23/11/2009 BOUBA AVIÁRIA MV Mariana Camargo Lourenço Mestranda em Ciências Veterinárias UFPR HISTÓRICO 1850: Europa (sinais clínicos) 1873: Corpúsculos de inclusão de Bollinger – grandes inclusões citoplasmáticas eosinofílicas (diagn. Etiológico) 1902: Centanni: primeiros cultivos em ovos embrionados 1950: Principal mecanismo de diagnóstico: Isolamento em ovos embrionados e visualização e ME DISTRIBUIÇÃO Mundial Aves suscetíveis de qualquer idade, sexo e linhagens Galinhas, perus, pombos, codornas, canários e papagaios 1 23/11/2009 ETIOLOGIA Poxvírus Família: Poxviridae Sub-família: Chordopoxviridae Gênero: Avipoxvirus Subtipos: Poxvírus aviário – avianpoxvírus Poxvírus de peru – turkeypoxvírus Poxvírus de canários - canarypoxvírus Diferenciação antigência através da análise do DNA ETIOLOGIA Morfologia: DNA fita dupla, envelopado Tamanho: 250 x 354 nm com formato ovalóide Macari et al., 2000 ETIOLOGIA Resistência a agentes químicos ou físicos: Resistente a: solução 1% de fenol e formalina (1:1000) por 9 dias e éter. Inativado: Soda cáustica a 1%, aquecimento por 30 min a 50ºC ou 8 min a 60ºC. Pode sobreviver em descamações da pele por meses ou anos. 2 23/11/2009 ETIOLOGIA Se multiplica bem em: Cultivo em ovos embrionados (CAM) de galinhas Cultura celular PATOGENIA Hospedeiros : 60 espécies de aves Porta de entrada: Pele ou intra-traqueal (viremia no 5º e 4º dia) Transmissão: via mecânica (moscas, mosquitos, piolhos, aerossóis, descamações da pele, folículos da pena, inseminação artificial em perus) PI: - Galinhas e perus (4 a 10 dias) Morbidade: bastante variável Mortalidade: Galinhas, pombos e perus: até 50% Canários: 80 a 100% Curso da doença: 2 a 3 semanas e nos mais complicados de 6 a 8 semanas 3 23/11/2009 SINAIS CLÍNICOS Forma cutânea: Mais comum Leve redução GP ou queda na produção de ovos Pápulas, vesículas, pústulas e crostas Infecções bacterianas secundárias. Davidson et al. Macari et al., 2000 4 23/11/2009 SINAIS CLÍNICOS Forma diftérica: Lesões necróticas na porção superior do trato respiratório e digestivo Dispnéia, inapetência, descargas nasais e oculares Macari et al., 2000 5 23/11/2009 ACHADOS HISTOPATOLÓGICOS Hiperplasia de epitélio e alargamento das células Corpúsculos de inclusão DIAGNÓSTICO Clínico: observação das lesões; Diferenciar de laringotraqueíte infecciosa, micotoxicose T-2; Achados de histopatológico; ME: pesquisa do vírus; Isolamento e identificação viral: inoculação em aves, em ovos embrionados, cultura celular; Sorologia (15 a 20 dias pós-infecção): Vírus neutralização e ELISA; PCR. Inoculação em ovos embrionados: Macari et al., 2000 6 23/11/2009 Inoculação em ovos embrionados: Macari et al., 2000 TRATAMENTO Sintomático: Infecções secundárias: ATB e fungiostáticos Vitamina A: 30.000 a 80.000 UI/kg PC Vitamina C Podem ajudar na cicatrização dos epitélios. Pomadas antimicrobianas – feridas PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinas: Uso em lotes sadios; Todo o lote vacinado; Produção: Ovos embrionados mb da asa Cultivo celular Incubatório, combinada com Marek, SC ou via ovo. Oral: Proteção menor q 50%. Formação do “pega” (min. 90%). 7 23/11/2009 “Pega” Macari et al., 2000 OBRIGADA !!! 8