16/07/2013 Evolução das Teorias Organizacionais Abordagem Clássica Administração Científica (Taylor e Ford) Teoria Clássica (Fayol) busca da eficiência racionalização do trabalho Max Weber o tipo ideal de burocracia o todo organizacional impessoalidade Aula 5 – Teoria das Relações Humanas Sistema Toyota de Produção Abordagem Humanística Texto: MAXIMIANO (2008) – páginas 149 a 159; Aula 5 - Sistema Toyota de Produção PESSOAS 2 Raízes do Humanismo ação dos sindicatos experiências humanistas – Robert Owen e Fundição Soho marxismo – foco na luta de classes doutrina social da Igreja – encíclica Rerum Novarum humanismo na Escola Clássica – os psicólogos colaboradores da Administração Científica e alguns princípios de Fayol 3 coordenador - Elton Mayo – professor em Harvard fábrica da Western Electric Co. (Chicago) eficiência x iluminação do local de trabalho 1ª fase – fator psicológico 2ª fase – grupo experimental e grupo de controle condições diferentes de supervisão e tratamento diferentes interferências com mesmo resultado – aumento de produtividade 3ª fase – programa de entrevistas 4ª fase – aprofundamento dos estudos 5 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Mary P. Follett – as necessidades e desejos das pessoas em situação de trabalho e fora dela são iguais uma delas – estar no controle da situação sugere coordenação e não intimidação Chester Barnard – executivo de telecomunicações As Funções do Executivo – a cooperação entre pessoas ocorre quando há equilíbrio entre as respectivas contribuições – compatibilidade entre esforço e recompensa desenvolvimento dos estudos no campo da psicologia industrial PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 O Experimento de Hawthorne – 1927-1933 Outras Raízes desde a década de 20 – diversas evidências de que o comportamento das pessoas – não só fatores técnicos e estruturais – afeta desempenho das organizações movimentos pelo bem-estar dos trabalhadores PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 4 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Introdução de Novos Conceitos pode existir prazer em trabalhar organização informal – conjunto de relacionamentos espontâneos entre os trabalhadores a importância do sentimento de pertencimento ao grupo social as relações entre os trabalhadores e seus colegas e supervisores são fatores mais importantes para o desempenho individual que o método de trabalho mudanças no papel dos administradores fábrica passa a ser vista como sistema social, além de econômico e técnico 6 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 1 16/07/2013 A Escola das Relações Humanas tema central – entendimento e administração de pessoas como integrantes de grupos – comportamento coletivo efeito Hawthorne – bom desempenho decorrente da qualidade do tratamento dispensado pela gerência aos trabalhadores lealdade ao grupo – pode ser mais forte do que a lealdade à organização – pode anular efeito Hawthorne produção vista como função de um esforço coletivo – caberia à administração fomentar cooperação muda conceito de autoridade – supervisor de primeira linha intermediário entre administração e grupos 7 8 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Motivação modo diferente de exercer a autoridade diferentes definições diferentes teorias pessoas se agregam em torno de interesses comuns ou pelo convívio no trabalho a convivência nos períodos de lazer ajuda a fortalecer os vínculos finalidade – proteção mútua liderança sua existência foi uma das descobertas mais importantes de Mayo coexiste com a organização formal, de estruturas e cargos teia de relacionamentos sociais entre os trabalhadores PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Outros Temas um dos principais novos temas introduzidos pela Teoria das Relações Humanas INDIVÍDUO traços de personalidade estilos situação ESTÍMULOS comunicação PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 A Primeira Teoria das Necessidades 10 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Ciclo Motivacional necessidades humanas básicas → determinantes do comportamento EQUILÍBRIO ESTÍMULO OU INCENTIVO necessidades fisiológicas (vegetativas) necessidades psicológicas COMPORTAMENTO NECESSIDADES INDIVIDUAIS importância das comunicações para assegurar o bom desempenho 9 A Organização Informal segurança íntima participação autoconfiança afeição SATISFAÇÃO NECESSIDADE necessidades de auto realização TENSÃO COMPORTAMENTO OU AÇÃO 11 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 12 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 2 16/07/2013 Frustração e