulos da estrutura deve ser feito através de isoladores tipo pedestal
pesado, e entre as partes energizadas e aterradas através de isoladores tipo pedestal leve.
Os isoladores pedestal devem ser tipo NEMA TR-4, uso externo, e dimensionado para um
coeficiente de segurança para esforços mecânicos de 150%;
Os isoladores devem possuir as seguintes características, mínimas:

Tensão suportável impulso atmosférico (crista): 110 kV;

Tensão suportável impulso atmosférico (onda cortada): 121 kV;

Classe de Tensão:15 kV;

Tensão suportável à frequência industrial 1 minuto a seco: 34 kV.
A porcelana utilizada deve ser na cor marrom ou cinza, não porosa, de alta resistência dielétrica,
alta resistência mecânica, quimicamente inerte, ponto de fusão elevado e produzido por processo
líquido.
19
3.8
TERMINAIS E CONECTORES
Os terminais de linha devem ser estanhados por imersão em banho de estanho comercialmente
puro;
Os terminais de alimentação do banco devem ser do tipo barra chata 02 (dois) furos, conforme
com a norma NEMA;
2
2
Os conectores de aterramento devem ser para cabo de cobre bitolas 25 mm até 70 mm .
Todos os conectores de linha, aterramento e interligação de todos os componentes da estrutura
fazem parte do fornecimento da mesma.
3.9
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
As estruturas e seus principais componentes devem possuir placa de identificação em aço
inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, com espessura mínima de 1 mm, com dizeres
em português, gravados em baixo relevo, fixado através de rebites ou parafusos em local de fácil
leitura;
Devem conter os seguintes dizeres:
a) Capacitor

Nome do fabricante;

Designação: “CAPACITOR DE POTÊNCIA EM DERIVAÇÃO”;

Número de série;

Ano de fabricação;

Potência Nominal em kVar;

Tensão Nominal em kV;

Frequência Nominal em Hz;

Categoria da temperatura;

Capacitância medida em μF;

Relação entre capacidade medida e capacitância nominal (C/Cn);

Tensão suportável ao impulso atmosférico;

Tensão suportável à frequência industrial;

Inscrição: “CONTÉM DISPOSITIVO INTERNO DE DESCARGA”;
20

Referência ao líquido impregnante seguido da palavra BIODEGRADÁVEL;

Normas aplicáveis.
b) Estrutura

Nome do Fabricante;

Designação “BANCO DE CAPACITORES”;

Potência nominal em kVar;

Tensão nominal em kV;

Tipo de ligação;

Frequência nominal em Hz;

Potência fornecida à tensão de operação em kVar;

Tensão de operação em kV;

Nível de isolamento em kV;

Número de fases;

Número de grupo série por fase;

Número de unidades em paralelo por grupo série;

Número total de unidades;

Tipo do elo fusível;

Tempo mínimo necessário entre desligamento e religamento;

Tempo para tensão residual atingir 50V;

Categoria de temperatura;

Massa em kg;

Ano de fabricação;

Número de série;

Normas aplicáveis.
As estruturas devem uma placa diagramática do esquema elétrico do banco.
c) Transformador de Corrente

Designação “TRANSFORMADOR DE CORRENTE”;

Nome do fabricante;

Número de série e modelo do fabricante;

Ano de fabricação;
21

Tensão nominal de operação;

Corrente nominal de primário;

Corrente nominal de secundário;

Classe de Isolamento;

Tensão suportável de impulso;

Tipo, classe de precisão, fator de sobrecorrente e carga nominal, faixa de trabalho na qual
a exatidão é garantida;

Normas aplicáveis.
3.10 CABINES AUXILIARES
As superfícies internas e externas da cabine auxiliares devem ser pintadas com duas demãos de
uma pintura de base com espessura mínima de 40 μm;
Todas as superfícies internas e externas devem ser “acabadas” com duas demãos de tinta
sintética, cor cinza RAL 7032 com espessura mínima final de 90 μm;
As tintas devem ter características, que permitam resistir ao tempo, devendo as camadas serem
aplicadas de modo a resultar uma superfície contínua, uniforme e lisa.
3.11 ACEITAÇÃO DOS BANCOS DE CAPACITORES
Para efeito de recebimento, somente serão considerados entregues os materiais, equipamentos e
instrumentos instalados, testados e integrados, conforme descritivos e projetos específicos,
acrescidos de documentações. Se a fiscalização da COPASA considerar não satisfatório o
resultado dos testes, ajustes, etc., a SPE deverá repeti-los sem ônus à COPASA.
A COPASA só iniciará os testes de recebimento dos Bancos de Capacitores de posse de duas
cópias sulfite do desenho aprovado sem comentários.
Para o recebimento dos equipamentos será necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:
Entrega de toda documentação técnica na forma AS BUILT;
Fornecimento de todos os equipamentos e seus acessórios, de modo que em cada unidade não
existam quaisquer pendências do escopo de fornecimento originalmente contratado;
Ter concluído de modo satisfatório à COPASA, os ensaios relacionados no item 1.7, desta
especificação.
22
4 ANEXO
BANCO DE CAPACITORES PARA SISTEMA DE 4,16 kV
1.
Características do Sistema

