ANEXO I COMENTÁRIO DOS ADMINISTRADORES SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA COMPANHIA (NOS TERMOS DO ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA – IN CVM 480/09) 10. Comentários dos diretores 10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais a) Condições financeiras e patrimoniais gerais Somos a companhia líder no setor e a maior proprietária de Shopping centers do Brasil, em termos de ABL total, ABL próprio e número de Shopping centers. A principal fonte de receita bruta da Companhia advém da participação proporcional nas receitas geradas pelos shoppings centers, calculada de acordo com a porcentagem de sua propriedade direta e indireta em cada um. Uma grande parte dessa receita bruta, cerca de 70,9%, 71,0% e 70,0% em 2013, 2014 e 2015 respectivamente, é proveniente de receita de aluguéis que cobramos de lojistas através de contratos de locação com prazo médio de cinco anos, reajustados anualmente pela inflação. As receitas de aluguéis também incluem receitas provenientes da atividade de Mall e Merchandising. Adicionalmente, a Companhia reconhece as receitas resultantes da operação de estacionamento, do pagamento da taxa de cessão de direitos de novos lojistas pelo direito de utilização dos pontos comerciais nos shoppings, da taxa de transferência cobrada na transferência de uma loja de um locatório para um novo lojista e da prestação de serviços de administração e comercialização nos shoppings e seus condomínios. A administração da Companhia acredita que sua geração de caixa, combinada com o seu planejamento de financiamentos, assim como sua posição de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários, os quais, em 31 de dezembro de 2015, totalizavam R$ 610,3 milhões, são importantes, porém, não suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir os compromissos relativos a todos os projetos já em andamento nos próximos 12 meses. Em 2015, o país vivenciou uma crise muito acima das expectativas, o que gerou significativas alterações nos projetos em andamento, tendo sido necessário priorizar o caixa da Companhia frente a este cenário desafiador. 1 A perspectiva para a atividade da economia brasileira em 2016 é ainda mais restritiva do que a vivenciada em 2015. Neste sentido, é necessário que a Companhia atue com bastante cautela com seu fluxo de caixa, com o foco na diminuição de seu endividamento. Tal estratégia de retenção apresenta-se como essencial neste ambiente desafiador e, por isso, decisões no sentido de manter o nível de caixa mínimo, tornam-se diferenciais para uma atuação cautelosa da Companhia nesse cenário. Como exemplo, citamos a diminuição dos dispêndios com Capex e Opex, saindo de uma média anual de R$ 300 milhões entre os anos de 2008 e 2013 para R$ 164 milhões em 2015 e uma projeção de R$ 103 milhões em 2016. Também ocorreram postergações na inauguração de novos empreendimentos para preservar o caixa pelo maior tempo possível, sempre levando em consideração obrigações contratuais com credores e com sócios. Com exceção do projeto de expansão do Shopping Mooca, todos os demais foram postergados em mais de uma ocasião. A Diretoria entende que a Companhia, considerando a estratégia traçada para o exercício corrente, apresenta condições financeiras e patrimoniais, refletidas nos nossos covenants, que são suficientes para implementar seu atual plano de negócio e cumprir as suas obrigações de curto e médio prazo. O indicador de alavancagem da Companhia medido através da razão entre Dívida Líquida (experpétuos)/EBITDA Ajustado anualizado ficou em 2,6x, 2,5x e 2,6x em, 2013, 2014 e 2015 respectivamente. A dívida bruta da Companhia aumentou de R$4,7 bilhões no final de 2013 para R$5,1 bilhões ao final de 2014, chegando a R$ 5,5 bilhões ao final de 2015. O valor total da dívida bruta da companhia é impactado pela variação cambial em cima do principal das dívidas em dólar que a companhia possui. O caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários por sua vez encerrou em R$ 390,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 e em R$ 665,4 milhões em 31 de dezembro de 2014 e R$ 610,3 milhões em 2015. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas O patrimônio líquido consolidado da Companhia em 31 de dezembro de 2015 foi de R$9.900,0 milhões, um acréscimo de 0,9% ou R$ 87,4 milhões em relação a 31 de dezembro de 2014. O patrimônio líquido da Companhia, em 31 de dezembro de 2014, era de R$9.812,9 milhões, um acréscimo de 3,7%, ou R$ 345,7 milhões em relação a 31 de dezembro de 2013. 2 Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas. b) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos O EBITDA ajustado de 2013 foi de R$1.008,2 milhões e o resultado financeiro líquido ajustado, excluindo as variações cambiais e o ajuste dos nossos swaps a valor justo, foi de R$393 milhões negativo. O EBITDA ajustado apresentou, portanto, um índice de cobertura de 2,57 vezes o resultado financeiro líquido ajustado no exercício de 2013. A dívida líquida em 31 de dezembro de 2013 era de R$4.333 milhões, ou seja, 3,51 vezes nosso EBITDA ajustado anualizado. 3 O EBITDA ajustado de 2014 foi de R$ 1.110,1 milhões e o resultado financeiro líquido ajustado, excluindo as variações cambiais sobre o bônus perpétuo e o ajuste dos nossos swaps a valor justo, foi de R$479,4 milhões negativo. O EBITDA ajustado apresentou, portanto, um índice de cobertura de 2,32 vezes o resultado financeiro líquido ajustado no exercício de 2014. A dívida líquida em 31 de dezembro de 2014 era de R$4.456,8 milhões, ou seja, 3,37 vezes nosso EBITDA ajustado anualizado. O EBITDA ajustado de 2015 foi de R$ 1.137,8 milhões e o resultado financeiro líquido ajustado, excluindo as variações cambiais sobre o bônus perpétuo e o ajuste dos nossos swaps a valor justo, foi de R$ 531,8 milhões negativo. O EBITDA ajustado apresentou, portanto, um índice de cobertura de 2,14 vezes o resultado financeiro líquido ajustado no exercício de 2015. A dívida líquida em 31 de dezembro de 2015 era de R$4.882,8 milhões, ou seja, 3,73 vezes nosso EBITDA ajustado anualizado. O perfil de endividamento da Companhia é de longo prazo, representando 84,4% da dívida bruta em 31 de dezembro de 2015, com custo médio equivalente à IGP-M + 5,3% ao ano e um calendário de amortização de dívida bem distribuída ao longo do tempo, com duração de, aproximadamente, 12,0 anos. A Diretoria acredita que, em conexão com os planos de gerenciamento de dívidas e a estratégia traçada para o exercício corrente, a Companhia tem liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos. Ainda assim, entende que é necessário um acompanhamento cauteloso dos indexadores da dívida. Isto porque em 2015 a inflação no país verificou um aumento substancial, encerrando o ano em 10,67% após encerrar 2014 em 6,41%. O mesmo foi verificado no IGP-M que encerrou o ano em 10,54% versus 3,69% de 2014. Por último, a taxa Selic foi elevada para 14,25% após encerrar 2014 em 11,75%. Todos os fatores citados aumentam o custo da dívida e geram impactos no caixa da Companhia. De forma a gerenciar isso, seguimos a estratégia de preservação do caixa com os mencionados controles de Capex e Opex, assim como a postergação de projetos. Também, seguimos estratégia de diminuição do saldo devedor da Companhia ao não realizar captações de novas dívidas em 2015. c) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas Atualmente, a Companhia utiliza a própria geração de fluxo de caixa operacional como a principal fonte de financiamento para capital de giro. 4 Para investimento em ativos não circulantes a Companhia utiliza linha de crédito dos bancos privados de primeira linha e operações de mercado de capitais brasileiro e no exterior como alternativa de financiamento. Para maiores informações sobre as fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas verificar item f abaixo. d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez A Diretoria acredita que a geração de caixa operacional da Companhia é suficiente para arcar com as obrigações de capital de giro e passivo circulante e não circulante do balanço patrimonial. Em caso de descasamento das disponibilidades com as obrigações financeiras vincendas no curto prazo, a Companhia tem acesso a linhas de crédito nos principais bancos comerciais de primeira linha atuantes no país. e) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; (iv) eventuais restrições a nós impostas em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores imobiliários e à alienação de controle societário. Em 31 de dezembro de 2015, os contratos de empréstimos e financiamentos da Companhia totalizavam R$5.493 milhões, sendo que R$854,9 milhões representavam endividamento de curto prazo e R$4.638,1 milhões representavam endividamento de longo prazo. 5 O valor justo desses empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2015 está demonstrado abaixo: Empresa Banco/Modalidade BR Malls Finance Perpetual Bond (ii)* Objetivo do financiamento Capitalização Saldo contábil Curto prazo Longo prazo Taxa contratada Vencimento 1.537.796 21.596 1.516.200 USD + 8,50% a.a. Sem vencimento BR Malls S.A. Debêntures I - 2º Série (i) Capitalização, Aquisição e expansão de shoppings centers 117.166 117.166 - IPCA + 7,90% a.a. 15/07/2016 BR Malls S.A. Debêntures II - 1º Série (xi) 172.911 85.803 87.108 CDI + 0,94% a.a. 15/02/2017 BR Malls S.A. Debêntures II - 2º Série (i) Capitalização 329.880 2.455 327.425 IPCA + 6,40% a.a. 15/02/2019 BR Malls S.A. Debêntures IV - 1ª Série Capitalização, Aquisição (xvi) e expansão de shoppings centers 390.788 390.788 - CDI + 0,62% a. a. 26/04/2016 Construção do Shopping Estação Cuiabá 207.547 34.012 173.535 TR + 9,80% a.a. 13/07/2020 Capitalização para troca de financiamento com melhores taxas 219.118 238 218.880 Libor 3 meses + 1,24% a.a. 08/12/2017 CRI Itaú BBA (xviii) Capitalização 596.492 19.872 576.620 TR + 9,31%a.a. 19/03/2025 CCB Itaú BBA (xiv) Ecisa Expansão do Shopping Plaza Niterói 46.095 6.993 39.102 TR + 9,80% a.a. 13/06/2020 Ecisa Financiamento Banco do Expansão do Shopping Nordeste (xix) Recife 10.705 3.294 7.411 3,53% a.a. 25/03/2019 Ecisa CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 121.748 5.486 116.262 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 Ecisa CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 42.025 1.894 40.131 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 Ecisa CRI Itaú S.A.(xx) Capitalização 74.386 3.352 71.034 IPCA + 7,04% a.a. 07/03/2029 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 112.356 4.799 107.557 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 38.783 1.656 37.127 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 68.648 2.932 65.716 IPCA + 7,04% a.a. 07/03/2029 Proffito CRI Itaú S.A. (v) Capitalização 102.112 10.969 91.143 TR + 9,80% a.a. 19/10/2021 Proffito CRI Itaú S.A.(ix) Capitalização 112.992 9.872 103.120 TR + 9,80% a.a. 16/02/2023 SPE Xangai Financiamento Santander Construção do (iii) Shopping Center Granja Vianna 63.582 15.328 48.254 TR + 9,33% a.a. 01/10/2019 Dokka Financiamento Santander Construção do (xii) Shopping Center São Bernardo 102.872 10.248 92.624 TR + 9,34% a.a. 20/04/2023 CCB Itaú BBA (xxii) BR Malls S.A. Citibank (x)* BR Malls S.A. Fashion Mall S.A. Capitalização 6 SPE Sfida Financiamento Santander Construção do (vi) Shopping Center Sete Lagoas CIMA CRI Bradesco (xxiii) Capitalização CRI Itaú S.A. (iv) Construção do Londrina Norte Shopping 19.003 4.134 14.869 TR + 9,30% a.a. 21/12/2019 669.030 39.601 629.429 TR + 9,90% a.a. 25/02/2025 23.705 15.803 7.902 TR + 9,81% a.a. 30/06/2017 54.587 6.370 48.217 TR + 9,80% a.a. 28/06/2022 Construção do Shopping Center Contagem 144.979 22.216 122.763 TR + 9,80% a.a. 13/06/2020 Estação BH Financiamento Banco do Construção do Brasil (xiii) Shopping Center Estação BH 107.129 16.984 90.145 TR + 10,20% a.a 15/04/2022 SPE Classic Financiamento Bradesco Expansão do Shopping (xxi) São Luis 6.616 1.030 5.586 TR + 9,90% a.a. 28/05/2022 5.493.051 854.891 4.638.160 Alvear Financiamento Bradesco Construção do (viii) Shopping Center Mooca Mooca CCB Itaú BBA (xv) Contagem * Dívidas em moeda estrangeira 7 O valor justo desses empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2014 está demonstrado abaixo: Empresa Banco/Modalidade Objetivo do financiamento Saldo contábil BR Malls Finance Perpetual Bond * (ii) Capitalização BR Malls S.A. Expansão de Shoppings / Capitalização BR Malls S.A. BR Malls S.A. BR Malls S.A. BR Malls S.A. BR Malls S.A. Ecisa Longo prazo Taxa contratada Vencimento 1.113.980 17.608 1.096.372 USD + 8,50% a.a. 212.106 107.103 105.002 IPCA + 7,90% a.a. 15/07/2016 Debêntures II - 1º Capitalização Série (xi) 169.791 - 169.791 CDI + 0,94% a.a. 15/02/2017 Debêntures II - 2º Capitalização Série (i) 298.467 9.614 288.853 IPCA + 6,40% a.a. 15/02/2019 Debêntures IV - 1ª Capitalização Série (xvi) 402.740 4.137 398.603 CDI + 0,62% a.a. 26/04/2016 CCB Itaú BBA (xxii) Construção do Shopping Cuiabá 231.920 27.479 204.441 TR + 9,80% a.a. 13/07/2020 149.030 4.412 144.619 3 meses Libor + 1,24% a.a. 08/12/2017 587.974 5.260 582.714 TR + 9,30%a.a. 19/03/2025 CCB Itaú BBA (xiv) Expansão do Shopping Plaza Niterói 52.735 5.858 46.877 TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 Banco do Nordeste Expansão do Shopping (xix) Recife 13.998 3.294 10.704 3,53% a.a. 25/03/2019 Debêntures I - 2º Série (i) Citibank * (x) Capitalização para troca de financiamento com melhores taxas Fashion Mall S.A. CRI Itaú BBA (xviii) Capitalização Ecisa Curto prazo Sem vencimento Ecisa CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 112.655 2.439 110.216 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 Ecisa CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 38.136 825 37.311 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 Ecisa CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 66.261 1.434 64.827 IPCA + 7,04% a.a. 07/03/2029 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 103.620 1.963 101.658 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 35.082 665 34.417 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. (xx) Capitalização 60.947 1.155 59.793 IPCA + 7,04% a.a. 19/10/2021 Proffito CRI Itaú S.A. (v) Capitalização 108.568 8.474 100.094 TR + 9,80% a.a. 15/10/2021 Proffito CRI Itaú S.A. (ix) Capitalização 119.639 8.297 111.342 TR + 9,80% a.a. 16/02/2023 SPE Xangai Santander (iii) Construção do Shopping Center Granja Vianna 71.005 8.546 62.459 TR + 9,33% a.a. 01/10/2019 Construção do Shopping Center São Bernardo 110.406 9.330 101.076 TR + 9,34% a.a. 20/04/2020 Construção do Shopping Center Sete Lagoas 22.388 4.478 17.910 TR + 9,30% a.a. 21/12/2019 Dokka SPE Sfida Santander (xii) Santander (vi) 8 CIMA CRI Bradesco (xxiii) Capitalização Alvear Itaú S.A. (iv) Mooca Contagem Estação BH SPE Classic * 650.033 31.449 618.584 TR + 9,90% a.a. 25/03/2025 38.834 15.531 23.302 TR + 9,81% a.a. 28/06/2017 CRI Bradesco (viii) Construção do Shopping Center Mooca 61.885 5.935 55.950 TR + 9,80% a.a. 28/06/2022 CCB Itaú BBA (xv) Construção do Shopping Center Contagem 159.877 17.569 142.307 TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 Banco do Brasil (xiii) Construção do Shopping Center Estação BH 122.590 21.342 101.248 TR + 10,20% a.a. 15/04/2023 Bradesco (xxi) Expansão do Shopping São Luis 7.520 1.014 6.506 5.122.187 325.211 4.796.976 Compromisso assumido na aquisição da Empresa TR + 9,90% a.a. 28/05/2022 Dívidas em moeda estrangeira 9 O valor justo desses empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2013 está demonstrado abaixo: Empresa Banco/Modalidade Objetivo do financiamento BR Malls Finance Perpetual Bond (ii) * Capitalização BR Malls S.A. Debêntures I - 1º Série (i) BR Malls S.A. Saldo contábil Curto prazo Longo prazo Taxa contratada Vencimento 969.526 USD + 8,50% a.a. Sem vencimento CDI + 0,50% a.a. 15/07/2014 984.985 15.459 Expansão de Shoppings / Capitalização 3.641 3.641 Debêntures I - 2º Série (i) Expansão de Shoppings / Capitalização 298.647 106.571 192.076 IPCA + 7,90% a.a. 15/07/2016 BR Malls S.A. Debêntures II - 1º Série (xi) Capitalização 167.006 6.037 160.969 CDI + 0,94% a.a. 15/02/2017 BR Malls S.A. Debêntures II - 2º Série (i) Capitalização 280.386 14.912 265.474 IPCA + 6,40% a.a. 15/02/2019 BR Malls S.A. Debêntures IV - 1ª Série (xvi) Capitalização 397.917 6.698 391.219 CDI + 0,62% a.a. 26/04/2016 BR Malls S.A. Citibank (x)* Capitalização 131.512 131.512 - 6 meses Libor + 1,78% a.a. 08/12/2014 Fashion Mall S.A. CRI Itaú BBA (xviii) Capitalização 529.294 - TR + 9,30%a.a. 19/03/2025 Ecisa CCB Itaú BBA (xiv) Expansão do Shopping Plaza Niterói 54.783 4.622 50.161 TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 Ecisa Banco do Nordeste (xix) Expansão do Shopping Recife 13.944 2.092 11.852 25/03/2019 Proffito CRI Itaú S.A. (v) Capitalização 125.499 12.111 113.388 TR + 9,80% a.a. 15/10/2021 Proffito CRI Itaú S.A. (ix) Capitalização 113.435 11.164 102.271 TR + 9,80% a.a. 16/02/2023 SPE Xangai Santander (iii) Construção do Shopping Center Granja Vianna 78.143 8.279 69.864 TR + 9,33% a.a. 01/10/2019 Dokka Santander (xii) Construção do Shopping Center São Bernardo 117.867 8.861 109.006 TR + 9,34% a.a. 20/04/2020 SPE Sfida Santander (vi) Construção do Shopping Center Sete Lagoas 25.577 3.417 22.160 TR + 9,30% a.a. 21/12/2019 CIMA CRI Bradesco (xxiii) Capitalização 633.385 5.694 627.691 TR + 9,90% a.a. 25/03/2025 Alvear Itaú S.A. (iv) Compromisso assumido na aquisição da Empresa 53.894 17.217 36.677 TR + 9,81% a.a. 28/06/2017 - 529.294 3,53% a.a. 10 Mooca CRI Bradesco (viii) Construção do Shopping Center Mooca 69.524 46.262 23.262 TR + 9,80% a.a. 28/06/2022 Contagem CCB Itaú BBA (xv) Construção do Shopping Center Contagem 171.756 14.492 157.264 TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 Sisa Banco do Brasil (vii) Financiamento independência Estação BH Banco do Brasil (xiii) Construção do Shopping Center Estação BH 129.391 5.045 Nattca Itaú S.A. (xvii) Capitalização 174.897 BR Malls S.A. CCB Itaú BBA (xx) Capitalização 165.715 1.882 4.723.080 * TJLP + 3,85% a.a. 15/11/2014 TR + 10,20% a.a. 15/04/2023 174.897 - CDI + 0,55% a.a. 06/01/2014 165.715 - TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 1.882 - 766.580 124.346 3.956.500 Dívida em moeda estrangeira 11 Os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira são atualizados pela variação do dólar dos Estados Unidos da América do Norte. (i) Em julho de 2007, a Companhia emitiu 32.000 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$10 no valor total de R$320.000. A emissão foi realizada em duas séries. A primeira série, composta por 5.000 debêntures com vencimento do principal em 15 de julho de 2014, foi amortizada em quatro parcelas iguais, anuais e sucessivas a partir de 15 de julho de 2011. A segunda série, composta por 27.000 debêntures com vencimento do principal em 15 de julho de 2016, está sendo amortizada em quatro parcelas iguais, anuais e sucessivas a partir de 15 de julho de 2013. De acordo com a escritura de distribuição pública de debêntures, 20% dos recursos captados foram obrigatoriamente destinados a expansão das operações dos shoppings centers nos quais a Companhia é titular de participação. Os encargos financeiros decorrentes dos financiamentos obtidos junto a terceiros, destinados a expansão de shoppings centers, foram capitalizados. (ii) Em novembro de 2007, a Companhia emitiu US$ 175.000 (Cento e setenta e cinco mil dólares) em títulos de crédito perpétuo (perpetual bonds) por meio de sua subsidiária BR Malls International Finance Ltd. Os títulos são denominados em dólares dos Estados Unidos da América do Norte e com pagamentos trimestrais de juros à taxa de 9,75% ao ano. A BR Malls International Finance Ltd. tem a opção de recompra dos títulos a partir de 8 de novembro de 2012. Parte dos recursos captados foram destinados à expansão das operações dos shoppings centers, nos quais a Companhia é titular de participação. Em janeiro de 2011, a Companhia emitiu US$ 230.000 (duzentos e trinta mil dólares) em títulos de crédito perpétuo (perpetual bonds) através de sua subsidiária BR Malls International Finance Ltd. Os títulos são denominados em dólares americanos e com pagamentos trimestrais de juros à taxa de 8,5% ao ano. A BR Malls International Finance Ltd. tem a opção de recompra dos títulos a partir de 12 de janeiro de 2016. De acordo com o prospecto de emissão dos títulos perpétuos, os recursos captados serão utilizados para: (i) concepção, incorporação e administração de novos shopping centers; (ii) aquisição de maior participação nos shopping centers de que participa; (iii) aquisição de participação em shopping centers de terceiros e empresas que atuem no mesmo setor; (iv) expansão das operações de shopping centers de que participa; e (v) amortização ou quitação de financiamentos. No dia 15 de outubro de 2012, precificamos a reabertura de US$ 175.000 (cento e setenta e cinco mil dólares) do nosso bond perpétuo emitido em Janeiro de 2011, a um preço de R$108,5. Como a emissão foi acima do par e o cupom original do bond era de 8,5% a.a o yield to maturity da emissão ficou em 7,834% a.a., gerando um prêmio na emissão no valor de R$28.000, a ser registrado no resultado quando de sua liquidação. Estes recursos foram destinados para a recompra total da primeira emissão de bonds perpétuos da Companhia, realizada em novembro de 2007 a um cupom de 9,75% a.a, a qual foi liquidada em fevereiro de 2013. 12 A empresa Br Malls International Finance recomprou um montante equivalente a um valor de face de USD 12,561 (R$26.313), dos títulos BR Mall International Finance Perp @ 9 75%, de sua própria emissão. A recompra ocorreu com as seguintes parcelas, em 03 de dezembro de 2012 um valor de USD 5,561 (R$11.649), em 04 de dezembro de 2012 um valor de USD 4,000 (R$8.379) e em 12 de dezembro de 2012 um valor de USD 3,000 (R$6.284). (i) Em outubro de 2009 foi firmado contrato de financiamento com o Santander pela SPE Xangai Participações S.A. no valor total de R$94.643 com o objetivo de captar recursos para a construção do Shopping Center Granja Vianna. A liberação de recursos ocorre conforme o cronograma físico e financeiro da obra. O prazo total do financiamento é de 120 meses (10 anos) e o custo da dívida é de TR + 11% ao ano. A amortização do principal e juros iniciou em maio de 2011. Em 30 de junho de 2013, a Companhia realizou a repactuação da taxa do financiamento que possui com o Banco Santander de sua subsidiária SPE Xangai S.A., de TR + 11,00% a.a. para TR + 9,329% a.a. Os recursos do financiamento foram utilizados para construção do Shopping Granja Vianna. (iv) Na aquisição da Alvear Participações, a Companhia assumiu com ela um CRI de R$50.000, com prazo de 6 anos e carência de 2 anos, celebrado com o Banco Itaú. A dívida iniciou-se em 24 de fevereiro de 2011 e vencerá em 30 de junho de 2017. A taxa do CRI é de TR + 11,52% a.a. Em 01 de agosto de 2013, renegociamos a taxa do CRI para TR + 9,81 a.a. (v) Em novembro de 2009, a Proffito celebrou com o Banco Itaú BBA uma operação estruturada de securitização de recebíveis que originou a emissão de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs lastreados e garantidos pelo Shopping Tamboré e Expansão do Tamboré, no montante de R$92.500 pelo prazo de 12 anos (carência de dois anos) ao custo equivalente de TR + 11,16% ao ano. Em 20 de agosto de 2013, renegociamos a taxa do CRI para TR + 9,80% a.a. (vi) Em dezembro de 2009 foi firmado contrato de financiamento pela SPE Sfida S.A., com o Banco Santander, no valor total de R$32.000, com o objetivo de captar recursos para a construção do Shopping Center Sete Lagoas. O prazo total do financiamento é de 120 meses (10 anos) e o custo da divida é de TR + 10% ao ano. A amortização do principal e juros iniciou em junho de 2011. Em 30 de junho de 2013, a Companhia realizou a repactuação da taxa do financiamento que possui com o Banco Santander de sua subsidiária SPE Sfida Gestão e Participação Ltda de TR + 10,00% a.a. para TR + 9,298% a.a. Os recursos do financiamento foram utilizados para construção do Shopping Sete Lagoas. (vii) Em junho de 2010, com a aquisição da SISA, os financiamentos com o Banco do Brasil e com o Banco Bradesco, referentes à construção do Shopping Independência foram incorporados pela BR Malls. Em 17 de novembro de 2014 o financiamento com o Banco do Brasil foi liquidado. (viii) Em junho de 2010 foi firmado contrato de financiamento com o Bradesco pela Shopping Center Mooca Empreendimento Imobiliário S.A. no valor total de R$115.000 com o objetivo de captar recursos para a construção do Shopping Center Mooca. O prazo total do 13 financiamento é de 144 meses (12 anos) e o custo da dívida é de TR + 9,80% a.a. A amortização iniciou em junho de 2012. (ix) Em fevereiro de 2011 a Proffito celebrou com o Banco Itaú BBA uma nova emissão de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs lastreados e garantidos pelo Shopping Tamboré e Expansão do Tamboré, no montante de R$134.949 pelo prazo de 12 anos ao custo equivalente de TR + 11,00% ao ano. Em 17 de agosto de 2013, renegociamos a taxa do CRI para TR + 9,80% a.a. (x) Em 8 de dezembro de 2014 a BR Malls Participações contraiu um empréstimo com o Citibank de US$ 56.053. Prazo de 3 anos e o vencimento ocorrerá em 8 de dezembro de 2017. A taxa do financiamento é LIBOR de 3 meses + 1,24% a.a. e os pagamentos serão trimestrais a partir de 9 de março de 2015. Esta dívida foi totalmente protegida (hedge) com um swap com o Citibank a 105% CDI a.a., os recursos foram totalmente utilizados para liquidação do financiamento contraído em 07 de dezembro de 2011 com o Citibank no valor de R$ 56.053 (cinquenta e seis mil e cinquenta e três dólares), cuja taxa era a LIBOR de 6 meses + 1,78 % a.a.. (xi) Em fevereiro de 2012, a Companhia emitiu 40.500 debêntures não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$10 no valor total de R$405.000. A emissão foi realizada em duas séries. A primeira série, composta por 16.575 debêntures com vencimento do principal em 15 de fevereiro de 2017, será amortizada em duas parcelas iguais, anuais e sucessivas a partir de 15 de fevereiro de 2016. A segunda série, composta por 23.925 debêntures com vencimento do principal em 15 de fevereiro de 2019, será amortizada em duas parcelas iguais, anuais e sucessivas a partir de 15 de fevereiro de 2018. De acordo com a escritura de distribuição pública de debêntures, os recursos foram destinados, prioritariamente, ao resgate antecipado da totalidade das Notas Comerciais que correspondem a 80 notas promissórias comerciais emitidas pela Companhia em 07 de dezembro de 2011, em série única, com valor nominal unitário de R$2.500, totalizando R$200.000, e o saldo remanescente, ao reforço de caixa da Companhia. (xii) Em maio de 2011 foi firmado contrato de financiamento com o Banco Santander pela Dokka RJ Participações S.A. (parcela cindida da Spinácia Participações S.A.) no valor total de R$131.000 com o objetivo de captar recursos para a construção do Shopping Center São Bernardo. O prazo total do financiamento é de 144 meses (12 anos) e o custo da dívida é de TR + 10,65% ao ano. A amortização do principal iniciou em maio de 2013. Em 30 de junho de 2013, a Companhia realizou a repactuação da taxa do financiamento que possui com o Banco Santander de sua subsidiária Dokka RJ Participações S.A., os recursos do financiamento foram utilizados para construção do Shopping São Bernardo. O saldo devedor do financiamento, em 31 de dezembro de 2013, era de R$117.867 e taxa foi repactuada de TR + 10,65% a.a. para TR + 9,343%a.a. (xiii) Em 5 de abril de 2012 foi feito um financiamento com o Banco do Brasil (22 de junho houve a liberação) para construção do Estação BH. O montante total financiado pela Estação BH Empreendimentos foi de R$137.000. O custo da dívida é TR + 10,20% a.a, o pagamento será efetuado em 96 parcelas mensais, iguais e sucessivas, 24 meses após a data de contratação. (xiv) Durante o 3º trimestre de 2012, a Ecisa Engenharia realizou operação financeira com o Banco Itaú BBA visando o gerenciamento de seu passivo e buscando financiamentos para 14 desenvolvimento da expansão do Shopping Plaza Niterói. Foi emitida uma CCB, com principal de R$60.250, indexada a TR + 9,80% a.a. O prazo das CCB’s é de 8 anos. (xv) Durante o 3º trimestre de 2012, a Contagem Empreendimentos e Participações Ltda. emitiu uma cédula de crédito bancário para financiar a construção Shopping Contagem. A CCB tem principal de R$185.634, é indexada a TR + 9,80% a.a., com prazo de 8 anos. (xvi) Em 26 de abril de 2013, a Companhia realizou a 4ª emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única. Foram emitidas 40.000 debêntures a um preço de R$10 por debênture, totalizando a oferta em R$400.000 O vencimento da emissão será em 26 de abril de 2016, onde ocorrerá a totalidade da amortização, enquanto os juros serão pagos semestralmente a taxa CDI + 0,62% a.a. (xvii) Em 10 de julho de 2013, realizamos a 1ª emissão de Notas Promissórias Comerciais da Nattca2006 Participações S.A., com aval da BR Malls Participações S.A.. Foram emitidas 165 Notas Promissórias com valor unitário de R$1.000, totalizando a oferta em R$165.000. A emissão foi realizada em série única, com taxa CDI + 0,55% a.a. e foi liquidada em 06 de janeiro de 2014. Em 27 de novembro de 2013, realizamos a 2ª emissão de Notas Promissórias Comerciais da Nattca2006 Participações S.A., com aval da BR Malls Participações S.A. para o pagamento das Notas Promissórias do item (xxiii) acima. Foram emitidas 180 Notas Promissórias com valor unitário de R$1.000, totalizando a oferta em R$180.000. A emissão foi realizada em série única, com taxa CDI + 0,55% a.a. e tem vencimento em 26 de maio de 2014. Durante o primeiro semestre de 2014, a Companhia liquidou integralmente as Notas Promissórias Comerciais da Nattca2006 Participações S.A. (xviii) Em 17 dezembro de 2013 a Fashion Mall S.A. celebrou com o Banco Itaú BBA uma nova emissão de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs, no montante de R$560.000 com vencimento em 19 de março de 2025 ao custo equivalente de TR + 9,31% ao ano. (xix) Em 25 de março de 2013 foi feito um financiamento com o Banco do Nordeste do Brasil S.A. para construção da expansão do Shopping Recife. O montante total financiado pela Ecisa Engenharia Comercio e Industria Ltda. foi de R$16.375, dos quais R$14.335 foram liberados até 31 de dezembro de 2013. O custo da dívida é pré-fixado em 3,53% a.a., o pagamento será efetuado em 60 prestações mensais e sucessivas vencendo a primeira 12 meses após a data de contratação. (xx) Em março de 2014, a Companhia celebrou com o Banco Itaú BBA uma operação estruturada de securitização de recebíveis que originou a emissão de certificados de recebíveis imobiliários de acordo com a ICVM 400 no valor total de R$403.200 em três séries pelas empresas Ecisa Engenharia, Ecisa Participações e Nattca2006 Participações S.A - CRIs lastreados e garantidos pelos Shoppings Campinas e Estação. A primeira serie indexada a IPCA+6,34% a.a. com prazo de 10 anos, a segunda indexada a IPCA+6,71% a.a. com prazo de 12 anos e a terceira indexada 15 a IPCA+7,04% a.a. com prazo de 15 anos. Parte dos recursos desta operação foi utilizada para liquidação da Nota Promissória do item (xvii) acima. (xxi) Refere-se a dívida na SPE Classic no valor de R$6.750 referente à Expansão do Shopping São Luis com o Banco Bradesco, indexada a TR+9,90% a.a. com vencimento em maio de 2022. (xxii) Em 14 de outubro de 2014, a Companhia celebrou com o Banco Itaú BBA uma operação estruturada de securitização de recebíveis que originou a emissão de certificados de recebíveis imobiliários de acordo com a ICVM 476 no valor total de R$250 milhões em uma única série pela empresa BR Malls Participações S.A. - CRI lastreado e garantido pelo projeto de construção do Shopping Cuiabá. A série foi indexada a TR+9,80% a.a. com prazo de 6 anos. (xxiii) Em fevereiro de 2011 a CIMA celebrou com o Banco Bradesco a securitização de seus recebíveis que originou na emissão de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs, lastreados pelos recebíveis do Shopping Tijuca no montante de R$500.000 pelo prazo de 168 meses (com carência de 24 meses) ao custo equivalente de TR + 10,70% a.a.. Em 26 de março de 2013, renegociamos a taxa do CRI para TR + 9,90% a.a. (xxiv) Durante o 3º trimestre de 2012, a BR Malls realizou operação financeira visando o gerenciamento de seu passivo e buscando financiamentos para o desenvolvimento de novos Greenfields. Foi emitida uma CCB com principal de R$154.752, indexada a TR + 9,80% a.a., sem projeto definido. Em outubro de 2014, a Companhia liquidou integralmente esta CCB. Os empréstimos e financiamentos possuem os seguintes prazos de vencimento: 31/12/2015 2016 854.891 2017 575.119 2018 468.364 2019 511.940 2020 em diante 3.082.737 Total 5.493.051 Os custos de captação são capitalizados sobre custos da dívida, de acordo com o CPC 20. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram incorridos aproximadamente R$1.607 de 16 custos de transação (R$31.657 em 31 de dezembro de 2014), encerrando o referido período com R$61.877 de custos de transação a amortizar (R$74.601 em 31 de dezembro de 2014). Grau de subordinação entre as dívidas Não existe grau de subordinação entre as dívidas da Companhia além das preferências e prerrogativas previstas em lei, exceto aplicáveis às dívidas que possuem garantia real até o limite do valor do ativo em garantia que tem preferência para recebimento sobre as dívidas quirografárias, em caso de eventual concurso de credores. Cláusulas contratuais - covenants Alguns financiamentos da Companhia possuem cláusulas determinando níveis máximos de endividamento e alavancagem, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente. A Companhia possui como uma das cláusulas contratuais de covenants das debêntures (série 1 e série 2) o indicador de (i) Ebitda (lucro ou prejuízo operacional, adicionado da depreciação e amortização e do resultado financeiro)/despesas financeiras líquidas, relativas a quatro trimestres deve ser igual ou superior a 1,75 vezes e (ii) Dívida líquida (Empréstimos e financiamentos menos caixa e equivalentes de caixa)/Ebtida (lucro ou prejuízo operacional, adicionado da depreciação e amortização e do resultado financeiro), sendo o Ebitda do trimestre multiplicado por 4 deve ser igual ou inferior a 3,8 vezes. A Companhia também possui como uma das cláusulas contratuais de covenants dos certificados de recebíveis imobiliários o indicador de (i) Ebitda Ajustado (lucro ou prejuízo operacional, adicionado da depreciação e amortização e do resultado financeiro) e excluído o resultado de Propriedade para investimento/despesas financeiras líquidas relativas a quatro trimestres deve ser igual ou superior a 1,75 vezes e (ii) Dívida líquida (Empréstimos e financiamentos menos caixa e equivalentes de caixa)/Ebtida Ajustado (lucro ou prejuízo operacional, adicionado da depreciação e amortização e do resultado financeiro) e excluído o resultado de Propriedade para investimento /despesas financeiras líquidas), sendo o Ebitda ajustado do trimestre multiplicado por 4 deve ser igual ou inferior a 3,8 vezes. A Companhia não identificou nenhum evento de não conformidade em 31 de dezembro de 2015. De acordo com a escritura da emissão das debêntures a Companhia poderá não cumprir as cláusulas contratuais de covenants por até dois trimestres consecutivos ou por até três períodos de desenquadramento. 17 18 Garantias A Companhia possui os seguintes ativos dados em garantia de seus empréstimos e financiamentos: Garantias Instituição Financeira Pentágono S.A. Distribuidora de Financiamento Tipo de Garantia Debêntures 1º emissão Garantia fidejussória Deutsche Bank Títulos de crédito perpétuo Garantia fidejussória Banco Santander Financiamento Granja Vianna Alienação fiduciária de 85% terreno e do shopping e cessão fiduciária de recebíveis da BR Malls Administração. Banco Itaú CRI Tamboré Alienação fiduciária do imóvel Tamboré, cessão fiduciária dos recebíveis do shopping e endosso de seguro em garantia de danos físicos ás estruturas do shopping. Banco Santander Financiamento Imobiliário Sete Lagoas Alienação fiduciária de 88,5% terreno e do shopping e cessão fiduciária de recebíveis da BR Malls Administração. Banco Bradesco Financiamento Imobiliário Mooca Alienação fiduciária do terreno e do shopping e cessão fiduciária de direitos creditórios futuros recebíveis do shopping. Banco Bradesco CRI Tijuca Alienação fiduciária de ações da empresa Cima. Banco Santander Financiamento Imobiliário Shopping São Bernardo Garantia de 51,41% do terreno a ser utilizado na construção do shopping. Títulos e Valores Mobiliários 19 Banco Itaú CRI Alvear Foi cedido ao banco Itaú 17,06% do shopping Catuaí Londrina Citibank Empréstimo Garantia fidejussória Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Debêntures 2º emissão Garantia fidejussória Banco do Brasil Financiamento Imobiliário Shopping Estação BH Alienação da participação no shopping Contagem. 20 Garantias (Continuação) Instituição Financeira Banco Itaú Financiamento CCB Ecisa Engenharia Tipo de Garantia Alienação fiduciária dos shoppings Campo Grande, Capim Dourado e shopping Center Caxias. Cessão fiduciária de 42% do shopping Plaza Niterói. Alienação fiduciária de ações da empresa Fashion Mall S.A. Banco Itaú CCB SPE Contagem Alienação fiduciária dos shoppings Campo Grande, Capim Dourado e shopping Center Caxias. Cessão fiduciária de 42% do shopping Plaza Niterói. Alienação fiduciária de ações da empresa Fashion Mall S.A. Banco Itaú CCB Cuiabá Alienação fiduciária dos shoppings Campo Grande, Capim Dourado e shopping Center Caxias. Cessão fiduciária de 42% do shopping Plaza Niterói. Alienação fiduciária de ações da empresa Fashion Mall S.A. Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Debêntures 4º emissão Garantia fidejussória Banco Itaú CRI Fashion Mall S.A Alienação fiduciária dos shoppings Jardim Sul, Del Rey e Curitiba. Cessão fiduciária de 100% dos recebíveis destes shoppings. Banco Itaú BBA CRI Ecisa Engenharia e Nattca2006 Participações S.A Banco Bradesco Financiamento Imobiliário Shopping São Luís Shoppings Estação e Campinas 25,7% da expansão do Shopping São Luís 21 g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 a Companhia e suas controladas possuíam seis contratos de financiamento com os Bancos Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Banco do Nordeste do Brasil que estabeleciam destinação dos recursos exclusivamente para a construção dos Shoppings Center Granja Vianna, Sete Lagoas, Shopping Center Mooca, Shopping Center São Bernardo, Shopping Center Estação BH, e expansão do Shopping Recife. A liberação de recursos ocorreu conforme o cronograma físico e financeiro da obra. Dos financiamentos listados (Shopping Center Granja Vianna, Sete Lagoas, Shopping Center São Bernardo, Shopping Center Mooca, Shopping Center Estação BH e expansão do Shopping Recife), temos apenas valores de parcelas retidas nos projetos Shopping Center São Bernardo e Shopping Center Granja Vianna, que representam aproximadamente 2% do total contratado. Valores em 31/12/2015 Contratados Santander: Shopping Center Granja Vianna Santander: Sete Lagoas Santander: Shopping Center São Bernardo Bradesco: Shopping Center Mooca Banco do Brasil: Shopping Center Estação BH Banco do Nordeste do Brasil: expansão do Shopping Recife 94.643 32.000 131.000 115.000 137.000 16.375 Valores em 31/12/2014 Contratados Santander: Shopping Center Granja Vianna Santander: Sete Lagoas Santander: Shopping Center São Bernardo Bradesco: Shopping Center Mooca Banco do Brasil: Shopping Center Estação BH Banco do Nordeste do Brasil: expansão do Shopping Recife 94.643 32.000 131.000 115.000 137.000 16.375 Valores em 31/12/2013 Contratados Santander: Shopping Center Granja Vianna Santander: Sete Lagoas Santander: Shopping Center São Bernardo Bradesco: Shopping Center Mooca Banco do Brasil: Shopping Center Estação BH Banco do Nordeste do Brasil: expansão do Shopping Recife 94.643 32.000 131.000 115.000 137.000 16.375 Sacados A Sacar (em milhares de R$) 91.985 32.000 124.450 115.000 137.000 16.375 % Utilizado 2.658 0 6.550 0 0 0 Sacados A Sacar (em milhares de R$) 91.985 32.000 124.450 115.000 137.000 16.375 2.658 0 6.550 0 0 0 Sacados A Sacar (em milhares de R$) 91.985 32.000 124.450 115.000 137.000 16.375 2.658 0 6.550 0 0 0 97% 100% 95% 100% 100% 100% % Utilizado 97% 100% 95% 100% 100% 100% % Utilizado 97% 100% 95% 100% 100% 100% 22 h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Descrição das Principais Contas da Demonstração de Resultado Abaixo, encontra-se a discussão dos principais componentes de cada item relevante das demonstrações de resultado da Companhia: Receita de Aluguel e Serviços A receita de aluguel e serviços da Companhia provém de quatro atividades principais: (i) propriedade de Shopping centers, por meio da locação de lojas, espaços de Mall e Merchandising e da exploração de estacionamento; (ii) prestação de serviços de administração para Shopping centers realizados por meio da subsidiária BR Malls Administração; (iii) prestação de serviços de comercialização de lojas e espaços de Mall e Merchandising, por meio da subsidiária BR Malls Administração, e (iv) prestação de serviços de planejamento econômico e desenvolvimento realizados por meio de subsidiária. No exercício social findo em 31 de dezembro de 2015, do total da receita líquida decorrente de propriedade em Shopping centers, 75,9% refere-se a receita de aluguel. A receita decorrente da atividade de prestação de serviços representou 7,4% da receita. 23 A principal fonte de receita advém da participação proporcional nas receitas geradas pelos Shopping centers, calculada de acordo com a porcentagem de propriedade direta e indireta em cada um dos Shopping centers pertencentes ao portfólio da Companhia. As principais receitas geradas na atividade de propriedade de Shopping centers são provenientes de: • Aluguéis: a Companhia celebra com seus lojistas locados em seus Shopping centers contratos de locação com prazo médio de cinco anos. O aluguel cobrado corresponde ao maior dentre os seguintes valores: (i) um aluguel mínimo mensal baseado em valores de mercado; ou (ii) um aluguel calculado pela aplicação de um percentual incidente sobre o total das vendas da loja no mês. O aluguel deve ser pago pelo lojista mensalmente, sendo que, no mês de dezembro, aplica-se o aluguel mínimo em dobro. As receitas de aluguéis também incluem receitas provenientes da atividade de Mall e Merchandising. As receitas de aluguel mínimo e CDU são linearizadas pela duração de seus respectivos contratos. As receitas de aluguéis representaram 70,0% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2015; • Estacionamento: é cobrada nos Shopping centers uma taxa por tempo de permanência dos veículos dos clientes nos espaços destinados a estacionamento. As receitas obtidas através da cobrança de taxa de estacionamento nos Shopping centers representaram 18,0% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2015; • Taxa de cessão de direitos: principalmente no lançamento de novos empreendimentos, em expansões ou quando a Companhia retoma alguma loja, os novos lojistas pagam pelo direito de utilização dos pontos comerciais nos Shopping centers. Estes valores são negociados com base no valor de mercado desses pontos, sendo que os pontos com maior visibilidade e tráfego de clientes são mais valorizados. As receitas obtidas através da cessão de direitos nos Shopping centers representaram 3,8% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2015; 24 • Taxa de transferência: quando ocorre a transferência de uma loja de um locatário para um novo lojista, os empreendedores fazem jus a um percentual do valor envolvido na transferência de ponto comercial. As receitas obtidas através da taxa de transferência nos Shopping centers representaram 0,8% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. As receitas provenientes dos serviços que prestamos nos Shopping centers correspondem a: • Administração e comercialização dos empreendimentos e dos seus condomínios: A subsidiária BR comercialização mensalmente Malls para as Administração Shopping seguintes presta centers receitas, serviços próprios entre e de de outras: (i) administração terceiros, taxa e auferindo paga pelos empreendedores, que é calculada através da aplicação de um percentual sobre a receita líquida do Shopping Center, deduzindo as despesas operacionais dos Shopping centers (excluindo a taxa de administração propriamente dita) da receita operacional bruta; (ii) taxas pagas pelos lojistas, que são definidas em função de um valor fixo mensal ou de um percentual que incide sobre o total das despesas do condomínio e sobre o fundo de promoção; (iii) receitas de comercialização, que, em geral, correspondem a um percentual dos contratos de aluguel, de lojas, quiosques e espaços para Merchandising, bem como cessão de direitos, taxa de transferência e imóveis negociados. As receitas obtidas através da prestação de serviços de administração e comercialização representaram 4,2% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Nas demonstrações financeiras da Companhia, as receitas de prestação de serviços, na condição de administrador dos Shopping centers de propriedade da Companhia, sofrem o efeito de consolidação; sendo assim, elas representam somente as receitas de serviços pagas a Companhia pelos outros sócios empreendedores, excluindo, portanto, a participação da Companhia nos Shopping centers. 25 Impostos e Contribuições Os impostos e contribuições incidentes sobre a receita de aluguel e serviços da Companhia são os seguintes: • PIS: para as controladas, coligadas e controladas em conjunto da Companhia que adotam o regime do lucro real, a alíquota desde dezembro de 2002 equivale a 1,65% de todas as receitas auferidas, sendo admitidas determinadas deduções previstas taxativamente em lei (PIS não-cumulativo), e para as controladas, coligadas e controladas em conjunto, que adotam o regime de lucro presumido, a alíquota equivale a 0,65% da receita de aluguel e serviços; • COFINS: para as controladas, coligadas e controladas em conjunto da Companhia que adotam o regime do lucro real, a alíquota equivale a 7,6% de todas as receitas auferidas, admitidas determinadas deduções previstas taxativamente em lei (COFINS não cumulativa). Para as controladas, coligadas e controladas em conjunto, que adotam o regime de lucro presumido, a alíquota equivale a 3,0% da receita de aluguel e serviços; • ISS: incide sobre as receitas de taxa de administração, de taxa de comercialização e de estacionamento da Companhia, cuja alíquota, atualmente, equivale na maior parte dos casos a 5%; e • Outros: incluem abatimentos e descontos dados a lojistas previstos contratualmente. Custo dos Aluguéis e Serviços Os custo dos aluguéis e serviços da Companhia inclui, principalmente, os custos dos Shopping centers proporcionais a participação da Companhia, calculada de acordo com a porcentagem de sua propriedade direta e indireta em cada um dos Shopping centers em seu portfólio. Esses custos são compostos, basicamente, por custos relacionados a: • Custos com pessoal: salários, encargos sociais e benefícios dos funcionários dos Shopping centers; 26 • Serviços de terceiros: incluem, entre outros (i) taxa devida pela contratação da administradora para gerir os Shopping centers; (ii) despesas com advogados; (iii) despesas com serviços prestados por pessoas físicas; e (iv) serviços prestados por concessionárias; • Custos condominiais: despesas relacionadas a manutenção da loja vaga, que são de responsabilidade do proprietário do Shopping Center, tendo como principais custos os encargos do condomínio e o IPTU; • Custos com fundo de promoção: percentual do total do fundo de promoção arrecadado pelos lojistas para ajudar a custear as despesas de promoção e publicidade dos Shopping centers, para qual o empreendedor também contribui; • Depreciação: inclui a depreciação das edificações referentes aos Shopping centers, a qual é calculada pelo método linear e com base em taxas determinadas substancialmente em laudos técnicos. As propriedades para investimento não são depreciadas e registradas a valor justo. Esse efeito foi refletido nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2014, 2013, 2012 e 2011; • Custos comerciais: custos relacionados à corretagem das lojas e dos espaços promocionais comercializados nos Shopping centers. Despesas (Receitas) Operacionais As despesas (receitas) operacionais da Companhia consistem substancialmente em despesas comerciais, despesas administrativas, despesas legais e tributárias (despesas com contingências) e despesas e receitas financeiras. As principais despesas operacionais são as seguintes: 27 Despesas Comerciais. Tais despesas são formadas, principalmente, por gastos com publicidade, propaganda, patrocínios diversos, eventos, brindes e promoções, comissões, além das perdas no recebimento de crédito. Despesas Administrativas. Tais despesas são relacionadas, principalmente, a despesas com pessoal (salários, encargos sociais e benefícios), despesas com serviços prestados por terceiros contratados pela administração central (auditoria, advogados e outros), além de materiais de uso e consumo, aluguéis, taxas condominiais dos escritórios, e despesas de viagens da Companhia, despesas legais e tributárias e depreciação e amortização. Resultado Financeiro Líquido Receitas Financeiras. Representam as receitas sobre aplicações financeiras, assim como ganhos por variação cambial sobre ativos e passivos em moeda estrangeira, ganho referente ao valor justo dos swaps. Despesas Financeiras. Representam substancialmente os juros, encargos, variações monetárias, as perdas por variação cambial sobre ativos e passivos em moeda estrangeira, perda referente ao valor justo dos swaps. 28 IR e CSLL São computados em base mensal sob a sistemática do lucro real anual, exceto para certas controladas, coligadas e sociedades sob controle compartilhado, cujos impostos são calculados e recolhidos com base no lucro presumido. A CSLL é calculada à alíquota de 9,0% sobre o resultado ajustado nos termos da legislação vigente. A provisão para o IR é constituída pelo montante bruto, aplicando-se a alíquota base de 15,0%, mais o adicional de 10,0%. Para as sociedades que optaram pelo regime de lucro presumido, a base de cálculo do IR é calculada à razão de 32,0% para a receita proveniente de aluguéis e prestação de serviços e 100% para receitas financeiras; a CSLL é calculada à razão de 32,0% sobre as receitas brutas, sobre as quais se aplicam as alíquotas nominais. Participação dos Minoritários A participação dos minoritários representa a exclusão do resultado referente à participação de outros acionistas nas subsidiárias consolidadas da Companhia. 29 Exercício findo em 31 de dezembro de 2015 comparado com exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Demonstrações Do Resultado – Consolidado (R$mil) 2015 % da RL 2014 % da RL 2015 / 2014 VAR. Receita líquida de aluguéis e serviços 1.364.003 100% 1.324.707 100% 3% Custos de aluguéis e serviços -97.973 -7% -102.361 -8% -4% 1.266.030 93% 1.222.346 92% 4% Despesas comerciais -42.636 -3% -37.323 -3% 14% Despesas administrativas -143.957 -11% -151.855 -11% -5% Variação do valor justo de propriedades para investimento 381.909 28% 633.932 48% -40% -5.113 0% 10.778 1% -147% 1.456.233 107% 1.677.878 127% -13% -20.613 -2% 28.689 2% -172% Receitas financeiras 1.530.966 112% 804.160 61% 90% Despesas financeiras -2.523.633 -185% -1.381.420 -104% 83% -992.667 -73% -577.260 -44% 72% 442.953 32% 1.129.307 85% -61% Lucro bruto de aluguéis e serviços Receitas/(despesas) operacionais Outras receitas (despesas) operacionais Lucro antes da equivalência patrimonial, do resultado financeiro e dos tributos Resultado de equivalência patrimonial Resultado financeiro Lucro antes dos tributos sobre o lucro 30 Imposto de renda e contribuição social Correntes -122.267 -9% -139.938 -11% -13% Diferidos -254.528 -19% -391.038 -30% -35% -376.795 -28% -530.976 -40% -29% 66.158 5% 598.331 45% -89% Lucro líquido do exercício A receita líquida da Companhia aumentou em R$39,3 milhões, ou 3,0%, passando de R$1.324,7 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$1.364,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Este crescimento se deve primordialmente aos seguintes fatores: Inauguração de 3 expansões: Shopping Campinas em maio, Shopping Capim Dourado em junho e a primeira fase da expansão do Shopping Estação BH em dezembro. Juntas, as 3 expansões adicionaram 12,4 mil m² de ABL total e ABL próprio à Companhia. Elevação de R$25,7 milhões, ou crescimento de 10,7%, na receita de estacionamento impulsionado principalmente pelo desempenho dos Shoppings centers existentes e no foco em otimização e melhorias destas operações por meio de melhores práticas operacionais. Impostos e Contribuições Os impostos e contribuições incidentes sobre a receita aumentaram R$5,9 milhões, ou 5,4%, passando de R$109,4 milhões (representando 8,3% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$115,3 milhões (representando 8,5% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Esta variação decorreu principalmente pelo incremento de receita e das operações conforme explicado no item acima. Receita Líquida de Aluguéis e Serviços 31 Pelas razões explicadas acima, a receita líquida de aluguéis e serviços da Companhia aumentou R$39,3 milhões, ou 3,0%, passando de R$1.324,7 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$1.364,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Custo de Aluguéis e Serviços O custo de aluguéis e serviços reduziu R$4,4 milhões, ou 4,3%, passando de R$102,4 milhões (representando 7,7% da receita líquida de aluguéis e serviços) para R$98,0 milhões (representando 7,2% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. A redução dos custos ocorreu, principalmente, devido a economia em custos condominiais relativas a aporte de vacância de shoppings vendidos ao longo dos anos de 2014 e 2015. Lucro Bruto Como resultado, o lucro bruto da Companhia aumentou R$43,7 milhões, ou 3,6%, passando de R$1.222,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (representando 92,3% da receita líquida de aluguéis e serviços) para R$1.266,0 milhões (representando 92,8% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Receitas (Despesas) Operacionais As despesas operacionais reduziram R$2,6 milhões, ou 1,4%, passando de R$189,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$186,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Despesas comerciais. As despesas comerciais aumentaram em R$5,3 milhões, passando de R$37,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$42,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Tal aumento ocorreu principalmente crescimento na linha de despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa em um ano de piora no cenário macroeconômico. Despesas Administrativas. As despesas administrativas reduziram R$7,9 milhões, ou 5,2%, passando de R$151,9 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (representando 32 11,5% da receita líquida de aluguéis e serviços) para R$144,0 milhões (representando 10,6% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. A redução das despesas como proporção da Receita Líquida, está em linha com a estratégia da companhia de preservação de suas margens. Variação do valor justo de propriedades A varação da propriedade para investimento no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 reduziu em R$252,0 milhões, comparado a R$633,9 milhões no período de 2014. Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de R$992,7 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, um aumento de 72,0% em relação a despesa de R$577,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. As receitas financeiras aumentaram R$726,8 milhões, passando de R$804,2 milhões no exercício findo 31 de dezembro de 2014 para R$1.531,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 principalmente impactados pelo aumento no ganho a valor justo dos contratos derivativos. As despesas financeiras aumentaram R$1.142,2 milhões, passando de R$1.381,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$2.523,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Os principais impactos na despesa financeira neste trimestre foram os juros com empréstimo e financiamento e a variação cambial do bônus perpétuo. IR e CSLL e Impostos Diferidos A despesa de IR e a CSLL correntes reduziram R$17,7 milhões, ou 12,6%, passando de R$139,9 milhões no exercício findo 31 de dezembro de 2014 para R$122,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Essa redução ocorreu pois a alíquota do ano de 2014 estava maior em função do reconhecimento de impostos gerados em decorrência das vendas de participação ao longo do exercício de 2014. 33 A despesa com imposto diferido reduziu em R$136,5 milhões, ou 34,9%, passando de R$391,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$254,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, impactado principalmente pela reavaliação dos nossos ativos ao longo do período. Lucro Líquido do Exercício Em razão do disposto acima, o lucro líquido do exercício da Companhia atribuído ao controlador reduziu R$532,2 milhões, ou 88,9%, passando de R$598,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 para R$66,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Essa redução se deu principalmente em função do resultado financeiro conforme explicado acima. Análise das Principais Variações nas Contas Patrimoniais da Companhia, em Base Histórica, em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014: Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil) 31/dez/15 AV% 31/dez/14 AV% 2015/2014 var% Ativos Circulante Caixa e equivalentes de caixa 25.981 0,1% 76.648 0,4% -66,1% Títulos e valores mobiliários 584.317 2,8% 588.731 3,0% -0,7% Contas a receber 413.151 2,0% 345.090 1,7% 19,7% Instrumentos derivativos 293.570 1,4% 9.284 0,0% 3062,1% Tributos a recuperar 82.548 0,4% 107.600 0,5% -23,3% Adiantamentos 19.708 0,1% 17.989 0,1% 9,6% Outros valores a receber 28.810 0,1% 35.002 0,2% -17,7% Despesas antecipadas 4.648 0,0% 3.669 0,0% 26,7% 1.452.733 7,0% 1.184.013 6,0% 22,7% Total do Ativo Circulante 34 Não Circulante 104.013 0,5% 138.398 0,7% -24,8% Depósitos e cauções 54.301 0,3% 47.841 0,2% 13,5% Tributos a recuperar 35.208 0,2% - 0,0% 100% Imposto de renda e contribuição social diferidos 37.867 0,3% -29,1% 1,9% 36,4% 0,0% -6,1% 0,1% 23,6% Contas a receber 0,2% 53.432 Instrumentos derivativos 527.825 Adiantamento para futuro aumento de capital 6.065 Débitos de controladas e coligadas 25.871 Outros valores a receber 29.393 0,1% 20.365 0,1% 44,3% 684.247 3,3% 654.059 3,3% 4,6% 87,1% 2,0% Investimentos Propriedades para investimento 17.653.712 2,6% 0,0% 0,1% 85,3% 387.101 6.458 20.928 17.301.914 Imobilizado 11.213 0,1% 10.787 0,1% 3,9% Intangível 61.597 0,3% 35.330 0,2% 74,3% Total do Ativo Não Circulante 19.231.312 93,0% 18.676.613 94,0% 3,0% Total do Ativo 20.684.045 100,0% 19.860.626 100,0% 4,1% 35 Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil) 31/dez/15 31/dez/14 AV% 2015/2014 var% Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Contas a pagar 44.769 48.219 0,2% -7,2% 854.891 325.211 1,6% 162,9% Impostos e contribuições a recolher 56.164 54.427 0,3% 3,2% Salários e encargos sociais 48.819 57.823 0,3% -15,6% - 211.728 1,1% -100,0% Impostos e contribuições - parcelamentos 3.188 10.732 0,1% -70,3% Adiantamentos de clientes 2.361 12.870 0,1% -81,7% Obrigações a pagar por aquisição de shopping 11.690 47.951 0,2% -75,6% Receita diferida 38.116 49.615 0,2% -23,2% 285.210 12.339 0,1% 2211,5% 5.304 6.099 0,0% -13,0% 1.350.512 837.014 4,2% 61,3% 1.502 2.461 0,0% -39,0% Empréstimos e financiamentos Dividendos a pagar Instrumentos derivativos Outros valores a pagar Total do Passivo Circulante Não Circulante Contas a pagar Empréstimos e financiamentos 4.638.160 4.796.976 24,2% -3,3% Provisão para contingências 61.302 64.920 0,3% -5,6% Impostos e contribuições - parcelamentos 75.501 75.197 0,4% 0,4% 3.898.454 3.650.869 18,4% 6,8% Obrigações a pagar por aquisição de shopping 265.241 185.204 0,9% 43,2% Instrumentos derivativos 412.651 355.148 1,8% 16,2% Receita diferida 62.531 71.915 0,4% -13,0% Empréstimos de empresas ligadas 8.907 7.999 0,0% 11,4% Outros valores a pagar 8.986 - 0,0% 100% Impostos diferidos 36 Total do Passivo Não Circulante 9.433.235 9.210.689 46,4% 2,4% Patrimônio Líquido Capital social 4.385.223 4.331.619 21,8% 1,2% Custos com captação de recursos -50.727 -50.727 -0,3% 0,0% Ações em tesouraria -20.585 -20.585 -0,1% 0,0% Reservas de capital 180.971 141.503 0,7% 27,9% Reservas de lucros 4.658.754 4.672.356 23,5% -0,3% 45,7% 0,9% 3,7% 1,1% Total Participação dos Não Controladores Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo e Patrimônio Líquido 9.153.636 746.662 9.074.166 738.757 9.900.298 9.812.923 49,4% 0,9% 20.684.045 19.860.626 100,0% 4,1% 37 Ativo O ativo circulante apresentou um aumento de R$268,7 milhões, ou 22,7%, em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014. A participação do ativo circulante no ativo total foi de 7,0% em 31 de dezembro de 2015, e de 6,0% em 31 de dezembro de 2014. O caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários totalizou R$26,0 milhões em 31 de dezembro de 2015, uma redução de R$50,7 milhões em relação ao valor em 31 de dezembro de 2014 (R$76,6 milhões). Não Circulante O ativo não circulante apresentou um aumento de R$554,7 milhões, ou 3,0%, em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014. A participação do ativo não circulante no ativo total foi de 94,0% em 31 de dezembro de 2014 e de 93,0% em 31 de dezembro de 2015. O aumento é principalmente consequência do aumento de R$351,8 milhões em propriedades para investimento. Propriedade para Investimento O ativo não circulante referente à propriedade para investimento aumentou em R$351,8 milhões ou 2,0%, em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014. A participação no ativo total reduziu de 87,1% para 85,3%. Essa redução pode ser explicada principalmente pelas vendas de participação que ocorreram ao longo do exercício. 38 Passivo Circulante A variação do passivo circulante apresentou um aumento de R$513,5 milhões ou 61,3% quando comparados os números de 31 de dezembro de 2015 com 31 de dezembro de 2014. O passivo circulante representou 6,5% do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2015 e 4,2% em 31 de dezembro de 2014. O aumento do Passivo Circulante ocorreu principalmente em função da aproximação da data de pagamento de duas dívidas que integravam o Passivo Não Circulante ao final do ano de 2014. Não Circulante O total do passivo não circulante aumentou em R$222,5 milhões, ou 2,4% em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014. O passivo não circulante representou 45,6% do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2015 e 46,4% em 31 de dezembro de 2014. O aumento deve-se principalmente ao reconhecimento dos impostos diferidos sobre o ganho de valor justo das propriedades para investimento. Patrimônio Líquido O nosso patrimônio líquido passou de R$9.812,6 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$9.900,3 milhões em 31 de dezembro de 2015, um aumento de R$87,4 milhões, ou 0,9%. Principalmente explicado pelo aumento do Capital Social da companhia em R$53,6 milhões ou 1,2%, totalizando R$4.385,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. O patrimônio líquido representou 47,9% do total do passivo e do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2015 e 49,4% em 31 de dezembro de 2014. 39 Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 comparado com exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Demonstrações Do Resultado – Consolidado (R$mil) 2014 % da RL 2013 % da RL 2014 / 2013 VAR. Receita líquida de aluguéis e serviços 1.324.707 100% 1.247.432 100% 6% Custos de aluguéis e serviços -102.361 -8% -99.949 -8% 2% Lucro bruto de aluguéis e serviços 1.222.346 92% 1.147.483 92% 7% -37323 -3% -36.101 -3% 3% Despesas administrativas -151.855 -11% -146.192 -12% 4% Variação do valor justo de propriedades para investimento 633.932 48% 698.748 56% -9% Outras receitas operacionais 10.778 1% 24.091 2% -55% Lucro antes da equivalência patrimonial, do resultado financeiro e dos tributos 1.677.878 127% 1.688.029 135% -1% 28.689 2% 123.697 10% -77% Receitas financeiras 804.160 61% 942.375 76% -15% Despesas financeiras -1.381.420 -104% -1.519.642 -122% -9% -577.260 -44% -577.267 -46% 0% 1.129.307 85% 1.234.459 99% -9% Receitas/(despesas) operacionais Despesas comerciais Resultado de equivalência patrimonial Resultado financeiro Lucro antes dos tributos sobre o lucro 40 Imposto de renda e contribuição social Correntes -139.938 -11% -98.721 -8% 42% Diferidos -391.038 -30% -380.115 -30% 3% -530.976 -40% -478.836 -38% 11% 61% -21% Lucro líquido do exercício 598.331 45% 755.623 41 A receita bruta da Companhia aumentou em R$81,9 milhões, ou 6,1%, passando de R$1.352,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$ 1.434,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Este crescimento se deve primordialmente aos seguintes fatores: Inauguração do Shopping Vila Velha em agosto de 2014, 10º e maior greenfield da BRMALLS. O shopping adicionou 71,8 mil m² de ABL total e 35,9 mil m² de ABL próprio à companhia. Inauguração de 3 expansões: Shopping Piracicaba e Shopping Recife que foram finalizadas em abril, e São Luís Shopping inaugurada em maio. Juntas, as 3 expansões adicionaram 39,9 mil m² de ABL total e 10,0 mil m² de ABL próprio à Companhia. Elevação de R$26,9 milhões, ou crescimento de 12,6%, na receita de estacionamento impulsionado principalmente pelo desempenho dos Shoppings centers existentes e no foco em otimização e melhorias destas operações por meio de melhores práticas operacionais. Impostos e Contribuições Os impostos e contribuições incidentes sobre a receita aumentaram R$4,6 milhões, ou 4,4%, passando de R$104,8 milhões (representando 8,3% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$109,4 milhões (representando 8,4% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Esta variação decorreu principalmente pelo incremento de receita e das operações conforme explicado no item acima. Receita Líquida de Aluguéis e Serviços Pelas razões explicadas acima, a receita líquida de aluguéis e serviços da Companhia aumentou R$77,3 milhões, ou 6,2%, passando de R$1.247,4 milhões para R$1.324,7 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. 42 Custo de Aluguéis e Serviços O custo de aluguéis e serviços aumentou R$2,4 milhões, ou 2,4%, passando de R$99,9 milhões (representando 8,0% da receita líquida de aluguéis e serviços) para R$102,4 milhões (representando 7,7% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. O aumento dos custos ocorreu, principalmente, devido a inauguração de um shopping e três expansões ao longo do exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Lucro Bruto Como resultado, o lucro bruto da Companhia aumentou R$74,8 milhões, ou 6,1%, passando de R$1.147,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (representando 91,3% da receita líquida de aluguéis e serviços) para R$1.222,3 milhões (representando 91,6% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Receitas (Despesas) Operacionais As despesas operacionais aumentaram R$6,9 milhões, ou 3,8%, passando de R$182,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$189,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Despesas comerciais. As despesas comerciais aumentaram em R$1,2 milhões, passando de R$36,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$37,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Tal aumento ocorreu devido a um maior número de projetos greenfields e expansões sendo comercializados este ano. 43 Despesas Administrativas. As despesas administrativas aumentaram R$5,7 milhões, ou 3,9%, passando de R$146,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (representando 11,7% da receita líquida de aluguéis e serviços) para R$151,9 milhões (representando 11,5% da receita líquida de aluguéis e serviços) no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. A redução das despesas como proporção da Receita Líquida, está em linha com a estratégia da companhia de preservação de suas margens. Variação do valor justo de propriedades A varação da propriedade para investimento no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 reduziu em R$64.8 milhões, comparado a R$698,7 milhões no período de 2013. Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de R$577,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, em linha com a despesa de R$577,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. As receitas financeiras reduziram R$138,2 milhões, passando de R$942,4 milhões no exercício findo 31 de dezembro de 2013 para R$804,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 principalmente impactados pela redução no ganho a valor justo dos contratos derivativos. As despesas financeiras reduziram R$138,2 milhões, passando de R$1.519,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$1.381,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, devido principalmente a uma redução na perda nos contratos de derivativos. 44 IR e CSLL e Impostos Diferidos A despesa de IR e a CSLL correntes aumentaram R$41,2 milhões, ou 41,8%, passando de R$98,7 milhões no exercício findo 31 de dezembro de 2013 para R$139,9 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Este aumento foi ocasionado principalmente pelo reconhecimento dos impostos gerados em decorrência das vendas de participação ao longo do exercício. A despesa com imposto diferido aumentou em R$10,9 milhões, ou 2,9%, passando de R$380,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$391,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, impactado principalmente pela reavaliação dos nossos ativos ao longo do período. Lucro Líquido do Exercício Em razão do disposto acima, o lucro líquido do exercício da Companhia atribuído ao controlador reduziu R$191,6 milhões, ou 28,2%, passando de R$680,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$488,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Análise das Principais Variações nas Contas Patrimoniais da Companhia, em Base Histórica, em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013: 45 Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil) 31/dez/14 AV% 31/dez/13 AV% 2014/2013 var% Ativos Circulante Caixa e equivalentes de caixa 76.648 0,4% 70.509 0,4% 8,7% Títulos e valores mobiliários 588.731 3,0% 319.696 1,7% 84,2% Contas a receber 345.090 1,7% 320.499 1,7% 7,7% 0,0% 54.674 0,3% -83,0% 0,5% 100.701 0,5% 6,9% Instrumentos derivativos Tributos a recuperar 9.284 107.600 Adiantamentos 17.989 0,1% 32.430 0,2% -44,5% Outros valores a receber 35.002 0,2% 42.651 0,2% -17,9% 3.669 0,0% 2.250 0,0% 63,1% 1.184.013 6,0% 943.410 5,0% 25,5% 0,9% -22,0% 0,2% 4,7% 0,4% -34,9% 1,3% 58,0% 0,2% -80,9% Despesas antecipadas Total do Ativo Circulante Não Circulante Contas a receber 138.398 0,7% Depósitos e cauções 47.841 Imposto de renda e contribuição social diferidos 53.432 Instrumentos derivativos Adiantamento para futuro aumento de capital 387.101 0,2% 0,3% 1,9% 6.458 0,0% 177.501 45.695 82.117 245.049 33.859 46 Débitos de controladas e coligadas 20.928 Outros valores a receber 20.365 Investimentos 654.059 Propriedades para investimento 17.301.914 0,1% 0,1% 3,3% 87,1% 5.210 26.190 584.266 16.651.002 0,0% 301,7% 0,1% -22,2% 3,1% 11,9% 88,5% 3,9% Imobilizado 10.787 0,1% 10.191 0,1% 5,8% Intangível 35.330 0,2% 16.360 0,1% 116,0% Total do Ativo Não Circulante 18.676.613 94,0% 17.877.440 95,0% 4,5% Total do Ativo 19.860.626 100,0% 18.820.850 100,0% 5,5% 47 Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil) 31/dez/14 AV% 31/dez/13 AV% 2014/2013 var% Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Contas a pagar 48.219 0,2% 84.892 0,5% -43,2% 325.211 1,6% 766.580 4,1% -57,6% Impostos e contribuições a recolher 54.427 0,3% 64.071 0,3% -15,1% Salários e encargos sociais 57.823 0,3% 69.169 0,4% -16,4% 211.728 1,1% 144.535 0,8% 46,5% Impostos e contribuições parcelamentos 10.732 0,1% 19.871 0,1% -46,0% Adiantamentos de clientes 12.870 0,1% 6.028 0,0% 113,5% Obrigações a pagar por aquisição de shopping 47.951 0,2% 167.982 0,9% -71,5% Receita diferida 49.615 0,2% 55.529 0,3% -10,7% Instrumentos derivativos 12.339 0,1% 9.168 0,0% 34,6% Outros valores a pagar 6.099 0,0% 9.303 0,0% -34,4% 837.014 4,2% 1.397.128 7,4% -40,1% 2.461 0,0% 3.413 0,0% -27,9% Empréstimos e financiamentos Dividendos a pagar Total do Passivo Circulante Não Circulante Contas a pagar Empréstimos e financiamentos 4.796.976 24,2% 3.956.500 21,0% 21,2% Provisão para contingências 64.920 0,3% 64.536 0,3% 0,6% Impostos e contribuições parcelamentos 75.197 0,4% -6,0% 17,4% 11,3% 1,2% -16,9% 1,4% 37,9% Impostos diferidos 3.650.869 Obrigações a pagar por aquisição de shopping 185.204 Instrumentos derivativos 355.148 0,4% 18,4% 0,9% 1,8% 80.016 3.280.145 222.903 257.616 48 Receita diferida 71.915 0,4% 90.927 0,5% -20,9% Empréstimos de empresas ligadas 7.999 0,0% 382 0,0% 1994,0% - 0,0% 28 0,0% -100,0% 46,4% 7.956.466 42,3% 15,8% 4.293.342 22,8% 0,9% Outros valores a pagar Total do Passivo Não Circulante 9.210.689 Patrimônio Líquido Capital social 4.331.619 21,8% Custos com captação de recursos - 50.727 -0,3% - 50.727 -0,3% 0,0% Ações em tesouraria - 20.585 -0,1% - 20.585 -0,1% 0,0% Reservas de capital 141.503 0,7% 101.315 0,5% 39,7% Reservas de lucros 4.672.356 23,5% 4.466.774 23,7% 4,6% 46,7% 3,2% 3,6% 9,1% Total Participação dos Não Controladores Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo e Patrimônio Líquido 9.074.166 738.757 45,7% 3,7% 8.790.119 677.137 9.812.923 49,4% 9.467.256 50,3% 3,7% 19.860.626 100,0% 18.820.850 100,0% 5,5% 49 Ativo O ativo circulante apresentou um aumento de R$240,6 milhões, ou 25,5%, em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013. A participação do ativo circulante no ativo total foi de 6,0% em 31 de dezembro de 2014, e de 5,0% em 31 de dezembro de 2013. O caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários totalizou R$76,6 milhões em 31 de dezembro de 2014, em linha com o valor em 31 de dezembro de 2013 (R$70,5 milhões). Não Circulante O ativo não circulante apresentou um aumento de R$799,1 milhões, ou 4,5%, em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013. A participação do ativo não circulante no ativo total foi de 94,0% em 31 de dezembro de 2014 e de 95% em 31 de dezembro de 2013. O aumento é principalmente consequência do aumento de R$650,9 milhões em propriedades para investimento. Propriedade para Investimento O ativo não circulante referente à propriedade para investimento aumentou em R$650,9 milhões ou 3,9%, em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013. A participação no ativo total reduziu levemente de 88,5% para 87,1%. Essa redução pode ser explicada principalmente pelas vendas de participação que ocorreram ao longo do exercício. Passivo Circulante A variação do passivo circulante apresentou uma redução de R$560,1 milhões ou 40,1% quando comparados os números de 31 de dezembro de 2014 com 31 de dezembro de 2013. O passivo circulante representou 4,2 % do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2014 e 7,4% em 31 de dezembro de 2013. 50 A redução do Passivo Circulante ocorreu principalmente em função da gestão de passivo de CCB existente na BRMALLS e da rolagem de um empréstimo com data de vencimento em dezembro de 2014. Não Circulante O total do passivo não circulante aumentou em R$1.254,2 milhões, ou 15,8% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013. O passivo não circulante representou 46,4% do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2014 e 42,3% em 31 de dezembro de 2013. O aumento deve-se principalmente ao aumento da dívida bruta e reconhecimento dos impostos diferidos sobre o ganho de valor justo das propriedades para investimento. Patrimônio Líquido O nosso patrimônio líquido passou de R$8.790,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$9.074,2 milhões em 31 de dezembro de 2014, um aumento de R$284,0 milhões, ou 3,2%. Principalmente explicado pelo aumento das Reservas de Lucros da companhia em R$205,6 milhões ou 4,6%, totalizando R$4.672,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. O patrimônio líquido representou 45,7% do total do passivo e do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2014 e 46,7% em 31 de dezembro de 2013. 10.2 - Resultado operacional e financeiro a) Resultados das operações da Companhia, em especial: (i) Descrição de quaisquer componentes importantes da receita A principal fonte de receita da Companhia advém da receita de aluguéis cobrada dos lojistas através de contratos de locação com prazo médio de cinco anos. Em menor escala, a Companhia aufere uma parcela de suas receitas da cobrança de estacionamento, do pagamento da taxa de cessão de direitos, da taxa de 51 transferência e da prestação de serviços de administração e comercialização nos shoppings e seus condomínios conforme descrito no item 10.1 deste Formulário de Referência. 52 (ii) Fatores que afetam materialmente os resultados operacionais Em 2015, a receita bruta da Companhia acumulou R$1.479,3 milhões, um aumento de 3,1% em relação ao ano de 2014. Esse aumento é devido tanto ao crescimento orgânico dos shoppings centers já existentes no portfólio da Companhia em 2015 quanto também ao crescimento de 11% na linha de estacionamento. Em 2014, a receita bruta da Companhia aumentou em 6,0%, totalizando R$1.434,1 milhões. Esse aumento é devido tanto ao crescimento orgânico dos shoppings centers já existentes no portfólio da Companhia em 2014 quanto também ao crescimento de 12,6% na linha de estacionamento. Em 2013, a receita bruta da Companhia aumentou em 15,8%, totalizando R$1.352,2 milhões. Esse aumento é devido tanto ao crescimento orgânico dos shoppings centers já existentes no portfólio da Companhia em 2013, quanto também a inauguração do Shopping Contagem e as expansões do Shopping Plaza Niterói, Shopping Rio Anil, Shopping Sete Lagoas e Shopping Natal. Com um incremento de ABL próprio de 39,9 mil metros quadrados e de 67,9 mil metros quadrados de ABL total. (Em R$ mil) Exercício social findo em 31 de dezembro 2015 2014 2013 Receita Bruta 1.479.268 1.434.117 1.352.222 Aluguéis 1.035.135 1.017.828 959.378 Estacionamento 265.933 240.197 213.263 Taxa de Cessão de direito de uso 56.505 61.985 63.640 Taxa de Transferência 12.287 9.305 13.044 Prestação de Serviços 100.962 98.122 96.005 Outras 8.446 6.680 6.893 53 (-) Impostos de -115.265 -109.410 -104.790 1.364.003 1.324.707 1.247.432 Contribuições Receita Líquida de aluguéis e serviços b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços: Grande parte da receita bruta da Companhia é anualmente atualizada pelos índices de inflação, sendo o IGP o principal indexador utilizado. A Companhia possui parte de sua receita de aluguel diretamente impactada pelo volume de vendas dos lojistas, dado que o aluguel variável é calculado pela aplicação de um percentual incidente sobre o total de suas vendas. O aluguel percentual representou 5,9%, 5,4% e 5,0% nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015, respectivamente. Os principais impactos sobre a receita entre os exercícios de 2013, 2014 e 2015 foram a introdução de novos shoppings no portfólio da Companhia, a variação da inflação no período e o crescimento real nos aluguéis obtidos em renegociações de contratos com lojistas e na locação de espaços vagos. Nenhuma receita ou custo da Companhia relevante é denominado em moeda estrangeira. c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia: O resultado financeiro da Companhia pode ser afetado por variações no índice de inflação, pois parte do pagamento de juros da Companhia é reajustada pela inflação. Considerando os instrumentos financeiros derivativos não especulativos que a Companhia contratou para minimizar os efeitos das mudanças nas taxas de juros, 20,7% da dívida bruta da Companhia estavam indexadas a IGP-M e IPCA em 31 de dezembro de 2015. A despesa financeira da Companhia também está exposta a variações na taxa de juros, dado que considerando os swaps, 36,4% da dívida bruta da Companhia estava indexada a TR. 54 As variações cambiais podem afetar a despesa e receita financeira da Companhia. Em 18 de abril de 2008, a Companhia reteve grande parte dos recursos em moeda estrangeira. Após a referida operação os títulos de crédito perpétuo registrado no passivo não circulante ficaram expostos à variação cambial. No balanço da Companhia de 31 de dezembro de 2015, esses títulos de crédito perpétuo representavam 28% da dívida bruta da Companhia. Cabe ressaltar que o efeito da variação cambial sobre os títulos de crédito perpétuo no resultado financeiro da Companhia são apenas ajustes contábeis e não representam desembolso de caixa. Para proteger o fluxo financeiro da Companhia a possíveis efeitos de variações cambiais sobre pagamentos trimestrais de juros dos títulos de crédito perpétuo, foi contratada uma operação de swap cambial referentes ao fluxo de pagamentos trimestrais por uma taxa pós-fixada. O montante do principal do Bônus Perpétuo não está protegido em razão de ser uma operação sem vencimento, isto é, uma dívida perpétua. A Companhia avalia esse swap a valor justo, com base no valor justo da liquidação antecipada dos swaps de fluxo de pagamentos trimestrais remanescentes. Desta forma, possíveis variações cambiais podem afetar o valor justo do swap impactando a receita/despesa financeira da Companhia. Quase que a totalidade das aplicações financeiras da Companhia está atrelada ao CDI. 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras a) Introdução ou alienação de segmento operacional: A Companhia detém atualmente participação em 45 shoppings centers localizados em todas as regiões do Brasil atendendo a todos os segmentos de renda do mercado de shoppings centers. Os diretores acreditam que a plataforma de negócios da Companhia está preparada para a execução dos seus planos de expansão. Entre a data de emissão das nossas demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 e a data deste Formulário de Referência, não adquirimos participação em nenhum shopping centers e não alienamos nenhum shopping center. 55 b) Constituição, aquisição ou alienação de participação societária: Os diretores da Companhia acreditam que a aquisição de shopping centers através de aquisição de participação societária de empresas faz parte da estratégia de crescimento da Companhia. Neste contexto, desde que a empresa foi criada já foram realizadas diversas aquisições de participação societária em empresas que possuíam participação em shopping centers. Entre os anos de 2008 e 2015 foram acrescentados 41 novos shoppings ao portfólio da Companhia, além do aumento de participação em 35 shoppings, totalizando ao final de 2015 957,9 mil m² de ABL próprio. Além disso, a companhia acredita que em momentos oportunos e em caso de preços atrativos de vendas, faz sentido a adoção da estratégia de reciclagem de portfólio. Essa estratégia está em linha com a priorização da geração de valor aos nossos acionistas. Em dezembro de 2009 a Companhia vendeu a participação de 22,22% na SPE Xangai (Shopping Granja Vianna) por R$17,0 milhões gerando um ganho na baixa de investimento de R$ 5,1 milhões registrados como Outras Receitas Operacionais. Nesta mesma data, a Companhia vendeu a participação de 20,90% na SPE Sfida (Shopping Sete Lagoas) por R$1,7 milhão gerando um ganho na baixa de investimento de R$ 1,2 milhão registrado como outras receitas operacionais. Em dezembro de 2010 a Companhia vendeu a participação de 2,78% na SPE Xangai (Shopping Granja Vianna) por R$4,4 milhões gerando um ganho na baixa de investimento de R$ 1,9 milhões registrados como Outras Receitas Operacionais. No primeiro trimestre de 2011, a Companhia vendeu a participação societária na RAS Empreendimentos, que, por sua vez, detinha a participação de 5,24% do Shopping Esplanada. Em agosto de 2011 a Companhia adquiriu 70% da Alvear que detêm participação de: (i) 93% do Catuaí Shopping Londrina; (ii) 100% do Catuaí Shopping Maringá; (iii) 100% do Shopping Londrina Norte; (iv) 97% do terreno para construção do Catuaí Shopping Cascavel; e (v) 772,6 mil m² de potencial construtivo que viabilizam futuras expansões e projetos multi-uso. O preço de aquisição dos dois shoppings existentes foi de R$510,5 milhões e serão investidos nos dois projetos em desenvolvimento R$262,3 milhões. Adicionalmente a operação envolveu a aquisição por R$18,9 milhões de 217 mil m² de terreno com potencial construtivo de 772,6 mil m². 56 Em novembro de 2011 a Companhia adquiriu 100% de participação no Shopping Jardim Sul por R$460 milhões. Em fevereiro de 2012 a Companhia adquiriu 33% do Itaú Power Shopping em Contagem (MG), passando a ser responsável por sua comercialização e assumirá de forma compartilhada com os demais sócios a sua administração, pelo valor de R$ 87,5 milhões. Em março de 2012 a Companhia vendeu sua participação no Pantanal Shopping por R$45,0 milhões. Em abril de 2012 a Companhia adquiriu 50% do Rio Anil Shopping em São Luis (MA), passando a ser responsável por sua comercialização e assumirá de forma compartilhada com os demais sócios a sua administração pelo valor total de R$120 milhões. Em julho de 2012 a Companhia adquiriu 45,0% do Plaza Macaé em Macaé (RJ), passando a ser responsável por sua administração e comercialização pelo valor total de R$47 milhões. Ao longo do segundo trimestre de 2012, a Companhia adquiriu participação adicional no Shopping Villa-Lobos, chegando a uma participação no empreendimento de 58,4%, por um montante total de R$109,7 milhões. Em agosto de 2012 a Companhia vendeu 40% do Shopping Jardim Sul em São Paulo (SP) para o fundo imobiliário Ruby FI, pelo valor total de R$207,5 milhões. Em novembro de 2012 a Companhia adquiriu 100% do Shopping Capim Dourado em Palmas (TO), passando a ser responsável por sua administração e comercialização pelo valor total de R$177,1 milhões. Em dezembro de 2012 a Companhia adquiriu participações adicionais em dois shoppings em um leilão organizado pelo IRB; Shopping Amazonas chegamos a participação de 34,1% e no Shopping Maceió chegamos a participação de 54,2%. O total gasto nestas duas aquisições foi de R$93 milhões. 57 Em dezembro de 2013 a Companhia vendeu a participação de 60% no direito de construção que detinha nas Torres do Shopping São Bernardo por R$ 8.000. Em 10 de janeiro de 2014, a Companhia realizou a venda de 100% do terreno verde ao lado do Shopping Jardim Sul por R$20.159. Deste valor, 60% é de direito da BR Malls e o FII RUBI (adm BTG) tem os 40% restantes. Em 26 de fevereiro de 2014, a Fashion Mall S.A. vendeu 49% dos 100% de participação imobiliária que detém do shopping Ilha Plaza por R$120.800. Em 26 de fevereiro de 2014, a SPE Classic Participações Ltda. e a Empresa Patrimonial IV Ltda. alienaram 100% de participação imobiliária que detinha no Shopping Iguatemi Belém (13,30%) por R$45.700. Em 20 de março de 2014, a SPE Classic Participações Ltda. alienou 100% de participação imobiliária que detinha no Shopping Metrô Tatuapé (3,15%) por R$20.727. Em 08 de abril de 2014, a Companhia realizou a venda da participação integral do Big Shopping (13%) por R$11.400. Em 10 de novembro de 2014, a Companhia realizou a venda da participação integral do Shopping Mueller (10,41%) por R$15.599. Em 27 de novembro de 2014, a Companhia vendeu 100% de participação imobiliária que detinha no Shopping Fashion Mall por R$175.000. Em 21 de outubro de 2014, a Alvear Participações S.A., controlada indireta da BR Malls, realizou a venda de 100% do terreno ao lado do Londrina Norte Shopping por R$1.319. Alinhado com a estratégia de reciclagem de portfólio da companhia, no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foram vendidas participações em 4 shoppings. Em 30 de setembro de 2015, a BR Malls Participações S.A. vendeu 44% de participação imobiliária que detém do 58 Shopping Paralela por R$156.600, permanecendo a participação imobiliária de 51% no empreendimento. Além disso, a BR Malls Participações S.A. vendeu 30% de participação imobiliária que detinha nos shoppings West Shopping e Center Shopping por R$113.200 e R$48.200, respectivamente. Por fim, em 31 de dezembro de 2015, a BR Malls Participações S.A vendeu 70% de participação imobiliária que detinha no shopping Crystal com o valor estimado em R$ 65.550, sujeito a alterações. 59 c) Dos eventos ou operações não usuais: Em janeiro de 2016 a Companhia firmou um empréstimo com o banco J.P. Morgan no montante de cinquenta milhões de dólares dos Estados Unidos da América do Norte com prazo de vencimento de 2 anos contados a partir da data do contrato. A taxa do financiamento é de 3,625% a.a., o pagamento de juros será semestral e o principal será amortizado em uma única parcela no vencimento. Esta dívida foi totalmente protegida (hedge) através de um swap com o J.P. Morgan a 107,4% CDI a.a. 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor a) Mudanças significativa nas práticas contábeis: Não aplicável. b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis: Não aplicável. c) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor: Ressalvas Não houve ressalvas nos relatórios dos auditores independentes nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015. Ênfase 60 Os Diretores da Companhia esclarecem que o relatório de revisão dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 contém os seguintes parágrafos de ênfase: Conforme descrito na Nota 1.2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da BR Malls Participações S.A., essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente pela manutenção do saldo de ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto. 61 Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 10.5 - Políticas contábeis críticas Estimativas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados quanto que (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da administração, frequentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. As seguintes estimativas foram consideradas de maior complexidade quando da preparação dessas Demonstrações financeiras: (i) Valor das propriedades para investimento O valor justo das propriedades para investimento é determinado mediante modelo proprietário de avaliação de fluxo de caixa a valor presente de cada propriedade, que utiliza premissas de mercado, é calculado semestralmente. Trimestralmente, a Companhia possui um processo de monitoramento de eventos que indiquem que as estimativas de valor justo devam ser revistas, tais como, inauguração de projetos greenfields, aquisição de participação adicional ou alienação de parte de participação em shoppings, variações significativas nas performances dos shoppings em comparação aos orçamentos, modificações no cenário macroeconômico, entre outras. 62 Se identificados tais indicativos, a Companhia ajusta suas estimativas refletindo as eventuais variações no resultado de cada exercício. (ii) Valor justo de instrumentos financeiros derivativos O valor justo de instrumentos financeiros derivativos é determinado mediante técnicas de avaliação. A Administração da Companhia usa o seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. Na preparação das Demonstrações financeiras, a Companhia adotou estimativas e premissas derivadas de experiência histórica e vários outros fatores que entende como razoáveis e relevantes sob certas circunstâncias. 10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras a) Ativos e passivos detidos pela Companhia: A Companhia não possui ativos ou passivos materiais que não estejam refletidos nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas. b) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras: A Companhia não possui outros itens que não estejam refletidos nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas. 10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia: Não se aplica. b) Natureza e o propósito da operação: 63 Não se aplica. c) Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Companhia em decorrência da Operação: Não se aplica. 10.8 - Plano de negócios a) Investimentos, incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; ii. fontes de financiamento dos investimentos; iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos. A Diretoria acredita que o setor de shopping centers apresenta boa perspectiva para o crescimento da Companhia no longo prazo. Entretanto, as vendas no varejo em 2015 foram fortemente impactadas pela crise no país, em especial o encarecimento do crédito, o aumento do desemprego e os índices de confiança de empresários e consumidores que caíram para níveis historicamente baixos. Ainda assim, com as características de fragmentação do mercado brasileiro de shopping centers, acreditamos em um cenário propício tanto para o desenvolvimento de novos projetos de shopping centers, como para a aquisição de participação em shopping centers, desde que estes não prejudiquem o fluxo de caixa da Companhia e possam colocar em risco a continuidade dos negócios ou a qualidade dos ativos administrados. Neste cenário macroeconômico e do setor de consumo e varejista mais estressado pelo qual o Brasil passou em 2015, e onde as projeções para 2016 não são as mais otimistas, a Companhia avalia minuciosamente qualquer eventual oportunidade de aquisição, priorizando a manutenção do caixa e preservação da qualidade de seus ativos atuais na tomada de decisões. Não obstante, a Diretoria continua envidando esforços de sua equipe para a implantação de sua estratégia de crescimento por meio de aquisições e desenvolvimento de novos projetos, possuindo um time dedicado à prospecção, análise e execução de aquisições de shopping centers, com foco em: (i) participações adicionais em shopping centers já pertencentes em seu portfólio; (ii) participação em shopping centers de terceiros; e (iii) aquisição de companhias que atuam no setor de shopping centers. As decisões de aquisição são tomadas pela diretoria após avaliação rigorosa do objeto, além de 64 diligencia dos aspectos legais e ambientais. Os shoppings são avaliados com base em um estudo de viabilidade financeira, utilizando um fluxo de caixa descontado (DCF) por um período de dez anos, que adota premissas conservadoras com base em estudos de pesquisa de mercado aliado a expertise da Companhia na administração de shopping centers. Ao avaliar novas oportunidades de desenvolvimento, a Companhia contrata empresas especializadas em pesquisa de mercado, visando analisar a demanda por shoppings e expandir seu conhecimento sobre os hábitos dos consumidores da região. Para avaliar o desenvolvimento de um novo shopping, a Companhia utiliza um fluxo de caixa descontado (DCF) por um período de dez anos. Uma vez aprovado o projeto de construção de um novo empreendimento, a área de desenvolvimento gerencia os aspectos da incorporação do projeto. São estes, a contratação da construtora terceirizada e assessores jurídicos e técnicos, legalização do imóvel. Ao longo da construção os estudos de viabilidade econômica do projeto são avaliados por uma área de análise de investimentos buscando otimizar o retorno do projeto. A Companhia procura equilibrar sua estrutura de capital entre capital próprio e de terceiros. Os investimentos necessários para financiar o plano de crescimento da Companhia são obtidos através de linhas de credito obtidas com bancos, credito imobiliário de longo prazo, emissões de valores mobiliários da Companhia captados no mercado, como debêntures não conversíveis, certificados de recebíveis imobiliários e Bônus com emissão no exterior. Priorizando sempre a geração de valor aos seus acionistas, a Companhia avalia constantemente oportunidades de investimentos e desinvestimentos. Toda decisão de desinvestimento necessita de uma aprovação prévia do Conselho de Administração para que a mesma seja efetivada. b) Aquisição de plantas, equipamentos e patentes ou outros ativos: Não se aplica c) Novos produtos e serviços: Não se aplica 10.9 - Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Não há. 65 BR Malls Participações S.A. Relatório da Administração às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Relatório da Administração Senhores Acionistas, A administração da BR Malls tem o prazer de encaminhar para apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, acompanhada das demonstrações financeiras deste exercício. As demonstrações financeiras são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os efeitos trazidos pela adoção dos pronunciamentos CPCs, de acordo com a deliberação CVM 603, com base nas disposições na Lei das Sociedades por Ações e normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os padrões internacionais de demonstrações financeiras (International Financial Reporting Standards) emitidos pelo International Accounting Standards Board. Mensagem da Administração e principais fatos administrativos ocorridos no exercício Iniciamos 2015 com a consciência de que esse seria um ano de grandes desafios, ainda maiores do que os vivenciados em 2014. Somado a crise econômica, tivemos a crise política sem precedentes, refletindo um ano no qual foi necessário um enorme esforço para alcançarmos os nossos objetivos. Apesar do ambiente difícil, conseguimos nos adaptar e mostrar nosso foco e capacidade em transformar desafios em resultados. Assim como no terceiro trimestre, alcançamos o maior patamar do indicador de NOI/m² e Aluguel/m² em um quarto trimestre, respectivamente R$137/m² e R$109/m². Na métrica de crescimento de NOI mesmos shoppings, apresentamos um aumento de 6,2% ao longo do ano de 2015. Totalizamos R$22,5 bilhões de vendas totais no ano, o que significou um crescimento de 3,2% frente a 2014, também desconsiderando as vendas de participações. Conseguimos manter a margem NOI e margem EBITDA em níveis altíssimos comparado com outros anos e mais uma vez somos a empresa com as maiores margens da indústria. Como nos demais trimestres de 2015, as vendas em nossos shoppings foram impactadas principalmente por uma performance abaixo da média no segmento de eletroeletrônicos. Ao longo do ano, tivemos uma importante contribuição do segmento de lazer que vem se mostrando resiliente mesmo com a desaceleração do varejo. Essa performance demonstrou ainda mais a dominância do nosso portfólio e a competência em atrair pessoas como um destino de 66 lazer e serviços e não somente de compras, sendo esse, um grande diferencial dos shoppings versus o varejo tradicional de ruas. Anunciamos a venda de participação em quatro ativos da companhia. Juntas, as participações vendidas contribuíam com 41,9 mil m² de ABL. O valor total da venda foi de R$409,5 milhões, pagos em uma única parcela no momento de fechamento da operação. Os recursos provenientes foram utilizados prioritariamente para otimizar sua estrutura de capital e para futuros investimentos que tragam a companhia maiores níveis de rentabilidade. Continuamos acreditando em nossa estratégia de crescimento, porém cada vez mais atentos as dificuldades e desafios impostos pelo atual cenário econômico e político brasileiro. Os trabalhos de aprovação dos projetos greenfields e expansões continuam em andamento, e conforme tivermos sucesso com as aprovações necessárias analisaremos todos os projetos baseados em seu desempenho comercial e no cenário macroeconômico, e apenas assim prosseguiremos com as obras. Temos uma visão de que o ano de 2016 será ainda mais desafiador do que foi 2015, porém, acreditamos que são épocas difíceis que fortalecem as companhias e que permitem que as empresas excelentes consigam se destacar frente as demais. De forma a preparar ainda mais os nossos shoppings para o ano de 2016, traremos grandes eventos inéditos com parcerias com os licenciados de maior sucesso no momento como por exemplo: Frozen, Star Wars, Luna, Peppa Pig dentre outros. Além dos licenciamentos, faremos eventos de liquidações segmentadas, alguns projetos pilotos com ações de trade marketing e treinamento junto aos lojistas. Temos o sonho de ser a maior e melhor companhia de shoppings do mundo e nossas ações e decisões são tomadas com base em um planejamento de longo prazo. Acreditamos que o Brasil passa por um ciclo econômico desfavorável e que no momento em que o país voltar a crescer, estaremos mais fortes e preparados para retomarmos nossos patamares históricos de crescimento. Descrição dos negócios, serviços e mercados de atuação em 31 de dezembro de 2015 Participação em shopping centers A BR Malls é única empresa nacional de shoppings centers com presença em todas as cinco regiões do Brasil, atendendo aos consumidores de todas as diferentes classes sociais do país. A companhia detém participação em 45 shoppings centers. Administração de shopping centers e comercialização de lojas e espaços de mall e merchandising 67 Somos especializados na administração de nossos shoppings centers, de shopping centers de terceiros, de centros comerciais e centros empresariais, tendo como filosofia de atuação a transparência, a confiança, o trabalho em equipe e o comprometimento com resultados expressivos. Possuímos experiência na gestão de tais empreendimentos comerciais com seus diversos perfis, porte, localização e estágios de maturação. Somos especializados na comercialização de lojas e espaços de Mall, Merchandising e realização de eventos em Shopping Centers. Nossa atividade de comercialização de lojas engloba a gestão planejada do Mix de Lojas e a definição da política comercial dos Shoppings Centers, prospectando ativamente lojas e grandes cadeias do varejo através de corretores localizados em todo País, que, em conjunto, nos oferecem um grande poder de negociação. Na área de Mall, comercializamos quiosques e stands promocionais, de vendas e de serviços. Comercializamos também espaços para Merchandising, pois, nos últimos anos, os Shoppings se transformaram em poderosa ferramenta de comunicação, disponibilizando várias e diferentes opções de publicidade, indoor e outdoor. Outra importante ferramenta comercial é a realização de eventos nas áreas internas e de estacionamentos. Essas ações, além de resultarem em mídia espontânea, aumentam o tráfego de clientes e os resultados comerciais. A Companhia oferece serviços de administração e comercialização para 42 shoppings centers. A BR Malls permanece com sua estratégia de ampliar suas atividades de prestação de serviço focada nos shopping centers em que pretende desenvolver, nos shoppings que já detém participação, mas ainda não presta serviços e nos shoppings de terceiros que gostaria de ter em sua carteira. Eventos subsequentes ao término do exercício de 31 de dezembro de 2015 Em janeiro de 2016 a Companhia firmou um empréstimo com o banco J.P. Morgan no montante de cinquenta milhões de dólares dos Estados Unidos da América do Norte com prazo de vencimento de 2 anos contados a partir da data do contrato. A taxa do financiamento é de 3,625% a.a., o pagamento de juros será semestral e o principal será amortizado em uma única parcela no vencimento. Esta dívida foi totalmente protegida (hedge) através de um swap com o J.P. Morgan a 107,4% CDI a.a. Conjuntura econômica geral A atividade econômica em 2015, medida através do PIB, teve seu pior desempenho em 25 anos, fechando com uma retração de 3,8% no acumulado do ano. Para 2016, o cenário será tão desafiador quanto, com dificuldades políticas enfrentadas pelo atual governo, especialmente em ano de eleições municipais, e aperto das políticas monetária e fiscal. Portanto, acreditamos que o crescimento também deverá ser negativo, e com muitas incertezas, assim como foi em 2015. A taxa de desemprego subiu em relação a 2014, fechando o ano em 6,8%. Assim como no ano anterior, o índice terminou em 2015 com uma trajetória ascendente. Dado o cenário de retração da atividade econômica esperado para 2016, o nível de consumo das famílias deve continuar reduzindo após uma sequência de anos de ascendência. A inflação medida pelo IPCA ficou em 10,67% em 2015, insistentemente alta e superior ao nível já elevado de 2014 que foi de 6,41%. O IGP-M ficou em 10,54% versus 3,67% em 2014. A expectativa para o IPCA ao longo de 2016 é de redução em relação a 2015, embora ainda esteja acima do teto da meta para esse ano. 68 O BC manteve ao longo do ano de 2015 a trajetória de aumento de juros iniciada em 2013, com o intuito de conter a inflação, em detrimento da atividade. A taxa fechou o ano no patamar de 14,25%, com uma perspectiva de manutenção para 2016. Em 2015 o Real se desvalorizou frente ao Dólar Americano em 47,01%, saindo de R$2,6562 por dólar para R$3,9048. Empregados e aspectos trabalhistas Em decorrência de seu objeto social, todos os funcionários estão alocados na BR Malls. Nenhum dos funcionários estão alocados em suas controladas e coligadas. Ressaltamos que em 31 de dezembro de 2015, A BR Malls contava com um total de 382 colaboradores. Aproximadamente 82% de nossos funcionários possuíam nível superior e o restante permanecem em curso. Nossa política salarial é baseada na média das remunerações praticadas no mercado. Por sua vez, nossa política de promoção é baseada exclusivamente no mérito dos empregados, sendo concedidos reajustes salariais também nesses casos. Concedemos a todos os nossos empregados plano de assistência médica, seguro-saúde e valetransporte, bem como somos inscritos no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), pelo qual oferecemos vale-refeição aos funcionários. Além disso, oferecemos aos nossos empregados um plano de participação nos lucros e resultados, atrelados ao cumprimento de metas orçamentárias e metas operacionais. Não possuímos áreas e/ou atividades insalubres ou perigosas, de acordo com a legislação aplicável. De toda forma, de acordo com a legislação em vigor, mantemos o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional. 69 Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidadas BR Malls Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras 70 BR Malls Participações S.A. Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidadas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras .......................................... 1 Demonstrações financeiras auditadas da Controladora e Consolidadas Balanços patrimoniais ................................................................................................................................. 3 Demonstrações dos resultados .................................................................................................................. 5 Demonstrações dos resultados abrangentes ............................................................................................. 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (controladora)......................................................... 7 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (consolidado) ......................................................... 8 Demonstrações dos fluxos de caixa ........................................................................................................... 9 Demonstrações dos valores adicionados ................................................................................................. 10 Notas explicativas às demonstrações financeiras.................................................................................... 11 71 Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 5º ao 10º andar - Botafogo 22250-040 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: +55 21 3263-7000 ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da BR Malls Participações S.A. Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da BR Malls Participações S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações dos resultados, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de 72 Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 5º ao 10º andar - Botafogo 22250-040 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel: +55 21 3263-7000 ey.com.br auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 73 Responsabilidade dos auditores independentes--Continuação Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BR Malls Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da BR Malls Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na Nota 1.2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da BR Malls Participações S.A., essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente 74 pela manutenção do saldo de ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto. Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em 75 todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 14 de março de 2016. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/F-6 Roberto Martorelli Contador CRC-1RJ106103/O-0 76 BR Malls Participações S.A. Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 930 1.501 25.981 76.648 184.657 82.774 584.317 588.731 60.059 48.305 413.151 345.090 6.083 3.873 293.570 9.284 30.620 41.596 82.548 107.600 Adiantamentos 4.939 5.483 19.708 17.989 Despesas antecipadas 1.730 1.726 4.648 3.669 16.399 25.245 28.810 35.002 305.417 210.503 1.452.733 1.184.013 Contas a receber (Nota 3.5) 7.471 12.637 104.013 138.398 Depósitos e cauções (Nota 5.2) 4.885 254 54.301 47.841 Tributos a recuperar (Nota 3.8) 23.945 - 35.208 - - - 37.867 53.432 Instrumentos derivativos (Nota 1.5 (a)) 121.351 35.146 527.825 387.101 Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 5.1) 123.445 26.721 6.065 6.458 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4.1) Títulos e valores mobiliários (Nota 4.1) Contas a receber (Nota 3.5) Instrumentos derivativos (Nota 1.5 (a)) Tributos a recuperar (Nota 3.8) Outros valores a receber (Nota 3.5) Ativo não circulante Impostos diferidos (Nota 5.4) 77 Débitos de controladas e coligadas (Nota 5.1) 19.482 33.242 25.871 20.928 Outros valores a receber (Nota 3.5) 12.426 12.071 29.393 20.365 313.005 120.071 820.543 674.523 11.120.599 10.466.125 684.247 654.059 1.154.745 1.522.496 17.653.712 17.301.914 Imobilizado 11.201 10.775 11.213 10.787 Intangível (Nota 3.9) 60.311 33.655 61.597 35.330 1.373 1.715 - - 12.348.229 12.034.766 18.410.769 18.002.090 12.661.234 12.154.837 19.231.312 18.676.613 12.966.651 12.365.340 20.684.045 19.860.626 Investimentos (Nota 3.3) Propriedades para investimento (Nota 3.1) Diferido Total do ativo 78 BR Malls Participações S.A. Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 8.568 9.501 44.769 48.219 653.378 175.660 854.891 325.211 6.508 757 56.164 54.427 24.692 27.086 48.819 57.823 Dividendos a pagar (Nota 2.7) - 211.728 - 211.728 Impostos e contribuições - parcelamentos (Nota 3.8) - - 3.188 10.732 1.303 2.974 2.361 12.870 11.690 47.951 11.690 47.951 1.998 3.084 38.116 49.615 273.692 9.076 285.210 12.339 3.970 342 5.304 6.099 985.799 488.159 1.350.512 837.014 1.502 2.461 1.502 2.461 1.170.946 1.674.476 4.638.160 4.796.976 2.595 4.643 61.302 64.920 - - 75.501 75.197 102.282 93.234 3.898.454 3.650.869 42.488 5.072 265.241 185.204 357.742 310.244 412.651 355.148 2.927 6.453 62.531 71.915 Passivo circulante Contas a pagar (Nota 3.6) Empréstimos e financiamentos (Nota 4.2) Impostos e contribuições a recolher (Nota 3.8) Salários e encargos sociais Adiantamentos de clientes Obrigações a pagar por aquisição de shopping (Nota 3.7) Receita diferida Instrumentos derivativos (Nota 1.5(a)) Outros valores a pagar Passivo não circulante Contas a pagar (Nota 3.6) Empréstimos e financiamentos (Nota 4.2) Provisão para contingências (Nota 5.2) Impostos e contribuições - parcelamentos (Nota 3.8) Impostos diferidos (Nota 5.4) Obrigações a pagar por aquisição de shopping (Nota 3.7) Instrumentos derivativos (Nota 1.5(a)) Receita diferida 79 Empréstimos de empresas ligadas (Nota 5.1) Outros valores a pagar (Nota 3.3) 1.150.641 710.339 8.907 7.999 - - 8.986 - 2.831.123 2.806.922 9.433.235 9.210.689 4.385.223 4.331.619 4.385.223 4.331.619 Patrimônio líquido (Nota 4.3) Capital social Custos com captação de recursos (50.727) (50.727) (50.727) (50.727) Ações em tesouraria (20.573) (20.573) (20.585) (20.585) Reservas de capital 170.673 131.205 180.971 141.503 Reservas de lucros 4.665.133 4.678.735 4.658.754 4.672.356 9.149.729 9.070.259 9.153.636 9.074.166 - - 746.662 738.757 9.149.729 9.070.259 9.900.298 9.812.923 12.966.651 12.365.340 20.684.045 19.860.626 Participação dos não controladores (Nota 3.4) Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 80 BR Malls Participações S.A. Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Receita líquida de aluguéis e serviços (Nota 2.1) Custos de aluguéis e serviços (Nota 2.2) Consolidado 2015 2014 107.788 113.469 (1.703) (2.606) 2015 2014 1.364.003 1.324.707 (97.973) 106.085 110.863 Despesas comerciais (28.340) (23.800) (42.636) (37.323) Despesas administrativas (Nota 2.4) (50.213) (51.477) (143.957) (151.855) Variação do valor justo de propriedades para investimento (Nota 3.1) (65.295) (88.507) 381.909 633.932 (8.808) 2.080 Lucro/(prejuízo) antes da equivalência patrimonial, do resultado financeiro e dos tributos (46.571) (50.841) Resultado de equivalência patrimonial (Nota 3.3) 823.946 873.740 672.163 282.587 1.530.966 (1.435.648) (625.854) (2.523.633) (1.381.420) (763.485) (343.267) (992.667) (577.260) 13.890 479.632 442.953 Lucro bruto de aluguéis e serviços 1.266.030 (102.361) 1.222.346 Receitas/(despesas) operacionais Outras receitas (despesas) operacionais (5.113) 1.456.233 (20.613) 10.778 1.677.878 28.689 Resultado financeiro (Nota 2.5) Receitas financeiras Despesas financeiras Lucro antes dos tributos sobre o lucro 804.160 1.129.307 81 Imposto de renda e contribuição social (Notas 2.6 e 5.4) Correntes Diferidos - - (122.267) (139.938) (9.048) 8.745 (254.528) (391.038) (9.048) 8.745 (376.795) (530.976) 4.842 488.377 66.158 598.331 4.842 488.377 4.842 488.377 - - 61.316 109.954 4.842 488.377 66.158 598.331 Lucro básico por ação (Nota 2.8 (a)) 0,01 1,06 Lucro diluído por ação (Nota 2.8 (b)) 0,01 1,06 Lucro líquido do exercício Atribuível a Acionistas da Companhia Participação dos não controladores Lucro líquido do exercício Lucro por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 82 BR Malls Participações S.A. Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 Lucro líquido do exercício 4.842 488.377 66.158 598.331 Total do resultado abrangente do exercício 4.842 488.377 66.158 598.331 4.842 488.377 4.842 488.377 - - 61.316 109.954 4.842 488.377 66.158 598.331 Atribuível a Acionistas da Companhia Participação dos não controladores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 83 BR Malls Participações S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (controladora) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Custo com Saldos em 31 de dezembro de 2013 Aumento e integralização de capital (Nota 4.3) Reservas de lucros Capital captação de Ações em Reserva Reserva Retenção Lucros a Reserva Lucros social recursos tesouraria de capital legal de lucros realizar especial acumulados (50.727) (20.573) 4.293.342 Total 91.017 218.994 3.758.682 495.477 - - 8.786.212 38.277 - - - - - - - - 38.277 Opções outorgadas reconhecidas (Nota 5.3) - - - 40.188 - - - - - 40.188 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 488.377 488.377 Constituição de reservas (Nota 4.3) - - - - 24.419 347.968 115.990 - (488.377) Dividendos mínimos obrigatórios (Nota 2.7) - - - - - - (282.795) - - 131.205 243.413 4.106.650 328.672 - - 9.070.259 - - - - - 35.160 Saldos em 31 de dezembro de 2014 Aumento e integralização de capital (Nota 4.3) 4.331.619 53.604 (50.727) - (20.573) - (18.444) (282.795) 84 Opções outorgadas reconhecidas (Nota 5.3) - - - 39.468 - - - - - 39.468 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 4.842 4.842 Constituição de reservas (Nota 4.3) - - - - 242 3.450 (20.573) 170.673 243.655 4.091.656 Saldos em 31 de dezembro de 2015 4.385.223 (50.727) (217.105) 218.255 111.567 218.255 (4.842) - - 9.149.729 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 85 BR Malls Participações S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (consolidado) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado Custo com Reservas de lucros Participação Total do dos não patrimônio controladores líquido Capital captação de Ações em Reserva Reserva Retenção Lucros a Reserva Lucros social recursos tesouraria de capital legal de lucros realizar especial acumulados 4.293.342 (50.727) (20.585) 101.315 218.994 3.752.303 495.477 - - 8.790.119 677.137 9.467.256 38.277 - - - - - - - - 38.277 - 38.277 Opções outorgadas reconhecidas(Nota 5.3) - - - 40.188 - - - - - 40.188 - 40.188 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 488.377 488.377 109.954 598.331 Constituição de reservas (Nota 4.3) - - - - 24.419 347.968 115.990 - (488.377) - - - Dividendos minímos obrigatórios (Nota 2.7) - - - - - - (282.795) - - (282.795) - (282.795) Dividendos pagos aos acionistas não controladores - - - - - - - - - - (48.334) (48.334) 4.331.619 (50.727) (20.585) 141.503 243.413 4.100.271 328.672 - - 9.074.166 738.757 9.812.923 53.604 - - - - (18.444) - - - 35.160 - 35.160 Saldos em 31 de dezembro de 2013 Aumento e integralização de capital (Nota 4.3) Saldos em 31 de dezembro de 2014 Aumento e integralização de capital (Nota 4.3) Total 86 Opções outorgadas reconhecidas(Nota 5.3) - - - 39.468 - - - - - 39.468 - 39.468 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 4.842 4.842 61.316 66.158 Constituição de reservas (Nota 4.3) - - - - 242 3.450 (217.105) 218.255 (4.842) - - - Dividendos pagos aos acionistas não controladores - - - - - - - - - - (53.411) (53.411) 4.385.223 (50.727) (20.585) 180.971 243.655 4.085.277 111.567 218.255 - 9.153.636 746.662 9.900.298 Saldos em 31 de dezembro de 2015 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 87 BR Malls Participações S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 Fluxo de caixa operacional 4.842 488.377 66.158 598.331 1.225 1.319 10.231 10.212 Atualização de empréstimos e financiamentos 315.337 232.240 1.187.297 685.084 Rendimento de títulos e valores mobiliários (11.829) (3.718) (78.681) (65.152) Ajuste de linearização da receita e ajuste a valor presente (3.641) (1.975) (10.453) (4.735) Remuneração baseada em opções de ações 39.468 40.188 39.468 40.188 Ajuste a valor justo e resultado com derivativos (24.803) (24.923) (26.193) (29.916) Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.048 (8.745) 254.528 391.038 Lucro líquido do exercício Ajustes Depreciações e amortizações Variação no valor justo das propriedades para investimento 65.295 88.507 (381.909) (633.932) Ganho na venda de propriedade para investimento (7.915) (2.123) (7.915) (29.710) 20.613 (28.689) 59.818 32.332 1.132.962 965.051 Equivalência patrimonial Provisão para créditos de liquidação duvidosa Lucro líquido (prejuízo) ajustado (823.946) (873.740) 10.047 4.628 (426.872) (59.965) (14.756) (15.580) Variações no capital circulante Variação dos ativos e passivos operacionais Contas a receber (117.862) (36.053) 88 Impostos a recuperar Adiantamentos Despesas antecipadas Depósitos e cauções Instrumentos derivativos (12.969) 544 3.460 (10.156) (6.899) (739) (1.719) (4) (1.270) (979) (1.419) (4.631) (93) (6.460) (2.146) 248.502 14.441 159.466 (68.443) 33.955 (4.409) (37.625) Fornecedores (1.892) 4.106 Impostos e contribuições a recolher 6.093 (4.209) Salários e encargos sociais (2.394) 1.743 (9.004) (11.346) Adiantamento de clientes (1.671) (1.250) (10.509) 6.842 Receita diferida (2.850) - 13.938 (1.960) Provisão para contingências (2.048) 2.259 (3.618) - (104.891) Imposto de renda e contribuição social pagos - 108.009 98.777 384 (114.007) 12.610 (5.018) (3.630) 10.246 224.534 142.875 (219.733) (46.810) (202.338) 82.910 913.229 918.241 (Compra) venda de títulos e valores mobiliários (90.054) (74.825) 83.095 (203.883) Aumento (redução) nos ativos intangíveis/imobilizados (28.307) (21.242) (36.924) (29.779) Aquisição e construção de propriedades para investimento (90.069) (60.174) (319.793) (574.061) Venda de propriedade para investimento 401.595 12.095 401.595 410.678 Adiantamento para futuro aumento de capital (96.724) (92.378) Aumento de capital nas controladas em conjunto (15.591) Juros sobre capital próprio recebidos 66.000 58.000 Operação com partes relacionadas 454.062 263.199 (4.035) (8.101) Dividendos recebidos 118.572 224.795 35.746 46.595 719.484 309.470 82.516 (418.849) - 380.546 - Outros Fluxo de caixa gerado pelas (aplicado nas) operações Fluxo de caixa de investimentos Fluxo de caixa usado nas atividades de investimento - 393 (77.561) - (6.558) (53.740) - Fluxo de caixa de financiamentos Obtenção de empréstimos Pagamento de empréstimos Aumento de capital (341.149) (595.704) (816.433) 35.160 38.277 35.160 775.610 (1.043.204) 38.277 89 Dividendos pagos Dividendos pagos aos acionistas não controladores Fluxo de caixa usado nas atividades de financiamento Fluxo de caixa (211.728) - (215.602) - (211.728) (215.602) (53.411) (48.334) (493.253) (517.717) (392.483) (1.046.412) (571) (103) (50.667) 6.139 1.501 1.604 76.648 70.509 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 930 1.501 25.981 76.648 Variação no caixa (571) (50.667) 6.139 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (103) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 90 BR Malls Participações S.A. Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora 2015 2014 Consolidado 2015 2014 A Receitas 147.821 145.141 1.710.071 1.715.634 Receita de serviços 118.415 124.859 1.479.268 1.434.117 5.626 2.787 16.012 10.069 Outras receitas (despesas) operacionais (8.808) 2.080 (5.113) 10.778 Receitas relativas à construção de ativos próprios 32.588 15.415 219.904 260.670 Insumos adquiridos de terceiros (64.037) (30.256) (353.510) (377.396) Insumos, e serviços de terceiros para construção de ativos próprios (26.538) (3.625) (211.127) (235.905) (807) (2.606) (69.252) (73.667) (36.692) (24.025) (73.131) (67.824) Valor adicionado bruto 83.784 114.885 Retenções (1.225) (1.319) (10.231) (10.212) Depreciação e amortização (1.225) (1.319) (10.231) (10.212) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 82.559 113.566 1.346.330 1.328.026 1.430.814 1.067.820 1.892.262 1.466.781 Resultado de equivalência patrimonial 823.946 873.740 Receitas financeiras 672.163 282.587 Provisão para devedores duvidosos - reversão Custos de serviços Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado recebido em transferência 1.356.561 (20.613) 1.530.966 1.338.238 28.689 804.160 91 Ajuste valor justo da propriedade para investimento (65.295) (88.507) 381.909 633.932 Valor adicionado total a distribuir 1.513.373 1.181.386 3.238.592 2.794.807 Distribuição do valor adicionado 1.513.373 1.181.386 3.238.592 2.794.807 52.282 60.870 155.279 162.801 7.068 12.805 74.184 70.680 Pró-labore 122 117 4.449 3.388 Remuneração direta 603 568 21.928 16.178 93 108 3.395 3.102 177 169 6.452 4.826 49 42 1.765 1.434 4 15 159 164 Pessoal Shoppings 6.020 11.786 36.036 41.588 Comissões de vendas 4.004 5.940 5.804 6.344 Participação nos lucros 1.742 1.937 35.823 45.589 39.468 40.188 39.468 40.188 20.601 6.284 493.522 652.255 20.592 6.270 474.487 635.198 9 14 19.035 17.057 1.435.648 625.854 2.523.633 1.381.420 - - 61.316 109.954 4.842 488.378 4.842 488.377 Pessoal e encargos Salários e encargos Benefícios Contribuições previdenciárias FGTS Rescisão Opções outorgadas Impostos, taxas e contribuições Federais Municipais Despesas financeiras Participação de não controladores Lucros retidos do período As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 92 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Introdução As notas explicativas estão divididas em cinco principais seções, conforme demonstrado abaixo: Seção 1 - Informações sobre o Grupo e suas políticas 1.1 - Informações sobre a Companhia e seus investimentos 1.2 - Resumo das principais políticas contábeis 1.3 - Estimativas e julgamentos contábeis críticos 1.4 - Instrumentos financeiros 1.5 - Gestão de risco financeiro Seção 2 - Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos 2.1 - Receita liquida de alugueis e serviços 2.2 - Custos de alugueis e serviços 2.3 - Informações por segmento - resultado 2.4 - Despesas administrativas 2.5 - Resultado financeiro 2.6 - Reconciliação de impostos 2.7 - Destinação do resultado 2.8 - Lucro por ação Seção 3 - Capital investido e capital de giro 93 3.1 - Propriedade para investimento 3.2 - Informações por segmento - ativo operacional 3.3 - Investimentos 3.4 - Subsidiárias com participações significativas de não controladores 3.5 - Contas a receber e outros valores a receber 3.6 - Contas a pagar 3.7 - Obrigações a pagar por aquisição de shoppings 3.8 - Tributos a recuperar e a recolher 3.9 - Intangível Seção 4 - Posição financeira e patrimonial 4.1 - Titulos e valores mobiliários e caixa e equivalentes de caixa 4.2 - Emprestimos e financiamentos 4.3 - Patrimônio líquido Seção 5 - Outras divulgações 5.1 - Partes relacionadas 5.2 - Provisão para contingências 5.3 - Planos de opção de ações 5.4 - Impostos diferidos 5.5 - Seguros 5.6 - Eventos subsequentes 94 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.1. Informações sobre a Companhia e seus investimentos A BR Malls Participações S.A. e suas controladas e controladas em conjunto (referidas em conjunto como "Companhia" ou “BR Malls”), integrantes das demonstrações financeiras, têm como atividade preponderante: (i) a participação e administração de Shopping Centers, (ii) a participação em outras sociedades que atuem no setor imobiliário, na qualidade de acionista ou quotista, (iii) a promoção e administração de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza, próprios ou de terceiros e (iv) participação e administração em operação de estacionamento. Os resultados operacionais da Companhia estão sujeitos a tendências sazonais que afetam a indústria de shopping centers. Vendas de shopping centers geralmente aumentam em períodos sazionais, como nas semanas antes do dia das mães (maio), dia dos namorados (que no Brasil ocorre em junho), dia dos pais (que no Brasil ocorre em agosto), dia das crianças (que no Brasil ocorre em outubro) e natal (dezembro). Além disso, a grande maioria dos arrendatários dos shoppings da Companhia paga o aluguel duas vezes em dezembro sob seus respectivos contratos de locação. A Companhia é uma sociedade anônima com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e possui ações negociadas na BM&FBovespa (BRML3). Adicionalmente, a Companhia adere ao nível de governança corporativa do Novo Mercado da BM&FBovespa. A BR Malls integra a carteira do Índice Bovespa (IBOVESPA) e também ingressou no Índice Brasil 50 (IBRX 50). A emissão dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foi autorizada pelo Conselho de Administração em 14 de março de 2016. 95 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia apresenta excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, no balanço patrimonial da controladora no montante de R$ 680.382 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (R$289.484 em 31 de dezembro de 2014). Em conexão com a preparação dessas demonstrações financeiras, a Administração efetuou análises e concluiu não existirem evidências de incertezas sobre a obtenção de recursos para regularizar o equilíbrio financeiro do excesso do passivo circulante, visto que a gestão de capital da Companhia é feita de forma consolidada. Dessa forma, essas demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis a companhias em regime normal de operações. 96 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.1. Informações sobre a Companhia e seus investimentos--Continuação A seguir, apresentamos um resumo das atividades das subsidiárias adquiridas ou que sofreram alguma modificação durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015: a) b) Inaugurações Em 04 de maio, a Companhia inaugurou a expansão do Shopping Campinas, no Estado de São Paulo. Em 30 de junho, a Companhia inaugurou a expansão do Shopping Capim Dourado, no Estado de Tocantins. Em 15 de dezembro, a Companhia inaugurou a primeira fase da expansão do Shopping Estação BH, no Estado de Minas Gerais. Alienações Em 30 de setembro de 2015, a BR Malls Participações S.A. vendeu 44% de participação imobiliária que detém do Shopping Paralela por R$156.600, permanecendo a participação imobiliária de 51% no empreendimento. Adicionalmente, foi incluído na negociação o valor de R$25.960 referente as operações do estacionamento do Shopping Paralela devido ao início da cobrança de tarifas na cidade de Salvador, em 22 de junho de 2015. A Companhia registrou uma perda no montante de R$2.577 registrada na rubrica de Outras receitas/(despesas) operacionais. 97 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Em 30 de setembro de 2015, a BR Malls Participações S.A. vendeu 30% de participação imobiliária que detinha nos shoppings West Shopping e Center Shopping por R$113.200 e R$48.200, respectivamente. Como resultado dessa venda a Companhia registrou um ganho total no montante de R$2.938, registrados na rubrica de Outras receitas/(despesas) operacionais. Em 31 de dezembro de 2015, a BR Malls Participações S.A vendeu 70% de participação imobiliária que detinha no shopping Crystal por R$65.550. Como resultado dessa venda, a Companhia registrou uma perda no montante de R$7.438 na rubrica de Outras receitas/(despesas) operacionais. 98 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.1. Informações sobre a Companhia e seus investimentos--Continuação c) Participações em sociedades Participação - % Controladas diretas 31/12/2015 31/12/2014 Ecisa Engenharia, Comércio e Indústria Ltda. ("Ecisa Engenharia") 100,00 100,00 BR Malls International Finance Ltd. ("BR Malls Finance") 100,00 100,00 BR Malls Serviços Compartilhados Ltda. ("BR Malls CSC") 100,00 100,00 SPE Fortuna Gestão e Participações Ltda. ("BR Malls Fortuna") 100,00 100,00 79,10 79,10 100,00 100,00 35,24 35,24 L5 Corporate LLC 100,00 100,00 BR Malls Administração e Comercialização Ltda. ("BR Malls Administração") 100,00 100,00 Proffito Holding Participações S.A. ("Proffito") 100,00 100,00 Nattca 2006 Participações S.A. ("Nattca") 100,00 100,00 Empresa Patrimonial Industrial IV Ltda. ("EPI") 100,00 100,00 SPE Sfida Gestão e Participação Ltda. ("SPE Sfida") Crystal Administradora de Shopping Centers Ltda. ("Crystal") VL 100 Empreendimentos e Participações S.A. Controladas indiretas (por meio da Ecisa Engenharia Ltda. e BR Malls International Finance Ltd.) 99 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) SDR Empreendimentos Imobiliários Ltda. ("SDR") 100,00 100,00 Empresa Cogeradora de Energia Ltda. ("Emce") 100,00 100,00 Campo Grande Parking Ltda. ("Campo Grande Parking") 68,24 68,24 SPE Xangai Participações S.A. ("SPE Xangai") 75,00 75,00 VL 100 Empreendimentos e Participações S.A. (“VL100”) 64,76 64,76 SPE Classic Participações Ltda. ("SPE Classic") 100,00 100,00 Fashion Mall S.A. ("Fashion Mall") 100,00 100,00 Rai Rhodes Administração de Imóveis Ltda. ("Rai Rhodes") 100,00 100,00 COFAC - Companhia Fluminense de Administração e Comércio ("COFAC") 100,00 100,00 Shopping Center Mooca Empreendimento Imobiliários S.A. ("Shopping Center Mooca") 100,00 100,00 Exímia Comercial e Empreendimentos Ltda. ("Exímia") 100,00 100,00 L9 Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. 100,00 100,00 Sociedade em conta de participação Estação BH Parking 58,14 58,14 Sociedade em conta de participação JLN-2 (Niterói Plaza) 98,00 98,00 Sociedade em conta de participação JLN-2 (Casa & Gourmet) 96,00 96,00 Sociedade em conta de participação Campinas Parking 97,50 97,50 Sociedade em conta de participação Estação Parking 97,00 95,40 Sociedade em conta de participação Independência Parking 80,10 80,10 Sociedade em conta de participação Mooca 54,00 54,00 Sociedade em conta de participação Shopping Granja Vianna 72,38 72,38 Companhia Santa Cruz 100,00 100,00 SAS Sociedade Administradora de Centros Comerciais Ltda. ("SAS Administradora") 100,00 100,00 Sociedade Independência Imóveis ("SISA") 83,44 83,44 Center Shopping S.A. ("Center Shopping") 51,00 51,00 100 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 100,00 100,00 97,80 97,80 CG Participações Ltda. 100,00 100,00 EDRJ113 Participações Ltda. ("EDRJ113") 100,00 100,00 CIMA Empreendimentos do Brasil S.A. ("CIMA") Sociedade em conta de participação Tijuca Parking 101 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.1. Informações sobre a Companhia e seus investimentos--Continuação c) Participações em sociedades--Continuação Participação - % Controladas indiretas (por meio da Ecisa Engenharia Ltda. e BR Malls International Finance Ltd.) 31/12/2015 31/12/2014 60,00 60,00 100,00 100,00 Alvear Participações S.A. ("Alvear") 70,00 70,00 Proeste S.A. ("Proeste") 67,90 67,90 Sociedade em conta de participação Uberlândia Parking 49,22 49,22 BR Malls Administração e Comercialização Sul/SP Ltda. 100,00 100,00 Catuaí Maringá Parking 66,50 66,50 Catuaí Londrina Parking 62,50 62,50 BR Malls Premium Outlet Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda 100,00 100,00 Dokka RJ Participações S.A. 100,00 100,00 Contagem Empreendimentos e Participações Ltda. 100,00 100,00 58,42 58,42 100,00 100,00 Sete Lagoas Parking 67,55 67,55 Londrina Norte Parking 67,55 67,55 Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda. Villa Lobos Parking Ltda. ("Villa Lobos Parking") Incorporadora de Shopping Center Capim Dourado Ltda. 102 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) São Bernardo Parking 57,90 58,42 Capim Dourado Parking 96,50 96,50 Cuiabá Plaza Shopping Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. 100,00 - Jaguaré Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. 100,00 - Intermaris Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. 100,00 - SPE Mônaco Participações S.A. ("SPE Mônaco") 50,00 50,00 B. Sete Participações S.A. 39,60 39,60 GS Shopping Center S.A. ("GS Shopping") 50,00 50,00 Macaé Participações SPE S.A. 50,00 50,00 Plaza Macaé S.A. 50,00 50,00 Macaé Participações imobiliárias Ltda. 50,00 50,00 Administradora Shopping Center Recife Ltda. ("ASCR") 32,46 32,46 Recife Parking Ltda. ("Recife Parking") 32,46 32,46 Recife Locadora de Equipamentos para Autogeração Ltda. ("Recife Locadora") 32,46 32,46 Christaltur Empreendimentos e Participações S.A. 49,99 49,99 Sociedade em conta de participação Centro Oeste Parking 46,45 46,45 Sociedade em conta de participação Macaé Parking 48,25 48,25 Sociedade em conta de participação Natal Parking 48,50 48,50 Espírito Santo Malls S.A. 50,00 50,00 Empreendimentos em conjunto (equivalência patrimonial) Operações em conjunto (consolidação proporcional) 103 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Sociedade em conta de participação Rio Anil Parking 50,00 50,00 Sociedade em conta de participação Itau Power Parking 32,14 32,14 Sociedade em conta de participação Shopping Via Brasil 47,53 47,53 Sociedade em conta de participação Shopping llha Parking 49,22 48,35 Contagem Parking 49,57 49,57 Sociedade em conta de participação estacionamento Shopping Paralela 49,47 - 8,00 8,00 Coligadas EDRJ100 Participações Ltda. 104 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.1. Informações sobre a Companhia e seus investimentos--Continuação d) Participações em shopping centers (registradas como propriedades para investimento) Participação - % 31/12/2015 Participação - % 31/12/2014 31/12/2015 Amazonas Shopping Center 34,10 34,10 Shopping Center Tamboré Araguaia Shopping 50,00 50,00 Campinas Shopping 100,00 Catuaí Shopping Londrina Catuaí Shopping Maringá 31/12/2014 100,00 100,00 Shopping Contagem 51,00 51,00 100,00 Shopping Curitiba 49,00 49,00 65,10 65,10 Shopping Del Rey 65,00 65,00 70,00 70,00 Shopping Estação 100,00 100,00 - 30,00 Shopping Granja Vianna 75,00 75,00 51,00 51,00 Shopping Iguatemi Caxias 45,50 45,50 - 70,00 Shopping Independência 83,44 83,44 Estação BH 60,00 60,00 Shopping Itaú Power 33,00 33,00 Goiânia Shopping 49,17 49,17 Shopping Jardim Sul 60,00 60,00 Ilha Plaza 51,00 51,00 Shopping Metrô Santa Cruz 100,00 100,00 Londrina Norte 70,00 70,00 Shopping Paralela 51,00 95,00 Minas Shopping 2,13 2,13 Shopping Plaza Macaé 45,00 45,00 Mooca Plaza Shopping 60,00 60,00 Shopping Recife 31,10 31,10 Natal Shopping 50,00 50,00 Shopping Rio Anil 50,00 50,00 NorteShopping 74,50 74,50 Shopping São Bernardo 60,00 60,00 Center Shopping Rio Center Shopping Uberlândia Crystal Plaza 105 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Osasco Plaza 39,60 39,60 Shopping São Luis 15,00 15,00 Plaza Niterói 100,00 100,00 Shopping Sete Lagoas 70,00 70,00 Casa & Gourmet 100,00 100,00 Shopping Tijuca 100,00 100,00 1,27 1,27 Shopping Via Brasil 49,00 49,00 Shopping Campo Grande 70,90 70,90 Shopping Vila Velha 50,00 50,00 Shopping Capim Dourado 100,00 100,00 Shopping Villa Lobos 58,42 58,42 Shopping Center Iguatemi Maceió 54,20 54,20 Top Shopping 35,00 35,00 Shopping Center Piracicaba 36,89 36,89 West Shopping - 30,00 Shopping ABC 106 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.1. Informações sobre a Companhia e seus investimentos--Continuação e) Resumo das atividades das principais investidas Empresa Ecisa Engenharia Com. e Indústria Ltda. Principais atividades Planejamento econômico, exploração, desenvolvimento, comercialização, gerenciamento e implantação de Shopping Centers; exploração de estacionamentos; prestação de assistência técnica para implantação, organização e funcionamento de empresas, comerciais ou de serviços. Shoppings Shopping Villa Lobos Norte Shopping Shopping Curitiba Campinas Shopping Shopping Iguatemi Caxias Shopping Campo Grande Shopping Del Rey Shopping Araguaia Shopping Recife Plaza Niterói BR Malls International Finance Ltda. Instituição criada com o propósito específico de emitir títulos de crédito perpétuo. - Empresa Cogeradora de Energia Ltda. Cogeração de energia elétrica. - Empresa Patrimonial Industrial IV S.A. Participação em empreendimentos imobiliários. Amazonas Shopping Shopping Piracicaba Shopping Iguatemi Maceió SPE Xangai Participações Ltda. Exploração, planejamento econômico, desenvolvimento, comercialização, administração, gerenciamento, implantação de Shopping Centers e exploração de estacionamento. Shopping Granja Vianna 107 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) SDR Empreendimentos Imobiliários S.A. Exploração, planejamento econômico, desenvolvimento, comercialização, administração, gerenciamento, implantação de Shopping Centers e exploração de estacionamento. Shopping Del Rey Cima Empreendimentos do Brasil S.A. Exploração, planejamento econômico, desenvolvimento, comercialização, administração, gerenciamento, implantação de Shopping Centers e exploração de estacionamento. Shopping Tijuca EDRJ113 Participações Ltda. Exploração, planejamento econômico, desenvolvimento, comercialização, administração, gerenciamento, implantação de Shopping Centers e exploração de estacionamento. Shopping Via Brasil BR Malls Administração e Comercialização Ltda. Exploração, planejamento econômico, desenvolvimento, comercialização, administração, gerenciamento e implantação de Shopping Centers. - Fashion Mall S.A. Exploração, planejamento econômico, desenvolvimento, comercialização, administração, gerenciamento, implantação de Shopping Centers e exploração de estacionamento. Plaza Niterói Casa & Gourmet Shopping Ilha Plaza 108 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão citadas abaixo. A descrição mais detalhada de cada política estão apresentadas nas respectivas notas. Política contábil Nota Política contábil Nota Instrumentos financeiros 1.4 Receita de dividendos 3.3 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge 1.4 Contas a receber 3.5 Reconhecimento da receita 2.1 Arrendamentos 3.5 Imposto de renda e contribuição social corrente 3.8 Receitas financeiras 2.5 Caixa e equivalentes de caixa 4.1 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio 2.7 Custos dos empréstimos 4.2 Propriedade para investimento 3.1 Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 5.2 109 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Investimento em coligadas e em Joint Venture 3.3 Benefícios a empregados 5.3 Imposto de renda e contribuição social diferido 5.4 Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, estimativas do valor justo das propriedades para investimento, as estimativas do valor em uso dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. Os valores contábeis de ativos e passivos reconhecidos que representam itens objeto de hedge a valor justo que, alternativamente, seriam contabilizados ao custo amortizado, são ajustados para demonstrar as variações nos valores justos atribuíveis aos riscos que estão sendo objeto de hedge. 110 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Base de preparação--Continuação A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Até 31 de dezembro de 2013, essas práticas diferiam do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação de investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo, e pela 111 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) manutenção do saldo de ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do método da equivalência patrimonial para avaliação do investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº 733/2014, que aprovou o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, recepcionando a citada revisão do IAS 27, e permitindo sua adoção a partir dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as práticas contábeis adotadas na preparação das demonstrações financeiras individuais da controladora em 31 de dezembro de 2015, diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela manutenção do saldo de ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. 112 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Base de preparação--Continuação Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas pela Administração em sua gestão. Base de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da BR Malls Participações S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2015 e 2014. As principais controladas do grupo estão apresentadas no item 1.1. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a BR Malls obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intercompanhias, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intercompanhias, são eliminados por completo. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. O resultado do 113 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) exercício e cada componente dos outros resultados abrangentes (reconhecidos diretamente no patrimônio líquido) são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo. Conversão de moeda estrangeira As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da controladora. Cada entidade da Companhia determina sua própria moeda funcional, e naquelas cujas moedas funcionais são diferentes do real, as demonstrações financeiras são traduzidas para o real na data do fechamento. As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. 114 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Conversão de moeda estrangeira--Continuação Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Itens não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo foi determinado. Provisões Provisões são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. Participação nos lucros 115 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation). Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2015 A seguir estão listados os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas que não estavam em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia, e, também, não foram objeto de emissão pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Em geral, as adoções antecipadas de normas novas ou revisadas e interpretações, embora encorajadas pelo IASB, não estão permitidas ou não estão disponíveis nas práticas contábeis adotadas no Brasil. 116 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2015--Continuação IFRS 2 - Pagamento Baseado em Ações Essa melhoria é aplicada prospectivamente e esclarece várias questões relacionadas com as definições de condições de desempenho e de serviço que representam condições de aquisição. Os esclarecimentos são consistentes com a forma como o Grupo tem identificado quaisquer condições de desempenho e de serviço que representam condições de aquisição em períodos anteriores. Além disso, o Grupo não outorgou prêmios durante o exercício de 2015. Desse modo, essas alterações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras ou políticas contábeis da Companhia. IFRS 5 - Ativos Não Circulantes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas Ativos (ou grupos de alienação) são geralmente alienados por meio da venda ou distribuição a titulares. A alteração esclarece que mudar de um desses métodos de alienação para outro não seria considerado um novo plano de alienação, mas sim uma continuação do plano original. Portanto, não há interrupção da aplicação das exigências da IFRS 5. Essa alteração deve ser aplicada prospectivamente e não gerou impactos relevantes nas demonstrações financeiras. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de 117 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. 118 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2015--Continuação IFRS 10 Consolidated Financial Statements (CPC 19 - Negócios em Conjunto) e IAS 28 Investments in Associates and Joint Ventures (CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto) As alterações abordam o conflito entre a IFRS 10 e a IAS 28 no tratamento da perda de controle de uma subsidiária que é vendida ou contribuída para uma associada ou empreendimento controlado em conjunto (joint venture). As alterações esclarecem que o ganho ou a perda resultante da venda ou contribuição de ativos que constituem um negócio, como definido na IFRS 3, entre um investidor e sua associada ou joint venture, é reconhecido(a) na íntegra. Qualquer ganho ou perda resultante da venda ou contribuição de ativos que não constituam um negócio, no entanto, é reconhecido somente na extensão das participações de investidores não relacionados na associada ou joint venture. Essas alterações devem ser aplicadas prospectivamente e vigentes para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2016, sendo permitida a adoção antecipada. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais. IFRS 11 Joint Arrangements (Acordos Conjuntos: Contabilização de Aquisições de Partes Societárias) As alterações à IFRS 11 exigem que um operador conjunto, que esteja contabilizando a aquisição de participação societária em uma operação conjunta na qual a atividade da operação conjunta constitua um negócio, aplique os princípios pertinentes da IFRS 3 para contabilização de combinações de negócios. As alterações também deixam claro que uma participação societária previamente mantida em uma operação conjunta não é remensurada sobre a aquisição de participação adicional na mesma operação conjunta enquanto o controle conjunto for retido. Adicionalmente, uma exclusão de escopo foi 119 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) adicionada à IFRS 11 para especificar que as alterações não se aplicam quando as partes que compartilham controle conjunto, inclusive a entidade de reporte, estiverem sob controle comum da parte controladora principal. 120 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2015--Continuação IFRS 11 Joint Arrangements (Acordos Conjuntos: Contabilização de Aquisições de Partes Societárias)--Continuação As alterações se aplicam tanto à aquisição da participação final em uma operação conjunta quanto à aquisição de quaisquer participações adicionais na mesma operação conjunta e são prospectivamente vigentes para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2016 e após essa data, não sendo permitida a adoção antecipada no Brasil. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que elas esperam receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente em IFRS e US GAAP quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou apos 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando um abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que o IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais. IFRS 16 - Leases (Arrendamentos) Em janeiro de 2016 o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que define os princípios para reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de leases (arrendamentos). O IFRS 16 substitui o IAS 17 - Leases e interpretações relacionadas. 121 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A adoção será requerida a partir de 1° de janeiro de 2019 e a Companhia está analisando possíveis impactos referentes a este pronunciamento nas demonstrações financeiras. 122 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.2. Resumo das principais políticas contábeis--Continuação Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2015--Continuação Alterações à IAS 27 - Método de Equivalência Patrimonial em Demonstrações Financeiras Separadas As alterações permitirão que as entidades utilizem o método de equivalência patrimonial ao contabilizarem investimentos em controladas, joint ventures e coligadas em demonstrações financeiras separadas. As entidades que já estejam aplicando a IFRS e optem por passar a adotar o método da equivalência patrimonial em suas demonstrações financeiras separadas terão de aplicar essa mudança retrospectivamente. Entidades que elaboram demonstrações financeiras de acordo com as IFRS pela primeira vez e que optem por adotar o método de equivalência patrimonial em suas demonstrações financeiras separadas deverão aplicar esse método a partir da data de transição às IFRS. As alterações estão em vigor para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2016 ou após essa data, sendo permitida a adoção antecipada, que está em análise no Brasil. Essas alterações não terão impacto sobre as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. IAS 34 - Elaboração e Divulgação de Demonstrações Financeiras Intermediárias A alteração esclarece que as divulgações intermediárias exigidas devem ser nas demonstrações financeiras intermediárias ou incorporadas por referência cruzada entre as demonstrações financeiras intermediárias e onde quer que elas sejam incluídas no relatório financeiro intermediário (por exemplo, no relatório de comentários da gerência ou de risco). As demais informações no relatório financeiro intermediário devem estar disponíveis para os usuários nos mesmos termos que as demonstrações financeiras 123 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) intermediárias e na mesma época. Essa alteração deve ser aplicada retrospectivamente e não gerou impactos relevantes nas demonstrações financeiras. 124 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos Estimativas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados quanto que (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da administração, frequentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Citamos abaixo, as estimativas que foram consideradas de maior complexidade quando da preparação dessas demonstrações financeiras. A descrição mais detalhada de cada estimativa estão apresentadas nas respectivas notas. Estimativas e julgamentos contábeis críticos Nota Valor das propriedades para investimentos 3.1 Valor justo de instrumentos financeiros derivativos 4.4 Na preparação das demonstrações financeiras, a Companhia adotou estimativas e premissas derivadas de experiência histórica e vários outros fatores que entende como razoáveis e relevantes sob certas circunstâncias. 1.4. Instrumentos financeiros 125 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Política contábil Ativos financeiros a) Reconhecimento inicial e mensuração A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ela se torna parte das disposições contratuais do instrumento, que são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes e outras contas a receber, empréstimos e outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotados e instrumentos financeiros derivativos. 126 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Política contábil--Continuação Ativos financeiros--Continuação b) Mensuração subsequente A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado, classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38, os quais não são aplicados pela Companhia. Derivativos, incluindo os derivativos embutidos que não são intimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam 127 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los em um curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los no futuro próximo sofrer mudanças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativos financeiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação. 128 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Política contábil--Continuação Ativos financeiros--Continuação b) Mensuração subsequente--Continuação Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado--Continuação Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Resultado financeiro líquido" de cada exercício. Receita de dividendos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado é reconhecida na demonstração do resultado em "outros ganhos operacionais", quando é estabelecido o direito da Companhia de receber os dividendos. Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros 129 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. c) Desreconhecimento (baixa) Um ativo financeiro é baixado quando: Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem. A Companhia transferir os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumir uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferir substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferir nem reter substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferir o controle sobre o ativo. 130 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Política contábil--Continuação Ativos financeiros--Continuação c) Desreconhecimento (baixa)--Continuação Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor. Passivos financeiros a) Reconhecimento inicial e mensuração 131 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) São classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, contas garantia (conta-corrente com saldo negativo), empréstimos e financiamentos, contratos de garantia financeira e instrumentos financeiros derivativos. 132 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Política contábil--Continuação Passivos financeiros--Continuação b) Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de liquidação no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38 - Derivativos, incluindo os derivativos embutidos que não são intimamente relacionados ao contrato principal e que 133 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) devem ser separados. Também são classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam designados como instrumentos de hedge efetivos. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Empréstimos e financiamentos Após o reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. 134 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Política contábil--Continuação Passivos financeiros--Continuação c) Desreconhecimento (baixa) Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. Instrumentos financeiros - apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o 135 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) passivo simultaneamente. Valor justo dos instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em "Resultado financeiro líquido". A Companhia apresenta seus instrumentos derivativos pelo efeito líquido. 136 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Operações de investimentos financeiros derivativos A Companhia contratou instrumentos financeiros derivativos não especulativos para proteção de sua exposição de taxas de juros pré-fixadas, TR e variação cambial do dólar norte-americano e tem como único objetivo sua proteção patrimonial minimizando os efeitos das mudanças nas taxas de juros e taxas de câmbio do dólar dos Estados Unidos da América do Norte. Os contratos de derivativos de taxa de juros e de câmbio foram realizados com contra partes representadas pelos bancos Itaú Unibanco, Citibank, Itaú BBA, Morgan Stanley, Deutsche Bank, BTG Pactual e Santander. Instrumentos financeiros e patrimoniais por categoria e níveis hierárquicos A interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para produzir o valor de realização mais adequado. Consequentemente, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. Existem três tipos de níveis para classificação do Valor Justo referente a instrumentos financeiros, a hierarquia que fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos Níveis Hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo: 137 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. 138 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.4. Instrumentos financeiros--Continuação Instrumentos financeiros por categoria e níveis hierárquicos--Continuação Avaliados como nível 1 temos apenas caixa e equivalentes de caixa. Avalidados ao nível 2 são: a) instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos); b) contas a receber de clientes (exceto pagamentos antecipados); c) ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado; d) Propriedade para investimento; e) Empréstimos e financiamentos; f) Fornecedores e outras obrigações (excluindo obrigações legais). Não possuímos nenhum instrumento financeiro avaliada ao nível 3. 1.5. Gestão de risco financeiro A Companhia possui uma política de gerenciamento de riscos, analisa as questões que dizem respeito ao caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários, gerenciamento de dívidas e gerenciamento de riscos, encaminhando os assuntos para aprovação da Administração. Conforme política interna, o resultado financeiro da Companhia deve ser oriundo da geração de caixa operacional e não de ganhos no mercado financeiro. Os resultados obtidos pela aplicação dos controles internos para o gerenciamento dos riscos foram satisfatórios para os objetivos propostos. 139 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Fatores de risco financeiro a) Risco de crédito As operações da Companhia compreendem a administração de Shopping Centers (empreendimentos) e o aluguel das lojas objeto dos empreendimentos. A Companhia está sujeita ao risco de crédito, relacionado com as contas a receber de clientes (lojistas) e aos títulos e valores mobiliários. A política financeira da Companhia limita seu risco associado com esses instrumentos financeiros, alocando-os em instituições financeiras conforme descrito na Nota 1.4. 140 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação Fatores de risco financeiro--Continuação b) Risco de preço As receitas dependem diretamente da capacidade da Companhia em locar os espaços disponíveis nos empreendimentos em que participa. Condições adversas podem reduzir os níveis de locação, bem como restringir a possibilidade de aumento do preço das locações. Os fatores a seguir, dentre outros, podem afetar a geração de receitas: Períodos de recessão e aumento dos níveis de vacância nos empreendimentos. Percepção negativa dos locatários acerca da segurança, conveniência e atratividade das áreas onde os empreendimentos estão instalados. A Administração monitora periodicamente esses riscos para minimizar os impactos em seus negócios. Os contratos de locação são regidos pela lei de locações. Para tanto, cabe destacar que a seletividade e diversificação da carteira de clientes e o monitoramento dos saldos são procedimentos que a Companhia adota com o objetivo de minimizar perdas por inadimplência. 141 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A concentração de risco de crédito do contas a receber é minimizada devido à pulverização da carteira de clientes, uma vez que a Companhia não possui cliente ou mesmo grupo empresarial, representando mais de 2,5% do faturamento consolidado. c) Risco com taxa de câmbio O risco associado decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas decorrentes de flutuações nas taxas de câmbio do dólar dos Estados Unidos da América do Norte, que aumentem valores captados ou diminuam valores repassados ao mercado. 142 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação Fatores de risco financeiro--Continuação d) Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada individualmente para cada empresa do Grupo. A Companhia monitora as previsões contínuas de exigências da liquidez das empresas do Grupo para assegurar que elas tenham caixa suficiente para atender às suas necessidades operacionais. A tabela a seguir apresenta os principais instrumentos financeiros passivos por faixa de vencimento, representando em sua totalidade por passivos financeiros não derivativos (fluxos de caixa não descontado). Em 31 de dezembro de 2015 (consolidado) Acima Empréstimos e financiamentos Contas a pagar Impostos e contribuições parcelamentos 2016 2017 2018 2019 de 5 anos Total 920.646 739.314 647.658 620.071 4.159.469 7.087.158 44.769 1.502 - - - 46.271 3.435 14.905 18.897 22.401 48.480 108.118 143 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Obrigações a pagar por aquisição de shopping 12.391 13.519 14.503 15.510 389.737 445.660 Política de investimento A Companhia possui uma política de investimento com o objetivo de estabelecer diretrizes para gestão do caixa e minimizar riscos. De acordo com esta política, são permitidas aplicações conservadoras, sendo permitido aplicar em Certificado de Depósito Bancário - CDB, operações compromissadas, títulos públicos e fundos de investimentos nacionais. Para os recursos internacionais, são permitidas aplicações em time deposits e outras alternativas conservadoras com remuneração pré ou pós-fixada. 144 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação Política de investimento--Continuação A regra de alocação de recursos obedecerá três riscos independentes (risco de contraparte, risco de liquidez e risco de mercado) e o risco específico de cada uma das aplicações financeiras que não poderá exceder um risco nominal. Risco de contraparte PL mínimo da instituição financeira Nível de risco 14.000 30% do caixa, individualmente 1 5.000 20% do caixa ou R$200.000, individualmente (o que for maior) 2 R$100.000 ou 10% do caixa (o que for menor) para todo o grupo de bancos. Além disso não poderemos concentrar mais do que 30% do total em um destes bancos, individualmente 3 Indiferente Limite Risco de liquidez 145 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Prazo Montante Nível de risco Liquidez diária No mínimo 60% do caixa 1 Até 60 dias de carência No máximo 25% do caixa 2 Acima de 60 dias de carência No máximo 15% do caixa 3 Risco de mercado Prazo Nível de risco CDB, compromissada e over longo 1 Fundos de renda fixa sem e com crédito privado 2 Os fundos de investimento passam pela aprovação da administração da companhia. Até o momento os seguintes fundos foram aprovados: Itaú Corp Plus Referenciada DI Master CDB FI RF CP Master CDB Plus RF CP 146 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação Política de investimento--Continuação Risco agregado de cada aplicação financeira Os riscos acima de cada modalidade de aplicação financeira são associados a um "Nível de Risco". Para cada aplicação financeira realizada pela BR Malls, será computado um nível de risco agregado, ou seja, de contraparte, liquidez e mercado, cuja média aritmética não poderá ultrapassar o valor de 2, para cada aplicação. O limite máximo de alocação de seus recursos em um único banco é de 30%. Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a BR Malls pode rever a política de pagamento de dividendos, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. 147 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Condizente com outras companhias do setor, a BR Malls monitora continuamente o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo circulante e não circulante, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. 148 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação Gestão de capital--Continuação O capital total é apurado por meio da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. 31/12/2015 31/12/2014 5.493.051 5.122.187 (25.981) (76.648) (584.317) (588.731) Dívida líquida (a) 4.882.753 4.456.808 Total do patrimônio líquido (b) 9.900.298 9.812.923 14.783.051 14.269.731 33,03% 31.23% Total dos empréstimos e financiamentos (Nota 4.2) Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 4.1) Menos: títulos e valores mobiliários - circulante (Nota 4.1) Total do capital (a) + (b) Índice de endividamento líquido - % 149 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A gestão do capital não é realizada ao nível da Controladora, somente ao nível consolidado. 150 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação a) Derivativos As tabelas a seguir demonstram a posição dos derivativos da Companhia em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014: 31/12/2015 (Consolidado) Operação de swap Objetivo do Derivativo Ativo/passivo Entidade Vencimento Valor de referência (nocional) Posição na curva Posição na curva ativa passiva Valor justo diferencial a receber (pagar) Curva diferencial a receber (pagar) Swaps taxa de juros Financiamento Itaú BBA Financiamento Santander Proteção do Financiamento para Expansão Shopping Tamboré TR +11,16% x IGP-M + 7,75% Proteção do Financiamento para Construção Shopping Granja Viana TR + 11% x IGP-M + 8,30 % Proffito Holding 15/10/2021 65.553 101.707 120.958 (28.881) (19.251) 01/08/2019 68.334 1.504 1.977 (26.703) (473) SPE Xangai Participações 151 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Financiamento Itaú BBA Financiamento BTG Pactual Proteção do Financiamento para Construação Shopping Mooca TR +9,80% x IPCA + 6,25% Proteção do Financiamento para Constução Shopping Sete Lagoas TR + 10% x 93,95 % CDI SPE Mooca 28/11/2022 82.101 66.766 72.961 (10.596) 23/12/2019 23.366 19.006 18.218 (247) (6.195) SPE Sfida 788 (66.427) (25.131) Swaps cambiais Títulos de crédito perpétuo Títulos de crédito perpétuo * Linha 4131 Proteção contra exposição em moeda estrangeira USD + 8,5% x 13,49% BR Malls Inter. Finance Proteção contra exposição em moeda estrangeira. USD + 8,5% x JPY + 6,20% Proteção contra exposição em moeda estrangeira LB3MUSD + 1,24% x 105% CDI BR Malls Participações S.A. USD + 8,5% x 98,5% CDI Títulos de crédito perpétuo*** Proteção contra exposição em moeda estrangeira USD + 8,5% x 114,95% CDI Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda estrangeira. JPY + 1,0941% x USD + 1,25% BR Malls Participações S.A. Proteção contra exposição em moeda estrangeira JPY + 6,2% x USD + 8,5% Proteção contra exposição em moeda estrangeira USD + 9,75% x 99,15% CDI Proteção contra exposição em moeda estrangeira 7,56% x USD Títulos de crédito perpétuo Títulos de crédito perpétuo 363.143 695.602 373.484 410.244 322.118 15/01/2016 382.605 914.220 628.653 283.717 285.567 08/12/2017 144.619 219.159 145.900 68.852 73.259 17/01/2018 470.220 - - 12.005 - 20/01/2020 843.040 - - 37.847 - 15/01/2016 382.605 1.433 2.370 (1.103) (937) 15/01/2016 382.605 628.653 914.220 (283.717) (285.567) 14/01/2016 346.341 16.768 9.684 17/01/2018 363.143 375.954 683.340 BR Malls Inter. Finance Títulos de crédito perpétuo ** Proteção contra exposição em moeda estrangeira Títulos de crédito perpétuo * 17/01/2018 BR Malls Participações S.A. BR Malls Participações S.A. BR Malls Participações S.A. BR Malls Participações S.A. 8.730 7.084 BR Malls Participações S.A. (307.861) (307.386) 152 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda estrangeira * Swaps com efeito nulo no consolidado. ** Swap com data de inicio em 15/01/2016. *** Swap com data de inicio em 19/01/2018. 