EIXO TEMÁTICO 2: Estratégias, Materiais e Recursos Didáticos na Educação em Ciências e Biologia MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL – CO.28 ELABORAÇÃO DE UM GUIA DO EDUCADOR PARA UM VIDEO SOBRE GREGOR MENDEL E SUA OBRA Cristianni Antunes Leal, Fiocruz/Instituto Oswaldo Cruz, doutoranda em Ensino em Biociências e Saúde e docente de biologia na SEEDUC-RJ, [email protected] Sheila da Mota dos Santos, Fiocruz/Instituto Oswaldo Cruz, Especialista em Ensino em Biociências e Saúde, [email protected] Giselle Rôças, IFRJ, Campus Nilópolis/ Docente do PROPEC, [email protected] Júlio Vianna Barbosa, Fiocruz/Instituto Oswaldo Cruz, Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, [email protected] RESUMO: O ensino da genética tem tido reforços na produção de recursos instrumentais, já que é uma área considerada difícil. Quando escolarizada pertence à disciplina biologia e exibe um hiato pedagógico que há entre as séries escolares, isso colabora para uma ineficaz aprendizagem. Os estudantes pouco compreendem a importância do monge, apresentam dificuldades na linguagem e consideram um tema abstrato e conteúdista, mas é uma área com antagonismos. Percebendo a problemática desta questão, quando abordado em sala de aula, foi elaborado um guia do educador para um vídeo, cujo objetivo é apresentar a vida e obra de Gregor Mendel para os estudantes. Não é uma estratégia que se encerra em si mesma, ao contrário, permite ressignificações e releituras em seu uso em prol da educação científica escolar. Palavras-chave: didática da genética, estratégia didática, genética mendeliana GENÉTICA MENDELIANA Revelou seus achados com as hibridizações da Pisum sativum em fevereiro e março de 1865 por meio de duas conferências na Sociedade de História Natural. Já em 1866 publicou seu manuscrito nos anais da mesma Sociedade. Nestes trabalhos expôs os resultados de suas pesquisas que iniciaram em 1856 no Mosteiro Agostiniano de São Tomás, em Brno, antigo Império Austro-Húngaro, hoje República Tcheca, país da Europa Central. Faleceu com 62 anos em 1884, provavelmente por problemas renais. Foi contemporâneo de Charles Darwin e ambos revolucionaram a biologia ao serem considerados, por seus seguidores, os fundadores das novas áreas da pesquisa na biologia: a teoria da evolução e a ciência da hereditariedade. Sobre a última, seu protagonista não viveu para ver em que suas pesquisas com as ervilhas Pisum sativum levariam, e nem foi reconhecido em vida. Sem a distinção de genótipo e fenótipo, conceito de gene, de cromossomo e outros elementos da célula, inclusive não tinha conhecimento das descobertas da citologia, pois a maioria foi realizada nos anos 1870 a 1880; conseguiu estabelecer a lei dos caracteres hereditários - Johann Mendel é o monge reconhecido como ícone da ciência da hereditariedade: a genética. Autor e obra se amalgamam, tanto que o título de “pai da genética” pertence a Mendel. Gregor Johann Mendel e seus experimentos com as ervilhas impulsionaram a biologia no Século XX. Seu manuscrito foi redescoberto por três botânicos europeus: Hugo de Vries, na Holanda, Carl Correns, na Alemanha, e Eric von Tschermak-Seysenegg, na Áustria; quando ao pesquisarem sobre hibridização encontraram o artigo de Gregor Mendel em 1900. No entanto, Martins (2002) e Mayr (1998) advogam que foi o inglês William Bateson o seu verdadeiro redescobridor, pois os demais apenas o citaram sem dar muita importância, mas Bateson citou Mendel, passando a divulgar e a ampliar sua obra. Foi Bateson o responsável pela divulgação do artigo de Mendel da língua alemã para o inglês em 1902 (MARTINS, 2002; 2012) publicando-o na Inglaterra em seu livro Mendel’s principles of heredity: a defence. Na ocasião Bateson fez algumas alterações, sugestões e atribuiu alguns conceitos como: genes, alelos (originalmente chamado de alelomorfo), homozigotos e heterozigotos, no pé de página (MARTINS, 2012; MENDES, 2013), além de aperfeiçoar e inserir o “AA” e “aa”, tão comuns na linguagem genética (MARTINS, 2002). Independente de quem redescobriu, todos creditaram a Mendel o pioneirismo nos estudos sobre a hereditariedade. Deste modo nasceu a genética clássica, também chamada de genética mendeliana. A partir de 1900, o que se presenciou foi uma série de repetições das hibridizações de Mendel, já que seu manuscrito foi muito bem redigido dando detalhes dos seus passos metodológicos, isso permitiu sua reprodução por terceiros1. Uma novidade metodológica foi a inclusão da estatística à sua pesquisa, Mendel fez uma análise sob a população, o