Edna dos Santos-Duisenberg ([email protected]) Chefe, Programa Economia Criativa Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento UNCTAD - Genebra, Suiça Sumário Relatório sobre Economia Criativa – 2010 é o segundo relatório da ONU Iniciativa da Parceria UNCTAD /PNUD Tendências de mercado para todos os setores criativos nas diversas regiões do mundo e dados de comércio internacional de seus bens e serviços para 2002-2008 Analisa as implicações de acontecimentos recentes, principalmente o impacto da crise financeira e da degradação do meio-ambiente na economia criativa Reafirma que as indústrias criativas são um dos setores mais dinâmicos da economia mundial e pode ajudar aos paises a diversificar suas economias Afirma que a economia criativa e a economia verde se complementam e que as políticas de governos devem se adaptar a realidade atual Constata que na era do conhecimento e da conectividade, esta havendo um poder crescente das rêdes sociais e um novo estilo de vida da sociedade comtemporânea A economia criativa é uma opção viável capaz de promover desenvolvimento inclusivo e sustentável Contexto • Durante a década, o tema da economia criativa foi inserido na agenda internacional econômica de desenvolvimento • A UNCTAD e o Brasil tiveram papel chave (UNCTAD XI, SãoPaulo, 2004) pela primeira vez a comunidade internacional (156 países) e deu mandato para analisar e promover as “industrias criativas para o desenvolvimento” • Assistir governos na formulação de políticas para reforçar a economia criativa • Interface entre economia, cultura, tecnologia e sustentabilidade • CER-2008 atraiu grande interêsse não só por parte dos governos e da comunidade artística e criativa, mas também dos negócios e da sociedade civil • O relatório se transformou em referência mundial, contribuindo para avançar a agenda política e de pesquisa. Estimulando debate, pesquisa, conferências e publicações influenciando a opinião pública através da mídia e das redes sociais. Um número cada vez maior de países estão priorizando a economia criativa em suas estratégias nacionais de crescimento socio-econômico Relatório sobre a Economia Criativa - 2010 Conceito e contexto da economia criativa II: A dimensão do desenvolvimento III: Análise da economia criativa e sua estrutura IV: Avaliação da economia criativa com base em evidência V: Comércio internacional de bens e serviços criativos VI: O papel da propriedade intelectual na economia criativa VII: Tecnologia, connectividade e economia criativa VIII: Estratégias para políticas pubicas nacionais IX: O processo político global em torno da economia criativa X: Recomendações e opções de políticas I: Anexo: Comércio mundial de bens e servicos criativos, 2002-2008 Exemplo do perfil da balança criativa dos países 45 casos ilustram o relatório e trazem pragmatismo para a análise Brasil: carnaval, telenovelas, inclusão social e pobreza tecnobrega e modelos alternativos Conjuntura econômica internacional • Lições da crise econômica mundial apontaram para necessidade de um papel mais atuante dos governos para lidar com os desiquilibrios do mercado • A crise internacional é sistêmica e continua a afetar os níveis de crescimento, emprêgo e bem estar social • Mudanças climáticas, catastrofes naturais e a transição para a economia verde • O global é uma realidade mas precisamos estar mais atentos ao local identificando especificidades e diferenças culturais, tecnológicas e econômicas • A crise mostrou uma nova realidade: os países emergentes estão sobrevivendo com menos danos e não podem mais ser ignorados (BRICs) • A crise começou nos paises ricos (EU), os países emergentes não foram a causa mas estão sendo a solução. Retomada econômica liderada pela China Os setores creativos tem sido mais resistentes aos choques externos Fragilidade da retomada econômica Após queda de 2.2% em 2009, a economia mundial (PIB) cresceu 3.5% em 2010 encadeada pelo crescimento contínuo dos países emergentes O comércio mundial caiu 12% in 2009, mas voltou a crescer 9% em 2010 estimulado pela demanda principalmente na Asia e América Latina O fluxo dos investimentos diretos