Local de Aplicação: Secundário de Transformadores em Subestações, em Instalação ao
Tempo.

Tensão nominal Fase-Fase: 4,16 kV.

Tensão Fase-Neutro: 2,40 kV.

Nível Básico de Isolamento - BIL: 60 kV.

Corrente de curto circuito: 25 kA.

Frequência Nominal: 60 Hz.

Conexão do Transformador: Dyn.

Tipo de aterramento: Com impedância de aterramento.
2.
Características do Banco de Capacitores.

Tipo: modulado

Potência nominal da unidade capacitiva:
100 kVar.

Tensão nominal da unidade capacitiva:
2,40 kV.

Tensão nominal do banco:

Capacitância de cada capacitor: 1,83 X 10 F

Número máximo de unidades capacitivas: Conforme NBR 5282.

Potência do Banco de Capacitores: Conforme item 1.2 desta especificação.

Classe de Isolamento : 15 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. indust.:

Limites de Temperatura:
-5ºC à 55ºC.

Fator de Sobrecarga:
1,35.

Perdas máximas no dielétrico (20ºC):

Dispositivo interno de descarga (50 V em 5 min):

Invólucro conforme item 2.2.1 (IP - 55):

Tipo de ligação do Banco:
4,16 kV.
-5
121 kV.
34 kV.
0,5 W/kVar.
(sim).
(sim).
Estrela aterrada.
23
3.
Características do Suporte

Tipo de estrutura: Plataforma autoportante em aço laminado a quente.

Montagem:

Barramento: Cobre eletrolítico com capacidade mínima de 340 A.

Caixa de Interligação: Metálica uso externo IP-55.
4.
Vertical.
Características do Tranformador de Corrente de Neutro

Tipo:
barra.

Finalidade: Proteção do neutro do banco de capacitores.

Relação de transformação: 200-5A (referente ao projeto da SE-EAT5).

Tensão nominal: 2,40 kV.

Instalação: ao tempo.

Classe de exatidão: 10%.

Fator Térmico (contínuo):
1,3.

Classe de isolamento:
15 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. Indust.:

Corrente de curta duração: 15 kA.

Corrente momentânea (pico): 62.5 kA.

Corrente Secundária Nominal: 5 A.

Carga secundária: 200 VA

Proteção conforme ABNT: tipo B (baixa relutância no secundário)
121 kV.
34 kV.
24
5.
Porta Fusível

Tensão nominal:
3,81 kV.

Corrente nominal:
100 A.

Classe de isolamento:

Instalação:

Classe de isolamento:

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. Indust.:

Elo Fusível:
15 kV.
ao tempo.
15 kV.
121 kV.
34 kV.
50K
BANCO DE CAPACITORES PARA SISTEMA DE 6,6 kV
1.
Características do Sistema

Local de Aplicação: Secundário de Transformadores em Subestações, em Instalação ao
Tempo.

Tensão nominal Fase-Fase: 6,6 kV.

Tensão Fase-Neutro: 3,81 kV.

Nível Básico de Isolamento - BIL: 60 kV.

Corrente de curto circuito: 10 kA.

Frequência Nominal: 60 Hz.

Conexão do Transformador: Dyn.

Tipo de aterramento: Com impedância de aterramento.
2.
Características do Banco de Capacitores

Tipo: Modulado.

Potência nominal da unidade capacitiva:
100 kVar.

Tensão nominal da unidade capacitiva:
3,81 kV.

Tensão nominal do banco:

Capacitância de cada capacitor: 1,83 X 10 F

Número máximo de unidades capacitivas: Conforme NBR 5282.

Potência do Banco de Capacitores: Conforme item 1.2 desta especificação.
6,6 kV.
-5
25

Classe de Isolamento : 15 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. indust.:

Limites de Temperatura:
-5ºC à 55ºC.

Fator de Sobrecarga:
1,35.