que o permitiu dar uma interpretação quantitativa e usar populações grandes para os seus cruzamentos. Mas uma pergunta incipiente pode ser feita, afinal, o que Mendel descobriu? Mendel iniciou seus cuidadosos cruzamentos com as sete características distintas das ervilhas (plantas altas e anãs; sementes lisas e rugosas; sementes amarelas e verdes; flores roxas e brancas; 1 O trabalho de Mendel está em português na obra de Mendes (2013). vagens infladas e achatadas; vagens verdes e amarelas; e floras axiais e terminais) mais a paciência de oito anos que objetivaram conhecer e explicar os mecanismos de herança das características dos organismos. “Mendel levou a maioria dos seus experimentos ao longo de quatro a seis gerações, e os resultados obtidos foram sempre os mesmos. Ele descobriu claramente uma regularidade à guisa da lei” (MAYR, 1998, p. 798). A pesquisa de Mendel o levou a formular três princípios de herança: (1) os alelos de um gene são dominantes ou recessivos, (2) alelos diferentes de um gene segregam-se durante a formação dos gametas e (3) os alelos de diferentes genes são distribuídos de modo independente (SNUSTAD e SIMMONS, 2013, p. 44). Suas três descobertas foram intitulas de ‘o princípio da dominância’, ‘o princípio da segregação’ e ‘o princípio da distribuição independente‘. Para os estudantes é apresentado na forma de: “Primeira Lei de Mendel” e a “Segunda Lei de Mendel”. Sob o nome de “lei” embute-se a ideia de ser universal, mas as pesquisas subsequentes provaram que não são para toda a genética. De fato, Mendel escolheu muito bem seu objeto de estudo, levando em conta o caminho trilhado por seus antecessores, pois outros já realizavam pesquisas, mas nenhum alcançou o êxito de Mendel (CALLENDER, 1988; NEVES et al., 2011; NEVES et al., 2012; MENDES, 2013; NEVES et al., 2013). A genética foi escolarizada e hoje pertence ao currículo escolar da disciplina biologia, normalmente ofertada a partir do ensino médio, é uma área com antagonismos e se apresenta com papel importante na biologia ao fazer parte da educação científica escolar. Assim, este artigo objetiva apresentar a vida e obra de Gregor Mendel - o “pai da genética” para os estudantes brasileiros por meio de um guia usando o vídeo: “Quem foi que disse: sobre Mendel e a produção do conhecimento”. O resultado foi a produção do guia para o educador abordar a genética mendeliana. GENÉTICA ESCOLAR Os conteúdos adquirem de forma crescente um peso nas propostas de ensino de ciências, permanecendo o foco de atuação nos conteúdos conceituais. Em se tratando da genética escolar há problemas conhecidos, como em ser um campo de estudos de natureza abstrata, assim como a necessidade de uma nova linguagem, já que é uma área rica em termos técnicos, além do hiato pedagógico, porque os assuntos (DNA, meiose, citologia, cromossomos, genes, genética mendeliana) são apresentados em distintas séries escolares. A genética mendeliana demonstra claramente esta falta de integração, inclusive nos livros didáticos que apresentam um grande papel como apoio didático. Knippels, Waarlo e Boersma (2005) defendem uma interligação entre os assuntos para o entendimento da genética, acreditam que sendo gradual o estudante terá maiores chances para compreendê-la, porém, em um trabalho sobre a genética realizada por Leal, Rôças e Barbosa (2014) foi percebida que a aplicação do Currículo Mínimo (exclusivo do Rio de Janeiro) que preconiza a união dos assuntos no primeiro ano do ensino médio não foi eficaz na pequena amostra carioca. Certamente que isto não expressa à realidade da educação brasileira, mas chama a atenção para uma melhor estruturação do currículo escolar para o ensino da genética. Acerca da genética escolar, Silvério e Maestrelli (in DUSO e HOFFMANN, 2013) afirmam que ensiná-la é muito importante e também muito difícil, porquanto os currículos escolares estão cada vez mais conteúdistas ao exigir temas complexos e aprofundados. É uma área antagônica, porque ao mesmo tempo em que é importante para os estudantes, é uma das áreas mais difíceis de entender na educação biológica, mas pode motivar o estudante quando o mesmo encontra aplicações na vida real (PORRAS e OLIVÁN, 2013). Percebe-se assim, que a genética escolar é desenvolvida de forma conteúdista, abstrata, fragmentada e pouco contextualizada, isso colabora para os problemas no campo da didática da genética. Mesmo assim, a genética por mais que seja comentada, como é no caso da mídia, tenha implicações na sociedade, como na saúde; é na escola o local ideal para o