estrangeiros alcançaram US$1.2 trilhões em 2010, mas ainda estão 15% abaixo da média do periodo anterior a crise Deficits públicos são a causa da instabilidade do mercado cambial (queda do dólar euro) tensões no mercado financeiro e comércio internacional, risco de inflação G20 substituiu o G7, de certa forma os países do Sul estão financiando o Norte Desemprego é o principal problema trazendo pressões sociais na Europa (Grécia, Portugal, Espanha, Irlanda) Estados Unidos (Wall Street movement) e conflitos políticos no Meio Oriente (Tunisia, Egito, Libia, Yemem, Siria) A crise ainda não foi superada Capitulo I: Contexto e conceitos da economia criativa Conceitos e definições: indústrias culturais, economia da cultura, indústrias criativas, economia criativa, cidades criativas, arranjos produtivos criativos, classe creativa, creative comons colaboração creativa, ecologia criativa Principais indutores: tecnologia (revolução digital, inovação suave) turismo (40% PNB, serviços culturais e recreacionais demanda cultural (jovens e idosos) Diversas dimensões : econômica, cultural, social e ecológica (consumo ético) Natureza multi-disciplinar: políticas inter-ministeriais concertadas diálogo inclusivo:público/privado e sociedade civil A economia criativa tem gerado crescimento econômico empregos, comércio e inovação nos países desenvolvidos Conceitos da economia criativa A criatividade, o conhecimiento, a inovação e o acceso a informação alavancam o crescimiento socioeconômico Potencialmente gera renda, empregos e divisas, ao mesmo tempo estimulando inclusão social, diversidade cultural e desenvolvimento humano É multi-disciplinar requerendo políticas transversais e ações interministerias É uma estratégia viável que visa diversificar e acelerar ganhos de desenvolvimento Economia Criativa Indústrias Criativas Indústrias criativas É o ciclo de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como principais insumos CASOS DE SUCESSO NO BRASIL: CARNAVAL Bossa Nova Rock in Rio Conceito abrangente focado mas não restrito às artes Geram ganhos de comércio e de propriedade intelectual Fashion Rio NOVELAS ACAO COMUNITARIA Transforma idéias em bens tangíveis ou intangíveis dotados de conteúdo criativo, valor cultural e econômico e objetivos de mercado TECNOBREGA Funk Rio Evolução dos conceitos e definições Indústrias culturais: 1947, T. Adorno, Escola Frankfurt – pos-guerra antagonizar: cultura x industria; elite x cultura de massa Indústrias criativas: 1994, Australia “Creative Nation” 1997 – UK Creative Industries Task Force – mais abrangente Cidades criativas : 2000, C. Laundry “The creative city – a toolkit for urban innovation” – setor criativo, vida cultural, traz vitalidade cidades Economia criativa : 2001, J. Howkings “Creative Economy – how to make money from ideas” – movimenta US$ 2.2 trilhões no mundo Economia da cultura : Disciplina sobre o impacto da economia na politica cultural – terminologia usada na América Latina Classe criativa: 2002, R. Florida “ The rise of the creative class” Atualmente quase um terço da força de trabalho nos Estados Unidos Aplicação do conceito de economia criativa Cidades Criativas: Espaço Complexo urbano onde diversos tipos de atividades culturais se integram como vetores da vida econômica e social da cidade … Ex: Rio Criativo? Agrupamentos criativos (clusters) Tendência das firmas que produzem produtos culturais/criativos como musica, filme, moda, artesanato etc se agruparem para economias de escala dividindo custos, espaço... Competir mas colaborar Ex: Conservatória (musica), Friburgo(moda), Volta Redonda Classe Criativa: Pessoas Profissionais que valorizam a criatividade, flexibilidade, diversidade e transforman idéias em produtos Os 3 Ts : tecnologia, talento e tolerância : índice da boemia. Ex: No Rio 23% ? Empreendedores criativos: Individuos com visão empresarial que com criatividade geram negócios oferecendo bens e serviços a sociedade. Percebem oportunidades para atividades criativas, estratégias de vendas e exportação, mercados globais Ex: Copa do Mundo, Olímpiadas Economia criativa impulsionando crescimento, emprego e comércio nos países