Compensação Frustração EQUILÍBRIO resposta às necessidades ESTÍMULO OU INCENTIVO BARREIRA NECESSIDADE frustração indesejável TENSÃO COMPORTAMENTO OU AÇÃO 13 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Moral e Clima Organizacional moral - f (estado motivacional) estado motivacional – f (nível de satisfação das necessidades individuais) moral elevado interesse identificação com a empresa aceitação entusiasmo menos problemas de supervisão e disciplina 15 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 EUA – Promotores do Aprimoramento da Qualidade Industrial no Japão Deming – cursos de controle estatístico de processo controle da variabilidade aspectos gerenciais responsabilidade dos trabalhadores e gerentes de produção identificação e eliminação das causas de defeitos melhoria contínua ciclo PDCA satisfação frustração compensação desorganização do comportamento agressividade reações emocionais alienação e apatia papel da compensação – evitar a frustração 14 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Em Torno de 1950 - o Pós-Guerra reconstrução econômica EUA e Europa desenvolvimento da produção industrial inovação em administração Sistema Toyota de Produção Garantia da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Abordagem Comportamental Abordagem Sistêmica Abordagem Sociotécnica 16 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Fatores Críticos de Sucesso cultura combate ao desperdício hábito de trabalhar em grupo cultura organizacional emprego vitalício carreira lenta e generalista decisões por consenso autorregulação outros se seguiram 17 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 18 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 3 16/07/2013 A Indústria Automotiva cenário internacional – produção em massa florescente peças e trabalhadores intercambiáveis fatores de contexto específicos no Japão eliminação de desperdícios conclusões da visita preço baixo adequação ao mercado – demanda por variedade e pequenas quantidades 22 sistema de prensas leves treinamento – redução do tempo de set up PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 líder x supervisor inclusão de tarefas adicionais - manutenção, pequenos consertos, controle de qualidade PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Ferramentas Ligadas à Estratégia de Qualidade fazer certo da primeira vez redução do tempo de fabricação redução de estoques fortalecimento da cadeia de suprimentos - parceria com poucos fornecedores trabalhadores qualificados e praticamente indemissíveis racionalização da força de trabalho – trabalho em grupo produção em pequenos lotes precedida da venda produção flexível 23 Just in time PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 adequação às características da mão-de-obra local PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Desafios e Respostas concentração do foco em atividades que agregam valor Sistema Toyota – Desafios e Respostas garantia de obtenção de comprometimento e envolvimento dos funcionários 21 filosofia just in case gente demais, especializações limitadas novo modelo 20 produção enxuta administração participativa impossível copiar modelo fordista principal produto - desperdício de recursos, principalmente humanos fabricação com qualidade 1950 – crise na Toyota – Toyoda e Ohno vão a Rouge (Ford - o maior complexo automotivo da época) PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 Princípios do Sistema Toyota alto custo do combustível – motores eficientes demanda por pequenas quantidades e diversidade direitos trabalhistas do operário japonês falta de capitais para importar tecnologia necessidade de conter expansão dos fabricantes ocidentais 19 Origens do Sistema Toyota de Produção corrigir os erros em suas causas fundamentais a operação seguinte vista como o cliente final trabalhador responsável pela qualidade de seu trabalho motivação trabalhador com poder para parar a linha análise sistemática do erro – por quê? redução drástica de problemas – aumento da qualidade Círculos de Controle de Qualidade 24 reuniões periódicas para análise de problemas PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 4 16/07/2013 Círculos de Controle de Qualidade técnica japonesa de administração participativa representantes de diversos níveis hierárquicos objetivos imediatos – resolução de problemas de qualidade e aumento de eficiência mais – envolve funcionários no processo de análise e resolução de problemas ferramentas – Princípio de Pareto e Diagrama de Ishikawa entre outras 25 PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 5