processo educativo da genética mendeliana, pois os estudantes precisam da “alfabetização genética”, que é a compreensão do tema para progredir nos estudos (KNIPPELS, WAARLO e BOERSMA, 2005). E a escola pode fomentar que isto ocorra. A ciência da hereditariedade apresenta-se com valor informativo, educativo e prático; e está nos manuais didáticos brasileiros desde 1951, pelo menos. Contudo, estes mais de sessenta anos ainda não foram suficientes para amadurecer seu ensino e aprendizagem que carece de novidades em sua didática. As estratégias didáticas projetadas especificamente para a compreensão de algum tema cooperam para o ensino e aprendizagem da genética escolar. Como afirma Pozo e Crespo “a melhor forma de aprender os fatos da ciência é compreendê-los. O problema é que compreender algo é bem mais difícil do que repeti-lo e, por conseguinte ensinar conceitos é mais complexo do que ensinar dados” (2009, p. 82). As estratégias didáticas agem como um recurso para harmonizar a ação pedagógica, junto com o docente. Para Rodrigues, “a simples aplicação de uma atividade diferenciada pode melhorar e enriquecer as informações a respeito do conteúdo já estudado o tornando mais significativo pelo estabelecimento de relações que passaram a ser percebidas” (2012, p. 61). O uso de vídeos também pode ser considerado uma estratégia didática que objetiva promover a compreensão de qualquer tema proposto. Conforme afirma Rui et al., (2013) a proposta em usar um vídeo e/ou um filme como recurso pedagógico é aproximar os estudantes da temática, ao servir para expressar e comunicar ideias; no caso deste estudo, apresentar a genética mendeliana do final do século XIX e início do século XX. Quem sabe assim, o hiato pedagógico diminua, somente fazendo e aplicando o guia é possível constatar tal pressuposto. ELABORAÇÃO DO GUIA DO EDUCADOR O vídeo escolhido para a elaboração do guia do educador chama-se “Quem foi que disse: sobre Mendel e a produção do conhecimento”. O vídeo foi dirigido pelo professor Drº Luiz Antonio Botelho Andrade, foi divulgado no 60º Congresso Brasileiro de Genética, promovido pela Sociedade Brasileira de Genética (SBG), ocorrido no mês de agosto de 2014. O vídeo está disponível no sitio eletrônico da SBG e no You tube. Apresenta o tempo de 37minutos e 36 segundos2. O guia é composto por dezoito páginas e nele há a tentativa de coadunar a genética com, e para a educação em genética. A ideia surgiu por conta da falta de entendimento por parte dos estudantes entre o monge, as ervilhas, as leis e os exercícios. No vídeo há uma simulação de viagem do tempo e assim, o espectador tem a chance de perceber a história da época, seus costumes, a cultura, entender o progresso das ideias, e limitações tecnológicas, e mesmo assim Mendel fez seus experimentos e encontrou regularidades. A narrativa é rápida e aborda principalmente a primeira lei de Mendel. Isto, inclusive dá a chance para futuros desdobramentos do vídeo e para o guia. A primeira parte do guia traz a apresentação de autoria do guia, o sumário e a apresentação do vídeo abordado, com o tema, o objetivo e a justificativa para tal construção (Figura 01). 01 02 03 Figura 01. Apresentação do guia para o educador sobre a genética mendeliana. 2 Na SBG - Disponível em: <http://sbg.org.br/2014/09/filme-quem-foi-que-disse-sobre-mendel-e-a-producaodo-conhecimento/>. Acesso em: 20 de dez. de 2014. No You tube - Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=A7CK4081lAw>. Acesso em: 20 de dez. de 2014. O segundo bloco apresenta a sinopse do vídeo, algumas imagens para ilustrar a genética mendeliana e o início da abordagem com Mendel e suas descobertas (Figura 02). 04 05 06 Figura 02. Genética mendeliana. A partir da página 06 até a metade da página 12, são apresentadas curiosidades da vida, obra e descobertas de Gregor Mendel e sua importância para a construção do conhecimento (Figura 03). Há ilustrações para auxiliar nas problematizações e dúvidas, caso ocorram. 07 08 09 Figura 03. Obra de Mendel. Após as descobertas de Mendel, há também espaço para mostrar os responsáveis por seu redescobrimento e o que Mendel possibilitou para o desenvolvimento da genética até o século XXI (Figura 04). 10 11 12 Figura 04. Leis de Mendel, seus redescobridores e desenvolvimento da genética. Continuando, há a divisão da genética em pelo menos três áreas. Os estudantes assim podem compreender que a ciência se faz com áreas interligadas, desfazendo o ensino fragmentado. A seguir é feito um quadro temporal, com início no nascimento de Mendel até o ano de 2003 quando é o clímax do Projeto Genoma Humano. Na página 15 são sugeridas formas de abordagens com os estudantes e sugestões de avaliações (Figura 05). 