5,93% x 72,45% CDI BR Malls Participações S.A. 17/01/2018 363.143 10.049 16.323 (38.753) (6.274) 189.961 87.864 123.534 62.733 153 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação a) Derivativos--Continuação 31/12/2014 (Consolidado) Posição na Operação de swap Objetivo do derivativo Ativo/passivo Entidade Vencimento Valor de referência (nocional) curva ativa Posição na curva passiva Valor justo diferencial a receber (pagar) Curva diferencial a receber (pagar) Swaps taxa de juros Financiamento Itaú BBA Proteção do Financiamento para Expansão Shopping Tamboré Financiamento Santander Proteção do Financiamento para Construção Shopping Granja Viana TR +11,16% x IGP-M + 7,75% Proffito Holding TR + 11% x IGP-M + 8,30 % SPE Xangai Participações Financiamento Itaú BBA Proteção do Financiamento para Construação Shopping Mooca TR +9,80% x IPCA + 6,25% SPE Mooca Financiamento BTG Pactual Proteção do Financiamento para Constução Shopping Sete Lagoas TR + 10% x 93,95 % CDI 15/10/2021 65.553 108.417 122.558 (19.013) (14.141) 01/08/2019 68.334 1.478 1.758 (23.365) (280) 28/12/2022 82.101 72.562 75.016 (5.789) (2.454) 23/12/2019 23.366 22.363 21.764 SPE Sfida 919 (47.248) 599 (16.276) Swaps cambiais 154 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda USD + 8,5% x 13,49% estrangeira Títulos de crédito perpétuo * Linha 4131 BR Malls Inter. Finance 17/01/2018 363.143 473.176 386.004 157.623 87.172 Proteção contra exposição em moeda USD + 8,5% x JPY + 6,20% BR Malls Inter. Finance estrangeira. 15/01/2016 382.605 621.743 427.135 198.824 194.608 Proteção contra exposição em moeda LB3MUSD + 1,24% x 105% BR Malls Participações estrangeira CDI S.A. 08/12/2017 144.000 149.055 145.679 649 3.376 Títulos de crédito perpétuo** Proteção contra exposição em moeda USD + 8,5% x 98,5% CDI estrangeira BR Malls Participações S.A. 17/01/2018 520.191 - - 2.157 - Títulos de crédito perpétuo*** Proteção contra exposição em moeda USD + 8,5% x 114,95% CDI BR Malls Participações estrangeira S.A. 20/01/2020 891.000 - - 16.117 - Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda JPY + 1,0941% x USD + estrangeira. 1,25% BR Malls Participações S.A. 15/01/2016 382.605 948.530 1.587 (3.680) (638) Títulos de crédito perpétuo * Proteção contra exposição em moeda JPY + 6,2% x USD + 8,5% estrangeira BR Malls Participações S.A. 15/01/2016 382.605 427.135 621.743 (198.824) (194.608) Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda USD + 9,75% x 99,15% CDI BR Malls Participações estrangeira S.A. 14/01/2016 382.605 12.600 8.727 Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda 7,56% x USD estrangeira BR Malls Participações S.A. 17/01/2018 363.143 375.954 Títulos de crédito perpétuo Proteção contra exposição em moeda 5,93% x 72,45% CDI estrangeira BR Malls Participações S.A. 17/01/2018 363.143 10.050 * Swaps com efeito nulo no consolidado. ** Swap com data de inicio em 15.01.2016. 20.096 3.873 464.835 (88.382) (88.881) 13.188 (28.434) (3.138) 76.146 1.764 28.898 (14.512) 155 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) *** Swap com data de inicio em 19.01.2018. Todos os contratos de swaps estão registrados e custodiados na CETIP S.A. - Mercado Organizado. 156 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação b) Análise de sensibilidade A Deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008 dispõe que as companhias abertas devem divulgar, em nota explicativa específica, informações qualitativas e quantitativas sobre todos os seus instrumentos financeiros, reconhecidos ou não como ativos ou passivos em seu balanço patrimonial. A Companhia e suas controladas possuem aplicações financeiras, contas a receber de clientes, contas a pagar de aquisição de imóveis e de investimentos e empréstimos e financiamentos atrelados aos seguintes índices que foram extraídos com base no relatório Focus (Banco Central do Brasil) de 8 de Janeiro de 2016 e nas Curvas de Mercado da BMF/BOVESPA: TR, IGP-M, IPCA ou CDI. Na elaboração da análise de sensibilidade, a Companhia e suas controladas adotaram as seguintes premissas: Definição de um cenário provável do comportamento do risco que é referenciada por fonte externa independente (Cenário Provável). Definição de dois cenários adicionais com deteriorações de 25% e 50% na variável de risco considerada (Cenário Possível e Cenário Remoto, respectivamente). Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a análise de sensibilidade dos principais ativos e passivos financeiros, expostos às variações de taxas de juros e aos índices 157 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) inflacionários da Companhia e de suas controladas, e os seus respectivos impactos no resultado do exercício, estão demonstrados para o período de 360 dias. A tabela a seguir demonstra a análise de sensibilidade da Administração da Companhia e o efeito caixa das operações de derivativos em aberto em 31 de dezembro de 2015: Ganho Operação Risco Cenário provável Ganho Cenário (perda) Cenário possível (25%) (perda) remoto (50%) Dólar x CDI Aumento da taxa do CDI 189.961 (45.546) 144.415 (91.090) 98.871 TR x IGP-M Aumento da taxa IGP-M (55.583) (10.499) (66.082) (20.998) (76.581) TR x CDI Aumento da taxa do CDI (248) (1.197) (1.445) (2.394) (2.642) TR x IPCA Aumento da taxa do IPCA (10.596) (8.360) (18.956) (16.721) (27.317) (65.602) 57.932 (131.203) (7.669) 123.534 158 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação b) Análise de sensibilidade--Continuação Vencimento (meses) Operação Mercado Mercado Mercado atual (%) possível (%) remoto (%) Dólar x CDI 49 87,61 65,71 43,81 TR x IGP-M 57 5,23 3,92 2,61 TR x CDI 48 77,75 58,31 38.87 TR x IPCA 84 4,17 3,13 2,08 A tabela a seguir demonstra a análise de sensibilidade da Administração da Companhia e o efeito caixa das operações em aberto em 31 de dezembro de 2014: Ganho Operação Risco Cenário provável Ganho Cenário (perda) Cenário possível (25%) (perda) remoto (50%) Dólar x CDI Aumento da taxa do CDI 76.145 (37.454) 38.691 (74.913) 1.232 TR x IGP-M Aumento da taxa IGP-M (42.378) (11.385) (53.763) (22.771) (65.149) TR x CDI Aumento da taxa do CDI (1.581) (661) (3.160) (2.240) TR x IPCA Aumento da taxa do IPCA (2.890) (5.778) (11.567) 920 (5.789) 2.899 159 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 28.898 (47.521) Vencimento (meses) Operação (18.623) (106.622) (77.724) Mercado Mercado Mercado atual (%) possível (%) remoto (%) Dólar x CDI 62 87,61 65,71 43,81 TR x IGP-M 69 6,56 4,92 3,28 TR x CDI 61 95,45 71,59 47,73 TR x IPCA 96 5,33 3,99 2,66 A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos com alavancagem, operações de margem de garantia e tampouco com limites para a apuração de resultados com apreciação ou desvalorização do Dólar norte-americano perante o Real Brasileiro. A tabela a seguir demonstra a análise de sensibilidade da Administração da Companhia em dólares norte-americanos em 31 de dezembro de 2015: Consolidado Exposição Cenário em Instrumentos 31/12/2015 Risco Cenário Cenário Ganho possível Ganho remoto Ganho provável (perda) (Δ de 25%) (perda) (Δ de 50%) (Perda) 160 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Instrumentos financeiros Passivos em USD (Perpetual Bond) SWAP cambial (1.537.796) Valorização do USD (1.673.744) (135.947) (1.922.245) (384.449) (2.306.694) (768.898) 189.961 189.961 - 271.510 81.549 385.678 195.181 (1.347.835) (1.483.783) (135.947) (1.650.735) (302.900) (1.921.016) (573.717) 161 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação b) Análise de sensibilidade--Continuação A tabela a seguir demonstra a análise de sensibilidade da Administração da Companhia em dólares norte-americanos em 31 de dezembro de 2014: Consolidado Exposição Cenário em Instrumentos Instrumentos financeiros Passivos em USD (Perpetual Bond) SWAP cambial 31/12/2014 (1.113.980) c) Cenário Ganho possível Ganho remoto Ganho Risco provável (perda) (Δ de 25%) (perda) (Δ de 50%) (perda) Valorização do USD (1.134.000) (20.020) (1.392.475) (278.495) (1.670.970) (556.990) 76.146 - 191.900 115.754 215.311 139.165 (1.057.854) (20.020) (1.200.575) (162.741) (1.455.659) (417.825) 76.146 (1.037.834) Cenário Valorização dos instrumentos financeiros Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia em 31 de dezembro de 2015 estão descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização e avaliação: 162 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (i) Caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Os valores contabilizados aproximam-se de seu valor justo. O valor justo é estimado com base nas cotações de mercado de contratos e operações comparáveis ou fluxos de caixas futuros, descontados ao risco da aplicação. Os títulos e valores mobiliários da Companhia são classificados na categoria para negociação. (ii) Contas a receber, outros ativos e contas a pagar Os valores de contas a receber e de contas a pagar registrados no balanço patrimonial aproximam-se de seus respectivos valores justos. Para a cessão de direito de uso que representam contas a receber com prazo superior a 360 dias, são calculados ajustes a valor presente desses ativos a taxa de mercado. 163 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação c) Valorização dos instrumentos financeiros--Continuação (iii) Contratos de swap de taxas de juros e de câmbio Os valores justos dos contratos de taxas de juros e de câmbio (dólar dos Estados Unidos da América no Norte) foram estimados com base nas cotações de mercado de contratos similares. A efetiva liquidação de caixa dos contratos ocorre nos respectivos vencimentos. A Companhia não tem a intenção de liquidar tais contratos antes do prazo de vencimento. (iv) Empréstimos e financiamentos Estão sujeitos a juros com taxas usuais de mercado na data da contratação das operações, conforme descrito na tabela a seguir. O valor estimado de mercado dos empréstimos e financiamentos foi calculado com base no valor presente do desembolso futuro de caixa, usando taxas de juros que estão disponíveis à Companhia para emissão de débitos de mesma natureza com vencimentos e termos e riscos similares nos termos e condições atuais. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito diferente dos valores de realização estimados. 164 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando proteção, segurança e liquidez. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas em relação às vigentes de mercado. 165 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação O valor justo desses empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2015 está demonstrado abaixo: 31 de dezembro de 2015 Empresa BR Malls Finance Banco/Modalidade Objetivo do financiamento Perpetual Bond Capitalização Debêntures I - 2º Série BR Malls S.A. Saldo contábil Curto prazo Longo prazo Taxa contratada Vencimento 1.537.796 21.596 1.516.200 USD + 8,50% a.a. Capitalização, Aquisição e expansão de shoppings centers 117.166 117.166 - IPCA + 7,90% a.a. 15/07/2016 Taxa de mercado Valor presente líquido Ganho (perda) não realizado 1.113.961 423.835 IPCA + 7,50% a.a. 116.734 432 Sem vencimento USD + 8,36% a.a. BR Malls S.A. Debêntures II - 1º Série Capitalização 172.911 85.803 87.108 CDI + 0,94% a.a. 15/02/2017 CDI + 1,00% a.a. 171.563 1.348 BR Malls S.A. Debêntures II - 2º Série Capitalização 329.880 2.455 327.425 IPCA + 6,40% a.a. 15/02/2019 IPCA + 7,50% a.a. 312.749 17.131 Debêntures IV - 1ª Série Capitalização, Aquisição e expansão de shoppings centers 390.788 390.788 - CDI + 0,62% a. a. 26/04/2016 CDI + 1,00% a.a. 388.138 2.650 CCB Itaú BBA Construção do Shopping Estação Cuiabá 207.547 34.012 173.535 TR + 9,80% a.a. 13/07/2020 TR + 12,50% a.a. 183.830 23.717 Citibank Capitalização para troca de financiamento com melhores taxas 219.118 238 218.880 Libor 3 meses + 1,24% a.a. 08/12/2017 LB3M + 1,24% a.a. 219.118 - Capitalização 596.492 19.872 576.620 TR + 9,31%a.a. 19/03/2025 TR + 12,50% a.a. 441.475 155.017 BR Malls S.A. BR Malls S.A. BR Malls S.A. Fashion Mall S.A. CRI Itaú BBA - 166 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ecisa CCB Itaú BBA Expansão do Shopping Plaza Niterói Financiamento Banco do Nordeste Expansão do Shopping Recife Ecisa Ecisa CRI Itaú S.A. Ecisa 46.095 6.993 39.102 TR + 9,80% a.a. 13/06/2020 TR + 12,50% a.a. 40.714 5.381 10.705 3.294 7.411 3,53% a.a. 25/03/2019 TR + 12,50% a.a. 8.950 1.755 Capitalização 121.748 5.486 116.262 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 IPCA + 7,00% a.a. 108.684 13.064 CRI Itaú S.A. Capitalização 42.025 1.894 40.131 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 IPCA + 7,00% a.a. 37.516 4.509 Ecisa CRI Itaú S.A. Capitalização 74.386 3.352 71.034 IPCA + 7,04% a.a. 07/03/2029 IPCA + 7,00% a.a. 66.404 7.982 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. Capitalização 112.356 4.799 107.557 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 IPCA + 7,00% a.a. 100.340 12.016 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. Capitalização 38.783 1.656 37.127 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 IPCA + 7,00% a.a. 34.635 4.148 Nattca S.A. CRI Itaú S.A. Capitalização 68.648 2.932 65.716 IPCA + 7,04% a.a. 07/03/2029 IPCA + 7,00% a.a. 61.306 7.342 Proffito CRI Itaú S.A. Capitalização 102.112 10.969 91.143 TR + 9,80% a.a. 19/10/2021 TR + 12,50% a.a. 87.048 15.064 Proffito CRI Itaú S.A. Capitalização 112.992 9.872 103.120 TR + 9,80% a.a. 16/02/2023 TR + 12,50% a.a. 93.154 19.838 Financiamento Santander Construção do Shopping Center Granja Vianna 63.582 15.328 48.254 TR + 9,33% a.a. 01/10/2019 TR + 12,50% a.a. 57.388 6.194 SPE Xangai Dokka Financiamento Santander Construção do Shopping Center São Bernardo 102.872 10.248 92.624 TR + 9,34% a.a. 20/04/2023 TR + 12,50% a.a. 83.719 19.153 SPE Sfida Financiamento Santander Construção do Shopping Center Sete Lagoas 19.003 4.134 14.869 TR + 9,30% a.a. 21/12/2019 TR + 12,50% a.a. 16.984 2.019 CIMA CRI Bradesco Capitalização 669.030 39.601 629.429 TR + 9,90% a.a. 25/02/2025 TR + 12,50% a.a. 522.677 146.353 Alvear CRI Itaú S.A. Construção do Londrina Norte Shopping 23.705 15.803 7.902 TR + 9,81% a.a. 30/06/2017 TR + 12,50% a.a. 22.769 936 Mooca Financiamento Bradesco Construção do Shopping Center Mooca 54.587 6.370 48.217 TR + 9,80% a.a. 28/06/2022 TR + 12,50% a.a. 46.155 8.432 Contagem CCB Itaú BBA Construção do Shopping Center Contagem 144.979 22.216 122.763 TR + 9,80% a.a. 13/06/2020 TR + 12,50% a.a. 128.081 16.898 167 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Financiamento Banco do Brasil Construção do Shopping Center Estação BH Estação BH SPE Classic Financiamento Bradesco Expansão do Shopping São Luis 107.129 16.984 90.145 TR + 10,20% a.a 15/04/2022 TR + 12,50% a.a. 93.421 13.708 6.616 1.030 5.586 TR + 9,90% a.a. 28/05/2022 TR + 12,50% a.a. 5.709 907 5.493.051 854.891 4.638.160 4.563.222 929.829 Adicionalmente a BR Malls Participações S.A. possui Debêntures emitidas no valor de R$386.915, (Curto prazo – R$22.914; Longo prazo - R$364.000), cujo saldo é eliminado no Consolidado. 168 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação O valor justo desses empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2014 está demonstrado abaixo: 31 de dezembro de 2014 Valor Empresa Banco/Modalidade BR Malls Finance Perpetual Bond BR Malls S.A. Objetivo do financiamento Longo prazo Taxa contratada Vencimento Taxa de mercado presente líquido Ganho (perda) não realizado 1.113.980 17.608 1.096.372 USD + 8,50% a.a. Sem vencimento USD + 8,23% a.a. 1.210.353 (96.373) Debêntures I - 2º Série Expansão de Shoppings / Capitalização 212.106 107.103 105.002 IPCA + 7,90% a.a. 15/07/2016 IPCA + 7,00% a.a. 214.032 (1.926) BR Malls S.A. Debêntures II - 1º Série Capitalização 169.791 - 169.791 CDI + 0,94% a.a. 15/02/2017 CDI + 1,00% a.a. 169.624 167 BR Malls S.A. Debêntures II - 2º Série Capitalização 298.467 9.614 288.853 IPCA + 6,40% a.a. 15/02/2019 IPCA + 7,5% a.a. 287.764 10.703 BR Malls S.A. Debêntures IV - 1ª Série Capitalização 402.740 4.137 398.603 CDI + 0,62% a.a. 26/04/2016 CDI + 1,00% a.a. 400.742 1.998 BR Malls S.A. CCB Itaú BBA Construção do Shopping Cuiabá 231.920 27.479 204.441 TR + 9,80% a.a. 13/07/2020 TR + 10,00% a.a. 230.565 1.355 BR Malls S.A. Citibank Capitalização para troca de financiamento com melhores taxas 149.030 4.412 144.619 3 meses Libor + 1,24% a.a. 08/12/2017 LB3M + 1,24% a.a. 149.030 - Capitalização 587.974 5.260 582.714 TR + 9,30%a.a. 19/03/2025 TR + 9,50% a.a. 580.397 7.577 Fashion Mall S.A. CRI Itaú BBA Capitalização Saldo contábil Curto prazo 169 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ecisa CCB Itaú BBA Expansão do Shopping Plaza Niterói 52.735 5.858 46.877 TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 TR + 9,50% a.a. 52.420 315 Ecisa Banco do Nordeste Expansão do Shopping Recife 13.998 3.294 10.704 3,53% a.a. 25/03/2019 TR + 10,00% a.a. 12.309 1.689 Ecisa CRI Itaú S.A. Capitalização 112.655 2.439 110.216 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 IPCA + 6,34% a.a. 112.655 - Ecisa CRI Itaú S.A. Capitalização 38.136 825 37.311 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 IPCA + 6,71% a.a. 38.136 - Ecisa CRI Itaú S.A. Capitalização 66.261 1.434 64.827 IPCA + 7,04% a.a. 07/03/2029 IPCA + 7,04% a.a. 66.261 - Nattca S.A. CRI Itaú S.A. Capitalização 103.620 1.963 101.658 IPCA + 6,34% a.a. 07/03/2024 IPCA + 6,34% a.a. 103.620 - Nattca S.A. CRI Itaú S.A. Capitalização 35.082 665 34.417 IPCA + 6,71% a.a. 06/03/2026 IPCA + 6,71% a.a. 35.082 - Nattca S.A. CRI Itaú S.A. Capitalização 60.947 1.155 59.793 IPCA + 7,04% a.a. 19/10/2021 IPCA + 7,04% a.a. 60.947 - Proffito CRI Itaú S.A. Capitalização 108.568 8.474 100.094 TR + 9,80% a.a. 15/10/2021 TR + 10,00% a.a. 107.756 812 Proffito CRI Itaú S.A. Capitalização 119.639 8.297 111.342 TR + 9,80% a.a. 16/02/2023 TR + 10,00% a.a. 118.586 1.053 SPE Xangai Santander Construção do Shopping Center Granja Vianna 71.005 8.546 62.459 TR + 9,33% a.a. 01/10/2019 TR + 10,00% a.a. 69.482 1.523 Dokka Santander Construção do Shopping Center São Bernardo 110.406 9.330 101.076 TR + 9,34% a.a. 20/04/2020 TR + 10,00% a.a. 107.369 3.037 SPE Sfida Santander Construção do Shopping Center Sete Lagoas 22.388 4.478 17.910 TR + 9,30% a.a. 21/12/2019 TR + 10,00% a.a. 22.028 360 CIMA CRI Bradesco Capitalização 650.033 31.449 618.584 TR + 9,90% a.a. 25/03/2025 TR + 10,00% a.a. 646.369 3.664 Alvear Itaú S.A. Compromisso assumido na aquisição da Empresa 38.834 15.531 23.302 TR + 9,80% a.a. 28/06/2017 TR + 10,00% a.a. 38.743 91 61.885 5.935 55.950 TR + 9,80% a.a. 28/06/2022 TR + 10,00% a.a. 61.411 474 Mooca CRI Bradesco Construção do Shopping Center Mooca Contagem CCB Itaú BBA Construção do Shopping Center Contagem 159.877 17.569 142.307 TR + 9,80% a.a. 13/05/2020 TR + 10,00% a.a. 158.921 956 Estação BH Banco do Brasil Construção do Shopping Center Estação BH 122.590 21.342 101.248 TR + 10,20% a.a. 15/04/2023 TR + 10,00% a.a. 123.371 (781) SPE Classic Bradesco Expansão do Shopping São Luis 7.520 1.014 6.506 TR + 9,90% a.a. 28/05/2022 TR + 10,00% a.a. 7.494 26 170 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.122.187 325.211 4.796.976 5.185.467 (63.280) Adicionalmente a BR Malls Participações S.A. possui Debêntures emitidas no valor de R$386.915, (Curto prazo - R$22.914; Longo prazo - R$364.000), cujo saldo é eliminado no Consolidado. 171 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1.5. Gestão de risco financeiro--Continuação Garantias A Companhia possui os seguintes ativos dados em garantia de seus empréstimos e financiamentos: Instituição financeira Financiamento Tipo de garantia Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Debêntures 1º emissão Garantia fidejussória Deutsche Bank Títulos de crédito perpétuo Garantia fidejussória Banco Santander Financiamento Granja Vianna Alienação fiduciária de 85% do terreno e do shopping e cessão fiduciária de recebíveis da BR Malls Administração Banco Itaú CRI Tamboré Alienação fiduciária do imóvel Tamboré, cessão fiduciária dos recebíveis do shopping e endosso de seguro em garantia de danos físicos ás estruturas do shopping. Banco Santander Financiamento Imobiliário Sete Lagoas Alienação fiduciária de 88,5% do terreno e do shopping e cessão fiduciária de recebíveis da BR Malls Administração Banco Bradesco Financiamento Imobiliário Mooca Alienação fiduciária do terreno e do shopping e cessão fiduciária de direitos creditórios futuros recebíveis do shopping. Banco Bradesco CRI Tijuca Alienação fiduciária de ações da empresa Cima. 172 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 1: Informações sobre o Grupo e suas políticas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Banco Santander Financiamento Imobiliário Shopping São Bernardo Garantia de 51,41% do terreno a ser utilizado na construção do shopping. Banco Itaú CRI Alvear Foi cedido ao banco Itaú 17,06% do shopping Catuaí Londrina. Citibank Empréstimo Garantia fidejussória Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Debêntures 2º emissão Garantia fidejussória Banco do Brasil Financiamento Imobiliário Shopping Estação BH Alienação da participação no Shopping Contagem Banco Itaú CCB Ecisa Engenharia Alienação e cessão fiduciária dos shoppings Campo Grande, Capim Dourado e Shopping Center Caxias. Cessão fiduciária 42% do shopping do Plaza Niterói. Alienação fiduciária de ações da empresa Fashion Mall S.A. Banco Itaú CCB SPE Contagem Alienação e cessão fiduciária dos shoppings Campo Grande, Capim Dourado e Shopping Center Caxias. Cessão fiduciária 42% do shopping do Plaza Niterói. Alienação fiduciária de ações da empresa Fashion Mall S.A. Banco Itaú CCB Cuiabá Alienação e cessão fiduciária dos shoppings Campo Grande, Capim Dourado e Shopping Center Caxias. Cessão fiduciária 42% do shopping do Plaza Niterói. Alienação fiduciária de ações da empresa Fashion Mall S.A. Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Debêntures 4º emissão Garantia fidejussória Banco Itaú CRI Fashion Mall S.A. Alienação fiduciária dos shoppings Jardim Sul, Del Rey e Curitiba. Cessão fiduciária de 100% dos recebíveis destes shoppings. Banco Itaú BBA CRI Ecisa Engenharia e Nattca2006 Participações S.A. Shoppings Estação e Campinas Banco Bradesco Financiamento Imobiliário Shopping São Luís 25,7% da expansão do Shopping São Luís 173 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.1. Receita líquida de aluguéis e serviços Política contábil A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita. Receita com aluguéis Os locatários das unidades comerciais geralmente pagam um aluguel que corresponde ao maior entre um valor mínimo mensal, reajustado anualmente em sua maioria com base na variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - IGP-DI, e um montante obtido através da aplicação de um percentual sobre a receita bruta de vendas de cada locatário. A Companhia registra suas operações com locação de lojas como arrendamentos mercantis operacionais. O valor mínimo do aluguel estabelecido, incluindo os aumentos fixos periódicos previstos nos contratos e excluindo os reajustes inflacionários, são reconhecidos 174 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) na proporção da participação da Companhia em cada empreendimento, em bases lineares durante os prazos dos respectivos contratos, independentemente da forma de recebimento. A diferença entre o valor mínimo e o montante obtido através da aplicação de percentuais sobre a receita bruta de vendas, são considerados pagamentos contingentes e reconhecidos no resultado quando efetivamente incorridos. Receita de cessão de direitos de uso Os valores de cessão de direitos de uso (CDU), líquidos dos montantes pagos por recompra de pontos, são contabilizados como receitas diferidas, no passivo, no momento de sua assinatura, sendo apropriado ao resultado de forma linear, com base no prazo do contrato de aluguel (em média 60 meses) das respectivas lojas a que se referem, a partir do início da locação. 175 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.1. Receita líquida de aluguéis e serviços--Continuação Receita com estacionamento Refere-se a receita com a exploração de estacionamentos dos shoppings centers. Essas receitas são apropriadas ao resultado de acordo com o regime de competência e demonstradas líquidas dos repasses aos shopping centers. Receita com prestação de serviços Refere-se à (i) prestação de serviços de administração e consultoria para Shopping Centers realizados; (ii) prestação de serviços de comercialização de lojas e espaços de Mall e Merchandising, por meio de suas subsidiárias. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas de acordo com o regime de competência. Prestamos serviços de administração e comercialização para Shopping Centers próprios da Companhia e de terceiros, auferindo mensalmente as seguintes receitas: (a) taxa paga pelos empreendedores, que é calculada através da aplicação de um percentual sobre a receita líquida do Shopping Center, deduzindo as despesas operacionais dos Shoppings Centers (excluída a taxa de administração propriamente dita) da receita operacional bruta; (b) taxas pagas pelos lojistas, que são definidas em função de um valor fixo mensal ou de um percentual que incide sobre o total das despesas do condomínio e sobre o fundo de promoção; e (c) receita de comercialização, que, em geral, corresponde a um percentual 176 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) dos contratos de aluguel, de lojas, quiosques e espaços para Merchandising, bem como cessão de direito, taxas de transferências de imóveis negociados. Receita com taxa de transferência e outras São reconhecidas no resultado observado o regime contábil da competência. Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 105.745 112.680 1.035.135 1.017.828 Taxa de cessão de direito de uso 3.595 3.659 56.504 61.983 Estacionamento 7.300 6.910 265.933 240.197 Prestação de serviços - - 12.287 98.124 Taxa de transferência 920 712 100.962 9.305 Outros 855 898 8.447 6.680 Aluguéis Impostos e contribuições (10.627) (11.390) Receita líquida de aluguéis e serviços 107.788 113.469 (115.265) 1.364.003 (109.410) 1.324.707 177 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.2. Custos de aluguéis e serviços Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 (896) (1.069) (28.721) (28.694) Serviços contratados (1.044) (870) (15.401) (13.272) Custos condominiais (1.394) (1.829) (26.005) (30.642) Custos com fundo de promoções (1.009) (1.092) (10.107) (10.799) Custos financeiros (31) (23) (2.152) (2.162) Custos tributários (140) (111) (1.696) (2.993) Custos comerciais (680) (1.153) (3.005) (3.077) (11.733) (10.964) 10.188 9.210 Custos com pessoal - - 3.734 3.920 Concessões para exploração de shopping centers(*) Créditos de PIS e COFINS (243) (379) (9.341) (8.968) (1.703) (2.606) (97.973) (102.361) Demais custos (*) Referem-se aos Shoppings Metrô Santa Cruz e Estação BH. 2.3. Informações por segmento - resultado 178 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. Adicionalmente, na nota 3.2 demonstramos o saldo patrimonial dos ativos por segmento. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a alta administração responsável pela tomada das decisões estratégicas da Companhia. A Administração da Companhia utiliza as informações por segmento de negócio para a tomada de decisões estratégicas. O desempenho de cada segmento é extraído dos registros contábeis da Companhia e está segregado conforme abaixo: 2015 (Consolidado) Sul Sudeste Nordeste Norte/C. Oeste Total Receitas de Shopping por região 149.827 727.629 98.814 58.865 1.035.135 7.173 43.495 3.762 2.075 56.504 35.127 204.344 7.229 19.233 265.933 - - - - 100.962 Taxa de transferência 1.051 10.250 672 314 12.287 Outras 3.997 4.047 79 323 8.447 197.175 989.765 110.556 80.810 1.479.268 (15.683) (81.323) (10.469) (7.790) Aluguéis Taxa de cessão de direito de uso Estacionamento Prestação de serviços (i) Impostos e contribuições (115.265) 179 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Custos de Shopping por região Custo com pessoal (4.790) (20.066) (1.645) (2.220) (28.721) Diversos serviços (1.624) (11.318) (1.058) (1.401) (15.401) Custos condominiais (4.452) (18.959) (859) (1.735) (26.005) Custo com fundo de promoções (1.926) (5.397) (1.610) (1.174) (10.107) Demais custos (1.605) (15.344) (302) (488) (17.739) (14.397) (71.084) (5.474) (7.018) (97.973) 167.095 837.358 94.613 66.002 Resultado bruto (i) 1.266.030 Refere-se às receitas de administração e comercialização de shoppings, que não são alocadas por segmento. 180 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.3. Informações por segmento--Continuação 2014 (Consolidado) Sul Sudeste Nordeste Norte/C. Oeste Total Receitas de Shopping por região Aluguéis 144.373 716.420 102.107 54.928 1.017.828 6.740 49.890 3.551 1.802 61.983 33.612 187.432 3.689 15.464 240.197 - - - - 98.124 615 7.668 704 318 9.305 2.340 4.243 42 55 6.680 187.680 965.653 110.093 72.567 1.434.117 (14.734) (77.576) (10.154) (6.946) (109.410) Custo com pessoal (4.700) (20.832) (1.272) (1.890) (28.694) Diversos serviços (1.355) (9.869) (907) (1.141) (13.272) Custos condominiais (6.146) (21.097) (859) (2.540) (30.642) Custo com fundo de promoções (1.599) (6.669) (1.615) (916) (10.799) (545) (17.576) (189) (644) (18.954) (14.345) (76.043) (4.842) (7.131) (102.361) Taxa de cessão de direito de uso Estacionamento Prestação de serviços (i) Taxa de transferência Outras Impostos e contribuições Custos de Shopping por região Demais custos 181 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Resultado bruto (i) 158.601 812.034 95.097 58.490 1.222.346 Refere-se às receitas de administração e comercialização de shoppings, que não são alocadas por segmento. A Companhia organizou o seu portfólio de shoppings conforme o Critério de Classificação Econômica Brasil, conhecido como Critério Brasil, realizado pelo IBOPE que divide a população brasileira em classes denominadas A, B, C, D e E. 2015 (Consolidado) A A/B B B/C Total 30.666 605.274 390.599 8.596 1.035.135 1.604 33.365 21.384 152 56.505 12.558 147.245 105.677 453 265.933 817 7.703 3.757 10 12.287 - - - - 100.962 1.050 2.743 4.653 - 8.446 46.695 796.330 526.070 9.211 1.479.268 (4.458) (66.082) (43.378) (1.347) (504) (15.247) (12.970) Receitas de Shopping por classe Aluguéis Taxa de cessão de direito de uso Estacionamento Taxa de transferência Prestação de serviços (i) Outras Impostos e contribuições (115.265) Custos de Shopping por classe Custo com pessoal - (28.721) 182 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Diversos serviços (1.485) (7.789) (5.916) (211) (15.401) Custos condominiais (1.012) (12.396) (11.757) (840) (26.005) (218) (3.690) (6.146) (53) (10.107) (566) (5.380) (11.753) (40) (17.739) (3.785) (44.502) (48.542) (1.144) (97.973) 38.452 685.746 434.150 6.720 Custo com fundo de promoções Demais custos Resultado bruto 1.266.030 183 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.3. Informações por segmento--Continuação O comparativo das classes sociais com critério anterior está demonstrado abaixo: Classe social Renda mensal (salários mínimos) Alta + de 22 salários mínimos Média/alta + de 12 salários mínimos até 21 salários mínimos Média + de 7 salários mínimos até 11 salários mínimos Média/baixa + de 2 salário mínimo até 6 salários mínimos 2015 (Consolidado) Alta Média/alta Média Média/baixa Total 46.186 438.841 416.499 133.609 1.035.135 2.051 26.431 23.298 4.725 56.505 17.906 100.495 115.391 32.141 265.933 - - - - 100.962 Taxa de transferência 862 6.691 3.851 883 12.287 Outras 457 2.104 3.586 2.299 8.446 67.462 574.562 562.625 173.657 1.479.268 Receitas de Shopping por classe Aluguéis Taxa de cessão de direito de uso Estacionamento Prestação de serviços (i) 184 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (6.109) (46.950) (47.246) (14.960) (115.265) Custo com pessoal (1.103) (11.713) (11.549) (4.356) (28.721) Diversos serviços (1.564) (4.344) (7.874) (1.619) (15.401) Custos condominiais (1.772) (11.905) (7.921) (4.407) (26.005) Custo com fundo de promoções (468) (3.451) (5.059) (1.129) (10.107) Demais custos (712) (4.593) (11.538) (896) (17.739) (5.619) (36.006) (43.941) (12.407) (97.973) 55.734 491.606 471.438 146.290 Impostos e contribuições Custos de Shopping por classe Resultado bruto (i) 1.266.030 Refere-se às receitas de administração e comercialização de shoppings, que não são alocadas por segmento. 2014 (Consolidado) Alta Média/alta Média Média/baixa Total 63.405 416.234 403.290 134.899 1.017.828 5.245 27.371 24.960 4.407 61.983 19.483 87.553 103.514 29.647 240.197 - - - - 98.124 606 4.664 3.333 702 9.305 Receitas de Shopping por classe Aluguéis Taxa de cessão de direito de uso Estacionamento Prestação de serviços (i) Taxa de transferência 185 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Outras 651 2.435 3.281 313 6.680 89.390 538.257 538.378 169.968 1.434.117 (7.610) (42.990) (44.244) (14.566) (109.410) Custo com pessoal (2.190) (10.693) (11.654) (4.157) (28.694) Diversos serviços (1.899) (2.773) (7.280) (1.320) (13.272) Custos condominiais (5.276) (13.161) (7.449) (4.756) (30.642) Custo com fundo de promoções (1.658) (2.624) (5.343) (1.174) (10.799) Demais custos (3.089) (3.993) (10.847) (1.025) (18.954) (14.112) (33.244) (42.573) (12.432) (102.361) 67.668 462.023 451.561 142.970 Impostos e contribuições Custos de Shopping por classe Resultado bruto (i) 1.222.346 Refere-se às receitas de administração e comercialização de shoppings, que não são alocadas por segmento. 186 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.4. Despesas administrativas Controladora Despesas com pessoal (i) Depreciação e amortização Serviços prestados Material de uso e consumo Demais despesas administrativas (ii) Reversão (constituição) de provisão para contingências (i) (ii) Consolidado 2015 2014 2015 2014 (42.259) (42.817) (113.439) (122.659) (1.225) (1.319) (10.231) (10.212) (153) (498) (6.419) (5.210) (10) (10) (115) (117) (6.065) (4.585) (14.513) (11.662) (501) (2.248) (50.213) (51.477) 760 (143.957) (1.995) (151.855) Correspondem a salários, encargos trabalhistas, plano de remuneração opções stock options e participação nos lucros de funcionários e administradores; e Correspondem basicamente a despesas com viagens, despesas legais, consultoria técnicas, publicações e prêmios de seguros. 2.5. Resultado financeiro Política contábil 187 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber. Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 Receitas financeiras 11.829 3.718 78.681 65.152 Ganho com derivativos 556.730 194.996 1.247.383 543.360 Variações cambiais (i) 97.480 81.548 189.941 187.330 6.124 2.325 14.961 8.318 672.163 282.587 1.530.966 804.160 Encargos de empréstimos e financiamentos (291.355) (252.415) (663.588) (542.813) Variações cambiais (i) (364.419) (92.146) (738.504) (334.591) Perda com derivativos (774.234) (280.141) (1.126.550) (498.738) Receita de aplicações financeiras Outros Despesas financeiras Menos: montantes capitalizados em ativos qualificáveis Outros (ii) (5.640) 5.743 26.238 5.743 (6.895) (21.229) (11.021) 188 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Resultado financeiro líquido (i) (ii) (1.435.648) (625.854) (2.523.633) (1.381.420) (763.485) (343.267) (992.667) (577.260) Corresponde à variação cambial sobre o bônus perpétuo e Caixa e equivalentes de Caixa, das Empresas BR Malls Finance e L5 Corporate, explicado pela desvalorização/valorização em 2015 da moeda brasileira frente ao dólar dos Estados Unidos da América do Norte. A Companhia contratou swaps como parte de sua estratégia de proteção do passivo exigível, no que tange aos valores que geram liquidação financeira; e Refere-se aos juros sobre contrato de mútuo entre a Controladora e a L5 Corporate. 189 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.6. Reconciliação de impostos A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e da contribuição social pela alíquota efetiva está demonstrada a seguir: Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 13.890 479.632 442.953 1.129.307 Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social - % 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (4.723) (163.075) (150.604) (383.964) Amortização (10.368) (7.663) (46.446) (33.136) Resultado de equivalência patrimonial 280.142 297.071 (7.009) 9.754 Juros sobre capital próprio creditados (22.440) (19.720) (162.031) (47.440) (161.981) (47.440) Créditos fiscais não constituídos de prejuízos fiscais e base negativa (58.370) (5.745) (64.431) (10.333) Créditos fiscais não constituídos de diferenças temporárias (31.258) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Efeitos tributários sobre Variações cambiais (i) - - - - - 190 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Diferença base de cálculo para as empresas tributadas pelo lucro presumido - Outros - (168) 5.639 (2.732) Provisão para não realização de ativos fiscais diferidos - (44.515) - (93.754) Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício Corrente (ii) (9.048) - - 48.037 30.629 8.745 (376.795) (530.976) - (122.267) (139.938) Diferido (9.048) 8.745 (254.528) (391.038) Total (9.048) 8.745 (376.795) (530.976) (i) Refere-se à despesa de variação cambial da Controladora sobre a qual não é constituído ativo fiscal diferido; e (ii) Dos quais 73% referem-se às empresas que adotam o regime do lucro presumido no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (53% para exercício findo em 31 de dezembro de 2014). 2.7. Destinação do resultado Política contábil Aos acionistas está assegurado, pelo estatuto social, um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido apurado em cada exercício social, ajustado consoante a legislação em vigor. 191 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social, salvo quando for incompatível com a situação financeira da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. 192 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.7. Destinação do resultado--Continuação Política contábil--Continuação O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. No exercício de 2015, os lucros realizados e, consequentemente, se tornando dividendos mínimos obrigatórios totalizaram o montante R$218.255, referente a parcela realizada do saldo da reserva de lucros a realizar de anos anteriores. Este valor valor corresponde basicamente a: (i) Dividendos recebidos de suas controladas. (ii) Ganho/perda realizada de vendas de propriedades para investimento, líquido dos efeitos fiscais. (iii) Ganho/perda realizada em liquidação de operações de derivativos, líquido dos efeitos. Em conformidade com o artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, a Administração da Companhia propõe a destinação do montante de R$218.255 referente aos dividendos mínimos obrigatórios realizados até 31 dezembro de 2015 para Reserva Especial (Nota 4.3). 193 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 31/12/2015 31/12/2014 Lucro líquido do exercício (a) 4.842 488.377 Base para constituição de reservas 4.842 488.377 Constituição de reserva legal - 5% (242) (24.419) Base de cálculo dos dividendos (4.600) 463.958 Dividendos mínimos obrigatórios - 25%, antes da constituição de reserva de lucros a realizar (b) 1.150 115.990 Lucros a realizar Propriedades para investimento (65.295) (88.507) Equivalência patrimonial 823.946 873.740 Imposto de renda e contribuição social diferida (9.048) Ganho com valor justo nas operações com derivativos 24.803 25.028 774.406 819.006 - - 1.150 115.990 Lucro realizado no exercício, equivalente aos dividendos mínimos obrigatórios a pagar 218.255 282.795 Total de dividendos (e) 218.255 282.795 - 282.795 218.255 - Lucro não realizado (c) Lucro realizado no exercício, correspondente aos dividendos mínimos obrigatórios a pagar (d) Constituição de reserva de lucros a realizar (b) - (d) Total de dividendos pagos referente ao exercício de 2014 (f) Constituição de reserva especial (g) 8.745 194 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Saldo de dividendos a pagar (e) - (f) - (g) Número de ações - - 462.671.599 459.540.434 195 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2.8. Lucro por ação a) Básico O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria (Nota 4.3 (c)). Consolidado 2015 Lucro atribuível aos acionistas da Companhia Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (pósdesdobramento menos ações em tesouraria) Lucro básico por ação b) 2014 4.842 488.377 461.997.771 459.985.407 0,01 1,06 Diluído O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. A Companhia tem apenas uma categoria de ações ordinárias potenciais diluídas: opções de compra de ações, para as quais é feito um cálculo para determinar a quantidade de ações que poderiam ter sido adquiridas pelo 196 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 2: Resultado do exercício, distribuição do lucro e impostos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) valor justo (determinado como o preço médio anual de mercado da ação da Companhia), com base no valor monetário dos direitos de subscrição vinculados às opções de compra de ações em circulação. A quantidade de ações calculadas conforme descrito anteriormente é comparada com a quantidade de ações emitidas, pressupondo-se o exercício das opções de compra das ações. Consolidado 2015 Lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas Ajustes de opções de compra de ações não exercidas (Nota 5.3) Quantidade média ponderada de ações ordinárias para o lucro diluído por ação Lucro diluído por ação 2014 4.842 488.377 461.997.771 459.985.407 1.548.658 1.464.272 460.449.113 461.449.679 0,01 1,06 197 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.1. Propriedade para investimento Política contábil As propriedades para investimento são representadas por terrenos e edifícios em Shopping Centers mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou para valorização do capital. Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição de parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos, excluindo os custos do serviço diário da propriedade para investimento. Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao valor justo, exceto pelas propriedades em construção (“greenfields”), que reflete as condições de mercado na data do balanço. Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades para investimento são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que forem gerados. As propriedades para investimento em construção ("Greenfields") são reconhecidas pelo custo de construção até o momento em que entrem em operação ou quando a Companhia consiga mensurar com confiabilidade o valor justo do ativo. 198 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O valor justo das propriedades para investimento não reflete os investimentos futuros de capital fixo que aumentem o valor das propriedades e também não refletem os benefícios futuros relacionados derivados desses dispêndios futuros. Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração do resultado no período da baixa. Transferências são feitas para a conta de propriedade para investimento, ou desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso. Se a propriedade ocupada por proprietário se tornar uma propriedade para investimento, a Companhia contabiliza a referida propriedade de acordo com a política descrita no item de imobilizado até a data da mudança no seu uso. 199 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.1. Propriedade para investimento--Continuação Estimativa e julgamento contábil crítico O valor justo das propriedades para investimento é determinado mediante modelo proprietário de avaliação de fluxo de caixa a valor presente de cada propriedade, que utiliza premissas de mercado, é calculado semestralmente. Trimestralmente, a Companhia possui um processo de monitoramento de eventos que indiquem que as estimativas de valor justo devam ser revistas, tais como, inauguração de projetos greenfields, aquisição de participação adicional ou alienação de parte de participação em shoppings, variações significativas nas performances dos shoppings em comparação aos orçamentos, modificações no cenário macroeconômico, entre outras. Se identificados tais indicativos, a Companhia ajusta suas estimativas refletindo as eventuais variações no resultado de cada exercício. Controladora Em operação Saldos em 31 de dezembro de 2013 Aquisições/adições Total 1.609.635 1.609.635 11.340 11.340 200 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Alienação Ajuste para valor justo Saldos em 31 de dezembro de 2014 Aquisições/adições (i) Alienação (ii) Ajuste para valor justo (iii) Saldos em 31 de dezembro de 2015 (9.972) (9.972) (88.507) (88.507) 1.522.496 1.522.496 99.139 99.139 (401.595) (401.595) (65.295) (65.295) 1.154.745 1.154.745 (i) As adições de propriedades para investimento em operação referem-se a, basicamente ao Estacionamento do Paralela e Shopping Rio Anil. (ii) Alienação parcial de 44% do Shopping Paralela e alienação total de participação imobiliária dos Shoppings Center Rio, West shopping e Crystal Plaza. (iii) Montantes reconhecidos no resultado do exercício. 201 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.1. Propriedade para investimento--Continuação Estimativa e julgamento contábil crítico--Continuação Consolidado Em operação Projetos "Greenfield" em construção (i) Total 16.363.691 287.311 16.651.002 Aquisições/adições 312.635 85.313 397.948 Alienação (380.968) - (380.968) Ajuste para valor justo 633.932 - 633.932 16.929.290 372.624 17.301.914 Aquisições/adições (ii) 266.427 150.711 417.138 Alienação (iii) (401.595) - (401.595) Ajuste para valor justo (iv) 381.909 - 381.909 - (45.654) 77.998 (77.998) - 17.254.029 399.683 17.653.712 Saldos em 31 de dezembro de 2013 Saldos em 31 de dezembro de 2014 Baixas (v) Transferências (vi) Saldos em 31 de dezembro de 2015 (45.654) (i) Os projetos "Greenfield" em construção referem-se aos gastos com a construção dos Shoppings Estação Cuiabá, Catuaí Cascavel e, expansões dos Shoppings Capim Dourado, Campinas, NorteShopping, Independência, Mooca e Estação BH; (ii) Em 2015, as aquisições de propriedades para investimento em operação referem-se, principalmente ao Estacionamento do Shopping Paralela, Shopping Tijuca, Rio Anil, Capim Dourado e Top Shopping; 202 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (iii) Alienação parcial de 44% do Shopping Paralela e alienação total de participação imobiliária dos Shoppings Center Rio, West shopping e Crystal Plaza; (iv) Montantes reconhecidos no resultado do exercício; (v) Baixa referente a devolução de aquisição não realizada; e (vi) Inauguramos os projetos de Expansão do Shopping Capim Dourado, Campinas e Estação BH, transferindo o saldo para em operação. A avaliação pelo valor justo das propriedades para investimento foi realizada por método proprietário, suportado por taxas e evidências do mercado. Dessa forma, o valor justo das propriedades para investimento baseou-se em avaliação interna realizada por profissionais que possuem experiência nas propriedades que foram avaliadas. As premissas utilizadas em 31 de dezembro de 2015, data em que a Companhia realizou sua mais recente avaliação detalhada do valor justo pelo método do fluxo de caixa descontado dessas propriedades, encontram-se descritas a seguir: 2015 2014 Premissas da avaliação do valor justo Inflação anual 4,50% 4,50% Crescimento na perpetuidade (real) 1,50% 1,50% CAPEX - manutenção/receita bruta 3% 3% 10 anos 10 anos 2% 2% 8,5% 8,5% 10,5% 10,5% Número de anos considerando o fluxo de caixa Taxa real de crescimento dos fluxos de caixa anterior a perpetuidade Taxa de desconto real - Shoppings administrados Taxa de desconto real - Shoppings não administrados 203 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia mantém as taxas de descontos utilizando o mesmo critério de avaliação histórica de investimentos. 204 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.2. Informações por segmento - ativo operacional A Administração da Companhia utiliza as informações por segmento de negócio para a tomada de decisões estratégicas. O saldo patrimonial de cada segmento é extraído dos registros contábeis da Companhia e está segregado conforme abaixo. Adicionalmente, na nota 2.3 demonstramos o desempenho operacional por segmento. 31/12/2015 (Consolidado) Norte/ Sul Sudeste Nordeste Centro Oeste Corporativo Total Ativos operacionais por região Ativos circulantes (i) - - - - 1.452.733 1.452.733 Outros ativos não circulantes (i) - - - - 1.577.600 1.577.600 2.496.116 12.644.212 1.277.898 1.235.486 - 17.653.712 2.496.116 12.644.212 1.277.898 1.235.486 3.030.333 20.684.045 Propriedades para investimentos Total ativo 31/12/2014 (Consolidado) Norte/ Sul Sudeste Nordeste - - Centro Oeste Corporativo Total 1.184.013 1.184.013 Ativos operacionais por região Ativos circulantes (i) - - 205 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Outros ativos não circulantes (i) Propriedades para investimentos Total ativo - - - - 1.374.699 1.374.699 2.402.144 12.263.456 1.248.910 1.387.404 - 17.301.914 2.402.144 12.263.456 1.248.910 1.387.404 2.558.712 19.860.626 A Companhia organizou o seu portfólio de shoppings conforme o Critério de Classificação Econômica Brasil, conhecido como Critério Brasil, realizado pelo IBOPE que divide a população brasileira em classes denominadas A, B, C, D e E. 31/12/2015 (Consolidado) A A/B B B/C Corporativo Total Ativos operacionais por classe Ativos circulantes (i) - - - - 1.452.733 1.452.733 Outros ativos não circulantes (i) - - - - 1.577.600 1.577.600 433.943 10.188.174 6.673.629 357.966 - 17.653.712 433.943 10.188.174 6.673.629 357.966 3.030.333 20.684.045 Propriedades para investimentos Total ativo O comparativo das classes sociais com critério anterior está demonstrado abaixo: 31/12/2015 (Consolidado) Alta Média/alta Média Média/baixa Corporativo Total Ativos operacionais por classe 206 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativos circulantes (i) - - - - 1.452.733 1.452.733 Outros ativos não circulantes (i) - - - - 1.577.600 1.577.600 812.331 7.199.346 7.417.933 2.224.102 - 17.653.712 812.331 7.199.346 7.417.933 2.224.102 3.030.333 20.684.045 Propriedades para investimentos Total ativo 207 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.2. Informações por segmento - ativo operacional--Continuação 31/12/2014 (Consolidado) Alta Média/alta Média Média/baixa Corporativo Total Ativos operacionais por classe Ativos circulantes (i) - - - - 1.184.013 1.184.013 Outros ativos não circulantes (i) - - - - 1.374.699 1.374.699 874.381 6.633.828 7.271.099 2.522.606 - 17.301.914 874.381 6.633.828 7.271.099 2.522.606 2.558.712 19.860.626 Propriedades para investimentos Total ativo (i) 3.3. Refere-se aos ativos operacionais da Companhia que não são alocadas por segmento. Investimentos Política contábil Os investimentos em geral nas demonstrações financeiras individuais e os investimentos em coligadas e joint ventures nas demonstrações financeiras consolidadas, são contabilizados com base no método da equivalência patrimonial. 208 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Uma coligada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerça influência significativa. Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre políticas operacionais da investida, não sendo, no entanto, controle ou controle conjunto sobre essas políticas. Joint venture é um negócio em conjunto segundo o qual as partes que detém o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio. Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na coligada ou joint venture é contabilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na coligada ou na joint venture. O ágio relacionado é incluído no valor contábil do investimento, não sendo amortizado. Em função de o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) integrar o valor contábil do investimento na coligada ou joint venture (não é reconhecido separadamente), ele não é testado separadamente em relação ao seu valor recuperável. 209 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Política contábil--Continuação A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações da coligada ou joint venture. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da coligada ou da joint venture, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Companhia com operações em conjunto, são eliminados de acordo com a participação mantida. A participação societária na coligada ou empreendimentos em conjunto será demonstrada na demonstração do resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da coligada ou empreendimentos em conjunto. As demonstrações financeiras da coligada e joint venture são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em sua coligada ou empreendimentos em conjunto. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o 210 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) investimento na coligada ou joint venture sofreu perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da coligada ou joint venture e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. Quando ocorrer perda de influência significativa sobre a coligada ou controle conjunto sobre a joint venture, a Companhia avalia e reconhece o investimento neste momento a valor justo. Eventual diferença entre o valor contábil da coligada ou joint venture, no momento da perda de influência ou controle conjunto, e o valor justo do investimento retido e dos resultados da alienação serão reconhecidos no resultado. A receita de dividendos é reconhecida quando o direito de receber o pagamento é estabelecido. 