Energia Mecânica Sistema Não Conservativo – Sistema Dissipativo TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto e responda à(s) questão(ões). Um motorista conduzia seu automóvel de massa 2.000 kg que trafegava em linha reta, com velocidade constante de 72 km / h, quando avistou uma carreta atravessada na pista. Transcorreu 1 s entre o momento em que o motorista avistou a carreta e o momento em que acionou o sistema de freios para iniciar a frenagem, com desaceleração constante igual a 10 m / s2 . 1. (Fatec 2016) Desprezando-se a massa do motorista, assinale a alternativa que apresenta, em joules, a variação da energia cinética desse automóvel, do início da frenagem até o momento de sua parada. Lembre-se de que: EC m v2 , em que EC é dada em joules, m em quilogramas e v em metros por segundo. 2 a) 4,0 105 b) 3,0 105 c) 0,5 105 d) 4,0 105 e) 2,0 105 2. (G1 - utfpr 2015) Nos motores de automóveis a gasolina, cerca de 70% da energia fornecida pela queima do combustível é dissipada sob a forma de calor. Se durante certo intervalo de tempo a energia fornecida pelo combustível for de 100.000 J, é correto afirmar que aproximadamente: a) 30.000 J correspondem ao aumento da energia potencial. b) 70.000 J correspondem ao aumento da potência. c) 30.000 J são transformados em energia cinética. d) 30.000 J correspondem ao valor do trabalho mecânico realizado. e) 70.000 J correspondem ao aumento da energia cinética e 30.000 J são transformados em energia potencial. www.nsaulasparticulares.com.br Página 1 de 6 3. (G1 - col. naval 2014) Observe a figura abaixo. Uma força constante "F" de 200 N atua sobre o corpo, mostrado na figura acima, deslocandoo por 10 s sobre uma superfície, cujo coeficiente de atrito vale 0,2. Supondo que, inicialmente, o corpo encontrava-se em repouso, e considerando a gravidade local como sendo 10 m / s2 , pode-se afirmar que o trabalho da força resultante, que atuou sobre o bloco, em joules, foi igual a: a) 20000 b) 32000 c) 40000 d) 64000 e) 80000 4. (G1 - ifba 2014) Muitas avenidas de grandes cidades são trafegadas por inúmeros veículos todos os dias. Considere um automóvel que se desloca com velocidade de 72 km / h em uma avenida, onde o motorista visualiza um buraco a 300 m. Ele aciona imediatamente os freios e atinge o buraco com velocidade de 36 km / h. Tomando a massa do carro mais o motorista igual a 1.000 kg, qual o módulo do trabalho, em quiilojoules, realizado pelos freios do veículo até atingir o buraco? a) 250 b) 200 c) 150 d) 100 e) 50 5. (Imed 2016) Em uma perícia de acidente de trânsito, os peritos encontraram marcas de pneus referentes à frenagem de um dos veículos, que, ao final dessa frenagem, estava parado. Com base nas marcas, sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre os pneus e o asfalto é de 0,5 e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m / s2 , os peritos concluíram que a velocidade do veículo antes da frenagem era de 108 km / h. Considerando o atrito dos pneus com o asfalto como sendo a única força dissipativa, o valor medido para as marcas de pneus foi de: a) 30 m. b) 45 m. c) 60 m. d) 75 m. e) 90 m. 6. (Mackenzie 2015) Um corpo de massa 2,0 kg é lançado sobre um plano horizontal rugoso com uma velocidade inicial de 5,0 m / s e sua velocidade varia com o tempo, segundo o gráfico acima. Considerando a aceleração da gravidade g 10,0 m / s2, o coeficiente de atrito cinético entre o corpo e o plano vale a) 5,0 102 b) 5,0 101 c) 1,0 101 d) 2,0 101 www.nsaulasparticulares.com.br e) 2,0 102 Página 2 de 6 7. (Mackenzie 2015) Um bloco de massa 5,00 kg é lançado sobre um plano inclinado do ponto A, com velocidade inicial de 8,00 m / s, como indicado na figura acima. Considerando a aceleração da gravidade g 10,0 m / s2, após percorrer 4,00 m, ele atinge o repouso no ponto B. A energia dissipada