13 14 15 Figura 05. Avanço da genética, linha do tempo, proposta pedagógica e de avaliações. Por ser uma área com uma linguagem própria, é apropriada para a compreensão da temática a presença de um glossário com alguns dos termos técnicos mencionados ao longo do texto. Na página 17 há um tópico com sugestões para aprender mais, com alguns informes sobre genética, onde buscar novas informações, e a última página trata-se das referências utilizadas na construção do guia para o educador (Figura 06). 16 17 18 Figura 06. Glossário, novas fontes e referências. O guia é uma proposta para que o professor utilize o vídeo em questão como um recurso para promover o processo educativo. Há dados sobre as descobertas de Mendel, pois assim o estudante não teria que retornar ao livro didático. Deste modo, é louvável que o guia também seja usado pelos estudantes o que permitiria a autonomia e responsabilidade diante da temática. Por meio da aplicação do guia para o ensino e aprendizagem da genética mendeliana, busca-se que o público que frequenta a escola tenha menos resistência à área da genética. E até mesmo os professores se tornem mais sensíveis à causa da abstração genética. Normalmente, a partir da apresentação desta genética clássica, o conteúdo vai acumulando e requerendo sempre os conhecimentos já ensinados para a progressão nos estudos. Os exercícios também vão se tornando mais exigentes e abstratos. COMENTÁRIOS FINAIS As informações acerca da genética são hoje abundantes, nas mídias, nas redes sociais, nos jornais, no cinema, da forma como for, é um discurso circulante, e chega à escola. Esta é palco para muitos dos debates dos discursos e dos conhecimentos; a cada nova descoberta divulgada há implicações, curiosidades e indagações por parte da população na sociedade e também dos estudantes na escola. O termo genética está popularmente conhecido, ou seja, a genética é “pop”. É vivida por todos, mas entendida por poucos. Domina uma grande área de estudos e carreiras, como também compõem a imaginação por meio de roteiro de muitos filmes, assim como abarca a mídia, mas sua alfabetização tem sido falha na escola que é lócus de formação. Inúmeros podem ser os motivos, e são justos, mas a didática da genética requer melhoras na educação básica. Na busca pela melhoria, mas nunca será um único recurso porque nem todos aprendem da mesma forma e ao mesmo tempo, emerge um guia para o educador como estratégia didática. Não é um fim, nem está limitado, muito menos, completo, mas é mais uma alternativa para melhorar o conhecimento que se produz na sociedade, mas que nem sempre chega à escola, e quando chega, chega com ruídos que comprometem a aprendizagem atual e futura. O professor necessita estar instruído para debater, escolher os recursos, filtrar as informações, mas para isso carece de uma formação continuada. Esbarra-se nas políticas educacionais... Nesta seara, os recursos instrumentais são bem vindos em cooperar para o ensino e aprendizagem. Este guia do educador não foi testado, é a próxima etapa a ser feita, mas cada professor que o tiver em suas mãos pode ressignificá-lo, propor novas leituras, não é de forma alguma um pacote fechado que o docente se vê obrigado a usar. É um início para os que querem a melhora na educação científica escolar, até para fazer críticas em cima e cada docente elaborar o seu. Um vídeo que se propõem a explicar algo, não pode ter como única incumbência a sua simples apresentação precisa de uma prévia e de discussões ao longo para os estudantes o compreenderem, neste sentido este é a função do guia. É uma estratégia didática que comunga experiência e aprendizagem, mas que carece da mediação didática, fazendo isto, cada docente abre horizontes de possibilidades. É no entrelaçamento das ideias, conhecimentos, debates e recursos o vislumbre de mudanças na didática da genética para a educação do século XXI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CALLENDER, L.A. Gregor Mendel: an opponent of descent with modification. History of Science. v. 26, n.4, p. 1-35, 1988. Disponível em: <http://articles.adsabs.harvard.edu/cgibin/nph-iarticle_query?1988HisSc..26...41C&defaultprint=YES&filetype=.pdf>. Acesso em: 14 de jun. de 2014. DUSO, L.; HOFFMANN, M.B. (Orgs). Docência em Ciências e Biologia: proposta para um continuado (re)iniciar. Ijuí: Unijí, 2013. 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