211 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Controladora A tabela abaixo demonstra a movimentação dos investimentos em 31 de dezembro de 2015 Resultado de Integralização 31/12/2014 de capital Dividendos 9.683.361 - (74.500) SPE Mônaco 144.746 - (9.018) Br Malls Finance 152.143 - SPE Fortuna 246.341 15.591 BR Malls CSC 28.946 - B.Sete 94.878 SPE Sfida 49.998 Ecisa Engenharia Crystal Administradora VL 100 Empreendimentos Outros Juros sobre equivalência capital próprio patrimonial (66.000) Alienações 31/12/2015 640.201 - 10.183.062 - 14.475 - 150.203 - - 116.803 - 268.946 - - 5.286 - 267.218 (21.500) - 11.195 - 18.641 - (7.856) - 15.041 - 102.063 - (1.281) - 8.723 - 57.440 - - - 384 - 202 64.399 - - - 4.924 - 69.323 1.495 - - 6.914 (182) (4.417) (491) 3.501 212 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10.466.125 15.591 (118.572) (66.000) 823.946 (491) 11.120.599 A tabela abaixo demonstra a movimentação dos investimentos em 31 de dezembro de 2014 Resultado de Integralização 31/12/2013 de capital Juros sobre Dividendos equivalência capital próprio Transferência (*) patrimonial Incorporação 31/12/2014 Ecisa Engenharia 5.209.689 - (57.008) (44.000) - 623.593 3.951.087 Ecisa Participações 3.909.884 - (141.387) (14.000) - 196.590 (3.951.087) 99.210 33.959 (17.800) - - 29.377 - 144.746 BR Malls Finance 163.052 - - - - (10.909) - 152.143 SPE Fortuna 136.354 103.510 - - - 6.477 - 246.341 10.840 - - - - 151 8.069 - - - - 9.886 10.991 28.946 - - - - 89.909 4.969 - 94.878 48.870 - - - 4.079 - 49.998 - 791 - (182) 4.029 - 64.399 - 4.707 - 1.495 - 873.740 - 10.466.125 SPE Mônaco BR Malls Desenvolvimento BR Malls CSC B.Sete SPE Sfida Crystal Administradora VL 100 Empreendimentos Outros (2.951) - - - 150.279 - - - 2.437 - (5.649) 9.737.711 137.469 (224.795) (973) (58.000) (89.909) (10.991) 9.683.361 - - 213 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (*) Refere-se ao acordo de permuta de ações entre as empresas B. Sete Participações S.A. e VL 100 Empreendimentos e Participações S.A., conforme citado na Nota 1, item a. 214 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Controladora--Continuação Os principais saldos em 31 de dezembro de 2015 das empresas controladas diretamente pela Companhia estão demonstrados abaixo: Ativo Circulante Ecisa Engenharia SPE Mônaco Br Malls Finance SPE Fortuna BR Malls CSC B.Sete SPE Sfida Crystal Administradora VL 100 Empreendimentos Outros Não circulante Passivo Total Circulante Não circulante Patrimônio líquido Total 996.861 11.629.244 12.626.105 (951.623) (1.462.970) (10.211.512) (12.626.105) 14.410 424.466 438.876 (11.510) (126.959) (300.407) (438.876) 1.304.567 522.814 1.827.381 (42.238) (1.516.201) (268.942) (1.827.381) 3.721 359.047 362.768 (58.422) (37.127) (267.219) (362.768) 18.662 396 19.058 (405) (18.653) (19.058) 7.777 369.177 376.954 (2.476) (115.877) (258.601) (376.954) 13.093 121.425 134.518 (18.241) (42.342) (73.935) (134.518) 485 421 906 (703) (203) (906) 29.711 176.312 206.023 (8.458) (144.891) (206.023) 5.697 49 5.746 (713) (5.033) (5.746) - (52.674) - 215 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Total 2.394.984 13.603.351 15.998.335 (1.094.789) (3.354.150) (11.549.396) (15.998.335) Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 das controladas: Despesas Resultado de equivalência Outras serviços operacionais líquido patrimonial receitas social minoritários exercício 1.227.561 (116.356) (103.917) (321.692) (22.922) 392.886 (357.124) (58.234) 640.202 30.089 (3.196) (210) (559) 4.362 5.671 (7.209) - 28.948 Br Malls Finance 8.132 (1.211) (17) 93.739 - 2.452 13.708 - 116.803 SPE Fortuna 8.847 (1.334) (268) 160 - (1.264) (854) - 5.287 BR Malls CSC 15.730 - (3.783) 1.091 263 - (2.105) - 11.196 B.Sete 26.699 (3.986) (7) 796 - 26.867 (12.382) - 37.987 9.527 (1.016) 21 (3.059) - 11.000 (5.226) (219) 11.028 558 (81) (55) 16 - (1) (52) - 385 VL 100 Empreendimentos 14.310 (2.117) (30) 1.537 - 4.286 (3.918) - 14.068 Outros 21.845 (3.977) (8) (3) - (6) (1.776) - 16.075 1.363.298 (133.274) (108.274) (227.974) (18.297) 441.891 (376.938) (58.453) 881.979 SPE Mônaco SPE Sfida Crystal Administradora Total líquida Imposto de renda e Participações Lucro líquido contribuição de (prejuízo) do Resultado financeiro Ecisa Engenharia Receita Custo de aluguéis e 216 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Controladora--Continuação Os principais saldos em 31 de dezembro de 2014 das empresas controladas diretamente pela Companhia estão demonstrados abaixo: Ativo Circulante Ecisa Engenharia Não circulante Passivo Total Circulante Não circulante Patrimônio líquido Total 1.657.465 15.960.474 17.617.939 (796.982) (7.137.596) (9.683.361) (17.617.939) 10.919 414.903 425.822 (7.676) (128.651) (289.495) (425.822) 471.527 913.016 1.384.543 (7.832) (1.224.568) (152.143) (1.384.543) 6.970 297.235 304.205 (19.221) (38.642) (246.342) (304.205) 29.880 143 30.023 (1.063) (6) (28.954) (30.023) B.Sete 7.004 347.998 355.002 (2.648) (112.738) (239.616) (355.002) SPE Sfida 9.922 128.678 138.600 (33.248) (42.143) (63.209) (138.600) 214 555 769 (816) (134) 18.165 171.927 190.092 (7.125) (51.161) SPE Mônaco BR Malls Finance SPE Fortuna BR Malls CSC Crystal Administradora VL 100 Empreendimentos 181 (131.806) (769) (190.092) 217 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Outros Total 2.135 89 2.224 (1.159) 2.214.201 18.235.018 20.449.219 (877.770) 1 (8.735.638) (1.066) (2.224) (10.835.811) (20.449.219) Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, das controladas direta: Receita líquida Despesas operacionais Resultado financeiro líquido Ecisa Engenharia 953.704 (99.243) (82.288) (189.992) (85) 559.068 (427.733) (89.838) 623.593 Ecisa Participações 277.373 (31.870) (28.655) (29.795) (20) 120.920 (92.570) (18.793) 196.590 31.023 (3.806) (139) (1.023) 1.048 54.913 (23.262) - 58.754 BR Malls Finance 9.049 (881) 406 (16.352) (924) 3.972 (6.179) - (10.909) SPE Fortuna 8.593 (760) (139) 162 - (173) (1.206) - 6.477 BR Malls CSC 14.542 - (3.595) 1.061 97 57 (2.125) - 10.037 B.Sete 27.089 (3.887) (13) 552 - (9.695) (1.496) - 12.550 9.948 (1.186) 66 (2.054) - 890 (2.341) (167) 5.156 612 (5) 230 7 - - (53) - 791 VL 100 Empreendimentos 14.008 (2.007) (82) 607 - 1.681 (2.696) - 11.511 Outros 17.810 (3.473) (7) 4 - (80) (1.972) - 12.282 1.363.751 (147.118) (114.216) (236.823) 116 731.553 (561.633) (108.798) 926.832 SPE Mônaco SPE Sfida Crystal Administradora Total Resultado de equivalência patrimonial Imposto de renda e Participações Lucro líquido contribuição de (prejuízo) do social minoritários exercício Custos de aluguéis e serviços Outras receitas 218 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Consolidado A tabela abaixo demonstra a movimentação dos investimentos em 31 de dezembro de 2015: Integralização 31/12/2014 de capital Dividendos Resultado de Reconhecimento equivalência passivo patrimonial descoberto 31/12/2015 SPE Mônaco 144.746 - (9.018) 14.475 - 150.203 GS Shopping 144.108 - (7.700) 28.426 - 164.834 78.553 - (6.999) 8.698 - 80.252 101.376 - (7.856) 15.041 - 108.561 Macaé SPE 51.659 - - 9.333 - 60.992 Plaza Macaé (8.839) - - (147) 8.986 - 137.171 77.561 - * (101.193) - 113.539 4.212 - (4.011) 4.194 - 4.395 Recife Locadora 959 - (90) 136 - 1.005 ASCR 114 - (72) 424 - 466 Christaltur B. Sete. Espírito Santo Mall Recife Parking 219 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 77.561 654.059 (*) (35.746) (20.613) 8.986 684.247 Esse montante encontra-se líquido da perda de investimento no valor de R$ 40.763, referente aos aportes efetuados pela Companhia a título de aumento de capital na controlada em conjunto Espírito Santo Mall, sendo 50% destinado ao capital social e 50% destinado a reserva de ágio. Desta forma, pelo fato da Espirito Santos Mall estar sendo reconhecida pelo método de equivalência patrimonial, conforme requerido no pronunciamento CPC 19 (R2) IFRS11, o valor que excede a parcela referente a participação do grupo BRMalls é registrado como perda. A tabela abaixo demonstra a movimentação dos investimentos em 31 de dezembro de 2014: Resultado de Integralização 31/12/2013 de capital equivalência Dividendos patrimonial 31/12/2014 SPE Mônaco 99.210 33.959 (17.800) 29.377 144.746 GS Shopping 144.990 - (18.113) 17.231 144.108 Christaltur 81.676 - (10.139) 7.016 78.553 B. Sete 95.065 - - 6.311 101.376 Macaé SPE 45.611 - - 6.048 51.659 Plaza Macaé (7.869) - - (970) 122.979 53.740 - (39.548) 430 - - 3.782 2.171 - (226) (986) 959 3 - (317) 428 114 Espírito Santo Mall Recife Parking Recife Locadora ASCR (8.839) (*) 137.171 4.212 220 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 584.266 (*) 87.699 (46.595) 28.689 654.059 Esse montante encontra-se líquido da perda de investimento no valor de R$35.534, referente aos aportes efetuados pela Companhia a título de aumento de capital na controlada em conjunto Espírito Santo Mall, sendo 50% destinado ao capital social e 50% destinado a reserva de ágio. Desta forma, pelo fato da Espirito Santos Mall estar sendo reconhecida pelo método de equivalência patrimonial, conforme requerido no pronunciamento CPC 19 (R2) IFRS11, o valor que excede a parcela referente a participação do grupo BR Malls é registrado como perda. 221 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Consolidado--Continuação Os principais saldos em 31 de dezembro de 2015 dos investimentos em coligadas e em empreendimentos em conjunto da Companhia estão demonstrados abaixo: Ativo Passivo Não circulante Total Circulante SPE Mônaco 14.410 424.466 438.876 (11.510) (126.959) (300.407) (438.876) GS Shopping 55.908 391.566 447.474 (1.932) (115.885) (329.657) (447.474) Christaltur 42.366 201.502 243.868 (11.068) (72.264) (160.536) (243.868) 7.777 384.747 392.524 (2.476) (115.876) (274.172) (392.524) Macaé SPE 16.575 211.902 228.477 (6.719) (99.774) (121.984) (228.477) Plaza Macaé 1.125 373 1.498 (18.849) (621) 17.972 (1.498) Espírito Santo Mall 26.146 318.576 344.722 (63.331) (54.313) (227.078) (344.722) Recife Parking 15.244 34 15.278 (1.738) - (13.540) (15.278) Recife Locadora 1.434 1.683 3.117 (21) - (3.096) (3.117) ASCR 1.570 - 1.570 (131) - (1.439) (1.570) 182.555 1.934.849 2.117.404 (117.775) (585.692) (1.413.937) (2.117.404) B. Sete Total Não circulante Patrimônio líquido Circulante Total 222 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Demonstração do resultado findo em 31 de dezembro de 2015 dos investimentos em coligadas e em empreendimentos em conjunto: Imposto Lucro Custos de Despesas Resultado Resultado de Receita aluguéis e operacionais financeiro equivalência líquida serviços líquido patrimonial SPE Mônaco 30.089 (3.196) (210) (559) 4.362 5.671 (7.209) - 28.948 GS Shopping 33.969 (4.161) (394) 333 - 48.618 (21.245) (255) 56.865 Christaltur 19.522 (2.891) (413) 90 - 5.952 (4.861) - 17.399 B. Sete 26.695 (3.986) (7) 796 - 26.867 (12.383) - 37.982 Macaé SPE 17.384 (3.473) (54) (8.112) - 22.611 (9.591) (100) 18.665 - (246) (4) (30) - 1 (16) - (295) Espírito Santo Mall 24.792 (23.089) (4.795) (132) - (170.368) 52.732 - (120.860) Recife Parking 25.643 (9.715) - 30 - - (3.037) - 12.921 898 (318) - 9 - (1) (169) - 419 1.852 (349) - 2 - - (197) - 1.308 180.844 (51.424) (5.877) (7.573) 4.362 (60.649) (5.976) (355) 53.352 Plaza Macaé Recife Locadora ASCR Total de renda e Participações líquido Outras contribuição de (prejuízo) do receitas social Minoritários exercício 223 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3. Investimentos--Continuação Consolidado--Continuação Os principais saldos em 31 de dezembro de 2014 dos investimentos em coligadas e em empreendimentos em conjunto da Companhia estão demonstrados abaixo: Ativo Passivo Não Não Patrimônio Circulante circulante líquido Total Circulante circulante Total SPE Mônaco 10.919 414.903 425.822 (7.676) (128.651) (289.495) (425.822) GS Shopping 32.333 379.128 411.461 (1.256) (121.989) (288.216) (411.461) Christaltur 29.072 209.446 238.518 (9.208) (72.173) (157.137) (238.518) 7.005 364.381 371.386 (2.648) (112.738) (256.000) (371.386) 16.623 186.415 203.038 (8.467) (91.252) (103.319) (203.038) 803 2.141 2.944 (18.261) (2.360) 17.677 (2.944) Espírito Santo Mall 12.900 496.268 509.168 (65.581) (169.246) (274.341) (509.168) Recife Parking 14.162 27 14.189 (1.219) 7 (12.977) (14.189) Recife Locadora 951 1.557 2.508 (41) 489 (2.956) (2.508) ASCR 483 - 483 (130) - (353) (483) B. Sete Macaé SPE Plaza Macaé 224 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 125.251 Total 2.054.266 2.179.517 (114.487) (697.913) (1.367.117) (2.179.517) Demonstração do resultado findo em 31 de dezembro de 2014 dos investimentos em coligadas e em empreendimentos em conjunto: Receita líquida Custos de aluguéis e serviços Despesas operacionais Resultado financeiro líquido Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas Imposto de renda e Participações Lucro líquido contribuição de (prejuízo) do social minoritários exercício SPE Mônaco 31.023 (3.806) (139) (1.023) 1.048 54.913 (23.262) - 58.754 GS Shopping 29.859 (4.587) 41 585 - 19.373 (10.577) (226) 34.468 Christaltur 19.335 (2.754) (199) 115 - 290 (2.752) - 14.035 B. Sete 27.089 (3.887) (13) 552 - (6.306) (1.496) - 15.939 Macaé SPE 16.655 (3.185) 5 (5.208) - 9.778 (5.596) (358) 12.091 - (336) 292 (858) - (1.424) 386 - (1.940) Espírito Santo Mall 10.434 (7.341) (501) 274 - (18.755) 7.856 - (8.033) Recife Parking 24.084 (9.559) - 25 - (68) (2.830) - 11.652 Recife Locadora 1.051 (29) 1 13 - (6.019) 1.947 - (3.036) ASCR 1.785 (278) - 2 - - (189) - 1.320 161.315 (35.762) (513) (5.523) 1.048 51.782 (36.513) (584) 135.250 Plaza Macaé Total 225 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.4. Subsidiárias com participações significativas de não controladores As informações financeiras das subsidiárias que possuem participações significativas de não-controladores são listadas abaixo: País de constituição e funcionamento 31/12/2015 31/12/2014 Alvear Participações S.A. Brasil 30% 30% Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. Brasil 40% 40% Center Shopping S.A. Brasil 49% 49% Alvear Participações S.A. Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. Nome Resumo da posição financeira em 31/12/2015 Disponibilidades (circulante) Contas a receber e outros valores a receber (circulante) Imobilizado e outros ativos (circulante) Contas a receber e outros valores a receber (não circulante) Imobilizado e outros ativos (não circulantes) Center Shopping S.A. 84 122 125 37.303 18.325 19.448 136.464 11.884 83.839 13.650 3.020 4.394 1.392.146 496.488 842.654 226 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (8.898) (2.554) (4.171) Transações intercompanhias (circulante) (31.922) (30.269) (36.439) Empréstimos e financiamentos e impostos diferidos (circulante) (15.803) (17.238) (408.494) (78.487) (7.902) (90.145) (1.106.628) (311.146) (684.562) (320.816) (124.458) (295.218) Fornecedores e outros contas a pagar (circulante) Fornecedores e outros contas a pagar (não circulante) Empréstimos e financiamentos e impostos diferidos (não circulante) Patrimônio líquido Atribuível aos acionistas não controladores Resumo da posição financeira em 31/12/2014 Disponibilidades (circulante) Contas a receber e outros valores a receber (circulante) Imobilizado e outros ativos (circulante) Contas a receber e outros valores a receber (não circulante) Imobilizado e outros ativos (não circulantes) Fornecedores e outros contas a pagar (circulante) Alvear Participações S.A. Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. (225.288) - Center Shopping S.A. 2.345 585 671 19.108 12.342 13.635 110.948 10.824 63.959 36.943 13.243 16.427 1.346.364 503.336 842.211 (6.118) (1.961) (3.263) Transações intercompanhias (circulante) (54.811) (8.352) (28.119) Empréstimos e financiamentos e impostos diferidos (circulante) (15.531) (21.595) (403.254) (93.661) (23.302) (101.250) Fornecedores e outros contas a pagar (não circulante) Empréstimos e financiamentos e impostos diferidos (não circulante) (239.742) - 227 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Patrimônio líquido Atribuível aos acionistas não controladores 1.012.692 (299.587) 313.511 665.779 (125.404) (296.381) 228 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.4. Subsidiárias com participações significativas de não controladores --Continuação Resumo das demonstrações de resultados 2015 Alvear Participações S.A. Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. Center\ Shopping S.A. Receita líquida de aluguéis e serviços 79.110 35.181 53.855 Custos de aluguéis e serviços (5.405) (7.417) (9.493) Despesas (3.767) (603) (638) Resultado financeiro (2.694) (12.960) Resultado da equivalência patrimonial 10.703 4.971 8.225 Outras receitas/(despesas) operacionais 23.669 (20.296) (9.422) 101.616 (1.124) 42.875 Lucro/(prejuízo) antes dos impostos sobre o lucro 348 Imposto de renda e contribuição social (30.849) (1.267) (3.765) Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 70.767 (2.391) 39.110 Acionistas controladores 49.537 (1.435) 19.946 Acionistas não controladores 21.230 (956) 19.164 Atribuível a Alvear Resumo das demonstrações de resultados em 2014 Participações S.A. Center Estação BH Empreendimentos Shopping S.A. 229 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Imobiliários e Participações Ltda. Receita líquida de aluguéis e serviços 75.594 34.551 50.964 Custos de aluguéis e serviços (5.324) (7.105) (8.884) Despesas (1.791) (265) (310) Resultado financeiro (3.893) (13.261) Resultado da equivalência patrimonial 18.706 Outras receitas/(despesas) operacionais 625 4.459 6.777 (7.480) 57.440 79.440 Lucro/(prejuízo) antes dos impostos sobre o lucro 75.812 75.819 128.612 Imposto de renda e contribuição social (19.462) (27.939) (33.810) Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 56.350 47.880 94.802 Acionistas controladores 39.445 28.728 48.349 Acionistas não controladores 16.905 19.152 46.453 Atribuível a Resumo do fluxo de caixa em 2015 Operacional Alvear Participações S.A. 107.054 Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. Center Shopping S.A. (12.706) 11.457 (12.003) Investimentos (94.187) 27.705 Financiamentos (15.128) (15.462) - 230 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Aumento(redução) em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período Variação de caixa e equivalentes de caixa do período (2.261) (463) 2.345 585 671 84 122 125 (463) (546) (2.261) (546) 231 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.4. Subsidiárias com participações significativas de não controladores --Continuação Resumo do fluxo de caixa em 2014 Alvear Participações S.A. Estação BH Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. Center Shopping S.A. Operacional 61.280 65.149 117.926 Investimentos (44.908) (59.000) (117.762) Financiamentos (15.061) (6.801) - (652) 164 Aumento(redução) em caixa e equivalentes de caixa 1.311 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 1.034 1.237 507 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 2.345 585 671 Variação de caixa e equivalentes de caixa do período 1.311 (652) 164 3.5. Contas a receber e outros valores a receber Política contábil 232 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Incluem os aluguéis a receber, bem como as taxas de administração e de cessão de direitos de uso (CDU) dos lojistas dos Shoppings Centers. São demonstrados pelos valores históricos, já deduzidos das respectivas provisões para créditos de realização duvidosa (impairment). A administração da Companhia considera a referida provisão como suficiente para cobrir perdas identificadas. O valor presente do contas a receber de longo prazo é calculado com base na taxa efetiva de juros de cessão de direito de uso. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Em 31 de dezembro de 2015 a variação acumulado do IGP-M correspondia a 10,54% a.a. (3,67% a.a. em 31 de dezembro de 2014). 233 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.5. Contas a receber e outros valores a receber--Continuação Contas a receber e outros valores a receber Controladora Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 Aluguéis (i) 21.145 31.502 436.497 384.213 Prestação de contas CPI (ii) 20.742 19.879 56.279 61.100 7.471 10.602 79.261 78.173 Taxa de cessão de direito de uso (iii) Ajuste a valor presente (iv) Outros (v) Provisão para devedores duvidosos - (6) (1.885) (414) 25.509 8.965 - 930 74.867 70.942 570.152 524.002 (10.000) (52.988) (40.514) 60.942 517.164 483.488 (7.337) 67.530 Controladora 31/12/2015 31/12/2014 Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 234 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Circulante Não Circulante (i) 60.059 48.305 413.151 345.090 7.471 12.637 104.013 138.398 67.530 60.942 517.164 483.488 Representa o contas a receber de lojistas de aluguel mínimo e aluguel percentual, ajustado pela linearização do 13º aluguel e pelos degraus dos contratos; (ii) Representa os valores a serem repassados pelos shoppings aos empreendedores; (iii) Representa o contas a receber de lojistas referente à cessão de direito de uso das lojas e outros espaços nos Shoppings; (iv) O ajuste a valor presente do contas a receber foi calculado conforme o fluxo de caixa de recebimento, baseado no IGP-M; e (v) Representa, principalmente, os juros sobre capital próprio a receber, na controladora. O vencimento dos saldos de contas a receber (líquido do ajuste a valor presente) encontrase demonstrado abaixo: Controladora Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 63.996 57.675 463.537 459.782 Vencidos até 60 dias 1.409 1.277 16.240 6.232 Vencidos de 61 a 90 dias 1.000 926 15.856 4.472 953 878 16.928 8.603 1.886 1.899 10.120 9.915 A vencer Vencidos de 91 a 180 dias Vencidos de 181 a 360 dias 235 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Vencidos há mais de 361 dias 5.623 8.287 47.471 34.998 74.867 70.942 570.152 524.002 236 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.5. Contas a receber e outros valores a receber--Continuação Contas a receber e outros valores a receber--Continuação A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a seguinte: Controladora Consolidado Saldos em 31 de dezembro de 2013 (8.312) (32.504) (4.628) (32.332) Baixas 1.099 2.059 Reversões 1.841 22.263 (10.000) (40.514) (10.047) (59.818) Baixas 8.289 3.538 Reversões 4.421 43.806 Constituição Saldos em 31 de dezembro de 2014 Constituição 237 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Saldos em 31 de dezembro de 2015 (7.337) (52.988) Outros valores a receber Refere-se principalmente ao direito oriundo da alienação total de um terreno localizado em Campo Grande-MS para construção de uma torre comercial ao lado do shopping no montante R$10.800 (R$10.800 em 31 de dezembro de 2014), da alienação de parte de um terreno localizado em São Bernardo-SP no montante R$10.142 (R$8.334 em 31 de dezembro de 2014), da alienação de participação imobiliária do Big Shopping com o montante a receber de R$1.800 (R$8.163 em 31 de dezembro de 2014), os empréstimos a receber de lojistas no montante de R$8.443 em 31 de dezembro de 2015 (R$12.699 em 31 de dezembro de 2014) e despesas recuperáveis de taxas de obras e equipamentos totalizando R$9.951 (R$8.241 em 31 de dezembro de 2014). Esses saldos são corrigidos pelo CDI. 238 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.5. Contas a receber e outros valores a receber--Continuação Arrendamentos Política contábil Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos da arrendadora) são debitados à demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A tabela abaixo demonstra os valores nominais dos pagamentos mínimos de arrendamentos não canceláveis, nos quais a Companhia é arrendadora: Consolidado 31/12/2015 Até um ano 779.694 31/12/2014 760.403 239 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Entre dois e cinco anos Mais de 5 anos 2.429.845 2.284.518 257.254 261.400 3.466.793 3.306.321 240 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.6. Contas a pagar Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 10.070 11.962 Ecisa Engenharia (ii) 6.274 5.854 Alvear (iii) 2.788 802 CIMA (iv) 7.261 7.177 BR Malls Administração e Comercialização (v) 2.007 2.809 Capim Dourado (vi) 9.127 4.745 Center 1.635 1.105 970 994 SPE Xangai 2.793 3.031 Outros 3.346 12.201 Total 46.271 50.680 Circulante 44.769 48.219 BR Malls (i) Independência 241 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Não circulante 1.502 2.461 46.271 50.680 (i) Referem-se principalmente as obrigações pela aquisição da sede corporativa da Companhia no Rio de Janeiro e provisão de serviço de tecnologia e melhoria de sistemas. (ii) A variação deve-se principalmente as obrigações pela aquisição do terreno da expansão do shopping Plaza Niterói e gastos com expansão do NorteShopping. (iii) O saldo refere-se principalmente a provisão de pagamentos devido à construção do shopping Cascavel. (iv) Refere-se a gastos com fornecedores referentes à obra de revitalização do shopping Tijuca. (v) Refere-se a contratos de mídias coorporativas firmadas pela Br Malls Administração e Comercialização para futuro repasse aos shoppings. (vi) Refere-se principalmente às obras de expansão do shopping Capim Dourado. 242 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.7. Obrigações a pagar por aquisições de shoppings 31/12/2015 (Consolidado) Empresa Objetivo do financiamento Circulante Não circulante Saldo contábil Taxa contratada Vencimento BR Malls Participações S.A.(i) Operação de estacionamento Shopping Paralela (i) 5.562 16.687 22.249 IPCA 26 de agosto de 2019 BR Malls Participações S.A. Aquisição de 50% Shopping Rio Anil 4.374 13.341 17.715 10% a.a. 28 de dezembro de 2019 BR Malls Participações S.A. Aquisição de 50% da Expansão Shopping Rio Anil 1.754 12.460 14.214 9,5% a.a. 27 de dezembro de 2023 EDRJ113 Participações Ltda. Aquisição de 50% da Espírito Santo Mall (Detentora de 100% do Greenfield Vila Velha) - 222.753 222.753 IGPDI 26 de agosto de 2024 11.690 265.241 276.931 (i) Em 2015, reconhecemos a obrigação a pagar referente ao estacionamento do Shopping Paralela devido ao início da prática de cobrança de tarifas de estacionamento na cidade. O montante refere-se ao saldo remanescente após a alienação de 44% do shopping. 31/12/2014 (Consolidado) Empresa Objetivo do financiamento Circulante Não circulante Saldo contábil Taxa contratada Vencimento 243 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) BR Malls Participações S.A.(i) Aquisição de 95% Shopping Paralela BR Malls Participações S.A. Aquisição de 50% Shopping Rio Anil EDRJ113 Participações Ltda. Aquisição de 50% da Espírito Santo Mall (Detentora de 100% do Greenfield Vila Velha) 43.900 - 43.900 IPCA 29 de abril de 2015 4.051 5.072 9.123 10% a.a. 28 de dezembro de 2019 - 180.132 180.132 IGPDI 26 de agosto de 2024 47.951 185.204 233.155 244 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.8. Tributos a recuperar e a recolher Política contábil Imposto de renda e contribuição social - correntes O imposto de renda e contribuição social correntes são computados em base mensal sob a sistemática do lucro real anual, exceto para certas controladas e controladas em conjunto, cujos impostos são a) calculados e recolhidos com base no lucro presumido, trimestralmente (calculados com base no regime de Caixa; ou calculados com base no regime de competência). Impostos a recuperar e a recolher Conforme CPC 32, os impostos sobre o lucro são apresentados pelo efeito líquido, por empresa. Controladora 31/12/2015 31/12/2014 Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 245 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) - - 25.254 48.831 IRPJ e CSLL a compensar (saldo negativo) (i) 13.295 17.287 41.346 32.142 Imposto de renda retido na fonte (IRRF) (ii) 40.925 23.970 64.774 46.436 257 268 4.215 5.087 88 71 20.289 17.947 54.565 41.596 155.878 150.443 - - 55.806 64.045 3.920 329 26.389 22.763 - - 3.318 3.318 2.583 402 8.773 7.005 5 26 - 139 6.508 757 94.286 97.270 Total líquido - ativo 48.057 40.839 61.592 53.173 Ativo circulante 30.620 41.596 82.548 107.600 Ativo não circulante 23.945 - 35.208 - Passivo circulante (6.508) Total líquido - ativo 48.057 IRPJ e CSLL pagos antecipadamente Impostos indiretos a recuperar (PIS e COFINS) Outros (iii) Total de impostos e contribuições a recuperar IRPJ e CSLL a recolher PIS e COFINS sobre receitas operacionais PIS e COFINS sobre aluguéis Impostos retidos Outros Total de impostos e contribuições a recolher (i) (757) 40.839 (56.164) (54.427) 61.592 53.173 Saldo negativo de IRPJ e CSLL que vem sendo utilizado mediante PERD/COMP para compensação dos demais tributos federais. A variação em relação à 31 de dezembro de 2014, deve-se ao imposto de renda sobre juros sobre capital próprio não utilizado no ano e IRRF sobre títulos e valores mobiliários não utilizado. 246 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (ii) Corresponde basicamente ao IRRF sobre títulos e valores mobiliários. Tais impostos, conforme legislação vigente, poderão ser compensados com demais tributos federais no ano calendário subsequente, a título de saldo negativo. (iii) Em setembro de 2013 as entidades Nattca2006 Participações S.A. e Fashion Mall S.A. constituíram ativo fiscal no valor de R$ 8,3 milhões decorrentes de ganho obtido na inclusão de débitos de IPTU no programa de parcelamento promovido pela lei nº 5.546/2012 e decretos nº 36.776/2013 e 36.777/2013. Também foi classificado na rubrica R$ 10,1 milhões decorrentes de retenções de ISS sobre o receitas das entidades BR Malls Administração e Comercialização Ltda, BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda. e BR Malls Administração e Comercialização Sul/SP Ltda. 3.8. Tributos a recuperar e a recolher--Continuação Impostos e contribuições - parcelamento Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 COFINS (i) 1 6 IPTU - 294 REFIS (ii) 3.187 10.432 Circulante 3.188 10.732 Imposto de renda (i) 737 728 Contribuição social (i) 270 267 247 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) COFINS (i) 7.657 7.570 IPTU 4.366 4.916 60.953 60.126 1.518 1.590 Não circulante 75.501 75.197 Total 78.689 85.929 REFIS (ii) Outros (i) Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/2009 visando equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais e previdenciárias, tendo observado toda a legislação tributária que disciplinou o referido programa. Conforme Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010, as empresas Ecisa Engenharia e Fashion Mall manifestaram pela não-inclusão da totalidade dos débitos nos Parcelamentos da Lei nº 11.941/2009, sendo assim conforme a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 11/2010, as mesmas informaram, no dia 16 de agosto de 2010, pormenorizadamente, os débitos a serem parcelados, mediante o preenchimento e entrega dos formulários constantes nos anexos da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. Em junho de 2011 nos termos da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 2/2011 os débitos foram consolidados. Em dezembro de 2014, a entidade Ecisa Engenharia aderiu à opção de pagamento à vista com utilização de 70% de Prejuízo Fiscal e/ou Base Negativa conforme possibilidade prevista na Medida Provisória nº 651/14 e regulamentada pela Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15/2014. Com a adesão, a entidade pagou R$3,7 milhões em dinheiro, e R$8,5 milhões foi quitado com uso de Base Negativa. Tendo em vista que o processo encontra-se pendente de homologação pela RFB, foi mantido o saldo pago com Base Negativa. (ii) A CIMA aderiu Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, instituído pela Lei nº 9.964/2000 (REFIS 1), destinado a promover a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições, administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com vencimento até 29 de fevereiro de 2000, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não, inclusive os decorrentes de falta de recolhimento de valores retidos. 248 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia paga parcelas mensais e sucessivas, vencíveis no último dia útil de cada mês, sendo o valor de cada parcela determinado em função de percentual de 0,6% da receita bruta do mês imediatamente anterior. Para a inclusão dos débitos no REFIS foi dado em garantia terrenos localizados nos estados do Paraná, Maranhão e Espírito Santo. 249 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.9. Intangível Controladora Consolidado 14.317 16.360 Aquisição (i) 20.930 20.841 Amortização (1.592) (1.871) 33.655 35.330 Aquisição (i) 28.673 28.638 Amortização (1.316) (1.670) (701) (701) 60.311 61.597 20% 20% Saldos em 31 de dezembro de 2013 Saldos em 31 de dezembro de 2014 Baixa Saldos em 31 de dezembro de 2015 Taxa anual de amortização 250 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 3: Capital investido e capital de giro Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (i) Referem-se principalmente as aquisições e desenvolvimentos de Softwares do Projeto Backoffice. 251 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.1. Títulos e valores mobiliários e caixa e equivalentes de caixa Política contábil Os títulos e valores mobiliários correspondem a operações mantidas junto a instituições financeiras nacionais e internacionais de primeira linha em CDB's e operações de renda fixa com lastro em debêntures, bem como em títulos de dívida pública emitidos pelo Governo Federal Brasileiro. Estas operações são remuneradas, na sua maior parte, com base na variação do CDI, em condições e taxas normais de mercado, e para as quais inexistem multas ou quaisquer outras restrições para seu resgate imediato. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo; por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. Títulos e valores mobiliários 252 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Aplicação Renda fixa Taxa Contraparte 31/12/2015 31/12/2014 100,23% CDI Banco BTG Pactual S.A. 164 31.984 102,44% CDI Banco Itaú BBA 184.493 50.790 184.657 82.774 Circulante Consolidado Aplicação Renda Fixa Taxa 102,44% CDI 111% CDI Contraparte Banco Itaú BBA (i) Banco do Brasil S.A. 31/12/2015 31/12/2014 554.982 257.421 8.552 7.585 188 279.620 100,23% CDI Banco BTG Pactual S.A. 103,02% CDI Banco Bradesco S.A. 5.127 31.198 106,72% CDI Banco Santander S.A. 5.698 6.103 105,67% CDI Banco Itaú Unibanco S.A. 7.465 3.222 106,99% CDI Banco HSBC S.A. 639 1.057 101,65% CDI Caixa Econômica Federal 466 1.459 253 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 95% CDI Circulante Banco Nordeste 1.200 1.066 584.317 588.731 254 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.1. Títulos e valores mobiliários e caixa e equivalentes de caixa--Continuação Títulos e valores mobiliários--Continuação A taxa média de remuneração do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 dos títulos e valores mobiliários foi de 99,17% do CDI (em 31 de dezembro de 2014 101,93% do CDI). (i) A aplicação administrada pelo Banco Itaú BBA refere-se basicamente a fundo de investimento DI exclusivo, que aplica em títulos públicos federais (Tesouro SELIC (LFT) e Tesouro Prefixado (LTN)) e certificados de depósito bancário de instituições financeiras brasileiras de primeira linha e letras financeiras de bancos de primeira linha. A demonstração da carteira do fundo encontra-se a seguir: Aplicação - consolidado 31/12/2015 31/12/2014 Títulos públicos pós fixados (*) 252.537 - Letras financeiras 159.358 216.166 Certificados de depósitos bancários - DI 88.802 37.104 Fundo de Investimento Itau Corp Plus 53.414 - 3 - Saldo em Tesouraria Despesas de auditoria e taxa de administração (31) 554.083 (13) 253.257 255 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (*) O montante refere-se a letras financeiras (Tesouro SELIC (LFT)). Adicionalmente, a Companhia possuiu o valor de R$ 899 (R$4.164 em 31 de dezembro de 2014) aplicado com o banco ITAÚ BBA fora do referido fundo referente a certificações de depósitos bancários - CDB atualizados pela taxa DI. Valores classificados como caixa e equivalentes de caixa no consolidado A Companhia possui no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, os seguintes valores classificados como Caixa e Equivalentes de Caixa, com vencimentos inferiores a 90 dias, conforme descrito abaixo: Taxa média de remuneração das aplicações % a.a. Caixa e bancos Consolidado 31/12/2015 25.353 31/122014 42.736 Equivalentes de caixa Em moeda estrangeira 256 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Depósito a prazo fixo Caixa e equivalentes de caixa 0,35% 628 33.912 25.981 76.648 4.1. Títulos e valores mobiliários e caixa e equivalentes de caixa--Continuação Valores classificados como caixa e equivalentes de caixa no consolidado --Continuação As aplicações financeiras em depósitos de prazo fixo possuem alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança no valor justo caso seja requerido resgate antecipado. As aplicações em moeda estrangeira são em dólares americanos. 4.2. Financiamentos Política contábil Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição ou construção de propriedades para investimento, que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído, são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são 257 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) incorridos. Custos de empréstimos compreendem juros e outros custos incorridos pela Companhia relativos ao empréstimo. A Companhia possui obrigações relacionadas aos contratos de financiamento (covenants), dentre elas a de apresentação das demonstrações financeiras no prazo de 60 dias para os períodos intermediários, com revisão dos auditores independentes, e de 90 dias para o encerramento do exercício. A Companhia não identificou nenhum evento de não conformidade em 31 de dezembro de 2015. A apresentação das demonstrações contábeis nos prazos definidos contratualmente é uma exigência que consta na maioria dos contratos de financiamento e o não cumprimento pode gerar um vencimento antecipado das dívidas. 258 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.2. Financiamentos--Continuação Política contábil--Contiuação As movimentações dos saldos de longo prazo dos financiamentos são apresentadas a seguir: Controladora Consolidado Mercado Mercado Mercado bancário de capitais Saldo inicial em 1° de janeiro de 2014 165.715 1.541.406 1.707.121 2.458.983 1.147.601 3.606.584 Adições de financiamentos 250.000 - 250.000 667.099 - 667.099 16.283 182.836 199.119 255.839 140.080 395.919 Pagamentos (200.909) (254.225) (455.134) (605.849) (204.575) (810.424) Saldo final em 31 de dezembro de 2014 231.089 1.470.017 1.701.106 2.776.072 1.083.106 3.859.178 Juros incorridos no período 28.903 213.372 242.275 345.187 163.583 508.770 Pagamentos (52.444) (285.731) (338.175) (395.866) (235.945) (631.811) Total Mercado bancário de capitais Total Empréstimos e financiamentos No país Juros incorridos no exercício Saldo final em 31 de dezembro de 2015 207.548 1.397.658 1.605.206 2.725.393 1.010.744 3.736.137 259 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) No exterior Saldo inicial em 1° de janeiro de 2014 131.512 - 131.512 131.512 984.984 1.116.496 Adições de financiamentos 144.619 - 144.619 144.619 - 144.619 2.739 - 2.739 2.739 80.869 83.608 13.431 - 13.431 13.431 128.048 141.479 (143.271) (143.271) Juros incorridos no exercício Variações monetárias e cambiais Pagamentos (143.271) Saldo final em 31 de dezembro de 2014 149.030 - 149.030 149.030 1.113.979 1.263.009 4.183 - 4.183 4.183 118.356 122.539 Variações monetárias e cambiais 68.879 - 68.879 68.879 487.109 555.988 Pagamentos (2.974) - (2.974) (2.974) (181.648) (184.622) Juros incorridos no período Saldo final em 31 de dezembro de 2015 Saldo final em 31 de dezembro de 2015 - (79.922) (223.193) 219.118 - 219.118 219.118 1.537.796 1.756.914 426.666 1.397.658 1.824.324 2.944.511 2.548.540 5.493.051 Os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira são atualizados pela variação do dólar dos Estados Unidos da América do Norte. As tabelas a seguir demonstram a posição dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014: 31 de dezembro de 2015 260 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado Mercado Mercado bancário Circulante Não circulante de capitais Mercado Total Mercado bancário de capitais Total 34.250 619.128 653.378 237.081 617.810 854.891 392.416 778.530 1.170.946 2.707.430 1.930.730 4.638.160 426.666 1.397.658 1.824.324 2.944.511 2.548.540 5.493.051 261 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.2. Financiamentos--Continuação Política contábil--Contiuação 31 de dezembro de 2014 Controladora Mercado Bancário Circulante Não circulante Mercado de capitais Consolidado Total Mercado Bancário Mercado de capitais Total 31.891 143.769 175.660 186.749 138.462 325.211 348.228 1.326.248 1.674.476 2.738.353 2.058.623 4.796.976 380.119 1.470.017 1.850.136 2.925.102 2.197.085 5.122.187 Consolidado 5 anos Vencimento em até 1 ano 1 a 2 anos Financiamentos em reais (R$) 833.057 354.707 CDI 476.590 IPCA Taxa Pré 2 a 3 anos 4 a 5 anos em diante Total Valor justo 466.833 510.408 1.571.132 3.736.137 3.230.145 87.108 - - - 563.698 559.702 139.740 23.645 192.622 199.578 349.408 904.993 838.368 3.294 3.294 3.294 823 - 10.705 8.949 262 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) TR Financiamentos em dólares (US$) Indexados a taxas flutuantes Indexados e taxas fixas 213.433 240.660 270.917 310.007 1.221.724 2.256.741 1.823.126 21.834 220.410 1.532 1.532 1.511.606 1.756.914 1.333.079 238 218.880 - - - 219.118 219.118 21.596 1.530 1.532 1.532 1.511.606 1.537.796 1.113.961 854.891 575.117 468.365 511.940 3.082.738 5.493.051 4.563.224 Os custos de transação são capitalizados sobre custos da dívida, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 20. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram incorridos aproximadamente R$1.607 de custos de transação (R$31.657 em 31 de dezembro de 2014), encerrando o referido período com R$61.877 de custos de transação a amortizar (R$74.601 em 31 de dezembro de 2014). A Companhia possui alguns convenants financeiros atrelados a índices de endividamento e alavancagem, com base no EBTIDA, EBTIDA Ajustado, Despesas financeiras liquidas e Dívida Liquida. A Companhia não identificou nenhum evento de não conformidade em 31 de dezembro de 2015. 263 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.3. Patrimônio líquido Capital social Em 31 de dezembro de 2015, o capital subscrito da Companhia é de R$4.385.223 (em 31 de dezembro de 2014 R$4.331.619) dividido em 463.732.071 (em 31 de dezembro de 2014 dividido em 460.600.906) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Conforme descrito no artigo 6º do seu Estatuto Social, a Companhia possui capital autorizado, podendo aumentar o seu capital até o limite de 600.000.000 ações. Abaixo os aumentos de capital ocorridos nos exercícios de 2015 e 2014, todos em decorrência da emissão privada, dentro do limite de capital autorizada, totalmente em ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, destinadas a subscrição e integralização de ações correspondentes ao exercício de opções de compra outorgadas pela Companhia conforme nota 5.3. Quantidade Data de ações R$ 22/12/2015 19.110 140 29/05/2015 - 18.444 264 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 23/03/2015 2.517.818 28.561 24/02/2015 594.237 6.459 Total em 2015 3.131.165 53.604 21/03/2014 1.718.641 20.482 17/02/2014 1.815.959 17.795 Total em 2014 3.534.600 38.277 265 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.3. Patrimônio líquido--Continuação Capital social--Continuação A composição acionária do capital social da Companhia está demonstrada no quadro abaixo: 2014 2015 Quantidade Capital Quantidade Capital de ações social (%) de ações social (%) 235.715.050 50,9 291.034.286 63,2 Dodge & Cox (*) 64.362.000 13,9 63.774.900 13,8 GIC (*) 43.343.482 9,3 - - T. Rowe Price (*) 37.890.309 8,2 54.771.749 11,9 Gazit(*) 28.946.550 6,2 - - Conselho de Administração 27.948.142 6,0 26.146.006 5,7 Coronation (*) 23.618.760 5,1 23.040.273 5,0 1.060.472 0,2 1.060.472 0,2 847.306 0,2 773.220 0,2 Novo Mercado Ações em Tesouraria Diretoria 266 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 463.732.071 Total (*) 100,0 460.600.906 100,0 Acionistas com sede no exterior. Custo com captação de recursos Os custos de transações incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais no montante de R$50.727 líquido do efeito tributário (em 31 de dezembro de 2014 - R$50.727) estão destacados como conta redutora do patrimônio líquido, deduzidos os efeitos fiscais. Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o valor das ações em tesouraria da Companhia é de R$20.585, dividido em 1.060.472 ações ordinárias pós-desdobramento de ações (em 31 de dezembro de 2014 - 1.060.472). O correspondente valor de mercado em 31 de dezembro de 2015 era de R$11.771 (R$17.424 em 2014). Reserva de capital 267 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Representada pelo registro contábil do plano de opções de ações para funcionários e diretores no montante de R$180.971 (em 31 de dezembro de 2014 - R$141.503). 268 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.3. Patrimônio líquido--Continuação Reserva de lucros Conforme estabelecido pelo artigo 199 da Lei das Sociedades por Ações, o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social, no montante de R$4.385.223 em 31 de dezembro de 2015 (R$4.331.619 em 31 de dezembro de 2014). Atingindo esse limite, a Assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. A Companhia possui o montante de R$4.658.754 em 31 de dezembro de 2015 (R$4.672.356 em 31 de dezembro de 2014) que se refere a reserva legal, reserva de retenção de lucros, reserva de lucros a realizar e reserva especial. Reserva legal É constituída em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social, na base de 5% do lucro líquido de cada exercício até atingir 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar capital. No exercício de 2015, a Companhia constituiu o montante de R$242 (R$24.419 em, 31 de dezembro de 2014), totalizando o saldo de R$243.655 (R$243.413 em 31 de dezembro de 2014). 269 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Reserva de retenção de lucros No exercício de 2015, a Companhia aumentou seu capital social mediante a capitalização de parte do saldo das reservas de lucros no montante de R$18.444, conforme aprovação em assembleia geral extraordinária, realizada em 29 de maio de 2015. Em 31 de dezembro de 2015 a companhia constituiu o montante de R$3.450 referente retenção de parcela de lucros, totalizando R$4.085.277 (R$4.100.271 em 31 de dezembro de 2014). Conforme estabelecido pelo artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações, a assembleiageral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício 2015 prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 270 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4.3. Patrimônio líquido--Continuação Reserva de lucros a realizar No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto social da Companhia ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder a soma dos seguintes valores: (i) O resultado líquido positivo da equivalência patrimonial. (ii) O lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor justo, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social (propriedades para investimento). Em 31 de dezembro de 2015 o saldo da reserva de lucros a realizar corresponde a R$111.567 (R$328.672 em 2014). 271 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 4: Posição financeira e patrimonial Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos Conforme estabelecido pelo artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, os dividendos não serão obrigatórios no exercício social em que os órgãos da administração informarem à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da Companhia. Os lucros que deixarem de ser distribuídos serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendos assim que o permitir a situação financeira da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia constituiu o montante de R$218.255 em tal reserva (Nota 2.7). 272 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.1. Partes relacionadas Débitos de controladas e coligadas (controladora) As operações realizadas com partes relacionadas referem-se, principalmente, a transferências de valores da Companhia entre controladora e demais empresas ligadas de forma a cobrir eventuais despesas correntes da operação. Os saldos com partes relacionadas não são atualizados monetariamente ou acrescidos de juros e não possuem prazo de vencimento definido. Adiantamentos para futuro aumento de capital - AFAC (Controladora) Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possui AFAC's no valor total de R$123.445 (em 31 de dezembro de 2014 - R$26.721) com as suas controladas, conforme quadro abaixo. Controladora 31/12/2015 Ecisa (i) 59.661 31/12/2014 4.485 273 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) SPE Sfida (ii) SPE Fortuna (iii) Outros 6.910 5.419 55.648 15.591 1.226 1.226 123.445 26.721 (i) Os valores de AFAC na Ecisa são referentes ao aporte para a obra do Shopping Cuiabá Plaza; (ii) Os valores de AFAC na SPE Sfida são referentes aos aportes para obra de expansão do Shopping Sete Lagoas; e (iii) Os valores de AFAC na SPE Fortuna são referentes aos aportes para a obra de expansão do Top Shopping. Adiantamentos para futuro aumento de capital - AFAC (Consolidado) Refere-se ao adiantamento para futuro aumento de capital no valor de R$6.065 (R$6.458 em 31 de dezembro de 2014) a ser integralizado nas empresas do grupo controladas em conjuntos que sofrem aplicabilidade do pronunciamento técnico CPC 19 (R2). 274 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.1. Partes relacionadas--Continuação Adiantamentos para futuro aumento de capital - AFAC (Consolidado)--Continuação Partes relacionadas (Controladora) Em 31 de dezembro de 2015 totalizamos o montante de R$1.150.641 (R$710.339 em 31 de dezembro de 2014) de empréstimos com empresas ligadas. Abaixo as principais operações: A L5 Corporate LLC possui contrato de mútuo no montante total de R$630.122 em 31 de dezembro de 2015 (em 31 de dezembro de 2014 - R$429.815), equivalente a US$175.000 (cento e setenta e cinco mil dólares), atualizado pela variação cambial do dólar dos Estados Unidos da América do Norte e taxa de juros de 6,20%, e outro contrato equivalente a US$230.000 (duzentos e trinta mil dólares), atualizado pela variação cambial do dólar dos Estados Unidos da América do Norte e taxa de juros de 8,50%. Essa operação foi realizada com o objetivo de internação da captação dos bônus perpétuos no Brasil. A Companhia possui demais contratos de mútuos em 31 de dezembro de 2015, sendo os principais com a Fashion Mall no montante de R$181.416 (em 31 de dezembro de 2014 R$180.604), Ecisa Engenharia R$286.693 (em 31 de dezembro de 2014 - R$47.000), Proffito R$50.947 (em 31 de dezembro de 2014 - R$50.000) e outras operações no montante de R$1.463 (em 31 de dezembro de 2014 - R$2.920). Receitas/custos dos serviços de administração e comercialização de Shoppings 275 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A BR Malls Administração, BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda. e BR Malls Administração e Comercialização Sul/SP prestam serviços de administração, planejamento, gerenciamento, implantação e operação de shopping Centers e empreendimentos comerciais de qualquer natureza, próprios ou de terceiros, assim como coordena a aquisição e locação de imóveis para exploração comercial. No exercício de 2015, a receita proveniente dos shoppings próprios, no montante de R$26.519 (R$27.956 em 31 de dezembro de 2014), no consolidado esse efeito é eliminado. Remuneração do pessoal-chave da administração A remuneração do pessoal-chave da administração, a qual inclui os conselheiros e diretores, referente a benefícios de curto prazo, que correspondem aos honorários da diretoria totalizaram R$6.078 em 31 de dezembro de 2015 (R$5.961 em 31 de dezembro de 2014) e a participação nos resultados dos administradores, totalizam R$24.473 em 31 de dezembro de 2015 (R$33.500 em 31 de dezembro de 2014). 276 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.1. Partes relacionadas--Continuação Adiantamentos para futuro aumento de capital - AFAC (Consolidado)--Continuação Remuneração do pessoal-chave da administração--Continuação O pessoal-chave da administração e os funcionários eleitos à diretoria possuem plano de opções de ações. A Companhia reconheceu, à medida que os serviços foram prestados em transações de pagamentos baseados em ações o montante de R$39.468 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (R$40.188 em 31 de dezembro de 2014). 5.2. Provisão para contingências Política contábil A Companhia é parte de diversos processos judiciais. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos 277 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de pescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. As perdas com contingências são classificadas como "prováveis", "possíveis" ou "remotas" conforme o risco das mesmas se materializarem em perdas para a Companhia. As contingências que na avaliação da Administração da Companhia, que se baseia na posição de consultores jurídicos externos e internos são consideradas como de perda provável e são passíveis de provisionamento. Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 13.050 20.251 4.226 4.435 Cíveis (iii) 44.026 40.234 Não circulante 61.302 64.920 Tributárias (i) Trabalhistas e previdenciárias (ii) 278 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.2. Provisão para contingências--Continuação Política contábil--Continuação (i) Corresponde principalmente a: Contingência fiscal, reconhecida no exercício de 2008, referente a auto de infração lavrado pelo Município do Rio de Janeiro pelo qual se exige ITBI sobre a integralização do capital da Fashion Mall S.A. com imóvel no exercício de 2001, no montante de R$7.113. (ii) Processos judiciais relacionados a discussão de encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes da consecução da prestação de serviços. (iii) Refere-se na sua totalidade a empresa CIMA, explicado principalmente por Ações cíveis de lojistas referentes à promessa de compra e venda na matrícula de imóveis do Shopping Tijuca no valor total de R$28.732. A movimentação das contingências por natureza estão demonstradas abaixo: Consolidado Tributárias Saldos em 31 de dezembro de 2014 20.251 Trabalhistas e previdenciárias 4.435 Cíveis Total 40.234 64.920 279 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Atualização 593 482 9.244 10.319 Pagamentos (390) (652) (2.199) (3.241) 2.281 323 1.174 3.778 Reversão (9.685) (362) (4.427) (14.474) Saldos em 31 de dezembro de 2015 13.050 44.026 61.302 Constituição 4.226 Os depósitos judiciais são demonstrados conforme a natureza das suas respectivas causas: Consolidado Tributários Trabalhistas e previdenciários Cíveis Em garantia 31/12/2015 31/12/2014 26.333 26.043 1.389 1.328 21.929 20.470 4.650 - 54.301 47.841 280 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.2. Provisão para contingências--Continuação Política contábil--Continuação As contingências classificadas como perdas possíveis estão demonstradas abaixo: Tributárias a) Cobrança de ITBI pela Secretaria Municipal de Fazenda para a Ecisa Engenharia no valor total de R$38.988 (em 31 de dezembro de 2014 - R$30.395) em decorrência da cisão do patrimônio líquido da Ecisa Engenharia ocorrida no exercício de 2005. A companhia não recolheu o ITBI, com base na Lei 1364/88, por entender que a Ecisa Engenharia era uma empresa que não possuía preponderantemente atividades imobiliárias e por isso seria isenta dessa cobrança. b) Autos de infração lavrados contra a Ecisa Participações Ltda. para exigir IRPJ e CSLL relativos ao segundo, terceiro e quarto trimestres do ano-calendário de 2007 e 2008, em razão de suposto aproveitamento fiscal realizado, referente à dedutibilidade do ágio de incorporação reversa das empresas Lycia e Dylpar. O valor possível da perda é de R$26.610 em 31 de dezembro de 2014 - R$23.900). c) Autos de infração lavrados contra Proffito Holding Participações S.A. para exigir IRPJ e CSLL relativos ano-calendário de 2010, com acréscimo de juros moratórios, multa de 75% e multa isolada, em razão de (i) suposto aproveitamento fiscal de ágio realizado 281 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) indevidamente e (ii) exclusões das bases de cálculo dos tributos mencionados. O valor possível da perda é de R$22.556. d) Execuções fiscais em trâmite no estado de Espírito Santo e Maranhão referentes à cobrança de IPTU de imóveis, onde a empresa CIMA consta como parte. O valor possível da perda é de R$11.426 (em 31 de dezembro de 2014 - R$5.390). e) Exigência de multa de 50%, prevista na alínea ‘b’, do artigo 12, da Lei nº 4.357/64, sobre os lucros distribuídos pela Ecisa Engenharia Ltda. para a BR Malls Participações S.A., em março e novembro de 2011, tendo em vista que, em tal período, a empresa possuía débitos não garantidos perante a União. O valor possível da perda é de R$4.560 (em 31 de dezembro de 2014 R$4.560). 282 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.2. Provisão para contingências--Continuação Política contábil--Continuação Trabalhistas a) Auto de infração lavrado para a cobrança de contribuições previdenciárias incidentes sobre os valores pagos pela BR Malls Participações S.A. aos seus empregados, nos meses de fevereiro, março e abril de 2011, a título de participação nos resultados do ano de 2010, em desacordo com a Lei nº 10.101/00. O valor possível da perda é de R$4.871 (em 31 de dezembro de 2014 - R$4.871). Cíveis a) Arbitragem ingressada pelo Espólio de Alberto e outros em razão de ordens de penhora no imóvel de sua propriedade em determinação de ordem do Juízo nos autos da Execução de Título extrajudicial, em que figura como executado Cima e outros. Valor estimado da perda é de R$200.000. b) Caso a localização ou o licenciamento referentes a construção do Shopping Cascavel sejam considerados irregulares, a BR Malls pode ser condenada a ressarcir eventuais prejuízos e a custear a recuperação ambiental da área onde está sendo implantado shopping. Valor estimado da perda é de R$18.020 (em 31 de dezembro de 2014 R$10.000). 