pela força de atrito é a) 80,0J b) 60,0J c) 90,0J d) 40,0J e) 30,0J 8. (Upe 2014) A figura mostra um bloco de massa m = 200 g que desliza com velocidade inicial v0 = 15 m/s ao longo de uma superfície horizontal. Somente no trecho AB do percurso há atrito. Sabendo-se que a mola sofre uma compressão de 10 cm e que a energia dissipada na região com atrito tem módulo igual a 5,0 J, determine o valor da constante elástica k da mola. a) 35 102 N / m b) 40 102 N / m c) 45 102 N / m d) 50 102 N / m e) 55 102 N / m www.nsaulasparticulares.com.br Página 3 de 6 Gabarito: Resposta da questão 1: [D] A variação da energia cinética é dada por: ΔEC EC(final) EC(inicial) ΔEC m v 2 m v 02 m 2 v v 02 2 2 2 Substituindo os valores: 2000 kg ΔEC 0 m / s 2 20 m / s 2 ΔEC 400000 J 2 Em notação científica: ΔEC 4,0 105 J Resposta da questão 2: [D] Como o rendimento é de 70%, em 100.000 J a parte dissipada na forma de calor é 70.000 J e parte útil transformada em trabalho mecânico para obter energia cinética é 30.000 J. Resposta da questão 3: [D] Dados: F 200N; m 20kg; μc 0,2; g 10m / s2. Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica: F Fat m a F μ m g m a 200 0,2 20 10 20 a a 160 8 m/s2 . 20 Calculando a velocidade final: v v0 a t 0 8 10 v 80 m/s. Pelo Teorema da Energia Cinética: m v 2 m v 02 Wres 2 2 Wres 20 80 2 2 0 Wres 10 6.400 Wres 64.000 J. Resposta da questão 4: [C] Supondo que a força aplicada pelos freios seja a resultante das forças atuantes no veículo, aplicando o teorema da energia cinética, temos: WR ΔEcin WR m v 2 m v 02 1000 102 202 500 300 150 103 J 2 2 2 WR 150 kJ. www.nsaulasparticulares.com.br Página 4 de 6 Resposta da questão 5: [E] Pelo teorema da Energia cinética sabemos que o trabalho realizado pela força de atrito é igual à variação da energia cinética desenvolvida pelo corpo. Neste caso, a força é resistiva, isto é, é contrária ao movimento do corpo e, portanto, tem sinal negativo. τ ΔEc Fat d mv 2 mv02 2 2 Como a velocidade final é nula, vem: Fat d mv 02 mv 02 v 02 d d 2 2μc m g 2μc g Utilizando os dados do problema com a velocidade no S.I., temos que a distância medida da frenagem será: 2 1m / s 108km / h 3,6 km / h v 02 900 m2 / s2 d d d d 90 m 2μc g 2 0,5 10 m / s2 10 m / s2 Resposta da questão 6: [A] 1ª Solução: Do gráfico, calculamos o módulo da aceleração: Δv 05 a a 0,5 m/s2. Δt 10 0 A resultante das forças sobre o corpo é a força de atrito: a 0,5 Fat R μ m g m a μ 0,05 μ 5 102. g 10 2ª Solução: Do gráfico, calculamos o deslocamento: 5 10 ΔS "área" 25 m. 2 A resultante das forças sobre o corpo é a força de atrito. Pelo teorema da energia cinética: WFat WR Fat ΔS μ m v 02 m v 2 m v 02 μ mg ΔS 0 2 2 2 v 02 52 1 2 g ΔS 2 10 25 20 μ 5 102. www.nsaulasparticulares.com.br Página 5 de 6 Resposta da questão 7: [B] Nota: entendamos energia dissipada como energia mecânica dissipada. A figura mostra a forças agindo sobre o bloco, bem como o deslocamento vertical (h): sen30 h 1 h 4 h 2 m. 4 2 Aplicando o Teorema da Energia Cinética: WR ΔEcin W P W N W Fat m gh 0 W Fat 0 5 2 10 W Fat E dissip W Fat m v 2 m v 02 2 2 m v 02 2 5 8 2 2 W Fat 60 J. Edissip 60 J. Resposta da questão 8: [A] Dados: m = 200 g = 0,2 kg; v0 = 15 m/s; x = 10 cm = 0,1 m; Edis = 5 J. - O peso e a normal são perpendiculares ao deslocamento, não realizando trabalho. - Como a força de atrito é oposta ao deslocamento, o trabalho por ela realizado é Watrito = - 5 J. - Até atingir a máxima deformação, a força elástica também é oposta ao deslocamento. Portanto, Watrito k x2 . 2 - Considerando que a compressão citada no enunciado seja a máxima, a energia cinética final é nula. Assim, pelo Teorema da Energia Cinética: f i WRe s ΔEcin Wpeso Wnormal Watrito Welástica Ecin Ecin 5 m v 02 k x2 2 2 5 k 0,1 2 2 0,2 15 2 2 k 2 22,5 5 0,01 k 35 102 N/m. www.nsaulasparticulares.com.br Página 6 de 6