DINÂMICA CLIMÁTICA E ÁREA DE RISCO: MANAUS, AM. Lila Sígrid Souza de Macena Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/LAES [email protected] Reinaldo Corrêa Costa Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/LAES [email protected] INTRODUÇÃO Conhecer o clima de uma área compreende basicamente estudar seus elementos como: temperatura, umidade, precipitação, massas de ar, ventos e pressão atmosférica que são influenciados por: altitude, latitude, relevo, vegetação e continentalidade, fatores morfológicos (relevo, vegetação, massas líquidas, entre outros) que colaboram para sua formação, como as ações humanas que interferem na dinâmica natural. Quando a dinâmica climática natural é alterada essas variações se refletem na fisiologia da paisagem e nos espaços herdados pela natureza. Todas as ações relacionadas a partir das variações climáticas afetam o geossistema com seu ecossistema natural e urbano de uma escala menor à maior. Nenhum impacto nesse ecossistema gera conseqüências apenas em um espaço delimitado, eles se propagam a todos os aspectos como sistemas. O aquecimento global, e o efeito estufa, por exemplo, são tidos como causa principal para as variações climáticas em escala global. Em escala global o Brasil ocupa o quinto lugar dentre os poluidores e seu fator central são os gases das indústrias e os desmatamentos com suas queimadas. Há a necessidade de uma abordagem específica focalizando Manaus, que dentre os sessenta e dois municípios do Estado é o de maior representatividade política e social e onde estão os maiores impactos na sociedade amazonense. Manaus é um ponto no espaço regional climático e sendo uma cidade com 1.738.870 habitantes (IBGE/2009) resulta em diferentes aspectos da dinâmica climática ligado aos riscos. Os eventos de risco na cidade de Manaus são ligados à infra-estrutura da cidade e às dinâmicas das águas (pluviais e fluviais). Assim tanto a natwreza quanto a sociedade interagem na formação do risco. Para os componentes atuantes no clima e seus efeitos sobre a cidade de Manaus vê-se a ligação na problemática do risco, pois as mudanças no clima interferem outros ecossistemas Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 (como por exemplo, nas bacias hidrográficas urbanas) podendo refletir no avanço do quadro de risco da cidade. OBJETIVOS Analisar os elementos e fatores influenciadores fundamentais na constituição do quadro climático e que localidades são mais afetadas e tornam-se áreas de risco, e em que contexto a ação no espaço atua nessas transformações gerando risco especificamente na cidade de Manaus. Torna-se necessário objetivar especificamente quais as decorrências da dinâmica climática em Manaus como mapa conceitual que defina os aspectos impactantes para a cidade, além das mudanças na fisiologia da paisagem, na formação de áreas de risco. METODOLOGIA Na constituição de unidades de análises (paisagísticas) utilizou-se o referencial teórico metodológico dos geosistemas de Bertrand (2004) desenvolvido com base no conhecimento da fisiologia da paisagem (CASSETI, 2005), da geomorfologia do sítio urbano de Manaus (SOARES, 1963), e no entendimento dos processos erosivos (AB’SABER, 2004). Juntamente com dados da Secretaria Municipal de Defesa Civil (Semdec) que dentre as várias tipologias de eventos apresentadas escolheu-se deslizamentos e alagações, visto que são os mais recorrentes em Manaus. Para indicador espacial foi utilizado o inventário de risco de 2009 (COSTA, R.C; CRUZ, D.R.; CASSIANO, K.M., 2010). E Trabalhos de campo feitos em vários pontos notificados pela Semdec, com destaque para três referenciais de análise na cidade de Manaus que são: as comunidades João Paulo II (Zona Leste) e Arthur Bernardes (Zona Oeste) e o bairro de Nossa Senhora de Fátima (Zona Norte) para realização deste trabalho que está em andamento no estágio de coleta de dados e análise em gabinete. RESULTADOS PRELIMINARES Manaus (1.738.870 habitantes – dados do IBGE/2009), capital do Amazonas, possui clima equatorial quente e úmido. Segundo Fisch, Marengo e Nobre: “O clima atual da região Amazônica é uma combinação de vários fatores, sendo que o mais importante é a disponibilidade de energia solar, através do balanço de energia. A Amazônia, situada na região entre 5 N e 10 S recebe no topo da atmosfera um valor máximo de 36,7 MJ.m-2.dia-1 em Dezembro/Janeiro e um valor mínimo de 30,7 MJ.m-2.dia-1 em Junho/Julho. Estes valores são reduzidos pela transmissão atmosférica, mas são, em média, da ordem de 15 MJ. m-2.dia-1. