Eletrofisiologia Cardíaca

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Eletrofisiologia Cardíaca
Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior
Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu
Eletrofisiologia Cardíaca
eventos elétricos  contração cardíaca
alterações
alterações na atividade elétrica  arritmias
resposta rápida
PRA
PRR
tempo (ms)
a. eletrodos posicionados próximos a uma fibra cardíaca
b. microeletrodo inserido no interior da fibra  POTENCIAL TRANSMEMBRANA (-90 mV)
c. estímulo elétrico da célula  reversão do potencial elétrico = POTENCIAL DE AÇÃO
d  e. repolarização: mais lenta que a despolarização
relação entre atividade elétrica e atividade mecânica
potencial de ação
contração muscular
tempo
CL = duração do ciclo cardíaco
APD = potencial de ação
resposta rápida
resposta lenta
PRA
PRA
PRR
tempo (ms)
POTENCIAIS de AÇÃO
resposta
resposta rápida: miócitos atriais e ventriculares e fibras especializadas
resposta
resposta lenta: nodo sinusal e nodo atrioventricular
potencial de repouso
velocidade e amplitude da fase 0 (velocidade de condução)
inversão do potencial
PRR
Eletrofisiologia Cardíaca
 fases do potencial de ação  modificações na permeabilidade da
membrana celular (Na+, K+ e Ca++)
 permeabilidade da membrana celular  canais iônicos e
concentração de íons
Eletrofisiologia Cardíaca
concentração de íons e potencial elétrico de equilíbrio
concentração
extracelular
(mM)
concentração
intracelular
(mM)
potencial de
equilíbrio
(mV)
= proteínas
gradiente eletrostático
(diferentes cargas)
gradiente químico
(diferentes concentrações)
equação de equilíbrio de Nernst
EK = -61.5
61.5 log ([K+]i/[K+]e)
Eletrofisiologia Cardíaca
 Ek = -94
94 mV (potencial de repouso ~ -90 mV)
 força eletrostática < gradiente químico
corrente elétrica – K+
movimento
iônico:
entrada
saída
 movimento Ki  extracelular
fase 4
fase 2
potencial transmembrana (mV)
Eletrofisiologia Cardíaca
ENa = 40 a 70 mV (potencial de repouso ~ -90 mV)
elevado
elevado gradiente eletrostático e químico
membrana em repouso   permeabilidade ao Na+
membrana em repouso  pequeno influxo de Na+
Na+/K+ - ATPase (3:2)
potencial transmembrana (mV)
influência da [K+] extracelular no potencial transmembrana
concentração externa de K+ (mM)
condutância da membrana celular em repouso: K+ > Na+ (100 vezes)
potencial transmembrana (mV)
influência da [Na+] extracelular no potencial transmembrana
membrana
ativa
potencial de
repouso
concentração externa de Na+
(% do normal)
canais rápidos de sódio
m = “portões” de ativação
h = “portões” de inativação
= gradiente de [ ]
= gradiente elétrico
canais rápidos de sódio
canais voltagem-dependente
voltagem
potencial “limite”: abertura dos canais
condutância iônica: nº de canais abertos
inversão do potencial de ação
gradiente elétrico inverso
inativação dos canais rápidos de Na+
canais de sódio:
recuperação da inativação
período refratário
concentração
eletrostático
canais rápidos
de Na+
canais de K+
canais de K+
canais de Ca++
canais de K+
canais de K+
influxo de
Ca++
canais de Ca++
tipo “T”:
menor nº
ativados em potencial de -70 mV
inativados rapidamente
tipo “L”
influxo de
Ca++
predominantes
ativados em potencial de -30 mV
inativados lentamente
bloqueadores de canais de Ca++
(verapamil, diltiazem, nifedipina)
adenilciclase,  AMPc, ativação canais “L”
Na+/K+ ATPase (3:2)
Na+/Ca++ (3:1)
Ca++ ATP
condução do impulso elétrico
Zona
Despolarizada
Zona
Polarizada
despolarização: potencial “limite” = ativação canais de Na+
velocidade de condução depende da amplitude do potencial e fase 0
condução do impulso elétrico
estímulo
despolarização: potencial transmembrana de repouso
[K+]
“resposta lenta”: nodo sinusal e sinoatrial
despolarização lenta
condução lenta
Eletrofisiologia Cardíaca
Condução do impulso elétrico
Velocidade de Condução
m.s-1
nodo AS e AV
miocárdio
fibras especializadas
0,02 a 0,1
0,3 a 1
1a4
Eletrofisiologia Cardíaca
Excitabilidade cardíaca
canais de sódio inativos
tempo (ms)
Eletrofisiologia Cardíaca
Excitabilidade cardíaca
Fibras de condução lentas
Eletrofisiologia Cardíaca
Excitabilidade cardíaca
automaticidade:
automaticidade: iniciar o próprio batimento
Eletrofisiologia Cardíaca
Bases iônicas da excitabilidade
fase 4: despolarização espontânea
influxo de Na+ (-50 mV)
influxo de Ca++ (-55mV)
entrada
saída
efluxo de K+
iNa
Ca++: automaticidade
controle
nifedipina
Eletrofisiologia Cardíaca
Condutibilidade
distúrbios da condutibilidade
potencial transmembrana de repouso
+ + + +
_ _ _ _
DIPOLO: ponto de cargas contrárias
VETOR: grandeza, direção, sentido
_
+
cardioscopia:
registro
de
fenômenos
durante a atividade cardíaca
+
elétricos
+
vetores: traçado eletrocardiográfico
Triângulo de Einthoven
sistema hexa-axial
axial e derivações do plano frontal
VF
D2
VR
_
_
D3
_
VL
+
_
+
+
_
D1
_
VL
+
D3
+
VF
+
D2
VR
D1
arritmias per-operatórias
per
 incidência: 60 a 80%
80
 pacientes idosos
 doença coronariana ou do miocárdio
 estresse fisiológico e psicológico
arritmias per-operatórias
per
“mais comuns”
 bradicardia sinusal
 taquicardia sinusal
 extra-sístoles
sístoles atriais
 extra-sístoles
sístoles ventriculares
 ritmo nodal
arritmias per-operatórias
per
“associadas à doença cardíaca”
 TPS
 fibrilação atrial
 flutter atrial
 taquicardia ventricular
cardioscopia per-operatória
per
 simplicidade
 custo-benefício favorável
 risco-benefício muito favorável
 elevada incidência de eventos detectáveis
 redução da morbidade
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