Perdas máximas no dielétrico (20ºC):

Dispositivo interno de descarga (50 V em 5 min):

Invólucro conforme item 2.2.1 (IP - 55):

Tipo de ligação do Banco:
3.
121 kV.
34 kV.
0,5 W/kVar.
(sim).
(sim).
Estrela aterrada.
Características do Suporte

Tipo de estrutura: Plataforma autoportante em aço laminado a quente.

Montagem:

Barramento: Cobre eletrolítico com capacidade mínima de 340 A.

Caixa de Interligação: Metálica uso externo IP-55.
4.
Vertical.
Características do Tranformador de Corrente de Neutro

Tipo:
barra.

Finalidade: Proteção dos neutros dos bancos de capacitores

Relação de transformação:
75-5A (Referente ao projeto da SE-EAT4)
250-5A (Referente ao projeto da SE-EAB2)

Tensão nominal: 3,81 kV.

Instalação:

Classe de exatidão: 10%.

Fator Térmico (contínuo):
1,3.

Classe de isolamento:
15 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. Indust.:

Corrente de curta duração: 15 kA.

Corrente momentânea (pico):
ao tempo.
121 kV.
34 kV.
62.5 kA.
26

Corrente Secundária Nominal:

Carga secundária: 200 VA

Proteção conforme ABNT: tipo B (baixa relutância no secundário)
5.
5 A.
Porta Fusível

Tensão nominal:
3,81 kV.

Corrente nominal:
100 A.

Classe de isolamento:

Instalação:

Classe de isolamento:

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. Indust.:

Elo Fusível:
15 kV.
ao tempo.
15 kV.
121 kV.
34 kV.
50 K.
BANCO DE CAPACITORES PARA SISTEMA DE 13,8 kV
1.
Características do Sistema

Local de aplicação: secundário de tranformadores em subestações, em instalação ao
tempo.

Tensão nominal Fase-Fase: 13,8 kV.

Tensão Fase-Neutro: 7,97 kV.

Nível Básico de Isolamento - BIL:

Corrente de curto circuito:

Frequência Nominal: 60 Hz.

Conexão do Transformador: Dyn.

Tipo de aterramento: Com impedância de aterramento.
2.
60 kV.
10 kA.
Características do Banco de Capacitores

Tipo: Modulado

Potência nominal da unidade capacitiva:
100 kVar.

Tensão nominal da unidade capacitiva:
7,97 kV.
27

Tensão nominal do banco:

Capacitância de cada capacitor: 1,83 X 10-5 F

Número máximo de unidades capacitivas: Conforme NBR 5282.

Potência do Banco de Capacitores: Conforme item 1.2 desta especificação.

Classe de Isolamento : 15 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. indust.:

Limites de Temperatura:
-5ºC à 55ºC.

Fator de Sobrecarga:
1,3.

Perdas máximas no dielétrico (20ºC):

Dispositivo interno de descarga (50 V em 5 min):

Invólucro conforme item 2.2.1 (IP - 55):

Tipo de ligação do Banco:
3.
13,8 kV.
121 kV.
34 kV.
0,5 W/kVar.
(sim).
(sim).
Estrela aterrada.
Características do Suporte

Tipo de estrutura:

Montagem:

Barramento: Cobre eletrolítico com capacidade mínima de 340 A.

Caixa de Interligação: Metálica uso externo IP-55.
4.
Plataforma autoportante em aço laminado a quente.
Vertical.
Características do Tranformador de Corrente de Neutro

Tipo:
barra.

Finalidade: Proteção dos neutros dos bancos de capacitores.

Relação de transformação:
50-5A (Referente ao projeto da SE-EAT4).
75-5A (Referente ao projeto da SE-EAT5)

Tensão nominal: 7,97 kV.

Instalação:

Classe de exatidão: 10%.

Fator Térmico (contínuo):
1,3.

Classe de isolamento:
15 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.
ao tempo.
28

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. indust.:

Corrente de curta duração: 10 kA.

Corrente momentânea (pico):
62.5 kA.

Corrente Secundária Nominal:
5 A.

Carga secundária: 200 VA

Proteção conforme ABNT: tipo B (baixa relutância no secundário)
5.
121 kV.
34 kV.
Porta Fusível

Tensão nominal:
7,97 kV.

Corrente nominal:
100 A.

Classe de isolamento:

Instalação:

Classe de isolamento:

Tensão suportável de impulso atm. (crista): 110 kV.

Tensão suportável de impulso atm. (onda cortada):

Tensão suportável à freq. indust.:

Elo Fusível:
15 kV.
ao tempo.
15 kV.
121 kV.
34 kV.
15 K.
29
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