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 Medidas realizadas na Amazônia Central (Manaus-AM) indicam que os maiores totais de radiação que chegam à superfície ocorrem nos meses de Setembro/Outubro, sendo que os mínimos são nos meses de Dezembro à Fevereiro”. O gráfico (Gráfico 01) mostra os componentes climáticos apresentando os índices de insolação (Média mensal do número de horas de sol por dia), precipitação (descreve qualquer tipo de fenômeno relacionado com a precipitação) e temperatura (média mensal das temperaturas mínimas e máximas diárias) delimitando suas incidências em meses do ano da cidade de Manaus. Gráfico 01: Compone nte s do clima influe nciadore s na dinâmica climática de Manaus Manaus: insolação (h) Manaus: temperatura (mm) Manaus: precipitação (ºC) Fonte : http://pt.allmetsat.com, modificado por Macena, L. S.S. em 2010. Segundo Fisch e Marengo, citando Molion, os mecanismos que provocam chuva na Amazônia, onde Manaus está inserida podem ser agrupados em 3 tipos: “a) convecção diurna resultante do aquecimento da superfície e condições de larga-escala favoráveis; b) linhas de instabilidade originadas na costa N-NE do litoral do Atlântico; c) aglomerados convectivos de meso e larga escala, associados com a penetração de sistemas frontais na região S/SE do Brasil e interagindo com a região Amazônica”. Também segundo o mesmo estudo explica-se que: “A região Amazônica possui uma precipitação média de aproximadamente 2300 mm.ano-1, embora tenham regiões (na fronteira entre Brasil e Colômbia e Venezuela) em que o total anual atinge 3500 mm. Nestas regiões não existe período de seca. Estes valores de precipitação elevada próximo à Cordilheira dos Andes devem-se à ascensão orográfica da umidade transportada pelos ventos alísios de leste da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Na região costeira (no litoral do Pará ao Amapá), a precipitação também é alta e sem período de seca definido, devido à influência das linhas de instabilidade que se formam ao longo da costa litorânea durante o período da tarde e que são forçadas pela brisa marítima”. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 DINÂMICA CLIMÁTICA E OS PROBLEMAS SOCIAIS ADVINDOS DO RISCO. Risco é um elemento que faz parte da paisagem quanto espaço herdado da natureza que vem sendo alterada com maiores proporções à medida que os índices demográficos crescem sem infra-estrutura adequada à população e à circulação das águas. O que também muda é a abordagem científica deste tema que também passou a denominar-se problemática (que exige uma reflexão teórico-metodológica), pois que abrange esferas diferentes de propostas e de suas aplicabilidades. Há relações e diferentes abordagens de risco com causas e conseqüências distintas. Pode-se dizer que determinada localidade propicia a formação de áreas de risco pelas características geomorfológicas por deslizamentos ou desmoronamentos e quantidade de micro-bacias no perímetro urbano, podendo intensificar os riscos de alagação ou regiões de zonas de convergência de placas com susceptibilidade natural a abalos sísmicos ou causas sociais que se dividem em classificações por relação de poder: autoridade políticas, desigualdade social, pobreza entre outros. Área de risco quando ligada à infra-estrutura cria uma nova perspectiva do olhar o risco. Ainda que a “falta de planejamento”, que muitos leigamente utilizam para justificar a precariedade dos serviços urbanos, não seja a culpada por uma sociedade sofrida com as ocorrências oriundas das áreas de risco é pelo menos a principal geradora deles, bem como de impactos (COELHO, 2000). Impacto também é o que se faz de nocivo à natureza que ocorra mudanças transformáveis ao meio. Neste estudo, com observações nos trabalhos de campo na cidade de Manaus, os impactos causados pelas mudanças na dinâmica climática de Manaus afetam o biótopo e a biocenose, onde o homem se insere. O desmatamento freqüente na floresta amazônica é um dano ambiental que produz impactos significativos tanto na redução da cobertura vegetal trazendo os eventos de risco na cidade. Os sistemas naturais como florestas e bacias hidrográficas são metamorfoseados por processos espaciais e territoriais e fazem parte do metabolismo urbano das metrópoles. Não se pode afirmar que o clima ocasiona as áreas de risco em Manaus e também é errôneo dizer que as áreas de risco mudam o quadro climático da cidade, entretanto pode-se Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 mostrar à medida que o clima atua em determinada área sem infra-estrutura há uma influência ligada à carência da cobertura vegetal ligado intimamente ao solo manauara. Em Manaus, a susceptibilidade a alagações é gerada pela cidade numa construção cultural pela necessidade de morar à beiras dos igarapés (tipo de curso fluvial), e segundo Ab’Saber (2004) as feições geomorfológicas de Manaus são mostradas da seguinte maneira: “A cidade de Manaus assenta-se sobre porção ribeirinha de um sistema de colinas tubuliformes pertencentes a uma vasta seção de um tabuleiro de sedimentos terciários situado na confluência do Rio Negro com o Solimões.” (p.202). Sendo o regime fluvial de cheia e vazantes como já visto periodicamente com relevo rico em tabuleiros, com vertentes e encostas com declividade de até 90º e comum às ocorrências de eventos (alagação e deslizamento). Em Manaus as áreas de risco multiplicam-se com o crescimento espacial sem infra-estrutura da sociedade. Como a expansão da cidade está se estendendo principalmente às zonas note e leste, como unidades espaciais de análise temos as paisagens empiricamente observadas nas imagens a seguir que mostram a ligação climática que ocorre em três áreas da cidade que sofrem freqüentemente com a ocorrência de eventos que são: as comunidades Arthur Bernardes (Zona Oeste) e João Paulo II (Zona Leste) e o bairro de Nossa Senhora de Fátima (Zona Norte), sendo os dois últimos justamente área aonde a expansão demográfica de Manaus vêm ocorrendo (Foto 01). A zona sul não fora abordada por tratar-se em Manaus de uma área com melhor infra-estrutura física não entrando com freqüência nas estatísticas de risco da cidade. É percebível a ação dos processos erosivos devido ao forte fluxo hídrico que sem impedimento pela ausência da vegetação para construção de casas (que não tem suporte para a ação da água), se torna elemento causador de risco auxiliando também na erosão linear e laminar (causando deslizamentos), entupimento de bueiros e no assoreamento dos igarapés (alagação). Foto 01: A primeira imagem da esquerda para a direita refere-se à comunidade João Paulo II e sua susceptibilidade a deslizamentos, a segunda à comunidade Arthur Bernardes com uma alagação e Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 visível risco pela insalubridade do local e na terceira o bairro Nossa Senhora de Fátima e as precariedades de serviços públicos. Em ambas as imagens são retratadas o cenário de risco da espacialidade de Manaus e o fator clima como indicador para mudança na paisagem. Observa-se o grupo sócio espacial componente desses bairros, que em maioria é de baixa renda. Vale ressaltar que eventos também ocorrem em locais melhores estruturados de outro nível econômico, mas o risco que um grupo social sofre não é o mesmo do outro (LOJKINE, 1981), há uma capacidade de suporte maior nas classes de maior rendimento. Por isso a importância de estudar os grupos sociais afetados pelos problemas e como cada um lida com eles. A articulação na ação é o grande divisor dos blocos socioeconômicos. Coelho (2000) retrata bem a diferenciação dos problemas ambientais no espaço urbano dentre eles a formação de área de risco com a segregação social: “Os problemas ambientais (ecológicas e sociais) não atingem igualmente todo o espaço urbano. Atingem muito mais os espaços físicos de ocupação das classes sociais menos favorecidas do que os das classes mais elevadas. A distribuição espacial das primeiras está associada à desvalorização do espaço, quer pela proximidade dos leitos de inundação dos rios, das indústrias, de usinas termonucleares, quer pela insalubridade, tanto pelos riscos ambientais (susceptibilidade das áreas e das populações aos fenômenos ambientais) como desmoronamento e erosão, quanto pelos riscos das prováveis ocorrências de catástrofes naturais, como terremotos e vulcanismos. A susceptibilidade dos solos à erosão correlaciona-se com as relações sociais de propriedades e com o acesso das diferentes classes sociais às técnicas de conservação do solo. Enquanto a classe alta dispõe de grandes áreas que lhe permitem manter a vegetação e preservar o solo, a classe pobre se aglomera e, ao aumentar a densidade populacional, altera a capacidade de suporte do solo.” (p.26). Para entender a constituição de áreas de risco no território manauara, é preciso recorrer à abordagem aos geossistemas e à de formação social (SANTOS, 1977) explicitado no diagrama (Diagrama 01). Diagrama 01: Formação de áreas de risco em Manaus Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 As pessoas precisam de moradia e isso indiscutivelmente é uma necessidade humana universal. Para garantir o direito à moradia é necessário explorar os espaços herdados da natureza. Há também na sociedade do mercado a aspiração de mais-valia, de lucro, perante as características da paisagem, porém há lugares onde as características geomorfológicas são favoráveis às habitações e outras impróprias, pois, que