283 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) c) Em 20 de fevereiro de 2012, a Incorporadora Shopping Center Capim Dourado foi citada em Ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Tocantins, com o objetivo de comprovar suposto dano ao erário em razão do preço pago pelo terreno, onde hoje, está constituído o Shopping Capim Dourado, ter sido inferior ao que seria o valor de mercado. O valor de perda possível é de R$13.622 (em 31 de dezembro de 2014 - R$9.000). 5.3. Planos de opção de ações Em 9 de fevereiro de 2007, a Companhia aprovou o ínicio da utilização do Plano de Opção, administrado por um Comitê composto por 3 membros, sendo que pelo menos um deles necessariamente deve ser membro do Conselho de Administração (Comitê de Remuneração e do Comitê do Plano de Opção). Em conformidade com o Plano de Opção são elegíveis a outorga de opções de compra de ações ordinárias de emissão da Companhia os seus diretores e empregados (“Outorgados”). Os membros do conselho de 284 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) administração da Companhia não participam do Plano de Opção, exceto no caso de ter feito parte do quadro de diretores. Os planos tem como objetivo incentivar os Outorgados a comprometerem-se efetivamente com a criação de valor e exercerem suas funções de maneira a integrar-se aos interesses dos acionistas, aos objetivos sociais e aos planos de crescimento da Companhia. Concedida a outorga de opção, para alinhar ainda mais o interesse de longo prazo, existe a indisponibilidade de venda das ações exercidas pelo prazo de cinco anos, os beneficiários poderão destinar 20% anuais do total de ações. Os planos entram em vigor na data de sua aprovação e poderá ser extinto, a qualquer tempo, por decisão do Comitê de Remuneração e do Comitê do Plano de Opção da Companhia. O término da vigência do plano não afetará a eficácia das Opções ainda em vigor outorgadas. O quadro abaixo apresenta o total de ações dos planos vigentes na Companhia: Programas 5º Programa 6º Programa Data de aprovação 01/10/2010 31/08/2011 Beneficiário Os membros da administração e os funcionários indicados à diretoria Funcionários indicados à diretoria Total Preço de exercício de ações por ação 7.380.000 12,07 195.486 17,89 285 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 7º Programa 8º Programa 10º Programa 27/07/2012 30/10/2012 15/12/2014 Os membros da administração e os funcionários indicados à diretoria 6.430.000 15,98 Os membros da administração e os funcionários indicados à diretoria 10.000.000 17,56 Os membros da administração e os funcionários indicados à diretoria 5.500.000 14,94 29.505.486 Os prêmios de opções das ações foram calculados com base no valor justo na data da outorga da opção de acordo com cada programa da Companhia, baseando-se no respectivo preço de mercado destes. A Companhia com base em técnicas de avaliação Black - Scholes e modelos financeiros estimou os efeitos contábeis com um grau razoável de precisão. A Companhia revisa periodicamente a quantidade de instrumentos patrimoniais que se espera conceder uma vez que o número esperado de instrumentos financeiros que serão concedidos são diferentes da estimativa inicial. 286 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.3. Planos de opção de ações--Continuação 5º Programa 6º Programa 7º Programa Opções não exercidas até 31 de dezembro de 2014 1.239.772 54.813 3.795.128 Opções exercidas (1.129.772) (15.581) (1.221.357) (16.022) (32.470) Opções canceladas Opções não exercidas até 31 de dezembro de 2015 Programas - 110.000 23.210 2.541.301 8º Programa 8.987.495 5.500.000 (695.146) - 8.292.349 10º Programa Total 19.577.208 (69.309) (3.131.165) (100.000) (148.492) 5.330.691 16.297.551 5º Programa 6º Programa 7º Programa 8º Programa 01/10/2010 31/08/2011 27/07/2012 30/10/2012 15/12/2014 8,78 8,78 8,78 8,78 8,78 14,25 17,75 23,50 26,04 14,62 Valor justo das opções em R$ (*) 7,63 7,89 8,70 8,95 3,02 Volatilidade do preço da ação (*) 38,97% 34,04% 35,28% 34,05% 36,87% Taxa de retorno livre de risco (*) 5,77% 5,81% 3,26% 3,03% 6,22% Valor justo na data da outorga (*) 56.320 1.542 55.964 89.517 16.630 7.042 283 10.402 17.903 3.838 Data da outorga da opções Preço de exercício 31/12/2015 em R$ Preço de mercado em R$ (*) Valor apropriado por ano Total apropriado em 2015 10º Programa 39.468 287 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Total apropriado em 2014 40.188 (*) Valores originais, nas datas dos programas de outorga das opções. 5.4. Impostos diferidos Política contábil Imposto de renda e contribuição social - diferidos O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas, usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. 288 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.4. Impostos diferidos--Continuação Política contábil--Continuação Composição Os saldos de diferidos apresentam-se como segue: Controladora Consolidado 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 Prejuízos fiscais de imposto de renda (i) 40.467 35.632 55.973 50.150 Bases negativas de contribuição social (i) 14.568 12.828 41.442 40.729 Provisão para contingências - - 4.714 6.507 Plano de opções de ações - 44.515 - 46.818 Linearização - 1.957 11.348 16.126 Provisão para devedores duvidosos - - 9.004 6.323 26.132 26.132 26.132 26.132 - - 5.766 14.290 Diferenças temporárias Gasto com a emissão de ações Ativo fiscal diferido (ii) 289 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Propriedade para Investimentos (iii) - - - 51.391 Demais diferenças temporárias - - 194 2.106 81.167 121.064 154.573 260.572 (152.684) (161.529) (3.974.702) (3.733.565) (30.765) (8.254) (40.458) (30.690) (183.449) (169.783) (4.015.160) (3.764.255) Total dos créditos diferidos Propriedade para investimento Provisão para ganhos em instrumentos financeiros Total dos débitos diferidos Provisão para realização (102.282) Total Ativo não circulante Passivo não circulante (102.282) (44.515) (93.234) (93.234) (3.860.587) 37.867 (3.898.454) (93.754) (3.597.437) 53.432 (3.650.869) (i) O imposto de renda e contribuição social diferidos correspondentes a prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, acima demonstradas, referem-se as subsidiárias Ecisa Engenharia Ltda., Proffito, Nattca, Dokka e à controladora Br Malls Participações S.A. (ii) No final de 2006 ocorreu a aquisição de participação acionária na Ecisa Engenharia e na Ecisa Participações pela Companhia GP e pela Equity International. Essas aquisições foram efetuadas através de duas empresas com características de holding (Licia e Dylpar) e geraram um ágio, registrado inicialmente nessas holdings. Em dezembro de 2006 essas holdings foram incorporadas à empresa operacional Ecisa Engenharia e a Ecisa Participações (incorporada em agosto de 2014 pela Ecisa Engenharia). Nos termos das instruções CVM nos 349 e 319, os ágios incorporados na Ecisa Engenharia e Ecisa Participações foram reduzidos em 66%, em contrapartida à Reserva de Capital, de modo a refletir somente o benefício fiscal a ser gerado pela amortização do ágio. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo corresponde a R$5.766 (em 31 de dezembro de 2014 - R$14.290). A Companhia possui expectativa de realizar o crédito fiscal em 1 ano, ou seja, no prazo de amortização fiscal dos referidos ágios; e 290 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (iii) Refere-se substancialmente ao imposto diferido sobre a baixa do ágio nas aquisições de participações imobiliárias. 291 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.4. Impostos diferidos--Continuação Política contábil--Continuação Composição--Continuação Como a base tributável do Imposto de Renda e Contribuição Social decorrem não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de despesas não dedutíveis e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de Imposto de Renda e Contribuição Social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia. Período estimado de realização Os valores dos créditos tributários diferidos líquidos da não realização do ativo fiscal diferido, apresentam as seguintes expectativas de realização: Consolidado Exercício 31/12/2015 31/12/2014 292 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2015 - 4.459 2016 4.022 5.768 2017 7.247 7.813 2018 9.498 7.880 2019 8.888 7.045 124.918 133.853 154.573 166.818 De 2020 a 2024 (i) (i) A realização dos créditos de diferenças temporárias calculados sobre as provisões para contingências foi classificada em período superior a cinco anos, tendo em vista a expectativa de desfecho dessas provisões. 293 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.5. Seguros A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possui as seguintes principais apólices de seguro contratadas com terceiros: Ramos Importâncias seguradas Riscos nomeados - cobertura básica (i) 465.424 Lucros cessantes 140.619 Responsabilidade civil (i) 38.000 Incêndio, desmoronamento, explosão, danos elétricos, lucros cessantes e outros. 294 BR Malls Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Seção 5: Outras divulgações Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5.6. Eventos subsequentes Em janeiro de 2016 a Companhia firmou um empréstimo com o banco J.P. Morgan no montante de cinquenta milhões de dólares dos Estados Unidos da América do Norte com prazo de vencimento de 2 anos contados a partir da data do contrato. A taxa do financiamento é de 3,625% a.a., o pagamento de juros será semestral e o principal será amortizado em uma única parcela no vencimento. Esta dívida foi totalmente protegida (hedge) através de um swap com o J.P. Morgan a 107,4% CDI a.a. 295 Declaração da diretoria sobre as demonstrações financeiras Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2015. Rio de janeiro, 14 de março de 2016. Carlos Medeiros Silva Neto Presidente Frederico Cunha Villa Diretor Ruy Kameyama Diretor Claudia da Rosa Cortes de Lacerda Diretora Andre Ryfer Diretor Marco Aurélio Cardoso Diretor 296 Declaração da diretoria sobre o relatório dos auditores independentes Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com o relatório dos auditores independentes referentes ao exercício de 2015. Rio de janeiro, 14 de março de 2016. Carlos Medeiros Silva Neto Presidente Frederico Cunha Villa Diretor Ruy Kameyama Diretor Claudia da Rosa Cortes de Lacerda Diretora Andre Ryfer Diretor Marco Aurélio Cardoso Diretor 297 ANEXO II PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO (EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015) A administração da BR Malls Participações S.A. (“Companhia”), tendo em vista o disposto no artigo 192 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”) e no artigo 32 de seu estatuto social, vem apresentar proposta para destinação do lucro líquido apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. LUCRO LÍQUIDO O lucro líquido do exercício (resultado do exercício após as absorções dos prejuízos acumulados e da provisão para imposto de renda) foi de R$4.841.329,26, para o qual se propõe a seguinte destinação: (i) Constituição de Reserva Legal Por força do disposto no artigo 193 da Lei das S.A. e no artigo 32 do estatuto social da Companhia, devem ser destinados a esta reserva 5% do lucro líquido do exercício, que, relativamente ao exercício de 2015, equivalem a R$242.066,46. (ii) Dividendos Relativos ao Exercício de 2015 O dividendo mínimo obrigatório de 25%, prescrito no artigo 32 do estatuto social da Companhia, é determinado com base no lucro líquido ajustado, que corresponde ao saldo do lucro líquido do exercício obtido após a dedução do valor destinado à constituição da reserva legal. Tendo em vista que o lucro líquido ajustado apurado no exercício foi de R$4.599.262,80. Cabe ressaltar, contudo, que, conforme demonstrado nas demonstrações financeiras da Companhia, o lucro líquido apurado no exercício foi integralmente não realizado. Tendo em vista que o lucro líquido do exercício foi integralmente não realizado, com base no artigo 197 da Lei das S.A, propõe-se a destinação do montante integral do dividendo obrigatório referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$1.149.815,70, à Reserva de Lucros a Realizar. (iii) Retenção de Lucros 298 Propõe-se, ainda, que o saldo remanescente dos lucros apurados, no valor de R$3.449.447,10, seja, nos termos do art. 196 da Lei das S.A., retido pela Companhia de forma a atender aos projetos de investimentos previstos em seu orçamento de capital, nos termos deste Anexo II – ORÇAMENTO DE CAPITAL. (iv) Reservas de Lucros a Realizar No último exercício e em exercícios anteriores, conforme aprovado nas respectivas assembleias gerais ordinárias, foram destinados à reserva de lucros a realizar montantes relativos ao dividendo obrigatório que deixaram de ser distribuídos aos acionistas por se tratar de lucros não realizados compostos por: (i) resultado positivo de equivalência patrimonial; (ii) variações positivas nos valores justos das propriedades para investimento; (iii) efeitos de imposto de renda e contribuição social diferidos, e (iv) ganhos e perdas com marcação a mercado dos contratos de derivativos. Da reserva acima mencionada, a companhia realizou no curso de exercício social de 2015, lucro no montante de R$218.254.546,72, em decorrência de (i) pagamento de dividendos por suas subsidiarias; (ii) alienação de propriedade para investimento, líquido dos efeitos fiscais e (iii) ganhos e perdas efetivas com derivativos. Com a realização do lucro, os respectivos valores são, em regra, destinados ao pagamento do dividendo obrigatório, exceto se os órgãos da administração informarem à assembleia geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia, nos termos do artigo 202, §4º da Lei das S.A., transcrito abaixo: “§ 4º [Art. 202] O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembleia.” Assim, após analisar e discutir, internamente e em conjunto com seus assessores, a projeção do fluxo de caixa da Companhia para 2016, levando em consideração os seguintes aspectos: (i) Cenário macro econômico, inclusive das vendas no varejo, que de acordo com 299 as principais projeções dos indicadores financeiros, demonstra uma significativa deterioração da atividade econômica do país assim como dos indicadores de confiança do consumidor e encarecimento de crédito. Esta deterioração do cenário macroeconômico no Brasil pode impactar negativamente na geração de caixa da Companhia. (ii) Aumento das despesas financeiras da Companhia, devido à elevação da Taxa DI, do IPCA e do IGP-M, bem como à significativa desvalorização do Real perante o dólar norte americano. (iii) Fluxo de amortização das dívidas da Companhia, que abrangem obrigações de curto prazo dos empréstimos bancários e financiamentos já contratados com terceiros, com prazos de vencimento ao longo do exercício de 2016, quando a companhia terá que amortizar R$ 860 milhões em pagamento de dívidas, com maior concentração na 1ª e 4ª emissões de Debentures, as quais representam 60% deste total. (iv) A atual situação do mercado de capitais brasileiro vem se mostrando adversa para novas captações de dívida exigindo preços altos, se comparada ao custo médio do endividamento atual da Companhia, e excesso de garantias; (v) Investimentos previstos para 2016 indispensáveis para a manutenção das atividades da Companhia de maneira eficiente e para o cumprimento das obrigações contratuais e legais da Companhia; e (vi) Relevância da preservação da política de caixa mínimo adotada pela Companhia, no patamar de R$ 200 milhões. Diante de tais fatores e, ainda, das incertezas do cenário político e econômico para o exercício de 2016, a administração entende que a distribuição dos lucros realizados no exercício de 2015 sob a forma de dividendos é incompatível com a situação financeira da Companhia neste momento e propõe, nos termos previstos no parágrafo 5º do citado artigo 202, a reversão dos lucros realizados para a constituição de reserva especial. No entender da administração, tendo em vista os fatores acima, a retenção dos lucros apurados em exercícios anteriores e realizados durante o ano de 2015 representa a alternativa que melhor atende aos interesses da Companhia, pelo fato de preservar o caixa e proporcionar a diminuição do endividamento da Companhia e da sua despesa financeira, assim como para garantir a plena continuidade das operações de maneira eficiente e o cumprimento das obrigações legais e contratuais anteriormente assumidas pela Companhia. Adicionalmente, referida redução no endividamento da Companhia trará um maior beneficio no médio e longo prazo para os acionistas. 300 Esclarecemos que tais dividendos revertidos para a reserva especial serão distribuídos gradativamente assim que tal distribuição se torne compatível com a situação financeira da companhia. RESUMO Em suma, a presente proposta contempla a seguinte destinação: R$ ORIGENS - Lucro Líquido 2015 4.841.329,26 - Reserva de Lucros a Realizar (parcela realizada em 2015) 218.254.546,72 223.095.875,98 DESTINAÇÕES - Reserva Legal - Reserva de Lucros a Realizar - Reserva Especial - Retenção de Lucros 242.066,46 1.149.815,70 218.254.546,72 3.449.447,10 301 ORÇAMENTO DE CAPITAL (item da Proposta para Destinação do Lucro Líquido) A BR Malls Participações S.A. é uma companhia de capital intensivo e possui um Orçamento de Capital em vigor, que contempla um plano formal para expansão de suas atividades para os próximos 05 exercícios, com (i) aquisição e construção de novos shoppings, e (ii) expansão e revitalização de diversos de seus shoppings. O Orçamento de Capital foi aprovado, quando da aprovação da destinação do lucro líquido de 2014, na Assembléia Geral Ordinária da Companhia realizada em 30 de abril de 2015. Transcorrido o ano de 2015, a administração da Companhia promoveu a revisão do orçamento de capital aprovado, de forma a atualizar as informações referentes aos anos de 2016 a 2020 e incluir as informações referentes ao ano de 2020. A projeção de fluxo de caixa para os próximos 05 exercícios (2016 a 2020), refletida nessa atualização do orçamento de capital, demonstra a necessidade de retenção de parte do lucro líquido do exercício de 2015, no montante de R$3.449.447,10 para reserva para reinvestimentos. Usos dos Recursos (R$ mil): Ano Greenfields Expansão Aquisição Amortização Total 2016 70.559 58.344 250.000 59.300 438.203 2017 276.798 9.695 500.000 69.707 856.200 2018 74.052 166.719 500.000 81.647 822.418 2019 495.221 214.267 500.000 97.901 1.307.389 2020 173.851 134.161 500.000 57.604 865.616 Total 1.090.481 583.186 2.250.000 366.159 4.289.826 Fontes de recursos: R$ mil R$ mil Recursos de terceiros (empréstimos e financiamentos) 179.726 Retenção de Lucros Exercícios Anteriores 4.106.650 Retenção de Lucros 2015 3.450 Geração de caixa da companhia - Total 4.289.826 302 INFORMAÇÕES DO ANEXO 9-1-II À IN CVM 481/09 (item da Proposta para Destinação do Lucro Líquido) 1. Informar o lucro líquido do exercício: O lucro líquido apurado no exercício de 2015 foi de R$4.841.329,26. 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarado: A proposta da administração não contempla a distribuição do lucro líquido apurado no exercício de 2015 na medida em que o lucro líquido foi integralmente não realizado, tendo sido proposta sua destinação à reserva de lucros a realizar, enquanto que o saldo remanescente do lucro líquido será destinado a custear o orçamento de capital proposto. 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído: Não aplicável 4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores: Com base no disposto no parágrafo 4º do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, por entender que a distribuição do lucro realizado de exercícios anteriores como dividendos é incompatível com a situação financeira da Companhia neste momento, pelas razões descritas na proposta apresentada, a administração propõe a não distribuição de dividendos com base em lucro de exercícios anteriores e realizados no exercício de 2015. Assim, o montante da retenção será de R$218.254.546,72. Desta forma, tal valor será revertido da reserva de lucros a realizar e registrado como reserva especial, nos termos previstos no parágrafo 5º do citado artigo 202. Esclarece-se que tais dividendos revertidos para a reserva especial serão distribuídos gradativamente assim que tal distribuição se torne compatível com a situação financeira da companhia. 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe: Não aplicável 303 b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio: Não aplicável c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio: Não aplicável d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento: Não aplicável 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores: (a) Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados; (b) Informar a data dos respectivos pagamentos. Não aplicável 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos três exercícios anteriores: Lucro Líquido 2012 2013 2014 2015 R$3,8423795086383 R$1,4910994732361 R$ 1,0531873426113 R$ 0,0104811960319 b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos três exercícios anteriores: 2012 Dividendos (R$) JCP * - 2013 R$ 0,4753384840662 2014* R$ 0,3145228940615 - R$ 0,6122870555425 - considerando o valor de R$ 71.066.518,43 pago em 19 de dezembro de 2014, com o total de ações de 460.600.906 à época, somado ao valor de R$ 211.728.342,04 a ser pago em 2015, com o total de ações de 463.712.961, atualizado com os valores de aumentos de capital ocorridos conforme atos societários de 24.02.2015 e 23.03.2015 (diminuídos os valores de ações em tesouraria). 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal: a. Identificar o montante destinado à reserva legal: R$242.066,46. b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal: 304 Por força do disposto no artigo 193 da Lei das S.A. e no artigo 32 do estatuto social da Companhia, devem ser destinados à Reserva Legal 5% do lucro líquido do exercício. Considerando que o lucro líquido do exercício foi de R$4.841.329,26, foi destinado à Reserva Legal o montante total de R$242.066,46. 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos: (a) descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos; (b) informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos; (c) identificar se eventual parcela não paga é cumulativa; (d) identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais; e (e) identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe: Em consonância com o exigido pelo Regulamento de Listagem no Novo Mercado da BM&F Bovespa, a Companhia tem seu capital social dividido exclusivamente em ações ordinárias. A Companhia não possui ações preferenciais com direto a dividendos fixos ou mínimos. 10. Em relação ao dividendo obrigatório: a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto: De acordo com artigo 32 do estatuto social da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório a ser distribuído aos seus acionistas é de 25% do lucro líquido ajustado, que corresponde ao saldo do lucro líquido do exercício obtido após a dedução do valor destinado à constituição da reserva legal. b. Informar se ele está sendo pago integralmente: A proposta da administração não contempla a distribuição do lucro líquido apurado no exercício de 2015 na medida em que o montante integral do lucro líquido foi não realizado, tendo sido proposta sua destinação à reserva de lucros a realizar, enquanto que o saldo remanescente do lucro líquido será destinado a custear o orçamento de capital proposto. c. Informar o montante eventualmente retido: R$1.149.815,70. 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da Companhia: (a) informar o montante da retenção; (b) descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos; e (c) justificar a retenção dos dividendos. 305 A proposta da administração não contempla a distribuição do lucro líquido apurado no exercício de 2015 na medida em que o montante integral do lucro líquido foi não realizado, tendo sido proposta sua destinação à reserva de lucros a realizar, enquanto que o saldo remanescente do lucro líquido será destinado a custear o orçamento de capital proposto. Quanto a retenção dos lucros realizados no exercício de 2015 a administração esclarece que no último exercício e em exercícios anteriores, foi constituída a reserva de lucros a realizar, correspondente ao montante integral ou parcial do dividendo mínimo obrigatório não distribuído por conta dos lucros não realizados, os quais são compostos por: (i) resultado positivo de equivalência patrimonial; (ii) variações positivas nos valores justos das propriedades para investimento; (iii) efeitos de imposto de renda e contribuição social diferidos, e (iv) ganhos e perdas com marcação a mercado dos contratos de derivativos. Da reserva acima mencionada constituída em anos anteriores, a companhia realizou no curso de exercício social de 2015, lucro no montante de R$218.254.546,72, em decorrência de (i) pagamento de dividendos por suas subsidiarias; (ii) alienação de propriedade para investimento, líquido dos efeitos fiscais e (iii) ganhos e perdas efetivas com derivativos. Com a realização do lucro, os respectivos valores são, em regra, destinados ao pagamento do dividendo obrigatório, exceto se os órgãos da administração informarem à assembleia geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia, nos termos do artigo 202, §4º da Lei das S.A., transcrito abaixo: “§ 4º [Art. 202] O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembleia.” Assim, após analisar e discutir a projeção do fluxo de caixa da Companhia para 2016, levando em consideração os seguintes aspectos: (i) Cenário macro econômico, inclusive das vendas no varejo, que de acordo com as principais projeções dos indicadores financeiros, demonstra uma significativa deterioração da atividade econômica do país assim como dos indicadores de confiança do consumidor e encarecimento de crédito. Esta deterioração do cenário macroeconômico no Brasil pode impactar negativamente na geração de caixa da Companhia. 306 (ii) Aumento das despesas financeiras da Companhia, devido à elevação da Taxa DI, do IPCA e do IGP-M, bem como à significativa desvalorização do Real perante o dólar norte americano. (iii) Fluxo de amortização das dívidas da Companhia, que abrangem obrigações de curto prazo dos empréstimos bancários e financiamentos já contratados com terceiros, com prazos de vencimento ao longo do exercício de 2016, quando a companhia terá que amortizar R$ 860 milhões em pagamento de dívidas, com maior concentração na 1ª e 4ª emissões de Debentures, as quais representam 60% deste total. (iv) A atual situação do mercado de capitais brasileiro vem se mostrando adversa para novas captações de dívida exigindo preços altos, se comparada ao custo médio do endividamento atual da Companhia, e excesso de garantias; (v) Investimentos previstos para 2016 indispensáveis para a manutenção das atividades da Companhia de maneira eficiente e para o cumprimento das obrigações contratuais e legais da Companhia; e (vi) Relevância da preservação da política de caixa mínimo adotada pela Companhia, no patamar de R$ 200 milhões. Diante de tais fatores e, ainda, das incertezas do cenário político e econômico para o exercício de 2016, a administração entende que a distribuição dos lucros realizados no exercício de 2015 sob a forma de dividendos é incompatível com a situação financeira da Companhia neste momento e propõe, nos termos previstos no parágrafo 5º do citado artigo 202, a reversão dos lucros realizados para a constituição de reserva especial. No entender da administração, tendo em vista os fatores acima, a retenção dos lucros apurados em exercícios anteriores e realizados durante o ano de 2015 representa a alternativa que melhor atende aos interesses da Companhia, pelo fato de preservar o caixa e proporcionar a diminuição do endividamento da Companhia e da sua despesa financeira, assim como para garantir a plena continuidade das operações de maneira eficiente e o cumprimento das obrigações legais e contratuais anteriormente assumidas pela Companhia. Adicionalmente, referida redução no endividamento da Companhia trará um maior beneficio no médio e longo prazo para os acionistas. Esclarecemos que tais dividendos revertidos para a reserva especial serão distribuídos gradativamente assim que tal distribuição se torne compatível com a situação financeira da companhia. 307 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências: (a) identificar o montante destinado à reserva; (b) identificar a perda considerada provável e sua causa; (c) explicar porque a perda foi considerada provável; e (d) justificar a constituição da reserva. Não haverá destinação de resultado para reserva de contingências. 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar: a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar: R$1.149.815,70. b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva: Os lucros não-realizados que deram origem à reserva são provenientes de (i) variações positivas no valor de mercado de nossas propriedades para investimento; (ii) equivalência patrimonial; e (iii) ganho realizado em liquidação de operações de derivativos, líquido dos efeitos. 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias: (a) descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva; (b) identificar o montante destinado à reserva; e (c) descrever como o montante foi calculado. Não haverá destinação de resultado para reservas estatutárias. 15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital: a. Identificar o montante da retenção: R$3.449.447,10. b. Fornecer cópia do orçamento de capital: O orçamento de capital da companhia consta do Anexo II à essa proposta para destinação do lucro líquido. 16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais: (a) informar o montante destinado à reserva; e (b) explicar a natureza da destinação. Não haverá destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais. 308 ANEXO III PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS CANDIDATOS INDICADOS Com relação à proposta da administração da Companhia para a eleição do Conselho de Administração tanto no processo de votação por chapa como em eventual processo de votação pelo voto múltiplo, caso solicitado, nos termos da Lei das S.A., fazemos referência às informações contidas no item III deste Manual (Eleição do Conselho de Administração). A administração indica a reeleição dos seus atuais conselheiros com a chapa abaixo, não apenas pela reconhecida competência e qualidade de tais administradores como também por entender que em momentos de instabilidade política e econômica é importante a manutenção da sua composição. Uma vez reeleitos, o mandato vigorará até a Assembleia Geral que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31 de dezembro de 2017: CHAPA 1) Richard Paul Matheson (Presidente do Conselho de Administração) Independente 2) Carlos Medeiros Silva Neto (Vice-Presidente do Conselho de Administração) - 3) Luiz Alberto Quinta - 4) Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Dias Independente 5) Fabio H. Bicudo Independente 6) Ricardo Dias da Cruz Affonso Ferreira Independente 7) José Marcio Camargo Independente A administração da Companhia informa que (i) os Srs. Richard Paul Matheson, José Marcio Camargo, Ricardo Dias da Cruz Affonso Ferreira, Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Dias e Fábio H. Bicudo caracterizam-se como Conselheiros Independentes, nos termos da definição de Conselheiro Independente prevista pelo Regulamento de Listagem do Novo Mercado e adotada pelo novo Estatuto Social da Companhia; (ii) que todos os membros indicados não possuem (a) qualquer condenação criminal, mesmo que não transitada em julgado; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM, mesmo que não transitadas em julgado; ou (c) qualquer condenação transito em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. 309 A administração esclarece que os membros indicados tem aderência as condições estabelecidas para o cargo de conselheiro mencionadas no artigo 14 do Estatuto Social da empresa, não possuindo atuação em sociedade ou entidade que possa ser considerada concorrente, nem tampouco interesse conflitante, estão alinhados com valores e princípios da Companhia, tem competência técnica, experiência e reputação ilibada, bem como capacidade de atuar de maneira diligente e independente. Além disso, destaca-se que referidos conselheiros no mandato anterior compareceram a todas as reuniões e contribuíram significativamente com a estratégia da Companhia, tendo demostrado muita sinergia na atuação, possuindo competências complementares e, consequentemente, agregando valor substancial a gestão. A administração informa abaixo os currículos dos candidatos indicados: Richard Paul Matheson: Fundador da ECISA, uma das empresas pioneiras no setor de shopping center no Brasil, a qual desenvolveu o conjunto nacional de Brasília em 1960 1º shopping center do País. Em 1976, participou da fundação da Associação Brasileira de Shopping Centers, principal entidade representativa do setor no país, que tem como objetivo fomentar, fortalecer e colaborar com o desenvolvimento e crescimento do setor no Brasil. Através da ECISA, consolidou o segmento de shopping centers, construindo e administrando vários empreendimentos, dentre eles o Norte Shopping e Shopping Recife que estão entre os 10 maiores Shoppings do Brasil. Demonstrando o sucesso de sua empreitada, após construir uma empresa com sólida reputação e desempenho, a ECISA foi adquirida como plataforma inicial da BR Malls, hoje a maior empresa de shoppings da América Latina. Desde que 2007, ocupa o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Companhia, contribuindo com sua sólida experiência. Graduado em ciências econômicas pela Universidade Gama Filho em 1970. Carlos Medeiros: Em 1994, iniciou sua carreira como associado do Banco Salomon Brothers, banco de investimentos de Wall Street, incluído na época entre os melhores do mundo. Em 1998, passou a fazer parte da equipe da GP Investments, empresa líder em investimentos na América Latina. Utilizando o diferencial aprendido na GP Investments, empresa com uma sólida cultura que enfatiza valores como excelência em gente, meritocracia, confiança, ética e comprometimento obstinado pelo alcance de resultados contribuiu como membro do Conselho de Administração da GP Investments, Gafisa, Tele Norte Leste (Oi), BR Properties, Contax, Internet Group (iG), entre outras. Foi sócio da GP Investments de 1998 até 2011, quando passou a dedicar-se exclusivamente a BRMALLS. Atua como CEO e Vice- Presidente do Conselho de Administração da BRMALLS desde o início da companhia. Sob sua gestão, a BRMALLS cresceu sua receita em mais de 15 vezes, tornando-se a maior empresa de shopping centers da América Latina. É membro do The International Council of Shopping Centers (ICSC). Graduado em Finanças e Comércio Internacional em 1994, pela Universidade de Nova York e, pós-graduado, em Administração de Empresas pela Harvard Business School. 310 Luiz Alberto Quinta: Tem sólida experiência na indústria de Shopping Center, tendo vivenciado a performance da mesma em diferentes ciclos econômicos atravessados pelo Brasil. Possui mais de 30 anos de experiência em gestão de shopping centers, trabalhou, por 20 anos, como Diretor do Grupo Multiplan antes de ingressar na BR Malls. Na BR Malls teve a oportunidade de solidificar seus conhecimentos e contribuir com sua experiência prévia para o sucesso da companhia. Atuou desde o início da empresa em diversos cargos dentre eles Diretor de Operações e Desenvolvimento. Luiz Quinta liderou o time que mais desenvolveu shoppings no Brasil, com a inauguração de 10 shoppings e 17 expansões na BR Malls. Também possui amplo relacionamento com os principais varejistas do país. Graduado em Engenharia pela Universidade Federal de Goiás em 1981, pós-graduado em administração pelo IBMEC - Rio de Janeiro em 2001 e, em 2005, em gestão empresarial pela FGV - Rio de Janeiro com extensão na Universidade da Califórnia - Campus de Irvine. Em 2009, concluiu o curso executivo EDP na Universidade da Pensilvânia - Wharton. José Marcio Camargo: Foi sócio fundador da Tendências Consultoria (1996 – 2008) e já atuou como consultor do BNDES, da OIT, Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Dono de diversos prêmios de economia pela ANPEC e com cinco livros publicados, José Marcio se consolidou como uma referência no mundo econômico, contando com um amplo currículo de artigos publicados em diversas universidades no mundo. Em 2008, se tornou sócio e economista chefe da Opus Gestão de Recursos, que administra mais de R$2 bilhões nos mercados financeiro, imobiliário e na economia real, tanto local como globalmente. Atualmente, com a sua expertise, agrega com o ponto de vista econômico do país e do mundo e os principais efeitos no negócio da Companhia. É Professor Titular do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, desde 1978. Bacharel em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1970 e Doutor em Economia pela Massachusetts Institute of Technology em 1977. Ricardo Dias da Cruz Affonso Ferreira: Fundador de uma das mais bem-sucedidas redes de varejo do Brasil, a Richards em 1974, que conta atualmente com mais 85 lojas espalhadas por todo o país. Entre 2010 e 2014 foi membro do Conselho de Administração da Companhia Industrial Cataguases. Em 2011, quando a Richards foi incorporada pela Inbrands, um dos maiores grupos varejistas de moda do Brasil, com mais de 370 lojas, Ricardo passou a atuar como membro do Conselho de Administração da Inbrands, contribuindo com a sua vasta experiência no segmento. Atuou como conselheiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil - ABIT, uma das mais importantes entidades dentre os setores econômicos do País, que representa a força produtiva de 33 mil empresas instaladas por todo o território nacional, empresas de todos os portes que empregam mais de 1,6 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de US$ 53,6 bilhões. É membro de conselho de administração da BRMALLS desde 2012, agregando com todo seu conhecimento e experiência no varejo, setor de suma importância para a Companhia. 311 Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Dias: Foi fundador e presidente de um dos maiores bancos de investimento do Brasil nos anos 80, que foi vendido para o Banco Português Banif, no final da década de 90. Com grande visão empresarial e extrema dedicação ao mercado, Gonçalo foi um dos precursores da Bolsa de Valores e participou da diretoria de importantes instituições, como: a Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro-ANDIMA a Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro-BVRJ, onde foi conselheiro e Vice-Presidente durante três mandatos; a Associação dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro-ABERJ; o Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro-SBERJ e a Bolsa de Mercadorias e Futuros-BM&F, onde foi Conselheiro durante dois mandatos. Dentre a sua trajetória foi também conselheiro do Banco Banif Primus S/A, do Banif-Banco de Investimento S/A-Portugal, do Itograss Agrícola, do CDS, do Argon Administração e Participações Ltda, além de Conselheiro Internacional do Governo Português no Brasil e presidente da Primus Ipanema Agropecuária. Em 2005 recebeu o título de cidadão honorário do estado do Rio de Janeiro. É membro fundador e ativista da WWF do Brasil, ONG participante de uma rede internacional e comprometida com a conservação da natureza dentro do contexto social e econômico brasileiro. Através da holding da Argon, Gonçalo, atualmente, investe em imóveis, agrobusiness, ativos financeiros no Brasil e na Europa. Com a vasta experiência que possui no mercado de capitais, contribui nas discussões relativas a governança corporativa e finanças da companhia. Iniciou sua carreira no mercado financeiro no Invest-Banco em 1968. Nos últimos 5 anos, é sócio da Primus Ipanema Agropecuária e Itograss Agrícola, empresas do setor agrícola, bem como, da Argon Participações, companhia do segmento imobiliário e de gestão de recursos, através das quais Gonçalo investe em imóveis, agrobusiness, ativos financeiros no Brasil e na Europa. Com a vasta experiência que possui no mercado de capitais, contribui nas discussões relativas a governança corporativa e finanças da companhia. Iniciou sua carreira no mercado financeiro no Invest-Banco em 1968. Fabio Bicudo: Consolidou sua carreira no mercado financeiro com mais de 16 anos de experiência em banco de investimentos cobrindo diferentes setores com clientes locais e globais. Foi Managing Director, chefe de Investment Banking e membro do Comitê de Administração do Goldman Sachs no Brasil. Atuou também no Citigroup em Nova York e em São Paulo. Tem experiência e profundo conhecimento do setor imobiliário do Brasil, tendo liderado um time responsável por algumas ofertas de ações, M&A e dívida da BRMALLS, contribuindo para as discussões relacionadas a estratégias da Companhia, finanças e M&A. Foi Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da ENEVA S.A., uma das maiores empresas privadas de geração de energia elétrica no Brasil. MBA em Finanças pela Columbia Business School, tendo estudado também na HEC em Paris e concluído a graduação na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. Como informado no item III deste Manual, em caso de pedido de adoção do processo de voto múltiplo previsto pelo artigo 141 da Lei das S.A., a administração da Companhia propõe aos acionistas que seus respectivos votos sejam reunidos e distribuídos entre os 312 candidatos integrantes da chapa proposta pela administração para o Conselho de Administração visando à eleição do maior número possível de membros, de acordo com a ordem indicada abaixo. Para tanto, o acionista que votar favoravelmente à proposta da administração concorda e autoriza que seus votos sejam, em conjunto com os votos dos demais acionistas que houverem manifestado a intenção de votar pela aprovação da proposta da administração, distribuídos entre os candidatos indicados abaixo, respeitada a ordem de indicação abaixo, de modo que, uma vez que o primeiro candidato houver atingido o número de votos suficientes para sua eleição, os demais votos sejam automaticamente alocados ao segundo candidato, até que este atinja número de votos suficiente para sua eleição, quando os votos remanescentes serão alocados ao terceiro candidato e assim sucessivamente até que sejam preenchidas todas as vagas: 1) Richard Paul Matheson (Presidente do Conselho de Administração) Independente 2) Carlos Medeiros Silva Neto (Vice-Presidente do Conselho de Administração) - 3) Luiz Alberto Quinta - 4) Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Dias Independente 5) Fabio H. Bicudo Independente 6) Ricardo Dias da Cruz Affonso Ferreira Independente 7) José Marcio Camargo Independente 313 INFORMAÇÕES SOBRE OS CANDIDATOS INDICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA (NOS TERMOS DOS ITENS 12.5 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA – IN CVM 480/09) 12.5 – Identificação dos Administradores e Membros do Conselho Fiscal Nome Richard Paul Matheson Profissão Economista Órgão administração: Pertence Data de posse: 29/04/2016 ao Conselho de Administração Prazo do mandato: Até a AGO de 2018 CPF: 011.356.437-68 Data de nascimento: 10.05.1939 Cargo eletivo ocupado: Presidente do Conselho de Administração, conselheiro independente. Data da eleição: AGO 2016 Número de mandatos: 4 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Membro do Comitê de Remuneração Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. Currículo: Fundador da ECISA, uma das empresas pioneiras no setor de shopping center no Brasil, a qual desenvolveu o conjunto nacional de Brasília em 1960 - 1º shopping center do País. Em 1976, participou da fundação da Associação Brasileira de Shopping Centers, principal entidade representativa do setor no país, que tem como objetivo fomentar, fortalecer e colaborar com o desenvolvimento e crescimento do setor no Brasil. Através da ECISA, consolidou o segmento de shopping centers, construindo e administrando vários empreendimentos, dentre eles o Norte Shopping e Shopping Recife que estão entre os 10 maiores Shoppings do Brasil. Demonstrando o sucesso de sua empreitada, após construir uma empresa com sólida reputação e desempenho, a ECISA foi adquirida como plataforma inicial da BR Malls, hoje a maior 314 empresa de shoppings da América Latina. Desde que 2007, ocupa o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Companhia, contribuindo com sua sólida experiência. Graduado em ciências econômicas pela Universidade Gama Filho em 1970. Nos últimos 5 anos, além de sócio da ECIPAR, PAMA e KILT empresas do setor imobiliário, atua como Presidente do conselho de administração da Companhia. Nome Carlos Medeiros Silva Neto Profissão Empresário Órgão administração: Pertence à Diretoria e ao Conselho de administração Data de posse na Diretoria: Prazo do mandato da Diretoria: 30/07/2013 30/07/2016 Data de posse no Conselho: Prazo do mandato do Conselho: Até a AGO de 2018 29/04/2016 CPF: 666.401.724-53 Data de 03.02.1973 nascimento: Cargo eletivo ocupado: Diretor Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. Data da eleição: AGO 2016 Número de mandatos: 4 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Diretor Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração. 315 Currículo: Em 1994, iniciou sua carreira como associado do Banco Salomon Brothers, banco de investimentos de Wall Street, incluído na época entre os melhores do mundo. Em 1998, passou a fazer parte da equipe da GP Investments, empresa líder em investimentos na América Latina. Utilizando o diferencial aprendido na GP Investments, empresa com uma sólida cultura que enfatiza valores como excelência em gente, meritocracia, confiança, ética e comprometimento obstinado pelo alcance de resultados contribuiu como membro do Conselho de Administração da GP Investments, Gafisa, Tele Norte Leste (Oi), BR Properties, Contax, Internet Group (iG), entre outras. Foi sócio da GP Investments de 1998 até 2011, quando passou a dedicar-se exclusivamente a BRMALLS. Graduado em Finanças e Comércio Internacional em 1994, pela Universidade de Nova York e, pós-graduado, em Administração de Empresas pela Harvard Business School. Nos últimos 5 anos, atua como CEO e Vice- Presidente do Conselho de Administração da BRMALLS. Sob sua gestão, a BRMALLS cresceu sua receita em mais de 15 vezes, tornando-se a maior empresa de shopping centers da América Latina. É membro do The International Council of Shopping Centers (ICSC). Nome Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Profissão Economista Órgão administração: Pertence Data de posse: 29/04/2016 ao Conselho de Administração Prazo do mandato: Até a AGO de 2018 CPF: 185.467.657-15 Data de nascimento: 25.09.1947 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Independente Data da eleição: AGO 2016 Número de mandatos: 2 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Membro do Comitê de Remuneração. Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. 316 Currículo: Foi fundador e presidente de um dos maiores bancos de investimento do Brasil nos anos 80, que foi vendido para o Banco Português Banif, no final da década de 90. Com grande visão empresarial e extrema dedicação ao mercado, Gonçalo foi um dos precursores da Bolsa de Valores e participou da diretoria de importantes instituições, como: a Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro-ANDIMA a Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro-BVRJ, onde foi conselheiro e Vice-Presidente durante três mandatos; a Associação dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro-ABERJ; o Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro-SBERJ e a Bolsa de Mercadorias e Futuros-BM&F, onde foi Conselheiro durante dois mandatos. Dentre a sua trajetória foi também conselheiro do Banco Banif Primus S/A, do Banif-Banco de Investimento S/A-Portugal, do Itograss Agrícola, do CDS, do Argon Administração e Participações Ltda, além de Conselheiro Internacional do Governo Português no Brasil e presidente da Primus Ipanema Agropecuária. Em 2005 recebeu o título de cidadão honorário do estado do Rio de Janeiro. É membro fundador e ativista da WWF do Brasil, ONG participante de uma rede internacional e comprometida com a conservação da natureza dentro do contexto social e econômico brasileiro. Nos últimos 5 anos, é sócio da Primus Ipanema Agropecuária e Itograss Agrícola, empresas do setor agrícola, bem como, da Argon Participações, companhia do segmento imobiliário e de gestão de recursos, através das quais Gonçalo investe em imóveis, agrobusiness, ativos financeiros no Brasil e na Europa. Com a vasta experiência que possui no mercado de capitais, contribui nas discussões relativas a governança corporativa e finanças da companhia. Iniciou sua carreira no mercado financeiro no Invest-Banco em 1968. Nome José Marcio Antonio Guimarães de Camargo Profissão Economista Órgão administração: Pertence Data de posse: 29/04/2016 ao Conselho de Administração Prazo do mandato: Até a AGO de 2018 CPF: 261.864.627-49 Data de nascimento: 11.11.1947 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Independente Número de mandatos: 3 Data da eleição: AGO 2016 317 Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Membro do Comitê de Remuneração. Currículo: Foi sócio fundador da Tendências Consultoria (1996 – 2008) e já atuou como consultor do BNDES, da OIT, Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Dono de diversos prêmios de economia pela ANPEC e com cinco livros publicados, José Marcio se consolidou como uma referência no mundo econômico, contando com um amplo currículo de artigos publicados em diversas universidades no mundo. Em 2008, se tornou sócio e economista chefe da Opus Gestão de Recursos. Bacharel em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1970 e Doutor em Economia pela Massachusetts Institute of Technology em 1977. Nos últimos 5 anos atua como economista chefe da Opus Gestão de Recursos, que administra mais de R$2 bilhões nos mercados financeiro, imobiliário e na economia real, tanto local como globalmente e é Professor Titular do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Nome Luiz Alberto Quinta Profissão Engenheiro Órgão administração: Pertence ao Conselho de Administração Data de posse: 29/04/2016 Prazo do mandato: Até a AGO de 2018 CPF: 211.293.471-68 Data de nascimento: 09.09.1959 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Independente Data da eleição: AGO 2016 Número de mandatos: 2 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. 318 Currículo: Tem sólida experiência na indústria de Shopping Center, tendo vivenciado a performance da mesma em diferentes ciclos econômicos atravessados pelo Brasil. Possui mais de 30 anos de experiência em gestão de shopping centers, trabalhou, por 20 anos, como Diretor do Grupo Multiplan antes de ingressar na BR Malls. Foi membro integrante do conselho da ABRASCE – Associação Brasileira de Shopping Centers. Na BR Malls teve a oportunidade de solidificar seus conhecimentos e contribuir com sua experiência prévia para o sucesso da companhia. Atuou desde o início da empresa em diversos cargos dentre eles Diretor de Operações e Desenvolvimento. Luiz Quinta liderou o time que mais desenvolveu shoppings no Brasil, com a inauguração de 10 shoppings e 17 expansões na BR Malls. Também possui amplo relacionamento com os principais varejistas do país. Graduado em Engenharia pela Universidade Federal de Goiás em 1981, pós-graduado em administração pelo IBMEC - Rio de Janeiro em 2001 e, em 2005, em gestão empresarial pela FGV - Rio de Janeiro com extensão na Universidade da Califórnia - Campus de Irvine. Em 2009, concluiu o curso executivo EDP na Universidade da Pensilvânia – Wharton. Nos últimos 5 anos, foi administrador da Companhia, tendo atuado como Diretor de Operações e Desenvolvimento, onde manteve-se até junho de 2015. Atualmente, além de pertencer ao Conselho de Administração da Companhia, é sócio de empresa de consultoria, a qual presta serviços para a Companhia. Nome Ricardo Dias da Cruz Affonso Ferreira Profissão Empresário Órgão administração: Data de posse: Pertence ao Conselho de 29/04/2016 Administração Prazo do mandato: Até a AGO de 2018 CPF: 164.073.427-91 Data de nascimento: 09.10.1944 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Independente Data da eleição: AGO 2016 Número de mandatos: 2 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. 319 Currículo: Fundador de uma das mais bem-sucedidas redes de varejo do Brasil, a Richards em 1974, que conta atualmente com mais 85 lojas espalhadas por todo o país. Entre 2010 e 2014 foi membro do Conselho de Administração da Companhia Industrial Cataguases. Em 2011, quando a Richards foi incorporada pela Inbrands, um dos maiores grupos varejistas de moda do Brasil, com mais de 370 lojas, Ricardo passou a atuar como membro do Conselho de Administração da Inbrands, contribuindo com a sua vasta experiência no segmento. Atuou como conselheiro da Associação Brasileira da Indústria Têxtil - ABIT, uma das mais importantes entidades dentre os setores econômicos do País, que representa a força produtiva de 33 mil empresas instaladas por todo o território nacional, empresas de todos os portes que empregam mais de 1,6 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de US$ 53,6 bilhões. Nos últimos 5 anos, além de membro do Conselho de Administração da Companhia, atuou, de 2010 a 2014, como membro do Conselho de Adminitração da Companhia Industrial Cataguases, empresa do setor têxtil. Além disso, atua, até o momento, como sócio e membro do Conselho de Administração da Inbrands, um dos maiores grupos varejistas de moda do Brasil. Nome Fabio H. Bicudo Profissão Administrador e Contador Órgão administração: Data de posse: Pertence ao Conselho de 29/04/2016 Administração Prazo do mandato: Até a AGO de 2018 CPF: 820.110.876-00 Data de nascimento: 24.02.1974 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Independente Data da eleição: AGO 2016 Número de mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. Currículo: Consolidou sua carreira no mercado financeiro com mais de 16 anos de experiência em banco de investimentos cobrindo diferentes setores com clientes locais e globais. Atuou no Citigroup em Nova York e em São Paulo. Tem experiência e profundo conhecimento do setor imobiliário do Brasil, tendo liderado um time responsável por algumas ofertas de ações, M&A e dívida da BRMALLS, contribuindo para as discussões relacionadas a estratégias da Companhia, finanças e M&A. MBA em Finanças pela Columbia Business School, tendo estudado também na HEC em Paris e concluído a graduação na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. Nos últimos 5 anos, atuou como Diretor Presidente, no período de fevereiro a novembro de 2014, e membro do Conselho de Administração, de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, da ENEVA S.A., empresa do segmento de energia elétrica e, de 2010 a 2014 atuou como Managing Director, chefe de Investment 320 Banking e membro do Comitê de Administração do Goldman Sachs no Brasil Manager Director da Goldman Sachs no Brasil, banco de investimento. Nome Ruy Kameyama Profissão Economista Órgão administração: Pertence à Diretoria Data de posse: 30/07/2013 Prazo do 30/07/2016 CPF: 071.506.847-42 Data de nascimento: 13.07.1977 Cargo eletivo ocupado: Diretora de Operações Data da eleição: 30/07/2013 Número de mandatos: 3 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. mandato: Currículo: Nos últimos 5 anos foi administrador da Companhia, tendo iniciado sua carreira na empresa como gerente geral nas áreas de operações e novos negócios e, desde 2008, atua como Diretor de Operações. Nome Frederico da Cunha Villa Profissão Contador Órgão administração: Data de posse: 06/12/2013 Pertence à Diretoria Prazo do 30/07/2016 mandato: 321 CPF: 029.343.527-81 Data de nascimento: 07.09.1973 Cargo eletivo ocupado: Diretora Financeiro e de Relação com Investidores Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. Data da eleição: 06/12/2013 Número de mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. Currículo: Nos últimos 5 anos foi administrador da Companhia, tendo atuado, de 2008 a 2012, como controller coorporativo da BR Malls, quando passou a atuar como diretor responsável pelo backoffice da Companhia e, em 2013 até o momento, atua como Diretor Financeiro e de Relação com Investidores. Nome Claudia da Rosa Cortes de Lacerda Profissão Advogada Órgão administração: Pertence Data de posse: 06/12/2013 à Diretoria Prazo do 30/07/2016 CPF: 965.075.517-91 Data de nascimento: 27.01.1969 Cargo eletivo Diretora Jurídica Data da eleição: 06/12/2013 Número de mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. ocupado: Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. mandato: 322 Currículo: Nos últimos 5 anos foi administrador da Companhia, tendo atuado, de 2009 a 2013 como Diretora Adjunta Jurídica e, a partir de 2013, passou a atuar como Diretora Juridica da Companhia. Nome Marco Aurélio Cardoso Profissão Engenheiro Órgão administração: Pertence Data de posse: 30/05/2014 à Diretoria Prazo do 30/07/2016 CPF: 651.486.810-04 Data de nascimento: 16.08.1972 Cargo eletivo ocupado: Diretora Desenvolvimento de Negócios Data da eleição: 30/05/2014 Número de mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não Outros cargos e funções exercidas no emissor: Não há. Eventos: Não está relacionada a nenhum dos seguintes eventos: (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (iii) qualquer condenação na esfera judicial e administrativa. mandato: Currículo: Nos últimos 5 anos foi administrador da Companhia, iniciou sua carreira na BR Malls como superintendente do Plaza Niteroi, assumindo, posteriormente, o cargo de gerente de portfolio e diretor regional SP. Em 2013 se tornou Diretor de Desenvolvimento de Negócios. 