avançados Na União Européia, crescendo mais rápido do que o resto da economia gerando 5 milhões de empregos. Setor prioritário- Agenda UE 2020 Na Inglaterra 6.2% do PIB, 2 milhões de empregos, 4.5 % do total das exportações. Cerca de 157.400 neg’ocios criativos em 2008 Nos Estados Unidos, 6.4% do PIB e US$125 bilhões exportações Ganhos de exportação de bens criativos dos países ricos alcançou US$ 227 bilhões em 2008 Conceito das Cidades Criativas revitalizando crescimento e empregos nas cidades Europeias e Americanas, na era pos-industrial Setor criativo cresce quatro vezes mais rápido que o setor industrial Capitulo II: A dimensão do desenvolvimento - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU pobreza, educação, mulheres e parcerias - Vínculos : além da economia aspectos culturais, sociais, tecnológicos e de desenvolvimento sustentável - Conhecimento tradicional, artes e a economia criativa - Obstáculos à expansão da economia criativa: infraestrutura, empreendedorismo, investimentos/financiamento, instituições - Modelo para reforçar a economia criativa: nexus creativo - Potencial criativo sub-utilizado nos países em desenvolvimento Economia criativa é um setor dinâmico da economia mundial que promove ganhos de desenvolvimento Dimensões de Desenvolvimento Multi- dimensional impacto político econômico, social cultural Pluralidade herança histórica e étnica diversidade cultural antropologia estética Transversal Cultura Comércio Finanças Relações Exteriores Tecnologia Turismo Intemporal conhecimento do passado tecnologias do presente visão do futuro Onipresente educação trabalho, lazer entretenimento Inclusiva público/privado negócios/filantropia ONGs, academia NEXUS CRIATIVO C-ITET = Criativo↔ Investimento→ Technologia→ Enpreendorismo→ Comércio Technologia Enpreendedorismo Nexus Criativo Investimento Comércio Capítulo III: Análise da economia criativa Necessário análise sistemática, metodológia, dados e estatísticas confiáveis e indicadores qualitativos e quantitativos Estrutura organizacional: maioria de PMEs, micros , independentes poderosos conglomerados transnacionais música, mídia, audiovisuais, Análise econômica: cadeia de valor, teorias inter-indústrias, análise de riscos e teorias contratuais “nobody knows” Papel das instituições : públicas e semi-públicas, setor privado, associações profissionais, ONGs Distribuição, mercados e políticas de concorrência Capítulo IV: Avaliação da economia criativa com base em evidência Indicadores oficiais: atualmente só estatísticas do comércio internacional, metodologias distintas Modelo universal : análise comparativa a todos os países conta satélite da cultura em discussão Melhorar qualidade dos dados: pesquisa / levantamentos Parâmetros de avaliação: parcial mas uniforme metodologia estatística obsoleta Problemática: produtos digitalizados e e-comércio artes, desgn, midia, mapeamento oneroso Produtos criativos: valor relativamente baixo como bem tangível mas valor real no conteúdo intelectual intangivel (CDs) Capí Capítulo V : Comé Comércio mundial de produtos criativos Todas as regiões têm se beneficado do crescimento das exportaões de bens e servicos criativos Os produtos com maior valor agregado são exportados pelos paises mais avançados Em 2008, os paises ricos tiveram parcela de 90% dos mercados de audiovisuais, musica e edições Paises em desenvolvimento exportaram 65% de artesanato cerca de 50% de produtos de design e nova- midias. A situação nos países em desenvolvimento é distinta Apesar da abundância de talentos criativos a maioria dos países tem potencial sub-utilizado, inclusive o Brasil Na Ásia e Oriente Médio a economia criativa está crescendo rapidamente A América Latina e Caribe têm participação mínima no mercado mundial. México único nos top 20 As indústrias criativas são muito fragmentadas e precisam de instituições e políticas de apoio Estrutura das exportações dos serviços criativos por grupos econômicos em 2008 Exportações brasileiras de bens e serviços criativos US$ 7.5 bilhões em 2008 Balança deficitária em bens criativos Brazil Trade Flows of Creative Goods, 2002-2008 2000 Serviços