os lugares aplanados ou com potencial agrícola são primeiramente ocupados por pessoas com maior poder aquisitivo (LOJKINE, 1981). Enquanto que fundos de vales, encostas e beiras de igarapés acabam sendo as únicas opções de moradia ao excedente populacional de baixa renda que também precisa morar e dificilmente chega até eles infra-estrutura adequada, via obras públicas. O que não significa que áreas de vertente e próximo a igarapés sejam descartados e fadados a áreas de risco, mas a falta de manejo correta do solo destes bairros novos constituídos improvisada e precariamente e da falta de infra-estrutura degradam o meio ambiente com desmatamentos sem técnicas corretas para plantio ou construção, podendo ocasionar degradações em escalas maiores, como o efeito estufa. Sem expor os transtornos ao meio por desequilibrar o ecossistema com a retirada da cobertura vegetal deixando o solo exposto aos processos erosivos formando áreas de risco em respostas a problemas sociais e Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 infra-estruturais por falta de políticas publicas trazendo conseqüências muitas vezes desastrosas às próprias pessoas que moram nessas áreas de risco sejam elas beiras de igarapés, ou encostas completando o ciclo que se estabelece do risco como componente da paisagem manauara. O clima possui tamanha importância sobre um espaço que alterá-lo é comprometer não somente a vegetação, o solo e os seres que nele habitam quanto o próprio homem. Molion (2007) desmistifica em seus artigos o aquecimento global dizendo não ser causa da sociedade e que a natureza com suas eras geológicas e ciclos biogeoquímicos estaria sim passando por essa modificação climática, tendo a humanidade tem influência significativamente nula perante o mal que lhe está imposto. Em contrapartida Conti (2005) defende que o homem com suas alterações são responsáveis por males climáticos mundiais, como o buraco na camada de ozônio, o aquecimento global ou o próprio efeito estufa. O que se pode concluir, de modo geral, é que, pelas mudanças na dinâmica climática manauara ao passar do tempo e intensificando-se na industrialização o clima tem mudado, mas não descartando os estudos de Molion que assegura o aquecimento global como um fator natural e que estaríamos entrando numa outra era glacial e esperada podendo vir a repetir-se como dantes já ocorrera então o que acontece é a aceleração humana de um processo natural sofrendo ele mesmo com estes transtornos, pois torna-se além de sujeitado à natureza sujeitante e modificador do meio, ou seja, ele utiliza seus recursos e depois recebe os impactos das ações quando esta utilização não for de forma que respeite as dinâmicas da natureza. Pesquisas de várias partes do mundo quanto à previsão de impactos (AB’SABER, 1994) em eventos recentes indicam que o desmatamento e os desastres podem ser controlados, tudo com a vontade de autoridades públicas, pois os processos subjacentes dependem de decisões humanas, isto é, políticas sociais e econômicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS A compreensão do processo no decorrer do trabalho e observação nos trabalhos de campo pôde ser resumida num diagrama (Diagrama 01) que é aplicativo ao entendimento das áreas de risco. Até chegar ao estágio de formação de área de risco, percorrer-se o caminho da necessidade vital de habitação nos espaços ainda disponíveis na paisagem e acessíveis às condições financeiras, onde geralmente os preços favoráveis são em bairros novos, nas Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 encostas, beiras de igarapés e fundos de vale. Esse contingente populacional sem possibilidades de investimento na terra e em infra-estrutura ocupa essas áreas ocasionando a degradação do meio (retirada da vegetação, por exemplo) formando áreas de risco. Mesmo percebendo a notável falta de infra-estrutura e planejamento na ocupação do solo urbano (AB’ SABER, 2004) e seu metabolismo áreas de risco para uma infinitude de pessoas tem em suas medidas mitigadoras uma “utopia”, porém, o que falta em curto prazo são políticas publicas para amenização da formação de áreas de risco para alcance de uma sociedade melhor e menos desigual. Agradecemos ao CNPq pela bolsa concedida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB’ SÁBER, Aziz Nacib, (org.). Previsão de Impactos: o estudo de impacto ambiental no leste, oeste e sul: experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. São Paulo: Edusp, 1994; __________. A sociedade urbano industrial e o Metabolismo urbano. Revista Princípios. N. 71. São Paulo: Anita Garibaldi, 2004b. 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