323 12.6 – Participação de membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal em reuniões realizadas pelo respectivo órgão: Comitê de Administração Total de Reuniões realizadas % de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Dias 20 100% José Marcio Antonio Guimarães de Camargo 20 100% Richard Paul Matheson 20 100% Luiz Alberto Quinta 20 100% Fabio H. Bicudo 20 100% Ricardo Dias da Cruz Affonso Ferreira 20 100% Carlos Medeiros Silva Neto 20 100% 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração: 324 Nome Richard Paul Matheson Profissão Economista Órgão administração: Data de posse: Pertence ao Comitê de 04/08/2010 Remuneração Prazo do mandato: Enquanto permanecer como membro do Conselho de Administração CPF: 011.356.437-68 Data de nascimento: 10.05.1939 Cargo eletivo ocupado: Membro do Comitê de Remuneração. Número mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não Data da eleição: 04/08/2010 de Outros cargos e funções exercidas no emissor: Presidente do Conselho de Administração Nome Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Profissão Economista Órgão administração: Pertence ao Comitê de Remuneração Data de posse: 27/07/2012 Prazo do mandato: Enquanto permanecer como membro do Conselho de Administração CPF: 185.467.657-15 Data de nascimento: 25.09.1947 Cargo eletivo ocupado: Membro do Comitê de Remuneração. Data da eleição: 27/07/2012 Número mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não de Outros cargos e funções exercidas no emissor: Membro do Conselho de Administração 325 Nome José Marcio Antonio Guimarães de Camargo Profissão Economista Órgão administração: Data de posse: Pertence ao Comitê de 27/07/2012 Remuneração Prazo do mandato: Enquanto permanecer como membro do Conselho de Administração CPF: 261.864.627-49 Data de nascimento: 11.11.1947 Cargo eletivo ocupado: Membro do Comitê de Remuneração. Número mandatos: 1 Foi eleito pelo controlador: Não Data da eleição: 27/07/2012 de Outros cargos e funções exercidas no emissor: Membro do Conselho de Administração 12.8 – Participação de membros de Comitês em reuniões realizadas pelo respectivo órgão: Comitê de Remuneração Total de Reuniões realizadas % de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse Gonçalo Cristovam Meirelles de Araújo Dias 5 100% José Marcio Antonio Guimarães de Camargo 5 100% Richard Paul Matheson 7 100% 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: A. Administradores do emissor: Não há. 326 B. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor: Não há. C. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor: Não há. D. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor: Não há. 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor: Carlos Medeiros Silva Neto – Acumulou nos últimos três exercícios sociais o cargo de Vice Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Companhia. Luiz Alberto Quinta - Acumulou nos últimos três exercícios sociais o cargo de Conselheiro da Administração e Diretor Desenvolvimento de negócios, cuja a renúncia ocorreu em 30.06.2015. Atualmente, presta serviços de consultoria à Companhia. 327 ANEXO IV A proposta de remuneração global dos administradores a seguir apresentada refere-se ao exercício de 2016. Esclarece-se que do valor total aprovado para o exercício de 2015 de R$ 65.941.056,00, foi somente realizado o valor de R$ 45.670.881,62, sendo que deste valor somente R$ 30.948.870,62 representou desembolso de caixa. Tal redução de aproximadamente 30% decorreu da dificuldade da superação no atingimento das desafiadoras metas da Companhia e da instabilidade política e econômica que vem sendo enfrentada. Para 2016, a proposta é que a remuneração global dos administradores da Companhia seja fixada pelo somatório (i) do montante de R$ 33.070.006,80, a ser pago em dinheiro (remuneração fixa, variável, entre outros) e (ii) o montante de R$ 9.022.480,00, que não representa desembolso de caixa para a Companhia no exercício de 2016, referente ao Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia, totalizando, assim, o valor de até R$ 42.092.486,80. Quanto o valor de R$ 9.022.480,00, esclarece-se que referido montante decorre da concessão de opções de compra de ações já realizadas nos termos do plano de opção da companhia aprovado na AGE realizada em 09/02/2007, ratificando, portanto, que não representa dispêndio de caixa para Companhia. Assim, o valor proposto para a remuneração para os administradores da Companhia de até R$ 42.092.486,80, representa uma redução da remuneração de aproximadamente 36% em relação ao valor proposto e aprovado pelos acionistas para o ano de 2015. Tal diferença reflete a instabilidade política e econômica que vem sendo enfrentada no Brasil e a maior dificuldade da Companhia em atingir metas desafiadoras. 328 INFORMAÇÕES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (NOS TERMOS DO ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA – IN CVM 480/09) 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13.1. Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: a) Objetivos da política ou prática de remuneração: A política de remuneração da Companhia, elaborada em linha com as melhores práticas de governança corporativa, tem como objetivo atrair e reter os melhores profissionais do mercado, que tenham competência e valores requeridos pela Companhia, e a motivá-los a atingir resultados e criar valor para os acionistas. b) Composição da remuneração, indicando: (i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles: Conselho de Administração - O Conselho de Administração da Companhia atualmente é composto por 7 conselheiros. Os conselheiros, pelo desempenho de suas funções, fazem jus apenas ao recebimento de remuneração fixa anual, não recebendo qualquer outro tipo benefício. Diretoria - Os membros da Diretoria - estatutária e não estatutária - fazem jus a remuneração fixa e variável e tem como benefícios diretos ou indiretos somente assistência médica. Os valores pagos a título de remuneração fixa e benefícios diretos e indiretos ficam normalmente abaixo dos padrões de mercado, permitindo que a Companhia concentre parte significativa na remuneração variável, o que faz com que tais membros compartilhem o risco e o resultado com a Companhia, obtendo um maior alinhamento de interesses entre estes e os acionistas da Companhia. Os membros em questão são elegíveis a outorga de opções de compra de ações ordinárias da Companhia, o que faz com que os mesmos compartilhem o risco e o resultado com a Companhia. O Plano de Opção (“Plano de Opção”) consiste, basicamente, em um investimento por meio da outorga, pela Companhia, de opção de compra, por um determinado tempo, sendo facultado o exercício, mediante pagamento em dinheiro com recursos próprios do Outorgado, por um preço prédeterminado, estabelecido com base no valor de mercado da ação no momento da outorga. Conselho Fiscal - Atualmente a Companhia não tem um Conselho Fiscal em funcionamento. O Conselho Fiscal poderá ser instalado a pedido dos acionistas e, em caso de instalação do Conselho Fiscal, os respectivos membros receberão a remuneração fixada pela assembleia que os eleger, sendo que não poderá ser 329 inferior, para cada membro, a 10% da que, em média, for atribuída a um diretor a título de remuneração fixa. Comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração - A Companhia possui somente de Comitê de Remuneração. Os membros do comitê de remuneração não recebem remuneração, nem benefícios diretos e indiretos. (ii) em relação aos 3 últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento na remuneração total Conselho de Administração - No caso do Conselho de Administração, a remuneração fixa corresponde a 100% da remuneração total. Diretoria -No caso da Diretoria estatutária e não estatutária, a proporção da remuneração total é a seguinte: (i) 65% aproximadamente de remuneração fixa e variável, sendo que desta é 15% refere-se à remuneração fixa e 85% é remuneração variável; (ii) 35% aproximadamente de baseada em ações. O montante recebido a título de benefícios diretos e indiretos não é significativo, vez que corresponde a menos de 1% da remuneração total. Quanto o percentual da baseada em ações, cabe ressaltar que como negócio mercantil que é, envolve risco, sem qualquer garantia de benefício para os Outorgados. O ganho ou prejuízo a ser auferido pelos mesmos está vinculado à valorização ou desvalorização no mercado financeiro das ações da Companhia em decorrência dos resultados obtidos. (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Os valores de remuneração pagos pela Companhia aos seus Conselheiros, diretores estatutários e não estatutários são comparados periodicamente com o mercado, de forma que se possa aferir a sua competitividade e eventualmente avaliar a necessidade de se realizar reajuste em algum dos componentes da remuneração. Neste sentido, anualmente, no que se refere à remuneração dos Conselheiros e Diretores Estatutários, a proposta de remuneração a ser aprovada pelos Acionistas contempla referidos reajustes. (iv) razões que justificam a composição da remuneração A Companhia adota um modelo de composição da remuneração que concentra uma parcela significativa na remuneração variável, visto que é parte de sua política compartilhar o risco e o resultado com seus principais executivos. (v) existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para este fato N/A 330 c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: O conjunto de elementos da remuneração busca reconhecer os resultados obtidos pela Companhia e o desempenho individual de cada colaborador. Para determinação da remuneração fixa é considerado a qualificação dos colaboradores e a remuneração de mercado. No entanto, normalmente a remuneração fixa da Companhia está abaixo dos padrões de mercado, permitindo assim que a Companhia concentre parte significativa na remuneração variável, o que faz com que os diretores compartilhem o risco e o resultado da Companhia, permitindo assim um maior alinhamento de interesses entre os executivos e acionistas da Companhia. Primeiramente para recebimento da remuneração variável a principal meta da Companhia, META EBTIDA (Medida de avaliação de desempenho que parte do lucro), estipulada para aquele ano, precisa ser atingida. Uma vez atingida a meta EBTIDA, leva-se em consideração o atingimento (i) da meta anual da COMPANHIA, que é formada por um conjunto de indicadores estratégicos, tais como Receita Operacional Líquida (NOI), Lucro Líquido Caixa (FFO), Abertura de Novos Shoppings e Custos de Despesas conforme orçamento e (ii) das metas estipuladas para cada diretoria estatutária, as quais são desdobradas a partir dos indicadores estratégicos anteriormente mencionados. Com base nos critérios META EBTIDA, META da COMPANHIA e META INDIVIDUAL, decorrido o exercício social, ocorre as avaliações de métricas e de competência de cada diretoria e, após tais avaliações, a definição da remuneração variável. A avaliação de métricas é uma apreciação do desempenho de cada administrador vis a vis as metas individuais e a avaliação de competências é a apreciação da aderência aos valores da Companhia e comprometimento na execução das suas respectivas tarefas. A outorga de ações no âmbito do Plano de Opções são propostas pelo Comitê de Remuneração em Conjunto com o Comitê do Plano de Opção. d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho: No curto e médio prazo, qualquer mudança nos itens de remuneração está diretamente vinculada à performance individual dos diretores estatutários e não estatutários e da Companhia e no alcance das metas desafiadoras estabelecidas para o período em questão. Para o longo prazo fundamenta-se basicamente no aumento de valor das ações da Companhia no mercado. 331 e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses de curto, médio e longo prazo da Companhia: A política de remuneração adotada pela Companhia está alinhada aos interesses de curto, médio e longo prazo da Companhia, vez que a mesma possui remuneração fixa e variável. A remuneração fixa está alinhada aos interesses de curto prazo da Companhia, vez que reflete uma compensação imediata pelas atribuições desenvolvidas. Grande percentual recebido advém da remuneração variável, pois se entende que a prática da concessão de parcela expressiva nesta linha de remuneração está relacionada ao acompanhamento da performance da Companhia e, portanto, reafirmando o compartilhamento do risco e do resultado entre o executivo e a Companhia e o alinhamento aos interesses de médio e longo prazo. A outorga de opções de compra de ações ordinárias de emissão da Companhia alinha aos interesses de longo prazo, vez que faz com que seja compartilhado o risco e o resultado com a Companhia. Concedida a outorga de opção, para alinhar ainda mais o interesse de longo prazo, existe a indisponibilidade de venda das ações exercidas pelo prazo de 5 (cinco) anos (“lock-up”). f) Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos: Não há remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos da Companhia. g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia: Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia. 332 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social Corrente 31/12/2016- Proposta a ser aprovada na AGO/E de 29/04/2016 Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal N/A Total 7,00 7,00 14,00 Salário ou pró-labore 647.136,00 4.818.861,96 5.465.997,96 Benefícios direto e indireto 0,00 35.000,00 35.000,00 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 129.427,20 963.772,39 1.093.199,59 Remuneração fixa anual Outros (INSS) Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável . Bônus Participação de resultados 0,00 26.475.809,29 26.475.809,29 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Descrição de outras remunerações variáveis N/A Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 R$ 9.022.480,00 R$ 9.022.480,00 Observação N/A N/A O Plano de Opções da Companhia é considerado negócio mercantil, pois envolve risco e não há garantia de benefício aos outorgados. O ganho a ser auferido está vinculado à valorização ou desvalorização no mercado financeiro das ações da Companhia. Esclarece-se que a previsão de remuneração fixa e variável dos administradores contempla, com relação a efetivamente paga em 2015, um reajuste de aproximadamente 7% decorrente de atualização monetária. 333 Total da remuneração 41.315.923,60 776.563,20 42.092.486,80 Remuneração total prevista para o Exercício Social Corrente 31/12/2015 Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal N/A Total 7,00 7,00 14,00 Salário ou pró-labore 641.066,00 4.503.609,31 5.144.675,31 Benefícios direto e indireto 0,00 31.513,45 31.513,45 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 128.213,00 900.721,86 1.028.934,86 Remuneração fixa anual Outros (INSS) Descrição de outras remunerações fixas 113.960, 00 113.960,00 Remuneração variável Bônus Participação de Resultados Participação em reuniões 0,00 24.743.747,00 24.743.747,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Descrição de outras remunerações variáveis N/A Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 14.722.011,00 14.722.011,00 Observação - O Plano de Opções da Companhia é considerado negócio mercantil, pois envolve risco e não há garantia de benefício aos outorgados. O ganho a ser auferido está vinculado à valorização ou desvalorização financeiro no das mercado ações da Companhia. Total da remuneração R$ 769.279,00 R$ 44.901.602,62 R$ 45.670.881,62 334 Remuneração total do Exercício Social de 31/12/2014 - Valores Anuais consoante a Proposta Aprovada pelos Acionistas Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal N/A Total 7,00 7,00 14,00 604.800,00 4.319.979,00 4.924.779,00 0,00 50.958,00 50.958,00 0,00 0,00 0,00 120.960,00 864.691,00 985.651,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros (INSS) Descrição de outras remunerações Remuneração variável fixas . Bônus Participação de resultados 0,00 33.500.000,00 33.500.000,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Descrição de outras remunerações variáveis N/A Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 22.150.376,00 22.150.376,00 725.760,00 60.886.004 Observação Total da remuneração 61.611.764 335 Remuneração total do Exercício Social de 31/12/2013 - Valores Anuais consoante a Proposta Aprovada pelos Acionistas Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal N/A Total 7,00 7,00 12,00 604.800,00 3.000.000,00 3.604.800,00 Benefícios direto e indireto Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus 0,00 Participação de resultados 0,00 31.900.000,00 31.900.000,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 22.263.000,00 22.263.000,00 604.800,00 57.163.000,00 57.767.800,00 Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração 336 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13.3. Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: - Para determinação dos valores referentes à remuneração variável indicados nos quadros abaixo, foi considerado (i) como Valor Mínimo Previsto no Plano de Remuneração que não haveria remuneração variável (Esta hipótese somente ocorre se o EBTIDA estipulado para ano em questão não for atingido). (ii) como Valor Máximo Previsto no Plano de Remuneração foi considerado que 130% das metas seriam atingidas. Ano 2016 Número Conselho de 7 Administração de Membros Diretoria Total Estatutária 7 14 Plano N/A R$ 0 R$ 0 Valor Máximo Previsto no Plano de N/A R$ 26.475.809,29 R$ 26.475.809,29 Valor Previsto no Plano de Remuneração - metas atingidas N/A R$ 20.000.000,00 R$ 20.000.000,00 Valor Efetivamente Reconhecido N/A N/A N/A Conselho Diretoria Total Valor Mínimo Previsto no de Remuneração Remuneração Reconhecido Ano 2015 Número de 7 Administração de Membros Estatutária 7 14 Plano N/A R$ 0 R$ 0 Valor Máximo Previsto no Plano de N/A R$ 35.561.651,00 R$ 35.561.651,00 Valor Previsto no Plano de Remuneração - metas atingidas N/A R$ 27.355.116,00 R$ 27.355.116,00 Valor Efetivamente Reconhecido N/A R$ 24.743.747,00 R$ 24.743.747,00 Conselho Diretoria Total Valor Mínimo Previsto no de Remuneração Remuneração Reconhecido Ano 2014 Número de 7 Administração de Membros Valor Mínimo Previsto de Remuneração Valor Máximo Previsto Estatutária 7 14 no Plano N/A R$ 0 R$ 0 no Plano N/A R$ 34.400.000,00 R$ 34.400.000,00 de Remuneração 337 Valor Previsto no Plano de Remuneração - metas atingidas N/A R$ 26.461.538,46 R$ 26.461.538,46 Valor N/A R$ 33.500.000,00 R$ 33.500.000,00 Conselho Diretoria Total Efetivamente Reconhecido Reconhecido Ano 2013 de 7 Administração Númerode Membros Estatutária 7 14 no Plano N/A R$ 0 R$ 0 no Plano N/A R$ 32.136.000,00 R$ 32.136.000,00 Valor Previsto no Plano de Remuneração - metas atingidas N/A R$ 32.136.000,00 R$ 32.136.000,00 Valor N/A R$ 31.980.000,00 R$ 31.980.000,00 Valor Mínimo Previsto de Remuneração Valor Máximo Previsto de Remuneração Efetivamente Reconhecido 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: a) Termos e condições gerais: O Plano de Opção da Companhia, aprovado em 9 de fevereiro de 2007, é administrado por um Comitê composto por 3 membros, sendo que pelo menos um deles necessariamente deve ser membro do Conselho de Administração. Em conformidade com o Plano de Opção são elegíveis a outorga de opções de compra de ações ordinárias de emissão da Companhia os seus diretores e empregados (“Outorgados”). Os membros do conselho de administração da Companhia não participam do Plano de Opção, exceto no caso de ter feito parte do quadro de diretores. Em 31 de dezembro de 2015, 27 (vinte e sete) pessoas, dentre diretores e empregados, detêm opções de compra de ações da Companhia, considerando todos os programas relativos ao Plano de Opção. No âmbito do Plano de Opção, foram aprovados, até a presente data, 11 (onze) programas. - O 1º programa foi aprovado na Reunião do Conselho de Administração realizada em 9 de fevereiro de 2007, ("Programa 1A e 1B"), o qual outorgou 6.803.788 opções de compra de ações aos principais administradores da Companhia. As ações oriundas do Programa 1A, cujo total era de 4.746.826, foram exercidas a partir de 1º de janeiro de 2008, em quatro lotes anuais correspondentes a 25% do lote total e, as ações oriundas do Programa 1B, cujo o total era de 2.056.962 ações, foram exercidas a partir de 1º de janeiro de 2008, em cinco lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. O 1º programa foi finalizado, visto que as ações objeto das opções outorgadas foram integralmente subscritas e integralizadas. - Os 2º e o 3º Programas do Plano de Opção ("2º e 3º Programas") foram aprovados, respectivamente, em 2007 e 2008, sendo que, em 14 de abril de 2009, estes programas foram cancelados. 338 - O 4º Programa (“Programa 4A e 4B”) foi iniciado em julho de 2009, tendo sido outorgada 4.925.636 opções de compra de ações aos diretores e empregados da Companhia. As opções do Programa 4B, cujo total era de 787.402 ações, foram exercidas a partir de janeiro de 2010, em três lotes anuais correspondentes a 33,33% do lote total de ações. As opções do Programa 4A, cujo total era de 4.138.234 ações, foram exercidas a partir de janeiro de 2010, em cinco lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. Das 4.925.636 opções de compra de ações outorgadas, 587.423 foram canceladas. O 4º programa foi finalizado, visto que as ações objeto das opções outorgadas – não canceladas - foram integralmente subscritas e integralizadas. - O 5º Programa de Opção de Compra foi aprovado em outubro de 2010 (“5º Programa”), o qual outorgou 7.380.000 opções de compra de ações aos diretores e empregados da Companhia. O 5º Programa deverá ser exercido em 5 (cinco) lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. Das 7.380.000 opções de compra de ações outorgadas, 724.000 foram canceladas. O 5º programa foi finalizado, visto que as ações objeto das opções outorgadas – não canceladas - foram integralmente subscritas e integralizadas. - O 6º Programa de Opção de Compra foi aprovado em agosto de 2011 (“6º Programa”), o qual deverá ser exercido em 5 (cinco) lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. O 6º Programa foi outorgado exclusivamente aos empregados da Companhia, não tendo participação dos diretores estatutários. O montante total da outorga foi de 195.486 ações, sendo que 34.052 foram canceladas. O 6º programa foi finalizado, visto que as ações objeto das opções outorgadas – não canceladas - foram integralmente subscritas e integralizadas. - O 7º Programa de Opção de Compra foi aprovado em julho de 2012 (“7º Programa”), o qual deverá ser exercido em 5 (cinco) lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. O 7º Programa foi outorgado para diretores estatutários e empregados da Companhia. O montante total da outorga foi de 6.270.000 ações, sendo que 321.754 foram canceladas. O 7º Programa será finalizado em fevereiro de 2017. - O 8º Programa de Opção de Compra foi aprovado em outubro de 2012 (“8º Programa”), o qual deverá ser exercido em 5 (cinco) lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. O 8º Programa foi outorgado para diretores estatutários da Companhia. O montante total da outorga foi de 10.000.000 ações. - O 9º Programa não foi exercido, foi integralmente cancelado. - O 10º Programa de Opção de Compra foi aprovado em outubro de 2014 (“10º Programa”), o qual deverá ser exercido em 5 (cinco) lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. O 10º Programa foi outorgado para diretores estatutários e empregados da Companhia. O montante total da outorga foi de 5.500.000 ações. - O 11º Programa de Opção de Compra foi aprovado em outubro de 2015 (“11º Programa”), o qual deverá ser exercido em 5 (cinco) lotes anuais correspondentes a 20% do lote total de ações. O 11º Programa foi outorgado exclusivamente aos empregados da Companhia, não tendo participação dos diretores estatutários. O montante total da outorga foi de 400.000 ações. 339 b) Principais objetivos do plano: O Plano tem como objetivo incentivar os Outorgados a comprometerem-se efetivamente com a criação de valor e exercerem suas funções de maneira a integrar-se aos interesses dos acionistas, aos objetivos sociais e aos planos de crescimento da Companhia. c) Forma como o plano contribui para esses objetivos: Ao facultar que os funcionários e administradores se tornem acionistas da Companhia, espera-se que estes tenham fortes incentivos para comprometer-se efetivamente com a criação de valor e exerçam suas funções de maneira a integrar-se aos interesses dos acionistas, aos objetivos sociais e aos planos de crescimento da Companhia, assim maximizando seus resultados. O investimento em opções de compra de ações estimula os Outorgados, ainda, por meio do comprometimento de seus recursos próprios, a buscar a valorização das ações, sem, contudo, comprometer o crescimento e a valorização futura das ações, igualmente relevantes. d) Como o plano se insere na política de remuneração da Companhia O Plano, como negócio mercantil que é, envolve risco, sem qualquer garantia de benefício para os Outorgados. O ganho ou prejuízo a ser auferido pelos mesmos está vinculado à valorização ou desvalorização no mercado financeiro das ações da Companhia em decorrência dos resultados obtidos. Desta forma, não é possível prever a rentabilidade de uma ação, nem tampouco ser garantido pela Companhia qualquer ganho ao Outorgado quando da disponibilidade destas ações. Assim, entende-se que o Plano de Opções da Companhia, não está inserido em sua política de remuneração. e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo As outorgas realizadas com base no Plano permitem o alinhamento de interesses dos administradores em diferentes horizontes de tempo. Anualmente, no 2º semestre do ano, a companhia analisa a possibilidade de concessão de novo programa de opção de compra de ações, entre outras providências. Concedida a outorga de opção, para alinhar ainda mais o interesse de longo prazo, existe a indisponibilidade de venda das ações exercidas pelo prazo de 5 (cinco) anos (“lock-up”) f) Número máximo de ações abrangidas O Plano de Opção aprovado em Assembleia Geral de Acionistas em 9 de fevereiro de 2007, estipulou que a outorga de opções deveria respeitar o limite máximo de 10% do total de ações do capital social da Companhia, considerando-se, neste total, as ações que existiriam caso todas as opções concedidas nos termos do Plano houvessem sido exercidas, deduzidas aquelas ações que não foram exercidas e restaram canceladas. Como ilustrado no item g abaixo, decorridos 8 anos da aprovação do Plano de Opções aprovado em Assembleia Geral de Acionistas, a outorga máxima que a Companhia pode realizar é de aproximadamente 1,5% (e não mais 10%). g) Número máximo de opções a serem outorgadas 340 Em 9 de fevereiro de 2007, a Assembléia Geral de Acionistas aprovou um Plano Opção, limitado ao máximo de 10% do total de ações do capital social da Companhia. Em 31.03.2016, o total de ações do capital social da Companhia é de 467.056.478 e a quantidade de ações objeto de opções outorgadas após a aprovação do Plano de Opção, e descontadas as canceladas por situações de revogação do programa ou desligamento, foi de aproximadamente 40.000.000 ações ordinárias da Companhia, que corresponde a aproximadamente 8,5% do limite máximo a ser outorgado. Portanto, atualmente a outorga está limitada a, aproximadamente, 1,5% (e não mais 10%). Após a outorga do remanescente de 1,5% (um vírgula cinco por cento) para outorga de novos programas será submetido um novo Plano de Outorga de Opções a Assembleia Geral de Acionistas. h) Condições de aquisição de ações As ações objeto do Plano podem ser adquiridas anualmente, respeitado o percentual de 20% do montante total outorgado, a partir de 01 de fevereiro de cada ano, pelo preço de exercício referente ao respectivo programa, observada a cláusula 5.1 do Plano. i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço de exercício será equivalente ao valor médio das ações nos últimos 360 (trezentos e sessenta) pregões da BOVESPA, anteriores ao dia precedente à data da aprovação do respectivo programa, descontados do percentual de 20% (vinte por cento), observada a cláusula 5.1 do Plano. j) Critérios para fixação do prazo de exercício Os prazos de exercícios fixados para os programas alinham os interesses de longo prazo da Companhia, vez que a divisão das opções em lotes atende aos objetivos de vinculação e alinhamento. Para os 6 (seis) primeiros programas, as opções de cada lote anual poderão ser exercidas no prazo de 10 anos a partir do momento que se tornem exercíveis. No entanto, para os 4 últimos programas, as opções de cada lote anual somente poderão ser exercidas no prazo de 5 anos a partir do momento que se tornem exercíveis. l) Forma de liquidação Em geral, as ações correspondentes às opções exercidas são emitidas com o correspondente aumento de capital social, sempre no limite do capital autorizado. A Companhia também poderá utilizar-se de ações mantidas em tesouraria para fazer frente ao exercício de opções. m) Restrições à transferência das ações Para todos os programas vigentes, ou seja, 7º, 8º e 10º e 11º, o prazo de indisponibilidade (“lock up”) das ações adquiridas ou subscritas em razão do exercício das opções é de 5 (cinco) anos, a contar da data de subscrição ou aquisição das ações, conforme o caso. No entanto, o término do período mínimo de indisponibilidade retro mencionado será automaticamente antecipado de 5 (cinco) para 2 (dois) anos caso o outorgado seja empregado ou administrador da Companhia quando do decurso do prazo de 2 (dois) anos, a contar de sua subscrição ou aquisição, conforme o caso. n) Critérios e eventos que, alteração ou extinção do plano quando verificados, ocasionarão a suspensão, 341 O Conselho de Administração ou o Comitê poderá, a qualquer tempo, alterar ou extinguir o Plano ou ainda estabelecer a regulamentação aplicável aos casos omissos. No entanto, nenhuma decisão do Conselho de Administração ou do Comitê poderá, excetuados os ajustamentos permitidos pelo Plano (i) aumentar o limite total das ações que possam ser conferidas pelo exercício de opções outorgadas; (ii) mudar as disposições relativas à habilitação para a participação do Plano; ou (iii) sem o consentimento do titular, alterar ou prejudicar quaisquer direitos ou obrigações de qualquer acordo ou outorga existente sobre opção de compra. o) Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações (i) TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO OU DO MANDATO POR JUSTA CAUSA, RENÚNCIA DO MANDATO OU DEMISSÃO VOLUNTÁRIA No caso de término do contrato de trabalho ou do mandato do empregado e/ou administrador, conforme o caso, por justa causa, ou ainda, na hipótese de pedido de demissão ou renúncia por vontade dos mesmos, caducarão, automaticamente, sem indenização, todas opções não exercidas, tendo ou não decorrido os prazos de carência, ou seja, mesmo as opções cujos prazos iniciais de carência já tenham decorrido não poderão ser exercidas. (ii) TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO OU DO MANDATO POR DEMISSÃO INVOLUNTÁRIA OU APOSENTADORIA Na hipótese de término do contrato de trabalho por iniciativa da Companhia sem justa causa ou do mandato do administrador por iniciativa da Companhia ou, ainda, de aposentadoria, serão observadas as seguintes disposições: (a) as opções cujos prazos iniciais de carência ainda não tenham decorrido caducarão, automaticamente, sem indenização; (b) as opções cujos prazos iniciais de carência já tenham decorrido poderão ser exercidas no prazo de 30 (trinta) dias a contar do evento que originar o término do contrato de trabalho ou mandato, ou até o término do prazo para o exercício da opção, se restar prazo inferior a 30 (trinta) dias; (c) o período de restrição para a alienação de Ações permanece em vigor. (iii) FALECIMENTO OU INVALIDEZ PERMANENTE DO TITULAR DE OPÇÃO NÃO EXERCIDA Se o Beneficiário falecer ou tornar-se permanentemente inválido para o exercício de sua função na Companhia como empregado ou administrador, os direitos decorrentes da opção estender-se-ão a seus herdeiros e sucessores e as opções poderão ser exercidas observadas a seguintes disposições: (a) as opções cujos prazos iniciais de carência ainda não tenham decorrido terão tais prazos antecipados para que possam ser exercidas pelos herdeiros ou sucessores do Beneficiário nos prazos estabelecidos no item (b) a seguir; (b) as opções cujos prazos iniciais de carência já tenham decorrido poderão ser exercidas por um período de 180 (cento e oitenta) meses a contar da data do óbito ou invalidez permanente; (c) a opção poderá ser exercida no todo ou em parte, com pagamento à vista, partilhando-se entre os herdeiros ou sucessores o direito às ações, na forma de disposição testamentária ou conforme estabelecido no inventário respectivo. As ações que vierem a ser subscritas pelos herdeiros ou sucessores do Beneficiário estarão livres e desembaraçadas para venda a qualquer momento. 342 13.5. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária: O quadro abaixo representa as ações Administração não possui opções. EXERCÍCIOS somente da Diretoria Estatutária, pois o Conselho 2013 2014 2015 2016 7 7 7 7 Número de membros de OUTORGA DE OPÇÕES Data da outorga P7 26/7/2012 P8 30/10/2012 P7 26/7/2012 P8 30/10/2012 P10 15/12/2014 P7 26/7/2012 P8 30/10/2012 P10 15/12/2014 P7 26/7/2012 P8 30/10/2012 P10 15/12/2014 Quantidade de ações outorgadas P7 5.675.000 P8 10.000.000 P7 5.675.000 P8 10.000.000 P10 3.770.000 P7 5.675.000 P8 10.000.000 P10 3.770.000 P7 5.675.000 P8 10.000.000 P10 3.770.000 Prazo para que as opções se tornem exercíveis 20% ao ano, 1º exercício em fevereiro subsequente a outorga 20% ao ano, 1º exercício em fevereiro subsequente a outorga 20% ao ano, 1º exercício em fevereiro subsequente a outorga 20% ao ano, 1º exercício em fevereiro subsequente a outorga Prazo máximo para cada exercício das opções 5 Prazo de restrição à transferência das ações (Lock up) 5 anos a partir da subscrição 5 anos a partir da subscrição 5 anos a partir subscrição 5 anos a partir da subscrição P7 R$8,70 P8 R$8,95 P7 R$8,70 P8 R$8,95 P7 R$8,70 P8 R$8,95 P7 R$8,70 P8 R$8,95 P10 R$3,02 P10 R$3,02 P10 R$3,02 PREÇO MÉDIO PONDERADO DE EXERCÍCIO: Das opções em aberto no início do exercício social (Valor justo das opções na data da outorga) Das opções perdidas durante o exercício social Das opções exercidas durante o exercício social Das opções expiradas durante o exercício social Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas anos 5 anos 5 anos 5 anos N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Aproximadamen te 3%, caso todas as opções outorgadas venham a ser exercidas ao longo dos anos. Aproximadamen te 3%, caso todas as opções outorgadas venham a ser exercidas ao longo dos anos. Aproximadamen te 3%, caso todas as opções outorgadas venham a ser exercidas ao longo dos anos. Aproximadamen te 3%, caso todas as opções outorgadas venham a ser exercidas ao longo dos anos. 343 13.6. Informações a respeito das opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social: O quadro abaixo representa as ações Administração não possui opções. Exercício 2015 social somente da Diretoria Estatutária, pois o Conselho Programa 7 Programa 8 Programa 10 7 1 7 3.405.000 6.000.000 3.770.000 1.135.000 em, 01/02/2016 01/02/2017 2.000.000 em, 01/02/2016 01/02/2017 Prazo máximo para exercício das opções 5 anos 5 anos 754.000 em, 01/02/2016 01/02/2017 01/02/2018 01/02/2019 5 anos Prazo de restrição à transferência das ações 5 anos 5 anos 5 anos Preço médio ponderado de exercício R$ 8,78 R$ 8,78 R$ 8,78 Valor justo das opções do último dia do exercício social (*) R$ 1,74 R$ 1,56 R$ 1,75 Valor justo do total das opções no último dia do exercício social R$ 5.924.700,00 R$ 9.360.000,00 R$ 6.597.500,00 Quantidade 145.521 4.292.349 3.770.000 Prazo máximo para exercício das opções 5 anos 5 anos 5 anos Prazo de restrição à transferência das ações 5 anos 5 anos 5 anos Preço médio ponderado de exercício R$ 8,78 R$ 8,78 R$ 8,78 Valor justo das opções no último dia do exercício social (*) R$ 1,74 R$ 1,56 R$ 1,75 Valor justo do total das opções no último dia do exercício social R$ 253.206,54 R$ 6.696.064,44 R$ 6.597.500,00 Número de membros de OPÇÕES AINDA NAO EXERCÍVEIS Quantidade Data em que tornarão conversíveis se OPÇÕES EXERCÍVEIS (*) Valor justo calculado sob o mesmo modelo de precificação citado no item 13.9 (a) como se os planos fossem outorgados no ultimo dia do exercício, sob as mesmas condições. 344 13.7. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: O quadro abaixo representa as ações Administração não possui opções. Exercício social 2013 Número de membros somente da Diretoria Estatutária, pois o Conselho 2015 2014 2013 7 7 7 Número de ações P5 1.048.782 P7 1.144.984 P8 695.146 P4 430.914 P5 1.135.218 P7 1.030.495 P8 580.184 P4 420.412 P5 1.142.000 P7 1.084.000 P8 432.321 Preço médio ponderado por exercício P5 9,31 P7 12,32 P8 12,64 P4 7,35 P5 9,79 P7 12,80 P8 12,80 P4 7,50 P5 10,27 P7 15,00 P8 15,00 Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas P5 1.877.320 P7 (1.396.880) P8 (1.070.525) P4 3.912.699 P5 7.537.848 P7 3.740.697 P8 2.106.068 P4 (1.313.702) P5 3.575.116 P7 12.034.400 P8 5.460.214 AÇÕES ENTREGUES N/A N/A Número de ações(1) N/A N/A Preço N/A N/A N/A N/A de OPÇÕES EXERCIDAS médio ponderado de aquisição Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas. (1) O número de ações entregues é o mesmo número das opções exercidas. 345 13.9. Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 a) Modelo de precificação O modelo utilizado pela Companhia para precificação das opções outorgadas a seus administradores e funcionários indicados á diretoria é o modelo Black-Scholes. O modelo de Black-Scholes é uma equação diferencial parcial parabólica que relaciona o preço de derivativos ao preço atual das ações subjacentes em termos de parâmetros de mercado. Os prêmios de opções das ações foram calculados com base no valor justo na data da outorga da opção de acordo com cada programa da Companhia, baseando-se no respectivo preço de mercado destes. A Companhia com base em técnicas de avaliação Black - Scholes e modelos financeiros estimou os efeitos contábeis com um grau razoável de precisão. A Companhia revisa periodicamente a quantidade de instrumentos patrimoniais que se espera conceder uma vez que o número esperado de instrumentos financeiros que serão concedidos são diferentes da estimativa inicial. b) Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco Data de cálculo - De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações, as opções devem ser avaliadas na data da outorga respectiva, considera-se data da outorga a data da assinatura do respectivo contrato. Preço médio ponderado das ações - O preço das ações da Companhia considerado como base no cálculo do valor das respectivas opções é o valor de mercado base para cálculo dos preços de exercício. Preço de exercício – O preço de exercício nas outorgas é calculado conforme item 13.4(ii). Volatilidade esperada - Para o cálculo da volatilidade esperada foi utilizado o desvio padrão anualizado das variações diárias históricas do preço das ações da Companhia para a séria histórica de 360 dias, que é divulgada pela BLOOMBERG. Na ausência desta informação foi utilizado o desvio padrão anualizado das variações diárias históricas do Ibovespa para a séria histórica de 360 dias que também é publicada pela BLOOMBERG. Prazo de vida da opção - Para as outorgas realizadas a partir do 7 e 8 Programas, se Diretores Estatutários destinarem um percentual mínimo de 100% do bônus anual 346 para a aquisição das opções de um determinado lote, o prazo contratual máximo para exercício das opções deste lote é de 5 anos. Taxa de juros livre de risco - A taxa de juro real livre de risco foi obtida junto a ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro) e se refere à taxa indicativa do título público federal indexado ao IGP-M (NTN-C) para o prazo das respectivas opções e nas respectivas datas de outorga. Para o cálculo do valor justo do total das opções no último dia do exercício social foram consideradas as mesmas premissas dos cálculos efetuados nas datas das outorgas, exceto quanto ao preço de exercício, volatilidade e taxas de juros, que foram atualizadas com os dados do último dia útil disponível do exercício social. c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado Não foram considerados para efeito de antecipados previstos em eventos d) caso de precificação das falecimento ou opções invalidez do os exercícios Beneficiário, ou societários previstos no item “m” acima. Forma de determinação da volatilidade esperada Para o cálculo da volatilidade esperada foi utilizado o desvio padrão anualizado das variações diárias históricas do preço das ações da Companhia para a séria histórica de 360 dias, que é publicada pela BLOOMBERG. Na ausência desta informação foi utilizado o desvio padrão anualizado das variações diárias históricas do Ibovespa para a séria histórica de 360 dias que também é publicada pela BLOOMBERG. e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Período de carência (“vesting period”) Durante o período de carência, as opções não podem ser exercidas pelos beneficiários. Para as opções outorgadas, essa condição foi incluída nos cálculos ao se tratar as opções como do tipo européia (que somente podem ser exercidas a partir de certa data) enquanto ainda não incorporadas. f ) Restrição para venda (“lock-up”) Contratualmente, para as opções outorgadas, existe uma restrição para a venda das ações adquiridas mediante o exercício das opções. Esta restrição, também denominada período de lock-up, refere-se a indisponibilidade de venda das ações exercidas pelo prazo de 5 (cinco) anos (“lock-up”). 347 13.9. Ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou quotas, emitidos pela Companhia, seus controladores controladas ou sob controle administração, da comum, diretos por ou indiretos, membros do sociedades conselho de diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Emissor: BRMALLS PARTICIPAÇÔES S.A. Data: 31 de dezembro de 2015 Conselho de Administração: 27.948.142 ações Diretoria: 847.306 ações (excluído membros do Conselho da Administração) Conselho Fiscal: 0 13.10. Informações sobre os planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários: Não aplicável. 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Cabe ressaltar que a informação não foi disponibilizado por força de deciaão concedida nos autos da ação ordinária nº 2010.51.01.002888-5, pelo MM. Juízo da 5ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro ao IBEF/RJ, especialmente por motivos relacionados à segurança dos membros da administração da Companhia. Valores anuais Diretoria Estatutária 31/12/2015 Nº de membros 31/12/2014 7,00 Conselho de Administração 31/12/2013 7,00 31/12/2015 7,00 31/12/2014 31/12/2013 7,00 7,00 7,00 Valor da maior remuneraçã o N/A N/A N/A 92.400,00 92.400, 00 84.000,00 Valor da menor remuneraçã o Valor médio da remuneraçã o N/A N/A N/A 84.000,00 84.000, 00 84.000,00 6.414.515,00 N/A N/A 86.400,00 86.400, 00 84.000,00 13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de administradores em caso de remuneração destituição do ou indenização cargo ou de para os aposentadoria (inclusive conseqüências financeiras para a Companhia): 348 Não existem apólices ou outros instrumentos que prevejam remuneração ou indenização em caso de destituição ou aposentadoria. 13.13. Percentual da remuneração total de resultado da Companhia administração, da referente a cada órgão reconhecida no membros do conselho de diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto: Não há. 13.14. Valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados: Não há. 13.15. Valores reconhecidos no resultado de indiretos, de sociedades Companhia, sob controle comum controladores, diretos ou e de controladas da como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos: Não há. 13.16. Outras informações relevantes: Não existem outras informações relevantes sobre remuneração dos administradores. 349 ANEXO V PROPOSTA DE AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL (nos termos do ANEXO 14 À IN CVM 481/09) 1. Informar valor do aumento e do novo capital social 2.744.918.609,84 (dois bilhões, setecentos e quarenta e quatro milhões, novecentos e dezoito mil, seiscentos e nove reais e oitenta e quatro centavos), passando este de R$4.414.439.161,12 (quatro bilhões, quatrocentos e quatorze milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, cento e sessenta e um reais e doze centavos) para R$7.159.357.770,96 (sete bilhões, cento e cinquenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, setecentos e setenta reais e noventa e seis centavos). 2. Informar se o aumento será realizado mediante: (a) conversão de debêntures ou outros títulos de dívida em ações; (b) exercício de direito de subscrição ou de bônus de subscrição; (c) capitalização de lucros ou reservas; ou (d) subscrição de novas ações O aumento de capital será realizado mediante capitalização de parte da Reserva de Retenção de Lucros, com a emissão de novas ações, isto é com a bonificação de 30% em ações. 3. Explicar, pormenorizadamente, as razões do aumento e suas consequências jurídicas e econômicas O objetivo da bonificação é aumentar a liquidez das ações em decorrência do ajuste do valor de sua cotação no mercado que poderá gerar maior volume financeiro e de negócios. As novas ações emitidas serão distribuídas de forma gratuita e beneficiarão os acionistas, de forma igualitária e proporcionalmente à participação acionária detida anteriormente à bonificação. Além disso, tal bonificação irá gerar benefício fiscal para os acionistas, na medida em que o valor atribuído à parcela bonificada será acrescido ao custo por ação, o que afeta eventual ganho de capital, 350 no caso de venda, uma vez que seu lucro tributável será reduzido e, consequentemente, seu Imposto de Renda devido será menor. 4. Fornecer cópia do parecer do conselho fiscal, se aplicável Não aplicável. 5. Em caso de aumento de capital mediante subscrição de ações a. Descrever a destinação dos recursos b. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e classe c. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às ações a serem emitidas d. Informar se a subscrição será pública ou particular e. Em se tratando de subscrição particular, informar se partes relacionadas, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto, subscreverão ações no aumento de capital, especificando os respectivos montantes, quando esses montantes já forem conhecidos f. Informar o preço de emissão das novas ações ou as razões pelas quais sua fixação deve ser delegada ao conselho de administração, nos casos de distribuição pública g. Informar o valor nominal das ações emitidas ou, em se tratando de ações sem valor nominal, a parcela do preço de emissão que será destinada à reserva de capital h. Fornecer opinião dos administradores sobre os efeitos do aumento de capital, sobretudo no que se refere à diluição provocada pelo aumento i. Informar o critério de cálculo do preço de emissão e justificar, pormenorizadamente, os aspectos econômicos que determinaram a sua escolha j. Caso o preço de emissão tenha sido fixado com ágio ou deságio em relação ao valor de mercado, identificar a razão do ágio ou deságio e explicar como ele foi determinado k. Fornecer cópia de todos os laudos e estudos que subsidiaram a fixação do preço de emissão l. Informar a cotação de cada uma das espécies e classes de ações da companhia nos mercados em que são negociadas, identificando: Cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos 3 (três) anos ii. Cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos 2 (dois) anos 351 iii. Cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos 6 (seis) meses iv. Cotação média nos últimos 90 dias m. Informar os preços de emissão de ações em aumentos de capital realizados nos últimos 3 (três) anos n. Apresentar percentual de diluição potencial resultante da emissão o. Informar os prazos, condições e forma de subscrição e integralização das ações emitidas p. Informar se os acionistas terão direito de preferência para subscrever as novas ações emitidas e detalhar os termos e condições a que está sujeito esse direito q. Informar a proposta da administração para o tratamento de eventuais sobras r. Descrever pormenorizadamente os procedimentos que serão adotados, caso haja previsão de homologação parcial do aumento de capital s. Caso o preço de emissão das ações seja, total ou parcialmente, realizado em bens i. Apresentar descrição completa dos bens ii. Esclarecer qual a relação entre os bens incorporados ao patrimônio da companhia e o seu objeto social iii. Fornecer cópia do laudo de avaliação dos bens, caso esteja disponível O aumento de capital não será realizado mediante a subscrição de ações, mas por meio da capitalização de parte do saldo da reservas de lucros. 6. Em caso de aumento de capital mediante capitalização de lucros ou reservas a. Informar se implicará alteração do valor nominal das ações, caso existente, ou distribuição de novas ações entre os acionistas As ações da Companhia não possuem valor nominal, assim como as novas ações decorrentes do aumento de capital proposto. As 140.116.943 (cento e quarenta milhões, cento e dezesseis mil, novecentas e quarenta e três) ações serão emitidas em favor de todos os acionistas, de forma igualitária com bonificação de 30% em ações, atribuindo-se aos acionistas, gratuitamente, 30 ações novas para cada 100 ações de que forem titulares. 352 b. Informar se a capitalização de lucros ou reservas será efetivada com ou sem modificação do número de ações, nas companhias com ações sem valor nominal Haverá emissão de 140.116.943 (cento e quarenta milhões, cento e dezesseis mil, novecentas e quarenta e três) ações ordinárias da Companhia. c. Em caso de distribuição de novas ações i. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e classe ii. Informar o percentual que os acionistas receberão em ações iii. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às ações a serem emitidas iv. Informar o custo de aquisição, em reais por ação, a ser atribuído para que os acionistas possam atender ao art. 10 da Lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995 v. Informar o tratamento das frações, se for o caso Serão emitidas 140.116.943 (cento e quarenta milhões, cento e dezesseis mil, novecentas e quarenta e três) ações ordinárias da Companhia, em favor de todos os acionistas, de forma igualitária com bonificação de 30% em ações, atribuindo-se aos acionistas, gratuitamente, 30 ações novas para cada 100 ações de que forem titulares. As novas ações bonificadas farão jus integralmente aos proventos que vierem a ser declarados após a data de inclusão dessas ações na posição dos acionistas, conforme descrito acima, nos mesmos termos das demais ações da Companhia. O custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 19,59 (dezenove reais e cinquenta e nove centavos) por ação. A bonificação será efetuada sempre em números inteiros. Os acionistas que desejarem transferir frações de ações oriundas da bonificação, em conformidade com o artigo 169, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações, deverão fazê-lo em até 30 (trinta) dias. Após esse período, eventuais sobras decorrentes das frações de ações serão separadas, agrupadas em números inteiros e vendidas na BM&FBOVESPA e o valor líquido apurado será disponibilizado aos acionistas titulares dessas frações. 353 d. Informar o prazo previsto no § 3º do art. 169 da Lei 6.404, de 1976 Período compreendido entre 2 de maio de 2016 e 1 de junho de 2016. e. Informar e fornecer as informações e documentos previstos no item 5 acima, quando cabível Não é aplicável. 7. Em caso de aumento de capital por conversão de debêntures ou outros títulos de dívida em ações ou por exercício de bônus de subscrição Não é aplicável. 8. O disposto nos itens 1 a 7 deste Anexo não se aplica aos aumentos de capital decorrentes de plano de opção, caso em que o emissor deve informar: a. data da assembleia geral de acionistas em que o plano de opção foi aprovado b. valor do aumento de capital e do novo capital social c. número de ações emitidas de cada espécie e classe d. preço de emissão das novas ações e. cotação de cada uma das espécies e classes de ações do emissor nos mercados em que são negociadas, identificando: i. cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos 3 (três) anos ii. cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos 2 (dois) anos iii. cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos 6 (seis) meses iv. cotação média nos últimos 90 dias f. percentual de diluição potencial resultante da emissãoO disposto nos itens 1 a 7 deste Anexo não se aplica aos aumentos de capital decorrentes de plano de opção, caso em que o emissor deve informar: a. data da assembleia geral de acionistas em que o plano de opção foi aprovado b. valor do aumento de capital e do novo capital social c. número de ações emitidas de cada espécie e classe 354 d. preço de emissão das novas ações e. cotação de cada uma das espécies e classes de ações do emissor nos mercados em que são negociadas, identificando: i. cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos 3 (três) anos ii. cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos 2 (dois) anos iii. cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos 6 (seis) meses iv. cotação média nos últimos 90 dias f. percentual de diluição potencial resultante da emissão Não aplicável. 