criativos US$ 6,3 bilhões 1800 (in m illio n s o f US $) 1600 1400 1200 Exports 1000 Imports 800 600 400 200 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Bens criativos US$ 1,2 bilhões Brazil Creative Goods Exports by product gorups, 2008 Visual Arts Publishing Visual Arts Publishing Performing Arts Performing Arts New Media New Media Design Design Audio Visuals Audio Visuals Art Crafts All Creatives Goods Art Crafts All Creatives Goods 0 200 400 600 800 1000 1200 (in millions of US$) 1400 Brazil main destination markets for exports of creative goods, 2008 United States France Argentina Angola United Kingdom 2008 Spain Mexico Germany Chile Netherlands 0 50 100 150 200 (in millions of US$) 250 300 Brazil exports of Creative Services: Architecture and related services 6000 (in m illions of U S$) 5000 4000 3000 2000 1000 0 2005 2006 2007 2008 2009 Fantasias de carnaval importadas da China ? Brazil Trade Flows of Creative Goods with China, 2008 800 700 600 500 400 2008 300 200 100 0 Exports Imports (in millions of US$) Brazil Trade Flows of Creative Goods with EU27, 2008 Brazil trade flows with MERCOSUR, 2008 160 140 350 120 300 (in m illio n s o f U S $ ) 400 100 250 200 2008 150 80 2008 60 100 40 50 20 0 Exports Imports (in millions of US$) 0 Exports Imports Capítulo VI: Direitos de propriedade intelectual e economia criativa Propriedade intelectual: área sensível regime atual defasado, várias lacunas Direitos legais resultantes de atividade intelectual na área científica, industrial, literária e artística Direitos autorais: fonte da renda e incentivo, mas posição debilitada dos artistas, autores, musicos, criadores Conhecimento tradicional e questões de domínio público Opções alternativas: fontes abertas, creative commons, social networks Gerência coletiva de direitos autorais Proteger x Compartilhar Novos serviços assinaturas, redes, liçencas a terceiros Novas tecnologias: tratados sobre Internet Negociações na Organização Mundial de Propriedade Intelectual - OMPI Revisão dos Tratado sobre Direitos Autorais Implementação da “Agenda de Desenvolvimento” da OMPI, proposta do Brasil e Argentina, levar em consideração os interêsses dos paises em desenvolvimento em questões relativas a propriedade intelectual Explorar fleixbilidades no acordo TRIPs Grupo Intergovernamental sobre Conhecimento Tradicional e Folclore (minorias e comunidades indigenas) Brasil membro ativo Debate sobre acesso ao conhecimento e a informação Várias convenções e tratados internacionais precisam ser revisitados Capítulo VII: Conectividade e indústrias criativas Impacto das TICs: criação, marketing e distribuição Estímulo à criatividade, educação e geração de conteúdo criativo Digitalização: Acesso a internet cerca de 20% da população mundial, Paises em desenvolvimento melhorar acesso a banda larga Convergência: novos modelos de negócios e governança Impacto da cadeia de valor: da idéia aos mercados Dos intermediáios aos “infomediários” redução de custos, democratização Mercado de música digital no Brasil dobrou em cinco anos Brasil: 55 milhões de usuários internet e 100 milhões de celulares Internet, redes e economia criativa Em 2009, 1.8 bilhões usuários de internet no mundo Países em desenvolvimento atualmente mais da metade dos usuários Son, imagens e textos podem ter o mesmo formato e serem integrados num unico arquivo, do análogo ao digital, novas formas de arte digital O poder das redes sociais : compartilhar idéias, informações e influência conecta pessoas/pessoas e pessoas/productos Facebook, YouTube, Wikipedia Fenômeno do Orkut no Brasil, metade dos usuários são brasileiros Os brasileiros são um dos que mais usam redes sociais: 86% internautas Lançamento de filmes, jogos: Orkut, YouTube, Twitter Blogs, forums e wikis são instrumentos vitais para a classe creativa A revolução digital e os celulares A revolução dos celulares continua.. ...5 billhões em 2010 Utilização dos celulares aumentou substancialmente nos países em desenvolvimento, hoje representa 2/3 das assinaturas. Na América latina, cerca de 80% da população usa celular Avanço da economia criativa caminha em paralelo a evolução