1 Defesa Inespecífica: Defesa Específica

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“No ENEM e em muitos vestibulares tradicionais
esse é um tema que sempre está presente. Entender
como o nosso corpo se defende dos patógenos é
imprescindível. Procure diferenciar os mecanismos de
defesa inata dos adquiridos (humoral e celular). Não se
esqueça que o sistema imune tem memória e é específico.
Importante também saber quais células podem produzir
anticorpos e o que justifica a resposta secundária ser mais
eficiente. Sucesso e boa preparação!”
Prof. Digenal Cerqueira
Defesa Inespecífica:
- 1ª Linha: pele e mucosas;
Imagem: www.aspimentasas pimentas.comunidade.net Acesso: Maio, 2014.
- 2ª Linha: substâncias químicas que matam micróbios de
forma indiscriminada.
Os mecanismos específicos apresentam especificidade e
memória.
Pele: Proteção é feita pelo epitélio, suor (ácido,
lisozima – ação lesiva à parede celular) e
oleosidade. A penetração na pele é feita de forma
ativa ou por lesões.
Especificidade: Reconhecem o
produzem anticorpos específicos.
antígeno
e
Mucosas: A defesa é feita pela saliva, lágrimas e
secreções mucosas contendo lisozimas. Muco e
cílios nas vias respiratórias e sucos digestivos
também auxiliam na defesa.
Fagócitos: Neutrófilos, macrófagos e eosinófilos
(com
menor poder fagocitário e atuante
principalmente em verminoses).
Ig = Imunoglobulinas que reconhecem os antígenos que
induziram sua produção.
Proteínas antimicrobianas: Lisozima e interferon
(produzido por células infectadas por vírus, não
salvam as células infectadas, estimulam a defesa
da vizinhança, limitam a dispersão viral, não é
especifico para o vírus em questão).
Defesa Específica:
- 3ª linha e última;
- Confere respostas específicas;
- Participação do sistema imune: órgãos linfoides (timo,
baço, tonsilas e linfonodos), os linfócitos e plasmócitos.
Memória: capacidade em reconhecer novamente.
As respostas imunes podem ser humoral ou celular.
A resposta humoral é feita pelos anticorpos da linfa e do
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sangue. Os
anticorpos
linfócitos B participam da produção de
LINFÓCITOS T: não produzem anticorpos.
Apresentam glicoprotéinas como receptores da célula T;
A resposta celular é mediada por linfócitos T,
produzidos na medula óssea vermelha e amadurecidos no
timo, acumulam-se em órgãos linfoides.
Linfócitos:
Possuem um único tipo de receptor. Os receptores não
reagem com antígenos solúveis e não se dissociam da
membrana. Os receptores realizam resposta imune célula
a célula.
Cada um produz um único tipo de anticorpo;
 Linfócito T citotóxico:
Reconhecem e destroem células com moléculas estranhas
ao corpo na superfície;
Há anticorpos expostos na membrana;
São chamadas células assassinas ou “killers”;
Células produzidas pela medula óssea vermelha caem na
circulação e se concentram nos linfonodos, baço e outros;
Relacionam-se com a rejeição aos transplantes;
LINFÓCITO B
Sua divisão não é espontânea, se faz através do contato
com antígeno específico;
Transformam-se em plasmócitos e produzem muitos
anticorpos, o que facilita a fagocitose;
Outros se diferenciam em linfócitos B da memória
imunológica, células de vida longa.
Não destroem o micróbio invasor, destroem a célula que
está sendo atacada;
Reconhecem e destroem células cancerígenas antes que
gerem tumores;
Apresentam vesículas de perforinas, lançadas por
exocitose essas proteínas perfuram a membrana das
células que serão destruídas.
 Linfócito T auxiliador:
Reconhecem um antígeno;
Estimulam linfócitos B a produzirem anticorpos;
Ativam os linfócitos T citotóxicos.
 Linfócito T supressor:
Inibem a produção de anticorpos pelo linfócito B quando a
concentração é alta ou já não são mais necessários.
Tipos de Imunização:
Natural
Imagem: www.slideplayer.com.br Acesso: Maio, 2014.
Resposta Imunológica
Primária
Secundária
Em relação a resposta Em função da memória
secundária, o tempo para imunológica adquirida, o
produção de anticorpos é tempo é menor e a
maior e a quantidade é quantidade de anticorpos é
menor. É o primeiro contato maior.
do antígeno com o sistema
imune.