355 ANEXO VI PROPOSTA DE ALTERAÇÃO O LIMITE DO CAPITAL AUTORIZADO PREVISTO NO ARTIGO 6º DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA. A administração da Companhia propõe alterar o limite do capital autorizado proporcionalmente à bonificação de 30% (trinta por cento) em ações da Companhia ora submetida à Assembleia. Tal alteração não possui efeito econômico imediato para a Companhia, que, no entanto, mantém a prerrogativa do Conselho de Administração, diante da bonificação em ações ora proposta, de deliberar pelo aumento do capital da Companhia nos mesmos patamares de limite de capital autorizado existentes antes da bonificação. Dessa forma, a administração da Companhia propõe que seja alterado o limite do capital autorizado, para que o capital social da Companhia possa ser aumentado até o limite de 780.000.000 (setecentos e oitenta milhões) de ações ordinárias, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, em conformidade com o artigo 168 da Lei nº 6.404/76. Em sendo aprovada a proposta de aumentar o limite do capital autorizado, a mesma será refletida no artigo 6º do Estatuto Social conforme item VII da Proposta da Administração. 356 ANEXO VII PROPOSTA DE ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA (origem e justificativa das alterações) A administração da Companhia propõe alterar a redação do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, com o objetivo de refletir: I. os aumentos de capital já aprovados pelo Conselho de Administração, dentro do limite do capital autorizado da Companhia, no montante total de R$ 29.356.079, 26 (vinte e nove milhões, trezentos e cinquenta e seis mil, setenta e nove reais e vinte e seis centavos), em decorrência do exercício de opções de compra de ações vinculadas aos Programas relativos ao Plano de Opção de Compra da Companhia, nas reuniões realizadas nos dias 22.12.2015 e 28.03.2016, as quais foram devidamente disponibilizadas no Empresas.Net e encontra-se à disposição dos acionistas na sede social da Companhia e no site da CVM (www.cvm.gov.br). II. a capitalização de parte das reservas de lucros da Companhia, no montante de R$ 2.744.918.609,84 (dois bilhões, setecentos e quarenta e quatro milhões, novecentos e dezoito mil, seiscentos e nove reais e oitenta e quatro centavos), caso o item (v) da ordem do dia da Assembleia seja aprovado. Desta forma, se aprovada a referida proposta, o caput do Art. 5º do Estatuto Social da Companhia passaria a vigorar com a redação abaixo: Comparativo Redação Consolidada Artigo 5º - O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é de R$4.385.083.081,86 (quatro bilhões, trezentos e oitenta e cinco milhões, oitenta e três mil, oitenta e um reais e oitenta e seis centavos) R$7.159.357.770,96 (sete bilhões, cento e cinquenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, setecentos e setenta reais e noventa e seis centavos), dividido em 463.712.961 (quatrocentas e sessenta e três milhões, setecentas e doze mil, novecentas e sessenta e uma) 607.173.421 (seiscentas e sete milhões, cento e setenta e três mil, quatrocentas e Artigo 5º - O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é de R$7.159.357.770,96 (sete bilhões, cento e cinquenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, setecentos e setenta reais e noventa e seis centavos), dividido em 607.173.421 (seiscentas e sete milhões, cento e setenta e três mil, quatrocentas e vinte e uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. 357 vinte e uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal." Tendo em vista a proposta de bonificação das ações da Companhia em 30%, e com o objetivo de manter a prerrogativa do Conselho de Administração de deliberar pelo aumento do capital da Companhia nos mesmos patamares de limite de capital autorizado existentes antes da bonificação, a administração da Companhia propôs aumentar o limite do capital autorizado da Companhia para 780.000.000 (setecentas e oitenta milhões) de ações. Desta forma, caso o item (vi) da Assembleia seja aprovado, o mesmo passará de 600.000.000 milhões de ações para 780.000.000 (setecentas e oitenta milhões) de ações, sendo, por tal motivo, proposta a alteração a redação do artigo 6º do Estatuto Social da Companhia que passaria a vigorar com a redação abaixo: Comparativo Redação Consolidada Artigo 6º - A Companhia possui capital autorizado, podendo aumentar o seu capital social até o limite de 600.000.000 (seiscentas milhões) 780.000.000 (setecentos e oitenta milhões) de ações, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço e a quantidade de ações a serem emitidas, os termos e condições da emissão, da subscrição, da integralização e da colocação das ações a serem emitidas. Artigo 6º - A Companhia possui capital autorizado, podendo aumentar o seu capital social até o limite de 780.000.000 (setecentos e oitenta milhões) de ações, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço e a quantidade de ações a serem emitidas, os termos e condições da emissão, da subscrição, da integralização e da colocação das ações a serem emitidas. 358 CÓPIA DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA CONTENDO AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 06.977.745/0001-91 Capítulo I Denominação, Sede, Objeto e Duração Artigo 1º - A BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima, que se rege por este Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe são aplicáveis. Artigo 2º - A Companhia tem sede na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, podendo, por deliberação da Diretoria, abrir, transferir e extinguir sucursais, filiais, agências, escritórios, depósitos, agências de representação e quaisquer outros estabelecimentos em qualquer parte do território nacional e/ou do exterior. Artigo 3º - A Companhia tem por objeto: (i) a exploração de shopping centers, de prédios comerciais ou industriais próprios ou de terceiros; (ii) o planejamento econômico e financeiro, desenvolvimento, comercialização, gerenciamento e implantação de shopping centers, de edifícios comerciais e/ou industriais; (iii) a exploração de estacionamentos; (iv) a prestação de serviços de consultoria e assessoria, gestão empresarial, planejamento e atividades correlatas, com relação à shopping centers e/ou empreendimentos comerciais de natureza semelhante; (v) assistência técnica para implantação, organização e funcionamento de empresas industriais, comerciais ou de outras naturezas; e (vi) aquisição, venda e locação de imóveis para a exploração comercial; podendo fazê-lo diretamente ou através de sociedades de cujo capital participe e/ou venha a participar. Artigo 4º - A Companhia tem prazo indeterminado de duração. Capítulo II Capital Social e Ações Artigo 5º - O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é de R$4.385.083.081,86 (quatro bilhões, trezentos e oitenta e cinco milhões, oitenta e três mil, oitenta e um reais e oitenta e seis centavos) R$7.159.357.770,96 (sete bilhões, cento e cinquenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, setecentos e setenta reais e noventa e seis centavos), dividido em 463.712.961 (quatrocentas e sessenta e três milhões, setecentas e doze mil, novecentas e sessenta e uma) 607.173.421 (seiscentas e 359 sete milhões, cento e setenta e três mil, quatrocentas e vinte e uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Primeiro. As ações de emissão da Companhia são escriturais, mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, perante instituição financeira devidamente autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários a prestar este serviço, podendo ser cobrado dos acionistas o custo de que trata o artigo 35, §3º, da Lei nº 6.404/76, observando-se os limites eventualmente fixados na legislação vigente. Parágrafo Segundo. Cada ação ordinária confere a seu titular direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Parágrafo Terceiro. A Companhia não pode emitir ações preferenciais ou partes beneficiárias. Parágrafo Quarto. Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas terão direito de preferência na subscrição de ações a serem emitidas em aumentos de capital da Companhia, na forma do artigo 171 da Lei nº 6.404/76. O direito de preferência será exercido dentro do prazo decadencial de 30 (trinta) dias. Parágrafo Quinto. Nas hipóteses em que a lei conferir o direito de retirada a acionista dissidente de deliberação da Assembléia Geral, o valor do reembolso terá por base o menor valor entre o valor econômico da Companhia e o valor de patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela Assembléia Geral, observadas as disposições do artigo 45 da Lei nº 6.404/76. Artigo 6º - A Companhia possui capital autorizado, podendo aumentar o seu capital social até o limite de 600.000.000 (seiscentas milhões) 780.000.000 (setecentos e oitenta milhões) de ações, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço e a quantidade de ações a serem emitidas, os termos e condições da emissão, da subscrição, da integralização e da colocação das ações a serem emitidas. Parágrafo Único. A Companhia pode, dentro do limite de capital autorizado e por deliberação do Conselho de Administração, no âmbito de plano de opção aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações em favor de seus administradores, 360 empregados e prestadores de serviços, assim como a administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia. Artigo 7º - A Companhia poderá, por deliberação de seu Conselho de Administração, excluir o direito de preferência ou reduzir o prazo para seu exercício nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores, subscrição pública ou permuta por ações em oferta pública de aquisição de controle nos termos dos artigos 257 a 263 da Lei nº 6.404/76. Não haverá direto de preferência na outorga e no exercício de opção de compra de ações, na forma do disposto no §3º do artigo 171 da Lei nº 6.404/76. Artigo 8º - Nos aumentos de capital mediante a emissão de novas ações, o acionista que não fizer o pagamento correspondente às ações subscritas nas condições previstas no respectivo boletim de subscrição ficará de pleno direito constituído em mora, na forma do artigo 106, §2º, da Lei nº 6.404/76, sujeitando-se (i) à multa de 10% (dez por cento) do valor da prestação devida, sem prejuízo da correção monetária de acordo com a variação do IGP-M - Índice Geral de Preços ao Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas – FGV ou índice que venha a substituí-lo, em caso de sua extinção, na menor periodicidade admitida; (ii) ao disposto no artigo 107 da Lei nº 6.404/76; e (iii) ao pagamento de juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano, pro rata temporis. Capítulo III Assembléia Geral Artigo 9º - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 04 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para deliberar sobre as matérias constantes do artigo 132 da Lei nº 6.404/76 e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais, este Estatuto Social e/ou a lei exigirem. Parágrafo Primeiro. A Assembléia Geral deverá ser convocada na forma da lei. Independentemente das formalidades de convocação, será considerada regular a Assembléia Geral a que comparecerem todos os acionistas. Parágrafo Segundo. A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na ausência deste, por qualquer outro membro do Conselho de Administração que venha a ser escolhido por deliberação da maioria dos acionistas presentes, ou, na ausência de todos os membros do Conselho de Administração, o 361 presidente será escolhido, dentre os acionistas presentes, por deliberação majoritária. O Presidente escolherá, dentre os presentes, o secretário da mesa. Parágrafo Terceiro. As deliberações da Assembléia Geral, ressalvadas as exceções previstas em lei e neste Estatuto Social, serão tomadas por maioria de votos, não se computando os votos em branco. Artigo 10 - Sem prejuízo de outras matérias previstas em lei ou neste Estatuto Social, caberá à Assembléia Geral: (a) deliberar sobre a saída da Companhia do segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”), a qual deverá ser comunicada à BM&FBOVESPA, por escrito, com antecedência prévia de 30 (trinta) dias; (b) escolher, dentre as instituições qualificadas e indicadas em lista tríplice pelo Conselho de Administração, aquela que será responsável pela preparação do laudo de avaliação das ações da Companhia para os fins e efeitos (i) de saída do Novo Mercado e/ou (ii) de cancelamento de registro de companhia aberta; e (c) resolver os casos omissos no presente Estatuto Social, observadas as disposições da Lei nº 6.404/76 e do Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Capítulo IV Administração Seção I – Regras Gerais Artigo 11 - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria, na forma da lei e deste Estatuto Social. Parágrafo Primeiro. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria serão investidos em seus respectivos cargos mediante assinatura de termo de posse no livro próprio, dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem à sua eleição, e ficam dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Parágrafo Segundo. A posse e investidura dos administradores em seus respectivos cargos está condicionada (i) à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores referido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado; e (ii) à adesão 362 ao Manual de Divulgação e Uso de Informações e Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia, mediante assinatura do termo respectivo, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis. Parágrafo Terceiro. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria estão obrigados, sem prejuízo dos deveres e responsabilidades a eles atribuídos por lei, a manter reserva sobre todos os negócios da Companhia, devendo tratar como confidenciais todas as informações de caráter não público a que tenham acesso e que digam respeito à Companhia, seus negócios, funcionários, administradores, acionistas ou contratados e prestadores de serviços, obrigando-se a usar tais informações no exclusivo e melhor interesse da Companhia. Artigo 12 - A Assembléia Geral fixará, de forma individual ou global, a remuneração dos administradores da Companhia. Havendo a fixação de forma global, caberá ao Conselho de Administração definir os valores a serem pagos individualmente. Caberá também ao Conselho de Administração distribuir, quando for o caso, a participação nos lucros fixada pela Assembléia Geral. Seção II – Conselho de Administração Artigo 13 - O Conselho de Administração é composto por, no mínimo 05 (cinco) e, no máximo, 07 (sete) membros efetivos e até igual número de suplentes, vinculados ou não a membros efetivos específicos, todos eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembléia Geral, com mandato unificado de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. Excepcionalmente, e para fins de transição, quando deixar de existir Acionista Controlador titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital social da Companhia, os membros do Conselho de Administração poderão ser eleitos, uma única vez, para um mandato unificado de até 3 (três) anos, sendo certo que a eventual reeleição destes membros do Conselho de Administração será para um mandato de 2 (dois) anos. Parágrafo Único. O Conselho de Administração terá um Presidente e um Vice-Presidente, a quem competirá substituir o Presidente nas suas ausências e impedimentos temporários, os quais serão eleitos por maioria dos votos dos conselheiros efetivos. Os cargos de presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente não poderão ser cumulados na mesma pessoa, excetuadas as hipóteses de vacância que deverão ser objeto de divulgação específica ao mercado e para as quais deverão ser tomadas as providências para preenchimento dos respectivos cargos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias. 363 Artigo 14 - Somente podem ser eleitas para integrar o Conselho de Administração as pessoas que, além dos requisitos legais e regulamentares, atendam às seguintes condições: (a) tenham idade superior a 35 anos; (b) possuam ilibada reputação, conhecimento e experiência relevante para as atividades da Companhia; (c) não ocupem cargos ou funções em sociedade ou entidade que possa ser considerada concorrente da Companhia ou de suas controladas; (d) não sejam funcionários, administradores, sócios ou associados de sociedade ou entidade que preste serviços a sociedade ou entidade que possa ser considerada concorrente da Companhia ou de suas controladas; e (e) não tenham, nem representem, interesse conflitante com o da Companhia ou com o de suas controladas. Parágrafo Primeiro. Deverão imediatamente apresentar sua renúncia os membros do Conselho de Administração que deixem de preencher, por fato superveniente ou desconhecido à época de sua eleição, os requisitos estabelecidos neste artigo. Parágrafo Segundo. Sem prejuízo do disposto no parágrafo primeiro acima, o atendimento, por cada Conselheiro, à condição de Conselheiro Independente e aos demais requisitos estabelecidos neste artigo, será objeto de monitoramento e avaliação constante pelos demais Conselheiros, que poderão decidir por (i) recomendar a renúncia de seus pares, consignando tal decisão em ata; e (ii) convocar Assembleia Geral para decidir sobre a destituição de tal Conselheiro e eleição de substituto. Artigo 15 - No mínimo 20% (vinte por cento) dos membros efetivos do Conselho de Administração deverão ser Conselheiros Independentes, conforme definido nos parágrafos segundo e terceiro abaixo. Parágrafo Primeiro. Quando, em decorrência da observância do percentual referido no caput deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5, ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5. 364 Parágrafo Segundo. Para todos os fins e efeitos deste Estatuto Social, “Conselheiro Independente” será aquele definido como tal no Regulamento de Listagem no Novo Mercado e expressamente declarado na ata da assembléia geral que o eleger. Parágrafo Terceiro. Também serão considerados Conselheiros Independentes aqueles eleitos mediante faculdade prevista nos §§ 4º e 5º do artigo 141 da Lei nº 6.404/76. Parágrafo Quarto. Os membros do Conselho de Administração deverão permanecer em seus respectivos cargos e no exercício de suas funções até que sejam eleitos e investidos nos cargos seus substitutos ou assumam os seus respectivos suplentes, exceto se de outra forma for deliberado pela Assembléia Geral. Artigo 16 - Em caso de vacância no cargo de conselheiro, não havendo suplente, o Conselho de Administração elegerá o substituto, que servirá até a primeira Assembléia Geral que for realizada. O substituto eleito na Assembléia Geral para preencher o cargo vago completará o prazo de gestão do conselheiro substituído. Artigo 17 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada 03 (três) meses e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais exigirem. As reuniões do Conselho de Administração são convocadas pelo Presidente, pelo VicePresidente ou por quaisquer 2 (dois) conselheiros agindo em conjunto, mediante convocação escrita — através de carta, telegrama, fac-símile, correio eletrônico ou qualquer outro meio de comunicação com comprovante de recebimento —, contendo, além do local, data e hora da reunião, a ordem do dia. As convocações deverão, sempre que possível, encaminhar as propostas ou documentos a serem discutidos ou apreciados. Parágrafo Primeiro. As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas com, no mínimo, 10 (dez) dias de antecedência, sendo certo que, em casos de manifesta urgência, a convocação para as reuniões do Conselho de Administração poderá ser, excepcionalmente, feita com antecedência de 05 (cinco) dias, observadas as demais formalidades. A presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração dispensará qualquer formalidade de convocação. Parágrafo Segundo. As reuniões do Conselho de Administração serão instaladas com a presença da maioria de seus membros. Considera-se regularmente convocado o conselheiro presente à reunião. Uma vez instaladas, as reuniões do Conselho de Administração serão presididas pelo Presidente do Conselho ou pelo Vice-Presidente do 365 Conselho, que convidará um dos presentes ou o advogado da Companhia para secretariar os trabalhos. Parágrafo Terceiro. As deliberações serão tomadas por maioria de votos, inexistindo voto de qualidade do Presidente ou do Vice-Presidente do Conselho de Administração. Parágrafo Quarto. Os conselheiros poderão participar das reuniões do Conselho de Administração por meio de conferência telefônica, vídeo-conferência ou outro meio de comunicação eletrônica e serão considerados presentes à reunião, devendo enviar a confirmação de seu voto por escrito até o final da respectiva reunião por carta, fac-símile ou correio eletrônico, ficando o presidente da reunião investido dos poderes para assinar a respectiva ata de Reunião do Conselho de Administração em nome do conselheiro que não esteja presente fisicamente. Parágrafo Quinto. Em caso de ausência, os membros do Conselho de Administração serão substituídos da seguinte forma e na seguinte ordem: (a) por seu suplente específico, se houver, ou, não havendo, (b) por um membro efetivo ou suplente do Conselho de Administração nomeado por escrito pelo conselheiro ausente. O membro efetivo indicado por um conselheiro ausente para representá-lo em reunião do Conselho de Administração terá, além de seu próprio voto, o voto do conselheiro ausente. Parágrafo Sexto. Serão lavradas atas de reuniões do Conselho de Administração em livro próprio, assinadas por todos os membros presentes ou por tantos quantos bastem para a validade das deliberações tomadas. Artigo 18 - Findo o mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão no exercício dos cargos até a investidura dos novos conselheiros eleitos. Artigo 19 - Compete ao Conselho de Administração, sem prejuízo das demais competências atribuídas por lei e por este Estatuto Social: (a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; (b) aprovar o orçamento anual operacional e o plano de negócios da Companhia, bem como quaisquer eventuais alterações dos mesmos (sendo certo que, enquanto não for aprovado o orçamento ou plano referente a um determinado exercício social, o orçamento ou plano do exercício anterior será utilizado provisoriamente); 366 (c) atribuir, do montante global da remuneração fixada pela Assembléia Geral, os honorários mensais a cada um dos membros da administração da Companhia, na forma do disposto no artigo 12 do presente Estatuto Social; (d) eleger e destituir os Diretores e gerentes da Companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o que a respeito dispuser o presente Estatuto Social; (e) fiscalizar a gestão dos Diretores; (f) propor planos de opção de compra de ações para administradores, empregados, prestadores de serviços, assim como administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia; (g) fixar os critérios gerais de remuneração e as políticas de benefícios administradores da Companhia e de sociedades controladas, direta dos ou indiretamente, pela Companhia; (h) aprovar previamente a implementação ou alteração de plano de incentivo de remuneração de longo-prazo aos empregados da Companhia e/ou de sociedades controladas direta ou indiretamente pela Companhia; (i) convocar a Assembléia Geral; (j) submeter à Assembléia Geral proposta de alteração deste Estatuto Social; (k) manifestar-se sobre o relatório da administração, as contas da Diretoria e as demonstrações financeiras da Companhia; (l) propor à assembléia geral a destinação do lucro líquido do exercício, observado o disposto neste Estatuto Social; (m) autorizar o levantamento de balanços semestrais ou em períodos menores e a distribuição de dividendos intermediários com base no lucro apurado em tais balanços, observadas as limitações e disposições estatutárias e legais; (n) atribuir aos administradores da Companhia a sua parcela de participação nos lucros apurados em balanços levantados pela Companhia, incluindo balanços intermediários, respeitadas as limitações e disposições estatutárias e legais; (o) autorizar qualquer mudança nas políticas contábeis ou de apresentação de relatórios da Companhia, exceto se exigido pelos princípios contábeis geralmente aceitos nas jurisdições em que a Companhia opera; (p) escolher e destituir os auditores independentes da Companhia; (q) deliberar sobre a emissão de ações ou bônus de subscrição até o limite do capital autorizado, fixando o preço de emissão, forma de subscrição e integralização e outras condições da emissão, definindo ainda se será concedida preferência na subscrição aos acionistas; (r) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real; 367 (s) autorizar a emissão de bonds, notes, commercial papers e outros instrumentos utilizados pelo mercado para captação de recursos, podendo deliberar sobre as condições de emissão e resgate; (t) aprovar a aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão para manutenção em tesouraria ou seu cancelamento; (u) exceto se previsto no orçamento anual ou no plano de negócios então em vigor, aprovar os negócios ou contratos de qualquer natureza entre, de um lado, a Companhia e, de outro, seus acionistas e/ou administradores; (v) autorizar previamente: (i) a celebração, pela Companhia, de quaisquer contratos, incluindo, exemplificativamente, para a aquisição de participações societárias ou ativos; ou (ii) a concessão, pela Companhia, de garantia real ou fidejussória, em favor da própria Companhia, de sociedade por ela controlada ou de terceiros – em quaisquer das hipóteses descritas nos itens (i) ou (ii), em operações das quais sejam parte a Companhia ou qualquer de suas controladas e cujo valor supere o maior valor entre R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões) de reais ou 10% (dez por cento) do ativo consolidado total da Companhia; (w) autorizar a aquisição, alienação, transferência, cessão, oneração ou outra forma de disposição, a qualquer título, incluindo conferência ao capital de outra sociedade, de bem do ativo permanente, cujo valor supere o maior valor entre R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões) de reais ou 10% (dez por cento) do ativo consolidado total da Companhia; (x) deliberar sobre a contratação pela Companhia de financiamento e empréstimos em valor superior a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido da Companhia ou de sociedade por ela controlada, apurado no último balanço patrimonial aprovado da respectiva sociedade, por operação isolada; (y) fixar o limite de endividamento da Companhia; (z) deliberar previamente sobre a apresentação, pela Companhia, de pedido de falência ou recuperação judicial ou extrajudicial; (aa) elaborar a lista tríplice de instituições ou empresas especializadas em avaliação econômica de empresa a ser apresentada à Assembléia Geral, no tocante à preparação do laudo de avaliação das ações da Companhia para fins de saída do Novo Mercado e/ou cancelamento de registro de companhia aberta; e (bb) manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores 368 mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM. Seção III. – Diretoria Artigo 20 - A Diretoria é o órgão de gestão e representação da Companhia, competindolhe praticar todos os atos necessários para assegurar seu regular funcionamento. Parágrafo Primeiro. A Diretoria será composta por, no mínimo, 03 (três) e, no máximo, 07 (sete) diretores, acionistas ou não, residentes no País, sendo 1 (um) Diretor Presidente, 1 (um) Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores ; podendo ainda haver 1 (um) Diretor Comercial, 1 (um) Diretor Operacional 2 (dois) Diretores de Desenvolvimento de Negócios, e 1 (um) Diretor Jurídico, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandatos de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos e a qualquer tempo destituídos pelo Conselho de Administração. Parágrafo Segundo. O mandato dos Diretores será automaticamente prorrogado até a posse de seus substitutos. Parágrafo Terceiro. Os Diretores poderão cumular mais de uma das funções indicadas no caput deste artigo, mediante deliberação do Conselho de Administração. Parágrafo Quarto. O exercício do cargo de Diretor cessa pela destituição, a qualquer tempo, do titular, ou pelo término do mandato, se não houver recondução, observado o disposto no parágrafo segundo acima. A renúncia torna-se eficaz em relação à Companhia, desde o momento em que esta conhecer da comunicação escrita do renunciante, produzindo efeitos perante terceiros de boa-fé após o seu arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e publicação. Parágrafo Quinto. A substituição dos Diretores, no caso de ausência ou impedimento temporário, ou ainda por renúncia, morte ou incapacidade, será deliberada em Reunião do Conselho de Administração, podendo o Presidente do Conselho de Administração e/ou o Vice-Presidente do Conselho de Administração eleger interinamente o substituto. 369 Artigo 21 - A Diretoria não é um órgão colegiado, podendo, contudo, reunir-se, sempre que necessário, a critério do Diretor Presidente, a quem caberá presidir a reunião. Na ausência do Diretor Presidente, caberá ao Diretor Financeiro presidir as reuniões da Diretoria e, na ausência de ambos, caberá a qualquer dos demais Diretores. Parágrafo Único. A reunião da Diretoria será instalada com a presença de diretores que representem a maioria dos membros da Diretoria. Artigo 22 - Compete ao Diretor Presidente: a) submeter à aprovação do Conselho de Administração os planos de trabalho e orçamento anuais, os planos de investimento e os novos programas de expansão da Companhia e de suas empresas controladas, promovendo a sua execução nos termos aprovados; b) formular as estratégias e diretrizes operacionais da Companhia, bem como estabelecer os critérios para a execução das deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração, com a participação dos demais diretores; c) exercer a supervisão de todas as atividades da Companhia; d) orientar, coordenar e superintender as atividades dos demais Diretores, convocando e presidindo as reuniões de Diretoria; e e) exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração. Artigo 23 - Compete ao Diretor de Relações com os Investidores: a) a administração financeira da Companhia; b) auxiliar o Diretor Presidente no exercício de suas atribuições; c) gerenciar o relacionamento da Companhia com seus acionistas, a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a BM&FBOVESPA e o mercado em geral; d) divulgar aos investidores, à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, à BM&FBOVESPA e a outros mercados em que os valores mobiliários de emissão da Companhia estejam admitidos à negociação os atos ou fatos relevantes relacionados aos negócios de interesse da Companhia, zelando pela sua ampla e imediata divulgação; e) manter atualizado o registro da Companhia, em conformidade com a regulamentação aplicável, prestando as informações necessárias para tanto; e 370 f) exercer outras atribuições que lhe forem definidas pelo Conselho de Administração, auxiliando, sempre que necessário, o Diretor Presidente e os demais diretores da Companhia. Artigo 24 – Compete ao diretor Jurídico: a) estabelecer, gerir e coordenar a estratégia jurídica adotada pela Companhia; b) gerenciar as atividades da área jurídica cível, imobiliária, societária e trabalhista da Companhia; c) coordenar os processos judiciais e extrajudiciais da Companhia; d) exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração. Artigo 25 - Compete ao Diretor Comercial: a) coordenar o desenvolvimento das atividades de administração, gestão e comercialização de unidades nos empreendimentos em que a Companhia participe, direta ou indiretamente; b) acompanhar a composição e variação do mix dos shoppings centers nos quais a Companhia participe, direta ou indiretamente; e c) exercer outras atribuições específicas que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração, auxiliando, sempre que necessário, o Diretor Presidente e os demais diretores da Companhia. Artigo 26 - Compete ao Diretor de Operações: (a) coordenar a implementação, estruturar, negociar e acompanhar o desenvolvimento de cada um dos empreendimentos e projetos nos quais a Companhia participe, direta ou indiretamente; e (b) exercer outras atribuições que lhe forem definidas pelo Conselho de Administração, auxiliando, sempre que necessário, o Diretor Presidente e os demais diretores da Companhia. Artigo 27 - Compete aos Diretores de Desenvolvimento de Negócios: 371 (a) prospectar, analisar e negociar oportunidades de investimentos e desinvestimento para a Companhia; (b) analisar e avaliar atividades a serem desenvolvidas e/ou realizadas pela Companhia, inclusive a partir do exame da viabilidade econômico-financeira das novas oportunidades de negócios; e c) exercer outras atribuições que lhe forem definidas pelo Conselho de Administração, auxiliando, sempre que necessário, o Diretor Presidente e os demais diretores da Companhia. Artigo 28 - Sem prejuízo de outras atribuições e competências previstas em lei, compete à Diretoria gerir a Companhia e exercer as atribuições que a Assembléia Geral, o Conselho de Administração e este Estatuto Social lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia, incumbindo-lhe a administração e gestão dos negócios e atividades da Companhia, inclusive: (i) conduzir a política geral e de administração da Companhia, conforme orientação do Conselho de Administração; (ii) executar e coordenar o andamento das atividades normais da Companhia, zelando pela observância da Lei, deste Estatuto Social, das deliberações do Conselho de Administração e da Assembléia Geral; (iii) elaborar e submeter ao Conselho de Administração o relatório da Diretoria e as demonstrações financeiras de cada exercício, acompanhados do relatório dos auditores independentes, bem como a proposta de aplicação dos lucros apurados no exercício anterior; (iv) elaborar os planos de negócios e orçamento da Companhia, anuais ou plurianuais, e submetê-los ao Conselho de Administração; (v) decidir sobre filiais, agências, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos da Companhia no país ou no exterior; (vi) manter os membros do Conselho de Administração informados sobre as atividades da Companhia e de suas controladas, bem como o andamento de suas operações; (vii) representar a Companhia, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, respeitadas as disposições e limitações previstas neste Estatuto Social, notadamente aquelas referidas no artigo 19 acima; (viii) contratar, transigir, contrair obrigações, renunciar, desistir, celebrar acordos, firmar compromissos, contrair empréstimos e financiamentos, alienar, adquirir, hipotecar, ou, de qualquer modo, onerar bens da Companhia, móveis, imóveis e outros 372 direitos, respeitadas as disposições e limitações previstas neste Estatuto Social, notadamente aquelas referidas no artigo 19 acima; (ix) aceitar, sacar, endossar e avalizar documentos cambiais, duplicatas, cheques, notas promissórias e quaisquer outros títulos de créditos que impliquem responsabilidade para a sociedade, respeitadas as disposições e limitações previstas neste Estatuto Social, notadamente aquelas referidas no artigo 19 acima; (x) abrir, movimentar e encerrar contas bancárias e de investimento; e (xi) exercer outras atribuições legais ou que lhe sejam conferidas pelo Conselho de Administração e/ou pelo presente Estatuto Social. Parágrafo Primeiro. A representação da Companhia, em juízo ou fora dele, ativa e passivamente, em quaisquer atos ou negócios jurídicos, que importem responsabilidade ou obrigação para a Companhia ou que a exonerem de obrigações para com terceiros serão obrigatoriamente praticados: (i) por 02 (dois) diretores agindo em conjunto; ou (ii) por 01 (um) diretor agindo em conjunto com 01 (um) procurador, com poderes específicos, devidamente constituído na forma do Parágrafo Segundo abaixo; (iii) por 02 (dois) procuradores, com poderes específicos, agindo em conjunto, devidamente constituídos na forma do Parágrafo Segundo abaixo; ou (iv) excepcionalmente, por 1 (um) procurador agindo isoladamente, devidamente constituído na forma do Parágrafo Segundo abaixo, desde que autorizado pela maioria dos diretores ou por 02 (dois) diretores, sendo 01 (um) deles o Diretor Presidente Parágrafo Segundo. As procurações em nome da Companhia serão exclusivamente outorgadas por 02 (dois) diretores, agindo em conjunto, e deverão especificar os poderes conferidos e, excetuando-se as procurações outorgadas para fins judiciais (ad judicia) ou para representação em processos administrativos, não terão prazo superior a 1 (um) ano. Parágrafo Terceiro. São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à Companhia, os atos de qualquer dos Diretores ou procuradores que a envolverem em obrigações relativas a negócios e/ou operações estranhos ao objeto social, tais como fianças, avais e endossos ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros. Capítulo V Conselho Fiscal 373 Artigo 29 - A Companhia tem um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, que será instalado a pedido de acionistas na forma da Lei nº 6.404/76, e terá as atribuições, competências, responsabilidades e deveres definidos na referida lei. O funcionamento do Conselho Fiscal terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária após a sua instalação, podendo seus membros ser reeleitos. Parágrafo Primeiro. Quando instalado, o Conselho Fiscal será composto por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembléia Geral. Parágrafo Segundo. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger. Parágrafo Terceiro. A posse dos membros do Conselho Fiscal está condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal referido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis. Parágrafo Quarto. Quando em funcionamento, o Conselho Fiscal reunir-se-á sempre que necessário, mediante convocação de qualquer de seus membros, lavrando-se em ata suas deliberações. Capítulo VI Exercício Social, Balanço e Resultados Artigo 30 - O exercício social terá início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano. Ao término de cada exercício social e de cada trimestre civil serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas em lei. Artigo 31 - A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá levantar balanços semestrais, trimestrais ou mensais, bem como pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio à conta de lucros apurados nesses balanços. A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá ainda pagar dividendos intermediários ou juros sobre o capital próprio à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Parágrafo Único. Os dividendos distribuídos e os juros sobre o capital próprio pagos nos termos deste artigo serão imputados ao dividendo obrigatório, de que trata o Parágrafo Segundo, alínea (b), do artigo 32 deste Estatuto Social. 374 Artigo 32 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda. Parágrafo Primeiro. Sobre o lucro remanescente, apurado na forma do caput deste artigo, será calculada a participação estatutária dos administradores, até o limite máximo legal. Parágrafo Segundo. Do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior, destinar-se-á: (a) 5% (cinco por cento) para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social integralizado; (b) do saldo do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior e da destinação referida no item (a) deste Parágrafo Segundo, e ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, destinar-se-ão 25% (vinte e cinco por cento) para o pagamento de dividendo obrigatório a todo os acionistas; e (c) a parcela remanescente do lucro líquido, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser total ou parcialmente destinada à constituição de “Reserva de Investimentos”, que tem por finalidade assegurar a manutenção, o desenvolvimento e a expansão das atividades sociais. O limite máximo desta reserva será de até 100% (cem por cento) do capital social, observado que o saldo desta reserva, somado aos saldos das demais reservas de lucros, excetuadas as reservas de lucros a realizar, as reservas para contingências e a reserva de incentivos fiscais, não poderá ultrapassar 100% (cem por cento) do valor do capital social. Parágrafo Terceiro. Atendida a distribuição prevista no parágrafo anterior, o saldo terá a destinação aprovada pela Assembléia Geral, depois de ouvido o Conselho de Administração, respeitadas as disposições legais aplicáveis. Parágrafo Quarto. Os dividendos declarados serão pagos nos prazos legais, somente incidindo correção monetária e/ou juros mediante expressa determinação da Assembléia Geral e, se não reclamados no prazo de 3 (três) anos contados da deliberação que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Companhia. Capítulo VII Cancelamento do Registro de Companhia Aberta 375 Artigo 33 - O cancelamento do registro de companhia aberta será precedido por oferta pública de aquisição de ações, a ser efetivada pelo Acionista Controlador ou pela Companhia, tendo como preço mínimo, o valor econômico apurado mediante laudo de avaliação, na forma do artigo 34 abaixo. Parágrafo Único. Para fins do disposto neste Estatuto Social, entende-se por: a) “Acionista Controlador Alienante”: o Acionista Controlador, quando este promove a Alienação do Controle da Companhia; b) “Acionista Controlador”: o(s) acionista(s) ou o Grupo de Acionistas que exerçam o Poder de Controle da Companhia; c) “Ações de Controle”: o bloco de ações que assegura, de forma direta ou indireta, ao(s) seu(s) titular(es), o exercício individual e/ou compartilhado do Poder de Controle da Companhia; d) “Ações em Circulação”: todas as ações de emissão da Companhia, com exceção daquelas detidas pelo Acionista Controlador, por pessoas a ele vinculadas, por administradores da Companhia e aquelas mantidas em tesouraria; e) “Alienação do Controle”: a transferência a terceiro, a título oneroso, das Ações de Controle; f) “Comprador”: aquele para quem o Acionista Controlador Alienante transfere as Ações de Controle em uma Alienação do Controle da Companhia; g) “Grupo de Acionistas”: significa o grupo de pessoas: (i) vinculadas por contratos ou acordos de voto de qualquer natureza, seja diretamente ou por meio de sociedades controladas, controladoras ou sob controle comum; ou (ii) entre as quais haja relação de controle; ou (iii) sob controle comum. h) “Poder de Controle”: significa o poder efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito , independentemente da participação acionária detida. Há presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao Grupo de Acionistas que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas três últimas assembléias gerais da Companhia, ainda que não seja titular de ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital social; e i) “Termo de Anuência dos Controladores”: o termo pelo qual os novos Acionistas Controladores ou o(s) acionista(s) que vier(em) a ingressar no grupo de controle da Companhia se responsabilizam pessoalmente a se submeter e a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento de Listagem do Novo Mercado, com a Cláusula Compromissória, 376 incluída no Artigo 51, com o Regulamento de Aplicação de Sanções Pecuniárias do Novo Mercado (“Regulamento de Sanções”) e com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado (“Regulamento de Arbitragem”), conforme modelo constante do Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Artigo 34 - O laudo de avaliação será elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e Acionista(s) Controlador(es), devendo ser observados os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei de Sociedades por Ações, e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo. Parágrafo Primeiro. A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência privativa da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das Ações em Circulação presentes naquela assembléia que, se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de Ações em Circulação, ou que, se instalada em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação. Parágrafo Segundo. Os custos incorridos com a elaboração do laudo de avaliação serão arcados integralmente pelo ofertante. Artigo 35 - Quando for informada ao mercado a decisão de se proceder ao cancelamento do registro de companhia aberta, o ofertante deverá divulgar o valor máximo por ação ou lote de mil ações pelo qual formulará a oferta pública. Parágrafo Primeiro. A oferta pública ficará condicionada a que o valor apurado no laudo de avaliação não seja superior ao valor divulgado pelo ofertante. Parágrafo Segundo. Se o valor econômico das ações, apurado na forma do artigo 34, for superior ao valor informado pelo ofertante, a decisão de se proceder ao cancelamento do registro de companhia aberta ficará automaticamente revogada, exceto se o ofertante concordar expressamente em formular a oferta pública pelo valor econômico apurado, devendo o ofertante divulgar ao mercado a decisão que tiver adotado. Parágrafo Terceiro. O procedimento para o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia atenderá as demais exigências estabelecidas nas normas aplicáveis 377 às companhias abertas e os preceitos constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Capítulo VIII Saída do Novo Mercado Artigo 36 - A Companhia poderá sair do Novo Mercado a qualquer tempo, desde que a saída seja (i) aprovada previamente em assembleia geral de acionistas, exceto nos casos de saída do Novo Mercado por cancelamento do registro de companhia aberta, e (ii) comunicada à BM&FBOVESPA por escrito com antecedência prévia mínima de 30 (trinta) dias. A saída do Novo Mercado não implicará para a Companhia a perda da condição de companhia aberta registrada na BM&FBOVESPA. Artigo 37 - Caso seja deliberada a saída da Companhia do Novo Mercado para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado, ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do Artigo 34 deste Estatuto Social, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. A notícia da realização da oferta pública deverá ser comunicada à BM&FBOVESPA e divulgada ao mercado imediatamente após a realização da assembleia geral da Companhia que houver aprovado a referida saída. Artigo 38 - Na hipótese de não haver Acionista Controlador, caso seja deliberada a saída da Companhia do Novo Mercado para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado, ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições previstas no parágrafo primeiro deste artigo. Parágrafo Primeiro – A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta. 378 Parágrafo Segundo – Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado, caberá aos acionistas que votaram favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta. Artigo 39 - A saída da Companhia do Novo Mercado em razão de descumprimento de obrigações constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado está condicionada à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo valor econômico das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o artigo 34 deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. Parágrafo Primeiro – O Acionista Controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput desse artigo. Parágrafo Segundo – Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput. Parágrafo Terceiro – Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado ou, se for o caso, deliberar pela saída da Companhia do Novo Mercado. Parágrafo Quarto – Caso a assembleia geral mencionada no parágrafo terceiro acima delibere pela saída da Companhia do Novo Mercado, a referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta. Artigo 40 - A alienação do Poder de Controle da Companhia que ocorrer nos 12 (doze) meses subseqüentes à sua saída do Novo Mercado, obrigará o Acionista Controlador Alienante, conjunta e solidariamente com o Comprador, a oferecer aos demais acionistas a aquisição de suas ações pelo preço e nas condições obtidas pelo Acionista Controlador Alienante na alienação de suas próprias ações, devidamente atualizado, observando-se as 379 mesmas regras aplicáveis às alienações de controle previstas no Capítulo IX deste Estatuto Social. Parágrafo Primeiro. Se o preço obtido pelo Acionista Controlador Alienante na alienação a que se refere o caput deste artigo for superior ao valor da oferta pública de saída realizada de acordo com as demais disposições deste Estatuto Social, o Acionista Controlador Alienante conjunta e solidariamente com o Comprador, ficarão obrigados a pagar a diferença de valor apurado aos aceitantes da respectiva oferta pública, nas mesmas condições previstas no caput deste artigo. Parágrafo Segundo. A Companhia e o Acionista Controlador ficam obrigados a averbar no Livro de Registro de Ações da Companhia, em relação às ações de propriedade do Acionista Controlador, ônus que obrigue o Comprador daquelas ações a estender aos demais acionistas da Companhia preço e condições de pagamento idênticos aos que forem pagos ao Acionista Controlador Alienante, em caso de alienação, na forma prevista no caput e no Parágrafo Primeiro acima. Capítulo IX Alienação do Poder de Controle Artigo 41 - A alienação do Poder de Controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o Comprador do Poder de Controle se obrigue a efetivar, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do Acionista Controlador Alienante. Artigo 42 - A oferta pública referida no artigo 41 também deverá ser efetivada: a) quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações que venha a resultar na Alienação do Controle da Companhia; e b) em caso de alienação de controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, neste caso, o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e a anexar documentação que comprove esse valor. 380 Artigo 43 - Aquele que adquirir o Poder de Controle, em razão de contrato particular de compra e venda de ações celebrado com o Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: a) efetivar a oferta pública referida no Artigo 41; b) pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis) meses anteriores à data da aquisição do Poder de Controle, devidamente atualizado até a data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o Comprador realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos; e c) tomar as medidas cabíveis para recompor o percentual mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) do total das Ações em Circulação da Companhia dentro dos 6 (seis) meses subseqüentes à aquisição do Poder de Controle. Artigo 44 - A Companhia não registrará (i) qualquer transferência de ações para o Comprador do Poder de Controle, ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores; ou (ii) qualquer Acordo de Acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle sem que os seus signatários tenham subscrito o Termo de Anuência dos Controladores. Capítulo X Oferta Pública de Aquisição de Ações por Atingimento de Participação Acionária Relevante Artigo 45 - O acionista ou Grupo de Acionistas que atingir, de forma direta ou indireta, Participação Acionária Relevante, tanto por meio de uma única operação, como por meio de diversas operações, deverá efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia (“OPA por Atingimento de Participação Relevante”). Parágrafo Único. Para fins do disposto neste Estatuto Social, entende-se por “Participação Acionária Relevante” a titularidade (i) de ações de emissão da Companhia correspondentes a, no mínimo, 20% (vinte por cento) do seu capital social; ou (ii) de outros direitos de sócio, inclusive usufruto, que lhe atribuam o direito de voto sobre ações de emissão da Companhia que representem 20% ou mais do seu capital social. 381 Artigo 46 - O edital da OPA por Atingimento de Participação Relevante deverá ser publicado em até 45 (quarenta e cinco) dias do atingimento de Participação Acionária Relevante, observando, além da legislação e regulamentação vigentes, que o preço da ação a ser praticado deverá corresponder ao maior preço pago pelo acionista adquirente nos 12 (doze) meses que antecederem o atingimento de Participação Acionária Relevante, ajustado por eventos societários, tais como a distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio, grupamentos, desdobramentos, bonificações, exceto aqueles relacionados a operações de reorganização societária. Artigo 47 - A OPA por Atingimento de Participação Relevante estará dispensada: (i) no caso de atingimento de Participação Acionária Relevante decorrente de aquisições feitas por ocasião da realização de oferta pública de aquisição de ações, em conformidade com o Regulamento de Listagem do Novo Mercado ou legislação vigente e que tenha tido por objeto todas as ações de emissão da Companhia e, desde que, pelas quais tenha sido pago preço no mínimo equivalente ao que seria pago na OPA por Atingimento de Participação Relevante; (ii) no caso de atingimento involuntário da Participação Acionária Relevante; (iii) no caso de Alienação de Controle da Companhia, oportunidade em que deverão ser observadas as regras constantes do capítulo IX deste estatuto; e (iv) no caso de atingimento da Participação Acionária Relevante decorrente de operação de fusão, incorporação ou incorporação de ações envolvendo a Companhia. Artigo 48 - A assembléia geral da Companhia poderá deliberar a dispensa de realização da OPA por Atingimento de Participação Relevante ou alterações em suas características em relação ao previsto nesta seção, desde que: (i) a assembléia geral seja realizada antes da aquisição de Participação Acionária Relevante; e (ii) sejam impedidos ou se abstenham de votar os acionistas ou Grupo de Acionistas que pretendam adquirir Participação Acionária Relevante e, ainda, aqueles acionistas que com eles tenham acordo para alienação de participação. Artigo 49 - A realização da OPA por Atingimento de Participação Relevante não excluirá a possibilidade de outro acionista da Companhia, ou, se for o caso, a própria Companhia, formular uma oferta pública de aquisição de ações concorrente, nos termos da regulamentação aplicável. Capítulo XI Liquidação 382 Artigo 50 - A Companhia se dissolverá e entrará em liquidação nos casos previstos em lei, cabendo à Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação, designar o liquidante, fixar-lhe seus poderes e remuneração e o Conselho Fiscal, que deverá funcionar no período de liquidação. Capítulo XII Arbitragem Artigo 51 - A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal ficam obrigados a resolver, por meio de arbitragem perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei nº 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem e do Regulamento de Sanções. Capítulo XIII Disposições Gerais Artigo 52 - A Companhia observará os Acordos de Acionistas registrados na forma do Artigo 118 da Lei nº 6.404/76, cabendo à administração abster-se de registrar transferências de ações contrárias aos respectivos termos e ao Presidente das Assembléias Gerais e das reuniões do Conselho de Administração abster-se de computar os votos lançados em infração a tais acordos. Artigo 53 - Com a admissão da Companhia no Novo Mercado, sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado. As disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado prevalecerão sobre as disposições estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas previstas neste Estatuto. 383