das TICs Filmes de paises em desenvolvimento podem ser vendidos no mercado global através dos celulares Filmes podem ser acessados pelo Facebook, com moeda virtual virtual O acesso a música digital aumentou 25% e as platafomas digitais representam atualmente 20% das vendas Capítulo VIII: Estratégias e políticas nacionais para a economia criativa Papel das políticas públicas: governo como facilitator Processo da política: objetivos, instrumentos, execução Natureza política: ações estratégicas inter-ministeriais Metas: reforçar capacidades criativas diversificar oferta de bens e serviços estimular demanda através da educação e renda Articular políticas a nível municipal, estadual e nacional visando tanto o mercado doméstico como o global Diretrizes de políticas públicas - Criar / reforçar infrastructura e mecanismos institucionais - Promover investimentos e financiamento - Estimular parcerias publico/privadas, negócios atrativos - Melhorar sistema educacional /estimular formação contínua - Estabelecer / rever estratégias de exportação, marcas - Adaptar quadro regulatório (leis, políticas fiscais, de concorrência, sociais, laborais, propriedade intelectual) - Facilitar arranjos produtivos criativos e apoio às SMEs - Promover o “nexus criativo” vinculos entre investimento, tecnologia, empreendedorismo e comércio Optmizar vínculos entre criatividade, inovação e negócios Capítulo IX: Política internacional e processos globais UNCTAD XI- 2004 -“Industrias criativas e desenvolvimento” - introduzida na agenda econômica internacional - São Paulo Consensus - 156 países UNCTAD XII - 2008 - Lançamento Relatório da Economia Criativa da ONU avanço no debates intergovernamentais “ Painel de Alto Nível” e UNESCO – 2005 - Convenção da Diversidade Cultural preservar diversidade e promover pluralidade de oferta cultural – ratificada em fase de implementação OMPI – 2004 - Agenda de Desenvolvimento proposta do Brasil/Argentina (Organização Mundial de Propriedade Intelectual) defender interêsses dos países em desenvolvimento no campo da propriedade intelectual OMC – 2001 - Rodada de Doha das negociações na OMC (Organização Mundial do Comércio) ainda inconclusiva : negociação de serviços (GATS- Modo 4 mobilidade de artistas), comércio de audiovisuais, de propriedade intelectual (TRIPS), serviços digitais, tratamento especial e diferenciado EU-MERCOSUL, ALCA - Acordos regionais, Parceria econômica Capítulo X: Ensinamentos e opções políticas 10 mensagens 1. Industrias criativas um setor dinâmico da economa mundial 2. Grande potencial para cooperaçâo e comércio Sul-Sul no campo da economia criativa. Sistema generalizado de preferências 3. Essencial visão estratégica e políticas concertadas afim de criar clima propício ao desempenho da economia criativa 4. Importante criar mecanismos abertos e inclusivos para facilitar açôes inter-ministeriais e marco institucional e regulatorio 5. Governos precisam rever o atual regime de propriedade intelectual e adaptá-lo a realidade atual 6. A economia criativa vincula artes, negócios e conectividade gerando inovação. Requer reforço da infraestrutura digital (banda larga) 7. Papel das redes sociais. Importancia de processo participativo esquemas flexiveis, parcerias e iniciativas especificas a cada 8. Plano de ação deve conciliar objetivos culturais e sociais com instrumentos tecnologicos, ambientais, comerciais e de turismo 9. Novo estilo de vida da sociedade contemporânea as pessoas consomen cada vez mais pelas artes, cultura, lazer e entretenimento 10. Não ha receita unica, cada país é diferente. Estratégias devem ser formuladas de acordo com as especificidades e realidades de cada pais. A economia criativa potencialmente gera empregos, renda e divisas e promove inclusão social diversidade cultural e desenvolvimento humano (UNCTAD) Creative Economy Report 2010 www.unctad.org /creative-programme Os interessados em receber um exemplar, favor enviar mensagem com endereco completo para [email protected] Material desta apresentação ou do relatório podem ser usados ou reproduzido com indicação da fonte E. Dos Santos-Duisenberg, UNCTAD Muito grata pela atenção