Artificial
Ativa
Indivíduo adquire
um patógeno e
aprende
a
produzir
seus
próprios
anticorpos.
Vacina (possui o
antígeno que irá
estimular
a
produção
de
anticorpos
pelo
próprio
organismo).
Passiva
Recepção
de
anticorpos
da
mãe pelo leite ou
placenta.
Soro
(possui
anticorpos
produzidos
por
outro
organismos,
imunização
temporária).
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Imunização ativa o organismos produz seus próprios
anticorpos a passiva ele os recebe prontos.
Vacina Inativada
Neste caso nunca ocorre
a reversão para a forma
selvagem
(capaz
de
desenvolver a doença).
Há
estruturas
que
permitem
o
corpo
identificar
e
se
sensibilizar
com
o
antígeno
(gripe,
hepatites A e B, raiva e
poliomielite injetável).
Mecanismos de Defesa
Vacina Atenuada
É aquela em que o micróbio
está vivo, porém enfraquecido,
teoricamente, sem capacidade
de produzir a doença (febre
amarela,
caxumba,
poliomielite, sarampo, varicela,
tríplice viral e varicela.
Vacina Gênica (Vacinas de 3ª Geração)
São produzidas a partir do DNA do parasita. Utilizando
recursos da engenheira genética, o gene responsável
pela produção do antígeno é extraído do parasita e
inserido num organismo, agora transgênico, agora
habilitado a produzir os antígenos.
Imagem: www.revistaescol a.abril.com.br Acesso: Maio, 2014.
Texto Complementar - Alergias:
Produção de soro antiofídico
Imagem: www.mundoeducacao.com
Acesso: Maio, 2014.
“As reações alérgicas, também denominadas reações
de hipersensibilidade, são reações do sistema imune nas
quais o tecido normal do corpo élesado. Os mecanismos
através dos quais o sistema imune defende o corpo e
através dos quais uma reação de hipersensibilidade pode
lesá-lo são similares. Conseqüentemente, os anticorpos,
os linfócitos e outras células, os quais são componentes
protetores do sistema imune, participam tanto nas reações
alérgicas quanto nas reações às transfusões de sangue,
na doença auto-imune e na rejeição de um órgão
transplantado.
Quando a maioria dos indivíduos utiliza o termo
reação alérgica, eles estão referindo-se a reações que
envolvem anticorpos da classe da imunoglobulina E (IgE).
Os anticorpos da classe IgE ligam-se a células especiais,
incluindo os basófilos presentes no sangue e os
mastócitos presentes nos tecidos. Quando anticorpos IgE
que se encontram ligados a essas células encontram
antígenos, neste caso chamados alergenos, as células
são estimuladas a liberar substâncias químicas que lesam
os tecidos circunjacentes. Um alergeno pode ser qualquer
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coisa (uma partícula de pó, o pólen de uma planta, um
medicamento ou um alimento) que atue como um antígeno
para estimular uma resposta imune.
Algumas vezes, o termo doença atópica é utilizado
para descrever um grupo de doenças mediadas pela IgE e
freqüentemente hereditárias, como a rinite alérgica e a
asma alérgica. As doenças atópicas são carac terizadas
pela sua sua tendência a produzir anticorpos IgE contra
inalantes inofensivos (p.ex., pólen, mofo, pelos de animais
e ácaros da poeira). O eczema (dermatite atópica)
também é uma doença atópica, embora o papel dos
anticorpos IgE neste distúrbo seja menos claro.Contudo,
um indivíduo com doença atópica não apresenta um maior
risco de produzir anticorpos IgE contra alergenos injetados
(p.ex., medicamentos ou venenos de insetos).
As reações alérgicas variam de leves a graves. A
maioria das reações consistem apenas no incômodo do
lacrimejamento e do prurido ocular e algum espirro. No
outro extremo, as reações alérgicas podem ser letais
quando envolvem uma dificuldade respiratória súbita, uma
disfunção cardíaca ou uma hipotensão arterial grave,
levando ao choque. Este tipo de reação, denominada
anafilaxia, pode ocorrer em pessoas sensíveis em
situações diversas, como logo após a ingestão de certos
alimentos, após o uso de determinados medicamentos ou
após uma picada de abelha.”
T exto retirado de http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_16/cap_169.html
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